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Namoro Cristão
Namoro Cristão
Pois é, nós não encontramos a palavra “namoro” na Bíblia. Todavia, a Palavra de Deus fala de
compromissos pré-nupciais (noivado) e pós-nupciais (sexo/casamento).
Um bom exemplo que temos é o relacionamento entre José e Maria. Eles eram noivos e não
se conheciam sexualmente (Mt 1.18 e Lc 1.27). Havia um compromisso sério entre eles, que,
na época, eram provavelmente adolescentes. Casamentos aconteciam cedo há dois mil anos
atrás. Diferentemente de nosso tempo.
O namoro é um traço de nossa cultura que não existia na época bíblica. Os cristãos dão ao
namoro o mesmo peso do noivado, entendendo-o como uma preparação para o casamento.
Para os cristãos, namoro não é curtição, mas preparação.
A Bíblia não reconhece um relacionamento entre cristãos que não estejam se preparando para
o casamento. Há muitos que afirmam: “será que todos os casais cristãos namoram para
casar?” Realmente, eu não sei. Mas, deveriam! Se não podem pensar em casar, não devem
nem começar a namorar.
O que a Bíblia diz sobre a pessoa com quem o cristão deve namorar? Será
com qualquer um?
Quando Deus criou o homem, ele disse: “Não é bom que o homem esteja só” (Gn 2:18). Deus
nos criou para que nos relacionássemos com outras pessoas. E o primeiro relacionamento que
Deus proporcionou ao primeiro homem, foi o relacionamento com uma mulher.
Adão e Eva eram puros e tinham comunhão com Deus. Ali se via um relacionamento perfeito
e agradável a Deus. Todavia, ambos deram as costas a Deus e a beleza do relacionamento
entre homem e mulher começou a ser manchada.
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Quando os seres humanos começaram a voltar-se para Deus, Deus começou a falar do
cuidado que eles deveriam ter em seus relacionamentos. E a principal orientação foi: “Agora,
pois, vossas filhas não dareis a seus filhos, e suas filhas não tomareis para vossos filhos” (Ed
9:12).
O que Deus está dizendo aqui? Quando os judeus voltaram do cativeiro babilônico, a terra em
que entrariam estava abarrotada de gente “normal”, alguns diriam hoje. Mas, segundo Deus,
pessoas com almas imundas, cheias de pecado e violência. Ou seja, pessoas que não temiam a
Ele.
O ponto não era o fato de serem ou não judeus, mas de não temerem a Ele e Sua Palavra. E o
conselho que Deus deu foi este: afastem-se deles.
Quer namorar e ser fiel a Deus? Então, comece excluindo os candidatos e candidatas que não
estejam “no Senhor” (1Co 7.39), ou seja, que não estejam ligadas a Cristo. A pessoa que está
ligada a Cristo é aquela que está crucificada com Cristo, que morreu para este mundo e que
vive para a glória de Deus. É uma pessoa que traz você para mais perto de Deus. Pense nisso
antes de começar a namorar!
Via de regra, o conselho de Deus no Antigo Testamento (Ed 9-10, Ne 13.26, Am 3.3) sempre
foi que o Seu povo não se casasse nem se relacionasse de modo sério com pessoas que não O
temessem.
No Novo Testamento, o conselho não mudou. Deus continuou aconselhando seus filhos e
filhas a casarem-se somente com pessoas que fossem, como eles, “templo do Espírito Santo”,
ou seja, pessoas regeneradas (2Co 6.14-7.1; 1Co 7.39b).
A tristeza de Esdras no capítulo 9 de seu livro é algo que falta na vida dos cristãos de nosso
tempo. A razão de sua tristeza era que a maioria do povo havia se casado com pessoas que
não temiam a Deus.
Hoje, não há arrependimento, mas remorso. Não há disposição para obedecer a Deus, mas ao
próprio coração. A tristeza de Esdras nos lembra que é possível nos arrependermos de algo
que fizemos, ainda que esse algo pareça ser tão inofensivo, tão bobo, tão pequeno.
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Quer namorar e ser fiel a Deus? Então, esqueça aquele rapaz que “parece” um anjo, mas que,
aos olhos de Deus, está repleto de trevas. Afinal, “que união há entre Cristo e Belial? Ou que
parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque
vós sois o templo do Deus vivente” (2Co 6.14-16).
Se você é um filho de Deus e deseja ouvir o conselho de Seu Pai, então você deve deixar todo
e qualquer namoro com um não-convertido, afastar-se dele, não tocá-lo, não andar mais com
ele. Se você fizer isso, estará vivendo de acordo com a Palavra de Deus, de acordo com o que
Deus, como Pai, requer de seus filhos.
O pedido de namoro cristão evangélico deve ser feito com sinceridade e respeito. A
Bíblia não dá nenhuma indicação sobre a maneira correta de pedir em namoro mas o respeito
é uma caraterística essencial de todo bom relacionamento.
Antes de fazer o pedido de namoro, comece pela amizade. Tente se aproximar da pessoa
de quem você gosta, para conhecê-la melhor. Um pedido de namoro vindo do nada é
assustador e provavelmente não vai correr bem. Ore também a Deus por sabedoria sobre
como agir (e por coragem!). - Tiago 1:5
Na hora de fazer o pedido de namoro evangélico, tenha muito respeito (1 Pedro 2:17). Sua
declaração poderá surpreender a outra pessoa e deixá-la confusa. Fale honestamente sobre
como você se sente mas com cuidado, sem exageros.
Sim, a moça pode tomar a iniciativa. Não há nada na Bíblia que proíbe uma moça de fazer o
pedido de namoro ou até de casamento. Foi Rute que pediu Boaz em casamento, quando
deitou aos seus pés e lhe pediu para ser seu resgatador (Rute 3:9-11).
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Um pedido de namoro não é sinal de tomar autoridade no relacionamento. Se o rapaz
não sabe o que a moça sente por ele, a única forma de ele descobrir é se ela disser alguma
coisa. Declarar seus sentimentos é um pedido de namoro.
Sim, a moça pode tomar a iniciativa. Não há nada na Bíblia que proíbe uma moça de fazer o
pedido de namoro ou até de casamento. Foi Rute que pediu Boaz em casamento, quando
deitou aos seus pés e lhe pediu para ser seu resgatador (Rute 3:9-11).
Pensar no futuro – o namoro ajuda a decidir se quer casar; não é uma brincadeira sem
objetivos; se o casal acha que não vai casar, então não deve namorar
Amizade – um relacionamento não sobrevive só de paixão; o namoro é a altura para
aprofundar a amizade e se conhecer melhor – Provérbios 17:17
Respeito – você está namorando uma pessoa criada à imagem de Deus, não um objeto
para satisfazer seus prazeres; um relacionamento sem respeito e dignidade não é de Deus
Honestidade – não é bom enganar ninguém, muito menos a pessoa de quem você gosta;
um relacionamento precisa de honestidade para funcionar – Colossenses 3:9-10
Sacrifício – a Bíblia nos ensina a cuidar uns dos outros; o namoro é o tempo para
aprender a não ser egoísta, para o casamento funcionar no futuro – Filipenses 2:3-4
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Fugir da imoralidade – o casal precisa aprender a estabelecer seus limites, para não cair
na imoralidade sexual; se entregar antes do casamento só vai causar problemas e poderá
até estragar o relacionamento – 1 Coríntios 6:18
Deus primeiro – é muito bom ter alguém especial mas nada consegue tomar o lugar de
Deus em sua vida; só Deus é perfeito e lhe vai completar – nunca espere isso de uma
pessoa
Como e quando deve namorar um filho Deus? Antes de responder quais são os limites para o
namoro, é necessário analisarmos como Deus nos vê. Quem somos para Deus. Pois quem
somos, determina aquilo que fazemos. Nossa identidade determina nosso destino (futuro).
Somos sal da terra e luz do mundo: Mt 5.13-16 “Vós sois o sal da terra; ora, se o sal
vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado
fora, ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo... Assim brilhe também a vossa
luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que
está nos céus”.
Raça eleita e nação santa: 1Pe 2.9 “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a
nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das
trevas para a sua maravilhosa luz”.
Imitadores de Deus e modelo para o mundo: 1Ts 1:6-7 “Com efeito, vos tornastes
imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a palavra, posto que em meio de muita
tribulação, com alegria do Espírito Santo, de sorte que vos tornastes o modelo para todos
os crentes na Macedônia e na Acaia”.
Influenciadores neste mundo: Fp 2.14-15 “Fazei tudo sem murmurações nem contendas,
para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma
geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo”.
Capacidade Financeira – 2Ts 3:6, 10-12 O rapaz deve ter capacidade financeira para
poder cumprir os compromissos de provedor de sua família, conforme o modelo bíblico.
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Esta responsabilidade não é da mulher, mas sim do homem. Quando isto não ocorre,
surgem sérios problemas imediatos que podem destruir um casamento:
Casa-se com dívidas;
A mulher precisa trabalhar;
Dificilmente será bom líder;
Começar a trabalhar demais.
A recomendação bíblica é: “Não fiquem devendo nada a ninguém. A única dívida que vocês
devem ter é a de amar uns aos outros.” Rm 13.8 Conclusão: “Quem ouve esses meus
ensinamentos e vive de acordo com eles é como um homem sábio que construiu a sua casa na
rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa.
Porém ela não caiu porque havia sido construída na rocha. Quem ouve esses meus
ensinamentos e não vive de acordo com eles é como um homem sem juízo que construiu a sua
casa na areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela
casa. Ela caiu e ficou totalmente destruída.” Mt 7.24-27 Aplicação prática – Instrução aos
pais: Reúna seus filhos (pré-adolescentes e jovens), num tempo de qualidade nesta semana, e
compartilhe com eles o que você aprendeu sobre os princípios bíblicos para o namoro
segundo o padrão de Deus. Exemplo: Quais os tipos irresponsáveis de namoro e quais os
prérequisitos para se estabelecer um namoro responsável, segundo os princípios de Deus?
O que é namoro?
Apesar da palavra "namoro" não estar na Bíblia, ela tem muitos ensinamentos sobre o assunto
de namoro. Para praticá-los, é importante conhecermos os princípios bíblicos que devem
nortear nosso comportamento como filhos de Deus. Namoro é a preparação para o casamento.
Só deve começar quando os dois têm certeza do propósito de Deus. Não é justo despertar um
sentimento em outra pessoa sem corresponder, pois isto é defraudação (1Co 7.5). O propósito
do namoro é conseguir esposa em santificação e honra. Existem dois tipos de namoro: 1. O
NAMORO IRRESPONSÁVEL – Segundo o modelo do mundo: 1Ts 4:1-7 (corpo = “vaso”);
Ef 4:17-20 (não andeis como os gentios); 2Tm 2:22 (foge das paixões da mocidade). Pode ser
identificado nas seguintes maneiras de relacionar-se:
Antecipado – fora do tempo -- Ec 3:1 e 8:6 Namoro é coisa de adulto, pois desperta o
instinto sexual. Não se deve namorar na pré-adolescência e adolescência (12 a 18
anos), pois nesta idade os jovens não estão aptos para assumir as responsabilidades.
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Multiplicado – vários envolvimentos -- Jr 17:9 Não é levado a sério, e o esquema é o
do mundo sem Deus como governo (Mt 6:33). Adquire forte tendência para a
infidelidade, tentações etc.
Prolongado – tempo indeterminado -- Rm 14:23 Alguns vão de 4 a 8 anos sem
perspectivas. Riscos: permissividade (imoralidade), desânimo, rotineiro, saturação
familiar.
Avançado – libertino (sem limites) -- Ef 5:3-5 Há libertinagem (licenciosidade),
defraudação e outras práticas pecaminosas que deixam marcas profundas e criam laços
de alma destrutivos.
Desobediência – desautorando pais -- Ef 6:1-3; Pv 20.20 Namorar contra a vontade
dos pais. Toda desobediência gera maldição.
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Idade Real – Física e Mental – 1Ts 5:23-24 Quando ambos possuem corpos e mentes
de adultos. Pois alguns possuem maturidade física, mas não mental
Nesta quarta-feira 12 de junho se comemora o dia dos namorados. Pediram-me para escrever
algo sobre o assunto mas a verdade é que estou meio sem ter o que dizer. Afinal, costumo
escrever somente (mas nem sempre) sobre assuntos acerca dos quais eu possa encontrar
fundamentação bíblica, um cacoete da minha formação na área de hermenêutica e estudos
bíblicos.
O problema é este mesmo. Namorar não fazia parte da cultura do Antigo Oriente Médio, onde
e quando a Bíblia foi escrita. Naquela época e naquele lugar o costume era outro. Os
casamentos eram normalmente arranjados pelos pais. Havia uma cerimônia inicial de
compromisso em que os dois se comprometiam. Depois de algum tempo vinha o casamento
propriamente dito.
Assim, é um erro muito grande – e muito comum – pegar passagens bíblicas que se referem
ao casamento e aplicar ao namoro. Como querer que a namorada seja submissa usando
Efésios 5:22.
Contudo, mesmo não tendo direções específicas na Bíblia com referência a este período
chamado de namoro, encontramos princípios gerais que podem ser aplicados. Menciono três
deles.
Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição; que
cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra, não com o desejo de
lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus; e que, nesta matéria, ninguém ofenda
nem defraude a seu irmão; porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos
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avisamos e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus não nos chamou para a
impureza, e sim para a santificação (1Tess 4:3-7).
“Defraudar” na passagem acima é você criar desejos e expectativas que não poderá cumprir
de maneira lícita. A defraudação acontece quando os dois se excitam sexualmente, ficam
prontos para o ato sexual quando o mesmo não pode ser realizado, pois seria fornicação.
Portanto, um princípio geral que se aplica ao namoro é que o mesmo deve ser casto, puro e
sem provocações à impureza. Não vou aqui cair na armadilha de tentar definir que tipo de
beijo pode e que tipo não pode. Acho que o bom senso nos diz que quando a troca de beijos
começa a provocar outras coisas, está na hora de parar.
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1. Evitem situações de risco. Não fiquem muito tempo sozinhos em locais discretos. Não
avancem nas carícias.
