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O Soldado do

Purgatório
Índice:
1. Prólogo

2. Ato 1: O mundo do purgatório e a


missão do Soldado

3. Ato 2: A oferta tentadora dos Emissários


da Luz

4. Ato 3: A escolha do Soldado e suas


consequências

Prólogo

Em um mundo além do que podemos ver,


existe uma dimensão repleta de sofrimento
e desespero. Um lugar onde as almas
perdidas vagam sem rumo, revivendo suas
piores lembranças e sentimentos
negativos. Mas nesse mundo há também
um espirito amoral, que age como policial
nas dimensões trevosas do purgatório,
responsável por controlar a entrada e saída
de espíritos nessa dimensão. Ele não possui
senso de bem ou mal, e tenta não ter, mas
sua missão é vital para manter a ordem
naquele lugar. Porém, para realizá-la de
forma eficiente, ele deve abandonar a
última gota de humanidade que resta em
sua alma, a empatia.

Nesta história de suspense e espiritualidade,


acompanhamos o Soldado, como é conhecido
o protagonista, em sua jornada pelo
purgatório. Um mundo estranho e sombrio,
cheio de desafios e perigos, onde ele precisa
cumprir sua missão de manter a ordem e
impedir que as almas perdidas sejam
corrompidas pela escuridão que as cerca.
Mas nem tudo é o que parece, e quando uma
oferta tentadora é apresentada pelo Astral
Superior, controlado pelos Emissários da Luz,
o Soldado é confrontado com uma escolha
que pode mudar o rumo de sua vida para
sempre.

Prepare-se para uma jornada emocionante


pelo purgatório, onde a luta pelo bem e pelo
mal é constante e nem sempre fácil de
distinguir. Uma história repleta de
reviravoltas e surpresas, que nos faz
questionar nossas próprias crenças e
valores. Uma história que, sem dúvida, irá
capturar sua atenção e deixá-lo ansioso por
saber o que acontece a seguir."

ATO 1
No plano espiritual, existem diversas
dimensões habitadas por seres que já
partiram deste plano terreno. Uma dessas
dimensões é conhecida como purgatório,
onde espíritos são submetidos a
experiências dolorosas e penosas para que
possam purificar suas almas e seguir para o
plano superior. Nessa dimensão, há um
espirito enigmático que se destaca entre os
outros: um espírito policial responsável por
controlar a entrada e saída de espíritos
nessa dimensão.

Esse espirito, que ainda não conquistou seu


nome, é chamado de soldado de aruanda, e
não é como os outros espíritos do
purgatório. Ele é amoral, não possui senso
de bem ou mal e tenta, a todo custo,
abandonar a última gota de humanidade
que ainda resta em sua alma: a empatia. Ele
recebe ordens da dimensão superior
conhecida como Astral Superior, controlada
pelos Emissários da Luz, e tem a missão de
garantir que os espíritos permaneçam no
purgatório pelo tempo necessário para que
possam purificar suas almas.

Entretanto, essa missão não é fácil. O


soldado precisa lidar diariamente com um
cenário desolador e terrível, onde espíritos
revivem suas lembranças mais traumáticas
e dolorosas, sofrendo com obsessões, ódio
vingativo, tristeza intensa, dependências
emocionais e vícios em drogas e jogos de
azar. Ele tem que enfrentar dificuldades
diárias para cumprir sua missão, enquanto
tenta manter-se firme em seu propósito de
abandonar a empatia.

Esse é um mundo estranho, onde a


espiritualidade se mistura com o suspense, e
o soldado terá que enfrentar desafios cada
vez mais intensos e perturbadores ao longo
de sua jornada.

