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TERMOS E CONDIÇÕES

DE USO
  

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OS TERMOS DE USO NO
COMÉRCIO ELETRÔNICO
Os empreendedores e empresários que ofertam produtos e serviços por
meio de uma plataforma digital (site, loja virtual ou aplicativos) para um
número indeterminado de pessoas, devem apresentar o sumário da
contratação para que as pessoas tenham o conhecimento prévio das
regras, direitos, deveres, etc, antes de adquirir um produto ou acessar um
serviço (art. 4, I, do Decreto do E-commerce).

Os Termos de Uso são instrumentos legais padronizados, típicos


contratos por adesão, criados para regular uma relação comercial
entre o cliente (usuário/consumidor) com intuito de minimizar os
riscos legais.
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Enfatizo que a comercialização de produtos e serviços pela internet não tem
limitação geográfica, os "contratantes" são oriundos de diferentes classes
econômicas, culturais, sociais, e de diversas localidades.

Dessa forma, em uma eventual demanda judicial, os fornecedores estão


sujeitos a várias jurisdições e leis que poderiam incidir nos caso concreto.
Nesse contexto, a existência dos Termos de Uso gera uma “certa” segurança
jurídica, uma previsibilidade na conduta das partes envolvidas, pois limita
responsabilidades, prevê direitos, deveres, regras de conduta, etc.

Além disso, o Judiciário tem julgado, tem entendido, pela validade das
contratações eletrônicas em que a parte assinou eletronicamente,
concordando com as cláusulas inseridas no documento.
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ASPECTOS LEGAIS IMPORTANTES DOS

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TERMOS DE USO

Os Termos de Uso são contratações celebradas via dispositivos eletrônicos,


pela internet. As condições de validade da contratação por meio eletrônico
são as mesmas dos contratos em geral: acordo de vontade em contratar,
partes com capacidade para os atos da vida civil, objeto lícito e a forma não
proibida por lei.

Características dos contratos eletrônicos:


Forma de contratação (pela internet);
A manifestação de vontade das partes (art. 107 do CC);
Meios de entrega podem ser no off-line ou on-line.

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A classificação das contratações eletrônicas celebradas no comércio
eletrônico é a interativa. A contratação ocorre quando o cliente interage
com um sistema de processamento eletrônico de informações, que fora
formatado e inserido pelo fornecedor, pois é um contrato à distância,
celebrado entre ausentes.

Nesse tipo de contratação, a formação do contrato ocorre quando os dados


de quem aderiu à oferta são recepcionados pelo fornecedor (por quem
prôpos a oferta). A Subteoria da Recepção (Teoria da Agnição) na formação
dos contratos eletrônicos interativos foi a adotada por parte da doutrina
(Enunciado 173 do CJF), apesar de existir posicionamentos contrários.

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DA IMPORTÂNCIA DA BOA-FÉ OBJETIVA E DA MANIFESTAÇÃO DE
VONTADE EM CONTRATAR NA FORMAÇÃO DO CONTRATO DOS
TERMOS DE USO

A aplicação do princípio da boa-fé objetiva nas


contratações eletrônicas é de suma importância no
comércio eletrôncio e deve estar presente em todas
as fases da contratação. Inclusive na fase pré-
contratual por meio do dever de informação.
Previsão dos artigos 113 e 422, ambos do do Código
Civil e artigo 4º, III, do CDC.

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Nesse contexto, foi o levantamento realizado por empresa especializada em
segurança digital, PSafe, em agosto de 2021, que revelou que 83% dos
entrevistados desconfiavam das promoções on-line.

Portanto, a boa-fé deve estar presente quando as


cláusulas são elaborados tendo como base a
vunerabilidade do consumidor. A boa-fé também
deve estar presente na inserção do documento na
plataforma para facilitar a vizualização e a
compreensão pelo consumidor/usuário.

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MANIFESTAÇÃO DE VONTADE DE CONTRATAR.

A declaração de vontade pode ser tácita ou expressa, e será avaliada na


situação fática levando em consideração a intenção da vontade da parte, nos
moldes do art. 112 do CC.

