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O YOUPIX Summit é o grande ponto de encontro

da Creator Economy e do mercado de Influência


no país. As mais relevantes empresas,
plataformas, marcas e creators desse ecossistema
apresentam no evento, muitas vezes de forma
exclusiva, seus profissionais, cases, lançamentos,
insights e estratégias.

Com painéis que vão de cases de influência a

o maior evento
v discussões profundas sobre diversidade, o YOUPIX
Summit é o único evento de mercado que tem

de creators da coragem de tocar nos pontos nevrálgicos dessa


indústria e também naqueles que nos sustentam

américa latina
enquanto sociedade digital.

E é essa mistura autêntica que faz do YOUPIX


youpixsummit.com.br Summit um evento relevante, singular e
obrigatório para quem faz parte desse mercado.
Creator economy

Um salto de
maturidade
No mundo todo vemos o interesse pelo termo

Da Influence crescer de forma radical no último ano, e nessa


edição do YOUPIX Summit, vivemos a

Economy para a
materialização desse novo estágio de maturidade
que atingiu nosso mercado. Que bom!
O nível da conversa cresceu. Se antes falávamos de

Creator Economy um ecossistema fechado entre marcas, criadores e


plataformas, hoje falamos de novas fontes de receita,
de web 3 diversificando formatos de monetização,
O despertar do mercado
de unicórnios e de muito dinheiro rolando.
Bom, a gente está aqui falando sobre economia
criativa desde 2006 e é fato que o interesse nesse
mercado vem crescendo nos últimos anos, na
mesma medida que esse mercado cresce sua
capacidade de geração de receita.
É o dinheiro que manda no mundo? Talvez. Mas
nesse relatório, além de confirmar que, sim, tem
muita gente ganhando dinheiro, vamos apontar
nossas conclusões sobre tudo o que vimos.
Costumam dizer que a YOUPIX é uma bússola para
o mercado, esse material é então o seu mapa, para
navegar melhor nas águas da creator economy.

Bem-vinde à bordo.
Marcas

Sinais de maturidade

Marcas que abraçaram de fato a co-criação,


eliminaram os #publis "copy + paste" e migraram para formatos colaborativos, com liberdade
para que criadores de conteúdo customizem as mensagens para suas audiências.

Influência como soft skill.


Marcas de todos os tamanhos investem em desenvolvimento e capacitação de seus times de
colaboradores como influenciadores do próprio negócio. Colaboradores são incentivados e
preparados para assumirem protagonismo na comunicação das marcas.

oferecimento
Marcas

Sinais de maturidade

CEO's as creators.
A influência como soft skill não está só na base da pirâmide. Executivos C-level também tomaram a
frente de seus perfis, liderando conversas importantes para com consumidores, potenciais
colaboradores e um mercado ansioso por conversas horizontais e sem intermediação.

Descentralização da distribuição.
Marcas explorando outras plataformas além do Instagram, em busca de conversas com audiências e
comunidades que não habitam as redes do Meta.

Olhar estratégico
Marcas compreendem que o papel do influenciador não é de "ser mídia" e abraçam estratégias
consistentes de trabalhos de longo prazo, uso estratégico de micro e nano influenciadores e
mensuração de resultados além do like.
oferecimento
Creators

Sinais de maturidade

Saúde mental em foco.


Falar sobre o assunto, ter a consciência de que esse é um pilar importante para o futuro de suas
carreiras, saber identificar gatilhos e se cuidar. A discussão que não é nova, toma mais corpo e atenção
dos creators.

Visão empreendedora.
Criadores de conteúdo são os CEOs de seus negócios. Vemos cases como Boca Rosa e Camila Coutinho
como expoentes desse movimento mas não estão sozinhas. Creators de todos os tamanhos e
segmentos tem negócios rentáveis e sustentáveis. Na pesquisa Creators & Negócios de 2022,
apresentada no Summit, vemos que 1 em cada 3 criadores de conteúdo vivem integralmente do seu
trabalho como criadores. Na pesquisa anterior a relação era de 1 para 6.
oferecimento
Creators

Sinais de maturidade

Influência com responsabilidade.


Criadores com cada vez mais consciência do seu papel na sociedade. Se posicionar, apoiar causas
importantes para a sociedade, construir uma reputação, combater fake news, ser consistente e
verdadeiro são discursos que ouvimos com frequência. Que bom!

Outras fontes de receita.


