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Elementos Secundários e Terciários

Transdutores, transmissores e conversores de


volume

13/09/2022 1
EMENTA

• Transdutores e transmissores
• Medição de Pressão
• Medição de Temperatura
• Conversores de Volume

2
ELEMENTOS DO SISTEMA DE MEDIÇÃO

Conversor de
volume

Transdutor de Transdutor de
Pressão Temperatura

Medidor de Gás

3
TRANSDUTORES

• Conceito de sistema de medição


• Conceito de transdutores
• Características de desempenho
• Transmissão da informação
• Conversão A/D

4
SISTEMA DE MEDIÇÃO

• Um sistema de medição é composto de três funções


principais.
Processamento Distribuição
Aquisição de dados de dados
de dados

AQUISIÇÃO DE DADOS: Envolve a PROCESSAMENTO DE DADOS: DISTRIBUIÇÃO DE DADOS: é a


aquisição de informação dobre o Nesta etapa temos o disponibilização dos dados de
mensurando e a conversão desta processamento, seleção e medição para o destino.
informação em sinais elétricos. manipulação dos dados de
medição.

5
SISTEMA DE MEDIÇÃO - MEDIÇÃO DE
VOLUME DE GÁS

Processamento Distribuição
Aquisição de dados de dados de dados

Algoritmos AGA, Logs de


Medição de Pressão , ISO, conversão de auditoria, display,
Temperatura, Vazão volume, correção saídas digitais.
de leituras.

6
SISTEMA DE MEDIÇÃO - AQUISIÇÃO DE
DADOS

Aquisição de dados

Sensor / Condicionamento
Transdutor de Sinal Conversão A/D

7
SENSOR, TRANSDUTOR E TRANSMISSOR

01 02 03
Sensor: Elemento dum Transdutor de Transmissor: São
sistema de medição que é medição: Dispositivo, disponistivos que aceitam
diretamente afetado por um utilizado em medição, que sinais elétricos com níveis
fenômeno, corpo ou fornece uma grandeza de reduzidos e os formatam de
substância que contém a saída, a qual tem uma relação modo que possam ser
grandeza a ser medida. (1) especificada com uma transmitidos a um receptor
grandeza de entrada. (1) remoto. (2)

Fontes: (1) VIM 2012; (2) Dunn, William C.. Fundamentos de Instrumentação Industrial e Controle de Processos 8
SENSOR, TRANSDUTOR E TRANSMISSOR

• É associado ao transdutor
TRANSMISSORES para condicionar o sinal.

• Converte uma forma de


TRANSDUTORES energia em outra.

• É afetado pelo
SENSORES Mensurando.

9
Conceito de transmissor

Mensurando

Registrador
Indicador /
Sensor Transdutor UTS

• Um transmissor, como é vendido no mercado, apresenta sensor, transdutor e tratamento


do sinal. Existem transmissores variados, dos que somente amplificam o sinal do
transdutor aos que entregam a informação em protocolos digitais.

10
EXEMPLO DE TRANSMISSOR

TRANSMISSOR SINAL ANALÓGICO

Fonte:
https://www.novus.com.br/site/default.asp?Idioma=55&TroncoID=508083&SecaoID=628282&SubsecaoID=736274&Template=../catalogos/layout_produto.asp&ProdutoID=714909 11
EXEMPLO DE TRANSMISSOR

TRANSMISSOR SINAL DIGITAL

Fonte: https://www.smar.com/pdfs/catalogues/tt300cp.pdf 12
CONDICIONAMENTO DE SINAL

AMPLIFICAÇÃO Tem como objetivo aumentar a magnitude do sinal

FILTRAGEM Tem como objetivo remover componentes do sinal que não são relevantes.

MODULAÇÃO Modificar a forma do sinal de forma a possibilitar a transmissão reduzindo a interferência.

DEMODULAÇÃO Processo reverso da modulação.

