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Treinamento - Assistência Técnica

Direção assistida eletromecânica


com duplo pinhão
Durante a sua leitura fique atento a este símbolo que identifica informações
importantes.
Índice

Introdução .................................................................................. 2

Estrutura do sistema .................................................................... 7

Funcionamento ........................................................................... 8

Sistema mecânico de direção ...................................................... 15

Sistema elétrico da direção ......................................................... 16

Esquema de funções .................................................................. 26

Serviço ..................................................................................... 27

1
Introdução

A direção assistida eletromecânica apresenta numerosas vantagens em comparação com


uma direção hidráulica, diminui a carga física e psicológica só intervêm se o condutor
deseja assistência.

A importância da direção servo assistida depende da velocidade de marcha do veículo,


assim como a força e o ângulo da direção. Nesta apostila iremos nos familiarizar com os
detalhes de funcionamento da direção assistida eletromecânica.

Esta apostila apresenta o funcionamento de


novos desenvolvimentos. O conteúdo não
será atualizado.

As instruções relativas a testes, ajuste e


reparos devem ser consultados no sistema de
informação ELSA.

2
Estrutura geral da direção assistida eletromecânica com pinhão duplo.

Os componentes da direção são:

- volante da direção

- Unidade da coluna de direção com sensor de ângulo de direção G85

- coluna de direção

- sensor de força da direção G269

- caixa da direção

- motor para direção assistida eletromecânica V187

- Unidade de comando para direção assistida J500

Volante

Coluna

Motor para direção assistida


eletromecanicamente V187
Árvore da direção

Sensor de força da
Caixa de direção direção G269

Unidade de comando da
direção assistida J500

3
O que se deve saber sobre a direção
assistida eletromecânica:

No caso da direção assistida eletromecânica


pode-se renunciar ao sistema hidráulico de
servo assistência. Com a eliminação do óleo
hidráulico, esta direção contribui grandemente
com a proteção do meio ambiente.

A direção assistida eletromecânica que agora


está se implantando é uma solução dotada de
pinhão duplo. É identificada pelos seus dois
pinhões (um de direção e o outro de
acionamento), com qual ajuda a aplicar a
força necessária na cremalheira da direção.

A unidade da direção aciona o motor elétrico


conforme as necessidades.
O sistema oferece ao condutor uma servo
assistência que se adapta as condições de
rodagem.

O retorno da direção para a posição de


marcha em linha reta é função do “retorno
ativo” na direção assistida eletromecânica.
Isto se traduz na sensação de conforto e uma
condução linear precisa em qualquer situação.

Na correção da direção em linha reta quando


houver vento lateral constante ou inclinação
da pista é gerada uma assistência de força
que alinha e alivia o trabalho do condutor em
concluir o movimento em linha reta.

4
Vantagens da direção assistida eletromecânica
A vantagem da direção assistida eletromecânica, em comparação com os sistemas
hidráulicos, é a vantagem de não utilizar, nenhum componente do sistema hidráulico tais
como:

- Como a bomba de óleo, tubos flexíveis, depósitos de óleo e filtros

- Líquido hidráulico

- Redução do espaço requerido

- Menor ruído

- Redução do consumo de energia

Os componentes da servo assistência são instalados e atuam diretamente na caixa de


direção.

Consegue-se uma grande redução de energia. A diferença é que a direção hidráulica,


requer um fluxo de líquido permanente, e a direção assistida eletromecânica só consome
energia quando realmente se muda de direção. Devido a este consumo de energia
reduzido também se reduz o consumo de combustível.

O condutor obtém uma sensação ótima ao volante em qualquer situação, através de:

- Boa estabilidade em linha reta (a mudança de direção para a posição de marcha em linha
reta é auxiliada ativamente pela direção assistida eletromecânica),

- Resposta direta, mais suave aos comandos da direção,

- Sem reações desagradáveis quando sobre piso irregular.

A redução do consumo de energia em 100 quilômetros é de até 0,2 l.