2. Leiam a Bíblia e orem juntos. Leiam bons livros sobre namoro e casamento.
Frequentem os cultos, a Escola Dominical e outros grupos de estudo.
3. Não se isolem em si mesmos, procurem a companhia de outros jovens, saiam em
grupo para programações sociais.
4. Envolvam os seus pais, procurem conhecê-los e ouçam seus conselhos.
5. Mantenham distância um do outro. Não transforme seu namorado (a) num deus.
6. Namore pensando em casar e não somente para se divertir. Leve o namoro a sério.
Namoricos irresponsáveis quebram corações, criam mágoas e ressentimentos e
marcam as pessoas.
Se usado dentro dos princípios bíblicos de pureza e dedicação a Deus, o namoro pode ser um
período proveitoso de conhecimento mútuo e de preparação para o casamento. Uma última
coisa – tem gente que seria muito mais feliz se não tivesse casado. O celibato (ficar solteiro e
puro) é uma opção bíblica válida de vida.
Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade (Pv 5.18).
Entre todas as comunidades conhecidas, sabe-se que a existência do ser humano passa pelo
nascimento, crescimento, formação, família (frutificação) e morte. Para a constituição de
família e consequente procriação, o homem (geralmente) procura por uma mulher que lhe
corresponda, passando pela famosa fase chamada de namoro.
Contudo, os tempos que vivemos têm verificado uma grande deturpação dos valores morais, o
que leva muitos jovens, inclusive cristãos, a praticar o namoro e o noivado à margem da sua
cultura e até mesmo dos princípios das Escrituras. Aliada a esta realidade, a título de exemplo,
tem-se verificado a prática sexual antes do casamento, o alto índice de casais infelizes e
divórcios!
Onde estará o problema? Não são poucos os casos, onde o problema pode ser detectado num
namoro ou casamento que não tem os princípios da palavra de Deus como referencial de
conduta. Aliás, a pós-modernidade trás de volta algumas filosofias, tais quais:
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O antinomismo - Todo tipo de regra, norma ou lei é repressão;
O humanismo - O homem é a medida de todas as coisas (Protágoras), portanto tudo
deve ser feito a pensar no homem e na sua satisfação!
Tais filosofias, além de servirem de argumento para os cépticos e defensores do sexo livre,
acabam por influenciar a vida de muitos cristãos, que deveriam exactamente exercer
influência como sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13 -14).
É óbvio que o modelo cultural dos povos bíblicos não serve para todos os lugares e ocasiões.
O próprio modelo dos tempos bíblicos tornou-se impraticável em algumas culturas, visto que
envolvia entre outras coisas:
Idade mínima de 12 anos para as moças e 13 anos para os rapazes (tradição rabínica).
Os pais escolhiam na maioria das vezes com quem seus filhos casariam (Gn 24.33-53;
Gn 21.21; Gn 28.1 -2; Gn 28.8-9; Gn 34.4-6; Gn 38.6; Jz 14.2-3; Js 15.16; I Sm 8.17,
etc.).
Havia o pagamento do dote "mohar"(valor simbólico) feito pelo pretendente aos pais
da moça (Gn 29.15; 34.12).
Era costume casar-se com um parente (Gn 24.4; 28.2; 29.19; Jz 14.3, etc.), isso evitava
transferência dos bens das tribos, como também influências negativas de práticas
idólatras e imorais. Deve-se salientar que no interior da família, eram proibidos os
casamentos com parentes imediatos (Lv 18 e 20).
Os "esponsais" ou "promessa de casamento", uma vez quebrados, eram passíveis de
penalidades a(s) partes responsáveis (I Sm 18.17-19; 18.26-27), visto que o "noivado"
trazia consigo direitos e obrigações quase idênticos ao casamento.
Entretanto, embora não existe um padrão universal para o namoro, noivado e casamento, não
podemos deixar de observar os valores da nossa cultura e de aproveitar o que de útil tem a
cultura dos povos bíblicos.
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II – CONCEITUAÇÃO E DEFINIÇÃO DE NAMORO E NOIVADO
A fronteira entre namoro e noivado é muito ténue pois, de acordo a nossa praxe todo noivo é
namorado, mas nem todo namorado é noivo.
Por outro lado, o noivado é visto como condição de quem é noivo (comprometido);
período de tempo em que alguém permanece noivo de outrem. Ou ainda como condição
de quem se comprometeu casar com outra pessoa, de quem está noivo; Compromisso de
casamento entre duas pessoas (ex.: jantar de noivado); Período que decorre entre a
oficialização desse compromisso e o dia de casamento.
O namoro, juntamente com o noivado (para o cristão), pode ser definido como um
relacionamento entre duas pessoas de sexos opostos, baseado no amor, tendo por finalidade
maior, a preparação para um casamento dentro da vontade de Deus.
É importante realçar que o noivado segue-se ao início da relação amorosa (namoro), onde se
verifica uma maior responsabilidade, um compromisso mais sério.
Apesar de mudar quanto a forma, o namoro e noivado em todas as culturas, devem moldar-se
aos princípios da castidade, fidelidade, compromisso, respeito, verdade e amor.
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2. Com quem namorar? Crente namora com crente (2 Co 6.14-16) da mesma linha de
credo e costumes (Nm 36.5-9). Imagine crentes de denominações e posições
teológicas diferentes casando-se: no final de semana para qual igreja iriam?
Batizariam seus filhos por imersão ou aspersão? Ensinariam seus filhos ou não sobre o
baptismo com o Espírito Santo e os dons espirituais? Quais costumes adoptariam?
Existem muitos jovens que não se dão bem no namoro ou têm um casamento infeliz, porque
tiveram a motivação errada ao/para começar o namoro.
Algumas questões precisam ser consideradas na hora de escolher com quem casar-se:
5. Buscar a vontade de Deus, que envolve: Orar em toda e qualquer situação (1 Ts 5.17);
6. Ter a Palavra de Deus como instrumento de análise das motivações para o casamento,
como também do perfil de conduta do futuro cônjuge (SI 119.105);
7. Analisar as orientações divinas em condições especiais, tendo cuidado de não usar a
excepção como regra (Gn 24.10-14). Isso implica o cuidado com os “ungidos” que
profetizam casamentos, muitas vezes por emoção;
8. Usar o bom senso, e observar a conduta do(a) pretendente como filho (disposição para
trabalhar, respeito aos pais, obediência, etc.). Geralmente bons filhos tomam-se bons
cônjuges;
9. Perceber as afinidades mútuas: valores e projetos espirituais (dedicação e vocação);
valores e projetos pessoais (preferências gerais, filhos, trabalho, estudos, etc.); valores
físicos (aparência, higiene, saúde, etc.).
Conclusão
O jovem cristão que inicia um namoro deve ter como propósito o casamento dentro da
vontade de Deus, devendo para este fim tomar alguns cuidados, tais como:
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O descompromisso ou "ficar" (Pv 5.18; Ml 2.1-14); intimidades físicas resultantes de
tentações, supostas provas de amor, prova de virilidade, imprudência, carnalidade, etc. (I Ts
4.3-7); sexo pré-conjugal (Gn 2.24; I Co 7.9; 2 Co 11.2).
Você que é um jovem cristão precisa entender que um namoro e casamento fora da vontade
de Deus só lhe trarão desgaste, sofrimento, frustrações e feridas difíceis de serem cicatrizadas.
Vale a pena esperar e fazer a vontade de Deus!
Cada mulher tem sua particularidade e nenhuma vem com um “manual” de como saber lidar
com ela. Então, a opção mais segura para os homens é saber detectar, de preferência logo no
início da amizade ou relacionamento, qual é o tipo de mulher com quem está se relacionando,
para não ter nenhuma surpresa desagradável no futuro.
O escritor e jornalista norte-americano J. Lee Grady analisou 8 tipos de mulher com quem um
homem cristão não deve se casar. Veja quais são:
1º – A incrédula
Se casar com uma pessoa que segue uma fé diferente da sua poderá lhe trazer problemas no
futuro. A Palavra de Deus alerta: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos;
porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da
luz com as trevas?” 2 Coríntios 6.14
O casamento é a segunda decisão mais importante na vida de um cristão (a primeira é a vida
com Deus). Não ignore o que é óbvio. Você, homem, precisa de uma esposa que ame Jesus
mais do que a você. Maturidade espiritual deve estar no topo da lista das qualidades que você
deseja em uma mulher.
2º – A materialista
Existem mulheres que já estão acostumadas a um padrão econômico superior ao que o homem
tem. Em alguns casos, dificilmente ela irá abrir mão sem ter objeções. Fique atento para ver se
o dinheiro ocupa o primeiro lugar da lista pessoal dela. Outras mulheres levam os homens a se
apertarem economicamente só para satisfazer suas expectativas. A não ser que você queira
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viver endividado para sempre, não se case com uma garota que tenha cifrões em seus olhos e
oito cartões de crédito em sua bolsa.
3º- A diva
Alguns machistas adoram agir como se fossem superiores às mulheres. Uma “diva” é a versão
feminina desse pesadelo. Ela acredita que o mundo gira ao seu redor e não pensa duas vezes
antes de magoar alguém para provar que está no comando. Uma “diva” vive estalando os
dedos exigindo coisas irracionais. Algumas dessas mulheres podem até ter um título na Igreja,
mas não se engane com o papo “super espiritual” que demonstram ter. Verdadeiros líderes são
humildes. Se você não vê humildade na mulher com quem está namorando, se afaste dela e
continue buscando uma melhor.
4º- A Dalila
Sansão foi ungido por Deus com uma força de “super-homem”, literalmente, mas perdeu seus
poderes quando uma mulher sedutora descobriu seus segredos e o levou ao corte de cabelo
mais famoso do mundo. Assim como Dalila, uma mulher que não submete a sua sexualidade a
Deus irá cegar você com o charme dela, além de partir o seu coração e tentar roubar a sua
unção. Se uma mulher que se diz cristã se veste provocativamente, flerta com outros homens,
posta comentários inapropriados no Facebook ou concorda com sexo antes do casamento, fuja
desse relacionamento antes que você caia em sua armadilha.
5º- A rixosa
A Bíblia afirma que “Melhor é morar no canto do eirado do que junto com a mulher rixosa
na mesma casa.” Provérbios 25.24
Uma mulher rixosa é aquela que guarda ressentimentos e não consegue se livrar deles. Se
você está se relacionando com uma mulher coberta de raiva, que não consegue perdoar os
outros, a vida de vocês será arruinada pelo ódio, pela mágoa, batidas de portas e drama sem
fim. Insista na libertação dela antes de qualquer passo mais sério na relação.
6º – A controladora
O casamento é uma parceria, em que cada um faz a sua parte com submissão e respeito. Para
isso o casal precisa ter em mente que os dois estão juntos nessa “missão” de fazer o
relacionamento dar certo. Conforme Efésios 5.21: “sujeitando-vos uns aos outros no temor
de Cristo.” Assim como alguns rapazes pensam que podem levar o casamento como se fosse
uma “ditadura”, algumas mulheres tentam manipular algumas decisões à sua própria maneira.
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Você não quer esperar ter duas semanas de casado para descobrir que a sua esposa não confia
em você e irá tomar a frente de tudo, não é mesmo?
7º – A filha da mamãe
É até normal para a mulher recém-casada ligar para a mãe regularmente para pedir algum
suporte ou conselho. Porém, não é comum ligar cinco vezes por dia e contar todos os detalhes
do casamento, inclusive da vida sexual de vocês. Existem mulheres (e homens também) que
autorizam os pais a ter o controle da vida a dois. No início de tudo, Deus aconselhou os
casais:“Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma
só carne.” Gênesis 2.24
Se a sua namorada não está disposta a cortar o “cordão umbilical”, mantenha os olhos abertos
nesse relacionamento.
8º- A viciada
Algumas pessoas na Igreja ainda carregam vários tipos de vícios ou maus hábitos, como
compulsão por álcool, drogas, medicamentos ou pornografia. Deus pode libertar de tudo isso,
mas você não quer esperar estar casado para perceber que a sua esposa não consegue ficar
sóbria. Vocês podem até se casar futuramente, mas não tenha ansiedade de dar nenhum passo
enquanto não tiverem combatido seriamente os vícios.
O melhor caminho para fazer a escolha certa é quando um homem consegue olhar além das
aparências. Obviamente, é preciso que haja química e interesse mútuo, mas o caráter da
mulher diante de Deus precisa ser analisado antes de tudo.
“Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa será
louvada.” Provérbios 31.30
(Romanos 12,17)
Gostaria, antes de iniciar, justificar aqui o emprego do termo "noivado", pois a Bíblia
desconhece a tão difundida prática do namoro, em seu aspecto descompromissado e
"experimental".
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Principalmente nos últimos anos notamos o aumento do número de casos em que crentes
iniciam um relacionamento de noivado sem considerar os requisitos bíblicos para uma união
agradável a Deus; e o que se tem visto é que após um certo tempo esse relacionamento é
rompido. Mas a causa desse triste sintoma de decadência nem sempre é a consciente
manifestação da vontade própria; mui frequentemente a razão que levou a esses
compromissos precipitados também foi a carência de ensino e do conhecimento dos princípios
divinos. Bem, um passo tão decisivo para a vida e o testemunho do cristão, como é o noivado,
que segundo a vontade de Deus deveria culminar, sem muita demora, no matrimônio, somente
deveria ser avaliado e praticado à luz da Palavra de Deus.
Por isso, cremos que será muito valioso que crentes, especialmente os mais jovens,
considerem estes pensamentos, baseados na Escritura, que nos foram legados por um
experimento servo de Deus que há muitos anos já esta com o Senhor.
