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Gabriela Ruiz, Júlia Ode, Luiza dal sasso, Sophia Rivarolly Sophia Ziyade

Eterno retorno

A música “Tempo perdido”, da banda Legião Urbana, tem como temática do tempo e da
passagem de vida, assim se relacionando a ideia do Eterno Retorno do filósofo Friedrich
Nietzsche, com a ideia de o que fazemos sempre se repetirá.
A letra aborda a sensação da vida passar rápido, “Não temos tempo a perder” tão rápido
que muitas vezes perdemos momentos por não aproveitarmos adequadamente. Se tudo
que fazemos, tende a se repetir eternamente, aproveitar esse “temos todo tempo do muito”
muito tempo que passa rápido, utilizando nossos valores tenderá a voltar “temos nosso
próprio tempo”.
Entretanto, se deixarmos de aproveitar os momentos importantes de nossas vidas,
estaremos predestinados a repetir o mesmo erro e a mesma escolha para sempre. Por
outro lado, se soubermos vivências novas experiências, e utilizar o momento que temos
intensamente, com alegria e plenitude, tenderá a se repetir eternamente de forma positiva.
Dessa forma, a música “Tempo perdido” se relaciona com a filosofia de Nietzsche, a medida
que ambos abordam a importância de viver a vida intensamente, assumindo as nossas
escolhas e ações .

A filosofia de Nietzsche é retratada em "The Unforgiven" do Metallica pois a letra retrata


uma pessoa que vive uma vida de dor, mas também reconhece que seus erros e falhas
fazem parte de quem ele é como ser humano. Ele se sentia preso em um ciclo interminável
de dor e culpa que não conseguia controlar. A música reflete como a filosofia de Nietzsche
tem sido uma grande fonte de inspiração para as pessoas aceitarem os altos e baixos da
vida, aprenderem com as experiências e se tornarem mais fortes e resistentes ao longo do
tempo. Portanto, a música pode ser vista como uma manifestação do ciclo infinito da vida, e
a filosofia do eterno retorno de Nietzsche é a interpretação dessa tradição filosófica.

A letra da música de Kylie fala sobre a persistência de um amor que não pode ser
esquecido, que permanece em mente e que nunca é totalmente superado.

Dessa forma, a música pode ser vista como um “êxtase” sentimental repetido infinitamente
na vida do sujeito, como se fosse um reflexo das mesmas experiências e emoções.
Repetição rítmica e estrutura melódica na música também remetem às ideias de retorno
constante que a filosofia de Nietzsche prega.

Na verdade, a música pode ser vista como uma expressão concreta da ideia de que tudo o
que vivemos incluindo nossos amores e desejos mais profundos não são coisas passadas,
mas sim um evento que se repetirá, mesmo que em diferentes formas e situações. No final,
a música demonstra que amor e desejo são elementos constantes de nossas vidas,
lembrando-nos que esses sentimentos não se traduzem necessariamente em uma narrativa
linear, mas sim como um loop que se encerra e se reinventa continuamente.
Na palestra apresenta é retratada a busca por um propósito de vida com base na conduta
individual de cada um. Tal conduta é naturalmente posta à avaliação da sociedade, fato que
fundamenta a teoria de Nietzsche sobre a transvaloração dos valores.
A palestra também exalta a encarnação: não importa onde você encarnou-se , todos temos
os mesmos direitos- muitos direitos implicam muitos deveres.
Sendo assim, santos ou criminosos, todos nascem iguaisem questões de direitos e é a
partir da conduta individual que torna-se possível aproveitar a vida conforme a teoria do
eterno retorno. Onde as ações exercidas por esses “seres opostos mas iguais” valham a
pena repetir-se eternamente.

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