5
Direção assistida eletromecânica e seus componentes

Pinhão da Sensor de força


direção da direção G269

Unidade de comando da Motor da direção Engrenagem Pinhão de


direção assistida J500 assistida sem fim acionamento
eletromecanicamente
V187

6
Estrutura do sistema

Estrutura do sistema

J104 Unidade de
comando do ABS

G44 - G47 Sensores de


G28 Sensor de rotação do motor (sinal de
velocidade)

J533 Interface de diagnóstico


J248 Unidade de comando
para o bus de dados
do sistema de
injeção

J285 Unidade de comando


J527 Unidade de comando do painel de
da eletrônica da instrumentos
coluna de direção

Borne 15

CAN
de Tração

K161 Aviso
luminoso
G85 Sensor de ângulo
de direção
J500 Unidade de comando
da direção assistida

V187 Motor da direção


assistida
eletromecânica
G269 Sensor de força
da direção

7
Funcionamento

As características e seus gráficos


As características da direção assistida eletricamente são programadas na memória da
unidade J500. Esta memória contém até 16 diferentes curvas de características. Por
exemplo, no caso do Golf 2004 se utilizam 8 curvas de características entre todas as
disponíveis.

Segundo o projeto (p. ex. o peso do veículo) é ativado na fábrica uma família específica
de curvas características.

Entretanto, também é possível ativar a família de características com ajuda do sistema de


diagnóstico, medição e informação para veículos VAS 5051, através da função
«adaptação» e a «canal 1». Isto é necessário se, p. ex., for substituída a unidade de
controle da direção.

v = 0 km/h v = 15 km/h
v = 50 km/h

v = 100 km/h
Força do servo [Nm]

3
v = 250 km/h

Força da direção [Nm]


0
0 2 4 6 8

Como exemplo foi selecionada uma série de características para um veículo pesado e uma
para um veículo leve entre as 8 curvas de características implementadas para o Golf
2004.

Veículo pesado
Veículo leve

Uma família de características contém cinco diferentes curvas para as diferentes


velocidades do veículo (p. ex. 0 km/h, 15 km/h, 50 km/h, 100 km/h e 250 km/h). Uma
curva da família de características expressa a força da direção que o pinhão de
acionamento do motor elétrico imprime para uma assistência específica para a direção.

8
Funcionamento da direção

Força de giro aplicada ao volante

Força do servo

Força eficaz

1 - O ciclo de servo assistência da direção começa no momento em que o condutor move


o volante.

2 - Como resposta a força de giro do volante é acionada uma barra de torção na caixa de
direção.

O sensor de força de direção G269 capta a magnitude da torção e informa sobre a


força de direção detectada para a unidade de comando J500.

3 - O sensor de ângulo de direção G85 informa sobre o ângulo momentâneo e a


velocidade atual com que se move o volante.

4 - Em função da força de direção, a velocidade de marcha do veículo, o regime do motor


de combustão, o ângulo de direção, a velocidade de comando da direção e as curvas
características implementadas na unidade de controle, esta calcula a força necessária
para o caso real e aciona correspondentemente o motor elétrico.

A servo assistência da direção se realiza através de um segundo pinhão que atua


paralelamente sobre a cremalheira. Este pinhão é acionado por um motor elétrico. O
motor aciona a cremalheira através de uma engrenagem sem fim e um pinhão de
acionamento e transmite a força de assistência para a direção.

6 - A soma da força de giro aplicado ao volante e a força da servo assistência constitui a


força eficaz na caixa de direção para o movimento da cremalheira.

9
Funcionamento da direção ao estacionar

v = 0 km/h

Força de giro aplicada ao volante

Força do servo

Força eficaz

1 - O condutor gira bastante a direção ao estacionar.

2 - A barra de torção é acionada. O sensor de força de direção G269 detecta a torção e


informa a Unidade de comando J500 de que está sendo aplicado ao volante uma
força de direção intensa.