Este soldado sombrio e atormentado é um


espirito cativante em um mundo de luta e
tristeza. Ele é um guardião da vida após a
morte, encarregado de manter os espíritos
dos mortos sob controle e impedi-los de
causar o caos no mundo dos vivos. Sua
aparência é assustadora e sua aura é um
mau presságio, tornando-o uma força
formidável a ser reconhecida. Apesar de
sua falta de empatia e moralidade, ele é
movido por seu senso de dever e propósito,
que o mantém focado em sua missão. À
medida que os leitores o seguem por este
mundo traiçoeiro, eles serão atraídos para
um mundo de intrigas e perigos que os
manterá na ponta da cadeira até o fim.
DIA x ANO 0

Em seu primeiro dia de trabalho, ele se


depara com cenas e cenários que já seriam
inesquecíveis em sua jornada, ele percebe
que o tempo e o clima estão em constante
Caos sendo dia em um momento e noite em
outro, acontecendo uma tempestade de um
lado e ventanias congelantes de outro,
nesta dimensão dividida em três partes,
conhecidas como o Nebuloso, Denso,
Pedregoso e Cavernoso, terá que peregrinar
até a dimensão mais trevosa conhecida
como o Purgatório Cavernoso. Sua principal
missão é capturar o Comandante da cidade
de Évora, nada menos que a cidade dos
espíritos Magos e Bruxos da magia negra,
completando esta missão, ele terá direito a
pedir qualquer favor para o Ministro do
Astral Superior.

Caminhando entre os corpos mutilados e os


vegetativos que só emitiam um eco da boca,
ele encontra outro soldado de aruanda que
se identifica como Lodo.
Soldado: "O que é isso? Onde estou?"

Lodo: "Você é novo aqui, não é? Bem-vindo ao


purgatório. Aqui é onde as almas perdidas
vêm para pagar por seus pecados. E você deve
ser um dos novos patrulheiros."

O soldado olhou em volta e viu um cenário


estranho. O ambiente parecia uma mistura de
um cassino, um hospital e uma prisão, tudo ao
mesmo tempo. Corredores estreitos se
estendiam até o infinito, salpicados de portas
que levavam a salas de jogos ou salas de
usuarios de drogas.

Soldado: "O que eu devo fazer aqui?"

Lodo: "Ah, já sabe que sua missão é


patrulhar as dimensões inferiores e manter
a ordem. Há um fluxo crescente de espíritos
que entram nessas dimensões, e precisamos
de você para manter as coisas sob controle."

Soldado: "Entendido, senhor."


Lodo: "Você sabe o que precisa fazer. Não se


preocupe com questões morais, apenas faça o
que for necessário para manter a ordem. A
empatia é uma fraqueza nesse mundo, não a
deixe interferir em seu trabalho."

Os espíritos então se moveram em direção


às dimensões inferiores, onde o caos
reinava. Espíritos gritando, chorando e se
debatendo em meio a memórias dolorosas e
traumáticas, enquanto outros se envolviam
em jogos de azar e apostas. Então chegaram
no purgatório nebuloso.

Soldado: "Como posso ajudar essas pessoas


sem sentir empatia por elas?"

Lodo: "Você não pode. Mas isso não importa.


Sua missão é manter a ordem, não salvar as
almas perdidas. Lembre-se disso e faça seu
trabalho."
ATO 2
O Soldado caminhava pelas sombrias e
retorcidas árvores da floresta do Purgatório
Nebuloso, concentrado em sua missão diária
de controlar a entrada e saída de espíritos
naquele lugar. Ele era um ser amoral,
desprovido de senso de bem e mal, e tentava
manter-se assim para executar sua tarefa
com eficiência. Porém, a missão que lhe foi
oferecida pelos Emissários da Luz, em troca de
um pedido especial ao Ministro da Aruanda
para reencontrar seu único amor, mudaria
tudo.

A tarefa proposta era arriscada: infiltrar-se na


cidade de Évora, a cidade dos magos e bruxos
da magia negra, localizada no Purgatório
Cavernoso. E não se tratava apenas de uma
missão qualquer, mas sim de um resgate de
uma alma que havia se perdido no caminho e
estava presa lá. O Soldado sabia que seria um
desafio e tanto, mas o pedido especial mexeu
com seus sentimentos, fazendo com que
aceitasse a missão com determinação.
Enquanto isso, na cidade de Évora, o
Comandante observava tudo de perto. Ele era o
prefeito da cidade dos magos e bruxos da magia
negra e mantinha um forte controle sobre seus
habitantes. Seu nome era temido por todo o
Purgatório e muitos desencarnados evitavam
falar sobre ele. Mas o Soldado sabia que, para
completar sua missão, teria que enfrentá-lo.

