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PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL

Faculdade de Minas

Sumário

Introdução ........................................................................................................ 4

Atendimento Psicopedagógico ..................................................................... 5


Psicopedagogia Institucional uma visão sistêmica .......................................... 7

Diagnóstico institucional ............................................................................... 9


Métodos, Instrumentos e Técnicas da Psicopedagogia na Instituição ....... 13
O Psicopedagogo na Escola (Instituição Escolar) ......................................... 18

A Intervenção do Psicopedagogo junto à Família ...................................... 21


A intervenção Psicopedagógica: a busca pela significação do aprender ... 24
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 26

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de


empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos
que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino,
de publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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Introdução

A Psicopedagogia Institucional considera as amplas e intrincadas relações de


aprendizagem de uma instituição, analisando as relações institucionais e buscando
elaborar condições de articular a qualificação dos processos de aprendizagem.
Objetiva fazer com que os sujeitos de um grupo possam se conceber e agir como
protagonistas de seus próprios processos de aprendizagem.

Pode ter como objetivo, na escola, a diminuição da incidência dos problemas


de aprendizagem. Analisa e age em relação às questões da didática e da
metodologia, através da intervenção: na formação permanente e na assessoria junto
aos professores; no atendimento familiar; no diagnóstico de sujeitos; no
relacionamento entre alunos e professores; nas relações afetivas envolvidas nos
processos de aprender; no significado que os alunos e professores dão à
aprendizagem; na elaboração de currículos e ações pedagógicas que tenham
efetivo desempenho junto ao processo de aprendizagem.

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Atendimento Psicopedagógico

Entre os diferentes aspectos que precisam ser considerados ao longo de um


atendimento psicopedagógico, seja institucional ou clínico, destacam-se alguns que
necessitam de atenção, tais como o momento do diagnóstico, a anamnese, a
elaboração de hipóteses e a análise do processo de construção da lecto-escrita.

O processo diagnóstico caracteriza-se como os primeiros encontros nos


quais se interage de forma mais direta com o sujeito encaminhado e com sua
família, procurando conhecer mais detalhes de sua história. Porém, não é um
momento fechado, que tenha como objetivo atribuir um rótulo ao sujeito. Há
diagnósticos como transtorno de hiperatividade e déficit de atenção, autismo, entre
outros, que não podem ser dados por um especialista em Psicopedagogia, que
pode sugerir para a família procurar um profissional como um psiquiatra ou um
neurologista para avaliar e realizar tal diagnóstico.

O especialista em Psicopedagogia deve sempre realizar os


encaminhamentos que julgar necessários, mencionando que há outras questões
que também atrapalham a aprendizagem do sujeito e que só podem ser avaliadas
por outro profissional habilitado. Por isso, fala-se tanto das parcerias nos
atendimentos psicopedagógicos e de um trabalho interdisciplinar.

Na medida em que o trabalho interdisciplinar é fundamental na ação


psicopedagógica, é importante conhecer as ferramentas que existem e são usadas
pelos outros profissionais envolvidos, para saber entendê-las adequadamente,
quando se recebe um diagnóstico. Porém, isso não significa que se possa utilizá-
las, já que algumas ferramentas são de uso exclusivo do psicólogo, do
fonoaudiólogo ou do médico.

O diagnóstico psicopedagógico necessita concentrar-se nos processos de


aprendizagem. Esse momento não pode estar focado apenas no sujeito, mas em
todas as relações que ele mantém seja na família, na escola ou no grupo de
amigos, dentre outros. O diagnóstico é um momento no qual se pode iniciar o
levantamento de hipóteses sobre como e o que o sujeito aprende, bem como o que

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o impede de aprender. Nessa ocasião, já se inicia também o tratamento. Quando se


analisa a situação do sujeito, precisa-se propor desafios de superação, para que
novas hipóteses possam ser levantadas e questões já possam ser superadas. Logo,
não há uma separação rígida entre o período do diagnóstico e o do tratamento. Ao
iniciar o diagnóstico, já se está começando o tratamento.

