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PROVA 2014 - Serviços de Informações Aeronáuticas - Versão A
PROVA 2014 - Serviços de Informações Aeronáuticas - Versão A
01) Considerando suas características, o texto de Marcelo Gleiser se apresenta como uma
a) narrativa.
b) descrição.
c) dissertação.
d) argumentação.
De acordo com Savioli e Fiorin, “dissertação é o tipo de texto que analisa e interpreta dados da realidade por meio de
conceitos abstratos”. O texto de Marcelo Gleiser, por seu caráter científico, vale-se de um grande número de conceitos
abstratos, tais como teorias científicas (Teoria da Relatividade, Mecânica Quântica etc.) e denominações imprecisas
(tudo, nada etc.).
Fontes:
• O próprio texto.
• SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática,
2007. 431p. (Lições 20, 32 e 33: p. 173-178, 289-306).
Embora os conteúdos das alternativas B e D sejam levados ao texto, eles o são de modo breve, configurando-se como
figuras do tema central, segundo Savioli e Fiorin, que é o surgimento do universo de uma perspectiva científica, como
sugerem o título e o conteúdo da maior parte dos parágrafos (especialmente a partir do 4º§).
Fontes:
• O próprio texto.
• SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática,
2007. 431p. (p. 71-85).
03) Em relação às informações presentes no texto, o autor, para cumprir o seu objetivo, só não apresenta
a) analogia.
b) exemplo.
c) comparação.
d) argumento de autoridade.
Para cumprir o seu objetivo, o autor apresenta: comparação (1º e 2º §§), analogia (3º e 4º §§) e exemplo (7º§). No
entanto, não apresenta o posicionamento de nenhuma autoridade em relação ao tema para amplificar a sua explicação.
A perspectiva de Hawking e Krauss sobre a origem do universo não pode ser considerada como tal, afinal é colocada
como absurda pelo próprio autor. Da mesma forma, a sua própria palavra não pode ser considerada argumento de
autoridade, pois em nenhum momento ele cita suas credenciais ou mesmo uma pesquisa que tenha desenvolvido para
validar suas explicações.
Fontes:
• O próprio texto.
• GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna: Aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 27. ed. Rio de
Janeiro: FGV, 2010. 548p. (p. 381-383).
Na frase que fecha o texto – “O infinito e seu oposto, o nada, são conceitos essenciais; mas é muito fácil nos
perdermos nos seus labirintos metafísicos.” – o autor demonstra que questões transcendentes à matéria podem
atravancar a possibilidade de a ciência oferecer uma explicação para a origem do universo, afinal há “labirintos” no
estabelecimento de conceitos elementares para tal objetivo que podem fazer cientistas, como o próprio autor, perder-se
em meio a questões não materiais (metafísicas).
Fonte: O próprio texto.
05) A pergunta que finaliza o 3º§ (“Como surgiu se nada existia antes?”), no texto, tem que função?
a) Concluir a comparação.
b) Sugerir a impossibilidade de explicar algo.
c) Recuperar um posicionamento já apresentado.
d) Introduzir diferenças entre termos comparados.
06) Na introdução do 8º§, é afirmado: “Esse é apenas um modelo, que pressupõe uma série de conceitos e extrapola-
ções para fazer sentido: espaço, tempo, energia, leis naturais.”. Sobre o termo destacado é correto afirmar que
serve para retomar
a) a ideia de que o nada da física é uma entidade bem complexa.
b) o arquétipo de criação do universo que defendem Hawking e Krauss.
c) o julgamento do autor de que o modelo de Hawking e Krauss é absurdo.
d) a posição de Hawking e Krauss de a questão da origem do universo estar resolvida.
Ao relacionar o predicativo “apenas um modelo” ao demonstrativo “isso”, que atua como sujeito da oração principal, o
autor restringe as possibilidades de referentes que tal pronome anafórico pode retomar. Assim, a única alternativa que
apresenta um modelo de algo, no caso de criação do universo, é a B.
Fontes:
• O próprio texto.
• CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa. 2. ed. São Paulo: Scipione, 2004.
568p. (Estudo dos pronomes: p. 289-291).
• SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática,
2007. 431p. (Lições 30 e 31: p. 271-287).
07) Analise o trecho a seguir: “Volta e meia retorno ao tema da origem de tudo, que inevitavelmente leva a reflexões
em que as fronteiras entre ciência e religião meio que se misturam.” (1º§). Acerca das palavras destacadas é
correto afirmar que
a) são semanticamente idênticas.
b) seus sentidos não se relacionam.
c) pertencem a classes de palavras diferentes.
d) uma se configura como uma forma flexionada da outra.
A palavra “meia” é um numeral fracionário, indicando metade da “volta”, ao passo que “meio” é um advérbio que indica
“não totalmente”, “um pouco”. Entretanto, como possuem o mesmo radical, tais palavras têm sentidos próximos,
remetendo ambas à ideia de metade, ou não completamente.
Fontes:
• O próprio texto.
• CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa. 2. ed. São Paulo: Scipione, 2004. 568p.
(Parte 2 – Morfologia: p. 67-337).
08) Das alternativas abaixo, aquela cuja expressão destacada funciona como aposto especificativo é
a) “A questão complica se persistimos com essa analogia: você e eu tivemos pais que nos geraram.” (3º§)
b) “Lá, nos deparamos com um dilema: como surgiu a primeira entidade viva, se nada vivo havia para gerá-la?” (3º§)
c) “O Gênesis, primeiro livro da bíblia, é um exemplo deles, se bem que é importante lembrar que não é o único.” (1º§)
d) “Esse é apenas um modelo, que pressupõe uma série de conceitos e extrapolações para fazer sentido: espaço,
tempo, energia, leis naturais.” (8º§)
De acordo com Cipro Neto e Infante, “o aposto é separado do termo a que se refere por vírgulas ou dois pontos”,
conforme exemplificado nas alternativas A, B e C. Ainda de acordo com os autores citados, “somente o aposto
especificativo não é marcado por sinais de pontuação”, apresentado na alternativa D.
09) Os períodos abaixo são todos compostos por oração subordinada substantiva, exceto:
a) “Isso não significa que nos resta apenas a opção religiosa como solução da origem cósmica.” (5º§)
b) “Sabemos que as primeiras narrativas de criação do mundo vêm de textos religiosos, os mitos de criação.” (1º§)
c) “Para dar conta da origem do Universo, os modelos que temos hoje combinam os dois pilares da física do
século XX [...]” (6º§)
d) “O interessante é que essa bolha seria uma flutuação de energia zero, devido a uma compensação entre a
energia positiva da matéria e a negativa da gravidade.” (7º§)
10) Identifique a alternativa cuja palavra destacada está substantivada, isto é, foi formada por processo de derivação
imprópria.
a) “O nada da física é uma entidade bem complexa.” (7º§)
b) “A prerrogativa da ciência é criar explicações sem intervenção divina.” (4º§)
c) “Como tal, está longe de ser uma solução para a questão da origem de tudo.” (8º§)
d) “A combinação é inevitável, dado que, nos seus primórdios, o Universo inteiro era pequeno o bastante para ser
dominado por efeitos quânticos.” (6º§)
A colocação do artigo definido masculino “o” antes do pronome (classe de palavra que não admite tal operação quando
utilizada em sua função primária) indefinido “nada” caracteriza uma substantivação.
Fontes:
• O próprio texto.
• CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa. 2. ed. São Paulo: Scipione, 2004. 568p.
