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Jogos de Empresas - UNIDADE II
Jogos de Empresas - UNIDADE II
Autoria
Alexsandra de Matos Gil e
Cláudio Azevedo Peixoto Júnior
jogos de empresa
Autora
Ficha Catalográfica
Catalogação na Publicação
Biblioteca Centro Universitário Ateneu
GIL, Alexsandra de Matos; JÚNIOR, Cláudio Azevedo Peixoto. Jogos de empresa. / Alexsandra de
Matos Gil / Cláudio Azevedo Peixoto Júnior. – Fortaleza: Centro Universitário Ateneu, 2018.
30 p.
ISBN:
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Seja bem-vindo!
Caro aluno, é com satisfação que apresentamos o material didático online
direcionado aos estudantes de nível superior. Ao fazer uso deste material, espe-
ramos que possam desenvolver seu aprendizado com o apoio do conteúdo desta
área que muito qualifica vossa formação!
Sugere-se pesquisar em outras fontes para que possa aprofundar seu co-
nhecimento, inclusive teremos links com dicas úteis, para estar sempre atualizado
sobre os temas aqui estudados. A partir da leitura dos conteúdos, teremos enten-
dimento sobre como surgir as primeiras disciplinas de jogos empresariais, tendên-
cias e exposições sobre algumas funcionalidades de um negócio, tais como: finan-
ças, operações e marketing, assim estará apto a se submeter à avaliação do curso.
Bons estudos!
Sumário
Conteúdo
AULA 02: TOMADA DE DECISÃO GERENCIAL
1. Planejamento e controle de produção (pcp)................................................................ 10
2. A importância do PCP.................................................................................................. 11
3. Precificação.................................................................................................................. 12
3.1. Impacto da precificação do produto na geração de demanda.............................. 18
4. Marketing ..................................................................................................................... 19
4.1. O composto de Marketing..................................................................................... 23
5. Os 4 Ps do Marketing................................................................................................... 23
5.1. Entendendo melhor os 4Ps do Marketing............................................................. 24
Referências ....................................................................................................................... 27
Aula
JOGOS DE EMPRESA 9
• Definir o conceito de Marketing;
• Listar as diversas áreas do Marketing
• Entender sobre os 4 Ps e precificação;
• Evidenciar tendências e técnicas.
10 JOGOS DE EMPRESA
Compras: é necessário suprir os materiais para que a produção ocorra sem
faltas ou desperdícios.
Produção
RH Finanças
Contabilidade
de PCP Vendas
e Custos
Almoxarifado Engenharia
Compras
2. A importância do PCP
Ter um PCP é um grande facilitador para sua empresa, já que ele ficará
responsável pelo controle dos processos produtivos. Ele estará no controle das
atividades de decisão quanto os recursos de produção, fazendo com que tudo seja
JOGOS DE EMPRESA 11
executado com os materiais certos, e no tempo e quantidade adequado. Assim,
não haverá nenhum desperdício ou defasagem na sua produção.
O PCP está apto para responder as seguintes perguntas:
• O que produzir?
• Quanto produzir?
• Onde produzir?
• Como produzir?
• Quando produzir?
• Com o que produzir?
• Para quem produzir?
3. Precificação
Precificar é pensar e agir de uma maneira estratégica como uma tática
para se calcular os preços de venda, pois esta é a alma do negócio e só assim
podemos descobrir o que o nosso Cliente espera de um produto e, consequente-
mente quanto ele está disposto a pagar.
12 JOGOS DE EMPRESA
A princípio e sempre devemos nos questionar qual a disposição do clien-
te em pagar, saber o real valor é o diferencial de mercado, e não só avaliar o preço
de um produto com base no seu custo é a única opção, o correto, na opinião de
um dos maiores especialistas em gestão de preços do mundo, o professor norte-a-
mericano, Thomas Nagle, é saber o real valor do item, o quanto aquilo pode ser
importante na vida de quem vai comprá-lo. É o diferencial do mercado, o algo mais
que pode até colocar cifras acima em relação ao concorrente direto, e que mesmo
assim vai proporcionar vendas e lucros maiores.
Seja proativo, descubra o que o mercado e quem negocia com você está espe-
rando. Seja impulsionado por valor e lucro.
Outra coisa citada que julgo primordial é “descobrir com quem negociar”,
por exemplo, um produto novo tratamos com o homem de compras do cliente, tal-
vez o homem de marketing possivelmente fosse a melhor opção, pois é ele quem
poderia visualizar os lucros que vocês dois teriam ao se aproveitar de todo o
valor agregado ao novo integrante do mercado.
