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Apostila RMF 01-08-2023
Apostila RMF 01-08-2023
Coordenação
Glaucia Regina Dias Takahashi Zanotti
Organização
Diego Brunasse Correia
Material para fins didático, para ser utilizado no curto técnico em mecatrônica –
Robótica e Manufatura Flexível. Ficando proibido a sua reprodução.
ETEC
Escola técnica estadual Professor Basilides de Godoy
Rua Guaipá, 678 – Vila Leopoldina
São Paulo – SP
CEP 05089-000
Telefone
(11) 3934-4780
E-mail
diego.souza@etec.sp.gov.br
Home Page
www.centropaulasouza.sp.gov.br
2023
Sumário
Antes de começar .............................................................................................................. 6
ROBOTA ........................................................................................................................... 6
Introdução.......................................................................................................................... 7
Definição do termo robô ..................................................................................................... 7
Objetivos da robótica ......................................................................................................... 8
Classificação dos Robôs .................................................................................................... 9
Robô Industrial................................................................................................................. 10
Tipos de robôs ................................................................................................................. 10
Automação e robótica ...................................................................................................... 11
Classificação de um sistema automatizado ..................................................................... 12
Aplicações de robôs......................................................................................................... 13
Manipulação de Moldes ................................................................................................... 13
Abastecimento de Máquinas Ferramenta ......................................................................... 14
Solda Ponto ..................................................................................................................... 14
Solda Elétrica ................................................................................................................... 15
Pintura Spray ................................................................................................................... 15
Montagem ........................................................................................................................ 16
Acabamento ..................................................................................................................... 17
Partes do sistema robótico............................................................................................... 18
Exercícios ........................................................................................................................ 19
Composição de braço mecânico ...................................................................................... 22
Acionamentos .................................................................................................................. 22
Acionadores eletromagnéticos ......................................................................................... 22
Motor elétrico ................................................................................................................... 22
Funcionamento ................................................................................................................ 23
Tipos de motores ............................................................................................................. 23
Motor de Corrente Continua............................................................................................. 23
Motor CC com redução: ................................................................................................... 25
Motor CC sem redução: ................................................................................................... 26
Motor de passo ................................................................................................................ 26
Tipos de motores de passo .............................................................................................. 28
Quando a sua estrutura .................................................................................................... 28
Relutância variável ........................................................................................................... 28
Imã permanente ............................................................................................................... 29
Híbrido ............................................................................................................................. 29
Quanto a forma de operação ............................................................................................ 30
Motores unipolares ........................................................................................................... 30
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Antes de começar
ROBOTA
Robô. [Do fr. Robot < tcheco robota, “trabalhador forçado”, termo criado por Karel
Capek, escritor tchecoslovaco (1890-1938).] S.m. Mecanismo automático, em geral com
aspecto semelhante ao de um homem, e que realiza trabalhos e movimentos humanos.
(Dicionário Aurélio)
A palavra Robô é derivada da palavra tcheca robota, que significa trabalhador
compulsório, escravo, servo. Foi usada pela primeira vez pelo escritor tcheco Karel Capek
no conto R.U.R – Rossum’s Universal Robots, de 1921, para designar dispositivos
mecânicos que, tendo aparência humana, mas sem sentimentos humanos, realizavam
tarefas automáticas, repetitivas.
Nesse conto, estes robôs, eventualmente, faziam mais do que isso, destruindo seus
criadores. Este tipo de robô humanoide é muito explorado na ficção científica. Hoje em dia,
são as pesquisas japonesas que buscam desenvolver robôs-androides, cada vez mais
parecidos com os seres humanos, tanto do ponto de vista estético, quanto do
comportamental.
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Introdução
Segundo padrão internacional (ISO): “uma máquina manipuladora com vários graus
de liberdade controlada automaticamente, reprogramável, multifuncional, que pode ter
base fixa ou móvel para utilizada e aplicação de automação”.