(p. 78).
No 1º§ é posto que “Isso [possuir uma espécie de relógio interno] acontece no hipotálamo, uma região no meio do
cérebro que controla diversas reações do corpo, como fome, sede e sono.”. Tais reações são atividades biológicas.
Fontes:
• O próprio texto.
• SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática,
2007. 431p. (Lições 30 e 31: p. 271-287).
12) O seguinte período introduz o texto: “Você vai morrer quando os seus órgãos falharem.”. Todas as alternativas
abaixo apresentam, segundo o texto, causas possíveis para tal efeito, exceto:
a) Enfermidades.
b) Atividade cerebral.
c) Acontecimento fortuito.
d) Desgaste não espontâneo dos tecidos.
O texto estabelece que o conteúdo de A, B e C pode causar a falha dos órgãos. A alternativa D, no entanto, não
encontra-se listada entre as possíveis causas, afinal, aquilo que é elencado no texto como causa possível para a falha
orgânica, é desgaste natural dos tecidos, que se configura como antonímia de não espontâneo.
Fonte: O próprio texto.
13) No texto, a oração “E não só isso”, que inicia o 2º§, tem função
a) aditiva.
b) alternativa.
c) conclusiva.
d) adversativa.
Como uma conjunção aditiva, a expressão em questão serve para adicionar uma informação à proposição
anteriormente apresentada “Surpreendentemente, os bichos viveram 23% a mais que a média.”.
Fonte: O próprio texto.
14) Assinale a alternativa que apresenta uma justificativa equivocada para a pontuação, ou falta de pontuação,
presente nos períodos a seguir.
a) “Você vai morrer quando os seus órgãos falharem.” – A vírgula deveria ser usada para separar as orações
subordinadas.
b) “Usando manipulação genética, criaram ratos imunes a essas proteínas.” – A vírgula deveria ser usada para
separar oração subordinada anteposta à oração principal.
c) “‘Não temos como acabar com o envelhecimento. Mas talvez possamos estender o tempo de vida das pessoas’,
acredita Cai”. – As aspas foram usadas por se tratar da transcrição de uma fala.
d) “Em estudos com ratos, os pesquisadores notaram algo interessante: conforme o animal envelhece, o hipotálamo
vai elevando o nível de um conjunto de proteínas chamado NF-kB.” – Usam-se dois pontos nesse período para
introduzir uma explicação.
Na alternativa A, há apenas uma oração subordinada – “quando os seus órgãos falharem” –, o que torna injustificada a
necessidade de vírgula.
Fontes:
• O próprio texto.
• BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2009. 672p.
(p. 606-614).
Na alternativa C, o sintagma destacado é um complemento da locução verbal “estar ligada”, mais especificamente um
objeto indireto.
Fonte: CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa. 2. ed. São Paulo: Scipione, 2004.
568p. (Cap. 19-21: p. 347-410).
16) No trecho “Uma possível explicação é que ela gere processos inflamatórios crônicos no corpo – que, no longo
prazo, desgastariam os órgãos e poderiam predispor a doenças”, o uso do tempo verbal empregado na forma
verbal destacada indica
a) ordem.
b) desejo.
c) certeza.
d) hipótese.
No trecho apresentado, o futuro do pretérito serve para indicar que não há certeza de que a proteína desgasta os
órgãos, trata-se apenas de uma possibilidade, tal como sugere a expressão “uma possível explicação” no início do
período.
Fontes:
• O próprio texto.
• CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa. 2. ed. São Paulo: Scipione, 2004. 568p.
(p. 192-193).
• SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática, 2007.
431p. (Lição 27: p. 240-249).
17) Levando em consideração o contexto em que está inserida, identifique a alternativa em que a forma verbal
destacada é transitiva.
a) “Você vai morrer quando os seus órgãos falharem.”
b) “Surpreendentemente, os bichos viveram 23% a mais que a média.”
c) “Um grupo de cientistas [...] descobriu que o cérebro humano possui uma espécie de relógio interno [...]”
d) “Isso acontece no hipotálamo, uma região no meio do cérebro que controla diversas reações do corpo, como
fome, sede e sono.”
No trecho recortado na alternativa C, o sintagma oracional “que o cérebro humano possui uma espécie de relógio
interno” é uma oração subordinada substantiva objetiva direta. Isso configura o verbo destacado como transitivo, uma
vez que tal oração complementa o sentido do verbo em questão.
Fontes:
• O próprio texto.
• CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa. 2. ed. São Paulo: Scipione, 2004. 568p.
(Cap. 6-8: p. 120-210; Cap. 22: p. 418).
Descobrimento do Brasil
Ultimamente, diversos historiadores refutam a ideia de que o Brasil tenha sido descoberto em 1500 pela esquadra
liderada por Pedro Álvares Cabral. Essa revisão sobre o fato usualmente se sustenta no momento em que se destaca o
grau de desenvolvimento tecnológico, o controle de informações realizado pelo governo português e a preocupação em
se revisar os limites coloniais com a assinatura do Tratado de Tordesilhas.
Para compreendermos melhor essa questão é necessário que observemos alguns episódios anteriores ao anúncio
das terras brasileiras. No início de 1500, a Coroa Portuguesa enviou uma expedição que deveria buscar mais um
precioso carregamento de especiarias vindo de Calicute, Índia. Essa nova empreitada marítima seria liderada pelo
experimente navegador Pedro Álvares Cabral e contaria com a presença do cosmógrafo Duarte Pacheco Pereira.
De acordo com alguns especialistas, Pacheco teria participado de uma expedição secreta que, em 1498, teria
constatado a existência das terras brasileiras. Antes da partida, o rei Dom Manuel II organizou uma grande festividade
para celebrar a ida dos bravos navegadores que se lançariam às águas do Oceano Atlântico. Depois de celebrar a
partida, os navegadores se afastaram da costa africana, contrariando a tradicional rota de circunavegação daquele
continente.
A ação tomada nunca teve uma clara explicação, mas se tratando de uma esquadra composta por experientes
navegadores, seria no mínimo estranho se lançarem a um tipo de empreitada ausente de qualquer outra segurança.
Além disso, devemos salientar que as rotas utilizadas para a navegação eram de extremo sigilo, pois garantiam a
supremacia e os interesses comerciais de uma determinada nação. Dessa forma, a ideia do encontro acidental perde
ainda mais força.
Os relatos dessa viagem de Cabral pelo Oceano Atlântico não fazem menção a nenhum tipo de grande dificuldade
ou imprevisto. No dia 22 de março os navegadores passaram pela Ilha de Cabo Verde e, logo depois, rumaram para o
oeste ao encontro do “mar longo”, nome costumeiramente dado ao Oceano Atlântico. Após um mês de viagem e
aproximadamente 3600 quilômetros percorridos, os tripulantes da expedição cabralina encontraram os primeiros sinais
de terra.
No dia 22 de abril de 1500, no oitavo dia da páscoa cristã, os tripulantes tiveram um primeiro contato visual com
um elevado que logo ganhou o nome de Monte Pascoal. Nos relatos de Pero Vaz de Caminha, um dos integrantes da
viagem, esse nome é refutado quando o “biógrafo da viagem” afirma que a região ganhou o nome de Vera Cruz. Ao
longo desse mesmo relato não existe nenhuma menção sobre um possível encantamento com a “nova” descoberta.
