Você está na página 1de 92
RESOLUCAO SEE N° I34@ , E03 DE SUN AD DE 2009. Regulamenta 0 disposto no Decreto Estadual n° 45.085, de 08 de abril de 2009, que dispée sobre a (ransferéncia, utilizagao ¢ prestagao de contas de recursos financeiros repassados as. caixas escolares. vinculadas as unidades estaduais de ensino. A SECRETARIA DE-ESTADO DA EDUCAGAO DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuigdes € tendo em vista o disposto no artigo 23 do Deereto Estadual n° 45.085/2009, RESOLVE: CAPITULO L SECAOT DAS DISPOSIGOES GERAIS Art, 1° A transferéncia de recursos pela Secretaria de Estado de Educagao de Minas Gerais — SEE, abjetivando a realizacao de projetos ¢ atividades educacionais pata as caixas escolares, associagdes civis com personalidade juridica de direito privado vinculadas’ as respectivas unidades estaduais de ensino, seri efetivada mediante a elaboragiq de plano de trabalho e celebracio de. termo de compromisso, observadas as disposiges do Decreto Estadual 1° 45,085/09 ¢ a legislagdo em vigor. Art, 2° Somente poderio receber recursos da SEE as caixas escolares que apresentarem, amualmente, alé 31 de marco do ano subsequente, a seguinte documentacio atualizada: I- alo constitutivo, com o devido registro no cartério civel de pessoas juridicas; Il- comprovagio de regularidade no Cadastro Nacional de Pessoa Juridica ~ CNPJ — junto & Receita Federal do Brasil com os dados cadastrais devidamente atualizados; INL parecer do Conselho Fiscal de que trata 0 § 1° do art. 3° do Decreto Estadual n° 45.085/09; IV- balango patrimonial do’ exercicio anterior ou demonstrativo financeiro anual evidenciando total de receitas ¢ despesas; A V- comprovantes de regularidade fiscal ¢ tributéria, em especial quanto & Relago Anual de Informagées Sociais ~ RAIS —, Declaragio de Informagdes Econdmico-Fiscais da Pessoa Jurfdica— DIPJ — ¢ Declaragéo de Créditos e Débitos de Tributos Federais - DCTF -; VI- tegulamento proprio de licitagio aprovado pela Assembléia Geral. Parigrafo nico. O ato constitutivo da caixa escolar néo poder conter cléusulas que permitam: : 1 adquitir ¢ tocar iméveis; IL. executar construgdes, reformas, ampliagdes no prédio da escola sem aprovacio prévia do projeto basico pela SEE; i TIL. alugar’ ou ceder ‘dependéncias fisicas, méveis e eqiipamentos da unidade escolar, ressalvadas as previsdes constantes em legislagio especifica; IV. conceder ou contrair empréstimos, dar garantias em aval, fianca ou caugio, sob qualquer forma; V. adquirir veiculos; VI. empregar subvengées, auxilios ou recursos de-qualquer natureza em desacordo com suas finalidades estatularias; VIL. complementar vencimentos ou salérios dos servidores da unidade de ensino a que esta vinculada ou de servidor de qualquer outra esfera da administracao piblica; ‘VIIL. contratar pessoal com vinculo empregatfcio permanente ou para atividades inerentes as atribuig6es da escola, salvo em cardter eventual de servigos tempordrios que nao caracterizem vinculo empregaticio para realizagio de projetos ¢ atividades especificas; ¢ IX. que, em caso de encerramento de’ suas atividades, seu patrimOnio seja destinado a érgi0 Anexos: a) oficio de encaminhamento (Anexo III); b) relat6rio de execugio financeira ¢ fisica do projeto, assinado pelo presidente da caixa escolar ¢ ratificado pelo ordenador de despesas (Anexo IV); ©) demonstrativo financeiro da receita e despesa, evidenciando saldo anterior porventura existente, recursos recebidos, rendimentos: auferidos cm aplicagées no mercado financeiro, recurso proprio da caixa escolar, e saldo ao final do projeto (Anexo V); 4) parecer do Colegiado Escolar referendando a prestagio de contus. dos recursos financeiros (Anexo V1); ©) termo de entrega ow accitagao definitiva da obra, assinado pelo presidente da caixa escolar ¢ por, no minimo, outros dois membros do Colegiado Escolar juntamente com laudo técnico conclusive, emitide por profi (Anexo VII). IL. Demais documentos: a) extratos bancirios completos da movimentagio financeira c de tendimentos de aplicagées no mercado financeiro; b) processo licitatério, composto com os comprovantes de divulgagio do edital da modalidade’ utilizada e respective. resultado, procedimento de dispensa ou inexigibilidade de licitagio, quando for 0 caso; c) documentos fiscais originais, comprobatérios das despesas realizadas; d) comprovantes de retengdes de recolhimentos de impostos € encargos sociais ineidentes, se for 0 caso; ©) contrato (s) firmado (s) para a execugio do objeto pactuado, se for 0 caso; £) comprovante de -estituigdo de saldo do recurso ou de rendimentos auferidos em aplicagées financeiras nao utilizados na consecugao do objeto pactuado, Art. 27 Ao final da vigéncia do termo de compromisso, mesmo que 0 objeto pactuado no tenha sido executado ou tenha sido executado parcialmente, deveré ser apresentado 0 proceso de prestagio de contas com a restituicao do saldo financeiro existente, acrescido de eventuais rendimentos aufcridos em aplicagées finan« § 1° Caso os recursos disponibilizados néo tenham sido aplicados no mercado financeiro ou sojam restituidos fora dos prazos legalmente estipulados, ser aplicado o {ndice Nacional de Pregos ao Consumidor — INPC ~ sobre o valor da liberagio financeira realizada ou sobre saldos porventura existentes. : §.2° Constatado no processo de prestagdo de contas que a’ execucio parcial do projeto comprometeu 0 alcance do objeto ou as metas pactuadas, poderd ser solicitada da caixa escolar a restituicao total dos recursos transferidos corrigidos monetariamente, ‘Art, 28 Constatadas irregularidades na prestagdo de contas, 0 processo seré baixado em diligéncia pela SEE, sendo fixado prazo de trinta dias para apresentacao de justificativas, alegagies de defesa, documentagio complementar que regularize possiveis falhas detectadas ‘ow a devolucdo dos recursos liberados, atualizados monetariamente, sob pena da instauracao de tomada de’contas especial, em atendimento 20 att. 74 da Constituicio do Estado. Art, 29. A no apresentagio do proceso de prestagio de contas no prazo’estipulado no termo de compromisso, ou a nao aprovacao do processo de prestaciio de contas ensejaré: L- 0 bloqueio no SIAFI/MG, ficando a caixa escolar impedida de receber novos recursos piblicos estaduais até a completa regularizacio; TI- a promogio de tomada de ‘contas especial, caso frustradas as demais alternativas de regularizagio do processo de prestagio de contas; IL-0 encaminhamento do processo, no caso de comprovagio de dano ao erdtio, & Auditoria- Geral do Estado ~ AUGE — para que se proceda & abertura de processo administrativo contra © agente pablico que deu causa a imegularidade; e & Advocacia-Geral do Estado - AGE — para que, se for 0 caso, sejam tomadas as medidas judiciais cabiveis; IV- 0 estabelecimento de mecanismos alternativos de:atendimento aos educandos vinculados & escola cuja caixa escolar esteja impedida de reecber novos recursos, cvitando assim prejutzos ou interrupgio do atendimento educacional; V- a responsabilizagio administrativa do ordenador de despesas que ordenar liberagées de recursos para caixas escolares que se encontrem em situagio de irregularidades junto ao Poder Pablico Estadual. Art. 30. O desbloqucio da caixa escolar rio SIAFI-MG ocortera nas seguintes situagé I-na rogularizagéo das pendéncias de prest de contas; II-_na_abertura do correspondente procedimento’ administrative, quando as pendéncias existentes nio regularizadas foram acarretadas pela mé gestio ou improbidade do gestor que no € mais o presidente da caixa escolar. . CAPITULO V DAS VEDAGOES: Art. 31 Com o recursos transferidos para execucio do Programa Nacional de Alimentagio Escolar~ PNAE =, é vedada a aquisicao de: a). balas, pirulitos, chicletes e demais guloscimas; b) refrigerantes e pé para preparo de refresco; ©) produtos com teor aleodlico. Art. 32 E vedada a Caixa Escolar: “L. utilizar ou distribuir produtos com data de validade vencida; |. modificar a estrutura fisica de prédio do Estado, mesmo que sem Onus, sem prévia autorizacio.da SEI Ml. realizar despesa em data anterior ao recebimento do recurso (crédito ‘na conta do projeto) ¢ posterior & vigéncia do termo de compromisso ¢ também a emitir cheque ou ordem de pagamento ‘para quitagio de despesa anterior a. emissio de documentos fiscais; TV. pagar juros, multas ou qualquer taxa adicional com recursos transferidos pela SEE; V. _adquirir combustiveis ou lubrificantes; VI. efetuar pagamento om espécie com recursos transferidos pela SEE; ‘VII. alterar a planilha de servigos de construgio de obras, ampliagio ou reforma sem a auitorizacao prévia da SEE; VIII. utilizar os recursos em desacordo com 0 objeto descrito no plano de trabalho; IX.» adquirir materiais escolares e outros produtos para sérem comercializados; X.