OPERAÇÕES
Conversão logarítimica, multipolicação de dois ou mais sinais.
ARITMÉTICAS
13
DESEMPENHO DE UM TRANSDUTOR

REPETIBILIDADE TENDÊNCIA SENSIBILIDADE RESOLUÇÃO

NÃO
DERIVA HISTERESE
LINEARIDADE

14
DESEMPENHO DE UM TRANSDUTOR


Repetibilidade Repetibilidade é a medida do grau de concordância
entre um número de leituras obtido consecutivamente
de uma variável antes que a variável tenha tempo
demudar. (1)
• Repetibilidade é o grau com que medições repetidas,
sob condições sem alteração, apresentam os mesmos
resultados. (2)
• Precisão de medição é o grau de concordância entre
indicações ou valores medidos, obtidos por medições
repetidas, no mesmo objeto ou objeto similares, sob
condições especificadas. (3)
Fonte: (1) Dunn, William C.. Fundamentos de Instrumentação Industrial e Controle de Processos; (2) The Enginneer’s Guide to Industrial
Temperature Measurement. (3) VIM 2012 15
DESEMPENHO DE UM TRANSDUTOR

Tendência
• Tendência de medição é a estimativa de um erro
sistemático
• Tendência instrumental é a diferença entre a média de
repetidas indicações e um valor de referência.
• Exatidão de medição é o grau de concordância entre um
valor medido e um valor verdadeiro de um
mensurando.

Fonte: (1) VIM 2012 16


DESEMPENHO DE UM TRANSDUTOR

120
Histerese
Histerese
• Histerese é a diferença nas
100
leituras obtidas quando um
80
instrumento aproxima-se de um
sinal a partir de direções opostas.
Instrumento

60
Ascendente
• A histerese surge no mais variados
Descendente
tipos de instrumentos, podendo
40
sua origem ser
20
mecânica, magnética,
condutividade térmica entre
0
outras.
0 20 40 60 80 100
Valor verdadeiro

Fonte: Dunn, William C.. Fundamentos de Instrumentação Industrial e Controle de Processos; 17


DESEMPENHO DE UM TRANSDUTOR

Deriva Resolução
• Deriva no tempo significa • É a menor diferença
mudança na resposta do
equipamento ao longo do entre indicações que
tempo. pode ser
• Deriva térmica significa
mudança na medida significativamente
devido diferença de percebida.
temperatura.

18
DESEMPENHO DE UM TRANSDUTOR

12
Linearidade Linearidade
10 • Medida da proporção
entre o valor real de uma
Saída do transdutor

6
Curva Real
Melhor ajuste linear
variável a ser medida e a
4

2
saída do instrumento ao
0
longo de sua faixa de
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Valor de referência operação (1)
Fontes: (1) Dunn, William C.. Fundamentos de Instrumentação Industrial e Controle de Processos; (2) Regtien P.P.L., Electronic
Instrumentation. 19
DESEMPENHO DE UM TRANSDUTOR

• Linearidade de amplitude (sensibilidade)


𝑉(𝑡)𝑠𝑎í𝑑𝑎 − 𝑉 0 𝑠𝑎í𝑑𝑎 = 𝛼 ∗ [𝑉 𝑡 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 − 𝑉 0 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎]

Um sistema linear apresenta a mesma


proporção entre entrada e saída em toda a faixa
de medição.

Fonte: Alciatore, David G.; Histand, Michael B.. Introdução à Mecatrônica e aos Sistemas de Medições 20
DESEMPENHO DE UM TRANSDUTOR

• Largura de banda adequada • Geralmente os sistemas de


1,2 medição apresentam atenuação
para frequências altas.
1
• A largura de banda de um sistema
é influenciada por fatores como
Relação de amplitude

0,8
capacitância, indutância e
0,6 resistência em sistemas elétricos.
Em sistemas mecânicos temos
Largura de banda
0,4 influência da massa, rigidez e
amortecimento.
0,2
• A dinâmica dos sinais de pressão e
0
temperatura na distribuição de
WL wH GN apresenta componentes baixa
Frequência frequência.
Fonte: Alciatore, David G.; Histand, Michael B.. Introdução à Mecatrônica e aos Sistemas de Medições 21
DESEMPENHO DE UM TRANSDUTOR

• Exemplo de problema com largura de banda.