3 - O sensor do ângulo de direção G85 avisa que há um ângulo de direção pronunciado e


o sensor de rotação do rotor informa sobre a velocidade do comando atual da direção.

4 - A análise previa das magnitudes correspondentes a força de direção, a velocidade de


marcha do veículo de 0 km/h, o regime do motor de combustão, o ângulo
pronunciado de direção, a velocidade de comando da direção e, função das curvas
características implementadas na unidade de controle para v = 0 km/h, a UCE
determina a necessidade de acionar uma força alta na servo assistência e aciona
correspondentemente o motor elétrico.

5 - Nas manobras de estacionamento se aciona desse modo à máxima servo assistência


da direção através do pinhão que atua paralelamente sobre a cremalheira.

6 - A soma da força aplicada ao volante e a força máxima da servo assistência formam 4


força eficaz aplicada na caixa direção para movimento da cremalheira em manobras de
estacionamento.

10
Funcionamento da direção na cidade

v = 50 km/h

Força de giro aplicada ao volante

Força do servo

Força eficaz

1 - O condutor move o volante ao fazer uma curva em tráfego urbano.

2 - A barra de torção é acionada. O sensor de força de direção G269 detecta a torção e


avisa a Unidade de comando J500 de que há uma força de direção, de intensidade
media, aplicada ao volante da direção.

3 - O sensor de ângulo de direção G85 avisa que há um ângulo de direção de media


magnitude e o sensor de rotação do rotor informa sobre a velocidade momentânea
que se move o volante.

A análise prévia da força de direção de media magnitude, a velocidade de marcha do


veículo a 50 km/h, o regime do motor de combustão, o ângulo de direção de média
magnitude e a velocidade que se move o volante, assim como em função das curvas
características implementadas na unidade de controle para v = 50 km/h, a Unidade
de comando J500 determina a necessidade de acionar uma força de servo assistência
de media magnitude e aciona correspondentemente o motor elétrico.

5 - Ao fazer uma curva é acionada uma servo assistência de media magnitude na direção
através do pinhão, que atua paralelamente sobre a cremalheira.

6 - A soma da força de giro aplicada ao volante e a força de servo assistência de media


magnitude formam a força eficaz na caixa de direção para o movimento da cremalheira
ao fazer uma curva no tráfego urbano.

11
Funcionamento da direção em estrada

v = 100 km/h

Força de giro aplicada ao volante

Força do servo

Força eficaz

1 - Ao trocar de pista, o condutor move o volante com intensidade pequena.

2 - A barra de torção é acionada. O sensor de força de direção G269 detecta a torção e


avisa a Unidade de comando J500 de que está aplicado uma leve força no volante.

3 - O sensor de ângulo de direção G85 avisa que está realizando um pequeno ângulo de
direção e o sensor de regime do rotor avisa sobre a velocidade momentânea que é
acionada o volante.

4 - A análise prévia da força de direção de baixa magnitude, a velocidade de marcha do


veículo a 100 km/h, o regime do motor de combustão, um pequeno ângulo de direção
e a velocidade que se aciona o volante, e em função das curvas características
implementadas na unidade de controle para v = 100 km/h, a unidade de controle
determina a necessidade de acionar uma força leve de direção ou não acionar
nenhuma força de direção, e aciona correspondentemente o motor elétrico.

5 - Ao mover a direção rodando em estradas é acionada servo assistência de baixa


magnitude ou não se aciona nenhuma servo assistência através do pinhão que atua
paralelamente sobre a cremalheira.

6 - A soma pela força de giro aplicada ao volante e uma força mínima de servo
assistência formam a força eficaz para o movimento da cremalheira em uma troca de
pista.

12
Retorno ativo

Força de giro ao retornar a linha reta

Força de servo assistência

Força eficaz

1 - Se o condutor reduz a força de direção ao circular em uma curva, a barra de torção é


distendida correspondentemente.

2 - Em combinação com o decréscimo da força de direção, tendo em conta o ângulo de


direção e a velocidade que se aciona o volante, o sistema calcula uma velocidade
teórica para o retorno e a compara com a velocidade de comando da direção. Então
calcula a força de retorno.