__ manter, em arquivo, cheques em branco assinados pelo tesoureiro e/ou presidente da caixa escolar, para cobrir despesas futuras, CAPITULO VE DISPOSICGES FINAIS Att. 33 A utilizagao do recurso diretamente arrecadado obedecerd As normas desta Resolucio € aos objetivos estatutdrios da caixa escolar. ‘Art, 34. Sera petmitida a movimentagio de numeririo em espécie, até o limite de O1 (um) salirio minimo vigente, para cobrir despesas emergenciais ou de pronto pagamento. Art. 35 A prestagio de contas dos recursos diretamente arrecadados deverd ser elaborada em finica via a ser mantida no arquivo da escola apés aprovacao do Conselho ‘Fiscal, devendo a caixa escolar disponibilizé-la quando solicitada pela SEE ou demais érgaos de controle interno ¢ extero para andlise e parecer. ‘Art. 36. Toda movimentagéo financeira da caixa escolar deverd ser escriturada em Livro Caixa e Livro Diétio, obedecendo aos princfpios contdbeis vigentes, devendo ser evidenciado nos registros de débitos ¢ créditos: 1. identificagio da origem: termos de compromisso, doacdes, festividades, eventos, contribuigées, para a receitas; Il. informagées sobre 0 némero do cheque ou da ordem de pagamento, o valor da despesa, o nome do favorecido e a descrigio, para as despesas, Pardgrafo tinico. O Livro Caixa deverd ser assinado pelo presidente da caixa escolar ¢ scu tesoureiro € Livro Didrio por profissional habilitado. Art. 37. Fica assegurado aos 6rgaos de controle interno e externo da Administragéo Péblica 0 pleno acesso aos documentos originados em decorréncia da aplicagéo de recursos executados pela caixa escolar. Art. 38 Compéem esta Resolugac IOs Ancxos: a) Anexo I— modelo de estatuto das caixas escolares; b) Anexo Il ~- modelo de regulamento proprio de licitagio das caixas escolares; ©) Anexo III — oficio de encarmninhamento; d) Anexo IV ~ relat6rio de execugio financeira ¢ fisica do projeto; e) Anexo V ~ demonstrativo financeiro da receita e da despesa; 1) Anexo VI ~ parecer do colegiado referendando a prestagio de contas dos recursos financeiros; 2) Ariexo VII ~ termo de entrega ou aceitacéo definitiva da obra; h)_Anexo VIII ~ recibo de pagamento de auténomo; i) Anexo IX — documentos fiscais ¢ incidéncia tributdria, Il. Os modelos de carimbos. Art.39. Esta Resolugéo entra em vigor em 09 de julho de 2009, Estado de Educagao ANEXO I MODELO DE ESTATUTO DAS CAIXAS ESCOLARES: CAIXA ESCOLAR CAPITULO DENOMINAGAO = SEDE— DURACAO - OBJETIVOS Art. 1° A Caixa Escolar da Escola Estadual .. associagéo civil com personalidade juridica propria, para fins nio econémicos, constituida por tempo indeterminado com 0 objetivo de gerenciar recursos fintanceiros necessérios & realizacdo do proceso educativo escolar, insctita no CNPJ sob 0 n® .» Tegisttada no Cartério de Titulos e Documentos de Pessoa Juridica de resolve promover adequacio de seus atos constitutivos & Lei 10.406 de 10/01/2002 por decisio da Assembléia Geral, resolve alterar presente Estatuto, observadas as disposigées logais aplicaveis, de acordo com cléusulas consolidadas abaixo: Pardgrafo Gnico. A Caixa Escolar a que se refere o artigo, constitui-se com sede e foro na rua Po i na cidade de Art. 2° A Caixa Escolar... tem. por finalidade: 1. gerenciar. os recursos. financeiros destinados as agdes do proceso educativo, assegurando que todos eles sejam revertidos ém beneticio do aluno; IL promover, em cardter complementar e subsidiétio, a melhoria qualitativa do ensino; IL. colaborar na execugio de uma politica de concepcio da Escola, essencialmente democratica, como agente de mudangas, que busca melhoria continua em todas as dimens6es; ‘IV. contribuir para’ 0 funcionamento eficiente © criativo da Escola Estadual , por meio de agdes que garantam sua autonomia pedagégica, administrativa c financeira, Art. 3° A Caixa Escolar realizara, dentre outras, as seguintes agoes: 1 gerenciar recursos prdprios ¢ transferidos pela Unido, Estados ‘¢ Muni cumprimento dos objetivos pedagégicos da escola; I. adquirir bens de consumo e permanente, obedecendo as dotagdes orcamentérias, quando se tratar de recurso piblico, para os fins necessirios as aches pedagégicas ¢ administrativas; Ill. apoiar ages solidarias dos alunos, do Colegiado, Conselhos, Associagées de Pais Mestres, Grémios Estudantis e outros; IV. _ participar de programas ¢ servigos de Educagio, Cultura, Saide ¢ Meio Ambiente, desenvolvidos pela Comunidade; V. _ garantir, em suas aquisig6es ¢ contratagies, a realizacao de proceso de escolha de proposta mais vantajosa para a utilizagio dos recursos pablicos recebidos; VI. garantir ampla ¢ plena participagio do Colegiado Escolar nas atividades e agdes da Caixa Escolar. § 1° A realizagio de despesas pela caixa escolat para o alcance das ages previstas neste artigo sera precedida de processo de contratagdo em-conformidade com o regulamento préprio de licitagao aprovado em assembléia geral. § 2 Os bens permanentes adquiridos pela: Caixa Escolar deverfo ser transferidos ao patriménio da Secretaria de Hstado de Educagio, através de termo de doagéo e incorporados ao patriménio do Estado de Minas Gerais. § 3° A Caixa Escolar .... . estaré obrigada a cumprit todas as obrigagdes legais, fiscais e tributarias, relativas & sua atividade, dontre elas: 1. declarar anualmente Imposto de Renda, mesmo que for de isengao; IL elaborar Relagio Anual de Informagdes Sociais — RAIS, negativa ou com vinculos; Ill. elaborar declaragao de débitos ¢ créditos tributérios federais - DCTF referentes as ages financeiras, de acordo com a lei vigente & época; IV. claborar declaragao de imposto de renda retido na fonte - DIRF V.-atualizar junto & Receita Federal do Brasil o responsdvel pelo CNPJ quando houver substituicao do presidente da referida Caixa Escolar; VI. elaborar escrituragao contébil nos termos da legislagio vigente, além de outras obrigagées, institufdas por lei ou por norma da Secretaria de Estado de Educagio; VIL. cumprir outras obrigagbes sociais ou fiscais que a legislagio federal, estadual ou municipal exigir. Art. 4° £ vedado a Caixa Escolar : 1. adquirir ¢ tocar iméveis ; Il, -executar qualquer construgio, ampliagio, reforma ou mudanga no prédio da Escola, sem aprovagio prévia do Projeto Bésico pela Secretaria de Estado de Educagio; Ill. alugar dependéncias fisicas, méveis e equipamentos da Escola; IV. conceder empréstimos ou dar garantias de aval, fianga ou caugéo, sob qualquer forma; V. adquirir vefeulos; VI. . empregar subvengGes, auxilios ow recursos de qualquer natureza em desacordo com os programas ou projetos a qué se destinam; ‘VII. complementar vencimentos ou salérios dos servidores; VII. contratar pessoal para a realizagao de servigos inerentes as atribuigdes da escola e servigos de natureza continua; Pardgrafo nico, Nao sé inclui nas proibigdes a que’ se refere 0 artigo acima, a contratacio eventual de servigos temporérios que nao caracterizem vinculo empregaticio, para execucéo de projetos ou atividades especificas. CAPITULO IL SECAOL DO CORPO SOCIAL Art. 5° O corpo social da Caixa Escolar . .