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YOUPIX Summit 2022 Report
YOUPIX Summit 2022 Report
o maior evento
v discussões profundas sobre diversidade, o YOUPIX
Summit é o único evento de mercado que tem
américa latina
enquanto sociedade digital.
Um salto de
maturidade
No mundo todo vemos o interesse pelo termo
Economy para a
materialização desse novo estágio de maturidade
que atingiu nosso mercado. Que bom!
O nível da conversa cresceu. Se antes falávamos de
Bem-vinde à bordo.
Marcas
Sinais de maturidade
oferecimento
Marcas
Sinais de maturidade
CEO's as creators.
A influência como soft skill não está só na base da pirâmide. Executivos C-level também tomaram a
frente de seus perfis, liderando conversas importantes para com consumidores, potenciais
colaboradores e um mercado ansioso por conversas horizontais e sem intermediação.
Descentralização da distribuição.
Marcas explorando outras plataformas além do Instagram, em busca de conversas com audiências e
comunidades que não habitam as redes do Meta.
Olhar estratégico
Marcas compreendem que o papel do influenciador não é de "ser mídia" e abraçam estratégias
consistentes de trabalhos de longo prazo, uso estratégico de micro e nano influenciadores e
mensuração de resultados além do like.
oferecimento
Creators
Sinais de maturidade
Visão empreendedora.
Criadores de conteúdo são os CEOs de seus negócios. Vemos cases como Boca Rosa e Camila Coutinho
como expoentes desse movimento mas não estão sozinhas. Creators de todos os tamanhos e
segmentos tem negócios rentáveis e sustentáveis. Na pesquisa Creators & Negócios de 2022,
apresentada no Summit, vemos que 1 em cada 3 criadores de conteúdo vivem integralmente do seu
trabalho como criadores. Na pesquisa anterior a relação era de 1 para 6.
oferecimento
Creators
Sinais de maturidade
oferecimento
O que nós
aprendemos?
YOUPIX Summit 2022
índice
#1 A co-criação
real oficial #4 Short videos
or die
#2 O metaverso
da realidade #5 Saúde mental
em foco
#3 Descentralização
e rinha das plataformas #6 Vida real
é engajamento
A co-criação
real oficial
Co-criação não é só
#publi sem preguiça
A colaboração entre marcas e creators é coisa do Esses criadores de conteúdo mais maduros e seguros
presente. Ninguém melhor que o criador de conteúdo do seu trabalho, são a linha de frente da co-criação
para entender a sua audiência e propor soluções que se real-oficial que observamos no mercado. A boa notícia é
conectem com ela. que o mercado brasileiro está cheio deles.
Quanto mais maduro o criador de conteúdo é (e Essa mesma maturidade é observada nas marcas.
entenda maturidade por "horas de voo", quantidade de Existe um esforço a ser feito por aquelas que ainda não
trabalhos com marca e domínio da sua comunidade), compreenderam o valor dessa parceria, mas muitas já
menores são as chances dele topar um trabalho que estão trilhando esse caminho e colhendo os frutos.
desrespeite a maneira como ELE compreende que essa
mensagem deve chegar na sua audiência.
“
Give to creators,
guardrails not
“
"Quando criador de conteúdo tem
liberdade criativa, olhamos para questões
como qualidade de engajamento,
retenção que estamos gerando pro
conteúdo, fidelização das pessoas em
relação em relação ao que a marca está
guidelines fazendo com o criador de conteúdo. A
gente começa a entender esse processo e
Richelle Batuigas, Head of Analytics, isso fica muito mais saudável".
Strategy, Media - #paid
Luiz André, Coordenador de
Influência do Magalu.
Creators
como criativos
Para além da criação de seus próprios #publis,
creators participam de processos criativos de
campanhas, como no caso apresentado pelo
Magazine Luiza, onde um workshop de
co-criação com criadores de conteúdo
resultou na campanha de aniversário do
Magalu 2022 e outras ideias que serão
implementadas no futuro.
4X mais.
Luiz André, Coordenador de Influência do Magalu,
Creators como líderes
de comunidade
Co-criação vai além do #publi
Itaú contou do case de co-criação do
Players Bank com a comunidade gamer.
Dandara Pagu
Sobre a importância de co-criar.