Saída de Barreira de Computador de
pulso segurança vazão

Um exemplo da influência da largura de banda na medição de GN na distribuição é a


utilização de barreira de segurança no sinal de HF do medidor.
Aumentava Não
Aumentava
a frequência registrava
Vazão
do sinal pulsos

Troca da barreira por uma com frequência de corte mais alta resolveu o problema.
22
DESEMPENHO DE UM TRANSDUTOR

Desvios mais comuns


• Efeito do desvio de ZERO: Erro afeta todos os pontos na faixa
de medição de modo semelhante.
• Efeito do desvio de SPAN: O erro afeta de forma Desigual os
pontos ao longo da faixa de medição.
• Efeito do desvio de linearidade: se o transdutor não
possibilitar ajuste de linearidade o máximo que podemos
fazer é dividir o erro entre os extremos para tentar
minimizar o erro máximo.
23
DESEMPENHO DE UM TRANSDUTOR

Desvio de zero Desvio de span


12 14

Saída do transdutor
10 12
Saída do transdutor

10
8
8
6 Curva Real Curva original
6
4 Desvio positivo 4 Desvio 1
2 Desvio negativo 2 Desvio 2
0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
-2
Valor de referência Valor de referência

Desvio de linearidade
12
Saída do transdutor

10
8
6
4 Desvio de linearidade
2 Curva original
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Valor de referência
24
DATASHEET - PRESSÃO

25
PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO

• O valor medido pode ser transformado de modo


que a informação seja melhor disponibilizada
para etapas posteriores do processo de medição.
– Sinal Analógico de Corrente
– HART
– Fieldbus
– Profibus
26
SINAL DE CORRENTE

• Um padrão industrial 𝐼 = 𝑚𝑥 + 𝑏
utilizado a muito tempo, 𝐼 = 16 𝑚𝐴 ∗ 𝑥 + (4 𝑚𝐴)
sendo mais comum o
sinal de 4 a 20 mA. Para um transmissor de temperatura com faixa de
• Sinal robusto, capaz de medição de -25°C a 60°C. Qual a temperatura quando
lidar com interferência o sinal é de 15 mA?
elétrica. 15 𝑚𝐴 = 16 𝑚𝐴 ∗ 𝑥 + 4 𝑚𝐴
• A corrente entre 0mA e 𝑥 = 68,75%
4 mA pode ser utilizada
para alimentar o Sendo a faixa de medição igual a 85°C; x corresponde a
transdutor (loop- 58,4735°C acima do início da faixa de medição.
powered device). 𝑇 = 58,4735°𝐶 + −25°𝐶
𝑇 ≅ 33,4°𝐶
27
SINAL DE CORRENTE

Temperatura (°C)
-25,00 -19,69 -14,38 -9,06 -3,75 1,56 6,88 12,19 17,50 22,81 28,13 33,44 38,75 44,06 49,38 54,69 60,00

4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
SInal de Corrente (mA)

28
SINAL DE CORRENTE

• Transmissor com sinal 4-20 mA com 4 fios


Transmissor Conversor

+ + + • Dois terminais para o sinal e


+ dois terminais para a
alimentação elétrica do
- transmissor.
- - - • O transmissor se comporta
como uma fonte de corrente.

29
SINAL DE CORRENTE

• Transmissor com sinal 4-20 mA com 2 fios


Transmissor +
-
+ • O transmissor se comporta
como uma carga, controlando
+ a corrente.
• A energia utilizada pelo
- transmissor é extraída da faixa
de corrente entre 0-4 mA.
-

Conversor 30
HART

• Highway Addressable Remote


Transmitter (HART);
• Final dos anos 80;
• Protocolo aberto;
• Protocolo digital sobreposto a um
sinal analógico de 4 a 20 mA;
• Utilização de Infraestrutura já
instalada para sinais analógicos;
• Permite a comunicação em duas
vias, ou seja, pode-se obter a
leitura do transmissor e configurar
o transmissor;
Fonte: Imagem Phoenix Contact 31
HART

• HART Multidrop
– Totalmente digital, permite até
15 equipamentos em um
mesmo par trançado.
• Transmissores HART
multivariáveis.
– Transmissão de mais de uma
grandeza no mesmo sinal.
32
FOUNDATION FIELDBUS

• Arquitetura aberta administrada pela Foundation


Fieldbus.
• Totalmente digital.
• Utilizado para plantas onde existem sistemas
distribuídos de medição e controle.
• Um único barramento de dados
– Redução dos custos de instalação quando a quantidade de
transmissores é significativa.
– Possibilidade de diagnóstico dos transmissores.
33
PROFIBUS

• Process Fieldbus
• Padrão para conexão entre processos de controle
e plantas.
• Profibus DP – sinais discretos
• Profibus PA – controle de processos com sinais
analógicos

34
CONVERSÃO ANALÓGICO / DIGITAL

• Um conversor Analógico / Digital (A/D) é um dispositivo que converte um


entrada analógica, geralmente um sinal de tensão, em um código digital.