A Japan Industrial Robot association (JIRA): Defende que máquina operada pelo
homem, podem ser consideradas robôs, independente da complexidade dela. Também
define robô como “um dispositivo mecânico programável para a execução de alguma tarefa
de manipulação ou locomoção sobre o controle automático”.
Baseada na ideia francesa de robô “é um dispositivo automático adaptado ao um
meio complexo, substituindo ou prolongando uma ou várias funções do homem e capaz
de agir sobre seu meio”.
É importante notar que diferentes organizações e especialistas podem ter definições
ligeiramente diferentes de robôs, dependendo do contexto e da área de aplicação. No
entanto, todas essas definições compartilham a ideia de que um robô é um dispositivo
mecânico programável e automático que executa tarefas ou funções humanas de forma
autônoma ou assistida.
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Objetivos da robótica
Abaixo estão enunciados apenas alguns dos principais objetivos da robótica:
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Essas são apenas algumas das classificações de robôs, e existem muitas outras
variações e categorias específicas dentro dessas classificações. A robótica é uma área em
constante evolução, e novos tipos de robôs estão sendo desenvolvidos para atender a uma
ampla gama de aplicações e necessidades.
Robô Industrial
Tipos de robôs
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Automação e robótica
A automação e a robótica são duas tecnologias intimamente relacionadas.
Pode-se definir a automação Como uma tecnologia que utiliza sistemas mecânicos,
elétricos e computacionais na operação e no controle da produção.
A automação refere-se ao uso de sistemas mecânicos, elétricos e computacionais
para operar e controlar processos de produção de forma automatizada. Ela envolve a
substituição de tarefas manuais por sistemas automatizados, visando aumentar a
eficiência, precisão, produtividade e segurança das operações. A automação pode ser
aplicada em diversas áreas, como manufatura, indústria, agricultura, logística, entre outras.
Na prática, a automação frequentemente envolve o uso de robôs para realizar
tarefas específicas, especialmente em ambientes industriais. Os robôs podem ser
componentes-chave em sistemas automatizados, realizando tarefas como montagem,
soldagem, embalagem, movimentação de materiais e muito mais. Eles são controlados por
computadores e programados para executar sequências de movimentos e interagir com o
ambiente.
A automação e a robótica estão interligadas, sendo que a robótica é uma das
tecnologias utilizadas na automação para alcançar uma operação mais eficiente e
produtiva.
Abaixo tem um organograma pra melhor entender a relação das maquinas com a
robótica
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A robótica já foi definida como a tecnologia que utiliza sistemas mecânicos que,
controlados por circuito eletrônicos mediante programação, executam tarefas que imitam
movimentos humanos.
Um sistema de automação pode ter robôs trabalhando sozinhos ou junto a seres
humanos, como também pode ser um processo automático, em que não existem robôs.
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Aplicações de robôs
Abastecimento de prensas
Características da tarefa:
Manipulação de Moldes
Características da tarefa:
• Operação com máquinas injetoras;
• Perigo (temperaturas elevadas).
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Solda Ponto
Características da tarefa:
• Dificuldade de solda (qualidade);
• Atividade monótona;
• Alta precisão (o eletrodo deve ficar perpendicular às peças);
• Perigo (faíscas);
• Barulho elevado.
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Solda Elétrica
Características da tarefa:
Pintura Spray
Características da tarefa:
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Montagem
Características da tarefa:
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Acabamento
Características da tarefa:
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Exercícios
1. A palavra robô foi derivada da palavra tcheca “robota”, que significa trabalhado
forçado. Na sua opinião essa relação é correta? Justifique.
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2. A robótica pode ser relacionada com quais áreas de conhecimento? Justifique.
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3. Por que é tão importante definir padrões para o terno robô?
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4. Um sistema pode ser considerado robô em um padrão e não considerado em outro?
Justifique.
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5. Por que roborizar uma linha de manufatura?