3 - A geometria do eixo faz com que se produza forças de retorno nas rodas giradas. A
fricção no sistema de direção e do eixo fazem com que as forças de retorno sejam
demasiado baixas como para poder devolver as rodas à sua posição de rodagem em
linha reta.

4 - A análise prévia da força de direção, a velocidade de marcha do veículo, o regime do


motor de combustão, o ângulo de direção e a velocidade que o volante gira, assim
como em função das curvas características implementadas na unidade de controle,
esta calcula a força que deve acionar o motor elétrico para o retorno da direção.

5 - O motor é acionado correspondentemente e as rodas voltam para a posição de marcha


em linha reta.

13
Correção da marcha em linha reta
A correção da marcha em linha reta é uma função derivada do retorno ativo. Aqui se gera
uma força de servo assistência para que o veículo volte para a marcha retilínea isenta de
momentos de força. O sistema distingue entre um algoritmo de duração curta ou longa.

Algoritmo de longa duração

O algoritmo de longa duração está dedicado em compensar as discrepâncias de longa


duração que surgem em relação à marcha em linha reta, por exemplo devido à troca de
pneus de verão por pneus de inverno (usados).

Algoritmo de curta duração

Com o algoritmo de curta duração se


corrigem discrepâncias de duração
curta. Com isto o condutor evita que
por exemplo tenha que «controlar»
continuamente o volante quando há
vento lateral constante.

1 - Uma força lateral constante, por


exemplo de vento lateral, que age
sobre o veículo.

2 - O condutor move um pouco o


volante, para manter o veículo em
linha reta.

3 - Analisando a força de direção, a Força de retorno


velocidade de marcha do veículo, o
regime do motor de combustão, o Força servo assistência
ângulo de direção, a velocidade de
comando da direção e atuando em Força eficaz
função das curvas características
implementadas na unidade de
controle, esta calcula a força que
deve acionar o motor elétrico para a
correção da marcha em linha reta.

4 - O motor é acionado
correspondentemente. O veículo
adota a trajetória de marcha em
linha reta. O condutor já não
precisa «controlar».

14
Sistema mecânico da direção

Caixa da direção
A direção assistida eletromecânica com duplo pinhão aciona a força necessária para o
comando da direção através do pinhão de direção. O pinhão de direção transmite as
forças de direção aplicadas pelo condutor e o pinhão de acionamento transmite, através
de uma engrenagem sem fim, a força da servo assistência do motor para a direção.

A caixa de direção é composta pelo sensor de força de direção, uma barra de torção, um
pinhão de direção e um de acionamento, uma engrenagem sem fim, um motor elétrico e a
Unidade de comando. O elemento principal da direção assistida eletromecânica é uma
cremalheira com duas áreas dentadas na caixa de direção.

O motor elétrico com Unidade de comando e sistema de sensores para a servo


assistência da direção está associado a um pinhão. Com esta configuração é realizada
uma comunicação mecânica entre o volante e a cremalheira. Desta forma pode-se seguir
dirigindo o veículo de forma mecânica em caso de avaria do servo-motor.

Unidade de
comando
Motor elétrico
Sensor de força de
direção

Pinhão de direção Cremalheira Pinhão de


acionamento
Coluna de
direção

Sensor de ângulo
de direção

15
Sistema elétrico da direção

Sensor de ângulo de direção G85

Anel coletor para airbag

Sensor do ângulo de direção


O sensor de ângulo de direção G85 está situado
atrás do anel compressor com o anel coletor para
o sistema de airbag. Está instalado na coluna de
direção, entre os interruptores combinados e o
volante.

Gerencia o sinal para a determinação do ângulo de


direção, enviando para a Unidade de comando e
para a eletrônica da coluna de direção J527
através do CAN-Bus de dados. Na Unidade de
comando da eletrônica da coluna de direção se
encontra o analisador eletrônico para estes sinais.