Desse modo, além da aceitação aos Termos expostos no ambiente


virtual por meio da assinatura eletrônica, a manifestação de vontade
também está caracterizada pelo pagamento digital, que reflete a
anuência a contratação eletrônica; pela aceitação tácita quando o
consumidor recebe a confirmação de compra enviada pelo fornecedor e
pelo recebimento do produto (na forma on-line ou física). Tais situações
são formas de comprovar a manifestação da parte em contratar um serviço
e/ou produto no ambiente virtual.
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A CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS DE ACEITAÇÃO DOS TERMOS PELO
CLIENTE

Existem duas classificações: “click-wrap agreements” ou “browse-wrap


agreements“.

"Click wrap agreements": o consumidor para finalizar uma compra tem


que acessar previamente os Termos e clicar no “Aceito”. Ao aceitar está
demonstrada a concordância com as regras contratuais. Esse fator de
autenticação é o mecanismo mais utilizado no comércio eletrônico.

"Browse-wrap agreements”: os Termos são disponibilizadas por meio de


um hiperlink no rodapé da página do site, com cláusulas que vinculam o
visitante por meio de uma aceitação presumida por ter acessado a
plataforma.

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A assinatura eletrônica, na maioria dos casos, é constituída por meio de cadastro,
login, senha e clique no checkbox.

Além disso, para a aceitação ser considerada válida em uma eventual demanda
judicial serão consideradas as seguintes seituações:

Aceitação das cláusulas deve ser livre. O consumidor deve ter acesso facilitado ao
contéudo e escolher em contratar ou não. Dessa forma, não é mais cabível a
aceitação presumida ou ser obtida por meio de caixas de textos já pré-
selecionadas;
O consentimento (aceitação) deve ser informado. A inserção do documento deve
ser visível na plataforma, com linguagem acessível, com a fonte e diagramação
adequadas (art.54, § 3º, CDC), destacando as cláusulas que restrigem direitos do
consumidor.
A aceitação também deve ser inequívoca. O fornecedor deve demonstrar por
provas (fatores de autenticação) que o cliente concordou expressamente com as
cláusulas dos Termos.
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Por isso, é fundamental que:

Termos de Uso estejam bem destacados no ambiente virtual, não só no final


da primeira página do site, mas também antes da finalização da compra ou
ao finalizar o cadastro para ter acesso a um serviço ou a compra de um
produto;

Obrigatoriedade do Aceite e da negativa (aceite invertido);

Disponibilizar o download dos Termos ou enviá-los por e-mail junto com a


comunicaçâo que a compra foi finalizada com sucesso;

Divisão dos assuntos por tópicos no Termos, por meio de um sumário com
link de acesso;

Informar as alterações, atualizações, dos Termos por banner digital, por


exemplo.
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REFLEXÃO:

"A oferta deve ser clara e precisa (art. 30 do CDC), vinculando o fornecedor que
a formular, especialmente pela circustâncias de, em se tratando de um
contrato a distância, sendo a presença física das partes substituída por um
conjunto de informações, bem como por haver incerteza quanto ao objeto do
contrato, não sabendo se este vai ou não atender às informações veiculadas".

MARTINS, Gulherme Magalhães. Contratos Eletrônico de Consumo Revista de Direito do Consumidor, 3º


ed, Rev. atual e atualizada. São Paulo. Atlas .2016. pág. 175.

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CUIDADO COM A ELABORAÇÃO DAS CLÁUSULAS
DOS TERMOS DE USO

Os termos de Uso são contratos eletrônicos por adesão. Nas contratações


por adesão devemos observar os artigos 423 e 424, ambos do Código Civil.
Quando for uma relação de consumo observar às diretrizes do artigos 46
e 54, ambos do CDC

Há a possibilidade de anular as cláusulas que forem consideradas abusivas


(rol exemplificativo está previsto no art. 51 do CDC), se restringirem direitos do
consumidor, quando limitam ou isentam o fornecedor on-line de toda e
qualquer responsabilidade civil que possa decorrer dos serviços ou produtos
que oferece pela web, entre outras situações, em uma demanda judicial.
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EXEMPLOS:

Cláusula que define a sede da empresa como o competente para


eventual litígio decorrente da relação comercial regulada pelos
Termos de Uso nas relações consumeristas. Nos contratos de
consumo cabe ao consumidor a opção de ajuizar a demanda no
foro do seu domicílio (art. 101, I, do CDC).

obs: nas relações empresariais, entre duas empresas incide a


regra do art. 435 do CC.