1- A DECISÃO MAIS IMPORTANTES DA VIDA
Não existe decisão com maior repercussão na vida, seja ela interior ou exterior, do que a
união de duas pessoas em noivado, e posteriormente, em casamento. Duas pessoas são
ligadas, tomando-¬se uma única personalidade; a influência de uma é constante sobre toda a
vida da outra. Trata-se de uma regra no âmbito espiritual, ¬tudo o que o coração e os olhos
contemplam, influi na constituição da própria personalidade. É por isso que a Escritura expõe
o mistério da santificação com as palavras: "E todos nós com o rosto desvendado,
contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em
glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito" (2 Co 3:18). O espírito de cada
pessoa tem influência nos meios em que vive. Este é um fato bastante significativo. Quando
alguém é introduzido em um lar, ou um outro meio qualquer, automaticamente traz consigo o
seu espírito. Cada subordinado, cada empregado, cada amigo, cada hóspede, cada colega de
serviço deixa sua influência no meio em que está. Mas nenhuma atuação é tão forte, tão
duradoura, tão decisiva, como a da esposa sobre o marido, como a do marido sobre a esposa.
Quaisquer que forem estas duas pessoas: ou elas serão um estímulo à caminhada do
companheiro, ou então um empecilho; assim o caminho deles se aproximará de Deus ou se
afastará de Deus, será segundo a luz ou, então, segundo as trevas.
Um cristão, crente, entregou, no momento de sua conversão, o comando de sua vida a Jesus
¬praticar isto no dia-a-dia significa: santificação. A responsabilidade para que esse
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compromisso de vida continue verdade, tanto nas grandes como nas pequenas coisas, é
individual para cada crente. Ainda que seja muito precário na prática, fica firme o fato do
crente ter-se confiado às mãos do Senhor e poder testificar: Jesus é que é o meu Senhor, eu
não mais pertenço a mim próprio. Não é a minha vontade, porém é Jesus quem deve reinar
sobre a minha vida. Diante desta entrega, a do coração e dos desejos, é que Jesus se tornou o
pastor que assumiu a responsabilidade por todos os cuidados, desde que a ovelha lhe obedeça
de fato. Daqui se conclui que a decisão mais importante da vida de um crente aqui na terra,
somente poderá ser tomada, caso deseje que seja abençoada, tendo¬-se a plena e a clara
convicção de que o Senhor quer este relacionamento. Do contrário, o crente estará se
desligando da condução de seu Senhor. Passaria a trilhar o caminho da vontade própria, no
qual terá que colher frutos muito amargos. O Senhor garantiu aos seus que, durante toda a
vida, lhes prepararia o caminho, dando suprimento e proteção. Assim, está claro que zelou
com o mais fiel cuidado pela provisão de tão importante decisão na vida de cada filho de Deus
que for humilde e dependente dEle. No momento determinado, o Senhor concederá clareza e
convicção, confirmando não só que quer como aprova um casamento, mas também quem é a
pessoa indicada como parceiro, e ainda o tempo certo para que isto ocorra. Desta decisão
depende se a vida ter rena de um filho de Deus trará ou não o fruto desejado por Deus; se o lar
que se estabelece será ou não um testemunho eficaz para Jesus; também, se os filhos que
vierem serão educados para o Senhor ou para o mundo. Tudo está contido numa decisão: no
noivado!
Existem muitas experiências maravilhosas na vida de filhos de Deus para relatar como o
Senhor, fiel e maravilhosamente conduz os caminhos dos seus para que tenham plena certeza
de quem é a pessoa certa. Isso compreende uma serena espera pela hora de Deus.
Seja mais uma vez mencionado que a fé comum, a real experiência de um novo nascimento,
não é, de forma alguma, suficiente para que se possa dizer que Deus determinou duas pessoas,
uma para a outra, para o matrimônio. Também crentes, pela distinção de seu caráter e
natureza, podem ser um pesado fardo um para o outro, sim, podem se tornar muito infelizes.
Ainda há um outro detalhe: não sabemos o que o futuro vai trazer para nós. Se a caminhada
vai passar por dias de saúde ou doença, bem-estar ou pobreza - só Deus é quem sabe. Mesmo
assim, todo o futuro de duas pessoas está compreendido nesta decisão irrevogável (não existe
uma volta atrás!). O noivado determina toda a configuração da vida destas duas pessoas; no
entanto, só Deus é quem conhece a forma como vai se desenrolar.
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A decisão mais importante da vida - noivado e casamento - , quando colocada nas mãos de
Deus, está determinada para prover as maiores bênçãos nesta vida aqui; por meio desta
instituição, os filhos de Deus serão mutuamente fortalecidos em sua vida interior; deverão
estimular e animar um ao outro.
A questão: "A sua vida vai, de fato, atingir o pleno objetivo de bênçãos segundo os
pensamentos de Deus? Todo o fruto que Deus tinha preparado para a eternidade vai chegar
aos celeiros celestes?" Não existe outra decisão na sua vida que mais influenciará estas
respostas do que considerar se: O seu noivado e casamento é o cumprimento da vontade
divina, do plano de Deus? Se em certeza de fé, ambos os lados puderem dizer "sim" a esta
consideração, então Deus assumirá a garantia de que, com a sua benção, tanto nos dias
ensolarados como nas tempestades da vida, se cumprirão os propósitos que determinou.
Neste caso, a caminhada irá de bem a melhor rumo à glória. Estas duas pessoas serão, um
para o outro, a maior ajuda e benção. Foi Deus quem os uniu - e Deus também os haverá de
preservar em unidade de fé, de amor, de esperança.
2- O QUE É NECESSÁRIO SABER ANTES DO NOIVADO
Um verdadeiro filho de Deus somente deve se ligar, pelo matrimônio, a um outro filho de
Deus se está plenamente certo de que é uma pessoa devota ao Senhor, que de verdade vive
para Jesus, e que sujeitou a sua vida à Palavra e à vontade de Deus. Neste assunto, não é bom
se dar por satisfeito com o simples fato de tal pessoa frequentar regularmente as reuniões dos
crentes; isso não basta. Ainda que alguém dentre os filhos de Deus até fale a "língua de
Canaã", e que alguns até mesmo o considerem como convertido, não vem a ser garantia
nenhuma. Pode haver muito engano. A questão que deveria, muito mais, ser colocada, é esta:
Esta pessoa realmente confessa a sua fé perante os que estão de fora? Nota-se claramente um
rompimento com todos os desejos e prazeres, com a natureza e com as vaidades do mundo?
Quais são os seus amigos e amigas mais próximos? Existe empenho e alegria em colaborar na
obra de Deus? Este conhece e ama realmente a Bíblia, considerando-a como a intocável
Palavra de Deus, à qual quer sujeitar a sua vida? O Senhor responderá claramente quando, em
sinceridade, se deseja a autêntica resposta a estas perguntas.
Aonde Deus acendeu uma luz, ali haverá um claro brilho. Quando uma vida realmente é
vivida para o Salvador, fica evidente, tanto pelo contraste com o mundo, como pela própria
característica da personalidade.
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Um cristianismo só de palavras piedosas, sem a separação do mundo, não tem valor algum.
Um não-convertido, que se encaminha para um noivado com um filho de Deus, assume
rapidamente a aparência de um cristianismo vivo. Tal acontece especialmente quando moços
desejam casar com uma moça crente, pois sabem que ela jamais daria a sua mão a alguém que
não é convertido. Neste caso, praticam uma farsa que, em parte, é consciente e, em parte,
involuntária. De repente, o jovem assumiu os costumes exteriores de um cristão. Ele se
declara convertido, visita as reuniões, se interessa por literatura cristã, etc.
Toma-se necessário alertar para uma experiência muito importante que a prática tem
demonstrado, e que será confirmada em 99 de cada 100 casos: quase toda conversão que está
vinculada a uma intenção de noivado, não é real. Dê ouvidos a esta advertência: não confie na
aparência! O mundo diz: "Confie, mas veja lá em quem!" - se existe uma aplicação para isso,
está aqui. O conselho que se pode dar ao crente que está envolvido nessa situação é: dê um
prazo de 2 ou 3 anos para comprovar se a conversão se confirmou como autêntica. Antes do
decorrido este prazo de confirmação, não confie na causa. Cinco ou seis meses, de longe, não
são suficientes.
Um moço que procura ganhar a sua noiva se comporta muito diferente do que aquele que já a
tem, e muito diferente ainda quando já estiver casado. Na minha região há um ditado que diz:
"espere só, depois do casamento tudo será diferente!" Inúmeras jovens, cristãs, que se
deixaram iludir por uma aparência piedosa, deram-se conta, após o casamento, e com muita
dor, que estavam ligadas por toda a vida a um homem não-convertido.
Normalmente a constatação, ao menos o temor, de que o cristianismo do parceiro não é
autêntico, já se faz notar no período do noivado. E então, o que fazer? Existe o compromisso
do "sim" que foi pronunciado diante de Deus, e diante disso os pais da noiva e a própria
noiva, mesmo com o coração pesando, consentem com o casamento. Acredita-se que não se
pode agir de outro modo, tendo em vista a palavra que foi dada. Mas, antes do casamento,
ainda é tempo de se livrar do perigo que ameaça. Tão logo a noiva e seus pais duvidem da
verdadeira conversão do noivo, podem dizer a ele: "O noivado está encerrado, baseado em sua
profissão de fé. Você disse que é verdadeiramente convertido, que sua vida pertence a Jesus.
Nós tememos que você iludiu a si próprio e a nós também. Gostaríamos de nos manter fiéis ao
"sim" do noivado que foi proferido diante de Deus. Contudo, o casamento terá que ficar em
aberto, até que tenhamos a firme convicção de que, como cristão nascido de novo, o seu
coração e a sua vida pertencem ao Senhor". A consequência de uma declaração tão franca, e a
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das orações de fé que irão acompanha¬-la, quase sempre será: a verdadeira conversão do
pretendente ou o rompimento do noivado por iniciativa dele mesmo. É claro que fato
semelhante também poderá ocorrer entre um rapaz crente e uma moça não-convertida, que
teve uma conversão aparente motivada pela possibilidade do noivado.
Contudo este caso já é mais raro que o primeiro.
3- REQUISITOS QUE DEUS DESEJA PARA O NOIVADO
"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam" (SI 127:1). O
estabelecimento de um lar, portanto, deve ser uma obra de Deus. O noivado é o fundamento
desta construção. Mas, quando um noivado é desejado por Deus? Como ocorre um noivado
desejado por Deus? Depende de quais requisitos?
1- "Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe, quando vier a envelhecer"
(leia Pr 23,22-25). A decisão mais importante da vida precisa da concordância e
benção de pai e mãe. Aquele que deseja que sua esposa também seja considerada
como uma filha na casa de seu pai, que espera assumir o lugar de um filho na casa
paterna de sua mulher; somente esses propósitos já são um compromisso para, antes
mesmo de se dirigir à jovem escolhida com aquela pergunta decisiva, perguntar pela
aprovação dos pais de ambos. "Honra a teu pai e a tua mãe, para que te vá bem, e sejas
de longa vida sobre a terra" (Ef 6:2-3). E notório que uma filha não poderá decidir
sobre o seu próprio futuro, até que tenha a aprovação de seus pais. Assim, temos que a
primeira pessoa que deverá ser perguntada pela mão de uma jovem, segundo a ordem
estabelecida por Deus, não é a própria filha, mas seus pais. O mundo já pratica
diferente. Quantos que, numa festa ou até num baile, já não fizeram sua declaração de
amor ou uma proposta de casamento. O mundo logicamente considera que jovens que
se amam, devem chegar, primeiramente, a um consenso entre si. Pensa-se que depois
ainda há tempo suficiente para buscar a aprovação dos pais; aprovação diante de um
fato consumado. Dessa forma, na verdade, desconsidera-se a decisão dos pais. Mas
isso afronta a ordem divina, é uma grave falta diante da honra que se deve aos pais.
Um crente jamais deveria agir assim. Ele só menosprezaria a benção, alegria e paz. E
ainda exporá a jovem, que ama, ao perigo de agir em não conformidade com Deus e
lhe pesar a consciência. Neste caso, o primeiro passo para a construção do lar está
sendo mesclado com pecado. Não se pode avaliar quanta benção é desperdiçada e
quanta maldição vem em decorrência de atitudes tornadas assim, em vontade própria.
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As promessas de Deus são realidade, são fatos. Você quer um matrimônio abençoado,
um lar onde reina a paz? Então honre a seu pai e mãe, faça-o enquanto viver sobre a
terra submeta a seu conselho todas as importantes decisões da vida. A partir do
momento em que houver a plena concordância, a benção sem restrições por parte de
pai e mãe, então está preenchido o primeiro requisito divino para um noivado desejado
por Deus. Este aspecto ainda se reveste de maior importância, quando se considera que
a experiência e o amor dos pais enxerga muito além do que os olhos dos filhos que
estão condicionados pela atração pessoal. Existem perigos e considerações que são
avaliados pelo amor dos pais, e que a juventude não vê. Quando se busca
primeiramente o conselho dos pais, antes mesmo que a jovem ou outras pessoas
percebam alguma coisa, ainda há tempo para seguir o conselho. Quando se fala
primeiro com a jovem, ou de algum outro modo se dá a entender as intenções, já existe
um compromisso.
2- A saúde física é um requisito que Deus deseja para o noivado. Cristãos conscientes
não podem assumir a responsabilidade de impor sobre a vida da pessoa que amam, por
tempo indefinido, a pesada carga dos cuidados exigidos por um cônjuge doente. E
filhos sadios só poderão ser esperados de pais sadios. Não é da vontade de Deus se
lançar a um matrimônio do qual, humanamente falando, não existe a expectativa de
filhos saudáveis. Pessoas jovens não fazem ideia do que significa estar ligado, por toda
a vida, a um marido doente, ou o contrário. Um marido doente não pode desempenhar
aquilo que, segundo os desígnios de Deus, deveria ser para a sua esposa e lar, muito
menos uma esposa doente diante de seu marido e lar. Muito diferente é quando Deus
permite que uma doença prolongada ou permanente acometa o matrimônio. Os filhos
de Deus, humildemente, submetem -se a esta provação. Mas introduzir a doença,
conscientemente, no lar que está por se formar, certamente não é da vontade de Deus.
Não é de se admirar se depois faltar a energia para suportar tal fardo. Um homem que
sofre de tuberculose galopante, ou é fraco dos nervos, não tem o direito de impor sobre
a vida de uma moça o pesado jugo de cuidados especiais ou de um temperamento
inconstante. Estes ou outros problemas físicos induzem à convicção de que Deus não
deseja que um lar seja estabelecido antes de conceder plena saúde.