Apesar de uma concentração ainda grande nos jobs com marcas, vemos outros modelos de
monetização ganhando relevância como: consultorias, palestras, conteúdos exclusivos e marcas
próprias.

oferecimento
O que nós
aprendemos?
YOUPIX Summit 2022

índice
#1 A co-criação
real oficial #4 Short videos
or die

#2 O metaverso
da realidade #5 Saúde mental
em foco

#3 Descentralização
e rinha das plataformas #6 Vida real
é engajamento
A co-criação
real oficial
Co-criação não é só
#publi sem preguiça
A colaboração entre marcas e creators é coisa do Esses criadores de conteúdo mais maduros e seguros
presente. Ninguém melhor que o criador de conteúdo do seu trabalho, são a linha de frente da co-criação
para entender a sua audiência e propor soluções que se real-oficial que observamos no mercado. A boa notícia é
conectem com ela. que o mercado brasileiro está cheio deles.

Quanto mais maduro o criador de conteúdo é (e Essa mesma maturidade é observada nas marcas.
entenda maturidade por "horas de voo", quantidade de Existe um esforço a ser feito por aquelas que ainda não
trabalhos com marca e domínio da sua comunidade), compreenderam o valor dessa parceria, mas muitas já
menores são as chances dele topar um trabalho que estão trilhando esse caminho e colhendo os frutos.
desrespeite a maneira como ELE compreende que essa
mensagem deve chegar na sua audiência.

Give to creators,
guardrails not

"Quando criador de conteúdo tem
liberdade criativa, olhamos para questões
como qualidade de engajamento,
retenção que estamos gerando pro
conteúdo, fidelização das pessoas em
relação em relação ao que a marca está
guidelines fazendo com o criador de conteúdo. A
gente começa a entender esse processo e
Richelle Batuigas, Head of Analytics, isso fica muito mais saudável".
Strategy, Media - #paid
Luiz André, Coordenador de
Influência do Magalu.
Creators
como criativos
Para além da criação de seus próprios #publis,
creators participam de processos criativos de
campanhas, como no caso apresentado pelo
Magazine Luiza, onde um workshop de
co-criação com criadores de conteúdo
resultou na campanha de aniversário do
Magalu 2022 e outras ideias que serão
implementadas no futuro.

Workshop de co-criação do Magalu produziu a primeira campanha


publicitária 100% criada por criadores de conteúdo. Sem intermédios.
Creators
como criativos
Um das peças da Campanha de
aniversário Magalu criada pelo
creator Gabriel Sá

Fizemos recentemente um teste de campanhas no TikTok.
Comparamos o resultado do conteúdo feito por criadores com a
mesma campanha, mesmo investimento, mas com um criativo
institucional. E o conteúdo com criador de conteúdo converteu

4X mais.
Luiz André, Coordenador de Influência do Magalu,
Creators como líderes
de comunidade
Co-criação vai além do #publi
Itaú contou do case de co-criação do
Players Bank com a comunidade gamer.

Além de um banco inteirinho pensado para


os gamers, o Itaú tem por exemplo, um
atendimento na plataforma Discord. Ideia
concebida e co-criada com a comunidade
gamer para o Players Bank

“Os gamers têm necessidades financeiras


específicas, eles precisam de um banco que
resolva os problemas deles. E olhar pra isso e criar
um banco para essa comunidade e criar JUNTO
com essa comunidade, foi muito incrível."

Pedro Caxa - Creator e Gamer



Humanizem, eu sei que número
importa, todo mundo tá aqui pra
ter visibilidade e tal mas é um
outro ser humano que está do
lado de cá.

Ele vai ter particularidades e


vai fazer da forma dele. E é
isso que funciona"

Dandara Pagu
Sobre a importância de co-criar.
Creators como
catalisadores de insights
sobre seu consumidor


A pessoa que está conectada com a
sua comunidade, sabe exatamente
quais são suas dores"

Tássio Santos . Herdeira da Beleza

por que sua ação de marketing de influência não dá certo?


Creators como
alavancas de
atributos de marca
Em parceria com a Nielsen,
trouxemos um estudo inédito
que provou que a maior
frequência de postagens do
criador de conteúdo melhora
todos os indicadores de marca.

Não adianta usar influenciadores como benzetacil.
Um post no feed, três stories e um reels, não vão
resolver muita coisa para a sua marca.

Aposte na frequência!
Rafa Lotto, Head de Planejamento e Sócia da YOUPIX
O metaverso
da realidade
O metaverso
da realidade


Desde que Mark Zuckerberg resolveu se apropriar do
termo Metaverso, para inclusive mudar o nome da sua
Não existe um “especialista”
empresa, muito vem se falando e pouco se em metaverso. Existe um
compreendendo sobre os efeitos concretos disso para a
creator economy. É tudo só um hype?
esforço multidisciplinar
comum focado em
Criadores de conteúdo criando seus avatares, marcas
criando suas "influencers digitais", mas todas elas
desbravar o metatarso.
coexistindo no ambiente que sempre conhecemos: as
redes sociais, que de Metaverso não tem nada. Cauê Madeira, sócio e estrategista
Dá pra aterrizar tudo isso de forma prática? Bom, foi o
da Loures Consultoria
que buscamos com as discussões que trouxemos para
esse YOUPIX Summit. Para que marcas e criadores
possam desenhar estratégias com um pé de realidade e
resultado e saiam da teoria e especulação.
Metaverso é um
grande gerúndio
Não é um país pra onde você vai, não é um
aplicativo que você baixa, é mais sobre
comunidade e comportamento do que
sobre tecnologia.