Cláusula que impõem a Câmara de Arbitragem para solucionar


litígios nos Termos de Uso, sem mencionar as que a outra parte
deve concordar expressamente com tal situação. Observar o art.
4, §2º da Lei nº 9.307/96 e art. 51, VII, CDC.

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EXEMPLOS:

"O usuário concorda que os presentes Termos de Uso XXXXXXXX possam


ser atualizados ou modificados esporadicamente. O uso do website
sempre reafirma e renova o consentimento em relação aos Termos de
Uso em sua mais recente atualização".

"A utilização deste website implica a concordância do usuário de


defender, ressarcir e isentar de toda e qualquer responsabilidade legal
a XXXXXX, as empresas do Grupo XXXXX.

Estas cláusulas foram elaboradas corretamente?


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Reitero os Termos de Uso devem ser elaborados
com uma linguagem acessível ao público
(indeterminado e incerto), de forma clara e sem
juridiquês, levando em consideração todas as
informações ora abordadas.

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PROVA ELETRÔNICA DA EXISTÊNCIA DA
CONTRATAÇÃO DOS TERMOS DE USO

Os contratos eletrônicos para serem válidos em nosso ordenamento


jurídico devem estar presentes os requisitos do art. 104 do CC. Além disso,
faz-se necessária a comprovação da identificação das partes, a integridade
do conteúdo e a veracidade de seus dados.

O fornecedor deve armazenar o registro de aceitação do cliente/usuário


(log), o ID do cliente, o IP, a hora do aceite, data e a versão do instrumento
aceito.
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Saliento que a integridade, a autenticidade, a disponibilidade
são os pilares das provas eletrônicas. Tais pilares devem estar
presentes na operação do fornecedor que comercializa pela
web.

AUTENTICIDADE: pelos fatores de autenticação podemos


identificar a pessoa que praticou o aceite (por e-mail, tokens,
login e senhas, dados biométricos, etc). O fator de
autenticação é considerado como a manifestação de vontade
da parte em assinar eletronicamente um documento.

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INTEGRIDADE: garantia de que o documento não foi
adulterado, modificado pela interação humana ou por
problemas técnicos nos hardwares, sistemas, etc.

A empresa deve adotar uma política de segurança da


informação definindo quem terá permissão para acessar
os arquivos e implantando um sistema de verificação para
informar quando os dados dos arquivos foram alterados;
Criar um política de armazenamento dos documentos
digitais para controlar os acessos, adotar medidas de
segurança e armazenar as versões no mínimo 5 anos;
Backups e adotar outras medidas de cibersegurança.

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DISPONIBILIDADE: as informações devem estar
disponíveis para serem periciadas. Os documentos
devem ser armazenados (custódia) pelos prazos legais
(por exemplo, 5 anos nas contratações consumeristas,
art. 27 do CDC). A contagem sempre inicia do fim do
vínculo entre as partes contratantes.

E importante também a forma de extração de todo o


conjunto probatório. Oriento que a empresa tenha
todos os registros da contratação armazenados por
etapas conforme o fluxo da contratação para
apresentar a um terceiro, se for necessário.

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JURISPRUDÊNCIA

"Embora a forma de contratação eletrônica tenha


produzido documento assinado apenas pelo autor, a forma
como o contrato foi realizado é válida e prova a existência
de obrigações assumidas entre as partes, sobretudo
quando corroborado por outros elementos de prova."
(Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. TJ-DF:
Processo 0015888-49.2014.8.07.0001, relator des. Sérgio
Rocha, DJ 26/9/2018).

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CONTRATOS B2B E B2C

B2B - Business to Business: relações comerciais entre empresas. As


mercadorias ou serviços adquiridos servirão como incremento na produção,
para melhorar a gestão ou administração de quem está adquirindo. Pode
ocorrer também a compra para revender o produto. É uma relação de meio
e não com o consumidor final.