Ao longo do processo diagnóstico, é importante ser realizada uma entrevista


de anamnese, que se constitui numa técnica de investigação e análise, a partir da
retomada da história de vida do sujeito através de uma conversa com a família. Ela
é utilizada para auxiliar a compreender o funcionamento familiar, no sentido de se
observar como o sujeito é visto por esse grupo, qual o seu papel, como o veem e
compreendem sua situação ao longo da vida e como descrevem a dificuldade de
aprendizagem. A anamnese auxilia o especialista em psicopedagogia a
compreender o processo de aprendizagem do sujeito em diferentes momentos de
sua vida. Por isso, suas perguntas devem se centrar mais no “como” do que no
“quando”, como, por exemplo: Como foi que ele começou a andar? Como foi que ele
aprendeu a falar? O quando traz uma questão mais relacionada com a
temporalidade, o que tem importância, mas não tanto quando o processo de cada
aprendizagem.

A elaboração de hipóteses sobre como o sujeito aprende e o que o impede é


de suma importância para o atendimento, pois é a partir dela que a ação do
especialista em psicopedagogia é planejada e organizada. Ao longo de todo o
tratamento, as hipóteses são elaboradas, superadas e redefinidas. A partir da
superação de uma questão, outra poderá ser elaborada pelo especialista em
Psicopedagogia. É significativo sempre partir do que o sujeito sabe fazer, o que
conhece, aquilo no que tem sucesso. Além de reforçar suas possibilidades, com
essa perspectiva também se consegue, muitas vezes, observar e analisar as
estratégias utilizadas e lhe ajudar a usá-las nas situações de dificuldades.

Outro aspecto relevante tem relação com as inúmeras vezes em que os


especialistas centram a investigação psicopedagógica na leitura e na escrita quando
o encaminhamento ocorre devido a uma dificuldade nessa área. Porém, precisa-se

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sempre lembrar de também analisar questões relativas ao pensamento lógico


matemático.

Várias vezes, recebe-se dos educadores a avaliação de que o sujeito domina


as questões relacionadas ao conhecimento matemático, mas o que ele consegue
fazer são cálculos mecanizados, sem compreensão. A construção do pensamento
lógico-matemático é estruturante da construção da leitura e da escrita, ou seja, são
a base para a aprendizagem da leitura e da escrita. A testagem do nível de leitura e
escrita precisa ser realizada juntamente com a observação, pois é importante
observar as estratégias que o sujeito utiliza para ler e escrever sua própria
produção.

Psicopedagogia Institucional uma visão sistêmica

O papel do psicopedagogo numa instituição consiste em diagnosticar através


de um processo investigativo, as causas que podem estar impedindo o curso regular
da aprendizagem institucional, a circulação do conhecimento, o papel das lideranças
e dos liderados, bem como os motivos que podem levar ao insucesso
organizacional.

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O profissional contratado, assiste aos clientes na melhoria de seu


desempenho tanto nos aspectos de eficiência como na introdução da tecnologia, ou
seja, no aprimoramento das relações interpessoais.

O Psicopedagogo faz sua intervenção a partir da história da organização e de


suas características atuais. Nesta perspectiva, a contribuição da Psicopedagogia é
empenhar-se em levar a instituição à vivência que permita aos personagens
(funcionários) desse cotidiano dar-se conta da importância do seu trabalho para a
manutenção da saúde e sobrevivência organizacional, atuando diretamente nas
relações de aprendizagem.

O trabalho do Psicopedagogo Institucional poderá ser dividido em 4 etapas:

1. Identificação do Problema (Diagnóstico Psicopedagógico);

2. Caracterização da Organização;

3. Intervenção;

4. Integração.

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O Psicopedagogo também pode atuar como Assessor Psicopedagógico em


instituições escolares, direcionando a potencialização da competência dos
professores. Geralmente a assessoria é utilizada como um recurso, a fim de que
estas possam dar uma resposta adequada às necessidades dos alunos diante das
dificuldades para aprender, bem como facilitar a relação ensino / aprendizagem.

Para trabalhar em instituições, o psicopedagogo deve adquirir competências


na área administrativa e de planejamento estratégico, conhecer teorias sobre
liderança, comportamento grupal e análise de potencial e desempenho.

Diagnóstico institucional

Quando somos apresentados a uma Instituição, podemos dizer que


estamos diante de um problema. Não no sentido negativo do termo, mas no
sentido de algo a ser trabalhado. Precisamos lidar com essa questão, esse
fenômeno, esse problema que a instituição apresenta em seus processos de
aprendizagem. São três os aspectos gerais do processo de solução de
problemas: interpretação, estratégia e avaliação. É tentador buscar solucionar
um problema de forma direta, ou seja, sem analisar suas causas. É, por
exemplo, tentador pensar em eliminar os corruptos que roubam o dinheiro da
população.