é constituida por niimero ilimitado de associados efetivos e associados colaboradores, devidamente qualificados na Ata da Assembléia de constituigéo da Caixa Escolar. § 1° Si0 associados efetiv 1. _ ditetor ou coordenador da escola; Il. vice-diretor da escola; ILL professores e demais servidores da escola; IV. _pais/responséveis; V. alunos maiores de 18 (dezoito) anos de idade c, se menores, emancipados nos termos da Lei Civil brasileira, regularmente matriculados nesta Escola. § 2° Sio associados colaboradores: I.” ex diretores do estabelecimento de ensino; Il. pais/responsdveis de ex alunos; Ill. ex alunos maiores de 18 anos de idade e, se menores, emancipados nos termos da Lei Civil brasileira; IV. ex professores/servidores da escola; V. membros da comunidade que desejam contribuir voluntariamente com a escola, § 3° Sao associados fundadores: (descrever 0 nome completo dos associados fundadores. Poderio ser considerados fundadores os membros eleitos para a diretoria e conselho fiscal) § 4° Requisitos para admissdo, deiissio ¢ exclusio de associados; 1. sero admitidos como associados pessoas que nao apresentarem impedimentos legais ou que ‘nao tenham, motivadamente, contra-indicagio da Secretaria de Estado de Educagao: TL. serdo. demitidos do corpo social “da associagao, associados que nfo tenham participacio efetiva nas atividades da entidade ou outros motivos que justificam 0 ato. O presidente sera destituido do cargo da Caixa-Escolar quando deixar de excrcct também 0 cargo.de Diretor na Escola Estadual a qual a Caixa Escolar pertence; Ill. serio exclufdos da ciagio, associados que tenham incorridos em justa causa, estabelecida pela Assembléia Geral, devidamente comprovada, assegurado 0 direito de defesa e recurso. SECAO TT DOS DIREITOS E.DEVERES DOS ASSOCIADOS Art. 6° Sio direitos dos associados: - I. conhecer este Estatu IL. propor sugestées de interesse da comunidade escolar; IIL. participar de promogies e atividades realizadas pela Caixa Escolar; IV. votare ser votado; V. conhecer as propostas de aplicagio de recursos financeiros e suas prestagbes de contas; VI. solicitar, em Assembléia Geral, esclarecimentos a respeito da utilizagao dos recursos financeiros da Caixa Escolar ¢ dos atos da Diretoria e do Conselho Fiscal, Art. 7° Sio deveres dos associados: 1. cumprir e fazer cumprir este Estatuto; Il. participar das reunides para as quais forem convocados; IIL desempenhar, com dignidade, os cargos para os quais forem eleitos; IV. colaborar, dentro de suas possibilidades, na realizagio das atividades da Caixa Escolar. CAPITULO TIT SECAOI DA ORGANIZACAO ADMINISTRATIVA E REPRESENTATIVA Art. 8° Sao érgios administrativos ¢ deliberativos da Caixa Escolar : 1. a Assembléia Geral; I. . aDiretoria; TH. 0.Consetho Fiscal Art. 9° Os membros eleitos para compor qitaisquer dos 6rgios referidos no artigo anterior sio empossados mediante assinatura do termo de posse no livro de Atas da Assembléia Geral. Art. 10 0 exercicio das atividades dos componentes dos érgios que constituem a Caixa Escola néo implica retribuigao financeira, SECAO I DA ASSEMBLEIA GERAL Art. 11 A Assembléia Geral, érgio superior de deliberagio, nos termos deste Estatuto, constituida pela totalidade dos associados efetivos de acordo com 0 art. 5°, em pleno gozo de seus direitos; § 1° A Assembléia Geral sera sempre coordenada pelo Presidente da Caixa Escolar, que obrigatoriamente deverd sor 0 ditetor ou 0 coordenador da Escola Estadual. § 2° A Assembléia Geral € soberana em todas as suas decisGes, desde que obedecidos os prinefpios e normas le Art. 12 A Assembléia Geral se reine, ordinariamente, no inicio de cada semestre lctivo, preferencialmente nos meses de margo € agosto, e, extraordinariamente, sempre que: houver necessidade ¢ poderii ser convocada por seu presidente, pela Diretoria, pelo Conselho Fiscal ‘0u por solicitagio de 1/5 dos associados efetivos ou 1/5 da totalidade dos associados; Art. 13 A convocagéo da Assembléia Geral Ordinétia e Extraordindria serd feita por meio de edital, divulgado com antecedéncia minima de 08 (oito) dias antes da data de sua realizacio. § 1° A convocacio se fari por meio de cdital afixado na sede da Caixa Escolar ou locais de maior concentracao de pessoas da comunidade escolar; §2° A Assembléia Geral deverd ser conduzida por seu presidente, ou substituto indicado pot ele, competindo-the, nas votacées de deliberacdes que permanecerem empatadas, 0 voto de desempate. Art. 14 A Assembléia Geral seré instalada em primeita convocagéo, com a presenga da maioria simples de scus membros componentes c, em segunda convocacao, 30 (trinta) minutos depois, com qualquer niimero, desde que convocada desta forma; Art: 15 Compete a Assembléia Geral: 1. instituir a Caixa Escolar, eleger e dar posse aos membros titulares e suplentes para os cargos de secretétio e tesoureito da diretoria da Caixa Escolar e os membros que constituem 0 Conselho Fiscal; IL definir as atribuigdes da Diretoria; TIL. decidir sobre a dissolugio da associagio; IV. promover alteragies em ‘seu Estatuto, desde que previamente autorizadas pela Secretaria de Estado de Educagao; V. " comhecer ¢ emitir parecer favorsvel ou nio sobre a aprovagio do balanco, prestagio de contas de execugées financeiras ¢ relat6rios financeiros referente ao exercicio findo; VL destituir secretério, tesoureiro ou seus respectivos suplentes ¢ membros do Conselho Fiscal, bem como deliberar sobre a destituicao do presidente da diretoria com a indicagio de exoneragio do cargo de Diretor da Escola Estadual a qual pertence essa Associagao, desde que acolhida pela Secretaria de Estado de Educagio; VIL. aprovar o regulamento proprio de licitagao da éaixa escolar. Pardgrafo nico. Para as deliberagdes a que se referem os incisos 1, Il, Ill, IV, Ve VII é exigido 0 voto concorde de 2/3 (dois tergos) dos. presentes a Assembléia, convocada especificamente para esse fim, no’ podendo ela ser instalada, em primeira convocagio, sem a maioria simples dos associados efetivos ou com pelo menos um tepresentante de cada segmento dos associados efetivos nas convocacées seguintes. SECAO TIL DA DIRETORIA Art. 16 A Diretoria da Caixa Escolar .. seré constituida de presidente, secretétio, tesoureiro e respectivos suplentes, qualificados na Ata da Assembléia Geral. § 1° O presidente sera sempre o diretor ou 0 coordenador da escola . § 2° O suplente do presidente seré o vice-diretor da escola, quando houver. Na falta deste, 0 suplente seré escolhido entre servidores efetivos da Escola por voto secreto da maioria simples ou por aclamagio apds indicagio de servidor pela Assembléia Geral. § 3° 0 sectetério © 0 tesoureiro com seus respectivos suplentes, serio escolhidos. para mandato de‘ 2 (dois) anos por voto secreto da maioria simples ou por aclamagio apés indicagio da Assembléia Geral, dentre 0s profissionais da c8cola, sendo permitida a reeleicao por mais um perfodo. §4° Em caso de vacincia de qualquet dos cargos, 0 mesmo sera preenchido pelo substituto legal até o final do mandato, respeitados os cargos de Presidente ¢ suplente do Presidente que _Obrigatoriamente serao diretor ¢ vice diretot da escola, respectivamente. § 5° A direcio da caixa escolar responde ativa e passivamente, judicial ¢ extrajudicialmente pelos atos praticados pela associagio. Art. 17 Constituigao da Diretoria: A diretoria da Caixa Escolar .. serd constituida da seguinte forma: Presidente: fulano de tal, (qualificagio completa) ex.: brasileira, ‘casada, professora, CPF nee identidade......residente na Rua... 1°... bairr0 ...s.. Municipio; Seeretdria: fulano de tal, (qualificagéo completa);: Suplénte Secretério: fulano de tal (qualificagio completa); * Tesoureiro: fulano de tal (qualificagio completa); Suplente de Tesoureiro: fulano de tal (qualificagéo completa); Art. 18 Compote & Diretoria: I. geronciar os recursos financeiros de acordo com o previsto no plano de aplicacio e ou planitha aprovada pela SEE, conjuntamente com o Colegiado Escolar, érgio ‘competente para acompanhar, aprovar o plano de aplicago ¢ referendar a aprovaggo da prestagio de contas dos recursos financeiros; I, encaminhar 20 Consellio Fiscal 0 balanco, prestagdcs de contas e relatérios financeitos, para aprovagio, apés apreciacio e parecer do Colegiado ¢ da Assembléia Geral, MII. enviar & Superintendéncia Regional de Ensino a prestago de contas dos recursos piblicos recebidos € aplicados, na forma estabelecida pela Superintendéncia de Planejamento Finangas da Secretaria de'Estado de Educacao para a devida anilise e aprovagio, aps apreciagao do Conselho Fiscal; IV. exercer