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Podem incidir leis específicas (dependendo dos produtos e
segmento de negócio), regulamentos setoriais pelos quais a
empresa está subordinada, aplicação do Código Civil, da Lei da
Liberdade Econômica e demais regulamentos legais que
incidem no comércio eletrônico.

OBS: pode incidir sobre a relação B2B o CDC se uma das partes
for prejudicada e ficar comprovado a sua vulnerabilidade
técnica e informacional. Tal situação é consequência da adoção
da teoria finalista mitigada, que considera um dos contratantes
como consumidor após a análise do caso concreto. Por isso, a
importância da elaboração dos Termos de Uso também na
relação comercial B2B.
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2º OBS: o Direito de Arrependimento (art. 49 do CDC e
art. 5º do Decreto do E-commerce) só é cabível nas
contratações B2B se um dos contratantes ser
considerado consumidor por equiparação.

Exemplos que podem incidir a teoria finalista mitigada,


conforme o caso concreto: empresa de hospedagem de
lojas virtuais e o lojista; marketplaces e os sellers.

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B2C – Business To Consumer: relações comerciais entre
empresa (ou empreendedor) e o consumidor final (pessoa
física ou jurídica) que adquire o produto/serviço para o
consumo próprio. É a contratação mais recorrente no
comércio eletrônico.

Principais legislações que incidem nesse segmento é o


Código de Defesa do Consumidor (atenção especial aos
artigos 6, 29, 31,37, 39, 46 a 49, 51, 54 e 56) e o Decreto do
E-commerce (Decreto nº. 7.962/2013). Contudo, também
podem incidir leis específicas, além das demais
legislações que incidem no comércio eletrônico.
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TERMOS DE USO, AVISOS DE PRIVACIDADE
E TERMOS E CONDIÇÕES DE VENDA NA
INTERNET

Oriento que que os documentos estejam em links separados no ambiente


virtual, pois a finalidade de cada um é diferente.

A minha orientação tem por base o dever de informação, a boa-fé objetiva, a


vunerabilidade e a ausência de familiaridade do consumidor no ambiente
digital. Os documentos devem estar em links separados, pois facilitará a
melhor compreensão pelos consumidores da finalidade de cada um e das
informações inseridas nas cláusulas.

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Igualmente, também oriento que nos canais de vendas em que são
comercializados produtos físicos seja inserida as Política de Vendas ou os
Termos e Condições de Venda. Esse instrumento abordará questões pontuais
como forma de comprar, formas e meios de pagamento, Política de
Devolução, de Troca, Política de Entrega e Frete, etc. Já os Termos de Uso irão
detalhar outros assuntos como: cadastro do usuário, propriedade intelectual,
regras de conduta na plataforma, etc.

No checklist deve ser analisado quais são as informações pertinentes na


elaboração dos instrumentos, levando em consideração o segmento do
p
negócio, os produtos ou serviços comercializados pela plataforma,
particularidades na forma de contratação, etc.
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TERMOS DE USO

Dados cadastrais da empresa;


Objetivo dos Termos, explicar sobre a aceitação e suas consequências e
reflexos;
Glossário (quando necessário);
Informações gerais sobre a plataforma, sobre os produtos e/ou serviços;
Esclarecer que a privacidade e proteção de dados será tratada no Aviso de
Privacidade (inserir link);
Condições de acesso, cadastro e responsabilidades;
Formas e meio de pagamento;
Cancelamento dos serviços;
Renovação, suspensão, rescisão e extinção das contratações;
Manutenção, suporte, garantias (se for o caso);
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As responsabilidades (eventuais limitações) de ambas as partes;
Obrigações do cliente e do fornecedor;
Regras de conduta na plataforma;
Segurança da plataforma, links de terceiros na plataforma, etc;
Proteção da propriedade intelectual (proteção a imagens, marcas, textos,
software, licenças, etc).
Meios de comunicação com o site;
Legislação aplicável;
Foro para discutir eventuais demandas (utilizar na relação B2B);
Informar sobre as alterações do instrumento e como as partes serão
informadas;
Data da última atualização do instrumento.