Efeitos em caso de avaria


Se o sensor se avariar é acionado um programa de
emergência. O sinal faltante é substituído por um
valor suplementar.

A servo assistência para a direção é mantida


plenamente. A avaria é indicada acendendo-se o
aviso luminoso K161.

Unidade de comando da
eletrônica da coluna de direção

16
Princípio de funcionamento

Os componentes básicos do sensor de


ângulo de direção:
Anel de valores Anel de valores
absolutos incrementais
• um disco de codificação com dois anéis

• par de anteparos luminosos com uma


fonte de luz e um sensor óptico para
cada uma

O disco de codificação é composto de dois


anéis, o anel exterior de valores absolutos
e o anel interior de valores incrementais.

O anel de valores incrementais está


Anel de valores dividido em 5 segmentos de 72° cada um e
Anel de valores incrementais é escaneado por um par de anteparos
absolutos
luminosos. O anel tem ressaltos no
segmento. A ordem seqüencial dos
ressaltos é invariável dentro de um mesmo
72º segmento, mas difere de um segmento
para outro. Daí resulta a codificação dos
3
segmentos.
4 2
O anel de valores absolutos determina o
ângulo. É escaneado por 6 pares de
5 1 anteparos luminosos.

O sensor de ângulo de direção pode


detectar ângulos de até 1044°. Este se
encarrega de somar os graus angulares.
Desta forma, ao passar a marca de 360°
reconhece que foi executada uma volta
completa do volante.

A configuração específica da caixa de


direção permite dar 2,76 voltas no volante
Conjunto de da direção.
anteparos
luminosos

17
A medição do ângulo é realizada segundo o
princípio do anteparo luminoso.

Para simplificar a explicação é mostrado


somente o anel de incrementos, é
mostrado de um lado do anel a fonte
luminosa e do outro lado o sensor óptico.

Dessa mesma forma se gera uma seqüência


de sinais de tensão em cada par de
anteparos luminosos aplicadas ao anel de
valores absolutos.

Todas as seqüências de sinais de tensão


se processam na unidade de controle para
a eletrônica da coluna de direção.

Com a comparação dos sinais, o sistema pode calcular quantos graus foram
movimentados pelos anéis. Durante esta operação é determinado também o ponto inicial
do movimento no anel de valores absolutos.

Quando a luz incide no sensor ao passar por um ressalto do anel é produzido um sinal de
tensão. Ao se cobrir a fonte luminosa volta a interromper a tensão do sinal.

Ao mover agora o anel incremental é produzida uma seqüência de sinais de tensão.

18
Sensor de direção G269

A força de comando da direção é medido com a ajuda do sensor de direção G269


diretamente no pinhão de direção. O sensor trabalha segundo o princípio magneto
resistivo. Está duplamente configurado (redundante), para estabelecer o maior nível de
confiabilidade possível.

O sensor de força de giro acopla a coluna à caixa de direção através de uma barra de
torção. O elemento de conexão na coluna possui um disco magnético polarizado, que se
alternam em 24 zonas de diferentes polaridades magnéticas. (N e S)

Para a análise dos pares de força se empregam dois pólos respectivamente.

A contra peça é um elemento sensor magneto resistivo, que está fixado na peça de
conexão na caixa de direção.

O volante ao ser movido, ambas as peças de conexão se deslocam entre si em função da


força que intervem.

Em virtude de que este também desloca o disco magnético em relação ao elemento


sensor, é possível medir dessa forma a força aplicado na direção e pode-se transmitir um
sinal para a unidade de controle.

Peça de
Efeitos em caso de avaria conexão da
Disco magnético
coluna de
Se o sensor de força da direção for avariado deve ser polarizado
direção
substituída a caixa de direção. Se foi detectado um
defeito é desativado a servo assistência da direção. Elemento sensor
A desativação não ocorre de forma repentina, e sim magneto resistivo,
suavemente. Para conseguir esta desativação «suave» redundante (Hall)
a Unidade de comando calcula um sinal suplementar
para a força de direção, tomando como base os
ângulos de direção e do rotor do motor elétrico.
Se ocorre uma avaria esta será visualizado pelo
aviso luminoso K161. Elemento de
conexão da
caixa de direção
Barra de
torção

19
Sensor de regime do rotor

O sensor de regime do rotor é parte integrante do motor para a direção assistida


eletromecânica V187. Não é acessível externamente.