Já era metaverso, quando o Second Life foi


lançado em 2003. São metaversos todos os
jogos onde milhões de pessoas no mundo
todo investem seu tempo e dinheiro (faz
algum tempo).

Se estabelecer, criar negócios, comunidades


e relacionamentos em universos paralelos é
um exercício de estratégia e um resultado do
comportamento das pessoas.

por que sua ação de marketing de influência não dá certo?


Não é sobre tecnologia,
é sobre comunidade.
Na prática, a lógica do metaverso não se
diferencia em nada do mundo real. Não importa
onde essa comunidade esteja sendo construída,
se não existir uma narrativa e uma conversa, a
tecnologia sozinha não sustenta a tese.

Durante o papo "Influencer do futuro - digital


ou virtual?" Paulo Franco, sócio da Biobots,
empresa que faz os avatares de Sabrina Sato e
Boca Rosa, já abriu a conversa da seguinte forma
: "Somos uma empresa que está criando
comunidades no metaverso". Portanto, é isso:
estamos falando de construir uma narrativa
com as quais as pessoas se conectem.

por que sua ação de marketing de influência não dá certo?


Ter um avatar não significa
"estar" no Metaverso.
Vimos explodir iniciativas de criadores de conteúdo e de


marcas criando seus avatares, mas suas materializações se
dão em grande parte, nas redes sociais de sempre, dividindo Um avatar depende
espaço com as pessoas reais. O avatar na verdade é só uma
camada do metaverso. de uma estratégia,
A BRIFW (Brazil Immersive Fashion Week), em sua próxima depende de um
edição, contará com modelos avatares nas passarelas, como
Satiko (da Sabrina Sato) e Pink (da Boca Rosa).
propósito para existir".
Luiz Pacete, Editor de Tecnologia e
Mas para além de ações pontuais, esperamos por um futuro
Inovação da Forbes Brasil.
com atuações cada vez mais robustas desses avatares em
metaversos, construção de marcas "Metaverso Only" e
monetização dos trabalhos dos criadores a partir de
criptomoedas para então afirmar que Metaverso é uma
realidade para a creator economy.
Para marcas, avatares virtuais
não custam "só dinheiro".


Explodiram nos últimos anos iniciativas de marcas criando
seus avatares, mas os desafios são bastante claros:
A Lu traz um contexto.
Custo E, hoje, por trás de um
Ainda é caro criar, animar e manter um personagem virtual.
Quanto mais elaborada é a sua presença, maior o
avatar tem que ter
investimento. Portanto, a construção da personagem passa
por uma barreira financeira e um questionamento óbvio de
estrutura de capital
retorno do investimento. intelectual investido"
Pedro Alvim, Gerente Sr de Marca
Storytelling e Social do Magalu
Para um personagem ser mais do que uma ilustração
humanoide, precisa ter história, estrutura narrativa, capital
intelectual investido em fazer dele um ativo que se conecte
com a comunidade que a marca deseja atingir. Isso leva
tempo. Qual marca está disposta a esperar?
Resumindo: metaverso
não existe sem narrativa.
A presença no metaverso é customizada,
descentralizada e nichada. A existência no metaverso
está mais ligada ao comportamento dos usuários do
que a uma solução tecnológica.

Metaverso é a nossa
expressão individual.
É como faço para
É sobre humanização, narrativa e comunidade.
Existem barreiras tecnológicas, sociais e financeiras
customizar a
para que as iniciativas no metaverso se multipliquem,
mas o fato central é que nenhuma tecnologia será
minha presença"
suficiente se as narrativas construídas não se Cauê Madeira, sócio e estrategista
conectarem com os seres de carne e osso. da Loures Consultoria, criou o
anti-manual para o metaverso.
Sem conversa, sem produção de conteúdo,
sem identidade ou expressão individual, não
existe metaverso.
Descentralização
e rinha das
plataformas
Enquanto estamos discutindo se o Tiktok vai
substituir o Instagram ou estamos reclamando
que o Instagram está muito "tiktokizado", mais
um bilhão de novos conteúdos estão sendo
produzidos, em plataformas que talvez você
nem tenha ouvido falar. O fato de uma nova
plataforma nascer não implica na morte das
anteriores e essa realidade está visualmente
ilustrada no gráfico ao lado, que mostra (ou
tenta resumir) o que acontece em UM minuto
na Internet. Em um cenário em que a moeda é
a atenção do usuário, plataformas estão
literalmente disputando essa audiência, e não
só ela. A atratividade das plataformas para os
criadores de conteúdo é um fato relevante
nessa disputa.
Com Web3 e NFTS, a
descentralização continua.
É uma revolução?
Para, Gonzalo Arauz (diretor de Creator Partnership da
Meta ) e Rafael Sbarai, Head de Produto do Cartola
Express da Globo, apesar de temos visto por aí o termo
“revolução” sempre associado a conversas sobre
WEB3 e NFTS ou a plataformas e redes sociais, o
cenário ideal e que faz mais sentido é pensar a partir
da ideia de “evolução” já que a promessa da internet
sempre foi democratizar o poder e o acesso à
informação. E o que as plataformas fizeram e fazem
ao longo do tempo é construir novas formas de
consumo e partilha de conteúdo.
A chegada da pandemia e o aumento do consumo de
conteúdo na internet nos levou a questionar ainda
mais a forma como lidamos com tempo e telas, ao
mesmo passo que plataformas e redes garantem