3- Quem inicia um relacionamento de noivado, visa ao casamento; o objetivo não é
permanecer sempre noivo, porém, casar. Se as condições exteriores para o sustento de
um lar ainda não existirem, e não há perspectivas para breve, então o momento
determinado por Deus para um noivado ainda não chegou. Quando Deus quer o
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noivado, é porque também deseja o casamento, concedendo com este os recursos
financeiros, seja de rendas, salário, provisão ou posses. Filhos de Deus que não
consideram esta simples realidade matemática, a si mesmo impõem fardos. Enquanto
estava livre, o jovem rapaz poderia ter aprendido alguma cousa, empreendido algum
plano ou adquirido algum bem ¬agora já não o pode mais. Em tudo que quer fazer,
está ligado à noiva e à aprovação dos pais dela. Quantos jovens cristãos, moças ou
rapazes, encontraram muito mais espinhos do que rosas em um noivado que parecia
não ter fim. Querendo ou não, chegaram à conclusão: eu não deveria ter começado tão
cedo com o meu noivado - foi minha vontade própria, mas não a de Deus.
4- A felicidade do matrimônio, mesmo de crentes, depende da semelhança da
educação, formação ou dos costumes. No fogo das chamas que ardem no coração
inflamado pelo afeto ao outro, estas cousas muitas vezes não são consideradas. Mas,
depois, no di¬a-a-dia e quando os parentes começarem a ter mais influência sobre o
lar e as crianças, então se notará se marido e esposa, bem como a parentela, estão
familiarizados com os mesmos costumes ou pontos de vista. É claro que existem
exceções que Deus quis assim. Ocorre, às vezes, que uma moça cristã preencha
amavelmente, e para honra do Senhor, um lugar em uma família que pertença a meios
socialmente mais elevados. Só que isso não nega o princípio de que marido e esposa
deveriam ter um padrão similar de educação e formação. A idade também deveria
estar em uma proporção sensata. Se a diferença de idade chegar a um patamar de 15
ou 20 anos, há razão para levantar dúvidas se tal relacionamento é desejado por Deus,
pois uma parte já será velha enquanto a outra ainda estiver no frescor da juventude -
dificilmente Deus deseja conciliar tanta diferença.
1. Que ambos os lados tenham reconhecido que o outro é plena propriedade do Senhor
Jesus.
2. Que cada um deles esteja convicto serem destinados por Deus um para o outro.
3. Que de ambas as partes haja a benção e concordância dos pais.
4. Que as duas partes sejam fisicamente saudáveis.
5. Que haja a disponibilidade ou perspectiva de recursos para a fundação de um lar.
6. Que idade, educação, formação, costumes e procedência familiar de ambos sejam
compatíveis.
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A onde tais requisitos estiverem presentes, um filho de Deus pode confiar firmemente que o
relacionamento que desejado é tencionado e confirmado por Deus. Preenchidos esses itens,
então despontará ainda mais outro, o afeto especial que o coração consagrará à outra pessoa.
Os filhos do mundo teriam mencionado este último item em primeiro lugar; pois crêem que o
mais importante seja a inclinação do coração, que tudo supera e se dispõe a pagar o preço
necessário para cativar o amor. Os Filhos de Deus consideram este tema de 'maneira diferente.
Primeiro, porque os seus afetos estão ligados a uma Santa pessoa: ao Senhor. E é somente de
Sua mão que desejam receber aquela que lhes será a mais cara das pessoas sobre a terra, e à
qual estarão ligados por toda a vida. A atração, o afeto recíproco, certamente é um requisito
desejado por Deus para o noivado, porém uma "paixão" -que geralmente é o fator
determinante dos noivados entre os filhos do mundo-, de forma alguma será o fundamento
confiável para um matrimônio feliz. Há números casos de noivado e casamento firmados
devido a uma ardente paixão; mas que, depois de pouco tempo, foram tristemente rompidos.
Sim, quantas vezes a ardente paixão se transformou em ódio de igual proporção. A única
rocha na qual os filhos de Deus podem confiar, é a convicção de que foi Deus que nos
determinou um para o outro. E, baseado nesta convicção, é que Deus concede que floresça o
amor; um amor que manterá o Senhor Jesus em primeiro lugar no coração, mas que,
justamente por vir lá do alto, é intenso e permanente e, até será maior com o decorrer dos
anos. De um cristão já com os cabelos brancos e que viveu esta aliança, pude ouvir as
seguintes palavras, ditas na presença da esposa, grisalha, que estava de pé ao seu lado: "Em
toda a minha vida, eu jamais vi minha esposa entrar pela porta, sem que me alegrasse nela!".
Uma profunda alegria naquela pessoa amada que em fé se pediu ao Senhor, a firme certeza de
que Deus a designou para mim, o "ser um" com ela na devoção ao Senhor, esta é -preenchidos
aqueles requisitos de que já tratamos- uma garantia mil vezes mais confiável para um
matrimônio feliz do que o ardente amor proveniente da paixão humana.
4- NOIVADOS PRECIPITADOS
Nem é preciso mencionar que os relacionamentos amorosos, no sentido de práticas imorais,
estão completamente fora de cogitação por cristãos crentes. Mas é bom mencionar que
também há amizades, relações não oficiais entre moças e rapazes, que, embora moralmente
puras, também não são permitidas para um filho de Deus. Troca-se correspondência, uma vez
ou outra há um encontro ou até saem juntos; nada oficial, os jovens não estão noivos, mas se
amam. A isto dá-se o nome de amizade, mas é um namorico. Mais cedo ou mais tarde a
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intimidade no trato com o outro vai crescer de maneira tal, como se fossem noivos -só que
isso tudo se passa por trás das costas dos pais. Relações desse tipo também estão
completamente fora de cogitação pelos crentes que estão diante do Senhor. Pessoas sensíveis
ficam expostas a perigos morais. Pessoas equilibradas são induzidas à noivados
precipita¬dos.
Um filho de Deus, que se deixou atrair para esses caminhos, logo vai notar quais os danos
causados à sua vida interior. Desde o primeiro passo, sua consciência já estava lhe dizendo
que o Senhor está sendo desonrado e que isso está ofuscando sua profissão de fé.
O noivado é felicidade suprema e preciosa. Para o homem de nobre motivação, o noivado é o
mais puro ideal, para um filho de Deus é o valioso presente que espera das mãos do Pai. E é
justamente por isso que o crente precisa de graça e proteção, para que sua vontade própria não
o leve a tomar das mãos do inimigo aquele que não é o presente que o Pai preparou.
Satanás está sempre empenhado em induzir os crentes a decisões e compromissos que não são
desejados por Deus. Um homem experiente sempre dizia à sua família que: "Toda a pressa é
do Diabo". E é verdade. O ensino da Escritura é que "Aquele que crer não apresse" (Is 28:
16). Quem, de verdade, entregou a sua vida à condução de Deus, não será induzido a
propostas de casamento precipitadas, seduzido pela paixão. Primeiramente, e com muita
oração, vai levar a causa diante do Senhor. Ele irá provar, diante de Deus, se tal
relacionamento vem da vontade divina ou da humana. Depois, pessoalmente ou por escrito,
também vai tratar a questão com um cristão experiente, caso tiver um pai ou uma mãe em
Cristo que goze de sua confidência. Ele só dispõe de uma vida para viver, e esta pertence ao
Senhor -como seria infiel se atar sua vida a uma pessoa que não lhe foi determinada
por Deus! É fácil declarar alguma coisa, é fácil escrever uma carta, é fácil trocar beijos - mas
como é horrível para um filho de Deus fazer estas coisas sem ter a convicção de estar
trilhando pelo caminho do Senhor!
Enquanto Israel tomava a terra da promessa, vieram ao seu arraial os embaixadores de
Gibeom com o fim de estabelecer uma aliança, dando a entender que vinham em fidelidade e
verdade. Josué e os príncipes de Israel acreditaram em suas palavras enganadoras. "Então
aqueles homens tomaram da sua provisão, e não pediram conselho à boca do Senhor. E Josué
fez paz com eles, e também fez um concerto, que lhes daria a vida; e os príncipes da
congregação lhes prestaram juramento" (leia Josué 9: 1-27). Três dias mais tarde Josué e os
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príncipes do povo reconheceram que foram enganados. Mas a aliança já tinha sido
estabelecida, o juramento estava feito. Israel estava comprometido com estes gibeonitas para
sempre. Por quê? Não pediram conselho à boca do Senhor. Agiram conforme o seu bom
coração, mas não conforme a vontade de Deus. É o que muitas vezes ocorre com os noivados
precipitados. Uma vez dita aquela frase decisiva, não há mais volta, existe o compromisso.
Segundo os pensamentos de Deus, o noivado do crente jamais deveria ser objeto de
arrependimento, porém a fonte da mais pura alegria. Note a diferença: aqui, em meio a
calorosos beijos e abraços sensuais, firma-se uma aliança. Na verdade não se goza a paz de
Deus. Depois ainda se lembram de orar pela benção de Deus, sem a qual, afinal, não querem
viver juntos, mas o coração está consciente de não ter procedido conforme a santa disciplina e
a serena convicção de fé.
Como é diferente quando filhos de Deus, humildes e obedientes, contando com a benção e
concordância dos pais, têm o seu primeiro encontro a sós! Juntos se põem de joelhos diante do
Senhor que está presente ali, louvam o Seu nome e admiram como Ele tudo conduziu. Noivo
e noiva, diante daquele que está presente, expressam sua convicção de serem determinados
um para o outro, segundo a Sua santa vontade. Submetem todo o futuro sob a orientação de
Sua Palavra e Sua benção. Consideram a alegria de usufruir das delicadezas do parceiro como
um ditoso presente que recebem de Sua mão. Ali, não existe nada a lastimar, tudo está em
ordem diante de Deus e dos homens - que imensa alegria e paz!
Viver a juventude como vemos atualmente é algo novo e que na realidade não confere com a
vontade do jovem para a criação de Deus e por isso muito jovens tem enfrentado muitos
desafios, tristezas, e até depressão profunda e mesmo o suicídio!
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O que a bíblia fala sobre o jovem?
Neste cenário vemos que algo tem mudado e isso tem gerado danos muito grandes na vida dos
jovens! Mas o que a bíblia fala sobre o jovem? Levantei aqui com base em textos bíblicos o
que vemos a bíblia falar sobre juventude:
Por isso Deus quer que o jovem o busque ainda jovem para que sua vida seja diferente e tenha
significado! Por isso vamos estudar este salmo em como o jovem pode dar melhor significado
a sua juventude!
Salmo 119:9-16
“Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra. Com
todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos. Escondi a tua
palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti. Bendito és tu, ó Senhor; ensina-me os
teus estatutos. Com os meus lábios declarei todos os juízos da tua boca. Folguei tanto no
caminho dos teus testemunhos, como em todas as riquezas.
Meditarei nos teus preceitos, e terei respeito aos teus caminhos. Recrear-me-ei nos teus
estatutos; não me esquecerei da tua palavra.” Salmos 119:9-16
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APLICAÇÃO: Você jovem tem se feito esta pergunta? Você tem se preocupado com
sua pureza e seus caminhos se estão agradando a Deus? Se não então você precisa
entender que seguir um caminho que não é puro vão trazer a você apenas mais dor e
sofrimento com a promessa de um futuro melhor mas que não vai te suprir.
Deus criou o mundo e a vida com uma dinâmica própria e que para funcionar bem deve seguir
os padrões que Ele definiu na criação e isso é o que chamamos da Lei de Deus e
sua moral que é representada na criação e na maneira como ela se relacionam.
Quando nós buscamos viver vidas puras isso significa que estamos na luta por viver
conforme a Lei moral e a criação de Deus e isto nos preenche o vazio de
significado que tira nossa alegria de viver!
Portanto você só vai achar a alegria verdadeira se viver dentro do padrão da Palavra do
Senhor e isso não são ameaças, mas constatação da verdade! A Lei de Deus não se trata de
uma cerca de limitação mas um muro de proteção!
2. Refletindo sobre si mesmo
Sendo filho de Deus precisamos desejar ao Senhor assim ou então não nos entregamos de
verdade ao Senhor mas estamos querendo usar Ele para nossos objetivos!
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Não existe outra forma de relacionar-se com o Senhor com profundidade se não o amarmos de
todo nosso coração, alma e entendimento! Você pode mudar agora! Então arrependa-se e
seja um jovem como o salmista foi ou é!
119:13-16 – Atitudes e desejos daquele que deseja manter puro o seu caminho
Ele ama a Lei de Deus e o que Deus diz sobre o que diz! É como alguém que ama dizer o
nome de sua namorada! Ele ama o que Deus ama e diz o que Deus diz!
– DÁ ATENÇÃO AS VEREDAS
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Ele atenta por seguir o caminho que honra a Deus e que está no centro da vontade de Deus.
Ele tem prazer ao saber que a vontade de Deus é soberana e que ele a torna visível nas coisas
que faz em sua lei e sua criação
Ele deseja e pensa na Palavra do Senhor como guia para sua vida e poema para sua alma
Estou agora te confrontando com a Palavra e te pergunto o quanto você tem seguido este
padrão descrito neste jovem ou seguido o padrão que o mundo deseja de você? Jesus disse
quem comigo não ajunta espalha! O profeta disse no AT que o Senhor diz ao povo eis que
apresenta pra você dois caminhos um de vida e outro de morte e então qual vocês escolhem?
Não existe meio termo nas coisas de Deus ou você é Filho de Deus e servo de Cristo ou
Filho do diabo e servo do mundo! Não podemos servir a dois senhores!
Jovem estou hoje te apresentando dois caminhos e te pergunto qual você tem preferido
seguir? O que você prefere seguir é este que vai definir teu futuro e quando vierem os maus
dias você terá prazer neles?
Estou tendo muita vontade de transar com meu namorado. Como vencer esse desejo
irresistível?
Você quer ter acesso a um Manual completo de estudos bíblicos, com mais de 300 perguntas
complicadas da Bíblia respondidas?