Os navios decidiram primeiramente aportarem nas margens do Rio Frade, de onde enviaram um tradutor judeu
chamado Gaspar Gama para entrar em contato com os nativos. Depois de um primeiro contato com os índios, a
esquadra decidiu aportar em uma região mais segura, onde hoje se localiza o município baiano de Santa Cruz Cabrália.
Em terra firme, os colonizadores lusitanos organizaram uma missa pascoal dirigida pelo Frei Henrique de Coimbra.
A celebração, que oficializou a descoberta e novas terras, cingiu a conquista material da Coroa Portuguesa e abriu
caminho para mais espaço de conversão religiosa para a Igreja. Em um primeiro momento a terra ganhou o nome de Vera
Cruz, mas logo foi substituído por Terra de Santa Cruz. Em uma última modificação do nome das novas terras, os
colonizadores lusitanos decidiram nomeá-la como “Brasil” em face da grande disponibilidade de pau-brasil na região.
No dia 2 de maio de 1500, Pedro Álvares Cabral desmembrou a sua esquadra e partiu para as Índias. Gaspar de
Lemos recebeu ordens para que retornasse para Portugal portando as notícias contidas no relato de Pero Vaz de
Caminha. Neste documento, havia informações gerais sobre a região explorada e algumas prospecções sobre o
potencial econômico local. No entanto, somente três décadas mais tarde, os portugueses iniciaram as atividades
regulares de colonização no Brasil.
(Rainer Sousa. Disponível em: http://www.brasilescola.com/historiab/descobrimento-brasil.htm.)
No texto, a presença do experiente cosmógrafo Duarte Pacheco Pereira na expedição que “descobriu” o Brasil é
colocada apenas como evidência de que tal país não teria sido descoberto por acaso, não sendo ressaltado nenhum
feito seu, nem nada do gênero.
Fontes:
• O próprio texto.
• SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática, 2007.
431p. (Lição 8: 71-77).
A afirmação presente no enunciado justifica a assertiva anterior, que introduz o texto: “Ultimamente, diversos
historiadores refutam a ideia de que o Brasil tenha sido descoberto em 1500 pela esquadra liderada por Pedro Álvares
Cabral.”. Como tal asserção (a que inicia o texto) choca-se com a história oficial do descobrimento do Brasil, por uma
questão de coerência (para não estabelecer uma discussão absurda), havia a necessidade de se incluir uma
justificativa plausível para se contrariar uma verdade histórica oficial. No plano da coesão, a expressão que inclui o
pronome demonstrativo anafórico “essa” também aponta para a afirmação inicial como seu referente, não podendo
apontar para o que ainda não foi apresentado.
Fontes:
• O próprio texto.
• SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática, 2007.
431p. (Lições 30 e 31: p. 271-287).
20) Em relação à natureza dos argumentos apresentados pelo autor, é correto afirmar que, no texto, prevalecem
argumentos
a) de autoridade.
b) com base em exemplos.
c) com base em testemunhos.
d) com base em fatos históricos.
Embora exista a construção de um argumento de autoridade (3º§) e de um argumento com base em testemunho (5º§),
prevalecem os argumentos construídos como fatos históricos (3º, 4º, 6º e 7º§§).
Fontes:
• O próprio texto.
• GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna: Aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 27. ed. Rio de
Janeiro: FGV, 2010. 548p. (p. 381-383).
21) Observe o conteúdo do 4º§: “A ação tomada nunca teve uma clara explicação, mas se tratando de uma esquadra
composta por experientes navegadores, seria no mínimo estranho se lançarem a um tipo de empreitada ausente de
qualquer outra segurança. Além disso, devemos salientar que as rotas utilizadas para a navegação eram de extremo
sigilo, pois garantiam a supremacia e os interesses comerciais de uma determinada nação. Dessa forma, a ideia do
encontro acidental perde ainda mais força.”. Analise os itens apresentados a seguir.
I. As expressões não possuem função sintática, são conectores.
II. “Além disso”, no contexto em questão, atua como locução adversativa.
III. “Dessa forma”, por sua vez, atua como locução conjuntiva conclusiva.
IV. A conjunção “pois” tem o mesmo valor semântico que “dessa forma”, entretanto seu uso não é recomendado
para iniciar período.
Estão corretas apenas as afirmativas
a) I e III.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e IV.
22) Das alternativas abaixo, apenas o conteúdo de uma não poderia ser intercambiado com a expressão destacada
em “Os relatos dessa viagem de Cabral pelo Oceano Atlântico não fazem menção a nenhum tipo de grande
dificuldade ou imprevisto.” (5º§), pois alteraria o sentido proposto original do trecho e/ou acarretaria problema de
composição. Que alternativa é essa?
a) advertem.
b) aludem a.
c) mencionam.
d) referenciam.
Semanticamente, o termo “advertir”, diferentemente dos demais, remete à ideia de “alertar”, que transgride o sentido
original proposto. Além disso, a substituição da expressão destacada pela forma indicada do verbo “advertir” acarretaria
problema de regência ao trecho, uma vez que tal verbo rege o seu complemento por intermédio da preposição “para”.
Fontes:
• O próprio texto.
• GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna: Aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 27. ed. Rio de
Janeiro: FGV, 2010. 548p. (2ª parte. Cap. 1: p. 172-184).
Na alternativa B, o trecho “que deveria buscar mais um precioso carregamento de especiarias vindo de Calicute, Índia”
é uma oração subordinada adjetiva, ao passo que os períodos apresentados como conteúdo das alternativas C e D são
compostos por coordenação e o da A é um período simples.
Fontes:
• O próprio texto.
• CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa. 2. ed. São Paulo: Scipione, 2004. 568p.
(Cap. 22-25: p. 411-478).
24) Nos períodos apresentados abaixo, os termos destacados funcionam sintaticamente como agente da passiva,
exceto:
a) “Ultimamente, diversos historiadores refutam a ideia de que o Brasil tenha sido descoberto em 1500 pela
esquadra liderada por Pedro Álvares Cabral.” (1º§)
b) “Essa nova empreitada marítima seria liderada pelo experimente navegador Pedro Álvares Cabral e contaria com
a presença do cosmógrafo Duarte Pacheco Pereira.” (2º§)
c) “A ação tomada nunca teve uma clara explicação, mas se tratando de uma esquadra composta por experientes
navegadores, seria no mínimo estranho se lançarem a um tipo de empreitada ausente de qualquer outra
segurança.” (4º§)
d) “Essa revisão sobre o fato usualmente se sustenta no momento em que se destaca o grau de desenvolvimento
tecnológico, o controle de informações realizado pelo governo português e a preocupação em se revisar os
limites coloniais com a assinatura do Tratado de Tordesilhas.” (1º§)
Na alternativa C, o sintagma destacado – “por experientes navegadores” – atua sintaticamente como adjunto nominal,
visto que complementa o sentido do adjetivo “composta”.
25) Nas alternativas abaixo, um dos trios de vocábulos apresenta uma ou mais palavras com separação silábica
equivocada. Que alternativa é essa?
a) bi-ó-gra-fo / ju-deu / pros-pec-ções.
b) i-dei-a / cos-tu-mei-ra-men-te / pás-co-a.
c) tec-no-ló-gi-co / ne-ces-sá-rio / su-pre-ma-ci-a.
d) com-pre-en-der-mos / es-pe-ci-a-ri-as / subs-ti-tuí-do.
Na última palavra da alternativa D, “substituído”, o hiato “í” está integrado à sílaba “tu”, o que torna a separação silábica
desse termo errada.