Aplicações do sinal

O sensor de regime do rotor trabalha segundo o princípio magneto resistivo e seu projeto
é igual ao do sensor de força de direção G269. Detecta o regime de revoluções do rotor
do motor da direção assistida eletromecânica V187; este dado é necessário para poder
acionar o motor com a devida precisão.

Efeitos em caso de avaria

Se o sensor se avariar usa-se a velocidade do ângulo de direção como suplemento do


sinal.

A assistência à direção se reduz de forma segura. Desse modo evita-se que se interrompa
repentinamente a servo assistência em caso do sensor se avariar. A avaria será
visualizada em vermelho no aviso luminoso K161.

Velocidade de marcha do veículo


O sinal da velocidade de marcha do veículo é gerenciada pela Unidade de comando do
ABS.

Efeitos em caso de avaria

Se o sinal de velocidade de marcha do veículo desaparece, entra em vigor o programa de


marcha de emergência. O condutor dispõem de total assistência da direção, mas
desaparece a função Servoassistência. A avaria será visualizada em amarelo no aviso
luminoso K161.

20
Sensor de rotação do motor G28

O sensor de rotação do motor é um sensor Hall. É fixado na flange do retentor da árvore


de manivelas.

Aplicações do sinal

O sinal do sensor de rotação do motor é utilizado pela Unidade de gerenciamento do


motor para detectar o número de voltas do motor e a posição exata da árvore de
manivelas.

Efeitos em caso de avaria

Se o sensor de rotação do motor se avariar, a avaria não será sinalizada no aviso


luminoso K161.

21
Motor para direção assistida eletromecânica V187

O motor elétrico V187 é uma versão de motor assíncrono sem escovas. Desenvolve uma
força máxima de 4,1 Nm.

Os motores assíncronos não possuem campo magnético permanente nem excitação


elétrica. A característica que lhes dá esse nome reside na diferença entre a freqüência da
tensão aplicada e a freqüência de giro do motor. Estas duas freqüências não são iguais,
devido que se trata de um fenômeno assíncrono.

Os motores assíncronos são de construção simples (sem escovas), o que os tornam


muito confiáveis em seu funcionamento.

Tem uma resposta muito rápida, tornando-os adequados para movimentos muito rápidos
da direção.

O motor elétrico é integrado em uma carcaça de alumínio. Através de uma engrenagem


sem fim e um pinhão de acionamento se engata na cremalheira e transmite assim a força
para a direção.

Na parte externa do eixo pelo lado do controle é instalado um disco magnético, que é
utilizado pela Unidade de comando para detectar o regime do rotor. A Unidade de
comando utiliza este sinal para determinar a velocidade de comando da direção.

Efeitos em caso de avaria

Uma vantagem do motor assíncrono consiste em que também pode ser movimentado
através da cremalheiras da caixa da direção quando não tem corrente aplicada.

Isto significa, que também em caso de o motor avariar e não ter mais a servo assistência,
ainda é possível mover a direção aplicando uma força somente um pouco maior. Inclui-se
neste caso um curto circuito no motor que não se bloqueia. Se o motor se avariar, o
sistema visualiza a falha acendendo em vermelho o aviso luminoso K161.

22
Unidade de comando da direção assistida J500

A unidade de comando da direção assistida J500 é fixada diretamente no motor elétrico,


o que elimina cabeamento complexo para os componentes.