A moeda seus lucros a partir do nosso acesso e permanência


nos conteúdos dispostos em seus feeds.

da atenção Se nossa atenção e tempo são limitados, e a


sobrevivência das plataformas depende dela, temos
aí uma disputa acirrada.

Batizamos esse cenário de "rinha das plataformas".


E ela está especialmente direcionada na atração de
criadores de conteúdo.

por que sua ação de marketing de influência não dá certo?


Linkedin for Creators, Meta explicando modelos de
monetização, Youtube com dicas pra brilhar no Shorts…
Nesta edição do YOUPIX Summit, não faltaram conteúdos,
painéis e cases das principais plataformas do mercado
Você tem um minuto voltados para O CREATOR. Se antes o esforço das
plataformas estava em atrair anunciantes
para ouvir a palavra do (e esse esforço continua), hoje sentimos uma energia e
investimento também em atrair o criador de conteúdo.
(preencha aqui o nome Ele é o ativo que toda plataforma precisa para atrair

de uma plataforma) audiência, que por sua vez, atrai também o anunciante.
Faz portanto total sentido que os modelos de
monetização sejam atraentes, assim como as
oportunidades de visibilidade.

por que sua ação de marketing de influência não dá certo?


Creator. Eu te ofereço:
O que podemos resumir dos discursos das plataformas para os creators:

Instagram Youtube

Aposte nos reels, eles são a porta Somos a maior plataforma de vídeos do mundo, a busca é poderosa e a
para a visibilidade além da sua monetização é pioneira. Shorts é uma nova forma de consumir conteúdo
audiência. no Youtube, uma junção do engajamento de novas audiências com a
busca do Youtube.

Pinterest TikTok Kwai

Aqui é diferente: conteúdo não Aqui você vai bombar. A lógica do Monetização e conteúdo da vida
perecível, menor pressão do algoritmo permite visibilidade sem real. Faça o melhor que você puder,
algoritmo, relação saudável sem dependência do número de com o que você tem.
haters, possibilidades de job seguidores.
com marcas.

A rede social não é mais um
utilitário social, um ponto de
conexão entre pessoas. As redes
se tornaram uma plataforma
de entretenimento para
diversificar receita.”

Rafael Sbarai - Head de Produto do Cartola


Express na GLOBO
Como o entendimento de que o poder de um
conteúdo está aliado a sua relação com uma
comunidade, nos interessa saber como creators,

A disputa marcas e usuários comuns podem fazer uso do


poder de descentralização que tanto sinalizam por
aí que a web3 pode proporcionar, afinal, a promessa

é de poder!
é que a preocupação com a propriedade de
plataformas sobre força intelectual, de
engajamento, conversão e co-criação tenham um
fim. E é aqui, que a “rinha de plataformas” passa a
fazer ainda mais sentido, percebe?

Micro comunidades
e o boca a boca,
tem poder de catalisar
energia, através de
pequenos grupos e ideias.
Por isso, o papel agora é
transmitir essa mensagem
e torná-la massiva.”
Aori Sauthon, Rapper, creative conector e
promotor de blackmusic business
Quando falamos sobre comunidades, é E claro, tudo isso com o recorte para
interessante propor um recorte e pensar a realidade do Brasil, país que segundo
por exemplo que movimentos e iniciativas os dados da PNAD Contínua de 2021,
marginalizadas como movimentos criados realizada pelo Instituto Brasileiro de
nas ruas, pretos, de contracultura ou Geografia e Estatística (IBGE), ainda
emergentes, passam diretamente a ter tem 28,2 milhões de brasileiros sem
mais liberdade criativa, possibilidades e acesso à internet.
garantias de retorno financeiro e
continuidade.

por que sua ação de marketing de influência não dá certo?


