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J SERIE —NOMERO_17 de interesse piblico conforme dispde 0 artigo 39 da Lei do 2. disposigdo no niimero anterior ndo se aplica aos oficiais {quetémum vencimento superior aodo postosendoesse vencimento © de fungGes civis que exerceram no pasado. 3, smilitares qued data da aprovagodopresente Regulamento cestejam a receber vencimentos inferiores aos estabelecidos para © seu posto ¢ escalfo, a partir da entrada em vigor do presente Regulamento passario a receber 0s novos vencimentos sem direito a retroactividade, ARTIGO 40 ‘Alunos das escolas ou estabelecimentos de formagio no exterior 1. Os alunos das escolas ou estabelecimentos de formago do pessoal do quadro permanente, no exterior, tém direito @ ‘vencimento no respectivo posto, que nto 6 transferfvel. 2. Aos familiares dos cadetes das escolas de oficiais no exte- rior, serd aribu(do um subsfdio correspondente ao fndice 130, ‘caso nfo tenham um vencimento anterior superior. 3.Aos familiares dos alunos de escolas ou estabelecimentos de formagdo de sargentos no exterior seré atribu(do um subsidio correspondente ao indice 117, caso nfo tenham um vencimento anterior superior, 4, ara permitir os familiares receber os subs{dios estipulados ‘nos n°s 1 € 2 do presente artigo, os militares dever8o deixar na seogto de finangas da sua unidade, uma autorizagio de cobranga ‘com aindicagoexpressada pessoa encarregue pelo levantamento * do subsidio, 5. A data de ingresso nas Escolas de Oficiais ¢ de Sargentos conta para efeitos de antiguidade. Decreto n° 21/99 de 4 de Maio ‘A.Lei do Medicamento estabelece que a fungto de preparar, verificar a qualidade, conservar, distribuir ¢ dispensar rmedicamentos é uma actividade de interesse pablico. ‘Tomando-se necessério definir as condigOes, as normas e 0 procedimentos para o exere(cio da profissio farmacéutica, por forma a assegurar 0 estrito cumprimento dos prinefpiostécnicos, de ética, morais ¢ deontoldgicos, o Conselho de Ministros, 20 abrigo do disposto na alinea d) do artigo 47 da Lei n* 4/98, de 14 de Janeiro, decreta: Artigo 1, Baprovado o Regulamento do Exerc{cio da Profissi0 Farmactutica, em anexo ao presente decreto e que dele faz parte integrante, Ant, 2. Transitoriamente e enquanto no for aprovado 0 Regulamento do Conselho do Medicamento, competiré 20 Departamento Farmactutico, do Ministério da Satide, exercer as atribuigdes cometida a este 6rgto. ‘Aprovado pelo Conselho de Ministrs. Publique-se. © Primeiro-Ministro, Pascoal Manuel Mocumbi. Regulamento do Exercicio da Profissio farmacéutica CAPITULO I (Disposigbes gerais) ARTIGO 1 (Competéneias profissionals) 1. A fungdo de preparar, verificar a qualidade, conservar, distribuire dispensar medicamentos é considerada umaactividade Medicamento. 2. Compete aos farmactuticos a functo de preparar, verificar 1 qualidade, conservar, dstribuir e dispensar medicamentos, de acordo com o regime préprio dos fabricantes, dos armazéns destinados a estes produtos, das farmécias, dos servigos cespecializados do Estado, da actividade privada, assim como de todos 08 servigos farmacuticos hospitalares. 3. A profissto farmacéutica s6 pode ser exercida nos termos fixados nos artigos 39 e 40 da Lei do Medicamento, 4, Para efeitos do presente Regulamento e no limite das competéncias.e fungdes que forem estabelecidas, por despachodo Ministro da Sade, sfo também considerados profissionais de farmécia os técnicos de farmécia, agentes de farméciae auxiliares de farmécia, ARTIGO2 (Incompatibilidades profissionais) 1, Ocxercicio da medicina clinica, odontolégicac veterinéria, ‘ou qualquer outra arte de curar é incompattvel com qualquer tipo de interesse econdmico directo resultante da fabricagto, reparagio, comercializagio e dispensa de medicamentos. 2, De igual forma, o exerescio da profissio farmacéutica @ ‘qualquer nivel dispensarial ou outras entidades assistenciais, & incompatfvel com qualquer classe de interesse econSmico directo dos fabricantes. 