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Lição 1 - Segurança no Trabalho

No Brasil, em 22 de dezembro de 1977, foi estabelecida a Lei nº 6.514, sobre Segurança e


Medicina do Trabalho, que objetiva respeitar os princípios éticos, morais e técnicos do
trabalhador e baseia-se no princípio de que “todos os trabalhadores devem ter o controle de
sua saúde de acordo com os riscos a que estão expostos”. A regulamentação desta lei é de
responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, por meio da Secretaria de
Segurança e Saúde no Trabalho – SSST, sendo monitorada pelas Superintendências
Regionais do Trabalho – DRT, existentes em cada estado brasileiro

2. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO


O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO constitui um conjunto de
iniciativas da empresa no campo da saúde de seus funcionários, onde é articulado com os
demais padrões e normas que visam a proteger 8 a saúde do trabalhador em sua relação
com a atividade que desenvolve na empresa

2.1 Exames Médicos Ocupacionais


Trata-se de um procedimento clínico pelo qual o médico realiza uma avaliação das
condições de saúde do paciente

2.1 Exames Médicos Ocupacionais


Trata-se de um procedimento clínico pelo qual o médico realiza uma avaliação das
condições de saúde do paciente

2.4 Exame Médico de Retorno ao Trabalho


Esse exame é realizado independentemente do motivo do afastamento.

2.5 Exame Médico de Mudança de Função


Esse exame é realizado antes da data da mudança, entendendo-se por mudança de
função toda e qualquer alteração de atividade, posto de trabalho ou de setor.

2.6 Exame Médico Demissional


Esse exame é realizado até a data da homologação de demissão do empregado. Qualquer
um dos exames médicos ocupacionais pode determinar se o trabalhador é apto ou não para
desenvolver uma determinada atividade.

2.7 Exames Médicos Complementares


Esses exames são realizados, visando a ampliar a possibilidade de o médico realizar uma
avaliação precoce do estado de saúde do empregado e, assim, monitorar, preventivamente,
o possível aparecimento de patologias que possam ser correlacionadas com o trabalho.
Dentre esses exames complementares, podemos citar:

• Audiometria, “para casos de ruído”;


• Radiografia e a espirometria, “em caso de poeiras”;
• Exames de sangue e as dosagens toxicológicas, “que são específicas para casos de
exposição a produtos químicos”.
3.2 Característica do DORT
A sigla LER, que significa Lesões por Esforços Repetitivos, foi adotada em 1993 para se
referir aos distúrbios ocupacionais funcionais ou orgânicos produzidos pela fadiga
neuromuscular, devido a exercícios estáticos ou repetitivos dos músculos.
Mas, a partir de 1998, por meio da Ordem de Serviço nº 606, o INSS passou a adotar a
sigla DORT para se referir aos distúrbios decorrentes de sobrecarga funcional do sistema
de músculos e ligamentos dos membros superiores vinculados ao trabalho. Atualmente,
dá-se preferência ao uso da sigla DORT, pois ela abrange não só as lesões por esforço
repetitivo, mas também outros problemas osteomusculares que têm o trabalho como
origem.

Há três padrões de dor, segundo Sikorski:

• Musculotendinosa
• Nevrálgica
• Articular

► 4.2.1 Ferimentos Leves


Podemos considerar como um ferimento leve o rompimento da pele, podendo atingir
camadas mais profundas do organismo, órgãos, vasos sanguíneos e outras áreas.

► 4.2.2 Queimaduras
Queimaduras são lesões causadas no organismo por algum tipo de agente físico e podem
ser classificadas em três tipos, sendo eles: térmica, elétrica e química.

4.2.2.1 Queimaduras Profundas


As queimaduras profundas, chamadas de terceiro grau, caracterizam-se por atingir uma
área profunda da pele, podendo incluir até o tecido ósseo, e cos- 17 tuma apresentar uma
necrose no local afetado. É o tipo de queimadura mais profundo e mais grave.

4.2.2.2 Queimaduras por Agentes Químicos


Ácidos fortes podem causar queimaduras graves. As queimaduras químicas são causadas
por ácidos e bases e também são conhecidas como queimaduras cáusticas.

► 4.2.3 Hemorragia
Hemorragia é todo derramamento de sangue do organismo humano para fora dos vasos
sanguíneos. O sangue tem uma função vital e fundamental no organismo, além de
transportar os nutrientes e o oxigênio para as células.

4.2.3.1 Suspeitas de Hemorragia Interna


A hemorragia interna é resultante de um ferimento profundo com lesão de órgãos internos.

► 4.2.4 Fratura
Fratura é o rompimento total ou parcial de qualquer osso. Existem dois tipos de fratura:
• Fechada: o osso se quebrou, mas a pele não foi perfurada;
• Exposta: o osso está quebrado e a pele rompida
► 4.2.5 Contusões e Distensões
São lesões provocadas por pancada ou torção sem ferimento externo.