Elaborar preços com pouca base, sem ponderar todas as variáveis ne-
cessárias, e depois apenas acompanhar os resultados finais apresentados por
Margens de Contribuição de cada produto ou família é muito pouco e altamente
arriscado.
https://bit.ly/2Qp5NlR
A formação de preço é uma das tarefas mais importantes para a gestão finan-
ceira. Ele garante que seu empreendimento seja lucrativo, cubra os custos e, ao mes-
mo tempo, seja competitivo e atrativo para os clientes.
Da mesma forma que um preço muito baixo poderia prejudicar o negócio, um
valor muito elevado a anunciar afasta os compradores. A definição certeira sobre o que
será cobrado não poderá acontecer por meio de tentativa e erro.
Em vez disso, é necessário empregar os métodos já consagrados para for-
mar o melhor preço de acordo com cada necessidade ou preferência.
A seguir, veja quais são os 4 principais métodos para essa composição do valor
de venda e entenda como usar cada um deles.
1. Margem de contribuição
A margem de contribuição é a mais recomendada técnica para formação de
preço. Ela determina o quanto “sobra”, dentro do custo de venda, após serem descon-
tados custos e despesas variáveis.
Ela é importante porque permite que a empresa estabeleça o quanto deseja
ganhar a cada item vendido. De quebra, é indispensável para a tomada de decisão.
Mais do que conhecer o montante de lucro, é necessário compreender quanto o em-
JOGOS DE EMPRESA 15
preendimento vem ganhando a cada processo finalizado.
Com essa técnica, torna-se possível entender se uma margem está grande ou
pequena para determinado produto.
Outra vantagem é que ela é bastante flexível. Se o empreendimento quer se
tornar mais competitivo, por exemplo, pode diminuir essa margem, ao menos tempo-
rariamente. Já se há a possibilidade de lucrar mais, é possível elevar essa margem.
Basicamente, ela é calculada por:
• Margem de contribuição = Valor de venda – Custos e Despesas variáveis
No caso de buscar a porcentagem, a fórmula é dada por:
• Margem de contribuição = (Valor de vendas – Custos e Despesas variá-
veis) / Valor de venda
Imagine, por exemplo, que as despesas fixas e variáveis de um produto cor-
respondem a R$ 70,00, entre custos de produção, impostos e de infraestrutura. Caso
o empreendimento deseje uma margem de contribuição de R$ 30,00 a cada venda, o
número final será dado por:
30 = Valor de venda – 70
Valor de venda = R$ 100,00
Essa abordagem permite não apenas que o negócio cubra as suas despesas
em geral, como, ainda, obtenha uma margem líquida em cima de cada item que é
vendido. Utilizado corretamente, este método ajuda o empreendimento a conquistar
melhores resultados.
2. Markup
O markup corresponde a um método que se baseia nos custos envolvidos em
cada produto. O objetivo principal é encontrar um preço que acoberte essas despe-
sas e também ofereça o lucro desejado.
Nesse caso, entretanto, não se trata de margem de lucro, mas de uma esti-
mativa que é considerada como sendo a mais adequada para o negócio. A partir do
cômputo, encontra-se um índice multiplicador a respeito do custo base.
Seu cálculo é dado pela seguinte fórmula:
• Markup = 100 / [100 – (DV + DF + LP)]
As siglas correspondem a:
DV = percentual das despesas variáveis;
16 JOGOS DE EMPRESA
DF = percentual das despesas fixas;
LP = percentual do lucro desejado.
Imagine, por exemplo, que dentro de um produto as despesas variáveis corres-
pondem a 15%, enquanto as despesas fixas ficam em torno de 20%. O lucro pretendi-
do, por sua vez, é de 25%. Nesse caso, a fórmula é dada por:
Markup = 100 / [100 – (15 + 20 + 25)]
Markup = 100 / [100 – 60]
Markup = 100 / 40
Markup = 2,5
Se o seu produto tem um custo unitário de R$ 70,00, então o preço formado
deverá ser de R$ 175,00, segundo esse método.
3. Pesquisa de preços
A pesquisa de preços corresponde ao levantamento dos preços que são pra-
ticados pela concorrência para a venda direta. Esse método de precificação serve
para quando a empresa quer se manter com destaque no mercado e quando o quanto
o item custa é o maior diferencial do negócio.
Para isso, é necessário começar definindo quais concorrentes serão acompa-
nhados. Alguns deles podem cobrar valores muito elevados e não representarem uma
ameaça para o empreendimento.
Feito isso, é necessário levantar os preços em diferentes momentos dos produ-
tos desejados. A intenção é adquirir a máxima quantidade de dados possível, já que,
assim, a análise se torna mais precisa.
Na sequência, devem-se encontrar as médias do que é cobrado e, também,
quais são os mais altos e mais baixos praticados. Organize todos os dados, identifique
quais são as maiores ameaças e analise quais mudanças devem ser feitas.
Porém, é importante ter cuidado. Não adianta apenas escolher o preço mais
barato para precificar, já que isso pode prejudicar a saúde financeira da empresa.