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O problema, entretanto, não será necessariamente resolvido dessa forma


(ainda que prender alguns deles seja uma excelente medida). A questão da
corrupção é estrutural, social e precisa ser analisada a partir desse viés para
que possamos solucioná-la.

Assim, é preciso analisar a questão, interpretá-la, conhecer suas


diferentes faces. Esse é o papel do Diagnóstico Psicopedagógico. Depois de
realizado esse processo, é estabelecida uma estratégia de intervenção junto ao
plano de avaliação daquilo que será realizado. Quando essa etapa é
realizada, há menos dificuldades e um menor índice de erros. Avaliar é
aperfeiçoar suas decisões. É pensar, depois do problema solucionado, se aquela
estratégia foi bem-sucedida. A avaliação é elemento-chave do processo.

A prática psicopedagógica institucional é uma etapa de grande importância,


pois traduz a intencionalidade do profissional que elaborou uma avaliação e
que vai programar ações corretivas ou preventivas do s possíveis problemas
de aprendizagem encontrados.

A intervenção é a etapa posterior do processo psicopedagógico e, ao


mesmo tempo, seu “reinício”. Os resultados, após análise, podem levar o
psicopedagogo e a instituição a um novo ponto de partida e de reflexão
sobre o fazer psicopedagógico no contexto institucional. Assim como o
diagnóstico, a intervenção não representa um fim em si mesma, mas um
conjunto de medidas que vão gerar novas práticas de prevenção, correção e
enriquecimento da aprendizagem, mesmo que de modo não intencional.

Um diagnóstico psicopedagógico bem elaborado reúne dados que sustentam


uma intervenção de qualidade, situando a aprendizagem em seu contexto,
considerando:

1) O lócus onde ocorre a aprendizagem e seus possíveis problemas;

2) Os sujeitos diretamente envolvidos;

3) Os sujeitos indiretamente envolvidos;

4) A identificação do(s) problema(s) e sua caracterização;

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5) A identificação dos diferentes contextos (sala de aula, salas de


atendimento, setores de trabalho, no caso de empresas, relação professor e aluno,
currículo, estratégias didáticas, características do professor e do aluno, dos
líderes e dos colaboradores envolvidos, dos profissionais de saúde, no caso
de instituições de saúde, contexto familiar do aluno, do paciente, do usuário, do
idoso, etc.);

6) As principais áreas de interferência da dificuldade de aprendizagem


(conteúdos específicos, dimensões afetiva, cognitiva, relacional, etc.).

Com essas informações, o psicopedagogo pensa a aprendizagem ou a


queixa de aprendizagem, reflete sobre seus condicionantes e elementos
constituintes, conversa com os sujeitos envolvidos e começa a decidir sobre
os caminhos que irá propor para intervir e buscar alternativas de solução e/ou
prevenção para a situação em questão.

É muito importante ter clareza com relação:

 À apropriação teórica, que é o principal aspecto norteador da


prática psicopedagógica. Sem uma boa teoria, não existe uma prática de
qualidade. O maior engano que se comete na prática da psicopedagogia
institucional é considerá-la ação realizada por meio do improviso. O trabalho
psicopedagógico exige planejamento, estrutura, estratégias de ação e avaliação
para que ele se autorregule, se renove e alcance seus objetivos. Para
planejar e agir adequadamente, temos de assumir posturas teóricas e
ideológicas que vão definir nossa visão de mundo, de homem, de educação e
de aprendizagem. Somente com concepções teóricas bem sustentadas é
possível pensar em intervir no contexto institucional, buscando modificações
nesse sistema;
 O psicopedagogo necessita conhecer, com profundidade, o
espaço institucional onde vai atuar. Precisa conhecer o sistema educacional
do país, o sistema de saúde, o sistema de assistência social, sua legislação,
o modus operandi da máquina pública e privada, sua eficácia, as avaliações
que são realizadas, as intencionalidades que permeiam as decisões políticas

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vinculadas à educação, saúde, assistência social, segurança, enfim, ter ciência


da realidade do país, com complexidade e postura crítica. Após construir uma
visão adequada do sistema geral, esse especialista deve aprofundar-se na
investigação da instituição onde irá intervir.
 Para isso, é indispensável compreender a história da instituição,
os sujeitos envolvidos nessa história, as crenças e valores que foram surgindo
ao longo da existência da instituição, as mudanças mais significativas, suas
estratégias de gestão, coordenação e orientação dos profissionais, além de
usuários, as estratégias de avaliação, as práticas diárias, a forma como a
instituição lida com o sucesso, o fracasso e as dificuldades de aprendizagem,
dentre tantos outros fatores. O psicopedagogo que pretende atuar de modo
competente deve passar um pente fino na instituição no sentido de compreendê-
la com relação aos aspectos físicos, legais e institucionais, assim como os
aspectos subjetivos orientados por crenças, valores e práticas.