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6. Um sistema robótico capaz de se comunicar com uma máquina ferramenta
controlada numericamente é classificada em qual geração de robô?
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Acionamentos
Acionadores eletromagnéticos
Motor elétrico
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Funcionamento
Tipos de motores
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Um motor CC com redução é aquele que utiliza uma caixa de redução de velocidade
em seu sistema. A caixa de redução consiste em engrenagens ou outros mecanismos de
transmissão que reduzem a velocidade de rotação do eixo de saída em relação à
velocidade de rotação do motor. Isso proporciona um aumento no torque de saída do
motor.
As principais características do motor CC com redução são:
• Maior torque de saída em relação ao motor sem redução, o que permite lidar
com cargas mais pesadas.
• Velocidade de rotação reduzida, o que pode ser útil para aplicações que
exigem movimentos mais lentos e precisos.
• Menor velocidade máxima em comparação com o motor sem redução.
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Motor de passo
Um motor de passo é um tipo de motor elétrico usado quando algo tem que ser
posicionado muito precisamente ou rotacionado em um ângulo exato. Um motor de passo
é um tipo de motor elétrico que converte pulsos elétricos em movimento angular. Ele é
chamado de "motor de passo" porque gira em passos discretos ou incrementais, em vez
de girar continuamente como outros tipos de motores.
Os motores de passo podem ser vistos como motores elétricos sem comutadores,
sendo que, todos os seus enrolamentos fazem parte do estator.
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Os motores de passo são compostos por um rotor (parte móvel) e um estator (parte
fixa) que contém bobinas e polos magnéticos. Quando correntes elétricas são aplicadas às
bobinas em sequência, elas geram campos magnéticos que interagem com os polos
magnéticos do rotor, fazendo com que ele se mova para uma nova posição. Cada pulso
elétrico aplicado ao motor resulta em um passo de rotação.
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Relutância variável
Este tipo de motor consiste em um rotor de ferro com múltiplos dentes e um estator
com enrolamento.
Quando os enrolamentos do estator são energizados com corrente DC os polos
ficam magnetizados a rotação ocorre quando os dentes do rotor são atraídos para os polos
do estator.
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Imã permanente
Motores de imã permanente tem baixo custo e baixa resolução. O rotor é constituído
com imã permanente e não possui dentes. Os polos magnéticos do rotor provêm uma
maior intensidade de fluxo magnético e por isso o motor de imã permanente exibe uma boa
característica de torque.
Híbrido
O motor de passo híbrido é mais caro, mas provem melhor desempenho com
respeito à resolução e torque e velocidade.
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Motores unipolares
Motores Bipolares
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pulso ele executa a sequência de passo. Um segundo pulso de entrada para o controlador
determina a direção do movimento, portanto apenas duas portas de saída são necessárias
para impulsionar um motor de passo para qualquer deslocamento em qualquer direção em
qualquer velocidade.
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Servomotores
Funcionamento
Um servomotor é um motor cc, ca, sem escovas ou mesmo um motor de passo com
realimentação, que pode ser controlado se movendo a uma velocidade e torque desejados
para um ângulo de rotação desejado. Para fazer isso, um dispositivo de realimentação
envia sinais para o circuito servocontrolado informando sua posição e velocidade angular.
Se, como resultado de cargas mais elevadas, a velocidade é inferior ao valor desejado, a
tensão (ou corrente) é aumentada até que a velocidade seja igual ao valor desejado. Se o
sinal de velocidade mostra que a velocidade é maior que a desejada, a tensão é reduzida.
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Acionadores hidropneumáticos
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Sensores
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Chave eletrônica semelhante a uma Fim de Curso, que por não possuir nem
contatos nem atuadores mecânicos, apresentam precisão milimétrica de acionamento. E
por isso podem ser usadas em máquinas/processos em que se exige precisão na repetição
do ponto de acionamento e de deslizamento.
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Sensor óptico
Tem como princípio de funcionamento a emissão e recepção de irradiação
infravermelha que detecta qualquer material que reflita, absorva ou desvie a luz.
