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Direito Fiscal Gizela
Direito Fiscal Gizela
1.0 Introdução
Ao financiamento das despesas do sector público, segundo Lopes (2008: 25). Desta
forma, a imposição fiscal representa uma transferência de recursos dos contribuintes,
individuais e colectivos, para o Estado.
Nenhum tipo de utilizações, sendo uma prestação devida ao Estado, estabelecida por lei
Sanches (2007: 22) refere que definir imposto não é tarefa fácil como vem
Demonstrando a doutrina. O imposto é uma das espécies tributárias criadas por lei e está
Refere Pereira (2009: 13) a noção moderna de imposto tem por base a definição de Jese
(1931), em que “o imposto é uma prestação pecuniária, exigida aos particulares por via
Públicos”.
Nabais (2008: 11) define o imposto com base em três elementos, “um elemento
Ser exigido pelas entidades que exercem funções públicas, para a realização dessas
Portanto, o imposto tem como conteúdo um dever de prestar que surge pela simples
Verificação de um facto previsto na lei, dando origem a uma relação jurídica tributária.
O Direito Fiscal tem natureza institucional. As suas normas não se integram no Direito
Comum, cuja disciplina é genérica, comum às mais diversas instituições. Visam, pelo
contrário, disciplinar certos tipos de relações, constituídas na base das instituições
tributárias, as quais encontram a sua origem na ideia-força, enraizada no seu meio
social, da necessidade da contribuição dos patrimónios dos particulares para a
sustentação da comunidade. Dir-se-á mesmo que essa raiz institucional dá unidade ao
Direito Fiscal, através do sentido teleológico das suas normas, o qual provém daquela
mesma raiz.
Princípio da legalidade: Todo tributo deve ter origem em uma lei que o crie e determine
seus limites.
Princípio da anterioridade: É estabelecido que todo o tributo não poderá ser recolhido
no mesmo exercício financeiro da publicação da lei. A ideia por trás deste princípio
reside em outro princípio de nível superior, o princípio do direito adquirido, podendo
porém, excepcionalmente, o tributo retroagir, contrariando este princípio, caso não
prejudique direitos de terceiro.
Princípio da isonomia: Todos os tributos criados são pagos por todo contribuinte de
forma uniforme e proporcional.
Princípios do Direito Penal Tributário: Este princípio refere-se à matéria penal tributária
e a tipificação dos crimes que lhe dizem respeito, como sonegação ou apropriação
indébita.
Coletar impostos não é uma atividade atual. Muito pelo contrário. Segundo relatos da
história, os primeiros registros de cobranças foram de 4000 A.C., documentados em
peças de barro encontradas na região da Mesopotâmia. Nessas peças, foi possível
constatar que os tributos exigiam que parte dos alimentos produzidos pela população
fosse destinada ao governo.
Para que seja possível realizar essas ações, o Estado necessita de recursos financeiros
que são adquiridos com a arrecadação de impostos, aplicados na saúde, educação,
segurança, saneamento básico, habitação popular, calçamento, urbanização entre outras.
Imposto (do latim imposìtu-, particípio passado de imponère: “impor”, “pôr como
obrigação”) é a imposição de um encargo financeiro ou outro tributo sobre o
contribuinte (pessoa física ou jurídica) por um estado ou o equivalente funcional
de um estado a partir da ocorrência de um fato gerador, sendo calculado mediante
a aplicação de uma alíquota a uma base de cálculo de forma que o não pagamento
do mesmo acarreta irremediavelmente sanções civis e penais impostas à entidade
ou indivíduo não pagador, sob forma de leis.[2] O imposto é uma das espécies do
gênero tributo. Diferentemente de outros tributos, como taxas e contribuição de
melhoria, é um tributo não vinculado: é devido pelo contribuinte
independentemente de qualquer contraprestação por parte do Estado.[3]
O imposto pode ser definido como uma "prestação pecuniária, unilateral, definitiva e
coactiva" . Não nos vamos debruçar sobre a discussão e explanação detalhada de cada
um dos elementos que compõem esta definição que, de um modo geral, é partilhada pela
doutrina jurídico fiscal.
A sua distinção da figura do tributo também não suscita demais questões, propendendo
a maioria da doutrina para considerar este último como um conceito género de que o
imposto é apenas uma espécie. Fazem assim parte do conceito de tributo, para além do
imposto, as taxas e as contribuições especiais.
Se esta distinção é hoje clara para a doutrina, nem sempre, ao longo dos tempos, foi a
concepção predominante. Por influência da ideologia liberal, há ainda autores, nos finais
do século XX, que equiparam as normas fiscais às normas penais.
Em tese, os recursos arrecadados pelos governos são revertidos para o bem comum,
para investimentos e custeio de bens e serviços públicos, como saúde, segurança e
educação. Mas não há vinculação entre receitas de impostos e determinada finalidade –
ao contrário do que ocorre com as taxas e a contribuição de melhoria, cujas receitas são
vinculadas à prestação de determinado serviço ou realização de determinada obra.
Embora a lei obrigue os governos a destinar parcelas mínimas da arrecadação a certos
serviços públicos- em especial de educação e saúde-, o pagamento de impostos não
confere ao contribuinte qualquer garantia de contrapartida.
Devido questões legais ou administrativas sobre os impostos, estes podem ter uma
definição diferente de um país para outro ou de uma administração para outra em um
determinado país.
Um exemplo claro são que os impostos são uma parte do gênero tributo, mas as
contribuições sociais não são ligadas aos impostos, mesmo estas também fazendo parte
do gênero tributo. Esta distinção é importante porque, legalmente, o imposto está sujeito
à uma lei aprovada pelo parlamento ou órgão competente, enquanto as contribuições
sociais são fixadas por decreto governamental. Impostos, com contribuições sociais
efetivas, formam a carga tributária.[17] As contribuições, com impostos e taxas,
constituem as receitas públicas.
Capítulo III
Nas últimas décadas assistimos a uma preocupação generalizada por parte dos
Primeiros sinais do início de uma crise em 2007, e posteriormente acentuada nos anos
Bibliografia
https://web.archive.org/web/20130817042156/http://www.advogado.adv.br/artigos/
2005/marcusviniciusguimaraesdesouza/direitotributarioconceitosgerais.htm
https://web.archive.org/web/20220401075417/http://www.advogado.com.br/