Amostragem Quantização Codificação

• Em intervalos • Transforma • Atribui um


discretos sinal contínuo número para
amostras do em estados cada estado
sinal analógico discretos discreto
são obtidas.

Fonte figura: Wikimedia Commons 35


CONVERSÃO ANALÓGICO / DIGITAL

7
110
111
• O número de bits
6

5
101 utilizados para
Es tado da saída

4
011
100
aproximar o sinal
3

2
010 analógico é a resolução
1
000
001
do conversor A/D.
0
0 - 1,5 1,5 - 3 3 - 4,5 4,5 - 6 6 - 7,5
Intervalo de tensão
7,5 - 9 9 - 10,5 10,5 - 12
• N = 2n
• Resolução = 1/N
36
CONVERSÃO ANALÓGICO / DIGITAL

• Conversores AD de computadores de vazão


geralmente possuem 12 bits.
• Quantidade de estados da saída: 212 = 4096
1
≅ 0,00025 = 0,025%
4096
• Um conversor de 8 bits
• Quantidade de estados da saída: 28 = 256
1
≅ 0,0039 = 0,39%
256
37
CONVERSÃO ANALÓGICO / DIGITAL

• Transmissor de pressão.
• Sinal de corrente 4 – 20
mA
• Conversor A/D 12 bits
• Range 0 – 45 bar
• Range 0 – 10 bar

38
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA

• O QUE É TEMPERATURA?
Quente ou frio?

Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC


BY-SA

Esta Foto de Autor Desconhecido está Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
licenciado em CC BY-NC 39
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA

• A temperatura termodinâmica está


relacionada com a atividade dos átomos
que compõem as moléculas (energia
cinética média).
• A energia térmica em trânsito de um
corpo com maior temperatura para um
corpo com menor temperatura é o
calor.
3𝑘𝑇
• 𝐸𝑘 =
2
– Ek : Energia cinética média (joules)
– K: Constante de Boltzmann (joule/kelvin) Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY

– T: Temperatura absoluta do gás (kelvin)

40
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA

• UNIDADES NO SISTEMA INTERNACIONAL (SI)


• KELVIN
• O kelvin é a fração 1/273,16 da temperatura termodinâmica do ponto
triplo da água, ou seja, é definido de tal modo que o ponto triplo da
água é exatamente 273,16 K.
• Diferentemente do grau Fahrenheit e do grau Celsius, o kelvin não é
referido nem escrito como um grau. O kelvin é a unidade primária de
medida de temperatura nas ciências físicas, mas é frequentemente
usado em conjunção com o grau Celsius, que tem a mesma
magnitude.
• GRAU CELSIUS
– Devido a dificuldade de utilização da escala kelvin, a escala celsius é aceita
pelo SI.
– t(°C) = T(K) – 273,15

Imagem: Por Martinvl - Obra do próprio, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=32728656


Texto: https://pt.wikipedia.org/wiki/Kelvin 41
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA

• QUAIS AS TECNOLOGIAS UTILIZADAS PARA MEDIR


TEMPERATURA?
• Expansão de um material de modo a fornecer uma
indicação visual ou alteração dimensional: Bimetálicos;
• Alteração da resistência elétrica: Termoresistor (metal)
Termistor e Resistor de Silício (semicondutores);
• Tensão gerada por elementos distintos: Termopar;
• Energia irradiada: Pirômetro;

42
LÂMINA BIMETÁLICA

𝑙 = 𝑙0 (1 + 𝛼∆𝑇)

Esta Foto de Autor desconhecido está licenciada sob CC


BY-SA.

10−6
𝐴𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛𝑖𝑜: 25 ∗
°𝐶
10−6
𝐶𝑜𝑏𝑟𝑒: 16,6 ∗
°𝐶

Imagem retirada da NBR13881:1997


Fonte: Tony R. Kuphaldt, Lessons in Industrial Instrumentation 43
TERMISTOR
• Fabricados de óxidos metálicos
• PTC ou NTC
• ALTA SENSIBILIDADE
• COMPORTAMENTO NÃO LINEAR

1 1
𝛽 𝑇 −𝑇
𝑅 = 𝑅0 𝑒 0

Esta Foto de Autor desconhecido


está licenciada sob CC BY-SA. Esta Foto de Autor Desconhecido está
Esta Foto de Autor desconhecido está licenciada sob
licenciado em CC BY-SA CC BY-SA. 44
TERMISTOR PTC SILICIO

• Silistor;
• Pouca não linearidade – compensada com
circuito elétrico.
• Resposta rápida.
• Utilizado em alguns conversores de volume.

