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Incluir o diferente é amar igual

Nascem pessoas com deficiência(s) em todas as épocas, raças e classes sociais e


econômicas. A história tem registrado a longa trajetória percorrida no que se refere à
aceitação social das pessoas com deficiência e de outras minorias discriminadas como: os
índios, os negros, menores de rua, etc.

Há séculos atrás, quando nasciam crianças com alguma deformidade, a família e a


comunidade rejeitavam, abandonavam ou matavam este ser indefeso. Com o passar do
tempo, algumas pessoas começaram a lutar pelos direitos humanos, pela igualdade de
oportunidades, pelo respeito à diversidade humana.

Maria Montessori foi uma médica e educadora que olhou de maneira diferente as crianças
que tinham deficiências. Ela possibilitou a estas crianças o encontro com a educação.
Através de sua dedicação e afeto, ela levou muitas crianças a escrever, ler e se tornarem
pessoas ativas e conscientes de seu papel social.

Uma nova forma de ver as pessoas com deficiência vem sendo discutida nas sociedades. A
inclusão social vem conquistando espaço em oposição a exclusão social, econômica e
escolar.

As leis, as ONG’S, as escolas, as instituições religiosas vêm auxiliando no processo de


conscientização e aceitação da diversidade humana.

A educação inclusiva é a prática da inclusão de todos, independente de seu talento, origem


social, econômica ou cultural, em escolas e salas de aula ativas, onde as necessidades
desses alunos sejam satisfeitas.

Todos nós, família, escolas e comunidade precisamos repensar nossas atitudes para que
possamos enxergar à nossa volta e perceber que o diferente é igual a cada um de nós.

Um gesto de superação a estas limitações é abrir o coração ao diferente. É importante que


acolham as crianças e jovens com necessidades educativas especiais, tenham eles
deficiência auditiva, visual ou mental, ou que sejam pobres, negros, índios, enfim, a todos.

Estas pessoas que foram excluídas durante tanto tempo precisam viver com dignidade e
devem exercer sua cidadania, bem como devem descobrir suas potencialidades e fazer
uso delas.

“Levanta-te e vem para o meio”, esse é o tema da Campanha da Fraternidade 2006, que
propõe “converter os corações” de todos os cristãos para viver uma nova era: a da inclusão
familiar, escolar e social.

Todos nós somos responsáveis por esse novo movimento que se espalha pelo planeta.
Faça a sua parte! Modifique–se, abra seu coração para o outro. Esta mudança só
acontecerá de fato se nós, primeiramente, nos transformarmos intimamente.

O amor promoverá esta mudança, portanto sinta–o, deixe-o expandir. Assim, você
conseguirá incluir o diferente e amá-lo livre de preconceitos e segregação.

Professoras: Déborah Lago e Kétsia Gaspar


Centro de Ensino Upaon-Açu

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