atribuigdes previstas neste Estatuto e as que Ihe forem legalmente conferidas; V. _ divulgar este Estatuto ¢ assegurar transparéncia em todas as suas agoes; VI. claborar relatério anual das atividades. VII. convocar Assembléia Geral. Extraordingria em casos de necessidades, conforme previsto no art, 12 deste Estatuto Art. 19 Compete ao Presidente: 1. coordenar as ages da Diretoria; Il. presidir as Assembiéias Gerais e as reunides da diretoria ; IIL. ~ fazer cumprir os planos de aplicacao de recursos financeiros, devidamente aprovados; TV. convocar para Assembléia Geral, a Diretoria, 0 Conselho Fiscal e 6 Colegiado Escolar; V. determinar a lavratura ¢ leitura de atas de reunides; VL autorizar a execugao de planos de trabalhos aprovados pela Diretoria e Colegiado; Vil. autorizar pagamentos e assinar cheques emi conjunto com o Tesoureiro ; VII. represenfar a Caixa Escolar ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente; IX. exercer demais atribuigdes previstas neste Estatuto ou que the forem conferidas pela Diretoria, Pardgrafo nico. Em. caso de-auséncia ou afastamenio tempordrio do presidente, 0 suplente ou pessoa indicada ¢ aprovada pela Secretaria de Educacao assumiré a presidéncia, sendo necessario, para 0 gerenciamento de recursos financeiros, a publicagao no Diério Oficial do ato de nomeacao ou designagio do servidor. Art. 20 Compete ao Secretério: 1. tedigit e expedir documentacio da Caixa Escolar; II. lavrar, ler © subscrever as atas em reunides ¢ assembléias; IIL. organizar e manter arquivos e livros de atas atualizados; IV. exercer-demais atribuigées previstas neste Estatuto ou que the forem conferidas pela Diretoria; i Art.21 Compete ao Tesoureiro: 1 fazer escrituragio da receita e despesa, nos termos que forem baixadas pela Suporintendéncia de Finangas da Secretaria de Estado da Educagéo e legislacao Tl, clabotar juntamente com a Diretoria as prestagbes de contas referentes aos recursos executados pela Caixa Escolar; II. __apresentar mensalmente, ao presidente, o balancete das contas — débito e crédito; TV. _ assinar juntamente comi o presidente todos os cheques, recibos e balancetes; V. _ submeter, juntamente com a Diretoria, ao Conselho Fiscal e 4 Assembléia Geral os livros contabeis, controle de patrimOnio e demonstrativos financeiros necessétios 20 acompanhamento da execugio dos recursos; VI. cxercer demais atribuigdes previstas neste Estatuto ou que Ihe forem conferidas pela Diretoria; SECAO IV DO CONSELHO FISCAL Art. 22. O Conselho Fiscal serd composto de 3 (t1és) membros efetivos ¢ 3 ({rés) suplentes, maiores de idade, nos termos da legislacdo vigente, escolhidos pela Assembléia Geral Ordindria, para mandato de 2 (dois) anos, sendo: I. um representante dos profissionais da Educacao, preferencialmente, détentor de cargo efetivo; Il. um representante dos pais ou responsiveis de alunos; III um representante da comunidade, Art. 23. Conslituigdo do Conselho Fiscal: O Conselho Fiscal da Caixa Fscolar .. forma: . ser constituido da seguinte Fulano de tal (nome completo); fulano de tal (nome completo) ¢ fulano de tal ( nome completo); Suplentes do Consetho Fiscal: fulano de tal (nome completo), fulano de tal {nome completo) ¢-fulano de tal (nome completo). ‘Art. 24 Compete to Consetho Fiscal : . 1. fiscalizar a movimentagao financeira da Caixa Escolar relativa a execugio dos recursos} Ik. informar de oficio & Assembléia Geral Ordinéria, as contas da Diretoria, durante 0 seu exercicio; Ill. examinar e aprovar a programacdo anual, sugerindo alteragdes, se necessérias; IV. comunicar & Assembléia Geral eventuais irregularidades, sugerindo | medidas corretivas; V. convocar Assembléia Geral Extraordinéria em casos de necessidades, conforme previsto ino art. 12 deste Estatuto; VI. aprovat ou nfo, mediante assinatura em formulério préprio, as prestagdes de contas da Caixa Escolar; VIL. emitir relat6rio circunstanciado quando nao aprovar as prestagies de contas, para ser encaminhado & Superintendéncia Regional de Ensino a que estiver subordinada, juntamente com a’ prestacio’ de contas, para as devidas providéncias daquela instituigéo. CAPITULO IV DOS RECURSOS FINANCEIROS Art. 25. Constituem recursos financeiros da Caixa Escolar: L_ subvengécs ¢ auxilios repassados pela Unido, Estado, Manicfpio, por particulares entidades péblicas ou privadas, associagoes de classe e outras; IL. _receita oriunda de eventos e promogées legalmente permitidas; Til. contribuig6es voluntirias dos alunos, pais ou responsaveis ou da comunidade. Art. 26 Os recursos financeiros da Caixa Escolar serio depositados em conta mantida em estabelecimento bancério, autorizado pelo Banco Central do Brasil a atuar no mercado financeito, efetuando-se sua movimentagio por meio de cheques nominais ou ordens de pagamento ao credor, emitidos solidariamente pelo presidente-e pelo tesoureiro, Pardgrafo tinico. 6 permitida a movimentacao de recursos financeiros em caixa, originérios de arrecadagio direta da Caixa Escolar, desde que devidamente contabilizados e limitado 20 ‘montante de 01 (um) salério minimo vigente, para atender as despesas emergenciais e/ou de pronto pagamento. Art. 27 Os associados nao responderio subsidiariamente pelas obrigagdes da Caixa Escolar, contudo, respondem solidariamente, pela utilizacao indevida dos recursos ¢ pelas dividas contraidas durante 0 seu mandato, os membros da Diretoria que -autorizarem a despesa ou efetuarem 0 pagamento, respondendo também, subsidiariamente, pelas obrigacies sociais, Art. 28 A Caixa’ Escolar poderd, a qualquer tempo, softer intervencio das autoridades competentes da Secretaria de Estado de Educagio, decorrentes de indicios ou deniincias de irtegularidades na execucdo financeira de seus recursos. CAPITULO V DA DISSOLUGAO DA CAIXA ESCOLAR —~ Art. 29 A dissolugio da Caixa Escolar ocorreri: IL. I. por manifestagao de no minimo 2/3 de seus associados efctivos, em Assembléia Geral, convocada extraordinariamente para este fim, quando houver motivos que impegam a sua continuidade; por extingio do estabelecimento de ensino; por decisao judicial, transitada em julgado. Pardgrafo tinico. Em caso de:extingao da Caixa Escolar a Diretoria deverd: L ia Mm. IV, Vv: Vi. encaminhar ata da Assembléia Geral com relagio do. patriménio da escola & Superintendéncia Regional de Ensino a que éstiver subordinada; requerer a baixa do Estatuto no Cartério competente de tegistro dos atos constitutivos da referida Caixa Escolar; efetuar a baixa do CNPY da Caixa Escolar junto a Receita Federal do Brasil; encerrar todas as contas bancéti de movimentacao de recursos da Caixa Escolar; transferir os bens patrimoniais a0 6rgio competente da Secretaria de Estado de Educagdo ou érgio indicado pela mesma; regularizar as prestacdes de contas que foram objetos de execucao de responsabilidade da dirctoria; CAPITULO Vi DAS DISPOSICGES FINAIS Art. 30 O exercicio social da caixa escolar coincide com o exereicio financeiro. Art. 31 Os casos omissos neste Estatuto serio dirimidos em Asscmbléia Geral, com observancia a legislacéo pertinente ¢ as:normas da Secretaria de Estado de Educacao. Art. 32. O presente Estatuto foi aprovado pela Asscmbléia Geral realizada no dia de de nna cidade de entraré em vigor a partir do Togistro no Cart6rio competente. Revogam-se as disposigées em contrdrio. Local e data Nome do Presidente CPF - ‘Testemunhas: Assintatura. Assinatura CPF CPR. Visto do Advogado: ANEXO I-A PARECER DO CONSELHO FISCAL, CAIXA ESCOLAR:. Em cumprimento ao disposto no art. 3°, § 1° do Decreto Estadual 1° 45.085/2009, atestamos que os bens patrimoniais adquiridos no exercfcio anterior por esta Caixa Escolar foram revertidos ao patriménio do Estado; por meio de instrumento de doagio que todos os recursos recebidos por meio de transferéncias financeiras regulamentadas no referido Decreto, bem como os recursos diretamente arrecadados ou recebidos de outros entes federativos, + foram revertidos, em sua totalidade, aos objetivos estatudrios da caixa escolar. Assinatura dos Membros do Conselho Fiscal: avio. awaow ‘soavavomny sinawvaauia socunomu-» souptiaen soe Baas -so¢ ojersno © ogsueinuen - 20°¢ (uelozse