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3 Aula - Curso Princípios Da Medição - Cromatografia
3 Aula - Curso Princípios Da Medição - Cromatografia
• Cromatografia
• Funcionamento do Cromatógrafo Gasoso (GC)
• Determinação da Composição Química do Gás
Natural
• Cálculo do PCS
• Cálculo das Propriedades Físicas do Gás Natural
• Perda da Performance do Cromatógrafo GC Online
Cromatógrafo: Histórico da Cromatografia Moderna
CCD
Classificação dos Métodos Cromatográficos
TIPO DE FASE
TIPO DE FASE
❖ Cromatógrafo de Bancada
Cromatografia Gasosa (GC)
❖ Cromatógrafos Online
Componentes analíticos estão todos em um módulo de GC
Cromatografia Gasosa (GC)
❖ Gás de Arraste
O objetivo principal do gás de arraste é transportar a
amostra através da fase estacionária sem alterar sua
estrutura e conduzi-la ao detector com o mínimo de
interferência possível. Devido a estes requisitos, o gás de
arraste deve ser de alta pureza, inerte e deve ser
adequado ao tipo de detector. Os gases mais
empregados são H2, He e N2.
❖ Reguladores de pressão e válvulas de controle de fluxo
São utilizados para se obter um fluxo uniforme de gás e manter
constante a pressão na entrada do sistema cromatográfico.
Alta Pureza
Cromatografia Gasosa (GC)
Válvulas Solenoide
Na injeção com válvula de amostragem o loop é conectado em série com a coluna e a
amostra é transferida à fase móvel.
Cromatografia Gasosa (GC)
Resina de Polimida
Cromatografia Gasosa (GC)
Forno
O Controle da temperatura é essencial para se obter uma separação dos analitos. Pode
ser utilizar um temperatura constante ou uma programação de temperatura variável.
Cromatografia Gasosa (GC)
Detectores
Dispositivos que geram um sinal elétrico proporcional à quantidade eluida de
um analito.
SELETIVOS:
Detectam apenas substâncias
com determinada propriedade
físico-química.
ESPECÍFICOS:
Detectam substâncias que
possuam determinado elemento
ou grupo funcional em suas
estruturas
Cromatografia Gasosa (GC)
Fc = 0
NATUREZA DO GÁS DE ARRASTE Quanto maior a diferença entre a condutividade térmica do gás de
arraste puro, A, e do analito, X, maior a resposta.
Gás de arraste com DCT: He ou H2
W (m x K)
QUANTO MENOR A MASSA MOLECULAR DO GÁS DE ARRASTE, MAIOR A RESPOSTA
He ou H2 outro gás
1 2 1 2
X
CH4
C3H8 C2H6
Cromatografia Gasosa (GC)
O detector de Quimiluminescência de
enxofre (SCD) é um detector seletivo de
enxofre. A operação do detector é baseada
na quimiluminescência (reação de produção
de luz), através da reação do O3 com o (SO)
produzido a partir da combustão do analito.
Apresenta alta sensibilidade (<0,5 pg S/s)
com resposta linear e equimolar.
Condições de Operação:
Gás de arraste: N2
Detector: He, H2 e O2. Queimador
Plasma Duplo Bomba de Vácuo
Vantagens: Alta sensibilidade e seletividade.
Condições de Operação:
Gás de arraste: N2 Vantagens: Condição de operação simples, alta precisão, gás de
arraste.
Desvantagens: A relação entre a resposta do detector e a
concentração não é estritamente linear. 33
Cromatografia Gasosa (GC)
Cromatograma
Cromatografia Gasosa (GC)
TEMPO DE RETENÇÃO
Cromatograma
Cromatografia Gasosa (GC)
Determinação da Composição Química do Gás Natural
Determinação da Composição Química do Gás Natural
No Gás Natural são separados 11 componentes conforme ISO 6974; C6+ (Hexano), C3H8
(Propano), i-C4H10 (Isobutano) n-C4H10 (Normal-Butano), i-C5H12 (Iso-Pentano), n-C5H12 (Normal-
Pentano), N2 (Nitrogênio) e CH4 (Metano), CO2 (Dióxido de Carbono) e C2H6 ( Etano).
Determinação da Composição Química do Gás Natural
Cromatógrafo de Bancada
❖ TCD
❖ FID
❖ PFPD
❖ SCD
Determinação da Composição Química do Gás Natural
GC
Determinação da Composição Química do Gás Natural
Metodologia:
Padrão de Referência
Exemplo
Teor de Etano (C2) do processo 6 % mol/mol
Concentração de C2 no Padrão < 3% % mol/mol < 12% mol/mol
Determinação da Composição Química do Gás Natural
Calibração do Cromatógrafo
Calibração
NORMALIZAÇÃO
Para normalizar a concentração em % molar de cada componente, deve-se multiplicar por
100 e dividir pelo somatório das concentrações de todos os componentes.
Assume-se que todos os componentes da amostra eluem da coluna e são detectáveis
Normalização da concentração em % molar Normalização da área (% área)
Repetibilidade
Reprodutibilidade
A diferença entre dois resultados normalizados, obtidos por operadores diferentes, com
equipamentos e laboratórios diferentes e para amostras idênticas, deve ser considerada
suspeita se diferir mais do que os valores apresentados na Tabela abaixo.