Fonte: Elser Instromet Fonte: https://eepower.com/resistor-guide/resistor-types/ptc-thermistor/#

45
TERMISTOR PTC SILICIO

AM-LPTC1000
1500

1400 y = 0,0187x2 + 6,9379x + 814,89


R² = 1
1300

1200

1100
RΩ

1000 y = 7,6669x + 810,94


R² = 0,9991
900

800

700

600

500
-60 -40 -20 0 20 40 60 80
T °C

46
TERMORESISTOR

• Construído com metais, geralmente Cobre, Nickel e Platina.


• Devido suas características a tecnologia de medição resistências de Platina é
utilizada como elemento interpolante na escala ITS-90.

47
TERMORESISTOR

Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA


Imagem: Instrumentation and Control Fundamentals Handbook 48
TERMORESISTOR

Imagem: https://www.novus.com.br/downloads/Arquivos/folheto_pt100.pdf

49
TERMORESISTOR

• FAIXA -200 ° A 0 °C
𝑅𝑡 = 𝑅0 . 1 + 𝐴. 𝑡 + 𝐵. 𝑡 2 + 𝐶. (𝑡 − 100). 𝑡 3 IEC 60751-2008
• FAIXA 0 °C A 850 °C
𝑅𝑡 = 𝑅0 . 1 + 𝐴. 𝑡 + 𝐵. 𝑡 2
𝐴 = 3,9083 ∗ 10−3 °𝐶 −1
𝐵 = −5,77 ∗ 10−7 °𝐶 −3
𝐶 = −4,183 ∗ 10−12 °𝐶 −4

50
TERMORESISTOR

• Classe AA − 50C a + 250C  (0,1 + 0,0017 . t )

• Classe A − 100C a + 450C  (0,15 + 0,002. t )


Erro em 20°C
Classe AA 0,13 °C
Classe A 0,19 °C
 (0,3 + 0,005. t )
• Classe B − 196C a + 600C Classe B
Classe C
0,40 °C
0,80 °C

• Classe C − 196C a + 600C  (0,6 + 0,01. t )

51
TERMORESISTOR

Fonte: Billy Huang, CC BY-SA 4.0


<https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0>, via
Imagens: Tony R. Kuphaldt, Lessons in Industrial Instrumentation Wikimedia Commons 52
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA

LINEARIDADE VANTAGEM DESVANTAGEM


Baixo custo, robusto, faixa de medição Medição local, dificuldade de
BIMETÁLICOS Boa
ampla automatização.
Baixo custo, alta sensibilidade, resposta Não linear, faixa reduzida,
TERMISTORES Ruim
rápida sem normatização.
TERMISTOR SILICIO Boa Alta sensibilidade, resposta rápida Sem normatização.
Estável, faixa ampla, preciso e possui Resposta lenta, baixa
TERMORESISTOR Muito boa
normatização. sensibilidade.

53
TERMOPOÇO

• Proteger o
transdutor.
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY
• Possibilitar trocas.
• Interfere na
medição

Imagem: Tony R. Kuphaldt, Lessons in Industrial Instrumentation


54
MEDIÇÃO DE PRESSÃO

Pressão
𝐹
𝑃=
𝐴

Gas ideal
𝑃 ∗𝑉
= 𝐶𝑂𝑁𝑆𝑇𝐴𝑁𝑇𝐸
𝑇

Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA-NC

55
MEDIÇÃO DE PRESSÃO

P estática P estática + P
dinâmica

Esta Foto de Autor Desconhecido


está licenciado em CC BY-SA-NC

56
MEDIÇÃO DE PRESSÃO

• ELEMENTOS
MECÂNICOS
– FOLE
– DIAFRAGMA
– TUBO DE
BOURDON

Imagem: Tony R. Kuphaldt, Lessons in Industrial Instrumentation

57
MEDIÇÃO DE PRESSÃO

Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em


CC BY-SA

Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA-NC 58


MEDIÇÃO DE PRESSÃO

Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY

59
PIEZORESISTIVO

Esta Foto de Autor


Desconhecido está
licenciado em CC BY-SA

Imagem: Tony R. Kuphaldt,


Lessons in Industrial
Instrumentation
Imagens: Tony R. Kuphaldt, Lessons in Industrial Instrumentation

60
CAPACITÂNCIA DIFERENCIAL

Imagens: Tony R. Kuphaldt, Lessons in Industrial Instrumentation

61
PONTO DE MEDIÇÃO

• Medição de
temperatura – o
mais próximo
possível após o
medidor, a não
mais do que 5 DN.
• Medição de
pressão – no corpo
do medidor.