Durante mais de 5 anos aceitei esse desafio e produzi um material para quem ama estudar a
Bíblia com profundidade e tem dificuldades com isso!
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Gostaria muito que você conhecesse esse material, ele pode ser a estrada que vai te levar a
entender mais da Bíblia ainda hoje!
Por isso, peço alguns segundos da sua atenção, para que conheça os detalhes desse material
inscrível que acabamos de disponibilizar para você!
Cara leitora, em primeiro lugar gostaria de dizer que o desejo sexual é algo normal na nossa
vida. Não se culpe por senti-lo. Ninguém terá desejo sexual pelo seu parceiro apenas após
casar. Esse desejo, essa vontade de fazer amor com a pessoa amada acontece bem antes do
casamento, ela está presente em nós de forma natural.
Porém, o fato de termos esse desejo natural em nós não significa que ele deve ser saciado
quando e como quisermos. Deus tem regras para que esse desejo seja saciado de forma correta
e abençoada. Sabemos que esse momento é após o casamento, conforme nos orientam as
Escrituras Sagradas. Sabedores disso tudo, fica a sua pergunta: Como lidar com esse forte
desejo de transar com meu namorado?
O desejo sexual é normal no ser humano, porém, ele só será algo tão forte e poderoso contra
nós se houver algum estímulo que o deixe assim. Aqui cabem algumas perguntas: Vocês têm
se excitado muito? Têm ficado muito a sós, exagerado nos beijos, nos abraços, nos toques? É
importante saber que quanto mais estímulo excitante, maior será a vontade de fazer sexo.
O nosso corpo responde aos estímulos se preparando para a relação sexual. Por isso, quanto
mais nos excitamos, mais difícil (e mais sofrido) será parar isso depois. E a mente de vocês?
Como tem sido as conversas? Ficam falando apenas em assuntos que remetem ao sexo? É
importante responder a essas questões e descobrir a causa de tanta excitação. Feito isso, é hora
de avançar para os próximos passos.
DEFINAM LIMITES
Respondidas as perguntas que lhes mostrarão a causa de tanta excitação, é hora de sentar com
seu namorado para um bom e aberto diálogo e definir limites para que ambos estejam
protegidos contra a tentação de fazer o que é errado. Conversem a respeito do que sentem e de
como poderiam evitar algumas situações que contribuem para a tentação entrar no coração de
vocês.
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Por exemplo, se o problema tem sido os beijos exageradamente longos em lugares
escondidos, evitem tais lugares e busquem mais moderação nos beijos e nos toques. É preciso
que haja entre os dois cumplicidade para tomar decisões sérias e corretas que agradem a Deus.
Todos os casais passam por esses momentos de excitação. Eu também passei com minha
(hoje) esposa, e foi necessário darmos um breque ou iríamos ser presa fácil de nossos
sentimentos e desejos.
Por isso, aconselho que você e seu namorado tenham momentos a sós com Deus, momentos
de oração e de compartilhar sonhos, dificuldades, ansiedades. Tragam Deus para dentro do
seu relacionamento e vocês verão sua força para resistir às tentações renovadas. Essa vontade
de fazer amor ainda vai existir, mas será compreendida e controlada! Busquem honrar a Deus
e a santidade de suas vidas. Isso fará muita diferença na forma como encaram o sexo no
relacionamento.
Uma das maiores angústias de nossos corações imediatistas é ter que esperar algum tempo
para matar nossa vontade de transar com nosso parceiro. Muitos, nessa ansiedade, estragam a
relação e pecam contra o Senhor. Por isso, é bom ter em mente que chegará esse dia. Deus o
preparará. Não se preocupe. Coloque diante de Deus os seus planos, busque a vontade Dele e
Ele satisfará os desejos de seus corações na hora certa.
Sabemos que a tentação é forte e, em alguns casos, algumas pessoas sentirão mais
dificuldades que outras em resistir ao forte impulso sexual. Seria esse o caso de liberar logo a
relação para matar esse desejo quase incontrolável? Claro que não! Nós cristãos temos uma
poderosa arma em mãos! É a espada do Espírito, a Palavra de Deus. Ela é uma arma de
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ataque, ou seja, uma arma para atacarmos os nossos inimigos. Por isso, vou deixar alguns
versos da Bíblia para municiar vocês para atacarem esse inimigo e vencê-lo:
“As tentações que vocês têm de enfrentar são as mesmas que os outros enfrentam; mas Deus
cumpre a sua promessa e não deixará que vocês sofram tentações que vocês não têm forças
para suportar. Quando uma tentação vier, Deus dará forças a vocês para suportá-la, e assim
vocês poderão sair dela.” (1 Coríntios 10:13 – NTLH)
“Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que,
de coração puro, invocam o Senhor.” (2 Timóteo 2:22)
“Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra” (Colossenses 3:2)
“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo,
tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se
algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” (Filipenses 4:8)
“Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” (Tiago 4:7)
“Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus,
as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que
excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.”
(Filipenses 4:6-7)
Talvez você seja como eu! Eu lia e relia a Bíblia e nada de compreender a Palavra de Deus
com profundidade! Sofri muito com isso, mas dei num basta! Decidi não ser mais um
derrotado pelos meus inimigos!
Sexo
O sexo é um dom que Deus dá às pessoas casadas para o prazer de ambos.. A Bíblia diz em
Provérbios 5:18-19 “Seja bendito o teu manancial; e regozija-te na mulher da tua mocidade.
Como corça amorosa, e graciosa cabra montesa saciem-te os seus seios em todo o tempo; e
pelo seu amor sê encantado perpetuamente.”
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sem mácula; pois aos devassos e adúlteros, Deus os julgará. ” A Bíblia diz em 1 Coríntios 7:3-
4 “O marido pague à mulher o que lhe é devido, e do mesmo modo a mulher ao marido. A
mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido; e também da mesma
sorte o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher.”
Deus criou o sexo como parte do casamento. A Bíblia diz em 1 Coríntios 7:5 “Não vos
negueis um ao outro, senão de comum acordo por algum tempo, a fim de vos aplicardes à
oração e depois vos juntardes outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa
incontinência.”
Para que não causemos danhos a nós mesmos, os desejos e as actividades sexuais devem ser
mantidas sob o control de Cristo. A Bíblia diz em 1 Tessalonicenses 4:3-5 “Porque esta é a
vontade de Deus, a saber, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição, que cada
um de vós saiba possuir o seu vaso em santidade e honra, não na paixão da concupiscência,
como os gentios que não conhecem a Deus.”
O sétimo mandamento proíbe o adultério. A Bíblia diz em Êxodo 20:14 “Não adulterarás.”
Como começa o pecado sexual? A Bíblia diz em Mateus 5:28 “Eu, porém, vos digo que todo
aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com
ela.”
A Bíblia proíbe o incesto. A Bíblia diz em Levítico 18:6 “Nenhum de vós se chegará àquela
que lhe é próxima por sangue, para descobrir a sua nudez. Eu sou o Senhor.”
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A Bíblia proíbe a bestialidade. A Bíblia diz em Levítico 18:23 “Nem te deitarás com animal
algum, contaminando-te com ele; nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se
com ele; é confusão.”
A Bíblia proíbe relações sexuais com uma prostituta. A Bíblia diz em 1 Coríntios 6:15-17
“Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei pois os membros de
Cristo, e os farei membros de uma meretriz? De modo nenhum. Ou não sabeis que o que se
une à meretriz, faz-se um corpo com ela? Porque, como foi dito, os dois serão uma só carne.
Mas, o que se une ao Senhor é um só espírito com ele."
Amor
Nada nos pode separar do amor de Deus. A Bíblia diz em Romanos 8:38-39 “Porque estou
certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes,
nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura
nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.”
O amor de Deus é um amor de sacrifício. A Bíblia diz em João 3:16 “Porque Deus amou o
mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não
pereça, mas tenha a vida eterna.”
O amor de Deus dura para sempre. A Bíblia diz em Salmos 136:1 “Dai graças ao Senhor,
porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre.”
Como a Bíblia descreve o amor? A Bíblia diz em 1 Coríntios 13:4-7 “O amor é sofredor, é
benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta
inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não
se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera,
tudo suporta.”
A Bíblia diz que devemos amar-nos uns aos outros. A Bíblia diz em 1 João 2:7-8 “Amados,
não vos escrevo mandamento novo, mas um mandamento antigo, que tendes desde o
princípio. Este mandamento antigo é a palavra que ouvistes. Contudo é um novo mandamento
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que vos escrevo, de vos ameis uns aos outros, o qual é verdadeiro nele e em vós; porque as
trevas vão passando, e já brilha a verdadeira luz.
O amor não é só para amigos. A Bíblia diz em Mateus 5:43, 44 “Ouvistes que foi dito:
Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos
inimigos, e orai pelos que vos perseguem.”
O amor é o resumo da lei de Deus. A Bíblia diz em Mateus 22:37-40 “Respondeu-lhe Jesus:
Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu
entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é:
Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os
profetas.”
Podemos mostrar o nosso amor a Deus guardando os Seus mandamentos. A Bíblia diz em 1
João 5:3 “Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; e os seus
mandamentos não são penosos.”
Não deixe que o seu amor por Deus se enfraqueça. A Bíblia diz em Apocalipse 2:4-5. Tenho,
porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-
te, e pratica as primeiras obras; e se não, brevemente virei a ti, e removerei do seu lugar o teu
candeeiro, se não te arrependeres.
O que Deus fala sobre o beijo na boca? O que o beijo representa no namoro cristão? Como é
um beijo cristão? Quero um namoro de acordo com a vontade do Pai. Não quero cometer os
erros que cometi quando estava no mundo. CD
Que o amor de Cristo inunde seu coração.
Nos tempos bíblicos não existia namoro, as pessoas se casavam com alguém que os pais
escolhiam. Desse modo não encontramos uma orientação bíblica específica quanto ao beijo no
namoro.
Mas existem princípios bíblicos que nos orientam em todos os aspectos de nossa vida:
“Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” 1
Coríntios 6:20
“Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas
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aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo. Acaso, não sabeis que o vosso
corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que
não sois de vós mesmos?” 1 Coríntios 6:18-19
“E também não entreguem nenhuma parte do corpo de vocês ao pecado, para que ele a use a
fim de fazer o que é mau. Pelo contrário, como pessoas que foram trazidas da morte para a
vida, entreguem-se completamente a Deus, para que ele use vocês a fim de fazerem o que é
direito.” Romanos 6:13
“Portanto, meus irmãos, por causa da grande misericórdia divina, peço que vocês se ofereçam
completamente a Deus como um sacrifício vivo, dedicado ao seu serviço e agradável a ele.
Esta é a verdadeira adoração que vocês devem oferecer a Deus.” Romanos 12:1
Estas orientações cabem perfeitamente para o relacionamento entre namorados.
Você pergunta sobre o beijo, é natural que os namorados se beijem e se abracem, porque essas
condutas fazem parte das demonstrações de amor, mas devem fazê-lo de tal maneira que
exerçam controle sobre seus desejos e paixões…
Sugerimos a leitura do livro Sexo, Repostas Honestas a Perguntas Sinceras, Jorge M. Bruno e
Maurício S. Bruno – Casa Publicadora Brasileira, 0800-9790606.
Esperamos ter lhe respondido satisfatoriamente. Caso ainda tenha alguma dúvida sinta-se
livre para nos procurar. Que Deus ilumine seus caminhos para que você encontre a verdadeira
felicidade que só Jesus pode oferecer.
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Para glorificar a Deus.
Por isso, é muito importante orar, conhecer bem a pessoa (amizade) e buscar conselhos antes
de dar o passo do casamento.
Então o Senhor Deus declarou: "Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que
o auxilie e lhe corresponda".
Assim o homem deu nomes a todos os rebanhos domésticos, às aves do céu e a todos os
animais selvagens. Todavia não se encontrou para o homem alguém que o auxiliasse e lhe
correspondesse.
Então o Senhor Deus fez o homem cair em profundo sono e, enquanto este dormia, tirou-lhe
uma das costelas, fechando o lugar com carne.
Com a costela que havia tirado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher e a levou até ele.
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Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só
carne.
Porque devemos casar segundo a Bíblia
Todos nós temos necessidades básicas, como carinho, segurança, valorização e convívio
social. O casamento pode ajudar a suprir essas necessidades, unindo duas pessoas perante
Deus.
Quando um casal se une, eles compartilham amor e sentem que pertencem um ao outro
através da ligação emocional e física. O casamento também pode ajudar a construir um
equilíbrio emocional em um relacionamento mais estável e duradouro.
Era proibido o casamento entre familiares muito próximos (Levítico 18:6). Podia acontecer
dos próprios noivos escolherem um ao outro (Gênesis 29:20). Era (devia ser) uma união
inquebrável, rompido somente pela morte.
Só se podia dar carta de divórcio quando a mulher não agradasse em alguma coisa ao marido
(Deus só permitiu que isso acontecesse por causa da dureza do coração do homem mas não
foi assim desde o princípio).
No casamento, era proibido a poligamia, apesar de ter sido muito comum. O casamento
também tinha propósitos divinos, como na vida de Oséias, onde Deus quis ensinar ao povo
sobre a relação monógama que deviam ter com Ele.
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O que a Bíblia diz sobre a família?
Afamília é muito importante para Deus, é uma instituição sagrada, criada por Ele. Quando
o homem foi criado, Deus viu que não era bom que ele estivesse sozinho, e por isso criou a
mulher para ser sua companheira. Juntos, eles receberam a ordem de se multiplicar e povoar a
Terra em Gênesis 1:28.
Mais tarde, foi dito que o homem que se casasse deveria sair da sua casa, deixando pai e mãe
para se tornar um com a sua esposa (Gênesis 2:24). Após a criação do primeiro casal, a Bíblia
fala sobre muitas famílias. Gênesis 12 diz que através da família de Abraão, todas as famílias
da terra seriam abençoadas.
Jesus também falou sobre a santidade do casamento em Mateus 19. Assim vemos a
importância de cuidar e dar valor à família. Quando a família não é valorizada, existe
sofrimento para o casal e os filhos.