Ópticos reflexivos
São aqueles em que o emissor e receptor estão juntos em uma só unidade. O feixe
de luz é direcionado para um espelho prismático, produzindo uma atuação semelhante a
do sensor óptico alinhado.
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Reflexão difusa
Os raios infravermelhos emitidos pelo emissor refletem sobre a superfície do objeto
e retornam ao receptor provocando o seu chaveamento.
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Por Difusão, ou seja, o cabo é composto por dois condutores, dos quais um é
procedente do transmissor e o outro do receptor de luz. A detecção acontece quando o
objeto é aproximado da ponta sensora.
Encoder
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Encoder incremental
Então por exemplo, se um disco de encoder tem 10 lacunas e esse motor da 1 volta
por segundo ele terá 10Hz de saída, portanto o motor estará a 60 RPM.
NOTA: Para determinar a posição do motor é necessário referenciá-lo pois é
impossível achar seu ponto inicial sem referenciá-lo.
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Resolver
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Sistema de visão
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Exercícios
7. Qual sistema de controle de motor de passo é mais indicado para ser utilizado em
um robô? Justifique.
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8. Com auxílio da internet cite exemplos de modelos de controladores diretos e
indiretos, coloque suas características principais.
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12. Para um encoder determinar o ponto inicial de sistema é preciso fazer qual
procedimento?
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13. Como o encoder pode auxiliar a robótica em seus movimentos?
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14. Como funciona o funcionamento do sistema de visão de um robô?
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Seminário Avaliativo
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Tema: _________________________________
Resumo da apresentação:
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Nota:__________
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Órgão terminal
Garras
As garras são efetuadores destinados a pegar e segurar objetos para seu
deslocamento dentro do espaço de trabalho do manipulador.
Podem ser pequenos e frágeis, como é o caso de componentes eletrônicos que são
montados numa placa pelo robô, ou pesados e robustos, como carros que são colocados
de uma parte para outra de uma linha de produção.
• Garra de 2 membros
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• Garra de 3 membros
Possui dois dedos com depressões circulares capazes de agarrar objetos cilíndricos
de diversos tamanhos.
Uma desvantagem evidente desta garra é a sua limitação de abertura, que
impossibilita a manipulação de objetos maiores que a sua abertura total.
A figura a seguir ilustra uma garra para objetos cilíndricos de até 3 diâmetros
diferentes.
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Muitas garras têm sido projetadas com esta finalidade, das quais uma é ilustrada a
seguir, na qual temos dois dedos flexíveis que se curvam para dentro quando inflados pelo
ar, que é aplicado de forma controlada, cuja expressão determina a força com que o objeto
é agarrado.
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• Garra de juntas
São órgãos terminais empregados para apanhar peças delicadas, como no caso de
peças injetadas em termoplásticos (injetoras). São ligadas a uma bomba de vácuo através
de uma eletroválvula. Quando a eletroválvula é acionada, o ar é puxado pela bomba,
criando um vazio na ventosa que adere a peça. É necessário que as peças a serem
manuseadas estejam limpas, lisas e planas, condições necessárias para formar um vácuo
perfeito entre o objeto e as ventosas.
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• Garra de compressão
Tarefas que são aparentemente simples para os seres humanos, como pegar
objetos de variados tipos, podem ser muito complexas para os robôs. Em vez de dedos
individuais foi usado um material ou uma interface que se molda ao redor do objeto. Desta
maneira, reduziu-se o número de elementos para serem controlados, tendo vantagens em
termos de custo, velocidade para agarrar objetos e segurança.
• Garras magnéticas
São similares em seu formato às garras a vácuo e são um meio razoável para
manipular materiais ferromagnéticos. Assim como, no caso das garras a vácuo, as peças
a serem transportadas pelas garras magnéticas devem apresentar pelo menos uma
superfície limpa.