No fim do dia: Plataformas e grandes Assim como nós, que enquanto
movimentos do mercado, não usuários, marcas e/ou creators,
revolucionam da noite pro dia, apenas devemos buscar e entrelaçar o melhor
evoluem. É um movimento constante de cada uma das ferramentas, sejam
de fazer o que já foi feito outras vezes elas as plataformas e redes, ou os
com aperfeiçoamento e consistência, próximos passos de todas essas
seja modelos de negócios, consumo promessas e possibilidade de
ou construção de conteúdo. descentralização para a co-criação de
estratégias que garantam um cenário
saudável e sustentável no ambiente
ESTRATÉGIA QUE A virtual.
GENTE CONHECE
MUITO BEM, NÃO É?
Short videos
or die
Make Instagram
Tiktok forever!
Os vídeos curtos estão aí!
Muita gente reclamou, famosos entraram na trend No YOUPIX Summit, junto da Nice House,
"make instagram instagram again" mas a verdade é apresentamos a pesquisa "Por trás da trend: quem
que o formato é uma realidade. De certa forma, o está fazendo o short video acontecer no Brasil".
TIktok consolidou a tendência, agregando recursos O estudo é o primeiro realizado no Brasil sobre o
de edição e um algoritmo que apresenta o tema, e traz um panorama geral do uso de vídeos
conteúdo para quem possivelmente pode se curtos no país, tanto por creators quanto por
interessar por ele, eliminando a necessidade de se marcas & agências, e quem são as pessoas que
construir uma base de seguidores e… Bingo! Temos estão criando esse formato no país.
um novo jeito de produzir e consumir conteúdo que
se encolhe em duração, que se desdobra em
possibilidades de edição, mas que aumenta em
audiência e volume de produção.

por que sua ação de marketing de influência não dá certo?


1,8% 3,5%
2,9%

O perfil de
quem cria
O que vimos foi que a produção desse tipo de 16,9%
conteúdo está concentrada no Sudeste do país.
Quando falamos de marca, o índice é maior, mais de
70% são, sendo 57% delas no estado de São Paulo e
nos mais diversos tamanhos. Já entre os creators,
59% estão também nessa região do país. Um
73,7%
panorama muito semelhante ao que se vê no
mercado: ainda com pouca diversidade regional. O
diferencial, é que entre os criadores de conteúdo, é
notável os 20% resididos no nordeste. O Kwai é uma
das plataformas que tem investido em criadores
nortistas e nordestinos do Brasil.

Norte Sul Centro-oeste

Nordeste Sudeste
A boa notícia é 45,3% 32,9%
que a distribuição Branca Parda

étnica é mais 17,8% 3,1%


representativa da Preta Amarela

sociedade 0,9%
brasileira: Indígena
Os formatos mais usados

12,1%

Não é só
23,4%
dancinha (ufa!) 15,7%

As dancinhas ainda estão rolando firme e


forte, representam 29,5% entre os
formatos, mas os conteúdos educativos e
tutoriais ganharam muito espaço, sendo 29,5%
19,2%
a preferência de 23,4% dos entrevistados.

Dublagem O que estiver Dancinha


bombando

Humor/ Educativos/
Pegadinha Tutoriais
As preferências das
marcas para a #publi
Tem #publi. 0,6%

Quer pagar quanto?


3,5%
Onde estão os jobs? 11,1%
Entre as plataformas para parcerias com marcas,
para os marketeiros, é no Instagram que estão
presentes e querem focar. 84% ainda prefere o
Instagram, na sequência o TikTok com 11%, mas
essa é a rede preferida de 56% criadores de
conteúdo entrevistados.

84,7%

E quanto se ganha?
Só 29,7% dos creators ganham entre R$1mil a
R$5mil por vídeo. Sendo que 56,8% já fechou jobs
em short vídeos e 40% já fez mais de 5 trabalhos.

Instagram TikTok Youtube Kwai


Shorts
O YouTube só correspondeu em média a 3% de
preferência das marcas, agências e creators. O
Monetização que talvez possa mudar no próximo ano, com a
plataforma do Google anunciando a

pode mudar monetização de seus vídeos curtos dentro do


Programa de Parcerias do YouTube (YPP). Ou

o jogo seja, a partir de 2023, criadores de conteúdo se


tornarão parceiros e vão gerar receita com os
Shorts, quando alcançarem 1.000 inscrições e
10 milhões de visualizações em 90 dias.
Olhar Dá resultado,
estratégico pessoal do marketing?
82% das marcas e agências pensam em posts
para serem publicados em suas redes e também 82% 53,5%
na do creator contratado, além disso, 63% delas Alcance e Vendas
apostam no impulsionamento para que o engajamento
conteúdo alcance o maior número de pessoas
possível. Isso mostra que as marcas já estão
amadurecidas sobre expandir a visibilidade de 53,5% 33,1%
um conteúdo bom, com impulsionamento Geração Recebimento
pago. de leads de contatos

