Evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15) A TAREFA DA EVANGELIZAÇÃO MUNDIAL “O campo é o mundo” (Mateus 13:38). O crescimento da população mundial, ou o fenômeno da explosão demográfica, é uma realidade. Estudos indicam que 2/3 dos habitantes da terra jamais ouviram falar de Cristo. O esquema dos três mundos:
O Mundo A — O mundo não evangelizado e que
nunca ouviu falar de Cristo. • O Mundo B — O mundo que já ouviu falar de Cristo mas que não é cristão. • O Mundo C — O mundo chamado cristão, composto por todos aqueles que se denominam cristãos. O esquema das duas janelas No início da década de 90, alguns pesquisadores estudaram o mundo, procurando identificar quais as nações com maiores necessidades espirituais, e descobriram que entre 1O e 40 graus de latitude norte, estendendo-se do norte da África através da Ásia até o Japão, vivia a maior população mundial sem oportunidade de ouvir o Evangelho. Esta região foi denominada JANELA 10/40 e tem sido hoje o alvo de concentrado esforço missionário. A janela 0/14. Trata-se de uma janela não geográfica mas das faixas etárias. Diante da pergunta: “Com qual idade você conheceu a Jesus Cristo como Seu Salvador Pessoal”, a pesquisa revela que, em cada grupo de 100 crentes: 04% receberam a Cristo depois dos 30 anos; 10% receberam a Cristo entre 15 e 30 anos; 35% receberam a Cristo entre 10 e 15 anos; 50% receberam a Cristo entre 4 e 10 anos; 01% receberam a Cristo entre 0 e 4 anos.
Um fato impressionante é que 60% a 85% das pessoas que
tomaram uma decisão ao lado de Cristo e hoje pertencem a uma igreja evangélica, o fizeram entre as idades de 0 a 14 anos. 1) Na área educacional Existem milhares de crianças analfabetas ou semi- analfabetas, sem acesso à instrução que possa lhes abrir portas para um desenvolvimento intelectual. 2) Na área familiar É crescente o número de crianças inseguras por causa dos desajustes familiares e da ausência dos pais na formação de seus filhos. Muitas crianças acabam vivendo a maior parte do dia em escolinhas, creches ou com parentes. Alie-se a isto a falta de uma disciplina sadia e dentro dos preceitos bíblicos e temos a “receita” para fazer surgir uma geração rebelde. 3) Na área física Não se pode precisar o número de crianças traumatizadas pelos maus tratos corporais (espancamentos, queimaduras, mutilações, falta de alimentos, roupas e remédios). Quem descreverá a aflição das crianças que passam pelos campos de refugiados ou vivem em países onde há guerras? 4) Na área psicológica Não há estatísticas que informem quantas crianças vivem perturbadas pelas ameaças, humilhações e privações de ordem emocional. 5) Na área religiosa Há um sem-número de crianças enredadas nas malhas das religiões e seitas, nas quais a Salvação depende das boas obras e do esforço pessoal, ou onde o ocultismo, a feitiçaria e a superstição estão presentes. 6) Na área sexual Atualmente, milhões de crianças vivem humilhadas, sendo levadas a participar de práticas eróticas, exploradas no comércio da prostituição e usadas na indústria da pornografia. O estupro é outra experiência traumática que deixa duradouras marcas. 7) Na área social Quantas crianças, abandonadas pelos pais e pela sociedade, perambulam pelas ruas das principais cidades do mundo? QUAL O PAPEL DA IGREJA DIANTE DISSO TUDO? Embora haja igrejas que investem nas crianças, procurando suprir as necessidades dos seus “cordeiros” da janela 0/14, há muitas igrejas que se preocupam apenas em usar as crianças como “iscas”, literalmente, para atrair os seus pais e avós, sem um genuíno interesse na evangelização de discipulado das crianças. O quadro geral é bem desanimador: OLHANDO PARA A BÍBLIA ATRAVÉS DA JANELA 0/14 DOS PEQUENINOS. 1) Deuteronômio 6:6,7—”Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te“.
2) Deuteronômio 31:12 — “Ajuntai o povo, os homens, as mulheres,
os meninos, e o estrangeiro que está dentro da vossa cidade, para que ouçam e aprendam, e temam ao Senhor vosso Deus, e cuidem de cumprir todas as palavras desta lei“. 3) Provérbios 22:6 — “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele“.
4) Mateus 18:5,14— “E quem receber uma criança tal como esta, em
meu nome, a mim me recebe… Assim, pois, não é da vontade de vosso Pai celeste que pereça um só destes pequeninos“.
A Bíblia é clara em mostrar que a criança é pecadora (Salmo 51:5) e
necessita colocar a sua confiança em Deus (Salmo 78:7) para não vir a se perder (Salmo 78:8 e Mateus 18:14). IDADE IDEIAL PARA CRER EM JESUS COM MAIS FACILIDADE
Como já foi mencionado, 60% a 85% das pessoas que hoje
são nascidas de novo, fizeram esta decisão entre 0 e 14 anos. Por quê? Uma criança tem características próprias, que são favoráveis a que venha receber a Cristo: • É humilde e facilmente reconhece que é pecadora.
• Está numa fase da vida quando é mais fácil crer.
• Está menos presa a vícios e pecados.
Após os 14 anos a situação é completamente diferente: o orgulho, a incredulidade, a desconfiança e o pecado vão dominando o coração. Também há crescentes pressões que vão surgir em sua vida após os 14 anos, as quais aos poucos vão excluindo Deus: muitos estudos, muitas atividades interessantes, a influência dos colegas, a necessidade de trabalhar, etc. OLHANDO PARA O IMENSO DESAFIO DA GRANDE COMISSÃO Numa população mundial acima de sete bilhões de pessoas, um pouco mais de três bilhões, seguramente, são crianças: 341 milhões na África. 350 milhões na América. l,9 bilhão na Ásia. 300 milhões na Europa. 150 milhões no Oriente Médio. 15 milhões na Oceania. Só no Brasil, o número de crianças até 14 anos de idade chega a mais de 65 milhões. A URGENCIA É urgente que as igrejas e organizações missionárias trabalhem com afinco para ganhar o maior número possível de crianças, através das mais variadas estratégias seja nas igrejas (EBFs, Campanhas, Eventos, Escolas Dominicais); seja nas casas dos crentes (Clubes de 5 Dias, Clubes de Boas Novas); seja em Instituições (Hospitais, Creches, Escolas); seja nas ruas, nas praias, nas beiras de rios, nos acampamentos, nas tribos mais distantes, etc.