3. Oexerefcio da medicina clinica, odonto|6gicae veterinéria, ‘ou qualquer outra arte de curar 6 incompativel coma propriedade, em todo ou em parte, de farmécia, ARTIGO 3 (Obrigagies) 1. Todas entidades juridicas piblicas ou privadas que intervenham na produgdo ¢ dispensa de medicamentos esto obrigadas a prestar todas as informagGes sempre que solicitadas pelo Ministerio da Satide ¢ pelo Conselho do Medicamento, 2. O Ministério da Saiide e 0 Conselho do Medicamento, ‘garentemaconfidencialidade que porsua natureza sejaconsiderada segredo profissional ou comercial ou de qualquer outra natureza 3. Os produtores, importadores, armazenistas, farmécias ccomerciais, unidades sanitéras do Servigo Nacional de Sade, rede privada de atengdo de satide sto obrigados a fornecer ou * dispensar medicamentos sempre que Ihes seja solicitado, nas ccondigdes legais ¢ regulamentares vigentes, 4, A preparagio de medicamentos, especializados ou nfo, s6 & permitida nas farmécias ou em unidades industriais licenciadas para esse fim, ‘5. A conservagdo e manutengfo de medicamentos destinados ‘auma venda ulterior 6 6 permitida nos armazéns dos produtores, nos armazéns dos grossistas e nas farmécias. 6, O aviamento de receitas ou a entrega de medicamentos ou substincias medicamentosas ao piblico sio actos a exercer nos termos dos artigos 28 e 29 da Lei do Medicamento. 7. Aactividade dos servigos farmacéuticos doEstado, qualquer ‘que seja a sua natureza, processar-se-4 de acordo com legislacio propria, com salvaguarda dos princ(pios deontol6gicos definidos ‘no presente Regulamento. 4.DE MAIO DE 1999 ARTIGO4 (Proibigdes) Bexpressamente proibido: 4a) A fabricagdo, preparagdo, importagdo, exportagéo, distribuigo, comercializacto, prescrigioe dispensa de produtos ou preparados que se apresentem como medicamentos que néo estejam legalmente reconhecidos; 1) A fabricagto, preparaglo, importago, exportagso, distribuigto, comercializagto, prescrigio dispensa de psicotrépicos, narc6ticoscestupefacientes ou de outros pprodutos que os contenham, para usos que no sejam legitimos do ponto de vista médico, farmacéutico ou cientifico; ‘c) A publicidade © propaganda de qualquer tipo de ‘medicamento; 4) A presctigfo de medicamentos pelos respectivos nomes de marca; ¢) A venda 20 domicfio ou qualquer outro tipo de venda ao pablico de medicamentos, no prevista por lei; ‘PA ofertadirecta ou indirectade qualquer tipode incentivos, ‘obséquios por parte de quem tenha interesses directos ‘medicamentos a profissionais envolvidos no proceso de prescrigh, dispensa c administragio. CAPITULO I (Profissio farmacéutica) Secgiio 1 (Exereicio da profissio farmacéutica) ARTIGO 5 (Profissio liberal) (0s profissionais de farmécia exercem uma profissio liberal no que respeitaa preparacio de produtos manipulados.e& verificagao da qualidade e dose t6xica dos produtos fornecidos, manipulados unio, ‘Seog I (Deveres gerais dos profissionais de farmécia) ARTIGO6 (Responsabilidade e dever moral) No exerefcio da sua profissio, os profissionais de farmécia ddevem ter presente 0 elevado grau de responsabilidade que ela representa ¢0 dever moral de aexercer com amaioratengio, zel0 ce competéncia. ARTIGO7 (Assisténcia a doentes em perigo de vida) 1. Os profissionais de farmécia encontram-se ao servigo da sade pablicae devem considerarque amissto profissional aque se votaramexigea suainteira dedicaglo aos doentes, qualquer que sejaa categoria ou situagto social a qué estes pertengam, 2. Dentrodolimite dos seus conhecimentos, os profissionais de farmécia devem dispensar auxflio a qualquer pessoa em perigo eminente de vida, caso os socorros médicos nfo possam ser-Ihe mediatamente prestados, 92-35) ARTIGO 8 (Dever para com o Estado) ‘Sem prejufzo do exercicio das fungSes que por lei the sejam cespecificamente atribufdas, os profissionais de farmdcia tém a obrigagdio de prestar 0 seu concurso ¢ de colaborar activamente nas iniciativas do Estado tendentes & protecgao © preservagio da sadde pblica, contribuindo por todos os meios ao seu alcance para a difusdo da potftica geral de satide, designaddmente na definiglo, desenvolvimento ¢ execugdo da politica farmacéutica nacional. ARTIGO9 (Dever para com a profissio) Osprofissionais defarmécia devememtodas scircunsténcias, proceder de modo a nfo lesar o bom nome ¢ a dignidade da sua profissio, no the sendo, porisso, permitido oexercici simultineo de qualquer ovtra actividade que possa concorter para 0 seu desprestigio. ARTIGO 10 (Relagées com o pablico) Nas relagdes com 0 péblico, os profissionais de farmécia devem observar a mais rigotosa correc¢do, cumprindo cescrupulosamente oseudever profissional etendo sempre presente ‘que se encontram ao servigo dos doentes. ARTIGO 11 (Relagées com o corpo clinico) 1. No exercicio da sua actividade profissional, cumpre aos profissionais de farmécia, sem prejutzo da sua independéncia, respeitar as prescrigbes dos médicos e outros profissionais de ssaide autorizados a prescrever medicamentos, diligenciando ‘manter com eles as melhores e mais corectasrelagOes, abstendo- se de todas as referencias ow afirmagSes que possam prejudicar {qualquer membro do corpo clinico junto dos doentes. 