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Bim Mandate - Bim BR
Bim Mandate - Bim BR
no mundo
Podemos dizer que a adoção do BIM decorre da iniciativa privada pela oferta
de novas soluções a partir da indústria de software, objetivando o aumento de
produtividade ou o atendimento de demandas dos seus usuários. Porém, à
medida que os benefícios se evidenciaram – em especial pela área pública –, os
gestores responsáveis por essa esfera promoveram ações para aplicar a
plataforma nos projetos públicos, acelerando o processo de transformação
digital.
Tais medidas vêm sendo implementadas nas últimas duas décadas; quando
os mandatos começaram a ser estabelecidos, houve um grande aumento da
implementação do BIM em diversos níveis. Alguns países trabalharam em prol
dessa transformação de forma mais brusca, outros, mais gradualmente. De todo
modo, todas as nações tinham como objetivo posicionar o território em um
patamar tecnológico adequado perante o restante do mundo.
Alguns países começaram há algum tempo a planejar estratégias de adoção
do BIM, como os Estados Unidos, os países escandinavos e Reino Unido. Outras
nações, no entanto, ainda estão no início desse processo. De qualquer maneira,
as transformações são constantes, e esperamos que mais países ou
organizações passem a exigir o BIM como meio para melhorar o setor de AEC.
2.1. América
2.2. África
2.3. Europa
2.4. Ásia
Ainda que não apresente uma lista tão extensa quanto a europeia, o
Continente Asiático também possui muitas regiões que já adotam o BIM
(inclusive de forma obrigatória). Entre elas, podemos citar a China, a Coreia do
Sul, a cidade de Dubai (Emirados Árabes), o território de Hong Kong e
Singapura.
Em Dubai, o BIM foi introduzido pela primeira vez em 2013, como um requisito
em virtude da Circular nº 196 do Município de Dubai, que previa a aplicação do
BIM para o “trabalho arquitetônico e MEP” em edifícios com mais de quarenta
andares; edifícios com áreas maiores que 300.000 pés quadrados; edifícios
especializados, como hospitais e universidades e todos os edifícios solicitados
em nome de um ministério estrangeiro.
O mandato foi então atualizado em 2015, quando o Município de Dubai emitiu
a Circular nº 207, que afirma que o BIM deve ser usado em relação às “obras
arquitetônicas e mecânicas” em edifícios acima de vinte andares; edifícios,
instalações e complexos com áreas maiores que 200.000 pés quadrados (+/-
18.580,61 m²); edifícios e instalações especiais, como hospitais e universidades;
todos os projetos governamentais; e todos os edifícios e projetos que são
solicitados a um escritório estrangeiro. O mandato de 2015 está sendo ampliado
juntamente com um novo conjunto de padrões BIM que serão desenvolvidos pelo
comitê. A implementação dos novos padrões está sendo planejada para 2020.
Outro país importante em relação ao BIM no continente é a China, apesar de
até agora não ter um desenvolvimento ainda tão consolidado nesse cenário. Não
há até o momento um mandato (por mais que, em 2001, o Ministério da
Construção tenha exigido o uso de BIM com o 12º Plano Quinquenal Nacional).
O crescimento no setor só se deu realmente em 2016, com o 13º Plano
Quinquenal Nacional, em vigor até o fim de 2020. Desde então, há diversas
organizações incentivando a adoção da digitalização, utilizada atualmente na
maioria dos projetos. Em contrapartida, já existem departamentos do governo no
território de Hong Kong cogitando realizar treinamentos para atender às
exigências do nível 2 do padrão de implementação do BIM presente no Reino
Unido.
Precisamos também referenciar Singapura, que faz parte dos Tigres Asiáticos
e apresenta um notável desenvolvimento econômico. É um país extremamente
industrializado, no qual a informação e a comunicação são temas continuamente
priorizados. Consequentemente, é um dos lugares mais avançados do mundo
em uso de BIM, tendo começado a viabilizar o alcance do nível 3 já em 2015. No
mesmo ano, as autoridades determinaram o uso de BIM em todos os projetos
públicos, além de exigir uma entrega eletrônica de qualquer projeto maior que
5.000 m². De todo modo, o incentivo por parte do governo ou por outras
autoridades nacionais não se limitam a essas medidas. A Building and
Construction Authority (BCA), juntamente com a buildingSMART Singapore,
criaram diversos planos para implementar e promover o sistema. Há fundos que
cobrem os treinos, as consultorias, os hardwares e os softwares desenvolvidos.
Ademais, esses órgãos chegaram a criar grandes quantidades de guias e
pesquisas sobre o assunto. No total, o governo gastou 250 milhões de dólares
de Singapura para que tal processo fosse bem sucedido.
No Japão, o Ministério da Terra, Transporte e Turismo (MLIT) é a instituição
governamental referente à construção civil. O MLIT anunciou projetos-piloto BIM
em 2010 e emitiu a diretriz BIM em março de 2014. Desde então, o ministério
vem trabalhando na formação de conhecimento sobre BIM, projetando a
transformação digital. Em 2019, foi publicado um documento chamado “Vision
for the Future and Roadmap to BIM - BIM Promotion Roundtable – 2019.9 –
Japan”.
2.5. Oceania