O psicopedagogo é o especialista que realizará o trabalho de


avaliação, intervenção e regulação das situações relacionadas à aprendizagem
e às suas dificuldades no contexto da instituição. Seu trabalho é, por
natureza, interdisciplinar. Ele não atua sozinho. Não pode nem deve realizar
ações psicopedagógicas sem a participação da comunidade envolvida no
processo. É sua responsabilidade chamar todos os envolvidos para participar de
sua solução.

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Métodos, Instrumentos e Técnicas da Psicopedagogia na


Instituição

Diagnóstico diferencial é um método


sistemático desenvolvido pela medicina. Ele tem
o objetivo de analisar, discriminar e identificar
características de doenças que apresentem
semelhanças na sintomatologia que dificultam
sua compreensão. A Psicopedagogia (clínica ou
institucional) utiliza esse método para obter
melhores resultados na compreensão dos casos
clínicos e institucionais. Há muitos casos em
que os transtornos de aprendizagem são
semelhantes, assim como as queixas da
instituição ou de seus membros podem ser muito semelhantes apesar de
suas origens diversas. É necessário fazer uma análise do caso clínico ou da
instituição acompanhada, sempre que necessário, de instrumentos de avaliação
e coleta de dados a fim de programarmos a melhor intervenção, seja ela
clínica ou institucional.

A proposta de intervenção da Psicopedagogia Institucional reside na


elaboração de um diagnóstico da realidade institucional. A partir desse diagnóstico,
é iniciada a elaboração dos planos de intervenção. O psicopedagogo atua
inicialmente realizando o diagnóstico da situação-problema para, em seguida,
definir as formas mais adequadas de intervenção. O diagnóstico pretende,
principalmente, investigar os "quês" e os "porquês" de determinadas situações.

Assim, é importante diferenciar o psicopedagogo funcionário de uma


instituição daquele que fará apenas uma consultoria ou avaliação. Seus
instrumentos e técnicas podem ser muito distintos. Em termos de planejamento, por
exemplo, o psicopedagogo que não tem vínculo com a instituição poderá ter de lidar
com um prazo determinado para a realização da análise e intervenção.

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Para esse profissional, haverá sempre uma questão específica a ser


desenvolvida, sanada, resolvida ou analisada. Já o psicopedagogo institucional
que tem vínculo empregatício com a instituição precisa de um espaço de trabalho
que lhe garanta autonomia para projetar sua tarefa em função do diagnóstico
ser efetuado a partir de suas investigações iniciais.

O psicopedagogo se coloca diante da questão fundamental de ter de lidar


com ambos os objetivos da instituição e os seus próprios. Seu trabalho é
essencialmente preventivo: como ele é uma presença no dia a dia daquele local, o
psicopedagogo vai lidar com as relações humanas nesse cotidiano. O prazo não
está, a princípio, definido.

Em ambos os casos, antes de qualquer coisa, é necessário um levantamento


dos objetivos específicos da instituição e os meios pelos quais ela busca alcançar
tais objetivos. Dados objetivos devem ser conhecidos, como o número de
pessoas que são colaboradores, gestores, auxiliares, etc. Qual o produto
produzido pela instituição, qual serviço é oferecido à comunidade. Além disso,
claro, sobre a história da instituição. Pois toda produção humana, seja uma
cadeira ou uma instituição, tem a contribuição de muitos sujeitos que, em um
tempo anterior, fizeram indagações, realizaram descobertas, inventaram
técnicas e desenvolveram ideias.

O estudo dos objetivos institucionais, de suas dinâmicas e


consequências inclui também aqueles que levaram a instituição a solicitar a
intervenção ou avaliação profissional de um psicopedagogo institucional. É
necessário investigar, além dos aspectos objetivos da instituição, a concepção
que a mesma constrói acerca daquilo o psicopedagogo faz ou poderá fazer dentro
dela.