E dá certo?
85% das marcas dizem que SIM! 30,2% 28,5%
Menções Seguidores
O futuro do shorts
é o varejo
Apesar dos recursos de edição que facilitam o uso do
1 em cada 3
formato, especialmente no TikTok e reels, os recursos
demandados por marcas e criadores estão
usuários do
especialmente de olho na conversão. Link, conteúdo
integrado com lojas, e click to shop, são só algumas das
Tiktok
evoluções que esperamos.
comprou algo
que não estava
O Instagram já conta com a versão Shopping. O TikTok
ainda tenta aprimorar a sua ferramenta, depois de um
teste mal sucedido na Europa, sem grandes
explicações. Porém, já sabemos que a plataforma já é
utilizada pela GenZ como ferramenta de busca de
planejando.
consumo: restaurantes, moda, beleza, entre outros. Tiktok for Business Survey
O comportamento está muito próximo da conversão.
Com uma compra com mínimo atrito, o resultado vem!
Saúde mental
em foco
Um assunto recorrente
Já faz alguns anos, que saúde mental tem sido um
dos assuntos debatidos no YOUPIX Summit e fora
dele. A pandemia trouxe medos, inseguranças e

O novo modelo de negócio
das redes sociais traz uma
comunidade ávida por
novos conteúdos. A todo
muita apreensão, botou essa pauta ainda mais em
cheque e o tema continua em voga. instante. E algoritmos, que
por sua vez, premiam
frequência, promovem essa
Algoritmofobia
combinação explosiva que
Conteúdo que não entrega, métricas de vaidade, esgota criadores".
algoritmo difícil de entender, demanda de
seguidores, ataques de haters, burnout criativo e a Rafael Sbarai - Head de Produto
autocobrança também estão nesse pacote.
do Cartola Express na GLOBO
Discurso de ódio Neste ano, apresentamos a terceira edição da
Creators e Negócios, tradicional pesquisada Brunch e
YOUPIX que tem como objetivo mapear a estrutura
de negócio dos creators, e questionamos os 314
respondentes se já receberam mensagens de
discurso de ódio em suas redes. 65,% responderam
que sim. Com certeza, também consequência da
conjuntura atual de um ambiente polarizado
politicamente e de preconceitos enraizados na nossa
sociedade.

A pesquisa mostrou que o ambiente virtual é mais


hostil para mulheres e para aqueles que se
posicionam politicamente. Em ano eleitoral, 37,8% dos
criadores já foram vítimas da intolerância política. E
43,1% das mulheres creators já foram vítimas de
comentários machistas e sexistas.

por que sua ação de marketing de influência não dá certo?


Fiscais de creators?
TEMOS!
Uma pesquisa feita pelo Criadores ID, revelou que 81%

Qualquer tipo de representação
social, que você acaba exposto
dentro do seu conteúdo, pode
virar uma brecha para receber
discurso de ódio. E esse ano está
dos criadores se sentem pressionados a produzir novos
mais latente".
conteúdos para manter a audiência, com cobranças
constantes do seu público na timeline, solicitando Ana Passarelli, COO da Brunch
frequência, posicionamento sobre assuntos diversos,
inclusive não excluindo questionamentos sobre a vida


pessoal.
Nesse trabalho que envolve a exposição da imagem
nas redes, é comum conviver com constante vigilância
A gente tá com
da audiência sobre quase tudo: seja o que come, o que medo de existir
veste, como fala, com quem convive, o que faz, além do
controle de seus corpos e sua aparência. na internet".
Bia Granja, CEO da YOUPIX
O termo "sequestro pela audiência" resume um pouco
da sensação que temos sobre a busca impossível de se
adequar à expectativa da audiência, que transforma o
criador de conteúdo numa caricatura dos desejos de

Impondo quem o segue de de alguma forma se distancia da sua


própria personalidade.

Saber filtrar o feedback que ajuda a evoluir, construir

limites
novos conteúdos e a manter uma conversa saudável,
daquele que de alguma forma te impõe um
comportamento é um desafio.

Maturidade, autoconhecimento e uma boa dose de


sangue frio fazem diferença para estabelecer os limites
dessa construção perigosa.

por que sua ação de marketing de influência não dá certo?



Uma comunidade saudável, vai te
acolher. Temos que mostrar nossa
fragilidade e nossos valores. O que

Nosso conteúdo é a nossa casa. Nosso público
se identifica com nossas dores.
Mudamos conteúdo ao longo do tempo , mas de
tem ali é conteúdo, mas também é forma natural. Quem foi embora é porque tinha
sobre a gente" que ir. Temos uma relação transparente com
nossa comunidade, que entendem o nosso lado".
Luide Matos, creator e streamer
no luideverso Edu Camargo, do Diva da Depressão
O militante também
quer descansar!