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POLÍTICA DE VENDAS ou TERMOS E CONDIÇÕES DE VENDA

Dados da empresa;
Objetivo das Políticas, explicar sobre a aceitação e as consequências;
Informar quais são os produtos comercializados;
Quem é o público: atacado ou varejo;
Informar como o consumidor pode comprar pelo canal (passo a passo);
Condições e formas de pagamento;
Cancelamento da compra por erro;
Informar sobre o operador logístico e como será o processo da entrega;
Informar como será solucionado situações de entrega incorreta,
recebimento parcial da mercadoria, entrega em local incorreto, etc;

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Informar como é o processo de devolução (Direito ao Arrependimento),
prazos, condições, reembolso;
Explicar como é o processo de troca, prazos, inclusive sobre como será o
estorno;
Informar as regras das campanhas promocionais nos canais de venda
(linhas gerais);
Informar a legislação aplicável;
Informar sobre as alterações no instrumento e como as partes serão
informadas;
Data da última atualização do documento.

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LEGISLAÇÕES QUE INCIDEM NO COMÉRCIO ELETRÔNICO

Código de Defesa do Consumidor - Lei nº 8.078/90;


Código Civil- Lei nº 10.462/2002;
Decreto do E-commerce - Decreto nº 7.962/2013;
Lei de Direitos Autorais - Lei nº 9.610/98;
Marco Civil da Internet - Lei nº 12.965/2014;
Lei da Transparência - Lei nº 12.741/2012
Lei da Propriedade Industrial - Lei nº 9.279/96;
Lei Geral de Proteção de Dados - Lei nº 13.709/2018 alterada pela Lei
13.853/2019;
Lei da Fixação de Preços nº 10.962/2004 alterada pela Lei nº
13.543/2017;
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Decreto Lei n° 10.271/2020, regula o e-commerce no Mercosul a a
adoção das resoluções on-line de conflitos;
Lei nº 12.414/2011. Lei do Cadastro Positivo;
Decreto nº 5.903/2006. Decreto sobre as práticas infracionais contra
direitos básicos do consumidor;
Leis especifícas ou regulações setoriais, dependendo do segmento,
do produto ou serviço;
Leis estaduais.

OBS: Determinados segmentos possuem uma legislação específica que


deve ser observada no momento de elaboração dos Termos de Uso.

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BIBLIOGRAFIA:

Aspectos Jurídicos do E-commerce – Coordenadora Nadia Andreotti T. Hacherott- 1º


ed- São Paulo – Thomson Reuters Revista dos Tribunais -2021.
Contratos Eletrônicos de Consumo – Guilherme Magalhaes Santos – 3º ed. – Atlas
-2016,pág.175.
Fundamentos dos Negócios e Contratos Digitais - Patrícia Peck, Sandra Tomazi
Weber e Antônio Alves de Oliveira Neto -1º ed- São Paulo - Thomson Reuters Revista
dos Tribunais - 2019.
Direito Digital - Patrícia Peck Pinheiro -7º Ed. São Paulo - Saraiva- 2021.
Direito Digital e Processo Digital – Tarcísio Teixeira - 5º ed – São Paulo - Saraiva –
2020.

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Reportagens citadas na aula:

https://exame.com/pme/13-milhoes-de-brasileiros-fizeram-primeira-compra-pela-internet-em-2020/

https://cryptoid.com.br/identidade-digital-destaques/crescimento-de-crimes-ciberneticos-na-
pandemia-como-nao-ser-uma-vitima/

https://veja.abril.com.br/blog/radar/reclamacoes-por-falhas-em-compras-on-line-crescem-263-diz-
procon/

https://extra.globo.com/economia/financas/sete-em-cada-dez-consumidores-estao-com-medo-de-
fazer-compras-on-line-cair-em-golpes-veja-como-evitar-fraudes-25143839.html.

OBS: o conteúdo desta aula foi elaborado pela advogada Josiane Paiani, caso queira compartilhar, por
gentileza, não esqueça dos créditos.

Imagens utilizadas neste material foram extraídas da plataforma Canva PRO.

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