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A atuação desse profissional pode promover ansiedades de tipos e


graus variados que implicarão em um manejo específico no sentido de
ultrapassar as resistências que tentarão impedir sua ação. O levantamento
desses objetivos proporcionará ao profissional a possibilidade de criar um
planejamento de trabalho. Diferentes instituições vão necessitar de diferentes
abordagens em função de sua natureza.

Aqui apresentaremos alguns instrumentos e técnicas que, de forma geral,


serão utilizados em qualquer instituição. Para atuar em uma instituição, o
psicopedagogo, seja ou não funcionário, deve estar ciente que seu principal
método de estudo será a observação, pois é a partir dela que ele conhecerá a
dinâmica institucional, como ela interage com seus membros e como seus
membros a influenciam.

Ele pode iniciar seus trabalhos de investigação com vistas ao


conhecimento das questões objetivas e subjetivas relacionadas ao seu papel,
utilizando- se de técnicas de entrevistas.

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São utilizadas entrevistas individuais com gesto res e colaboradores,


além de entrevistas coletivas com membros de um setor, por exemplo. O
planejamento das entrevistas dependerá de cada instituição e de seus
membros. A entrevista deve ser planejada e sistematizada para ser eficaz e
eficiente. É uma conversação dirigida a um propósito definido de avaliação.

Pode-se dizer que é um tipo de comunicação entre um pesquisador que


pretende colher informações sobre fenômenos e os indivíduos que detêm essas
informações e podem emiti-las.

As informações colhidas são indicadores de variáveis que se pretende


estudar, analisar. Possuem objetivos bem definidos e estratégia de trabalho.
Sugerimos uma entrevista mista, semiestruturada. Ou seja, o profissional
perguntará sobre uma série de informações pré-estabelecidas, objetivas
(entrevista estruturada), e então seguirá à entrevista não estruturada, em que o
entrevistado escolhe por onde vai começar a falar. Aqui as perguntas são de
caráter geral, com o objetivo de melhorar a qualidade e a quantidade das
informações colhidas. É importante utilizarmos local adequado, sem intervenções de
terceiros , e também que o objetivo da entrevista seja explicado aos que estão
sendo entrevistados.

A partir daqui, cabe ao psicopedagogo detectar os pontos de urgência


a serem trabalhados utilizando-se de técnicas grupais. Propõe-se um trabalho com
grupos operativos, que possuem objetivos, problemas e conflitos que devem
ser estudados e considerados pelo próprio grupo na medida em que vão
aparecendo.

O método do grupo operativo, chamado também por Pichon-Rivière


(2014) de grupos centrados na tarefa, tem nessa tarefa grupal a proposta de
superar e resolver situações fixas e estereotipadas, possibilitando sua
transformação em situações flexíveis que permitam questionamentos,
favorecendo o debate, o diálogo, numa lógica dialética.

O grupo, através da realização de uma tarefa, irá passar do ponto


"dilemático" para o ponto "dialético". No grupo operativo e através da tarefa, o

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múltiplo, o heterogêneo, o divergente podem integrar -se numa síntese


multiforme que enriquece a todos e a cada um dos integrantes, que se
esclarecem, nessa prática, acerca da complexidade do real.

Nesse processo de trabalho e integração, o objeto de conhecimento se


mostra na complexidade de seus aspectos e determinações, tornando-se
progressivamente mais concreto. Além dos grupos operativos formados a partir da
identificação das necessidades, são viáveis outras possibilidades de intervenção,
levando-se em consideração a singularidade da instituição em questão.
Reuniões de caráter informativo com equipes, pais, jovens, mulheres grávidas,
grupos de enfermos, são muito bem-vindas.

Muitas vezes o problema institucional se resume à falta de informação de


seus usuários quanto aos objetivos da própria instituição. No hospital, por
exemplo, saber sobre o tratamento prolongado e as restrições que algumas
doenças possuem é fundamental. A ansiedade se instala em alguns doentes
e suas famílias em função da falta de informação.

No trabalho com crianças, é também importante estabelecermos grupos


onde seja possível a brincadeira. No ambiente hospitalar, é fundamental que a
criança tenha espaço para ser criança, além de ser doente. Grupos com crianças e
brincadeiras com materiais de sucata, pintura e massinha são importantes para o
desenvolvimento das mesmas e para a elaboração de suas possíveis dores. No
trabalho institucional com empresas, o psicopedagogo trabalhará também junto
ao setor de Recursos Humanos, realizando os processos de recrutamento,
seleção e treinamento.