Fontes:
• O próprio texto.
• CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa. 2. ed. São Paulo: Scipione, 2004. 568p.
(Cap. 2: 18-32).
Na alternativa B, a forma “um” serve para indicar a quantidade do termo que modifica – “mês” –, configurando-se, por
isso, como uma palavra da classe dos numerais.
Fontes:
• O próprio texto.
• BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2009. 672p.
(Cap. 5: 203-208).
27) O 4º§ é introduzido pela expressão “a ação”, que, por sua natureza definida, retoma o que foi veiculado no último
período do parágrafo anterior. Semanticamente, a palavra “ação”, em relação àquilo que retoma, configura-se
como seu
a) sinônimo.
b) hipônimo.
c) antônimo.
d) hiperônimo.
A palavra “ação” é um hiperônimo daquilo que retoma – “os navegadores se afastaram da costa africana” –, uma vez
que trata-se de um “vocábulo de sentido mais genérico em relação a outro”.
Fontes:
• O próprio texto.
• CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa. 2 ed. São Paulo: Scipione, 2004. 568p.
(Cap. 29: 565-566).
Na alternativa A, o “se” é utilizado para formar uma construção passiva sintética, ao passo que nas demais alternativas
o “se” atua como pronome reflexivo.
Fonte: CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa. 2. ed. São Paulo: Scipione,
2004. 568p. (p. 126-127).
29) Das frases que compõem as alternativas abaixo, apenas uma apresenta regência correta. Assinale-a.
a) Sempre obedeço a lei.
b) Fique atento com tudo o que vir lá.
c) Sua viagem implica várias mudanças na empresa.
d) A secretária não dignou de pedir desculpas ao cliente.
O verbo “implicar” remetendo à noção de “ter como consequência, acarretar; originar” é transitivo direto.
Fonte: BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2009.
672p. (p. 566-580).
Na alternativa C, há a fusão da preposição “a” (que rege o complemento do verbo “referir” que indica o que ou quem
está sendo referenciado) com o pronome demonstrativo “aquele”, que formaliza tal referente. Em D, a forma “a” de “a
advogada” deveria receber o sinal indicativo de crase. Em B, por sua vez, devido à genericidade do substantivo
“caneta” (pode ser qualquer caneta) não se admite artigo definido, logo, não deveria haver o sinal indicativo de crase.
Por fim, em A, o topônimo “Brasília” não admite o uso do artigo definido, sendo assim, a indicação de crase na forma
“a” é equivocada.
Fonte: CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa. 2. ed. São Paulo: Scipione,
2004. 568p. (p. 528-532).
31) O Estatuto dos Militares preconiza que “O sentimento do dever, o pundonor militar e o decoro da classe impõem a
cada um dos integrantes das Forças Armadas, conduta moral e profissional irrepreensíveis, com a observância dos
preceitos de ética militar” e estabelece, também, os deveres, direitos e prerrogativas dos militares.
Marque a alternativa que contém, respectivamente, um preceito de ética militar, um dever, um direito e uma
prerrogativa dos militares.
a) Acatar as autoridades civis / Culto aos Símbolos Nacionais / Promoção / Julgamento em foro especial, nos
crimes militares.
b) Cultuar os Símbolos Nacionais / Disciplina e respeito à hierarquia / Cumprimento de pena de prisão ou detenção
somente em Organização Militar / Transferência, a pedido, para a reserva remunerada.
c) Observar as normas de boa educação / Probidade e lealdade em todas as circunstâncias / Julgamento em foro
especial, nos crimes militares / Ocupação de cargo, correspondente ao posto ou à graduação.
d) Tratar, obrigatoriamente, o subordinado dignamente e com urbanidade / Justiça e imparcialidade no julgamento
dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados / Demissão e licenciamento, voluntários / Promoção.
Verifica-se que:
• A alternativa A está correta, porque é a única que apresenta, respectivamente, um preceito de ética militar, um
dever, um direito e uma prerrogativa dos militares:
- Acatamento às autoridades civis é um preceito de ética militar, conforme se pode verificar no Artigo 28, inciso XI;
- Culto aos Símbolos Nacionais é um dever militar, conforme se pode verificar no Artigo 31, inciso II;
- A Promoção é um direito dos militares, conforme se pode verificar no Artigo 50, inciso IV, letra “m”; e,
- Julgamento em foro especial, nos crimes militares, é uma prerrogativa dos militares, conforme se pode verificar no
Artigo 73, letra “d”.
• A alternativa B encontra-se incorreta, porque Cultuar os Símbolos Nacionais é um dever militar; Cumprimento de pena
de prisão ou detenção somente em Organização Militar é uma prerrogativa dos militares; e, Transferência, a pedido,
para a reserva remunerada é um direito.
• A alternativa C encontra-se incorreta, porque Julgamento em foro especial, nos crimes militares, é uma prerrogativa
dos militares e Ocupação de cargo, correspondente ao posto ou à graduação é um direito dos militares.
• A alternativa D encontra-se incorreta, porque A obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade é um
dever militar; Ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados é um um
preceito de ética militar; e, a Promoção é um direito.
Fonte: BRASIL. Ministério da Aeronáutica. Estado-Maior das Forças Armadas. Estatuto dos militares – RMA 35-1.
Brasília, 1981.
32) Leia as assertivas abaixo, relativas às Situações Especiais e Exclusão do Serviço Ativo, e marque a alternativa
correta.
a) Quando vários oficiais da ativa que tenham mais de vinte anos de tempo de efetivo serviço requererem sua
inclusão na quota compulsória, a prioridade no atendimento será dada, dentro do mesmo posto, ao oficial que
possuir maior tempo de efetivo serviço no posto.
b) O Suboficial Fortunato, após o término de seis meses de afastamento, motivado por licença para tratar de
interesse particular, solicitou prorrogação por mais um ano. Portanto, ao iniciar o período de prorrogação dessa
licença, o Suboficial Fortunato será enquadrado na situação de Excedente.
c) O Coronel Aviador Vida Mansa completou, no dia 31 de agosto de 2012, cinco anos de permanência neste
posto. Devido ao fato de não possuir o curso exigido para a promoção ao primeiro posto de Oficial-General, bem
como de não ter sido matriculado nesse curso, o oficial foi transferido para a reserva remunerada, ex-officio, em
1º de setembro de 2012.
d) O 1º Sargento Solidário, após o término de seis meses de afastamento, motivado por licença para tratar de
saúde de pessoa da família, solicitou prorrogação por mais três meses. Ao término da prorrogação da licença,
ele foi revertido ao seu Quadro, que se encontrava com o efetivo completo. Portanto, enquanto permanecer
essa situação, o 1º Sargento Solidário não poderá ser promovido.
Verifica-se que:
• A alternativa A encontra-se incorreta, porque quando vários oficiais da ativa que tenham mais de vinte anos de tempo
de efetivo serviço requererem sua inclusão na quota compulsória, a prioridade no atendimento será dada, dentro do
mesmo posto, ao oficial que tiver maior idade, ou seja, ao mais idoso (conforme Artigo 101, inciso I).
33) Leia as assertivas abaixo, relativas à escala de serviço, e, em seguida, faça o que se pede.
I. O 2º Sargento Esforçado, da Organização Militar Alfa, foi matriculado para a realização de um curso com a
duração de noventa dias na Organização Militar Beta. Nessa condição, à luz do RISAER, ele não poderá
concorrer aos Serviços de Escala daquela Organização Militar.