► 4.2.6 Entorse
É a torção de uma junta ou articulação, com ruptura parcial ou total dos ligamentos.

► 4.2.7 Luxação
É o deslocamento de um ou mais ossos da posição normal que ocupa na articulação.

► 4.2.8 Desmaio
É a perda temporária e repentina da consciência, provocada em geral por emoções súbitas,
fadiga, fome, nervosismo.

► 4.2.9 Estado de Choque


É o estado de depressão de vários órgãos do organismo devido a uma falha circulatória,
podendo levar à morte.

► 4.2.11 Convulsão
É a perda súbita de consciência, acompanhada de contrações musculares bruscas e
involuntárias, conhecida popularmente como “ataque”.

Lição 2 - Meio Ambiente

1. Conceitos Importantes
Podemos pensar na Terra dividida em três níveis principais ou “sistemas de ser”:

• O planeta físico
• A biosfera
• A tecnosfera e a sociosfera

Os problemas ambientais mundiais que mais afetam o Brasil são as alterações climáticas,
os riscos à biodiversidade e a destruição da camada de ozônio. No Brasil, as alterações
climáticas são provocadas, principalmente, pelo Efeito Estufa, que provoca o aumento da
temperatura terrestre. As causas desse efeito estão relacionadas ao lançamento de gases
na atmosfera, em especial, o dióxido de carbono. Esses gases são lançados pelas
indústrias, pelos meios de transporte e pela produção de energia.
1.1 Águas
A poluição das águas pode ser causada pelo esgoto doméstico, detergentes não
biodegradáveis, fezes, agrotóxicos, fertilizantes, petróleo e seus derivados, água quente,
esgoto das indústrias sem tratamento adequado, etc.

1.2 Ar
A poluição do ar se dá através de gases, vapores, partículas e poeira jogados na atmosfera
e que são consequências das ações humanas e de fenômenos naturais como os incêndios
espontâneos, ventos, vulcões, etc

1.3 Lixo Urbano


A Organização Mundial da Saúde – OMS define como lixo qualquer coisa que seu
proprietário não queira mais e que não possui valor comercial.

3. Impactos Ambientais

Segundo a legislação brasileira, considera-se impacto ambiental “qualquer alteração das


propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente causada por qualquer forma
de matéria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente,
afetam: I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população; II - as atividades sociais e
econômicas; III - a biota; IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e V – a
qualidade dos recursos ambientais”.

4. Licenciamento Ambiental

O licenciamento ambiental é um procedimento pelo qual o órgão ambiental competente


permite a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos e atividades
utilizadoras de recursos ambientais, e que possam ser consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar
degradação ambiental.

O licenciamento ambiental no Brasil dá-se mediante a concessão de três tipos de licenças:


Licença Prévia, Licença de Instalação e Licença de Operação, as quais podem ser
expedidas isoladamente ou sucessivamente.

A Licença Prévia constitui na primeira fase do licenciamento ambiental. Esta deve ser
requerida na etapa preliminar de planejamento do empreendimento e/ou atividade. A licença
será concedida mediante a análise da localização e concepção do empreendimento; a
apreciação dos requisitos básicos a serem atendidos nas próximas fases e a observância
dos planos municipais, estaduais ou federais para a área de abrangência do
empreendimento e/ou atividade.
A Licença de Instalação, que corresponde à segunda fase do licenciamento ambiental, é
concedida mediante a análise e aprovação dos projetos executivos de controle de poluição.
Esta licença permite a instalação e/ou ampliação de um empreendimento, o que permitirá a
implantação do canteiro de obras, movimentação de terra, construção de vias, edificação de
infraestruturas e instalações de equipamentos.

A Licença de Operação autoriza a operação do empreendimento e/ou a realização da


atividade impactante. Isto dá-se após a verificação do efetivo cumprimento do que consta
nas Licenças Prévia e de Instalação.

Lição 3 - Riscos Ambientais

1.1 Riscos
Todos os riscos ambientais, segundo a NR9, os agentes físicos, químicos e biológicos
existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, são capazes de provocar danos à saúde do empregado.
Para alguns autores, os agentes ergonômicos e os agentes mecânicos, apesar de não
estarem contemplados na NR9 como riscos ambientais, devem ser avaliados num ambiente
de trabalho, pois também são considerados agentes causadores de danos à saúde do
trabalhador.