BousION) 3YNG - LO se0e2 SvalsoNYNid SaQDYONaY 30 SOANAWIGNEN -& ‘cooseahsy/s aosuen “oe ‘ojesero 0 epsucinuen 202 1 uajease epuaien) SvNd = 10-2 seoze ‘sossimowanoo 3a SOnMaL SviIBOSU-= ISSDEIMOLIA B09URE = OL (eopepese.ve exwownienp sosinaetp erie - 011 orereno © opsusinueys = 20'S L (ejoave wpusien) avNa = 10 ‘seobeaidyie tesuee - oe L ‘SANDS O1D[uaxa O VavE OUTS * £ somo -90'9 soumneent = 50's Sada -s08 olaieno 6 oxsucinvers - 20° t ojeiens @ opbueinuen -20'9 [yejonse eevaion) wna 107 L pioare eousiend aNd = 108 ‘SepeInculal eeouee -02"L socsiwomamos 3a Sona. svsaasaa-9 (eopepuoeise ewwowssie.p posinoets) wxteo ~ Ok (wow) SvaliyussmiMay svsausa0- 9 ‘wORIINY Owaxe OG OGTYS"t vssds30 VvaIsoSu ~~ 7evl€ Wa OVSVUNdY ~~ O1JOUEXA ~ TVANY OUIFONVNI OALLVALSNOWIC : d-1OXaNV ANEXO II MODELO DE REGULAMENTO PROPRIO DE LICITAGAO ( CAIXA ESCOLAR: Institui procedimento préprio de licitagio © confratagio = das Caixa Escolar CAPITULO DA FINALIDADE Art. 1° Este regulamento tem por objetivo definir a forma, os crilérios e as condigées a serem ‘obscrvadas pata a contratagao de bens ¢ servigs, inclusive de obras de engenharia, destinados ao regular atendimento’ das. necessidades estatutérias © operacionais da Caixa Escolar Art, 2°. Sao agoes da Caixa Escolar que se submetem a este Regulamento: T= compras de bens de consumo:, as despesas com materiais dé limpeza, material diditico, utensflios de cozinha, géneros alimenticios e outros materiais de consumo necessérios 20 funcionamento da unidade escolar no seu custeio em geral; I~ aquisigio de bens permanentes: méveis e mobili io escolar, equipamentos, inclusive de informatica; II - prestagao de servigos gerais: contratacao de pessoas fisicas e/ou juridicas para execugio de projetos ou acées, tais como treinamentos, palestras, cursos, manutencdo € pequenos reparos em rede fisica, equipamentos, mobiliétio escolgr, méveis, utensilios, méquinas, equipamentos de informética; IV ~ prestagdo de servigos de obras: conrataglo de pessoa juriica para execucéo de obras de reforma e/ou ampliagao no prédio éscolar. CAPITULO II DOS PRINCIPIOS Att. 3° Os procedimentos disciplinados por este Regulamento visam a escolha da proposta mais vantajosa para a Caixa Escolar, com a observancia dos seguintes principios: 1 legalidade: submis io das ages da caixa escolar a lei; ~-impessoalidade: contratagao mediante analise da melhor proposta, considerando-o menor ae a regularidade fiscal ¢ tributéria do fornecedor de bens ou servigos, independente de caracteristicas pessoais do contratado; TI ~ moralidade: observancia da boa f€ e valores éticos no cumprimento de todos os atos do processo seletivo; IV - publicidade: ampla divulgacao ao piblico dos atos da Caixa Escolar; V ~ economicidade: realizacio de proceso seletivo visando a escolha dos fornecedores de bens ou servigos que propiciem economia & caixa escolar; ‘VI ~razoabilidade: aplicagao do bom senso as aces da caixa escolar; VII ~ eficiéncia: escotha da solugio mais adequada ao interesse da comunidade escolar, de modo a satisfazer plenamente a demanda pioposta, empregando meios idéneds e adequados a0 fim pretendido; VIII — probidade: coletividade; )bservancia de uma conduta irrepreensivel, honesta e leal no interesse da IX ~vinculagio ao instrumento convocat6rio: respeito as normas ¢ condicées estabelecidas no edital; X — julgamento objetivo: utilizagao de critérios objetivos ¢ previamente definidos, nao se admitindo a invocagio de critério secreto, sigiloso ou subjetivo que restrinja a igualdade entre os licitantes; XI = igualdade;’tratamento igualitério dos fornecedores que se encontrem nas mesmas condigées. . 7 CAPITULO I DAS DEFINICGES ‘Art. 4° Para os fins e aplicacao deste Regulamento, considera-se: 1 — contrato: todo ¢ qualquer ajuste celebrado entre a caixa escolar e particulares, em que haja acordo de. vontades. para a formagio de um vinculo no qual sio estipuladas. obrigagies Teciprocas, seja qual for a denominagao utilizada; 1 compra: toda aquisigao remuncrada de bens, para fornecimento imediato ou parcelado; III ~ servigos: toda atividade que tenha por objetivo a obtengio de utilidade especifica no interesse da unidade escolar; IV - comissio de licitagio: comissio formada e instituida por, no minimo, irés associados da Caixa Escolar, com seus respectivos suplentes, civilmente capazes @ formalmente indicados pela Assembléia Geral, com fungdes, dentre outras, de receber, examinar'e julgar todos 08 documentos ¢ procedimentos relativos aos processos licitat6rios; V ~ adjudicugéo: ato pelo qual 0 presidente da Comissio de Lictacio indica 0 vencedor da licitacao realizada; VI — homologagio: ato pelo qual o presidente da Caixa Escolar, ap6s verificar a regularidade dos: atos.praticados no proceso de escolha da melhor proposta, ratifica 0 resultado da licitagao e declara o seu vencedor, VIL — colegiado escolar: Srgio representative da. comunidade nas escolas estaduais de educagao basica e fem, respeitadas as normas legais vigentes, fungao deliberativa, consultiva, de monitoramento e avaliagio dos assuntos referentes A gestdo pedagégica, administrativa e financeira, CAPITULO IV DA COMISSAO DE LICITACAO Art. 5° A comissio de licitagao ser composta por, no minimo, trés membros titulares, com seus respectivos suplentes, que detenham plena capacidade civil, escolhidos ‘entre os associados da Caixa Escolar, & excegio de seu presidente, devendo, preferencialmente, 2/3 de seus membros representarem os segmentos, de professores e demais servidores da escola em exercicio de cargos efetivos. § 1° Caso a representatividade da comissio de licitagio nao possa ser assegurada conforme estabelecido no “caput” deste artigo, associados da Caixa Escolar representantes de outro segmento poderdo ser indicados. § 2°. A definicdo dos membros para compor a comissio de licitagdo serd realizada em Assembléia Geral da Caixa Escolar, convocada para esse fim especifico, sendo instituida por ato formal proprio da presidéncia da Caixa Escolar, § 3° A Assembléia ‘Geral deveré também definir, dentre os membros titulares, aquele que exercera a presidéncia da comissio, e seu substituto nas hipéteses do parégrafo tinico do artigo 6°, devendo essa fungio set atribufda, preferencialmente, a servidor investido em cargo efetivo da unidade escolar, salvo se a comissio for constituida nos termos do § 1° deste artigo. § 4° A atuagio dos membros da comissio de licitagao: 1—ndo seré remunerada; Il—€ considerada atividade de relevante interesse social; III ~ serd realizada sem projuizo do exctcicio de suas fungdes enquanto servidores piblicos. Art. 6° O mandato dos membros da comissdo de licitagio serd de dois anos. Parigrafo nico — A substituigao de ‘membro da comissio somente ocorrerd por rentincia expressa do mandato’ou por ato di Assembléia Geral devidamente justificado. Art. 7A constituigio: da comissdo de licitagio, suas respectivas atribuigdes ¢ decisées deverao ser divulgadas & comunidade escolar, com publicagao em lugar Visivel e de grande concentragio de pessoas, em especial nos quadros de avisos da escola, Art. 8° A comissio de licitagdo iniciaré seus trabalhos por convocacio do presidente da Caixa Escolar. Art. 9 Sao atribuigbes da comissio de licitaga 1- conduzir a fase externa do processo de licitagao; Ireceber ¢ analisar a documentagio de habilitagao dos licitantes e propostas comerciais; Til — declarar 0(s) licitante(s) habilitado(s); 1V - processar ¢ julgar os atos do certame; ‘V—receber e julgar os recursos interpostos; ‘VI definir 0 substituto do Presidonte da Comissio nos casos de auséncia justificada. Art. 10 Sao atribuigdes do presidente da comissio de licitagao: 1 preparar ¢ convocar as reuniGes da Comissio; TI conduzir os trabathos da Comissio e a sesso publica da licitagio; II —adjudicar 0 objeto do certame ao licitante; TV —encaminhar os autos do processo 20 presidente da Caixa Escolar para homologagio. CAPITULO V DAS MODALIDADES E PROCEDIMENTOS DE LICITACAO Art. 11. Sao modalidades de licitacéo: T- colagio de pregos; i ' TT disputa presencial de pregos. § 1° Em ambas as miodalidades de licitagdo, 0 critério’ de julgamento ser 0 