II. O 3º Sargento Indisposto assumiu o serviço de Comandante da Guarda às 8 horas. Às 22h05min, ele passou
mal e permaneceu em observação na Subdivisão de Saúde da sua OM, não mais retornando ao serviço. Para
efeito de contagem de folga, o serviço será considerado como executado.
III. O 1º Sargento Pontual assumiu o serviço de Adjunto ao Oficial de Dia às 8 horas. No dia posterior, às 07h17min,
recebeu um telefonema do 1º Sargento Enrolado – seu substituto – avisando que iria se atrasar para a rendição,
a qual só ocorreu às 12h45min. Para efeito de contagem de folga, o serviço será considerado como executado
para o 1º Sargento Enrolado.
IV. Por motivo de força maior, foi desativada a escala de serviço de Oficial de Dia de determinada OM.
Restabelecida a normalidade, a escala foi reativada. Ao conferir a escala, o escalante observou que o 2º
Tenente Comprometido e o 1º Tenente Envolvido haviam tirado quatro e três serviços de Oficial de Dia,
respectivamente, em dia de expediente na OM. Assim sendo, o escalante escalou o 1º Tenente Envolvido para
o próximo serviço em dia útil na OM.
Estão corretas somente as assertivas
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e IV.
Verifica-se que:
• A alternativa A encontra-se incorreta, porque o Coronel Estrangeiro foi movimentado para a missão no exterior, de
caráter eventual. Nessa circunstância, a sua movimentação será realizada por intermédio de Portaria do Comandante
da Aeronáutica (CMTAER) (RISAER, Título IV, Capítulo I, Art. 178, inciso II, letra “l”).
• A alternativa B encontra-se incorreta, porque a movimentação de Oficial-General será realizada por intermédio de
Decreto Presidencial (RISAER, Título IV, Capítulo I, Art. 178, inciso I, letra “a”).
• A alternativa C encontra-se incorreta, porque a movimentação de Oficial Superior – ressalvados os casos previstos
nos incisos I e II, do Artigo 178 – será realizada por intermédio de ato do Diretor de Administração do Pessoal
(DIRAP) (RISAER, Título IV, Capítulo I, Art. 178, inciso III, letra “a”).
• A alternativa D encontra-se correta, porque o Major Aviador Eficiência foi movimentado para uma Organização Militar,
comandada por Oficial-General, com a finalidade de exercer o cargo de Chefe de Gabinete. Nessa circunstância, a
movimentação será realizada por intermédio de Portaria do Comandante da Aeronáutica (CMTAER) (RISAER, Título
IV, Capítulo I, Art. 178, inciso II, letra “h”).
Fonte: BRASIL. Comando da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Regulamento Interno dos Serviços da
Aeronáutica (RISAER) – RCA 34-1. Brasília, 2005.
35) Em relação aos afastamentos temporários do serviço, leia as assertivas abaixo e, em seguida, faça o que se pede.
I. A 2º Sargento Esperança sofreu um aborto involuntário, comprovado por Junta Regular de Saúde da
Aeronáutica. Portanto, essa militar terá direito a um período de trinta dias de licença-maternidade.
II. O Suboficial Andança teve o seu período concessivo de férias expirado enquanto se encontrava em gozo de
trinta dias de trânsito. Portanto, para não perder o direito às férias, o militar deverá gozá-las antes de se
apresentar em sua Organização Militar de destino.
III. O Cabo Vertigem sentiu-se mal e realizou uma consulta com o Capitão Médico Saracura e este entendeu que o
Cabo não tinha condições físicas para prosseguir com a sua rotina de trabalho. Portanto, à luz do RISAER, o
Capitão Médico Saracura pode conceder uma dispensa médica de trinta dias para o Cabo Vertigem.
IV. O Coronel Eficácia, Comandante da Base Aérea Novos Tempos, precisou afastar-se por um período de
sessenta dias e foi substituído, interinamente, pelo Tenente-Coronel Eficiência. Portanto, nesse período, o
Tenente-Coronel Eficiência poderá conceder até dez dias de dispensa como recompensa aos militares
pertencentes ao efetivo daquela Organização Militar.
Estão corretas somente as assertivas
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e IV.
36) De acordo com o Regulamento de Administração da Aeronáutica (RCA 12-1), o arrolamento para acerto patrimonial
constitui medida de exceção só autorizada pelo CMTAER, em atendimento a expediente circunstanciado, no qual
são identificadas as causas e definidas as responsabilidades. Deste modo, proceder-se-á ao arrolamento nos
seguintes casos, exceto:
a) Estado caótico da escrituração, sem possibilidade de normalização pelos meios regulares.
b) Tomada de Contas Extraordinária, quando da extinção de uma Unidade Gestora.
c) Dano à escrituração, consequente de caso fortuito ou motivo de força maior.
d) Término de operações de combate, real ou simulado.
Verifica-se que:
• A alternativa A encontra-se correta, pois o estado caótico da escrituração, sem possibilidade de normalização pelos
meios regulares, é um dos casos previstos para se proceder ao arrolamento;
• A alternativa B encontra-se incorreta, pois a Tomada de Contas Extraordinária, quando da extinção de uma Unidade
Gestora, não é um dos casos previstos para se proceder ao arrolamento;
• A alternativa C encontra-se correta, pois o dano à escrituração, consequente de caso fortuito ou motivo de força
maior, é um dos casos previstos para se proceder ao arrolamento; e,
• A alternativa D encontra-se correta, pois um dos casos previstos para se proceder ao arrolamento ocorre ao término
de operações de combate, real ou simulado.
Fonte: BRASIL. Comando da Aeronáutica. Secretaria de Economia e Finanças da Aeronáutica (SEFA). Regulamento
de Administração da Aeronáutica (RADA) – RCA 12-1, de 2004, aprovado pela Portaria nº 1275/GC3, de 09 de
dezembro de 2004. (Parte Especial, Livro I, Título I, Capítulo IV, Art. 151, Incisos I, II e III, página 50).
37) O Coronel Atrapalhado, Ordenador de Despesas da Base Aérea de Marte, solicitou ao Gestor de Finanças,
Tenente Correto, que priorizasse o pagamento das Notas Fiscais da Empresa Obra a Qualquer Custo Ltda.
O Tenente Correto, analisando a programação financeira da Fonte Tesouro, percebeu que não poderia pagar as
referidas Notas Fiscais naquela semana em virtude de possuir liquidações anteriores de outros fornecedores da
Organização, conforme preconiza o Regulamento de Administração da Aeronáutica (RCA 12-1). Deste modo,
marque a alternativa que indica a correta ação dos Agentes da Administração.
a) O Coronel Atrapalhado mostrou ao Gestor de Finanças uma planilha contendo relevantes razões de Interesse
público, e o Tenente Correto efetuou o pagamento das Notas Fiscais da Empresa Obra a Qualquer Custo Ltda.
b) O Coronel Atrapalhado providenciou, em Boletim Interno da Base Aérea de Marte, a publicação da alteração da
ordem cronológica dos pagamentos de despesa, e o Tenente Correto efetuou o pagamento das Notas Fiscais
da Empresa Obra a Qualquer Custo Ltda.
c) O Coronel Atrapalhado elaborou uma justificativa, publicando-a em Boletim Interno da Base Aérea de Marte,
contendo relevantes razões de interesse público, e o Tenente Correto efetuou o pagamento das Notas Fiscais
da Empresa Obra a Qualquer Custo Ltda.
d) O Tenente Correto recebeu o representante da Empresa Obra a Qualquer Custo Ltda, o qual lhe assegurou
estarem presentes relevantes razões de interesse público. Desse modo, o Gestor de Finanças efetuou o
pagamento das Notas Fiscais de sua empresa naquela semana.