Deus também se refere ao povo de Israel como família. A família pode não necessariamente
ter pessoas do mesmo sangue mas ela é (ou deveria ser) composta por pessoas com os
mesmos valores e princípios.
Isto revela um sentido mais amplo de família, como a família de Deus, um corpo com vários
membros que bem ajustados constituem a noiva de Cristo, a Igreja. É possível ver que na
Bíblia, o conceito de família também é espiritual e não apenas físico. Assim, todos aqueles
que aceitam Jesus fazem parte de uma grande família, composta por elementos de todas as
línguas e nações (Apocalipse 7:9).
Ela é o apoio e o suporte da pessoa, ninguém consegue viver só. Apesar das personalidades
serem diferentes, elas formam ou deveriam formar uma união inquebrável.
Deus pode não permitir que uma pessoa forme uma família, mas não significa que ela esteja
só, Ele já deu uma família, a Igreja (1 Coríntios 12:12-13).
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Descubra aqui: o que é a igreja?
O que é preciso fazer para que a família seja de facto uma união inquebrável?
É preciso que cada membro saiba o seu papel dentro dela. Que um honre o compromisso que
fez com o outro (no caso, marido e mulher); os filhos honrando os pais; os pais, buscando em
Deus sabedoria e orientação na criação dos filhos; na comunicação entre cada parte e nas
decisões a tomar, pois na falta destas, a família pode ser destruída.
Por isso, antes de formar uma família com alguém, é preciso seguir os passos certos, buscar
conselhos na Bíblia, e de pessoas maduras e espirituais, ser racional e não seguir apenas as
emoções.
Casamento é união. Os dois se tornam um. Essa união é mais que física; ela une as vidas. No
casamento também há união espiritual, em Jesus (Malaquias 2:15). O grande desafio do
casamento é aprender a viver em união, um com o outro e com Jesus.
A Bíblia diz que há várias coisas que o casal precisa fazer no dia a dia para ter um casamento
feliz:
Jesus deve ser sempre o centro do casamento. Por isso, é muito importante ler a Bíblia e orar
juntos (1 Tessalonicenses 5:17). Buscar a vontade de Deus juntos fortalece o casamento e
ajuda a focar no que é mais importante.
2. Sejam fiéis
Se manter fiel ao cônjuge é essencial para um casamento feliz! A Bíblia está cheia de avisos
sobre o perigo da infidelidade no casamento. O casamento fiel traz muito mais prazer e
realização que a traição (Provérbios 5:18-20).
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Fidelidade exige disciplina. Todos passam por tentações, mas se você ama a Deus e a seu
cônjuge, você precisa refrear os impulsos e pensamentos errados que surgem. Ore por
domínio próprio, que começa com os pensamentos (Romanos 12:1-2).
Seu cônjuge é uma pessoa muito especial, criada à imagem e semelhança de Deus (Gênesis
1:27). Nunca se esqueça disso! Se você quer ter um casamento feliz, respeite a Deus e
respeite seu cônjuge.
Cada ação, cada palavra e cada pensamento que você expressa para seu cônjuge é uma
expressão direta de seu relacionamento com Deus.
O mundo ensina a cuidar primeiro de seus próprios interesses. A Bíblia ensina o contrário! No
casamento feliz, cada um coloca os interesses do cônjuge em primeiro lugar (Filipenses
2:4). O casal feliz se sacrifica um pelo outro e descobre um amor muito mais profundo.
Por exemplo, é o dia do marido fazer o jantar, mas a esposa vê que ele está muito cansado e
decide fazer o jantar no seu lugar. Ou o marido quer ver o futebol, mas decide ver um filme
que a esposa prefere. Os pequenos (e grandes) sacrifícios tornam o casamento mais feliz.
Para resolver conflitos, é importante ficar calmo, evitar falar sem pensar e tentar entender o
que o parceiro(a) está sentindo. O problema deve ser enfrentado diretamente, sem deixar para
resolver depois, e é preciso buscar entender o motivo da briga e possíveis soluções.
Pedir perdão e perdoar é muito importante, e é bom pedir a ajuda de Deus através da oração.
O objetivo deve ser a paz, preferindo conversar ao invés de brigar e mantendo Deus como
base do relacionamento. É muito importante que os dois parceiros estejam dispostos a fazer
isso juntos, trabalhando juntos para melhorar o relacionamento.
Ninguém é perfeito. No casamento os dois vão fazer coisas erradas que podem machucar o
cônjuge. Por isso, é muito importante ser humilde e pedir perdão, procurando agir melhor da
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próxima vez. Também é preciso aprender a perdoar e largar o ressentimento (Colossenses
3:13). Onde há reconciliação, há felicidade.
Construir um casamento feliz não é fácil. Leva tempo e sacrifício. Vão passar por tempos
muito difíceis, mas nunca se podem esquecer de seus votos: “na alegria e na tristeza, na saúde
e na doença, até que a morte nos separe”. Se os dois querem realmente ter um casamento
feliz, precisam lutar por ele, sem desistir! E Deus ajudará (Mateus 19:6).
Para entender o que a Bíblia diz sobre a mulher ser submissa, primeiro é preciso entender o
que é verdadeira submissão. Na Bíblia, a submissão é uma regra para todo cristão. Todos
devem se submeter à autoridade suprema de Deus (Tiago 4:7). A autoridade de Deus está
acima de qualquer outra autoridade e devemos sempre obedecer a Deus.
Além da submissão a Deus, a Bíblia fala sobre a submissão entre todos (Efésios 5:21).
Submissão significa viver pensando no bem dos outros, largando o egoísmo. Em vez de
cuidar somente de si, da crente deve se preocupar com seus irmãos. Submissão é estar pronto
para abdicar de seus próprios desejos se isso for melhor para outra pessoa (Filipenses 2:3-4).
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submeter primeiro às ordens de Deus, recusando participar do pecado (Atos dos Apóstolos
5:29).
A Bíblia ordena que a mulher seja submissa ao marido (Efésios 5:22-23). Essa regra
somente se aplica dentro do casamento. As mulheres não precisam se submeter a todos os
homens nem estão barradas de serem autoridades. Mas, no casamento, o marido tem uma
posição de liderança.
Em relação aos filhos, os dois pais têm autoridade. Entre o casal, o marido tem a autoridade
principal e a mulher deve respeitar essa autoridade, isso é ser submissa.
A Bíblia diz que o marido deve se sacrificar pela sua esposa, ao ponto de estar pronto para dar
a vida por ela (Efésios 5:25). A mulher, por sua vez, deve tratar o marido com todo respeito.
Atenção! O bom líder sabe delegar autoridade a quem é competente. O marido que acha que
deve tomar todas as decisões importantes sozinho, sem ajuda, é burro.
Quando o relacionamento sai fora do padrão da Bíblia, isso causa dificuldades na relação de
submissão e liderança. Por exemplo, quando o marido é descrente, a esposa fica com toda a
responsabilidade de ensinar os filhos sobre Jesus. Se a vontade do marido colidir com a
vontade de Deus (por exemplo, não querer ensinar os filhos sobre Deus), a autoridade de
Deus é SEMPRE suprema.
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Na submissão, existem prioridades. A obediência a Deus vem sempre em primeiro lugar.
Desobedecer a Deus para obedecer ao marido é pecado. Por outro lado, desobedecer ao
marido para obedecer a Deus não é pecado, desde que seja feito com respeito.
Se o marido se recusa a ser responsável ou está em uma posição debilitada em que não
consegue liderar, ele delega automaticamente a responsabilidade à esposa. Nessa situação, a
mulher tem todo direito de assumir a liderança, até o marido estar pronto para liderar outra
vez. Na ausência do capitão, o segundo em comando sempre assume a liderança.
Os pais são o primeiro contato que uma criança tem com o resto do mundo e são
fundamentais na formação do seu caráter. A Bíblia diz que é o trabalho dos pais ensinar aos
filhos a seguir a Deus e agir corretamente, desde pequenos. Os filhos precisam de amor e
atenção, mas também de disciplina e às vezes repreensão, para o seu próprio bem (Provérbios
13:24).
A Bíblia avisa os pais a não irritarem seus filhos, porque podem ficar desanimados
(Colossenses 3:21). Os pais precisam ser um exemplo para seus filhos, não uma vergonha ou
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um problema. A educação dada pelos pais será refletida mais tarde na vida adulta dos filhos,
pois eles não se esquecerão do que aprenderam (Provérbios 22:6).
Sim, a responsabilidade principal dos filhos é honrar os pais. Este é um dos Dez
Mandamentos e vem com a promessa de uma vida longa e boa (Deuteronômio 5:16). É
importante ser obediente enquanto ainda estão debaixo da autoridade dos pais. Honrar é
também respeitar os pais, mesmo em adulto e independente. Se os pais precisam de cuidado,
os filhos devem ajudar, como forma de retribuir o trabalho que os pais tiveram com eles (1
Timóteo 5:4).
Às vezes o relacionamento entre pais e filhos é difícil e as pessoas ficam feridas. Não é bom
ficar de mau com os filhos ou os pais, é preciso tentar reconciliar e perdoar. A família é muito
importante e precisamos lutar por ficar unidos, tal como Jesus está unido com o seu Pai (João
17:21).
O 5º Mandamento é honrar seu pai e sua mãe. Esse mandamento vem com uma promessa:
quem honra os pais terá longa vida na terra e essa vida irá correr bem (Efésios 6:2-3). Honrar
os pais é muito importante!
O pai e a mãe são as autoridades na família, com a responsabilidade muito séria de educar e
cuidar dos filhos. Os pais nunca são perfeitos mas merecem a honra dos filhos pelo
trabalho que fazem. Para bem ou para mal, os pais são um grande exemplo e influência na
vida dos filhos.
Obedecendo os pais
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A forma mais simples de honrar seus pais é obedecendo a eles. Esse é o dever de toda
criança (Colossenses 3:20). A grande maioria dos pais quer o bem de seus filhos e suas regras
servem para proteger e orientar. Quem obedece aos seus pais evita muitos problemas e
sofrimentos na vida.
À medida que você vai crescendo e ganhando independência, esse relacionamento com os
pais vai mudar. Em vez de ordens que você precisa obedecer, os ensinamentos dos pais se
tornarão conselhos que devem ser escutados. Como adulto, você não está mais debaixo das
ordens de seus pais, mas não deve desprezar seus conselhos (Provérbios 1:8-9).
Ouça, meu filho, a instrução de seu pai e não despreze o ensino de sua mãe.
- Provérbios 1:8
Não é bom tratar mal os pais. É possível ser honesto e discordar dos pais sem mostrar
desrespeito (Provérbios 30:17). Em vez de “atacar” quando você está irritado, acalme-se
primeiro e tente consertar o problema com amor, honestidade e carinho.
Você também pode mostrar respeito lembrando e agradecendo pelas coisas boas que seus pais
fizeram por você. O trabalho dos pais é muito difícil e eles ficam muito felizes com um pouco
de gratidão!
Quando você é criança, seus pais têm a responsabilidade de cuidar de você. Quando você é
adulto e seus pais são idosos, você tem a responsabilidade de cuidar deles. Isso
significa ajudar seu pai e sua mãe a terem uma vida digna na velhice (1 Timóteo 5:4).
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Pais abusivos devem ser honrados?
Com pais abusivos a situação é diferente. Maltratar os filhos é uma traição terrível e Deus
não espera que ninguém viva em uma situação abusiva. Existem formas de honrar pais
abusivos sem se submeter a abuso nem “justificar” suas ações.
Atenção: honrar pais abusivos não significa não procurar ajuda! Você tem todo direito a
uma vida segura e saudável, longe de abuso. Você também tem o direito de ser honesto
quando você fala sobre seus pais.
O filho de pais abusivos não tem a obrigação de obedecer nem se aproximar dos pais. Em
algumas situações, manter contato ou proximidade com os pais pode causar mais desonra que
honra aos pais! Mas existem algumas coisas que você pode fazer para os honrar:
Perdoar – largar o rancor e deixar o julgamento com Deus - descubra aqui: como posso
perdoar.
Orar pelos pais – ore para que eles cheguem ao arrependimento e que Deus mude suas vidas.
Viver de forma diferente – sem cometer os mesmos erros, mostrando que você aprendeu
com os erros deles.
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Reconhecer a responsabilidade – no casamento, o casal faz um compromisso público.
Assim, cada um é responsável não só perante o cônjuge mas também perante a sociedade e
perante Deus. O casal reconhece que o desrespeito do casamento trará consequências
negativas não só no relacionamento mas também sociais e espirituais
Proteger cada um – o casamento legal dá direitos legais a cada uma das partes, para impedir
abusos
Dar estabilidade aos filhos – o casamento pretende criar um ambiente de segurança para
crianças, com o pai e a mãe comprometidos ao seu cuidado
Nem todo o casamento dá certo. É muito importante conhecer bem a pessoa com quem você
vai casar, desenvolvendo uma boa amizade. Mas morar junto antes do casamento não ajuda. A
relação sexual pode confundir o casal e dificultar a tomada de uma decisão acertada. O
sexo não ajuda a conhecer melhor a personalidade de alguém.
Não. Na Bíblia não havia casamento civil e a cerimônia mudou com o tempo, mas todo
casamento válido tinha algum tipo de reconhecimento pela sociedade. Por exemplo, quando
Jesus se encontrou com uma samaritana junto a um poço, Ele reconheceu que ela estava
morando junto com um homem, mas sua união não era um casamento (João 4:17-18).
Mesmo Adão e Eva, que não tinham outras pessoas para testemunhar, tiveram a bênção de
Deus para se unirem (Gênesis 1:28). A bênção de Deus e o reconhecimento social de um
casamento válido são muito importantes na Bíblia.
Se você já mora junto com alguém sem ser casado, peça perdão a Deus e procure casar-
se o quanto antes. O casamento não tem que ser uma cerimônia muito luxuosa e cara. O
importante é fazer um compromisso público para ser reconhecido como casamento legítimo.
Se casar é um testemunho que o casal está comprometido e quer agradar a Deus.
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A Bíblia fala sobre casamento civil?