Dora Figueiredo, que participou do bate-papo jobs
e posicionamento, como combinar os dois?, Sempre que acontece um caso de
começou a trabalhar com a internet em 2016, e o racismo minha DM enche. Ver uma
posicionamento político sempre fez parte da pessoa preta passando por uma
construção do seu conteúdo. Dora destacou que situação dessas, me dá gatilho".
todo ecossistema precisa entender que os criadores
de conteúdo não são só números, são pessoas que Levi Kaique, creator
têm impacto na sociedade. E abriu um ponto
importante: que mesmo os criadores de conteúdo
que se posicionam politicamente, sentem também a
exaustão de se sentirem obrigados e cobrados por
falar do tema o tempo todo, o que também gera

Nós não somos
máquinas militantes".
exaustão e gatilhos. Dora Figueiredo, creator
Enfrentamos, hoje, uma produção de conteúdo
dopaminérgica. Algoritmos nos entregam vídeos de 15

Dopamina
segundos, recompensas a cada ¼ de minuto.

Um mundo colorido, de cores fortes e vibrantes que tem


sido chamada por pesquisadores como dopamina

high
dressing - relembram universos da produção de
dopamina, neurotransmissor relacionado à sensação de
prazer e o humor. Oferece ao jovem, o que o mundo não
é capaz de oferecer: recompensas imediatas, como likes,
compartilhamentos, inscritos no canal. A mesma
sensação causada pelo sentimento de compras.

por que sua ação de marketing de influência não dá certo?


Temos observado jovens da geração Z sofrendo com
problemas psíquicos como nunca antes.

O que parece ser algo individual, na verdade é reflexo do

Um abismo
tempo, do mundo que estamos vivendo. Jovens estão
construindo e inventando uma identidade, por meio do
que a vida oferece e não conseguem recorrer ao

geracional
passado para viver o presente, por serem realidade
muitos distantes.

Como explicar para os seus pais que hoje ele nem


precisa sair de casa para uma entrevista de emprego,
que ele consegue achar alguém para se relacionar
num aplicativo.?!

por que sua ação de marketing de influência não dá certo?


Criadores e
vulnerabilidade necessária
Sim, os algoritmos estão girando em torno dos jovens, Mais do que algoritmos, o mundo precisa de boas
do que eles querem. A partir da própria lógica de vida. histórias, de bom conteúdo e bom entretenimento.
Dopamina está ali, bombando, em uma produção Os jovens, mais do que ninguém, precisam disso para
excessiva e perigosa, que pode reduzir exatamente a continuar existindo e construir a própria identidade no
parte mais desenvolvida do cérebro: da empatia, do ser vínculo com o próximo, mesmo que o próximo esteja a
humano e do vínculo social. Um tipo de indivíduo do quilômetros de distância.
mais agressivo, que foca em realizar seus próprios
desejos.

E é aí que os criadores de conteúdo ganham um papel


importantíssimo. Seja através da exposição da própria
vulnerabilidade, seja na desconstrução de padrões de
beleza, da vida idealizada.
49%
dos jovens da geração z sofrem
de ansiedade (fonte: HSR –
Specialist Researchers)

50%
dos jovens sentiram
necessidade de pedir ajuda em


relação à saúde mental
Conteúdo e entretenimento conseguem
recentemente (fonte: unicef)
conectar com um mundo e transformar

36%
o presente num lugar melhor. É se
emocionando , é isso que faz a gente
diferente, e o creator tem papel decisivo
dentro desse jogo". dos jovens da Gen Z
se dizem com algum sintoma
Michel Alcoforado, PhD em antropologia de depressão ou ansiedade em
do consumo e sócio da Consumoteca 2020 (fonte: USP)
A vida real
é o novo
engajamento
Tira o filtro, bota a “
Minha primeira relação com Itaú, era
uma seleção que eu não passei, e eu tava
muito no começo, então mandei um
cara pro jogo email dizendo que queria saber o porquê.
Pra aprender mesmo. Falei: olha eu tô
Filtros, make, poses, lugares
instagramáveis, vidas perfeitas, filhos que
começando agora e talvez, se vocês me
não dão trabalho, trabalho que só dá explicarem, eu posso fazer melhor e
orgulho. Te soa como algo próximo da passar na próxima vez. E pasmem, a
realidade ou parece um roteiro? coordenadora da campanha me
Não? Realmente parece que não convence
respondeu! ".
mais quase ninguém, talvez nem os
algoritmos, de que é isso que a audiência
está buscando. Dandara Pagu, creator (que acabou
ganhando o job, depois de jogar a real)
No #publi, no conteúdo orgânico ou na
relação com as marcas, sentimos que a
verdade é uma moeda valiosa na
construção de comunidades e de negócios.
A vida (real) é
ingrediente do conteúdo
A gente já ouviu muitas vezes a palavra engajamento por