O pagamento das despesas observará a ordem cronológica da sua liquidação e os prazos estabelecidos na legislação
pertinente, salvo quando presentes relevantes razões de interesse público e mediante prévia justificativa do Ordenador
de Despesas, devidamente publicada. Desse modo, mesmo que o Ordenador de Despesas providencie a publicação
da alteração da ordem cronológica ou mostre uma planilha contendo razões diversas, ou ainda que o representante da
empresa interessada demonstre relevantes razões de interesse público, o Tenente Correto não deveria ter pago as
Notas Fiscais da Empresa Obra A Qualquer Custo Ltda. fora da ordem cronológica. Para alterar a ordem, seria
necessária a publicação da justificativa, elaborada pelo Ordenador de Despesas da Base Aérea de Marte, apresentando
EAOF 2014 – Gabarito Comentado – Regulamentos – Versão A -5-
relevantes razões de interesse público.
Fonte: BRASIL. Comando da Aeronáutica. Secretaria de Economia e Finanças da Aeronáutica (SEFA). Regulamento
de Administração da Aeronáutica (RADA) – RCA 12-1, de 2004, aprovado pela Portaria nº 1275/GC3, de 09 dez.
2004. (Parte Especial, Livro I, Título II, Capítulo V, Art. 179, página 53).
38) De acordo com o previsto no Regulamento de Administração da Aeronáutica (RCA 12-1) acerca da exclusão dos
bens patrimoniais móveis permanentes, o bem móvel reparável deverá ser precedido de exame de material
quando seu valor for igual ou
a) superior a 10% (dez por cento) do limite estabelecido para a modalidade de licitação convite, para obras e
serviços de engenharia.
b) superior a 10% (dez por cento) do limite estabelecido para a modalidade de licitação convite, para compras e
serviços.
c) inferior ao limite estabelecido para a modalidade de licitação convite, para obras e serviços de engenharia.
d) superior ao limite estabelecido para a modalidade de licitação convite, para compras e serviços.
Verifica-se que:
• A alternativa A está incorreta, pois a exclusão do bem patrimonial móvel permanente reparável, de valor igual ou
superior a 10% (dez por cento) do limite estabelecido para a modalidade de licitação convite, para obras e serviços de
engenharia, e de valor inferior ao limite estabelecido para a modalidade de licitação convite, para compras e serviços,
poderá ser precedida de exame de material;
• A alternativa B está incorreta, pois a exclusão do bem patrimonial móvel permanente reparável, de valor maior ou
igual a 10% (dez por cento), e inferior ao limite estabelecido para a modalidade de licitação convite, para compras e
serviços, poderá ser precedida de exame de material;
• A alternativa C está incorreta, pois a exclusão do bem patrimonial móvel permanente reparável, de valor inferior ao
limite estabelecido para a modalidade de licitação convite, para obras e serviços de engenharia, deverá ser precedida
de exame de material, até o valor igual ou superior ao limite estabelecido para a modalidade de licitação convite, para
compras e serviços. Assim sendo, se o valor for inferior ao limite estabelecido para a modalidade de licitação convite,
para compras e serviços, poderá, e não deverá, ser precedida de exame de material; e,
• A alternativa D está correta, pois a exclusão do bem patrimonial móvel permanente reparável, de valor igual ou
superior ao limite estabelecido para a modalidade de licitação convite, para compras e serviços, deverá ser precedida
de exame de material.
Fonte: BRASIL. Comando da Aeronáutica. Secretaria de Economia e Finanças da Aeronáutica (SEFA). Regulamento
de Administração da Aeronáutica (RADA) – RCA 12-1, de 2004, aprovado pela Portaria nº 1275/GC3, de 09 de
dezembro de 2004. (Parte Especial, Título I, Capítulo II, Art. 116, §1°, páginas 45 e 46).
39) A continência individual é a forma de saudação que um militar isolado, quando uniformizado, com ou sem
cobertura, deve aos símbolos, às autoridades e à tropa formada, conforme estabelecido no RCONT. No que diz
respeito à continência, assinale a alternativa incorreta.
a) São elementos essenciais da continência individual a atitude, o gesto e a duração, variáveis conforme a situação
dos executantes.
b) Todo militar deve fazer alto para a continência à Bandeira Nacional, ao Hino Nacional e ao Presidente da
República.
c) Os militares em serviço policial ou de segurança são dispensados dos procedimentos de continência individual.
d) Nas Organizações Militares, a praça deve fazer alto para a continência a oficiais generais.
Verifica-se que:
• A alternativa A está correta, pois a continência implica três elementos essenciais: atitude, gesto e duração. Sendo
todos esses variáveis conforme a situação dos executantes, de acordo com o estabelecido no Artigo 19 do RCONT.
• A alternativa B está correta, pois todo militar, independente de sua graduação ou posto, deve fazer alto para a
continência à Bandeira Nacional, ao Hino Nacional e ao Presidente da República, conforme estabelecido no Artigo 24
do RCONT.
• A alternativa C está incorreta, pois os militares em serviço policial ou de segurança poderão ser dispensados dos
procedimentos de continência individual. Assim, o RCONT, no seu Artigo 29, cria uma possibilidade, e não um dever,
de serem dispensados os procedimentos de continência aos militares em serviço policial ou de segurança.
• A alternativa D está correta, pois na sede do Ministério da Defesa e nas Organizações Militares, a praça deve fazer
alto para a continência a oficiais generais, em conformidade com o Artigo 27 do RCONT.
Fonte: BRASIL. Comando da Aeronáutica. Regulamento de continência, honras, sinais de respeito e cerimonial
militar das forças armadas (RCONT), aprovado pela Portaria nº 660/MD, de 19 de maio de 2009.
Verifica-se que:
• A alternativa A está incorreta, pois, de acordo com o art. 136, parágrafo único, do RCONT, as praças não têm direito
à escolta fúnebre.
• A alternativa B está incorreta, pois, de acordo com o art. 136, IV, do RCONT, a escolta fúnebre para oficiais generais,
incluindo os Brigadeiros do Ar, é constituída por tropa a cavalo ou motorizada de efetivo equivalente a um pelotão.
• A alternativa C está correta, pois a constituição da escolta fúnebre para Oficiais Intermediários (Capitães) é uma
tropa, formada a pé, de efetivo equivalente a dois grupos de combate. (RCONT, Art. 136, VI).
• A alternativa D está incorreta, pois, de acordo com o art. 136, V, do RCONT, a escolta fúnebre para oficiais
superiores, incluindo Coronéis, é constituída por tropa, formada a pé, de efetivo equivalente a um pelotão.
Fonte: BRASIL. Comando da Aeronáutica. Regulamento de continência, honras, sinais de respeito e cerimonial
militar das forças armadas (RCONT), aprovado pela Portaria nº 660/MD, de 19 de maio de 2009.