Não, a Bíblia não fala sobre casamento civil. Nos tempos da Bíblia, o casamento era uma
cerimônia que não precisava de reconhecimento do governo. O casamento religioso era
oficial.
A distinção entre casamento civil e casamento religioso surgiu para impor alguma ordem e
não discriminar as diferentes religiões. A cerimônia do casamento budista é muito diferente
do casamento evangélico, por exemplo. O governo precisa de uma regra universal para
reconhecer um casamento como sendo oficial, independentemente do tipo de cerimônia
religiosa. O casamento civil serve também para impedir abusos, como o casamento de
crianças ou casamento com vários cônjuges ao mesmo tempo.
Para ser oficial – o governo só reconhece o casamento civil; sem a cerimônia civil,
legalmente você é solteiro
Para proteção – o casamento civil dá direitos especiais ao casal, como a guarda conjunta dos
filhos
Para ser um testemunho – casar no civil prova que o casal quer um compromisso sério e
reconhecido por todos na sociedade
O casamento religioso não precisa ser muito caro e complicado. Pode ser algo simples e
íntimo. O importante é dar prioridade a Deus, não ao tamanho da festa.
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Atenção: sempre que possível, o casamento civil e o religioso devem acontecer
seguidamente, no mesmo dia, ou sem muito tempo entre os dois, para evitar confusões e
controvérsias.
O sexo é uma ação muito íntima que pode ter fortes efeitos na vida de um casal. Por isso, o
ato sexual precisa ser feito dentro de um ambiente de segurança, compromisso e amor.
Sendo uma prática sexual fora do padrão estabelecido por Deus, a imoralidade sexual é
pecado.
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Tome cuidado com a pornografia. Satanás tem usado essa "ferramenta" em nossos dias, para
escravizar as pessoas e conduzi-las a uma vida de imoralidade ainda maior.
As consequências para você mesmo e para as pessoas à sua volta podem ser muito graves:
Transtornos emocionais
Destruição de famílias
Gravidez indesejada
Sim, Deus não só perdoa quem comete imoralidade sexual, mas também pode restaurar sua
vida. Quando a pessoa se arrepende e decide seguir a Jesus de todo o coração, Deus perdoa
seu pecado, não importa o que seja (1 João 1:9).
Mesmo uma pessoa que já tem Jesus como seu Salvador pode cair na imoralidade sexual, se
não tomar cuidado. Ainda assim, Deus está sempre pronto a perdoar quando o crente toma
consciência do seu pecado e se arrepende.
Isso não significa que pode continuar praticando imoralidade sexual, pensando que,
depois, pode pedir perdão e tudo ficará bem. Arrependimento é reconhecer seu pecado e
decidir mudar, com a ajuda de Deus. Também não significa que todas as consequências
negativas vão simplesmente desaparecer. Muitas vezes é necessário lidar com elas por algum
tempo.
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A mudança de comportamento pode ser difícil e leva tempo. Algumas pessoas têm recaídas de
imoralidade sexual. Entretanto, quando o seu coração está voltado para Deus, Ele o ajudará a
vencer a imoralidade sexual.
Fugindo - sim, a Bíblia recomenda fugir! A tentação da imoralidade sexual pode ser muito
forte e perigosa, e a melhor solução é correr da situação - 1 Coríntios 6:18
Resistindo - quando você resiste ao diabo, ele foge; Deus promete ajudar a resistir, mas você
tem que decidir resistir - Tiago 4:7; Romanos 12:2
Buscando a Deus - aprenda mais sobre Deus lendo a Bíblia e orando; a verdade de Deus
liberta - João 8:31-32
Vivendo no Espírito - a Bíblia diz que, se vivermos no Espírito, não satisfaremos os desejos
da carne - Gálatas 5:16
O casamento foi criado por Deus para o homem e a mulher se sentirem satisfeitos e
realizados. Se você é solteiro e sofre com as tentações, pense seriamente na possibilidade do
casamento (1 Coríntios 7:9). O casamento é o único contexto seguro e saudável para o ato
sexual. No entanto, tenha cuidado, o casamento é um compromisso muito sério, que vai muito
além da satisfação do desejo sexual.
Jesus explicou que a verdadeira impureza não é a sujeira física (terra, micróbios...). A
impureza que é realmente perigosa é a impureza do coração. Em Marcos 7:21-23 Jesus
listou algumas das coisas que nos tornam impuros:
Maus pensamentos
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Imoralidade sexual
Roubo
Homicídio
Adultério
Cobiça
Maldade
Engano
Devassidão
Inveja
Calúnia
Arrogância
Insensatez
Se você se arrepender e confessar seu pecado a Deus, Ele vai lhe purificar (1 João 1:8-9).
Você não precisa viver mais com a sujeira do pecado. Por causa de Jesus, você pode ser puro
e ter comunhão com Deus.
Isso não significa que você nunca mais vai pecar. Enquanto você ainda está aqui no mundo,
você pode ser contaminado pelo pecado. Mas quando você entende que pecou e se arrepende,
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você pode pedir perdão e Jesus lhe purificará novamente. Jesus vai lhe ajudar a se purificar do
pecado ao longo de sua vida. Isso se chama santificação
O que é a santificação?
Asantificação é a dedicação a Deus, se separando do pecado. Quando uma pessoa aceita
Jesus como seu senhor e salvador, acontece a santificação. Através da santificação, a atitude e
o caráter do crente são transformados por Deus.
A Bíblia fala da santificação como uma coisa que já aconteceu, está acontecendo e ainda vai
acontecer.
Fomos santificados – no momento em que você aceita Jesus em sua vida, você é santificado.
A sua vida é dedicada a Deus, não mais ao pecado. Você agora é santo. - 1 Coríntios 1:2; 1
Coríntios 6:11
Vamos ser santificados – quando Jesus vier nos buscar, seremos completamente
santificados, livres de todo o pecado e impureza. Aí teremos sido aperfeiçoados viveremos
eternamente com Cristo. - 1 Tessalonicenses 5:23-24
Se você aceitou Jesus como seu salvador, você já foi salvo e santificado. Para crescer em
santificação, você precisa deixar Deus trabalhar em sua vida, mesmo nas áreas mais
secretas e doloridas. É Deus quem santifica você, pela ação do Espírito Santo (2
Tessalonicenses 2:13). O Espírito nos ajuda a resistir à tentação e a vencer o pecado. Sem a
ajuda do Espírito Santo, sua vida não vai mudar.
Se você quer ser cada vez mais santificado, você precisa estudar a Bíblia. Não é só ler, é
procurar entender e aplicar à sua vida. A Bíblia é a palavra de Deus e nos santifica (João
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17:17). Você precisa aprender da Bíblia. Você também precisa obedecer. Se você obedece a
Deus, você coopera com Ele para a santificação; se você desobedece, você resiste contra a
santificação.
Mas o mais mais importante para a santificação é a fé. Se você acredita que Jesus pode
mudar sua vida e você vai entregando todas as áreas da sua vida a Ele, então Ele pode
transformar sua vida. O processo de santificação permite a você viver toda a abundância de
vida que Deus prometeu. Você só precisa deixar Ele agir e seguir Sua direção.
Ana atribulada pela sua situação (estéril, hostilizada pela sua rival), derramou o seu coração
diante de Deus, em oração e clamor (1 Samuel 1:15). Quando somos afligidos, qual a nossa
atitude? Ressentir, contender, murmurar? Ana nos ensina a buscar Àquele que pode
solucionar os nossos problemas.
Lição: A oração continua sendo o melhor meio de nos achegarmos a Deus com confiança, por
intermédio de Jesus. Entregue a Ele a sua vida e seus problemas. Confie no Senhor, mesmo
que aflições e a hostilidade do mundo lhe façam sofrer. Lembre-se: Deus é tudo que você
mais precisa e com Ele você é mais que vencedor!
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2. Rainha Ester - Jejum e intercessão
Ester deu outro exemplo importante de contrição, como intercessora pelo povo judeu perante
o rei Assuero. Mas antes disso, ela buscou e humilhou-se com jejum diante de Deus, o Rei
dos reis, a fim de abençoá-la na sua causa (Ester 4:16).
Lição: Ester mostrou que vale a pena pagar o preço pela vida, salvação e livramento do nosso
povo. Ore jejue e interceda pela sua família, amigos, vizinhos, etc. Busque a Deus pela
transformação da sociedade e para salvação de todos que estão à sua volta.
Abigail demonstrou ser uma mulher bastante sábia e pacificadora. No episódio entre Davi e
Nabal, ela intercedeu pelo marido bruto que agiu mal contra Davi e seus servos. Além de
assumir a culpa pela atitude reprovável do marido (1 Samuel 25:24), Abigail evitou que Davi
fizesse vingança pelas próprias mãos, poupando a vida do marido e o iminente ataque à sua
própria família.
Maria era uma jovem temente ao Senhor, que O obedeceu apesar de poder sofrer duras
consequências. Desposada, mas ainda não casada, Maria aceitou o maravilhoso desafio de ser
a mãe, ainda virgem, do Cristo prometido. Isso mostrou sua profunda fé e amor a Deus (Lucas
1:45-48). Ela creu aceitando o cumprimento da vontade de Deus e teve a graça de cuidar e
carregar no colo o Salvador do mundo!
Lição: A jovem Maria dá-nos um belo exemplo de fé, renúncia e amor a Deus. Ninguém, nem
mesmo nós próprios, é mais importante que Jesus Cristo. Por isso, todos temos razões para
dedicar nossa vida inteiramente a Cristo. Outra lição importante diz respeito à maternidade,
apesar de ser um desafio novo e maravilhoso para todas as mulheres, Deus dá forças, graça e
sabedoria para exercê-la. Confie (Lucas 1:37), obedeça e receba ajuda de Deus!
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5. Maria de Betânia - Amor e adoração sincera
Maria de Betânia foi uma mulher que desejava aprender mais do Senhor Jesus. Ela não
perdia nenhuma oportunidade de ouvi-lo e conhecer melhor acerca do Reino de Deus. A
despeito do que iriam pensar, sentava-se aos pés de Cristo para ouvi-lo, sem temer o que iriam
dizer, nem mesmo a reprimenda da irmã Marta. Além de escolher a melhor parte (Lucas
10:42), Maria também adorou ao Senhor, derramando um precioso perfume sobre Ele
(Mateus 26:6). Mais uma vez contrariando quem achava ser um "desperdício". Mas, por esse
ato, ela foi 'imortalizada' por Cristo, isto é, será sempre lembrada pelo que fez (Mateus 26:13).
Lição: Maria de Betânia ensina-nos a ter uma atitude espontânea de adoração e busca por
conhecer mais a Deus. Devemos ser intencionais nisso e dedicar as nossas vidas ao amor e
conhecimento de Deus. Não se importe com o que os outros vão pensar, ou se acham que é
um "desperdício de vida". Gaste tempo aos pés de Jesus. Dedique-se, adore-O, entregando
sempre o seu melhor, de coração.
Essa mulher de Suném tinha um coração hospitaleiro e empenhou-se em servir àquele que
servia ao Senhor (2 Reis 4:8-10). Ela insistiu com o profeta Eliseu para que comesse em sua
casa. A partir daí, sempre que este passava pela região, era recebido para uma refeição e para
um breve repouso entre suas viagens.
No poema sobre a mulher virtuosa de Provérbios 31, lemos que essa mulher cuida dos
necessitados e ajuda aos pobres. Ela trabalha com coragem e vigor para assim ter recursos e
poder ajudar aqueles que precisam (Provérbios 31:17-20).
Certa vez Jesus estava em casa de Simão, um fariseu que convidou-O para jantar. Mas o
anfitrião falhou gravemente, não prestando as honras dedicadas a um hóspede comum, quanto
mais ao convidado mais digno de honra, o Salvador Jesus Cristo. Ao contrário do líder
religioso, a mulher reconhecida da sua condição (arrependida de seus pecados), lavou com
lágrimas, beijou e ungiu os pés de Jesus (Lucas 7:44-50).
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9. As mulheres que serviam a Jesus - contribuindo para o bem estar de Cristo
Um grupo de mulheres discípulas de Jesus, não O deixaram no Seu momento mais difícil.
Enquanto Jesus estava na cruz, muitos discípulos se dispersaram, mas aquelas mulheres não o
abandonaram, permaneceram ao Seu lado, expressando amor, observando-O no Seu momento
de dor (Mateus 27:55-56). Apenas estando presentes ali, provavelmente trouxeram algum
conforto ao redentor.
Febe, Priscila, Maria (Romanos 16:1-6 e Atos 18:26), Trifena, Trifosa e Pérside (Romanos
16:12) eram mulheres que serviam como obreiras na primeira igreja e servindo aos apóstolos
e outros cristãos. Tudo que faziam na obra visava promover o Reino de Deus e o
encorajamento de Seus servos no serviço. O auxílio dessas e outras servas foi fundamental
para o crescimento da Igreja e propagação do Evangelho de Cristo em muitos lugares.
A mulher, como também o homem foram criados de um modo especial. Ambos foram
moldados pelas mãos de Deus, feitos conforme a sua semelhança (Gênesis 1:27) e receberam
o fôlego de vida do Criador. A mulher, ainda com maior refinamento, foi feita da obra-prima
de Deus: foi criada a partir da costela de Adão (Gênesis 2:22) para ser sua auxiliadora e
estarem em concordância um com o outro.
Contudo, ao dar ouvidos ao Inimigo, a mulher foi enganada (1 Timóteo 2:14) pela sua própria
cobiça. Eva (mulher curiosa), teve interesse de experimentar o belo fruto proibido e obter
mais conhecimento (Gênesis 3:6), contrariando a Palavra de Deus.
Lição: O que você deseja nem sempre é o melhor... Com a história de Eva aprendemos que
fomos criados de um modo especial para um propósito precioso estabelecido por Deus. Mas
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se desprezarmos o Seu amor, não dando ouvidos à Sua Palavra, perdemos a plenitude da vida
que Ele preparou para nós. Não troque a Graça pela curiosidade egoísta, desejando ser
independente de Deus.
A esposa de Ló, infelizmente, não obedeceu o que ouviu (Gênesis 19:26). Olhou para trás,
com pesar ou talvez com saudade do que deixou e morreu ali, transformada numa estátua de
sal.