62
CONVERSOR DE VOLUME DE GÁS

• CONVERSOR DE VOLUME DE GÁS: Dispositivo


eletrônico responsável pela aquisição e registro
dos sinais de pressão, temperatura e volume da
condição de operação para a condição de base,
tomando como base a equação.
𝑉𝑏 𝑃 𝑇𝑏 𝑍𝑏
• 𝐶𝐹 = = ∗ ∗
𝑉 𝑃𝑏 𝑇 𝑍

Fonte: ABNT NBR 14978-1:2020 63


CLASSIFICAÇÃO DE CONVERSORES DE
VOLUME DE GÁS

• CLASSE MECÂNICA
– M1
– M2
• CLASSE ELETROMAGNÉTICA
– E1
– E2

Fonte: ABNT NBR 14978-1:2020 64


CLASSIFICAÇÃO DE CONVERSORES DE
VOLUME DE GÁS

• QUANTO AO PRINCÍPIO DE CONVERSÃO


– TEMPERATURA
– TEMPERATURA E PRESSÃO
– TEMPERATURA, PRESSÃO E DESVIO DA LEI DOS GASES
IDEAIS
– TEMPERATURA, PRESSÃO, DESVIO DA LEI DOS GASES
IDEAIS ASSOCIADA A INTEGRAÇÃO DE VAZÃO.
Fonte: ABNT NBR 14978-1:2020 65
CLASSIFICAÇÃO DE CONVERSORES DE
VOLUME DE GÁS

• QUANTO À CORREÇÃO DO VOLUME DE GÁS NAS


CONDIÇÕES DE MEDIÇÃO
– CONVERSORES DESPROVIDOS DA FUNÇÃO DE
CORREÇÃO
– CONVERSORES COM FUNÇÃO DE CORREÇÃO

66
REQUISITOS DE CONVERSOR DE VOLUME DE
GÁS

• REQUISITOS DE SEGURANÇA
– O conversor de volume tipo PTZ deve ser construído
de maneira que quaisquer intervenções que
influenciem os resultados de medição ocasionem
danos permanentemente visíveis ao mesmo ou a seus
lacres de proteção, ou que gere um alarme que seja
registrado. Os lacres de vem ser fixados em locais
visíveis e acessíveis.
67
REQUISITOS DE CONVERSOR DE VOLUME DE
GÁS
• REQUISITOS DE CONFIANÇA DO VOLUME
REGISTRADO
– Os dispositivos devem ser capazes de detectar:
• Se qualquer um dos valores medidos ou calculados estiver fora
das faixas de medição especificados;
• Se o instrumento operar fora dos limites de validade do algoritmo
de cálculo;
• Se quaisquer sinais elétricos estiverem fora das faixas de entrada
da calculadora;
• Prazo da vida útil da bateria;
68
CONVERSOR DE VOLUME - CALCULADORA

• CALCULADORA: Parte do conversor de volume de gás que recebe os


sinais dos transdutores/transmissores e de instrumentos de medição
associados, transformando-os e armazenando na memória os resultados
até que sejam utilizados.
• TIPO 1: conversor de volume de gás que integra transdutores para
pressão e temperatura ou somente transdutores de temperatura
• TIPO 2: conversor de volume de gás com transdutores externos
separados para pressão e temperatura ou somente para temperatura e
para calculadora separada, que devem ser aprovados separadamente.

69
DESEMPENHO DE UM CONVERSOR DE
VOLUME

70
DEFINIÇÃO DE PTZ
CONVERSOR DE VOLUME
TIPO PTZ: Dispositivo que
acumula e indica os
incrementos de volume
medidos por um medidor
de gás como se estivesse
operando nas condições
de base, utilizando como
entrada o volume nas
condições de medição
como medido pelo
medidor de gás e outros
parâmetros como
temperatura do gás e
pressão do gás.