Algumas vantagens no uso de garras magnéticas são:
• tempo de pega muito rápido;
• variações razoáveis nos tamanhos das peças são toleradas;
• não necessita de um projeto específico para cada tipo de peça;
• permite manusear peças metálicas com furos.
A grande desvantagem está no fato de somente manusear peças de material
ferromagnético.
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Ferramentas
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Exercícios
1. Defina efetuador.
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2. Qual a relação do perfil de uma garra com a peça a se manipulada?
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3. Uma garra de 3 membros é utilizada em qual situação?
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4. Em um projeto para manipular peças de vidraçaria, qual tipo de garra seria mais
adequada?
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5. Em um sistema de injetoras termoplásticas qual garra seria mais adequada? Justifique.
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6. Qual a diferença de garra e ferramenta?
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Estrutura de um Robô
Base
ELO
Ligamento ou Elo são os termos mais adequados para definirmos o termo “Link”.
Link é nome dado à haste que interliga duas Juntas. Em robôs industriais, os links são
recobertos com capas de ligas metálicas que os tornam mais resistentes aos rigores do
ambiente e também mais “pesados”. Os links são estruturas leves de perfis metálicos
muitas vezes vazados para se tornarem mais “leves” sem comprometimento da rigidez.
Um braço com baixa rigidez reduz a precisão do robô, devido às vibrações e
reações à pressão. O conjunto de links forma o “esqueleto” do Robô. O volume de
“Envelope de Trabalho” de um Robô depende muito da dimensão de seus links.
Para incrementar a rigidez no braço, sem aumentar o seu peso, formas estruturais
como a armação oca, são frequentemente usadas. Um braço com esse tipo de construção
tem uma maior rigidez em relação ao seu peso, do que um braço de construção sólida.
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Juntas
Junta é o nome dado ao ponto de ligação entre dois elos. É a junta que permite que
exista movimento relativo entre os dois elos que ela interliga. A primeira junta de um Braço
Mecânico é ligada à sua base. Além desta, as outras juntas de um Braço Mecânico são
denominadas analogamente as de um braço humano: “Shoulder” (ombro), “Elbow”
(cotovelo), “Wrist” (pulso) e, assim por diante.
Geralmente, quanto maior o número de juntas no braço, maior é a sua destreza. Na
figura a seguir, nota-se que o robô com duas juntas não consegue alcançar o objeto atrás
da parede. Entretanto, uma junta adicional no braço, capacita-o a superar esse obstáculo.
• Junta prismática
Permite o movimento linear entre dois links adjacentes. É composta de dois links
encaixados interna ou lateralmente. A Figura 26(c) ilustra uma junta prismática de encaixe
lateral enquanto as Figuras 26(a) e 26(b) ilustram junta prismática de encaixe interno.
Devido ao seu tipo de construção, este tipo de junta é bastante rígido.
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Figura 26
• Junta de revolução
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Graus de liberdade
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Velocidade de movimento
Precisão de movimento
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Cadeia cinemática
Sistema ferramenta
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Notação
A figura a seguir ilustra essas juntas com suas notações. Sistemas de transmissão
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Cinemática
A cinemática na robótica é o ramo que estuda o movimento dos robôs,
especificamente a descrição e análise matemática do movimento de seus componentes.
Ela envolve o estudo das posições, orientações e trajetórias dos elementos do robô, bem
como as relações entre eles.
Existem dois principais aspectos da cinemática na robótica: cinemática direta e
cinemática inversa.
A cinemática direta refere-se ao cálculo da posição e orientação final do efetuador
(ferramenta) do robô, com base nas posições e orientações das articulações. Ela
estabelece a relação entre as variáveis de entrada, que são as configurações das
articulações, e as variáveis de saída, que são as posições e orientações do efetuador. A
cinemática direta é útil para determinar a posição do efetuador do robô em relação a um
sistema de coordenadas global, permitindo o planejamento de trajetórias e a execução de
tarefas específicas.