Creators como
catalisadores de insights
sobre seu consumidor
“
A pessoa que está conectada com a
sua comunidade, sabe exatamente
quais são suas dores"
Aposte na frequência!
Rafa Lotto, Head de Planejamento e Sócia da YOUPIX
O metaverso
da realidade
O metaverso
da realidade
“
Desde que Mark Zuckerberg resolveu se apropriar do
termo Metaverso, para inclusive mudar o nome da sua
Não existe um “especialista”
empresa, muito vem se falando e pouco se em metaverso. Existe um
compreendendo sobre os efeitos concretos disso para a
creator economy. É tudo só um hype?
esforço multidisciplinar
comum focado em
Criadores de conteúdo criando seus avatares, marcas
criando suas "influencers digitais", mas todas elas
desbravar o metatarso.
coexistindo no ambiente que sempre conhecemos: as
redes sociais, que de Metaverso não tem nada. Cauê Madeira, sócio e estrategista
Dá pra aterrizar tudo isso de forma prática? Bom, foi o
da Loures Consultoria
que buscamos com as discussões que trouxemos para
esse YOUPIX Summit. Para que marcas e criadores
possam desenhar estratégias com um pé de realidade e
resultado e saiam da teoria e especulação.
Metaverso é um
grande gerúndio
Não é um país pra onde você vai, não é um
aplicativo que você baixa, é mais sobre
comunidade e comportamento do que
sobre tecnologia.
“
marcas criando seus avatares, mas suas materializações se
dão em grande parte, nas redes sociais de sempre, dividindo Um avatar depende
espaço com as pessoas reais. O avatar na verdade é só uma
camada do metaverso. de uma estratégia,
A BRIFW (Brazil Immersive Fashion Week), em sua próxima depende de um
edição, contará com modelos avatares nas passarelas, como
Satiko (da Sabrina Sato) e Pink (da Boca Rosa).
propósito para existir".
Luiz Pacete, Editor de Tecnologia e
Mas para além de ações pontuais, esperamos por um futuro
Inovação da Forbes Brasil.
com atuações cada vez mais robustas desses avatares em
metaversos, construção de marcas "Metaverso Only" e
monetização dos trabalhos dos criadores a partir de
criptomoedas para então afirmar que Metaverso é uma
realidade para a creator economy.
Para marcas, avatares virtuais
não custam "só dinheiro".
“
Explodiram nos últimos anos iniciativas de marcas criando
seus avatares, mas os desafios são bastante claros:
A Lu traz um contexto.
Custo E, hoje, por trás de um
Ainda é caro criar, animar e manter um personagem virtual.
Quanto mais elaborada é a sua presença, maior o
avatar tem que ter
investimento. Portanto, a construção da personagem passa
por uma barreira financeira e um questionamento óbvio de
estrutura de capital
retorno do investimento. intelectual investido"
Pedro Alvim, Gerente Sr de Marca
Storytelling e Social do Magalu
Para um personagem ser mais do que uma ilustração
humanoide, precisa ter história, estrutura narrativa, capital
intelectual investido em fazer dele um ativo que se conecte
com a comunidade que a marca deseja atingir. Isso leva
tempo. Qual marca está disposta a esperar?
Resumindo: metaverso
não existe sem narrativa.
A presença no metaverso é customizada,
descentralizada e nichada. A existência no metaverso
está mais ligada ao comportamento dos usuários do
que a uma solução tecnológica.
“
Metaverso é a nossa
expressão individual.
É como faço para
É sobre humanização, narrativa e comunidade.
Existem barreiras tecnológicas, sociais e financeiras
customizar a
para que as iniciativas no metaverso se multipliquem,
mas o fato central é que nenhuma tecnologia será
minha presença"
suficiente se as narrativas construídas não se Cauê Madeira, sócio e estrategista
conectarem com os seres de carne e osso. da Loures Consultoria, criou o
anti-manual para o metaverso.
Sem conversa, sem produção de conteúdo,
sem identidade ou expressão individual, não
existe metaverso.
Descentralização
e rinha das
plataformas
Enquanto estamos discutindo se o Tiktok vai
substituir o Instagram ou estamos reclamando
que o Instagram está muito "tiktokizado", mais
um bilhão de novos conteúdos estão sendo
produzidos, em plataformas que talvez você
nem tenha ouvido falar. O fato de uma nova
plataforma nascer não implica na morte das
anteriores e essa realidade está visualmente
ilustrada no gráfico ao lado, que mostra (ou
tenta resumir) o que acontece em UM minuto
na Internet. Em um cenário em que a moeda é
a atenção do usuário, plataformas estão
literalmente disputando essa audiência, e não
só ela. A atratividade das plataformas para os
criadores de conteúdo é um fato relevante
nessa disputa.