Seja verdadeiro. A influência é
mostrar o mundo pras pessoas,
através da sua percepção. Você
vai atrair as pessoas que tem a
aqui. Mas do que é feito engajamento? visão de mundo parecida com a
Pro mercado, é o resultado da interação dos seguidores
sua. Não adianta copiar, se você
com uma página, um post, mas a gente sabe que atrás de
cada tela existem pessoas e cada uma dessas pessoas, as
está copiando, está fazendo o
que produzem e as que consomem o conteúdo, se papel de outra pessoa."
engajam a partir de uma identificação. Isaías, Creator
Quem está lá dividindo suas histórias, sua vida, seus
conhecimentos, suas convicções e etc, começa a
perceber que o formato é só uma camada que facilita a
compreensão da mensagem e ajuda, sim, a jogar o jogo
do algoritmo, mas a plasticidade, perfeição da imagem ou
da narrativa não são necessariamente os ingredientes do
engajamento.
Falando sobre o sucesso de Pantanal, Mariana Rogel

Na novela
(Gerente sênior de marketing da TV Globo), comentou
sobre a importância que a interação no Twitter teve em
dar protagonismo para personagens que não tinham tido
tanta relevância na primeira versão da novela. Mariana

da Globo, atribui o sucesso à identificação das pessoas com a


personalidade de cada personagem. Ao se apropriar de
suas narrativas, a internet fez Maria Bruaca, por exemplo,

na novela
ganhar uma repercussão inimaginada pela Globo.

Hoje a gente sabe que o Twitter faz parte da experiência


de assistir uma novela, mas não só isso.

do Kwai No Kwai, a vida real também se materializou em


"novelinhas", criadas, roteirizadas, dirigidas e
protagonizadas pelos próprios usuários. O formato é um
hit, impulsionado pela paixão do brasileiro por novelas e
inspirado em seus próprios dramalhões. Se você não sabe
o que é #telekwai está perdendo.

por que sua ação de marketing de influência não dá certo?



O Brasil precisa muito do que
o Telekwai mostra, pois falamos
sobre a vida real, por isso que as
pessoas gostam tanto.“

Markelly Oliveira - do perfil Markelly em Ação


BeReal
Se a rede social que você usa ainda é lotada de
uma realidade distorcida por filtros e edições,
existe então a alternativa de estar em uma
plataforma onde o incentivo é para se
compartilhar exatamente o oposto.
Pelo jeito, mais de 10 milhões de usuários ativos
por dia estão curtindo essa ideia.

por que sua ação de marketing de influência não dá certo?


Youtopia "Welcome to Youtopia! A social media platform
Na apresentação da WGSN sobre a Geração Z, fica
where you and your ideas can make a difference!"
claro o quanto o engajamento da vida real é uma
demanda dessa geração.
A busca por ambientes menos tóxicos e relações
mais verdadeiras fez surgir, por exemplo, uma
rede social sem likes (Gravity) ou outra, chamada
Youtopia, com objetivo de compartilhar ideias
para fazer do mundo um lugar melhor.

por que sua ação de marketing de influência não dá certo?



O fato de eu ver conteúdos
mais bobos e desinteressados
crescendo, me mostra que as
pessoas estejam talvez mais
interessadas nisso. Porque a
gente vive numa era em que
as pessoas querem mais
leveza. O mundo está tão
pesado, está tão difícil.”

Nátaly Neri, Creator


Se falamos na identificação como a base do engajamento, e
as conexões verdadeiras como o segredo do sucesso,
lembramos que comunidades minorizadas e marginalizadas
que em um ambiente social macro não tinham suas vozes
ou desejos políticos atendidos, passaram, a partir do
contato com a internet e o mundo digital, a ter mais

Ter voz é
possibilidades e liberdade para criar, engajar e fazer disso
uma fonte não só de monetização mas também de
reconstrução de suas próprias narrativas.
Quando comparamos, por exemplo, as motivações de

engajar
creators brancos e negros em criarem conteúdo, fica claro
que para os creators negros, o conteúdo foi um recurso de
visibilidade, na tentativa de ter sua voz ouvida, seus direitos
respeitados, seus desejos atendidos. E ainda que algoritmos
com vieses possam limitar o alcance de conteúdos desses
grupos, a importância deles para uma sociedade
historicamente sub representada na mídia, é imensurável.

por que sua ação de marketing de influência não dá certo?


Na influência,
engajamento poderia
ser medido por:
vidas tocadas ♡

Nátaly Neri, Creator


YOUPIX Summit 2022

Obrigada!
Maratone o conteúdo do evento
e baixe o relatório completo em
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