Por outro lado, a cinemática inversa refere-se ao cálculo das configurações das
articulações necessárias para alcançar uma determinada posição e orientação desejada
do efetuador. Ela estabelece a relação entre as variáveis de entrada, que são as posições
e orientações do efetuador, e as variáveis de saída, que são as configurações das
articulações. A cinemática inversa é especialmente útil para o controle de movimento do
robô, permitindo que seja programado para alcançar posições e orientações específicas.
Exercícios
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11. Oque graus de liberdade e qual a relação dele com o número de juntas?
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Sistema de Transmissão
Correias
Sistema que pode ser utilizado para transmissão de movimento a um ponto distante
do atuador. São cintas de borracha, acopladas a duas peças circulares normalmente
chamadas de polias, uma delas possui movimento enquanto a outra é movida pelo
movimento da correia.
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• Baixo deslizamento;
• Permite o uso de polias bem próximas;
• Elimina os ruídos e os choques, típicos das correias emendadas.
Utiliza-se a correia dentada quando não se pode ter nenhum tipo de deslizamento,
Correntes
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Engrenagens
São rodas com dentes padronizados que servem para transmitir movimento e força
entre dois eixos. Muitas vezes as engrenagens são usadas para variar o número de
rotações e o sentido de rotação de um eixo para o outro. Quando um par de engrenagens
tem rodas de tamanho diferentes, a engrenagem maior chama-se coroa e a menor chama-
se pinhão.
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Servem para transmitir a rotação entre eixos paralelos e eixos reversos, produzem
menos ruído em relação aos de dentes retos.
• Cônicas
Servem para transmitir a rotação entre eixos concorrentes (eixos que vão de
encontro a um mesmo ponto quando prolongados).
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• Cremalheira
É uma barra provida de dentes, destinada a engrenar uma roda dentada. Com esse
sistema pode-se transformar um movimento de rotação em movimento retilíneo e vice-
versa
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As engrenagens sem fim são feitas com duas peças de formas diferentes e serve
para conectar eixos que não se intercedem.
A primeira peça, chamada de parafuso sem fim, é feita a partir da usinagem de
uma rosca em torno de um eixo.
A segunda peça é a coroa, que tem o formato de um cilindro achatado, com os
dentes cortados em sua superfície curva, de maneira similar às das engrenagens
cilíndricas.
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Barras
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Tipos de robôs
Robôs cartesianos
O braço desses robôs possui três juntas prismáticas, que possibilitam a realização
de movimentos lineares. Seu código é PPP.
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Robôs cilíndricos
O braço desses robôs possui uma junta de revolução e duas juntas prismáticas. Seu
código é RPP.
Robôs cilíndricos são caracterizados por possuírem uma área de trabalho maior do
que robôs cartesianos, mas sua rigidez mecânica é ligeiramente menor. O controle é mais
complexo devido à base (junta de revolução) e à variedade de momentos de inércia na
área de trabalho.
São utilizados em atividades que necessitam de um deslocamento superior ao dos
modelos cartesianos, mas não precise atingir pontos acima da altura do próprio robô.
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Robôs esféricos
O braço desses robôs possui duas juntas de revolução e uma prismática. Seu
código é RRP.
Robôs esféricos são caracterizados por possuírem uma ampla área de trabalho e
um menor grau de rigidez mecânica. Seu controle é mais complexo devido ao movimento
de rotação das duas primeiras juntas e a carga inercial (momento) altamente variável.
O braço desses robôs possui duas juntas de revolução e uma prismática e realizam
movimentos predominantemente horizontais. Seu código também é RRP.
A área de trabalho desses robôs é menor do que a de robôs esféricos e maior que
cartesianos e cilíndricos. São apropriados para operações em linha de montagem, devido
ao seu posicionamento horizontal e a possibilidade de atuação vertical linear do terceiro
eixo.