menor preco ofertado que atenda as condig6es previstas no edital. § 2 O desempate entre propostas comerciais serd definido por meio de sorteio realizado pela Comissiio de Licitagao no ato de classificagao das propostas comerciais, SECAOT DA COTACAO DE PRECOS Art. 12. A cotagio de precos € a modalidade padrio a ser utilizada para as contratagbes da Caixa Escolar. Art. 13 O processo de cotago de pregos seguird os seguintes procedimentos: - pedido de abertura de proceso de cotagéo de pregos elaborado pelo presidente da Caixa Escolar encaminhado & comissio de licitag4o, contendo: a) justificativa clara e' objetiva da necessidade de contratagao, acompanhada da declaragao de disponibilidade de recursos financeiros; b) minuta de edital. IL - comunicagio a0 Colegiado Escolar, pelo presidente da Caixa Escolar, dando ciéncia do proceso de cotagio de precos a ser realizado; IIL - execugio, pela comissio de licitagio, ap6s 0 recebimento do pedido de abertura do processo de cotagio de pregos, das seguintes ag a) verificar a adequagao do pedido da presidéncia da Caixa Escolar; 6) divulgar ¢ manter o edital em local visivel & comunidade escolar com antecedéncia mfnima de trés dias fiteis da data de recebimento das propostas; ©) encaminhar o edital a, no minimo, trés possiveis interessados que atuam no ramo da atividade que se deseja contratar, especificando a data de entrega ¢ abertura dos envelopes .contendo os documentos de habilitagio ¢ proposta comercial, que deverd ocorrer no prazo mfnimo de trés dias dteis; 4) receber os envelopes contendo os documentos de habilitacao e proposta comercial dos interessados; ©) analisar a aceitabilidade ¢ apurar 0 valor constante. das propostas comerciais, claborando o Mapa de Classificacio dos valores apresentados; 1) analisar os documentos de habilitagdo da proposta de:menor valor indicada no Mapa de Classificagio; g) elaborar ata com registro do julgamento do processo de cotacao de precos; ‘h) adjudicar, por seu presidente, a proposta a ser contratada, encaminhando o processo & piesidéncia da Caixa Escolar para homologacdo, observado 0 prazo de recurso; TV — homologagao do proceso de cotagio de precos pela presidéncia da Caixa Escolar e divulgagéo do resultado da licitagio A comunidade escolar ¢ a0 Colegiado Escolar, com sua afixagao no quadro de avisos da escola; ~ Y-~ convocagio do lcitante vencedor, pela Caixa Escolar, para assinatura do contrato, quando for 0 caso, ou para fornecimento imediato: § 1° A proposta c os documentos necessétios & habilitagio do licitante deverao ser entregues em envelopes distintos, devidamente lacrados, que setdo abettos apenas pela comissao de licitagéo no ato de julgamento das propostas. § 2°. Caso o licitante que ofertou a melhor proposta no esteja habilitado, a comissio de licitagéo examinaré a docimentagio de habilitacdo na ordem de classificacao das propostas ‘comerciais até que seja identificado licitante regularmente habilitado, § 3° 0 disposto na alinea “c” do inciso IIT deste artigo nao exclui o direito de outros interessados em participar do processo de licitagio, desde que apresentem a. documentacéo prevista nas mesmas condicdes e prazos estabelecidos no edital. : SECAO TL DA DISPUTA PRESENCIAL DE PREGOS. Art. 14. A disputa presencial de pregos € modalidade facultativa de licitagio que se caracteriza pela possibilidade de oferta de lances verbais em sessio piblica, apds.a abertura dos envelopés contendo as propostas comerciais dos licitantes. Pardgtafo ‘nico. A disputa presencial de pregos poder ser ulilizada em contratacées que envolvam a aquisigéo de: T- bens permanentes; IL - materiais de consumo de uso constante, tais como materiais de limpeza, escritério, didético, utensflios de cozinha’¢ suprimentos de informatica. Ait. 15 O proceso de disputa presencial de pregos seguird os seguintes procedimentos: - pedido de abertura claborado pelo presidente da Caixa Escolar encaminhado & comisséo de licitacao, contendo: a) justificativa clara e objetiva da necessidade de contratagio, acompanhada da declaragao de disponibilidade de recursos financeitos; b). minuta do edital; II - comunicacéo ao Colegiado Escolar, pelo presidente-da Caixa Escolar, dando ciéncia do proceso a ser realizado; “IIL recobimento do pedido de abertura do processo pela comissio de licitacao, competindo- The: a) verificar a adequagao do pedido da presidéncia da Caixa Escolar; +b) divulgar e manter 0 edital em local visivel & comunidade escolar com antecedéncia minima de trés dias Geis da data de recebimento das propostas; ©) encaminhar 0 edital a, no minimo, trés possiveis interessados que atuam no ramo da atividade que se deseja contratar, especificando a data da sessio piblica; d) receber os envelopes confendo os documentos de habilitagio © proposta cometcial dos participantes; IV = realizagio de sessio piblica para andlise das propostas ¢ habilitagéo dos licitantes, com a elaboracio de Mapa dle Classificagao dos valores apresentados; V = adjudicagio, pelo presidente da comissio de licitagio, do ‘objeto da licitagio. a0 proponente declarado vencedot, encaminhando o processo a presidéncia da Caixa Escolar para homologagio, observado 0 prazo de recurso; VI — homologagio do processo pela presidéncia da Caixa Escolar e divulgacio do resultado da licitagao & comunidade escolar ¢ a0 Colegiado Escolar, com sua afixagio no quadro de avisos da escola; VIL — convocagio do licitante vencedor para assinatura do contrato, quando for 0 caso, ou para fornecimento imediato, § 1° A proposta e os documentos necessérios & habilitagio do licitante deverao ser entregues em envelopes distintos,. devidamente lactados, que serio abertos apenas pela comissao de licitagao, na sessio pitblica: § 2° presidente da comissao de licitagio tem como atribuigio a condugio da sessio piiblica, o recebimento das propostas e lances, a andlise de sua aceitabilidade ¢ adequagio aos interesses da Caixa Escolat, Art. 16 Na data, hordtio ¢ local definidos no edital, seri realizada sessio piblica pela comisséo de licitacdo para a abertura das propostas comerciais ¢ recebimento dos lances orais, devendo nela comparecer o licitante ou seu representante legal devidamente identificado com poderes de ofertar lances. § 1° Iniciada a sessio, serio abertos os envelopes contendo as propostas com a indicagao do objeto © do valor oferecido, procedendo-se & imediata:verificagao da conformidade das propostas com os requisitos estabelecidos no edital e classificagio das mesmas. § 2 A apresentacdo de lances verbais pelos licitantes cujas propostas foram sclecionadas deverd ser 'formulada de forma sucessiva, em valores distintos ¢ decrescentes, a partir do autor da proposta de maior prego, até a proclamagio do vencedor. § 3° A fase de oferta piiblica de lances deverd ter duragéo méxima de 30 (trinta) minutos, devendo a Comissao registrar na ata julgamento o hordtio de inicio e término da sessio. § 4° O Presidente da Comissio, verificando que ao término do prazo fixado no pardgrafo anterior ainda existem interessados em ofertat lances, devera, na propria sessio piblica: )_entregar formulério proprio para que 0s licitantes interessados registrem sua Gltima oferta; b)_receber 0 formulirio do lance final de cada licitante, devidamente assinado; ©} registrar os valores apresentados ‘nos formulérios ¢ defi valores ofertados. a classificagao dos Ar17 Encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, a comissio de licitacio procedera & abertura do envelope contendo os documentos de habilitacao do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificagao do atendimento das condigées fixadas ‘no edital, § 1° Caso 0 licitante que ofertou a melhor proposta nao esteja habilitado, a comissio de licitagdo cxaminard a documentagio de habilitagio na ordem de classificagéo das propostas comerciais até que seja identificado licitante regularmente habilitado, § 2° Ocorrendo a situagéo prevista no pardgrafo anterior, poderd o presidente da comissio de licitacao negociar com 0 proponente, na propria sessio, a oferta de um prego melhor, tendo * como parametro a oferta primeiramente classificada. : Art. 18. Os