O trabalho individualizado não é esperado na instituição. Isso não quer dizer


que não seja possível a avaliação de algum problema específico de aprendizagem
de um indivíduo ou grupo. Se houver, porém, a necessidade de um
atendimento clínico, ele será encaminhado para um profissional fora da instituição.

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O Psicopedagogo na Escola (Instituição Escolar)

O psicopedagogo institucional, como um profissional qualificado, está apto a


trabalhar na área da educação, assistindo aos professores e a outros profissionais
da instituição escolar visando à melhoria das condições do processo ensino-
aprendizagem, bem como para prevenir problemas de aprendizagem.

Por meio de técnicas e métodos próprios, o psicopedagogo possibilita uma


intervenção psicopedagógica visando à solução de problemas de aprendizagem em
espaços institucionais. Juntamente com toda a equipe escolar, deve este
empenhado na construção de um espaço adequado às condições de aprendizagem.
Elege a metodologia e/ou a forma de intervenção com o objetivo de facilitar e/ou
desobstruir tal processo.

Os desafios que surgem para o psicopedagogo dentro da instituição escolar


relacionam-se de modo significativo. A sua formação pessoal e profissional implicam
a configuração de uma identidade própria e singular que seja capaz de reunir
qualidades, habilidades e competências de atuação na instituição escolar. A
psicopedagogia é uma área que estuda e lida com o processo de aprendizagem e
com os problemas dele decorrentes. Se existissem nas escolas psicopedagogos
trabalhando com essas dificuldades, o número de crianças com problemas seria
bem menor.

Ao psicopedagogo cabe avaliar o aluno e identificar os problemas de


aprendizagem, diagnosticando-o juntamente com outros profissionais, buscando
conhecê-lo em seu potencial construtivo e em suas dificuldades, encaminhando-o,
por meio de um relatório, quando necessário, para outros profissionais - psicólogo,
fonoaudiólogo, neurologista, entre outros. Onde será realizado diagnóstico
especializado e exames complementares com o objetivo de favorecer o
desenvolvimento da potencialização humana no processo de aquisição do saber.

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Para estudiosos da área, as evidências sugerem que um significativo número


de alunos possui características que requerem atenção educacional diferenciada,
sendo assim, um trabalho psicopedagógico pode contribuir muito, auxiliando
educadores a buscar e aperfeiçoar seus conhecimentos sobre as teorias do ensino-
aprendizagem e as recentes contribuições de diversas áreas do conhecimento,
resinificando-se e redirecionando-as numa ação educativa.

Esse trabalho permite que o educador se olhe como um sujeito que


concomitantemente se redefine, aprende e que ensina. Além do já mencionado, o
psicopedagogo está preparado para auxiliar os educadores realizando atendimentos
pedagógicos individualizados, contribuindo para a compreensão de problemas na
sala de aula, permitindo ao professor ver alternativas de ação e ver como as demais
técnicas podem intervir, bem como participando do diagnóstico dos distúrbios de
aprendizagem e do atendimento a um pequeno grupo de alunos.

Para o psicopedagogo, a experiência de intervenção junto ao professor, num


processo de parceria, possibilita uma aprendizagem muito importante e
enriquecedora, não só a sua intervenção junto ao professor é positiva, mas o
psicopedagogo aprende ao mesmo tempo em que pretende ensinar, ou seja, ele
também é um aprendente. Também o é a sua participação sistêmica na escola - em
reuniões de pais, esclarecendo o desenvolvimento dos filhos; em conselhos de

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classe, avaliando o processo metodológico; na escola como um todo,


acompanhando a relação professor e aluno, aluno e aluno, aluno que vem de outra
escola, sugerindo atividades, buscando estratégias e apoio.

Segundo Bossa (1994), cabe ao psicopedagogo detectar eventuais


perturbações no processo aprendizagem, participar da dinâmica da comunidade
educativa, ajudando na integração. Indicando metodologias de acordo com as
características e particularidades dos indivíduos do grupo, realizando assim
processos de orientação.