Baseia-se em sinais de entrada, tais como:

- o sinal do sensor de ângulo de direção G85,

- o sinal do sensor de regime do motor G28,

- a força de direção e o regime do rotor, assim como

- o sinal de velocidade de marcha do veículo e

- o sinal de que foi acionada a chave de ignição na Unidade de comando do painel de


instrumentos J285,

A Unidade de comando calcula as necessidades momentâneas da servo assistência para a


direção. Calcula a intensidade de corrente de excitação e aciona correspondentemente o
motor V187.

Efeitos em caso de avaria

A unidade de comando tem integrado um sensor térmico para detectar a temperatura do


sistema de direção. Se a temperatura subir acima dos 100 °C é reduzida de forma
continua a servo assistência para a direção.
Se a servo assistência da direção cair abaixo de um valor de 60%, o aviso luminoso da
direção assistida eletromecânica K161 acende em amarelo e é armazenada uma falha na
memória.

Se a unidade de comando direção assistida J500 avariar, deve-se substituíla


por completo.
A família de características correspondente na memória não volátil para
programas da unidade de comando deve ser ativada por meio do sistema de
diagnóstico, medição e informação de veículos VAS 5051.
23
Aviso luminoso K161

O aviso luminoso se encontra no painel de instrumentos. Utiliza-se para avisar sobre


funções anômalas ou falhas na direção assistida eletromecânica.

O aviso luminoso pode adotar dois tipos diferentes de cor para indicar funções anômalas.
Se acender em amarelo, significa um aviso de menor importância. Se o aviso luminoso
acender em vermelho deve-se imediatamente ir a um concessionário. Quando o aviso
luminoso acender em vermelho toca ao mesmo tempo um sinal acústico em forma de um
gongo triplo.

Ao ligar a ignição, o aviso acende em vermelho, porque o sistema da direção assistida


eletromecânica leva algum tempo no ciclo de autoverificação.

Somente a partir da chegada do sinal proveniente da Unidade de comando para direção


assistida, indicando que o sistema trabalha de forma correta, o aviso se apaga.

Este ciclo de autoverificação demora aproximadamente dois segundos. O aviso apaga


imediatamente quando dá partida no motor.

24
Particularidades

Veículo rebocado

Sob as condições de que:

• a velocidade seja superior a 7 km/h e

• a chave de ignição esteja ligada

também se produz uma servo assistência da direção ao ser rebocado o veículo.

Baterias descarregadas

O sistema detecta subtensão e reage diante desta. Se a tensão da bateria cai abaixo dos
9 volts a servo assistência da direção é reduzida até chegar à sua desativação e acende o
aviso luminoso em vermelho.

Se ocorrerem curtas quedas de tensão abaixo dos 9 volts o aviso acende em amarelo.

25
Esquema de funções

Esquema de funções

Codificação de cores / legenda


A - CAN-Bus Baixo
B - CAN-Bus Alto = Sinal de entrada
G269 - Sensor de força da direção = Sinal de saída
J500 - Unidade de comando para direção assistida = Positivo
S - Fusível = Massa
V187 - Motor para direção assistida eletromecânica = CAN-Bus de dados

26
Serviço

Diagnósticos
Os componentes do sistema da direção assistida eletromecânica são susceptíveis de
autodiagnóstico.

Auto-adaptação do batente da direção


Para evitar o batente mecânicos da direção limita-se o ângulo de comando por meio do
software.

O «batente de software» é ativado quando o volante chegar em um ângulo de aprox. 5°


antes do batente mecânico.

A força da servo assistência se reduz durante essa operação em função do ângulo e força
da direção. A função «Ajuste básico» deve anular as posições angulares dos batentes.
Quando utilizada a função «Ajuste básico» do VAS 5051 a posição dos batentes de
software será anulada. A auto-adaptação ocorre sem o equipamento. Para esta finalidade
deve-se recorrer à informação detalhada contida no Manual de Reparações e na
documentação «Localização assistida de avarias »

27
Anotações
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material é proibida, salvo expressa autorização por
escrito da Volkswagen do Brasil."

As informações contidas nesta apostila são exclusivamente para efeito de


treinamento do pessoal da rede, estando sujeitas a alterações sem prévio
aviso.
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