Reprodutibilidade dos resultados
Determinação da Composição Química do Gás Natural
Quando uma substância que reage com o oxigênio (ou outro comburente) liberando a energia,
na forma de calor, chamas e gases. Esta quantidade de energia é medida experimentalmente
através de um calorímetro e quantificada através do que é designado por poder calorífico
superior e poder calorífico inferior.
Os hidrocarbonetos são de longe a fonte de combustíveis mais usada pelo ser humano,
principalmente devido ao fato de estes compostos oxidarem com bastante facilidade,
liberando muita energia e calor nas reações de combustão.
Poder Calorífico
Poder Calorífico Superior (PCS): O PCS é dado pela soma da energia libertada na
forma de calor e a energia gasta na condensação da água que se forma numa reação
de combustão.
Poder Calorífico Inferior (PCI): O PCI é apenas a energia libertada na forma de calor.
Poder Calorífico
Combustão
do metano 𝟖𝟗𝟎 𝑲𝑱 𝑲𝑱
𝒎𝒐𝒍
PCS= 𝒈 = 𝟓𝟓, 𝟒𝟗
𝟏𝟔,𝟎𝟒 𝒈
𝒎𝒐𝒍
𝑲𝒈
𝝆 = 𝟎, 𝟔𝟔 𝒎𝟑
𝑲𝑱
𝑷𝑪 = 𝟑𝟔. 𝟔𝟐𝟒 𝒎 𝟑
Poder calorífico ideal - PCS(20/20 °C, 101,325 kPa) e PCI(20/20 °C, 101,325 kPa)
Constituintes PCSj xj. PCSj PCIj xj. PCI
1 Metano 37,044 33,3363 33,367 30,0273
2 Etano 64,91 3,2452 59,39 2,9692
3 Propano 92,29 1,8456 84,94 1,6986
4 n-Butano 119,66 0,6042 110,47 0,5578
5 i-Butano 119,28 0,6022 110,09 0,5558
6 n-Pentano 147,04 0,2911 136,01 0,2693
7 i-Pentano 146,76 0,2906 135,72 0,2687
9 n-Hexane 174,46 0,1727 161,59 0,1600
10 Nitrogênio - 0 - 0
11 Dióxido de Cabono - 0 - 0
PCS = ∑(xj.PCSj ) = 40,3879 PCI = ∑(xj.PCIj ) = 36,5067
Cálculo das Propriedades Físicas do Gás Natural
Gás Ideal
Aquele que obedece à lei dos gases ideais, de acordo com a equação
Obs: O fator de compressibilidade também pode ser calculado através da equação AGA8-92DC conforme descrito na ISO 12213-2:2006.
Cálculo das Propriedades Físico-químicas do Gás Natural
Densidade Relativa
Relação entre a densidade absoluta de um gás e a densidade absoluta do ar seco:
Índice de Wobbe
Relação entre o poder calorífico superior e a raiz quadrada da densidade relativa.
É uma medida do conteúdo energético de um gás, medido com base no seu poder
calorífico por unidade de volume à pressão e temperatura padrão, utilizada como
indicador da interoperabilidade de equipamentos.
Total
N2 CO2 C1 C2 C3 IC4 nC4 IC5 nC5 C6+ PCS
Normalizado
0,6834 1,5053 88,3774 6,8720 2,1406 0,1697 0,2146 0,0187 0,0150 0,0033 100,000 9.505,67
0,6840 1,4462 88,4687 6,8680 2,1190 0,1663 0,2111 0,0185 0,0151 0,0033 100,000 9.506,29
0,6841 1,4206 88,5300 6,8548 2,1020 0,1641 0,2080 0,0183 0,0148 0,0033 100,000 9.504,20
0,6872 1,4220 88,6288 6,7833 2,0768 0,1615 0,2046 0,0180 0,0145 0,0032 100,000 9.494,30
0,6782 1,4065 88,6464 6,8095 2,0601 0,1605 0,2034 0,0179 0,0144 0,0031 100,000 9.495,46
0,6954 1,3933 88,6699 6,7955 2,0488 0,1598 0,2020 0,0178 0,0142 0,0031 100,000 9.492,18
0,6630 1,4044 88,7224 6,7871 2,0316 0,1568 0,1995 0,0177 0,0143 0,0032 100,000 9.490,11
0,6798 1,4091 88,7007 6,8024 2,0208 0,1554 0,1970 0,0175 0,0141 0,0031 100,000 9.486,91
0,6905 1,4032 88,7551 6,7769 1,9957 0,1520 0,1927 0,0170 0,0139 0,0031 100,000 9.479,70
0,6905 1,3971 88,8531 6,7004 1,9840 0,1505 0,1907 0,0170 0,0136 0,0030 100,000 9.472,77
0,6904 1,3832 88,8727 6,7302 1,9578 0,1471 0,1861 0,0165 0,0132 0,0029 100,000 9.470,62
0,6846 1,3795 89,0288 6,6301 1,9209 0,1435 0,1812 0,0159 0,0128 0,0028 100,000 9.457,85
0,6949 1,4232 88,9280 6,6952 1,9077 0,1416 0,1787 0,0156 0,0125 0,0027 100,000 9.454,63
0,6982 1,3391 88,7955 6,8898 1,9230 0,1429 0,1804 0,0158 0,0126 0,0027 100,000 9.477,55
Perda da Performance do Cromatógrafo GC O-nline
Erro da Medição!!
Perda da Performance do Cromatógrafo GC Online