41) O ato de coletar dados ou informações é, em essência, um ato de medir, comparar e catalogar, e pode envolver
erros de diversas origens (dos instrumentos, do operador, do processo de medida). Indique a alternativa que
representa a classificação de erros no gerenciamento da informação ou dos dados aeronáuticos.
a) Sistemáticos, acidentais ou aleatórios, de arredondamento e grosseiros.
b) Sistemáticos, acidentais ou aleatórios, críticos e de arredondamento.
c) Redundantes, acidentais, críticos e grosseiros.
d) Validações, aleatórios, rotinas e grosseiros.
O ato de coletar dados ou informações é, em essência, um ato de medir, comparar e catalogar, e pode envolver erros
de diversas origens (dos instrumentos, do operador, do processo de medida). Assim, considerando os níveis de
qualidade e segurança que a informação deve ter, esses erros devem ser conhecidos por todos os coletores de
informação ou dados aeronáuticos. No gerenciamento da informação de dados aeronáuticos, esses erros são
classificados da seguinte forma:
- sistemáticos;
- acidentais ou aleatórios;
- de arredondamento; e,
- grosseiros.
Fonte: BRASIL. Comando da Aeronáutica. DECEA, CIRCEA 53-2 – Metodologia de Coleta de Dados Aeronáuticos.
Rio de Janeiro: DECEA, 30 de novembro de 2012. (Capítulo 3, páginas 23 a 26).
42) Leia o trecho abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.
Se não houver informação a ser publicada na data AIRAC, será publicada uma notificação NIL, através de
NOTAM, pelo menos __________________ antes da data correspondente à entrada em vigor do AIRAC.
Com a finalidade de controlar e regular as modificações importantes para as operações que requerem emendas nas
Cartas, Manuais etc., essas modificações serão publicadas em datas predeterminadas, segundo o sistema AIRAC.
Este tipo de informação será publicada como AMDT AIRAC AIP ou como SUP AIRAC AIP. Não havendo informação a
ser publicada na data AIRAC, será publicada uma notificação NIL, através de NOTAM, pelo menos um ciclo AIRAC
antes da data correspondente à entrada em vigor do AIRAC, conforme a AIP GEN 3.1.4 (Sistema AIRAC), parágrafo 3.
Os demais itens estão incorretos, pois os prazos especificados não atendem ao previsto para a confecção de um
NOTAM AIRAC NIL.
Fonte: BRASIL. Comando da Aeronáutica. DECEA, AIP Brasil. Publicação de Informação Aeronáutica. Rio de
Janeiro: DECEA, 1ª Edição. (Sistema AIRAC, páginas GEN 3.1-7, AMDT 09/11, de 22 de setembro de 2011).
43) Indique a alternativa que não apresenta assertiva correta acerca da informação a ser divulgada como Suplemento
AIP AIRAC.
a) Será divulgada pelo menos 42 dias antes da data de entrada em vigor.
b) Não sofrerá alteração durante os 28 dias após a data de publicação.
c) Entrará em vigor em uma data do calendário AIRAC.
d) Terá caráter técnico/operacional.
O Suplemento AIP AIRAC é um sistema especial para divulgação de informação aeronáutica e implica que não seja
divulgada informação de caráter técnico, somente operacional. É correto afirmar sobre a informação a ser divulgada
como Suplemento AIP AIRAC que: será divulgada pelo menos 42 dias antes da data de entrada em vigor; não sofrerá
alterações durante os 28 dias após a data de publicação; e, entrará em vigor em uma data do calendário AIRAC.
Fonte: BRASIL. Comando da Aeronáutica. DECEA. ICA 53-6. Suplemento AIP. Rio de Janeiro: DECEA, 07 de
dezembro de 2011. (Suplemento AIP AIRAC, Capítulo 4, página 16).
No ROTAER, Capítulo III, são listadas todas as informações sobre aeródromos, radiodifusoras, FIR, TMA, auxílios e
helipontos. No caso dos aeródromos, são listadas as facilidades existentes e, no caso específico da questão, com
relação aos serviços disponíveis, é correto afirmar que existe hangar e pequenos reparos em ACFT e motores,
conforme legenda nº 29 (SER – S3) da página 0-18 do ROTAER. Os demais itens estão incorretos, pois as facilidades
apresentadas não condizem com o serviço disponibilizado pelo aeródromo (SER – S3), ficando em desacordo com o
que preconiza o ROTAER, páginas 0 a18.
Fonte: BRASIL. Comando da Aeronáutica. DECEA, ROTAER. Publicação Auxiliar de Rotas Aéreas. Rio de Janeiro:
DECEA, 3ª edição, (Serviços, páginas 0 a 18, AMDT 05, de 02 de maio de 2013).
45) A linha de qualificadores de um NOTAM subdivide-se em oito campos, separados por barras diagonais. O campo
propósito define a importância do NOTAM quanto à divulgação ou à inserção em um PIB.
Associe as colunas, relacionando os códigos com as suas aplicações no PIB.
Código Aplicação
(1) B ( ) lista de verificação.
(2) M ( ) indica que o NOTAM deve fazer parte de um PIB.
(3) N ( ) indica que o NOTAM é importante para as operações.
(4) O ( ) indica que o NOTAM deve fazer parte de um PIB e que é importante para as
(5) K operações.
(6) BO ( ) indica que deve ser dado conhecimento imediato do NOTAM aos operadores de
(7) NBO aeronaves.
( ) indica que o NOTAM não deve fazer parte de um PIB, mas deve estar disponível
quando solicitado.
( ) indica que deve ser dado conhecimento imediato do NOTAM, que este deve fazer
parte de um PIB e que é importante para as operações.
Indique a alternativa com a sequência correta obtida.
a) 6 – 1 – 4 – 2 – 3 – 5 – 7
b) 6 – 2 – 1 – 5 – 4 – 7 – 3
c) 5 – 1 – 4 – 6 – 3 – 2 – 7
d) 5 – 4 – 1 – 3 – 7 – 6 – 2
A linha de qualificadores de um NOTAM subdivide-se em oito campos e o 4º campo, PROPÓSITO, define a importância
do NOTAM quanto à divulgação ou à inserção em um PIB, composto por várias combinações, previstas na ICA 53-1,
item 4.4.7, sendo elas:
(5) K – lista de verificação;
(1) B – indica que o NOTAM deve fazer parte de um PIB;
(4) O – indica que o NOTAM é importante para as operações;
(6) BO – indica que o NOTAM deve fazer parte de um PIB e que é importante para as operações;
(3) N – indica que deve ser dado conhecimento imediato do NOTAM aos operadores de aeronaves;
(2) M – indica que o NOTAM não deve fazer parte de um PIB, mas deve estar disponível quando solicitado; e,
(7) NBO – indica que deve ser dado conhecimento imediato do NOTAM, que este deve fazer parte de um PIB e que é
importante para as operações.
Fonte: BRASIL. Comando da Aeronáutica. DECEA. ICA 53-1. NOTAM. Rio de Janeiro: DECEA, 24 de maio de 2012.
(Capítulo 4, Propósito, página 29).
As Salas AIS são classificadas considerando o somatório dos dados estatísticos coletados durante os três últimos
anos, relativos às mensagens ATS, CONFAC, administrativas e de transporte especial. De acordo com esses dados, as
Salas AIS possuem quatro categorias com suas respectivas médias mensais de mensagens. A Sala AIS categoria “B”
possui média mensal maior que 1600 e menor ou igual a 4000, conforme ICA 53-2, itens 2.8.1 e 2.8.2. Sendo, portanto,
a resposta correta para a questão. A Sala AIS categoria “A” possui média mensal de mensagens maior que 4000, a
Sala AIS categoria “C” possui média mensal de mensagens maior que 600 e menor ou igual a 1600 e a Sala AIS
categoria “D” refere-se às demais.