Fonte: ABNT NBR 14978-1:2020 71


DOIS EXEMPLOS DE EQUIPAMENTOS PTZ TIPO
1

72
DEFINIÇÃO DE COMPUTADOR DE VAZÃO

CONVERSOR DE VOLUME
DE GÁS TIPO
COMPUTADOR DE VAZÃO:
Dispositivo que computa,
integra e armazena
parâmetros de entrada e
dados ligados à medição
de gás, tais como
temperatura, pressão,
pressão diferencial, etc, e
processa cálculos com
objetivo de prover
indicações de vazão e de
totalização de quantidades
através da integração de
dados de vazão.
Fonte: ABNT NBR 14978-1:2020

73
COMPUTADOR DE VAZÃO -
PARTICULARIDADES
• Algoritmo específico para cálculo.
– Sistemática de amostragem
• Recomendada amostragem a cada segundo, ou acumulação de pulsos
em um determinado período (vai depender da frequência dos pulsos).
– Metodologia de cálculo
• Aplicação do fator de conversão em períodos de cálculos configuráveis.
– Técnica de estabelecimento de valores médios representativos.
• Quatro métodos para cálculo do valor médio no período de cálculo.

74
CÁLCULO DO VOLUME

𝑡
• 𝑉 = ‫𝑡𝑑 ∗ 𝑄 𝑡׬‬
0

• 𝑉 = σ𝑖=𝑁
𝑖=1 𝑄𝑖 ∗ ∆𝑡𝑖
– ∆𝑡𝑖 : Intervalo de tempo entre amostragens.
– i: número da amostra;
– QCP: Período de cálculo da quantidade. É o período de tempo no
qual a quantidade total é integralizada.
– N = número de amostras coletadas durante o tempo QCP.
• Para um medidor linear com saída de pulsos
𝐶𝑜𝑛𝑡𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝑝𝑢𝑙𝑠𝑜𝑠
• 𝑉= σ𝑖=𝑁
𝑖−1 𝑉𝑖 , onde 𝑉𝑖 =
𝑘
75
CÁLCULO DA MÉDIA (P,T,Z)

• Na API 21 existem 4 métodos para cálculo da


média.
• A mais utilizada e citada na NBR 14978 é a média
dependente da vazão ponderada pelo tempo.
1 𝑘
• 𝑉𝑓 = σ𝑖=1 𝑉𝑖 ∗ ∆𝑡𝑖 ∗ 𝐹𝑖
𝑡𝑓

• 𝑡𝑓 = σ𝑘1 𝑡𝑖 ∗ 𝐹𝑖
76
Q (m³/s)

0
0,1
0,3
0,4
0,6
0,7
0,8
0,9
1

0,2
0,5
0:00:00
0:00:50
0:01:40
0:02:30
0:03:20
0:04:10
0:05:00
0:05:50
0:06:40
0:07:30
0:08:20
0:09:10
0:10:00
0:10:50
0:11:40
0:12:30
0:13:20
0:14:10
0:15:00
0:15:50
0:16:40
0:17:30
0:18:20
0:19:10
0:20:00
0:20:50
0:21:40
0:22:30
0:23:20
0:24:10
0:25:00
0:25:50
0:26:40
0:27:30
0:28:20
0:29:10
0:30:00
0:30:50
Tempo (s)

0:31:40
Vazão no tempo

0:32:30
0:33:20
0:34:10
0:35:00
0:35:50
0:36:40
0:37:30
0:38:20
0:39:10
0:40:00
0:40:50
0:41:40
0:42:30
INTEGRAÇÃO DA VAZÃO

0:43:20
0:44:10
0:45:00
0:45:50
0:46:40
0:47:30
0:48:20
0:49:10
0:50:00
0:50:50
0:51:40
0:52:30
0:53:20
0:54:10
0:55:00
0:55:50
0:56:40
0:57:30
0:58:20
0:59:10
1:00:00
77
Q (m³/s)

0
0,1
0,2
0,3
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1

0,4
0:00:00
0:00:30
0:01:00
0:01:30
0:02:00
0:02:30
0:03:00
0:03:30
0:04:00
0:04:30
0:05:00
0:05:30

QCP = 5 minutos
0:06:00
0:06:30
0:07:00
0:07:30
0:08:00
0:08:30
0:09:00
0:09:30
0:10:00
0:10:30
0:11:00
0:11:30
0:12:00
0:12:30
0:13:00
0:13:30
0:14:00
0:14:30
0:15:00
0:15:30
Tempo (s)