1.2 Agentes Físicos


São as condições físicas no local de trabalho, tais como ruído, calor, frio, vibração e
radiações que, de acordo com as características do ambiente de trabalho, podendo causar
danos à saúde do empregado. Os agentes físicos têm seus limites de tolerância
estabelecidos pela NR15. São eles

1.3 Ruído
1.4 Calor
1.5 Frio
1.6 Vibrações
1.7 Radiações Ionizantes
1.8 Radiações não Ionizantes
1.9 Pressões Anormais
1.9 Pressões Anormais
1.11 Agentes Químicos
1.12 Classificação dos Agentes Químicos
1.13 Penetração dos Agentes Químicos no Organismo
1.14 Agentes Biológicos
1.15 Agentes Ergonômicos
1.16 Agentes Mecânicos

3.1 Monitoramento das Medidas de Controle


De acordo com a Portaria 24, de 29 de dezembro de 1994, as empresas são obrigadas a
implantar um Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Essa medida, além de
monitorar as condições de saúde de cada trabalhador, permite ao empresário verificar a
eficácia das medidas de controle da insalubridade.

Lição 4 - Mapa de Riscos Ambientais


1. Inspeção de Segurança
São as vistorias e observações que se fazem no espaço de trabalho para identificar as
situações de risco à saúde e integridade física do empregado. As inspeções de segurança
são as bases de informações que ajudam no estabelecimento de medidas que previnem a
ocorrência dos acidentes de trabalho. Devem ser aplicadas em toda extensão para
proporcionar resultados compensadores.

2. Mapa de Riscos

2.1 Elaboração do Mapa de Riscos Ambientais


A Inspeção de Segurança é a etapa básica para a elaboração do Mapa de Riscos
ambientais. Após o exame desse mapa, poderemos estudar as medidas necessárias ao
saneamento daquele ambiente e elaborar o plano de trabalho, para obtermos a implantação
das medidas corretivas.

Lição 5 - Prevenção, Combate a Incêndios e Uso correto de EPCs e EPIs

1. Técnicas Aplicadas na Prevenção e Combate ao Princípio de Incêndio


1.1 Fogo

Fogo é a consequência de uma reação química denominada combustão que libera só calor
ou calor e luz. Para que haja combustão ou incêndio, devem estar presentes três elementos
interligados: o primeiro é o combustível, ou seja, aquilo que vai queimar e transformar-se; o
segundo é o calor que faz começar o fogo; o terceiro é o oxigênio, um gás que existe no ar
que respiramos e que é chamado comburente. Nos locais de trabalho existem elementos
essenciais ao fogo: ar, madeiras, papéis, álcool, etc., além de chamas de maçarico,
lâmpadas, cigarros acesos.

1.2 Prevenção de Incêndio

1.2 Prevenção de Incêndio


A prevenção contra os incêndios começa com as medidas que a empresa e todos que nela
trabalham tomam para evitar o aparecimento do fogo. Conclui-se que a palavra de ordem é
prevenir e, sendo necessário, combater o fogo com agilidade e eficiência. Existem algumas
maneiras básicas de evitar, combater e eliminar incêndios:

• Estocagem de material: manter sempre, se possível, a substância inflamável longe de


fonte de calor e de comburente, como no caso de operações de solda e oxi-corte – tubos de
acetileno separados ou isolados dos tubos de oxigênio.

Das instalações elétricas: fios expostos ou descascados devem ser evitados, pois podem
ocasionar curtos-circuitos que serão origem de focos de incêndio
• Pisos antifaísca: em locais onde há inflamáveis, os pisos devem ser antifaísca porque um
simples prego no sapato poderá ocasionar um incêndio.

• Manutenção de equipamentos: os equipamentos devem sofrer manutenção e


lubrificação constantes, para evitar aquecimento por atrito em partes móveis, criando a
perigosa fonte de calor.

• Ordem e limpeza: os corredores com papéis e estopas sujas de óleo, graxa pelo chão,
são lugares onde o fogo pode começar a se propagar, dificultando a sua extinção.

2. Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva – EPIs e EPCs

2.1 Equipamentos de Proteção

De acordo com a Portaria nº 3214, de 08 de julho de 1978, em sua Norma


Regulamentadora – NR6, a empresa é obrigada a fornecer gratuitamente a seus
funcionários os Equipamentos de Proteção Individual – EPI para proteção adequada aos
riscos existentes no local de trabalho, sempre que as medidas de controle coletivas forem
inviáveis ou estiverem em fase de implantação. Quando adquirir um EPI, deve-se ter a
preocupação de que eles possuam o certificado de aprovação. Sem essa informação, o
equipamento não terá validade legal.

2.2 Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC

Os equipamentos de proteção coletiva são aqueles instalados no local de trabalho que


servem para proteger mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Exemplos: biombos,
exaustores, ventiladores, paredes acústicas e térmicas, iluminação de emergência, alarmes,
extintores, etc.

2.5 Classificação dos EPI

► 2.5.1 Proteção para a Cabeça


► 2.5.2 Proteção Visual e Facial
► 2.5.3 Proteção Respiratória
► 2.5.4 Proteção Auricular
► 2.5.5 Proteção para o Tronco
► 2.5.6 Proteção para Membros Superiores
► 2.5.7 Proteção para Membros Inferiores
► 2.5.8 Proteção contra Quedas

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