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O braço desses robôs possui três juntas de revolução. É o tipo de braço robótico
que mais se assemelha, em estrutura, ao braço humano, o qual também só possui juntas
de revolução. Seu código é RRR.
Sua área de trabalho é ampla, porém sua rigidez mecânica é baixa. Grande
precisão pode ser alcançada no posicionamento do atuador final
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Volume de trabalho
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Exercícios
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12. Qual a função do eixo indicado pela seta, qual a vantagem de utilizar esse recurso,
quantos graus de liberdade tem esse robô?
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13. Represente o robô industrial ABB IRB 1400 com cadeia cinemática
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Seminário avaliativo
Atividade em grupo de 4 pessoas, cada grupo deve escolher um tipo de robô, o grupo
deverá fazer uma apresentação sobre o robô escolhido, a apresentação deve conter um
modelo físico do robô, onde deve ser possível movimentar suas juntas. Apresentando
todas as características, aplicações e pontos fortes e francos do robô.
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Resumo da apresentação:
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Robôs Colaborativos
Introdução
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Exercícios
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O robô industrial é uma máquina útil, que possui características bastante singulares
comparado às máquinas convencionais, o que implica em aspectos importantes no tocante
à segurança.
Quanto maior a potência do robô e a capacidade de operação dos robôs, maior
serão os riscos de acidentes.
Tipos de acidentes
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Exemplo de acidente – 1
Manuseio incorreto
Uma pessoa que estava em treinamento, querendo aproveitar as 3 horas do
intervalo de descanso para estudos práticos junto ao robô, penetra na área de ação do
robô de solda.
Quando o operador responsável retorna ao local, aciona o botão de operação sem
perceber a presença dessa pessoa na área de ação, prensando o treinando.
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Exemplo de acidente – 2
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Exemplo de acidente – 3
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Exemplo de acidente – 4
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Exemplo de acidente – 5
Exemplo de acidente – 6
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Acidentes imprevistos
Na maioria das vezes pode-se constatar que um acidente é ocasionado pelo ataque
imprevisto das partes móveis de um robô manipulador contra as vítimas. Para as máquinas
automáticas em geral, os acidentes mais frequentes são os causados por não se ter
condições seguras de paralisação. É o caso do exemplo de acidente 6 em que o interruptor
do sistema não paralisava todos os robôs industriais.
Os acidentes imprevistos com robôs industriais decorrem do seguinte fato: “Durante
a paralisação dos robôs industriais, operadores penetram na área de ação dos robôs e
sofrem acidentes provocados pelo movimento do braço, ocasionados por alguma razão
imprevista”
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O “National Bureau of Standards”, órgão nacional dos EUA responsável por normas,
define 3 níveis de segurança em sistemas robóticos:
Nível 1. Detecção de penetração no perímetro de segurança;
Nível 2. Detecção de intruso dentro da célula de trabalho;
Nível 3. Detecção de intruso dentro do volume de trabalho do robô.
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Manutenção
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Modo de programação
Os robôs podem ser programados em vários modos diferentes, de pendendo do
robô e do seu grau de sofisticação.
Configuração física
Nesse modo, o operador configura chaves e paradas que controlam os movimentos
do robô este modo é normalmente usado junto com outros dispositivos como o CLP.
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Modo de software
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Referências bibliográficas
CAPELLI, Alexandre. Mecatrônica Industrial. São Paulo: Editora Saber Ltda. 2002.
FESTO. Automação Industrial I. São Paulo: Festo Didatic. 1997. FESTO. Introdução
à Robótica. São Paulo: Festo Didatic. 1999.
FREITAS, Júlio Cesar de Almeida e SANTOS, Paulo Bueno. Robótica. São Paulo:
SENAI-SP. 2000.
GROOVER, Mikell P.; WEISS, Mitchel; NAGEL, Roger N. e ODREY, Nicholas G..
Industrial Robotics: Technology, Programming and Applications. Singapore: McGraw Hill
Book Company. 1986.
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