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BRINQUEDOTECA

Acadêmica Juliana Camargo Rodrigues


Disciplina Psicologia da Educação e da Aprendizagem
Data 15/ 06/2023.
Tema Escolhido com justificativa Jogo: Torre das Emoções- As emoções são autenticas na
vida das crianças. Alegria, tristeza, raiva, medo e nojo,
são as cinco principais emoções experimentadas pelas
crianças. Para os pequenos, muitas vezes é um desafio
entender o que estão sentindo, e explicar o sentido de
cada uma por meio de jogos é bastante eficaz e eficiente,
pois o jogo promove um ambiente lúdico e divertido,
deixando a criança a vontade para expressar o que sente e,
ao mesmo tempo, aprende a lidar com os seus
sentimentos.

Atividades que serão desenvolvidas Para este jogo as crianças participaram desde a
construção. Começamos juntando cinco rolos de papel
higiênico, em seguida as crianças pintaram com tinta
guache. Com os rolos pintados, recortamos cinco
quadrados de papelão, desenhamos as cinco emoções
(triste, feliz, raiva, medo e nojo). Com o jogo construído,
foi a hora de jogar. Antes de começar a torre das
emoções, sugeri a eles começarem pela emoção que
poderia retratar como elas estavam se sentindo naquele
momento, e empilhar o restante sem deixar cair, pois o
objetivo era não deixar cair e concentrar-se em cada
movimento.
Tempo necessário 45 MINUTOS.
Material Utilizado Cinco rolos de papel higiênico, tinta guache, pincel,
tesoura, caneta preta para desenhar as emoções e cinco
quadrados de papelão.
Expectativas em relação às atividades Favorecer um ambiente acolhedor para que as crianças se
(objetivos) sintam à vontade para falar de suas emoções, desenvolver
a concentração e paciência, pois não pode deixar a torre
desmoronar.

Quantidade de alunos e faixa etária A partir de dois alunos, 6 anos ou mais.

As emoções podem ser expressas de diferentes formas, dentre elas destacam-se os jogos e
brincadeiras, é momento lúdico e prazeroso, propício para as crianças serem estimuladas a conversar
sobre suas emoções. A Psicologa Francine Bortoli destaca seis funções das emoções e sua relação com o
mundo, são ela: facilitar o desenvolvimento social, facilitar a comunicação não verbal, indicar situações
de perigo, indicar sensação de bem-estar, desenvolver vínculos de empatia e buscar ajuda com emoções
exageradas.
Pode-se dizer que a maior preocupação de hoje é como as crianças irão lidar com as demandas e
desafios da atualidade, visto que há uma necessidade grande em desenvolver habilidades sociais mais
elaboradas. Dell Prette e Dell Prette (2017, p. 2) tal preocupação é, “portanto, amplamente justificável e
pode ser examinada tanto na perspectiva da promoção da qualidade de vida como da prevenção de
problemas na infância e adolescência.”
Pensando na ideia de saber lidar com as próprias emoções, o professor Daniel Goleman (2017, p.76)
ressalta que “a inteligência emocional que contribui com um número muito maior das qualidades que nos
tronam mais plenamente humanos.” Portanto, com a ajuda de jogos e brincadeiras as crianças têm a
oportunidade de expressarem suas emoções, aprender a lidar com elas e entender a dos outros, dessa
forma desenvolver a empatia, além disso, é válido lembrar que as crianças precisam ser encorajadas a
expressarem o que estão sentindo, nomeando a emoção e o que motivou, sempre é bom dar ouvidos ao
que a criança quer falar e validar os seus sentimentos. (LEAHY; TIRCH; NAPOLITANO, 2013, p. 19)
nos lembram que “as emoções nos lembram de nossas necessidades, nossas frustações e nossos direitos-
nos levam a fazer mudança, fugir de situações difíceis ou saber quando estamos satisfeitos”.
Referências:
BERTOLI, Francine. Qual é a função das emoções. Acesso em 20 de jun. de 2023. Disponível:
https://www.psicologo.com.br/blog/qual-e-a-funcao-das-emocoes/

DELL PRETE, Zilda A.P.; DELL PRETTE, Almir. Psicologia das Habilidades sociais na Infância Teoria
e Prática. Petrópolis RJ : Vozes, 2017.

GOLEMAN, Daniel, ph.D. Inteligência emocional: a teoria revolucionária que define o que é ser
inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

LEAHY, Robert L; TIRCH, Dennis; NAPOLITANO, Lisa A. Regulação Emocional em Psicoterapia.


Bahia: Artmed, 2013
BRINQUEDOTECA: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E DA APRENDIZAGEM

(Tópicos que precisam ser abordados em forma de redação no relatório).

Acadêmico: Juliana Camargo Rodrigues Turma:PED3227 1613916

Disciplina: Psicologia da Educação e da Aprendizagem


A data da aplicação e/ou observação: 15/06/2023
O tema escolhido: Jogo- Torre das Emoções
A relação entre os conceitos vistos na teoria (roteiro da Atividade) com a prática
(Desenvolvimento/Socialização): Realizei a atividade com duas crianças, Emanuele, de seis
anos, e Davi, de oito anos. Durante a pesquisa e planejamento da atividade, pude perceber o
quanto é importante trabalhar as moções e sentimentos com as crianças, visto que tudo o que
eles aprendem enquanto são pequenos, irá refletir no futuro. Nessa atividade as crianças
participaram desde a construção do jogo, é fundamental a participação integral, pois esse tipo de
abordagem traz mais sentido para eles. Após a finalização do jogo, iniciamos a construção da
torre das emoções. As crianças empilharam os rolos com bastante concentração para não deixar
a torre desmoronar. Quando caíssem, incentivava-os a não desistirem, desenvolvendo a
paciência. Nomeamos as emoções conforme o desempenho das crianças em empilhar os rolos
sem deixar cair. Quando conseguiam empilhar os rolos sem deixar cair, ficavam felizes. Quando
caíam, ficavam tristes ou bravos. O medo era de não atingir o objetivo. Diante disso, abordei a
questão de como elas podem ter esse sentimento. Coloquei em pauta a questão de como elas
podem ter esse sentimento. Sobre o nojo, conversamos também, A Emanuele relatou ter nojo de
minhoca, o Davi disse que tem nojo de meleca de nariz. Aproveitamos muito este jogo,
explorando várias possibilidades.

Se os objetivos os foram alcançados (justificando a resposta): A intenção era que as crianças


participassem desde a construção do jogo, os dois participaram com bastante empenho, na hora
de jogar fui estimulando-os a nomear os seus sentimentos, e mostra que sempre que algo da
errado, temos a chance de recomeçar, além disso desenvolver
a concentração e a paciência para empilhar sem deixar cair.
E considerações finais: aspectos positivos e negativos da prática: Aspectos positivos pode ser
ressaltado que a criança tem a oportunidade de nomear seus sentimentos, se perceberem no mundo
como sujeitos com direitos de serem ouvidos sempre que precisarem. Pontos negativos: algumas
crianças podem apresentar pouco interesse por esse tipo de atividade, por isso é sempre importante
abordar este assunto desde
cedo.

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