alos ¢ fatos ocorridos durante a sessio piiblica deverio ser devidamente descritos e registrados em ata lavrada pela comissio de licitagio ¢ assinada por seus membros € pelos SECAO IL : DO EDITAL E DA HABILITACAO. Art. 19 O edital necessério a realizagao de processos de licitacdo dever4 conter, no minimo: 1 caracterizacio clara ¢ obj a do objeto ¢ da modalidade da licitacio; IL- origem dos recursos ¢ vinculacéo, identificando se so originarios de recursos diretamente arrecadados, de transferéncia pela Secretaria de Estado de Educagao, apresentando, neste caso, 0 niémero do termo de compromisso, ou de outras fontes de recursos; IIL - prazo determinado para entrega dos documentos de habilitagio exigidos ¢ das propostas comerciais, que deverio ser entregues em envelopes separados por | IV - relagdo dos documentos necessérios para habilitagio; 'V - critérios de julgamento da habilitacio e propostas cometciais, de acordo com parametros clatos e objetivos; VI- data para abertura dos envelopes contendo os documenios de habilitacao e das propostas comerciais; ‘VII- formas e prazos de interposigéo de recursos; VILL - condigées de entrega e pagamento; IX - minuta do contrato, se for 6 caso; Art. 20. Para a habilitagio em processos de licitagio, 0 licitamte deverd comprovar a. regularidade fiscal, tributéria ¢ técnica, de acordo com 0 objeto a ser executado, devendo apresentar, no minimo: T-- para forniecimento de bens: a) atos constitutivos; b) ltima alteracao contratual, s¢ for o caso; ©) certidao negativa de débito junto ao Instituto Nacional do Seguro Social — INSS; 4) certiddes negativas de débitos relativos a tributos federal ¢ estadual; ©) certificado de regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Servigo - FGTS. IL para contragio de pessoa jurfdica para prestagio de servigos em geral: j a) alos constitutivos; b) ltima alteragao contratual, se for 0 caso; ©) certidio negativa de déhito junto ao INSS; 4d) certidées negativas de débitos 1 tivos a tributos federal, estadual € municipal; ©) certificado'de regulatidade do FGTS; f) certiddes de regularidade especificas do ramo de alividade da empresa; 8) comprovacio da titulacdo do seu corpo técnico, no caso de prestagio de servigos de treinamentos, cursos e palestras. Ill ~ para contratacio de pessoa fisica para prestagio de servigos em geral, inclusive de Pequenos reparos e manutencao no prédio escolar: a) Cadastro de Pessoa Fisica - CPF; b)carteifa de identidade; c) némero de inscrigao do trabalhador no INSS — NIT/PIS-PASEP; ) comprovagao da titulagio, caso a prestagdo scja'de servigos de’ treinamentos, cursos e palestras. IV ~ para contracao de pessoa juridica para realizago de servigos de obras de engenharia: “ a). atos constitutivos: b) Gltima alteracio contratual, se for 0 caso; ©) certidio negativa de débito junto ao INSS; 0), cettidées negativas de débitos relativos a tributos federal, estadual e municipal; ©) Certificado de Regularidade do FGTS; f) registro da’ pessoa juridica’ no Conselho. Regional de Engenharia e Arquitetura— CREA; 2) Anotagio de Responsabilidade Técnica ART — do engenheiro responsdvel; b) declaragao expressa de concordancia com os termos da minuta de contrato que acompanha edital, inclusive quanto ao regime de retengio para a Seguridade Social; i) termo de visita e vistoria do local onde se realizara a obra, § 1° A apresentacio do Certificado de Registro Cadastral ~ CRC — emitido pela Secretaria de Estado de’ Plancjamento e Gestio - SEPLAG — pela empresa, Substitui os documentos previstos nos incisos I, Il, alineas “a”, “b”, “c”, “d” e “e”, e IV alineas “a”, “b”, “c”, “d” ¢“e™ deste artigo. § 2 Na contratagio prevista no inciso IV deste artigo, o edital de licilagéio poder prever ainda a necessidade de apresentagio de cartas de referéncia de obras executadas, preferencialmente, em prédios piblicos. CAPITULO VI ‘DA DISPENSA E DA INEXIGIBILIDADE Art. 21 A licitagao poderd ser dispensada: 1.- nas contratagées cujo valor integral nio ultrapasse o limite de R$ 7.000,00 (sete mil reais); ‘ Tt - quando frustfada, “desde que devidamente comprovado mediante documentos -e justificativa fundamentada do presidente da Caixa Escolar que a realizagio de um novo procedimento traria prejuizos & instituicgao; Ill - nos casos de emergéncia, quando caracterizada a necessidade de atendimento a situacéo que possa ocasionar prejuizo ou comprometer a seguranca de pessoas, obras, servigos; equipamentos ¢ outros bens, desde que devidamente comprovada e fundamentada; IV - na aquisigao de componentes ou pegas necessérias 4 manutengio de equipamentos durante 0 periodo de garantia técnica, junto a fornecedor original desses equipamentos, quando tal condigio for indispensdvel para a vigéncia da garanti V—nas aquisigdes de. génieros alimenticios perectveis, com base nos pregos de mercado dia. § 1° Como mecanismo de manutencao da paridade monetéria, 6 valor previsto ‘no inciso I deste artigo poder ser corrigido anualmente pelo indice Nacional de Pregos ao Consumidor — INPC ~ do Instituto Brasileiro de Geografia ¢ Estatistica ~ IBGE ~, ou por outro indice oficial de inflagio que 0 venha substituir, devendo essa corregdo, se aplicada, ocorrer pelo indice acumulado do periodo, sempre no més de janeiro do exercicio, devendo ser formalizada por ato de alteracdo deste Regulamento, com a devida publicidade. § 2 Mesmo nas hipSteses de dispensa, poder ser realizada licitacdo com 0 intuito de se obter a proposta mais Vantajosa para a aquisi¢ao ou contratagao de bens ou servigos. Ast. 22. E inexigivel a ficitagéo quando, comprovadamenic, for inviével a competicéo, inclusive 1 = na aquisicéo de bens diretamente de produtor ou fornecedor detentor de atestado de exclusividade emitido por érgio competente; Tl na contragio de servigos com empresa ou profissional de notéria especializagio, assim entendidos aqueles cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiéncias, publicagio, organizacio, aparelhamento, equipe técnica ou outros requisitos relacionados com sua atividade, permita inferir que 0 seu trabalho € 0 mais adequado a plena satisfacdo do objeto a ser contratado. Art. 23. Os casos de dispensa e inexigibilidade de licitagao deverao ser formalizados, em processo especifico, contendo, dentre outros: icativa do presidente da Caixa Escolar demonstrando: a) a necessidade e quantitative da contratacdo; 1—just b) a catacterizacéo da hip6tese de dispensa ou inexigibilidade; ©) oprego e a razo da escotha do fornecedor ou prestador de servicos. TI ~ anélise © deliberagio pelo Colegiado Escolar, que poderd aprovar a contratagio ou solicitar documentos complementares; III = divulgagio da ata de teuniio do Colegiado Escolar na qual foi ratificado 0 ato de dispensa ou inexigibilidade, Art. 24 As contratacées por dispense ¢ inexigibilidade de licitagio deverdo ser precedidas da comprovacio de inscrigéo do fornecedor ou prestador de servigos no Cadastro Nacional de Pessoas Juridicas ou Cadastro de Pessoas Fisicas. CAPiTULO Vi. DOS RECURSOS Art. 25 Caberé recurso administrativo das decisées de habilitagao e julgamento proferidas pela comissao de licitagao, que poderd ser interposto até 0 primeiro dia Gtil subseqiiente & divulgagao da decisao. Pardgrafo -Gnico. O recurso, contendo ‘fundamentagio clara ¢ sucinta, scré dirigido ao presidente da comissao de licitagao, a quem competir4 decidir, justificadamente, ¢ divulgar a decisao no prazo maximo de trés dias iteis. Art, 26. Da deciséo do recurso interposto na forma prevista no artigo anterior caberd recitso ao presidente da Caixa Escolar, que poder4 ser interposto até 0 primeiro dia titil subseqiiente a divulgagio aos licitantes da deciséo da comissio de licitacio. Art. 27 Os recursos previstos nesie Capitulo tém efeito suspensivo. Art, 28. Julgado procedente o recurso, 0 processo de licitagéo retornaré & Comissfio de Licitagio pata continuidade do procedimento licitat6rio, observados os termos do julgamento. CAPITULO VIII DOS CONTRATOS Art..29. A Caixa Escolar deverd celebrar contrato com empresa vencedora do proceso licitatério para todas as aquisigies de bens que nao sejam de entrega imediata e integral no alo da aquisi¢ao, assim como na contratagio de seivigos de qualquer natureza, § 1° Caracteriza-se como entrega imediata aquelas realizadas integralmente no prazo de alé trinta dias. § 2° A obrigatoriedade constante no “caput” deste artigo se aplica também as contratagdes realizadas por dispensa ¢ inexigibilidade de licitagao cujo' valor seja superior ao estabelecido no inciso T do art. 21. Art. 30. Os contratos firmados pela Caixa Escolar conterao, além de outras condigdes previamente definidas no edital, cléusulas que definam e identifiquem de forma precisa: 1-0 contratado e sua adequada qualificacio; 110 objeto da contratagao e seus elementos caracteristicos; IIL —a forma de execugio do servigo ou fornecimento de bens; TV ~0 prego ajustado e as condigdes de pagamento, vedada a antecipagio de pagamentos; V0 prazo de vigéncia; ‘Vi.