No que tange ao caráter assistencial, o referido profissional participa de


equipes responsáveis pela elaboração de planos e projetos no contexto
teórico/prático das políticas educacionais, levando aos professores, diretores e
coordenadores reflexões que possibilitem repensar o papel da escola frente a sua
pratica e às necessidades individuais de aprendizagem da criança. Dentre algumas
ações, destacam-se: orientação direcionada aos pais, auxílio aos professores e
demais profissionais nas questões pedagógicas, colaboração com a direção para
que haja um bom entrosamento em todos os integrantes da instituição e, Socorrer o
aluno que esteja sofrendo, qualquer que seja o problema.

O estudo psicopedagógico atinge seus objetivos quando, ampliando a


compreensão sobre as características e necessidades de aprendizagem de
determinado aluno e orientado através de uma visão do sistema educacional e suas
peculiares determinações, observando assim os espaços disponibilizados para que
a escola viabilize condições para atender às necessidades de aprendizagem. Para
tanto é importante analisar o Projeto Político-Pedagógico, sobretudo quais as suas
propostas de ensino e o que é valorizado como aprendizagem. Desta forma, o fazer
psicopedagógico se transforma podendo se tornar uma ferramenta poderosa no
auxílio do ensino-aprendizagem.

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A Intervenção do Psicopedagogo junto à Família

O conhecimento e o aprendizado não são adquiridos somente na escola,


mas também são construídos pela criança em contato com o social, dentro da
família e no mundo que a cerca. Para o professor Libânio (1992)

Educar é conduzir de um estado a outro, é modificar numa certa a direção o


que é suscetível de educação. O ato pedagógico pode então, ser definido
como uma atividade sistemática de interação entre seres sociáveis, tanto
no nível intrapessoal como no nível da influência do meio, interação essa
que se configura numa ação exercida sobre sujeitos ou grupos de sujeitos
visando provocar nelas mudanças tão eficazes que os tornem elementos
ativos, dessa própria ação exercida (op.cit, 98).

Quando uma criança aprende um novo modo de executar uma brincadeira,


um modo de ser, não suprime o modo anterior, ao contrário, incorpora o modo
anterior ao novo modo de execução. É o novo que nasce do velho, incorporando-o
por superação.

Pode-se dizer, então que a educação não pode ser compreendida a margem
da história, mas apenas no contexto em que os homens estabelecem relações entre
si, dessa forma a família é o primeiro vínculo da criança e é responsável por grande
parte da sua educação e da sua aprendizagem, por meio dessa aprendizagem a
criança é inserida no mundo cultural, simbólico e começa a construir seus
conhecimentos, seus saberes. Entretanto, na realidade, o que se tem observado é
que as famílias estão perdidas, não estão sabendo lidar com situações novas.

A nova forma de sociabilidade tem modificado o cotidiano das famílias,


pressionados pelas demandas do mundo moderno, os pais têm uma carga horária
de trabalho que não possibilita uma maior convivência com os filhos, ficam fora o dia
inteiro ou pais desempregados, as brigas, as drogas, os pais analfabetos, pais
separados e mães solteiras, ou seja, crises nas instituições sociais.

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As famílias acabam transferindo suas responsabilidades para a escola, sendo


que, em decorrência disso, formam-se gerações cada vez mais dependentes e a
escola tendo que desviar de suas funções para suprir essas necessidades. A escola
se converteu na principal instituição socializadora, onde deve resolver a maioria
desses problemas. Lugar esse, em que os meninos e as meninas têm a
possibilidade de interagir com iguais e onde se devem submeter continuamente a
uma norma de convivência coletiva.

Considerando o exposto, cabe ao psicopedagogo intervir junto à família das


crianças que apresentam dificuldades na aprendizagem, por meio, por exemplo, de
uma entrevista e de uma anamnese com essa família, para tomar conhecimento de
informações sobre a sua vida orgânica, cognitiva, emocional e social. O que a
família pensa, seus anseios, seus objetivos e expectativas com relação ao
desenvolvimento de seu filho também são de grande importância para o
psicopedagogo chegar a um diagnóstico. Vale lembrar o que diz Bossa (1994) sobre
o diagnóstico:

O diagnóstico psicopedagógico é um processo, um contínuo sempre


revelável, onde a intervenção do psicopedagogo inicia, segundo vimos
afirmando, numa atitude investigadora, até a intervenção. É preciso
observar que esta atitude investigadora, de fato, prossegue durante todo o
trabalho, na própria intervenção, com o objetivo de observação ou
acompanhamento da evolução do sujeito. (op.cit, p.74)

Na maioria das vezes, quando o fracasso escolar não está associado às


desordens neurológicas, o ambiente familiar tem grande participação nesse
fracasso. Boas partes dos problemas encontrados são lentidão de raciocínio, falta
de atenção e desinteresse. Esses aspectos precisam ser trabalhados para se obter
melhor rendimento intelectual. Pois a que a escola é o meio social também que têm
a sua responsabilidade no que se refere ao fracasso escolar.