Fonte: BRASIL. Comando da Aeronáutica. DECEA. ICA 53-2 – Sala de Informação Aeronáutica (SALA AIS). Rio de
Janeiro: DECEA, 25 de janeiro de 2013. (Capítulo 2, Categorização, página 16).
47) Leia o trecho abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas.
São da competência do(a) ___________________________ respectivo(a) ou do ___________________________
as solicitações sobre interdição de aeródromos, quando ditadas por motivo de caráter militar ou de segurança
nacional, as quais deverão ser encaminhadas ao _____________________.
São da competência do COMAR respectivo ou do Grande Comando do COMAER as solicitações sobre interdição de
aeródromos, quando ditadas por motivo de caráter militar ou de segurança nacional, as quais deverão ser
encaminhadas ao SDOP, conforme ICA 53-4, item 3.6.8.
A autoridade competente para tratar do assunto não é o Comandante da Base Aérea, e as solicitações não deverão ser
encaminhadas ao CINDACTA ou SRPV-SP, ao CGNA ou ao ICA, conforme ICA 53-4, item 3.6.8.
Fonte: BRASIL. Comando da Aeronáutica. DECEA. ICA 53-4 – PRENOTAM. Rio de Janeiro: DECEA, 15 de maio de
2012. (Capítulo 3, Solicitações para expedição de Suplemento AIP ou NOTAM, página 24).
48) A necessidade de originar um NOTAM deverá ser considerada em qualquer circunstância que afete a operação de
aeronaves. Quanto à divulgação da informação, assinale a alternativa que apresenta situação em que se deve
fazer NOTAM.
a) Horário de funcionamento de Sala AIS quando diferente de Órgão ATS.
b) Serviços relativos aos movimentos nos pátios e ao controle de tráfego aéreo no solo.
c) Impossibilidade de se utilizarem sinais indicadores de localização, direção ou outra informação na área de
movimento do aeródromo.
d) Modificação no nível de proteção disponível em um aeródromo para os serviços de salvamento e contra incêndio
que não sejam modificações de categoria.
A necessidade de originar um NOTAM deverá ser considerada em qualquer circunstância que afete a operação de
aeronaves. Quanto à divulgação da informação, existem situações em que deve ou não se fazer NOTAM.
Nos quatro itens propostos na questão, somente o horário de funcionamento de Sala AIS, quando diferente de Órgão
ATS, se enquadra nos critérios para a confecção de um NOTAM, conforme ICA 53-1, item 2.2, letra “A” e nº 29.
Diante do exposto, nas demais alternativas da questão não se deve fazer NOTAM: serviços relativos aos movimentos
nos pátios e ao controle de tráfego aéreo no solo; impossibilidade de se utilizarem sinais indicadores de localização,
direção ou outra informação na área de movimento do aeródromo e modificação no nível de proteção disponível em um
aeródromo para os serviços de salvamento e contra incêndio que não sejam modificações de categoria.
Fonte: BRASIL. Comando da Aeronáutica. DECEA. ICA 53-1 – NOTAM. Rio de Janeiro: DECEA, 24 de maio de 2012.
(Capítulo 2, Divulgação da Informação, páginas 12 a 14).
Plano de Voo é o documento específico que contém informações relacionadas com um voo planejado de uma
aeronave, ou com parte do mesmo, que são fornecidas aos órgãos que prestam serviços de tráfego aéreo. Analisando
as afirmativas apresentadas, é correto afirmar que:
• A primeira afirmativa é falsa: (ICA 100-11 – APRESENTAÇÃO). Conforme item 3.1.1, deve ser utilizado o IEPV 100-20,
ao invés do IEPV 100-7.
• A segunda afirmativa é falsa: (ICA 100-11 – ANTECEDÊNCIA DA APRESENTAÇÃO). Conforme item 3.2.2, o Plano
de Voo Completo pode ser apresentado com, no máximo, 120 horas de antecedência da EOBT, e não 130 horas,.
• A terceira afirmativa é verdadeira: (ICA 100-11 – APRESENTAÇÃO). Conforme item 3.1.3, o Plano de Voo pode ser
apresentado a qualquer Sala AIS de aeródromo, independentemente do local de partida do voo.
• A quarta afirmativa é falsa: (ICA 100-11 – ANTECEDÊNCIA DA APRESENTAÇÃO). Conforme item 3.2.3, se um
Plano de Voo for apresentado com data de partida diferente, e não igual, de sua data de apresentação, a data de
partida do voo (DOF) deverá ser inserida no campo 18 do FPL.
Fonte: BRASIL. Comando da Aeronáutica. DECEA. ICA 100-11 – Plano de voo. Rio de Janeiro: DECEA, 15 de
novembro de 2012 (Capítulo 3, Regras Específicas para o formulário de Plano de Voo Completo, página 14).
50) A Carta de Aproximação Visual tem a finalidade de proporcionar uma visão gráfica dos procedimentos de
circulação visual, no tráfego, para pouso ou decolagem. Assim sendo, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o
que se afirma abaixo. A seguir, indique a opção que apresenta a sequência correta.
( ) Será proporcionada quando o circuito de tráfego visual for igual ao do circuito de tráfego padrão ou para os
aeródromos onde o tráfego visual o justifique.
( ) O procedimento de entrada será representado como uma linha tracejada e o de saída, como uma linha
contínua, devidamente identificada.
( ) Os quadros de frequências ficarão na parte superior da carta, seguindo a sequência ATIS, APP, TWR ou AFIS
e GNDC.
( ) Os designadores das pistas serão colocados próximo à sua simbologia e na margem superior da Carta.
a) V – F – F – V
b) F – V – V – F
c) V – V – F – F
d) F – F – V – V
A Carta de Aproximação Visual tem a finalidade de proporcionar uma visão gráfica dos procedimentos de circulação
visual, no tráfego, para pouso ou decolagem. Analisando as afirmativas apresentadas, é correto afirmar que:
• A primeira afirmativa é falsa: (MACAR 2011 – APLICAÇÃO). Conforme item 11.2, será proporcionada quando o
circuito de tráfego visual for diferente, e não igual, do circuito de tráfego padrão ou para os aeródromos onde o
tráfego visual o justifique.
• A segunda afirmativa é falsa: (MACAR 2011 – INFORMAÇÃO AERONÁUTICA). Conforme item 11.15.1.2, o
procedimento de entrada será representado como uma linha contínua, e não tracejada, e o de saída, como linha
tracejada, e não contínua, devidamente identificada.
• A terceira afirmativa é verdadeira: (MACAR 2011 – QUADRO DE FREQUÊNCIAS). Conforme item 11.7.4.1, os
quadros de frequências ficarão na parte superior da carta, seguindo a sequência ATIS, APP, TWR ou AFIS e GNDC.
• A quarta afirmativa é verdadeira: (MACAR 2011 – INFORMAÇÃO AERONÁUTICA – AERÓDROMO). Conforme item
11.15.1.1, os designadores das pistas serão colocados próximo à sua simbologia e na margem superior da carta.
Fonte: BRASIL. Comando da Aeronáutica. DECEA. MACAR – Manual de Confecção de Cartas Aeronáuticas. Rio de
Janeiro: DECEA, 28 de julho de 2011. (Capítulo 11, Carta de Aproximação Visual, páginas 122, 124 e 125).