Com Web3 e NFTS, a
descentralização continua.
É uma revolução?
Para, Gonzalo Arauz (diretor de Creator Partnership da
Meta ) e Rafael Sbarai, Head de Produto do Cartola
Express da Globo, apesar de temos visto por aí o termo
“revolução” sempre associado a conversas sobre
WEB3 e NFTS ou a plataformas e redes sociais, o
cenário ideal e que faz mais sentido é pensar a partir
da ideia de “evolução” já que a promessa da internet
sempre foi democratizar o poder e o acesso à
informação. E o que as plataformas fizeram e fazem
ao longo do tempo é construir novas formas de
consumo e partilha de conteúdo.
A chegada da pandemia e o aumento do consumo de
conteúdo na internet nos levou a questionar ainda
mais a forma como lidamos com tempo e telas, ao
mesmo passo que plataformas e redes garantem
de uma plataforma) audiência, que por sua vez, atrai também o anunciante.
Faz portanto total sentido que os modelos de
monetização sejam atraentes, assim como as
oportunidades de visibilidade.
Instagram Youtube
Aposte nos reels, eles são a porta Somos a maior plataforma de vídeos do mundo, a busca é poderosa e a
para a visibilidade além da sua monetização é pioneira. Shorts é uma nova forma de consumir conteúdo
audiência. no Youtube, uma junção do engajamento de novas audiências com a
busca do Youtube.
Aqui é diferente: conteúdo não Aqui você vai bombar. A lógica do Monetização e conteúdo da vida
perecível, menor pressão do algoritmo permite visibilidade sem real. Faça o melhor que você puder,
algoritmo, relação saudável sem dependência do número de com o que você tem.
haters, possibilidades de job seguidores.
com marcas.
“
A rede social não é mais um
utilitário social, um ponto de
conexão entre pessoas. As redes
se tornaram uma plataforma
de entretenimento para
diversificar receita.”
é de poder!
é que a preocupação com a propriedade de
plataformas sobre força intelectual, de
engajamento, conversão e co-criação tenham um
fim. E é aqui, que a “rinha de plataformas” passa a
fazer ainda mais sentido, percebe?
“
Micro comunidades
e o boca a boca,
tem poder de catalisar
energia, através de
pequenos grupos e ideias.
Por isso, o papel agora é
transmitir essa mensagem
e torná-la massiva.”
Aori Sauthon, Rapper, creative conector e
promotor de blackmusic business
Quando falamos sobre comunidades, é E claro, tudo isso com o recorte para
interessante propor um recorte e pensar a realidade do Brasil, país que segundo
por exemplo que movimentos e iniciativas os dados da PNAD Contínua de 2021,
marginalizadas como movimentos criados realizada pelo Instituto Brasileiro de
nas ruas, pretos, de contracultura ou Geografia e Estatística (IBGE), ainda
emergentes, passam diretamente a ter tem 28,2 milhões de brasileiros sem
mais liberdade criativa, possibilidades e acesso à internet.
garantias de retorno financeiro e
continuidade.
O perfil de
quem cria
O que vimos foi que a produção desse tipo de 16,9%
conteúdo está concentrada no Sudeste do país.
Quando falamos de marca, o índice é maior, mais de
70% são, sendo 57% delas no estado de São Paulo e
nos mais diversos tamanhos. Já entre os creators,
59% estão também nessa região do país. Um
73,7%
panorama muito semelhante ao que se vê no
mercado: ainda com pouca diversidade regional. O
diferencial, é que entre os criadores de conteúdo, é
notável os 20% resididos no nordeste. O Kwai é uma
das plataformas que tem investido em criadores
nortistas e nordestinos do Brasil.
Nordeste Sudeste
A boa notícia é 45,3% 32,9%
que a distribuição Branca Parda
sociedade 0,9%
brasileira: Indígena
Os formatos mais usados
12,1%
Não é só
23,4%
dancinha (ufa!) 15,7%
Humor/ Educativos/
Pegadinha Tutoriais
As preferências das
marcas para a #publi
Tem #publi. 0,6%
84,7%
E quanto se ganha?