0:16:00
0:16:30
0:17:00
Vazão medida no tempo

0:17:30
0:18:00
0:18:30
0:19:00
0:19:30
0:20:00
0:20:30
0:21:00
0:21:30
DEFINIÇÃO DO QCP (BMP)

0:22:00
0:22:30
0:23:00
0:23:30
0:24:00
0:24:30
0:25:00
0:25:30
0:26:00
0:26:30
0:27:00
0:27:30
0:28:00
0:28:30
0:29:00
0:29:30
0:30:00
78
440
460
480
500
540
560
600
620

520
580
0:00:00
0:00:06
0:00:12
0:00:18
0:00:24
0:00:30
0:00:36
N = 300s/1s = 300

0:00:42
0:00:48
Fator k = 1000 pulsos/m³

0:00:54
0:01:00
0:01:06
0:01:12
0:01:18
0:01:24
0:01:30
0:01:36
0:01:42
0:01:48
0:01:54
0:02:00
∆𝒕_𝒊: Intervalo de tempo entre amostragens = 1 segundos

0:02:06
0:02:12
0:02:18
0:02:24
0:02:30
Pulsos

0:02:36
0:02:42
0:02:48
0:02:54
0:03:00
0:03:06
0:03:12
0:03:18
0:03:24
0:03:30
0:03:36
0:03:42
0:03:48
0:03:54
0:04:00
AMOSTRAGEM DO SINAL DE VAZÃO

0:04:06
0:04:12
0:04:18
0:04:24
0:04:30
0:04:36
0:04:42
0:04:48
0:04:54
0:05:00
79
VOLUME NO PERÍODO DE CÁLCULO

i t Pulsos Qi (m³/s) Vi (m³)


1 0:00:00581,3492 0,581349 0,581349
2 0:00:01566,3172 0,566317 0,566317
3 0:00:02506,2016 0,506202 0,506202
4 0:00:03 552,275 0,552275 0,552275
5 0:00:04 560,92 0,56092 0,56092 𝑖=𝑁 Ao final dos 5 minutos o valor da
6 0:00:05599,0326 0,599033 0,599033
vazão, 165,1709 será multiplicado
7 0:00:06528,9337 0,528934 0,528934 𝑉 = ෍ 𝑉𝑖
8 0:00:07599,3867 0,599387 0,599387 pelo fator de conversão calculado
9 0:00:08563,7701 0,56377 0,56377 𝑖−1
10 0:00:09530,4558 0,530456 0,530456 a partir das médias de pressão,
... ... ... ... ... VQCP 165,1709 m³ temperatura e compressibilidade.
290 0:04:49 581,3711 0,581371 0,581371
291 0:04:50 548,1552 0,548155 0,548155 Esse processo é repetido
292 0:04:51 520,4441 0,520444 0,520444
293 0:04:52 554,0201 0,55402 0,55402 continuamente.
294 0:04:53 589,8167 0,589817 0,589817
295 0:04:54 511,8168 0,511817 0,511817
296 0:04:55 503,3112 0,503311 0,503311
297 0:04:56 538,4456 0,538446 0,538446
298 0:04:57 513,822 0,513822 0,513822
299 0:04:58 592,4201 0,59242 0,59242
300 0:04:59 546,5511 0,546551 0,546551
80
CONCLUSÃO

Vantagem Desvantagem

- A MAIORIA DOS EQUIPAMENTOS NÃO MEDE VAZÃO;


- CUSTO - A MAIORIA DOS EQUIPAMENTOS NÃO POSSIBILITA UTILIZAÇÃO
PTZ - FACILIDADE DE OPERAÇÃO DE TRANSMISSORES DE FABRICANTES DIFERENTES;
- FACILIDADE DE INSTALAÇÃO - EM SISTEMAS DINÂMICOS PODE INSERIR INCERTEZA À
MEDIÇÃO;

- MEDE VAZÃO INSTANTÂNEA (DEPENDENDO


DO SINAL DE PULSO);
- CAPACIDADE DE EXPANSÃO;
- CUSTO
COMPUTADOR DE VAZÃO - PODE COMPUTAR DIVERSAS LINHAS DE
- COMPLEXIDADE DE INSTALAÇÃO.
MEDIÇÃO;
- ESCOLHA DOS TRANSMISSORES PELO
PROPRIETÁRIO;
81
OBRIGADO!

João Paulo Cardoso Lacombe

Email:
joao.lacombe@scgas.com.br

jpclacombe@hotmail.com

Telefone:
(48) 99944-4530
82

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