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Entende-se assim que a família desempenha um papel decisivo na condução


e evolução do problema acima mencionado, pois, muitas vezes, não consegue
enxergar essa criança com dificuldades, essa criança que, muitas vezes,
demonstrar suas necessidades através de suas atitudes, que às vezes são
ignoradas ou não perceptíveis, devido a vida ter assimilado um caráter acelerado. A
necessidade do vínculo afetivo é primordial para o bom desenvolvimento da criança.
A esse respeito Souza (1995) diz que...

Fatores da vida psíquica da criança podem atrapalhar o bom


desenvolvimento dos processos cognitivos, e sua relação com a aquisição
de conhecimentos e com a família, na medida em que atitudes parentais
influenciam sobremaneira a relação da criança com o conhecimento
(op.cit.p.58).

A criança só aprende se ela tem o desejo de aprender, as lembranças


futuras estarão relacionadas ao que foi significativo no fulcro de sua existência. E
para isso é importante que os pais contribuam para que ela tenha esse desejo. A
intervenção psicopedagógica também se propõe a incluir os pais no processo, por
intermédio de reuniões, possibilitando o acompanhamento do trabalho realizado
junto aos professores. Assegurada uma maior compreensão, os pais ocupam um
novo espaço no contexto do trabalho, abandonando o papel de meros
espectadores, assumindo a posição de parceiros, participando e opinando.

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A intervenção Psicopedagógica: a busca pela significação do


aprender

“Somos aqueles que podem ajudá-las a lidar melhor com suas vidas, a
enfrentar as frustrações e a compensar suas fraquezas. Também somos os que
podem ajudá-las a perceber seus dons e a valorizar seu jeito único de ser.” (Sandra
Rief,1993)

Em uma época que muito se discute sobre dificuldades, inclusão e até


mesmo o conhecido fracasso escolar de crianças e jovens e ao mesmo tempo
multiplicam- se diversas descobertas da neurociência, não poderíamos deixar de
ressaltar a importância da intervenção psicopedagógica como forma de significação
do aprender.

Este especialista está preparado para trabalhar com todo processo da


aprendizagem humana, ou seja, ensinar / aprender. Através de técnicas
diferenciadas trabalha com os padrões normais ou não do aprender considerando
sempre a influência e participação do meio (escola, família e sociedade) no seu
desenvolvimento. Para Fabrício (2008), todo trabalho psicopedagógico está
centrado e focalizado no autoconhecimento e na autoria do pensamento, buscando
sempre estratégias de suporte com a finalidade que a criança aprenda.

Muitas das crianças que fracassam e são encaminhadas aos consultórios


psicopedagógicos trazem consigo a queixas por parte dos educadores e da escola
suspeitas de “deficiências” em uma ou várias funções cognitivas. O que estas
instituições esquecem é que este sintoma produzido por tal criança pode ser
considerado um sinal de mal estar mais profundo que relaciona-se com um conflito
inconsciente tornando-se desconhecido ao próprio sujeito, em outras palavras,
dizemos que a criança não sabe os reais fatos de sua não aprendizagem.

A intervenção psicopedagógica é um meio eficaz como forma de prevenção


do fracasso escolar, seu trabalho norteado por recursos cognitivos e emocionais
permite não apenas o sucesso na aprendizagem, mas possibilita o resgate de sua

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autoestima e autonomia individual tornando assim mais fácil sua socialização com
os demais colegas.

De acordo com Maluf (2009), para estabelecer um bom diagnóstico é


necessário termos conhecimento do desenvolvimento individual da criança bem
como centrar-se em serviços especializados que vão além dos farmacológicos. Para
que todo este processo ocorra, sabemos que há uma grande necessidade de
participação da família e da instituição escolar com vistas a juntos constituirmos
meios afetivos e de estimulação cognitiva de forma que estas intervenções tornem-
se eficazes e alcancem seus reais objetivos que é o resgate e o gosto por aprender.

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