Só 29,7% dos creators ganham entre R$1mil a
R$5mil por vídeo. Sendo que 56,8% já fechou jobs
em short vídeos e 40% já fez mais de 5 trabalhos.
E dá certo?
85% das marcas dizem que SIM! 30,2% 28,5%
Menções Seguidores
O futuro do shorts
é o varejo
Apesar dos recursos de edição que facilitam o uso do
1 em cada 3
formato, especialmente no TikTok e reels, os recursos
demandados por marcas e criadores estão
usuários do
especialmente de olho na conversão. Link, conteúdo
integrado com lojas, e click to shop, são só algumas das
Tiktok
evoluções que esperamos.
comprou algo
que não estava
O Instagram já conta com a versão Shopping. O TikTok
ainda tenta aprimorar a sua ferramenta, depois de um
teste mal sucedido na Europa, sem grandes
explicações. Porém, já sabemos que a plataforma já é
utilizada pela GenZ como ferramenta de busca de
planejando.
consumo: restaurantes, moda, beleza, entre outros. Tiktok for Business Survey
O comportamento está muito próximo da conversão.
Com uma compra com mínimo atrito, o resultado vem!
Saúde mental
em foco
Um assunto recorrente
Já faz alguns anos, que saúde mental tem sido um
dos assuntos debatidos no YOUPIX Summit e fora
dele. A pandemia trouxe medos, inseguranças e
“
O novo modelo de negócio
das redes sociais traz uma
comunidade ávida por
novos conteúdos. A todo
muita apreensão, botou essa pauta ainda mais em
cheque e o tema continua em voga. instante. E algoritmos, que
por sua vez, premiam
frequência, promovem essa
Algoritmofobia
combinação explosiva que
Conteúdo que não entrega, métricas de vaidade, esgota criadores".
algoritmo difícil de entender, demanda de
seguidores, ataques de haters, burnout criativo e a Rafael Sbarai - Head de Produto
autocobrança também estão nesse pacote.
do Cartola Express na GLOBO
Discurso de ódio Neste ano, apresentamos a terceira edição da
Creators e Negócios, tradicional pesquisada Brunch e
YOUPIX que tem como objetivo mapear a estrutura
de negócio dos creators, e questionamos os 314
respondentes se já receberam mensagens de
discurso de ódio em suas redes. 65,% responderam
que sim. Com certeza, também consequência da
conjuntura atual de um ambiente polarizado
politicamente e de preconceitos enraizados na nossa
sociedade.
“
pessoal.
Nesse trabalho que envolve a exposição da imagem
nas redes, é comum conviver com constante vigilância
A gente tá com
da audiência sobre quase tudo: seja o que come, o que medo de existir
veste, como fala, com quem convive, o que faz, além do
controle de seus corpos e sua aparência. na internet".
Bia Granja, CEO da YOUPIX
O termo "sequestro pela audiência" resume um pouco
da sensação que temos sobre a busca impossível de se
adequar à expectativa da audiência, que transforma o
criador de conteúdo numa caricatura dos desejos de
limites
novos conteúdos e a manter uma conversa saudável,
daquele que de alguma forma te impõe um
comportamento é um desafio.
“
Dora Figueiredo, que participou do bate-papo jobs
e posicionamento, como combinar os dois?, Sempre que acontece um caso de
começou a trabalhar com a internet em 2016, e o racismo minha DM enche. Ver uma
posicionamento político sempre fez parte da pessoa preta passando por uma
construção do seu conteúdo. Dora destacou que situação dessas, me dá gatilho".
todo ecossistema precisa entender que os criadores
de conteúdo não são só números, são pessoas que Levi Kaique, creator
têm impacto na sociedade. E abriu um ponto
importante: que mesmo os criadores de conteúdo
que se posicionam politicamente, sentem também a
exaustão de se sentirem obrigados e cobrados por
falar do tema o tempo todo, o que também gera
“
Nós não somos
máquinas militantes".
exaustão e gatilhos. Dora Figueiredo, creator
Enfrentamos, hoje, uma produção de conteúdo
dopaminérgica. Algoritmos nos entregam vídeos de 15
Dopamina
segundos, recompensas a cada ¼ de minuto.
high
dressing - relembram universos da produção de
dopamina, neurotransmissor relacionado à sensação de
prazer e o humor. Oferece ao jovem, o que o mundo não
é capaz de oferecer: recompensas imediatas, como likes,
compartilhamentos, inscritos no canal. A mesma
sensação causada pelo sentimento de compras.