13. Sara - deu seu marido à outra mulher porque não soube esperar
Deus havia prometido que Abrão seria pai de nações e Sara sabia dessa promessa. Todavia,
como o tempo passava e ela não via possibilidades de ser mãe com uma idade tão avançada,
Sara entregou o próprio marido para ter um filho com sua serva Hagar. A matriarca pensou
que o problema estava com ela (Gênesis 16:1-3), então precipitou-se e agiu sem consultar a
Deus. Apesar de confiar na promessa, Sara pensou que podia dar uma "ajudinha" para que
Deus a cumprisse. Mas esta não era a maneira que o Senhor queria agir. Ele provou que nada
lhe é impossível! Com seu poder, Deus curou a esterilidade de Sara, dando um filho ao casal
idoso (Gênesis 18:14).
Lição: Confiar na Palavra de Deus pode parecer loucura, quando tudo parece dizer o
contrário. Mas, o exemplo de Sara mostra-nos que vale a pena crer no Senhor acima de todas
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as circunstâncias. Ele é Senhor Soberano sobre tudo e tem todo poder. Consulte a Deus,
conheça a Sua Palavra e permaneça firme!
Marta, Maria e Lázaro eram 3 irmãos da região da Betânia que eram amigos de Jesus. Marta
era uma dona de casa singular. Provavelmente tinha tudo no lugar, gostava de servir e receber
bem as pessoas. Até aí tudo bem, mas Marta passava dos limites. Ela se preocupava demais
com essas coisas, colocando-as em primeiro lugar na sua vida. Maria sua irmã, tinha o
Messias em sua casa e colocou-se aos Seus pés para ouvi-Lo. Naquele momento, todo resto
era insignificante, Jesus era o mais importante!
Marta, muito insatisfeita com a indiferença da irmã, indignou-se e tentou persuadir Jesus para
repreendê-la, para que fosse ajudar com o serviço (Lucas 10:40-42). Mas, ao contrário do que
imaginava, ela mesmo que foi advertida: "- Marta! Marta! Você está preocupada e ansiosa
com muitas coisas banais..." Marta precipitou-se em querer fazer muitas coisas, quando na
verdade, precisava fazer uma só: estar na presença de Jesus e desfrutar bem esse tempo.
Lição: Apesar dos muitos afazeres que temos no dia a dia, não podemos esquecer que o mais
importante é nos aquietarmos aos pés de Jesus, tendo comunhão com Ele. Há tempo para
todas as coisas (Eclesiastes 3:1). Não precisamos estar ansiosos com todas as outras coisas se
escolhermos a "melhor parte" todos os dias: Jesus!
Sansão foi um conhecido líder em Israel no tempo dos Juízes. Atuou contra os filisteus, sendo
reconhecido por ser o homem mais forte de seu tempo. A sua força vinha de Deus. Contudo,
esse homem apaixonado foi facilmente dobrado pelas ardilosas palavras de uma mulher falsa
e manipuladora. Dalila conquistou-lhe o coração, por um preço estabelecido pelos filisteus,
para descobrir o segredo da sua força (Juízes 16:15-16). Dalila traiu o apaixonado Sansão,
culminando na sua prisão, com os olhos furados e finalmente na morte dele e de milhares
(Juízes 16:30).
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interesses. A sensualidade, mentira e ganância regem a sua conduta perversa. Isso é do
Maligno! A mulher cristã deve viver o oposto disso: suas virtudes são provenientes da
Verdade, de Cristo, o perfeito, santo e amoroso Deus. Por isso, seja autêntica na sua fé e, fuja
da falsidade, da fofoca e traição.
Herodias era esposa de Filipe irmão de Herodes, mas deixou-o por causa de Herodes. João
Batista denunciou essa a má conduta e, por isso, Herodias o odiava, aguardando uma
oportunidade para matá-lo. Herodes prendeu João e o protegia pois sabia que este era um
justo homem de Deus. Mas Herodias esperou pela ocasião certa para pôr em prática o seu
plano maligno de matar João Batista.
Lição: A maldade contamina todos ao redor... A fria manipulação dessas mulheres mostram
que podemos influenciar as pessoas a nossa volta, inclusive aqueles que nos amam. Mas, no
fim colhemos o que semeamos (Gálatas 6:7).
Dalila iludiu Sansão para receber uma grande recompensa em prata. Herodias usou Herodes e
a própria filha para silenciar a voz do profeta, assassinando João Batista. Salomé usou o corpo
e o que aprendeu da mãe para manipular o rei e seus convidados.
Um abismo chama outro abismo, por isso decida ser verdadeira e influenciar com o amor de
Cristo. A manipulação é tendenciosa e maligna, portanto, não agrada a Deus.
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Não faltava mais nada, depois de todo sofrimento, da perda dos filhos, de bens e riquezas,
ainda ter que lidar com o esposo doente, definhando. Para ela não fazia sentido o esposo
permanecer íntegro e crente... Em vez de se apegar a Deus com confiança, porque continuava
a sustentar suas vidas, ela aconselhou o marido a amaldiçoar a Deus e morrer.
Apesar de tudo, ela não revelou a mesma atitude de fé e humildade do marido: não orou com
e por ele, não bendisse ao Senhor, nem buscou Sua ajuda. Culpar a Deus pelas circunstâncias
ruins foi a escolha infeliz daquela mulher.
Lição: Não murmure, louve! O sofrimento não deve dar aval para amaldiçoar, praguejar ou
estar indignada contra Deus. Em meio à crise, dor e perdas, entregue a Deus sacrifícios de
louvor e não murmuração. A arrogância e murmuração não podem mudar as circunstâncias.
Busque a Deus e apresente diante dele a sua causa. O Senhor traz consolo e refrigério nos
tempos difíceis.
Talvez a número 1 em perversidade, Jezabel foi uma rainha vingativa e manipuladora que
induziu o rei Acabe a cometer diversos males em Israel (1 Reis 21:25). Assassina (1 Reis
21:5-16) e perseguidora, matou profetas do Senhor (1 Reis 18:4) e patrocinava a idolatria no
país (1 Reis 18:19). Ameaçou o profeta Elias depois do confronto com os 450 profetas de
Baal no Monte Carmelo. Mas, por causa da sua muita malícia e crueldade, teve um fim
trágico e uma morte horrível (2 Reis 9:33-35).
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Sara - Mãe da promessa - Hebreus 11:11
Menina israelita que testemunhou à esposa do general Naamã - 2 Reis 5:2-4
Maria de Betânia - Mulher bem-aventurada, foi imortalizada por Cristo (Mateus 26:13, Lucas
10:42)
Dorcas - Mulher bondosa, costureira que usava seu talento/profissão servindo e presenteando
necessitados com roupas Atos 9:36
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Viúva - Mulher persistente - Lucas 18:5
Romanos 16:1-2
O que Deus diz sobre violência doméstica? Como um cristão deve reagir?
Deus odeia a violência doméstica e fica muito zangado com os agressores. A atitude correta
para um cristão é lutar contra a violência doméstica e dar apoio às vítimas. A violência
doméstica transforma a bênção da família em maldição.
Deus criou a família para ser o lugar onde todos se sentem seguros e amados. A violência
doméstica destrói essa bênção de Deus. Onde há violência doméstica, a aliança da família é
quebrada.
A violência doméstica acontece quando alguém na família abusa de seu poder e maltrata
física e/ou psicologicamente outro membro da família mais fraco, ou vulnerável. Na maioria
dos casos o agressor é alguém com autoridade sobre a vítima. Essa é uma traição terrível,
que Deus detesta. Os mais fortes e poderosos deveriam proteger os mais vulneráveis, não
abusar deles! - Provérbios 31:8-9
Toda vítima de violência doméstica precisa de amor. Esse amor precisa ser mostrado com
ações, não apenas com palavras (1 João 3:18). A vítima precisa saber que tem apoio e que
não vai ser abandonada. Em termos práticos:
Há sinais reais de violência doméstica? Não ignore o pedido de ajuda, mas avalie a situação e
peça sabedoria a Deus (Tiago 1:5). Tente conhecer todos os fatos (mas tome cuidado com a
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forma que você faz as perguntas!). Se você não sabe o que fazer, procure a ajuda de alguém
mais sábio, com a permissão da vítima.
A vítima não tem culpa. Sim, a vítima pode estar a fazer coisas que irritam o agressor, mas
isso não justifica a violência. Muita gente se irrita, mas não bate na família! Ninguém tem o
direito de ser violento com outra pessoa. A culpa é do agressor, que não está lidando bem com
suas emoções (Provérbios 29:11). A vítima precisa saber isso.
Promova a segurança
A vítima precisa sair dessa situação, mesmo que seja temporariamente. Quem vive muito
tempo em um ambiente de violência doméstica fica com uma visão distorcida da realidade.
Para sarar, a vítima precisa se afastar do agressor e viver em segurança. Não faça a vítima
sentir que tem de ficar com o agressor! A Bíblia não dá nenhuma garantia que o agressor
vai mudar se a vítima ficar (1 Coríntios 7:16).
Se a vítima decidir sair de casa, não conte ao agressor onde ela está! Agressores podem
ser muito manipuladores. Assim como fingiram que estava tudo bem em casa, podem fingir
arrependimento para continuar com o abuso ou para conseguir sua vingança (Provérbios
26:23-26).
Promova a cura
A vítima vai precisar de muito apoio para sarar suas feridas, aprender a perdoar e fazer uma
nova vida, em segurança. Se você ou sua igreja não é capaz de dar esse apoio todo, existem
várias instituições boas, especializadas em ajudar vítimas de violência doméstica.
Aproveite esses recursos.
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obrigada a encontrar com o agressor. Mesmo depois de perdoar, isso pode ser muito
traumático. A decisão de encontrar o agressor (e talvez ter um relacionamento saudável com
ele, mais tarde, se o agressor mudar) tem de vir da vontade da vítima, não da pressão de outras
pessoas.
Para pensar: a mesma passagem que diz que Deus odeia o divórcio também diz que Deus
odeia o homem violento, que tem por hábito ser violento (Malaquias 2:16). O divórcio não
deve ser banalizado, mas é uma opção válida para a vítima de violência doméstica.
A Bíblia permite a separação por motivos sérios, como o adultério. No entanto, a melhor
solução é sempre o arrependimento e o perdão, que levam à reconciliação. Por causa da
dureza do coração das pessoas, isso nem sempre acontece. Por isso, Deus permitiu o divórcio,
para livrar as pessoas de situações de muito sofrimento (Mateus 19:8).
Jesus respondeu: "Moisés permitiu que vocês se divorciassem de suas mulheres por causa da
dureza de coração de vocês. Mas não foi assim desde o princípio.
- Mateus 19:8
A Bíblia não permite a separação por qualquer motivo. O casamento é sagrado e exige
responsabilidade e compromisso. Vão haver brigas e problemas mas o casal precisa aprender
a lidar com isso de forma saudável, em vez de fugir. Jesus disse:
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As leis sobre o casamento, a separação e o divórcio na Bíblia são exigentes porque visam
proteger os mais vulneráveis. Uma mulher abandonada pelo marido, nos tempos da Bíblia,
não tinha forma de se sustentar e podia ser abusada. Sem as leis da Bíblia, a mulher ficava à
mercê dos caprichos do marido, que a podia substituir a qualquer altura. A Bíblia nos ensina a
tratar os outros, especialmente o cônjuge, como pessoas importantes, com valor, não como
descartáveis.
A Bíblia ensina que o marido deve cuidar da esposa e a esposa deve respeitar o marido.
Quando há violência no casamento não há cuidado nem respeito. Isso poderá ser visto como
uma forma de infidelidade. Se há perigo e o cônjuge não se arrepender, a separação é uma
opção válida. Quando há filhos, ficar num casamento violento pode ser perigoso para as
crianças.
Mais uma vez, a melhor solução é a reconciliação. Isso não significa voltar à mesma
situação. A vítima perdoa mas o ofensor tem de admitir seu erro e mudar seu comportamento.
A mudança verdadeira vem de Jesus e é muito importante pedir Sua ajuda (1 João 5:14-15).
Também há pastores e programas de assistência que podem ajudar a reconstruir o casamento.
Deus perdoa o divórcio, tal como perdoa qualquer outro pecado, desde que a pessoa se
arrependa de verdade. Deus odeia o divórcio (Malaquias 2:16) mas Ele nos ama e quer nos
restaurar.
"Eu odeio o divórcio", diz o Senhor, o Deus de Israel, "e também odeio homem que se cobre
de violência como se cobre de roupas", diz o Senhor dos Exércitos.
Por isso, tenham bom senso; não sejam infiéis.
- Malaquias 2:16
Divórcio é pecado?
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Deus deixa claro que o casamento deve ser até que a morte os separe (Mateus 19:6). Ele
apenas permitiu o divórcio por causa da dureza do coração do homem (Mateus 19:8). Parte do
casamento é ser fiel ao marido ou à esposa, mas isso nem sempre acontece. Quando a aliança
do casamento é quebrada, Deus não obriga a ficar juntos. Mas Ele prefere muito mais o
arrependimento e a reconciliação. O casamento é sério, é preciso lutar por ele.
O mais importante é procurar a reconciliação com Deus. Mesmo que a culpa do divórcio não
seja sua, se você não consegue perdoar seu/sua ex, não está agindo corretamente (João 20:23).
Peça a ajuda de Deus para perdoar/pedir perdão. E, se houver possibilidade, procure a
reconciliação com seu parceiro. Se não der para reconciliar, siga sua vida crendo na graça e
no perdão de Deus.
Só porque Deus é bom e perdoa, não significa que podemos fazer pouco do casamento. Além
de uma aliança sagrada, o casamento é um relacionamento de grande intimidade. O divórcio,
ou qualquer outro pecado dentro do casamento, traz graves consequências emocionais e
espirituais, tanto para o casal como para o resto da família. É bom lembrar o caso do rei Davi
com Bate-Seba (2 Samuel 11). Davi se arrependeu e Deus o perdoou, mas ele teve muitos
problemas com sua família depois disso.
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