2. B vedada aos profissionais de farmécia a modificagao de ‘qualquer prescrigio médica, bem como a substituigao de um medicamento por outro, embora com as mesmas indicagdes terapéuticas salvo se asubstituigdo oumodificagdo forconsentida pelo médico que tiverreceitado, a quem o farmactutico, em caso de necessidade, deve dirgir-se directamente.. 3, Bmeasode qualquer dividasobre anatureza domedicamento ‘ou das doses prescritas os profissionais de farmécia devem -sémpre ouvir 0 médico. 4, Os profissionais de farmécia no devem praticar actos que legitimamente pertencem aos médicos, abstendo-se de formular quaisquer apretiag¥es sobre o valor dos meios curativos prescitos por estes ou sobre o diagnéstico da enfermidade de que 0 doente softe, ARTIGO 12 (Relagées com os colegns) 1. Os profissionais de farmécia devem manter entre si as melhores ¢ mais correctas relagées, conservando sempre vivo © cespirito de solidariedade, lealdade e auxilio mito, ¢, tendo em vista 0s fins elevados da sua missio e os interesses morais da profissio, devem evitar quaisquer atitudes que possam ser cconsideradas contrérias a esse mesmo espirito. 92-136) 2. De igual forma devem procurar resolver no methorespfrito de colaboragio os assuntos em que possam encontrar-se em ‘oposig8o, evitando os actos ou palavras susceptiveis de trazerem ‘prejufzo material ou moral a um colega. ARTIGO 13 (fitica moral) Aos profissionais de farmdcia ¢ yedado difundir, por conselhos: ‘ouactos, quaisquer préticas contrrias & moral ous boas préticas, ‘mesmo quando nfo proibidas expressamente por lei, nomeadamente no que se refere ao fornecimento de produtos com feito antigenésico, abortivo, estupefaciente, narcético, psicotrépico ou t6xico, ARTIGO 14 (Etica profissional) (Os profissionais de farmécia devem abster-se de exercer a sua do como simples comércio, sendo-lhes vedado, 4) Prestar-se a qualquer conluio com qualquer membro do ‘corpo clinico ou outras pessoas; ) Praticar qualquer acto que traga prejuizo ou beneficio ilfcito a0 doente ou entidade a qual presta servigo; ¢) Colaborar com qualquer empresa de producto, ‘armazenagem ou importagfo de medicamentos na qual alo tenha assegurada a necesséria independéncia no xxerc{cio da sua actividade enquanto profissio liberal; dd) Divulgar ou vender quaisquer medicamentos cujo valor 9u inocuidade nfo estejam demonstrados de acordo com os métodos estabelecidos; 4) Atribuir-se abusivamente 0 mérito de uma descoberta cientifica; ‘Usardeembustes, especialmente préicas de cherlatanismo; suscepttveis de afectarem 0 prestigio da profiss4o; '8) Aproveitar-se do exerc{cio de qualquer mandato politico ou funglo administrativa para traficarinfluéncias, ‘Seogto It (Gegredo profissional) ARTIGO 15 (Principio geral) O segredo profissional impde-se a todos os profissionais de farmécia ¢ constitui matéria de interesse moral ¢ social ARTIGO 16 (Ambito) O segredo profissional abrange todos os factos que tenham chegado ao conhecimento dos profissionais de farmécia, em razioeno exere{cioda sua profissioe compreende especialmente as condigbes de sadide dos doentes ou os factos a ela referentes. ARTIGO 17 (Cessagio) 1. Cessao dever do segredo profissional desde que, para tanto, se verifique justa.caus 1 SERIE — NOMERO_17 2, Hi justa causa quando a revelagio se torna necesséria para salvaguardarinteresses manifestamente superiores. 3. Verifica-se,em especial, usta causa nas situagSes seguintes: 4) Suspeita de qualquer crime pablico; ) Consentimento do doente ou seu representante, quando no prejudique terceiras pessoas que tenhiam interesse ¢ parte do segredo; e) Necessidade absoluta no que respeitaa dignidade, direitos ¢ interesses morais dos profissionais de farmécia e do

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