—as penalidades em caso de inadimpléncia ou descumprimento de cléusulas conteatuais; VIIa vinculacao a0 edital ou ao proceso de dispensa e itexigibilidade, se for 0 caso; VIII ~ 0 Foro da Comarca de para dirimir ‘qualquer questio judicial. Art. 31 O contrato deverd ser fielmente executado pelas partes, de acordo com as cldusulas avencadas ¢ 0 edital, respondendo cada uma pelas conseqiiéncias de sua inexecucio total ou parcial, Art. 32. A Caixa Escolar compete fiscalizar 0 contratado no que concere a fic! execugaio do contrato, em especial quanto ao cumptimento das obrigagées fiscais ¢ tributirias decorrentes de sua execugio, Art. 33. Qualquer altcracio contratual, decorrente de acordo entre as partes, devidamente justificada, seré formalizada cm termo aditivo especifico. CAPITULO IX DAS DISPOSIGOES FINAIS Art, 34 As despesas emergenciais e de pronto pagamento, realizadas com recursos dirctamente arrecadados pela caixa escolar € limitadas & 01 (um) salétio mfnimo vigente, néo se submetem a este Regulamento, Art. 35. © acompanhamento da licitagio seré franqueada a qualquer interessado, desde que no haja interferéncia nos trabalhos e impedimento ao seu regular andamento, Art. 36 No poderio se habilitar em licitagdes Ou contratar com‘a Caixa Escolar pessoas fisicas que tenham vinculo com 0 servico piblico de qualquer ente federativo, bem como pessoas juridicas que tenham como administrador servidor piblico, quando os recursos destinados & contratagao forem de origem pablica. Art. 37 A publicacao do edital ¢ a realizagio dos demais atos do processo de licitagio ou de dispensa ¢ inexigibilidade, desde que ainda nao assinado 0 contrat. ou autorizado 0 fornecimento imediato, néo atribui aos interessados 0 direito de contratacio, assegurando-se & Caixa Escolar o direito de revogi¢ao do processo a qualquer momento, pot ato devidamente motivado e justificado de seu presidente, : Art. 38 As contratagdes da Caixa Escolar poderio ser realizadas mediante adestio a Alas de Registro de Pregos de érgios piblicos nos termos estabelecidos pelo Decreto Estadual n° 44.787, de 18 de abril de 2008, ap6s solicitacio e aprovacio do gestor responsavel pela ata, ficando, nesse caso, dispensadas da realizacao de procedimento licitatério proprio. Art, 39 Os agentes que praticarem atos em desacordo com os preceitos deste Regulamento ou com 0 intuito de frustrar os objetivos da licitagao sujeitam-se as sancdes Icgais, inclusive quanto & responsabilizagao civil e criminal que o ato ensejar. Art. 40 Este Regulamento entra em vigor na data de sua assinatura, devendo ser amplamente divulgado a comunidade escolar e disponibilizado a todos os interessados, quando solicitado. PRESIDENTE DA CAIXA ESCOLAR MODELOI _ ATO DE DESIGNACAO DA COMISSAO LICITAGAO Art. 1°. Em cumprimento ao § 2° do art. 5° do Regulamento Proprio de Licitagio, o presidente da Caixa Escolar » designa os membros para compor a Comissio de Liciiagio, conforme indicacao da Assembiéia Geral, registrada na ata da reunigo realizadaem —/_ Js Art. 2° A Comissiio de Licitagio é composta pelos membros titulares, com seus respectivos suplentes, escolhidos entre os ‘associados da Caixa Escolar, sendo que um dos titulares exercerd a presidéncia da comissio, ficando assim definida: ~ Titular: Suplente: Titular: ‘Suplente: Titular: Suplente: Presidiré a comissao 0 Membro Titular: tendo como substituto o Membro: Art. 3°O mandato dos membros da comissao de licitagio serd de dois anos. de S de Presidente da Caixa Escolar MODELO IL PEDIDO DE ABERTURA DE LICITACAO CAIXA ESCOLAR, A Comissdo de Licitacio. Informo a V.S.a a existéncia de disponibilidade financeira. no valor. de RS, ( “ ee solicito a abertura do devido procedimento licitatério na modalidade ( ) Cotagao de pregos (. ). Disputa presencial de precos, destinado a: G Contratagéo de: 17 Aguisigao de: Justificativa da necessidade de contratacio/ aquisicao: DECLARACAO DE DISPONIBILIDADE FINANCEIRA Os recursos para a realizagio da contragio/aquisigao esto assegurados e so originérios de: U1 RDA - Recursos Diretamente Arrecadados (1 SER: Termo de Compromisso n° C1 outras Fontes: de de Presidente da Caixa Escolar MODELO III-A. EDITALN®__/, - AQUISICAO A Caixa Escolar , inscrita no CNPY > localizada. 2 rua a ibe. 5 Dairro. municipio de ; informa que realizara processo licitatério na modalidade ( ) Cotagio de pregos (- ) Disputa presencial de pregos, para aguisicio. de: convida os interessados a apresentarem documentagao de habilitagio e proposta comercial dos itens constantes no Anexo I, parte integrante deste edital, mediante condigées abaixo: OBJETO: Constitui objeto. do presente processo—_icitatério. a descritos e especificados no Anexo I deste instrumento convocat6rio. RECURSOS FINANCEIROS: Os recursos para aquisigéo do objeto acima descrito esto assegurados e séo origindrios de: (1 RDA - Recursos Diretamente Arrecadados C1 Secretaria de Estado de Educagéo: Termo de Compromisso 1° O Outras Fontes: (especificar) 1. ENTREGA DOS ENVELOPES DE “PROPOSTA COMERCIAL” E “DOCUMENTACAO DE RABILITACAO”, : 1.1- Os envelopes “Proposta Comercial” ¢ “Documentagio de Habilitagao” deverdo ser ‘entrogues lacrados & Comisséo de Licitacéo conforme enderego, dia ¢ horirio especificados abaixo. LOCAL: ENDERECO: DATA: __/_/ HORARIO: Até as: HS. 1.2- Os envelopes deverio ainda indicar em sua parte externa e-frontal os seguintes dizeres: CATXA ESCOLAR: PROCESSO DE LICITACAON? / ENVELOPE N° 1 - PROPOSTA COMERCIAL PROPONENTE: CAIXA ESCOLAR PROCESSO DE LICITAGAO NS: / ENVELOPE N° 2- DOCUMENTOS DE HABILITACAO PROPONENTE: 2. FORMA DE APRESENTACAO DA PROPOSTA COMERCIAL E DOCUMENTOS DE HABILITAGA( 2.1- A proposta comercial deverd ser entregue de forma legivel em uma via, sem emendas ‘ow rasuras, contendo pre¢o(s) unitério(s) e total(is) propostos em moeda corrente do pats; 22- A empresa deverd apresentar c6pia dos documentos abaixo: f) alos constitutivos; 2) tiltima alteracdo contratual, se for 0 caso: h) cettidio negativa de débito junto ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS; i). certiddes negativas de débitos relativos a tributos federal ¢ estadual; i) cettificado de regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Servico- FGTS. A apresentagio do Certificado, de Registro Cadastral ~ CRC — emitido pela Secretaria de Estado de Planejamento ¢ Gestio — SEPLAG — pela empresa, substitui os documentos acima, 22+" A validade minima da proposta € dé 60 (sessenta) dias, contados da data da entrega do envelope "Proposta Comercial” 2.3- A apresentacio da proposta pressupde 0 conhecimento € aceitagéo pelo licitante, das exigéncias/condigdes deste edital, ndo cabendo qualquer alegacdo futura em contrério, 2.4- Os documentos exigidos acima, deverio ser apresentados de acordo com modelo padrao adotados pelos érgias responséveis por seu gerenciamento. 2.5 .Os documentos emitidos por via eletrOnica (Internet), deverio ser confitmados quanto A sua autenticidade através dos seus enderegos eletrdnicos. 2.6 - Caso necessério, a Comissio de Licitagio podera solicitar os documentos originais para fins de autenticagéo. 3. DA ABERTURA DOS ENVOLOPES 3.1- Os envelopes contendo as propostas comerciais serio abertos , no dia Ws) as horas na sede da escola e verificados pela Comissio

Você também pode gostar