Um abismo
tempo, do mundo que estamos vivendo. Jovens estão
construindo e inventando uma identidade, por meio do
que a vida oferece e não conseguem recorrer ao
geracional
passado para viver o presente, por serem realidade
muitos distantes.
50%
dos jovens sentiram
necessidade de pedir ajuda em
“
relação à saúde mental
Conteúdo e entretenimento conseguem
recentemente (fonte: unicef)
conectar com um mundo e transformar
36%
o presente num lugar melhor. É se
emocionando , é isso que faz a gente
diferente, e o creator tem papel decisivo
dentro desse jogo". dos jovens da Gen Z
se dizem com algum sintoma
Michel Alcoforado, PhD em antropologia de depressão ou ansiedade em
do consumo e sócio da Consumoteca 2020 (fonte: USP)
A vida real
é o novo
engajamento
Tira o filtro, bota a “
Minha primeira relação com Itaú, era
uma seleção que eu não passei, e eu tava
muito no começo, então mandei um
cara pro jogo email dizendo que queria saber o porquê.
Pra aprender mesmo. Falei: olha eu tô
Filtros, make, poses, lugares
instagramáveis, vidas perfeitas, filhos que
começando agora e talvez, se vocês me
não dão trabalho, trabalho que só dá explicarem, eu posso fazer melhor e
orgulho. Te soa como algo próximo da passar na próxima vez. E pasmem, a
realidade ou parece um roteiro? coordenadora da campanha me
Não? Realmente parece que não convence
respondeu! ".
mais quase ninguém, talvez nem os
algoritmos, de que é isso que a audiência
está buscando. Dandara Pagu, creator (que acabou
ganhando o job, depois de jogar a real)
No #publi, no conteúdo orgânico ou na
relação com as marcas, sentimos que a
verdade é uma moeda valiosa na
construção de comunidades e de negócios.
A vida (real) é
ingrediente do conteúdo
A gente já ouviu muitas vezes a palavra engajamento por
“
Seja verdadeiro. A influência é
mostrar o mundo pras pessoas,
através da sua percepção. Você
vai atrair as pessoas que tem a
aqui. Mas do que é feito engajamento? visão de mundo parecida com a
Pro mercado, é o resultado da interação dos seguidores
sua. Não adianta copiar, se você
com uma página, um post, mas a gente sabe que atrás de
cada tela existem pessoas e cada uma dessas pessoas, as
está copiando, está fazendo o
que produzem e as que consomem o conteúdo, se papel de outra pessoa."
engajam a partir de uma identificação. Isaías, Creator
Quem está lá dividindo suas histórias, sua vida, seus
conhecimentos, suas convicções e etc, começa a
perceber que o formato é só uma camada que facilita a
compreensão da mensagem e ajuda, sim, a jogar o jogo
do algoritmo, mas a plasticidade, perfeição da imagem ou
da narrativa não são necessariamente os ingredientes do
engajamento.
Falando sobre o sucesso de Pantanal, Mariana Rogel
Na novela
(Gerente sênior de marketing da TV Globo), comentou
sobre a importância que a interação no Twitter teve em
dar protagonismo para personagens que não tinham tido
tanta relevância na primeira versão da novela. Mariana
na novela
ganhar uma repercussão inimaginada pela Globo.
Ter voz é
possibilidades e liberdade para criar, engajar e fazer disso
uma fonte não só de monetização mas também de
reconstrução de suas próprias narrativas.
Quando comparamos, por exemplo, as motivações de
engajar
creators brancos e negros em criarem conteúdo, fica claro
que para os creators negros, o conteúdo foi um recurso de
visibilidade, na tentativa de ter sua voz ouvida, seus direitos
respeitados, seus desejos atendidos. E ainda que algoritmos
com vieses possam limitar o alcance de conteúdos desses
grupos, a importância deles para uma sociedade
historicamente sub representada na mídia, é imensurável.
Obrigada!
Maratone o conteúdo do evento
e baixe o relatório completo em
bit.ly/summit22_report