Com uma estratégia em mente, o Soldado partiu


em direção a Évora, sabendo que o Comandante
o esperava. A cidade se estendia por uma
grande caverna, com labirintos e túneis escuros
que levavam a diferentes áreas. O Soldado
precisava encontrar a alma perdida, mas sabia
que seria difícil, pois o Comandante havia
colocado seus magos e bruxos para proteger a
cidade.

Enquanto isso, os Emissários da Luz


observavam tudo de perto, torcendo pelo
sucesso do Soldado em sua arriscada missão.
O destino de uma alma estava em suas mãos e
o pedido especial para o Ministro da Aruanda
poderia mudar a vida do Soldado para sempre.
ATO 3
O soldado, determinado a encontrar o
espírito perigoso que comanda a cidade dos
magos e bruxos da magia negra, começa
sua jornada do Purgatório Nebuloso para o
Denso. Enquanto viaja, ele encontra
diversos espíritos que tentam atrasá-lo em
sua missão. Alguns deles contam suas
próprias histórias, enquanto outros são
hostis e se recusam a ajudá-lo.

Em uma dessas paradas, ele encontra um


espírito solitário que lhe diz: "Tenho uma
mensagem para você, soldado. O espírito
que você está procurando é muito mais
poderoso do que qualquer outro que você já
enfrentou antes. Ele é o comandante da
cidade dos magos e bruxos da magia negra,
e tem um exército de seguidores a sua
disposição. Se você quiser derrotá-lo, terá
que encontrar uma forma de enfraquecê-lo
primeiro."

O soldado agradece a informação e continua


sua jornada. Enquanto caminha por uma
floresta sombria, ele encontra uma figura
encapuzada que lhe diz: "Você não deveria
estar aqui, soldado. Este é o território dos
mortos-vivos, e eles não gostam de visitas
indesejadas."

O soldado não se intimida e responde: "Não


estou aqui para visitar ninguém. Estou em
uma missão importante, e nada vai me
deter."

A figura encapuzada sorri maliciosamente e


desaparece em uma nuvem de fumaça. O
soldado continua sua jornada, sabendo que a
cada passo que dá, está se aproximando cada
vez mais do seu objetivo.

O soldado avança com cautela, seus sentidos


alertas para qualquer perigo iminente. O
cenário à sua volta é tão instável quanto os
próprios Espíritos que vagam pela região. O
solo é traiçoeiro, fazendo-o afundar a cada
passo, enquanto oscilações bruscas de
temperatura o fazem suar e tremer ao
mesmo tempo.

De repente, ele ouve um som estranho,


semelhante a um murmúrio distante. Ele
tenta localizar a fonte do som, mas o vento
errático o impede de identificar a direção
exata. Ele prossegue, tentando manter-se
alerta enquanto desliza pelo deserto
pantanoso.

De repente, uma figura surge à sua frente,


vestindo roupas rasgadas e sujas. O soldado
pára, instintivamente colocando-se em
posição defensiva. A figura, no entanto,
parece amigável e oferece ajuda. O soldado
decide seguir o estranho, pensando que ele
pode ajudá-lo a encontrar o espírito que
tanto procura.

No entanto, à medida que avançam, o


soldado começa a sentir-se cada vez mais
desconfortável na presença do estranho. O
comportamento dele parece cada vez mais
suspeito, e o soldado começa a suspeitar
que ele pode ser um dos ministros
religiosos que vagam pela região.

De repente, o estranho saca uma faca e


ataca o soldado. O soldado consegue se
esquivar do ataque, mas é forçado a lutar
para defender-se. A luta é brutal, mas o
soldado é capaz de vencer o inimigo,
fazendo-o hibernar com sua própria faca.

O soldado continua sua busca, agora mais


cauteloso do que nunca. Ele sabe que o
caminho adiante pode ser ainda mais
perigoso do que ele já enfrentou. Enquanto
caminha, ele pensa em como essa jornada o
mudou, tornando-o mais desconfiado e
mais disposto a lutar para sobreviver.

Finalmente, ele vê à distância uma figura


que se parece com o espírito que ele
procura. Ele acelera, mas assim que se
aproxima, o espírito desaparece mais uma
vez. O soldado percebe que essa busca pode
ser mais difícil do que ele jamais imaginou.

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