Esse método, portanto, não deve ser o único a ser levado em consideração e deve
servir apenas como um apoio.
4. Fórmula baseada no lucro
Outra forma de chegar ao preço de venda é se baseando no lucro desejado,
levando-se em consideração os custos. Para esse caso, será acrescido um determina-
do valor ao custo do produto para encontrar um montante mínimo para o número final.
JOGOS DE EMPRESA 17
A fórmula é dada por:
• 100% Preço de venda = Custo inicial + Percentual das despesas fixas +
Percentual de lucro desejado
Imagine, por exemplo, que o custo inicial do produto é de R$ 50,00 e que suas
despesas fixas correspondem a 15%. Já o lucro desejado é de outro 15% do preço de
venda. Nesse caso, o valor de vendas será:
100% PV = 50 + 15% PV + 15% PV
100% PV – 30% PV = 50
70% PV = 50
PV = 50 / 0,7
PV = 71,43
De certa forma, é uma abordagem um pouco diferenciada em relação ao
markup, mas em que se chega ao mesmo resultado obtido por aquele método. Nova-
mente, nesse caso não é possível estabelecer uma margem de lucro muito grande, o
que pode comprometer os resultados pretendidos pela empresa.
Realizar a correta formação de preço é indispensável e, para tanto, alguns mé-
todos estão disponíveis. Apesar de todas as fórmulas serem matematicamente corre-
tas, é preciso ter contexto, já que há questões como alta da inflação, concorrência ou
novas necessidades do empreendimento.
4. Marketing
Neste tópico iremos tratar sobre a funcionalidade do Marketing que permite-
-nos compreender as dinâmicas do mercado para desenvolver, capturar e fidelizar
o cliente nas relações de oferta e demanda.
Marketing é a área do conhecimento que engloba todas as ativi-
dades concernentes as relações de troca, orientadas para a sa-
tisfação dos desejos e necessidades dos consumidores, visando
alcançar determinados objetivos de empresas ou indivíduos e con-
siderando sempre o meio ambiente de atuação e o impacto que
essas relações causam no bem-estar da sociedade. (LAS CASAS,
2004, p. 26)
Logo observa-se que não pode ser atendido apenas como o processo da
venda, mas do atendimento das necessidades e expectativas dos clientes e por
este modo apresenta uma série de subáreas.
Esta impressão pode ser dada também pela origem da palavra Marketing
que remete a to market que significa o ato de realizar uma troca no mercado,
independente se comprar ou vender.
Ênfase na Produção
Ênfase Nas Vendas (Mercadológico)
Prevalece até final do século
XIX.
Ênfase no Markeng
Voltado a fabricação do Inicío do século XX
produto Processo produvo Ênfase no Markeng
A venda era secundária desenvolvido com Estabelecido na década de Sustentável
economias de escala 50
Começa a se enfazar os Marca a ascensão do Final do século XX
esforços de venda markeng como sistema Transcende o foco na
holísco sasfação do cliente
Internalizando a
Responsabilidade Sócio-
Ambiental
Para maior aprendizado sobre o tema sugere-se a leitura de um dos livros que
é considerado como a bíblia do Marketing que apresenta os alicerces do tema, assim
procure ler Kotler (2000). Com isto reflita sobre cinco razões para estudar marketing.
ATENÇÃO
A perspectiva do terceiro setor são de organizações não-governamentais que
buscam o alcance do bem comum, todavia nem sempre consegue os recursos ne-
cessários para o alcance destes, fazendo que por vezes consideráveis dependam do
apoio de terceiros (público e/ou privado) para garantir seu funcionamento e se estes
terceiros são regidos pelo construto da gestão estratégica pode pressionar para que
o terceiro setor aborde o gerenciamento estratégica para garantir o recebimento deste
suporte, pergunta-se como garantir uma gestão social em organizações que dependem
do apoio de terceiros para sua manutenção?
20 JOGOS DE EMPRESA
Feita esta reflexão se pergunta como os projetos/programas sociais se re-
lacionam a gestão social?
Fluxograma 01: Ciclo das fases básicas de um projeto social.
4. Encerramento do 1. Identificação
projeto
2. Negociação e
3. Execução e
Formulação
Acompanhamento
Lógico • Sistemático
• Sentido Interno
Comunicativo
• Sentido Externo
Cooperativo e • Parcerias
Articulado • Redes
Fonte: Adaptado de Cury (2001).
Tomada de Decisão
Conhecimento da Prospecção de
COleva quanto a Estudo de Viabilidade
Realidade Local Oportunidades
essência do Projeto
JOGOS DE EMPRESA 21
Esquema 02: Etapas do processo de avaliação.
•Diagnóstico
Processo •Resultados e
•Acompanhamento Impacto
ou Monitoramento
Situação Produto
Avaliação
diagnósca
avaliação de
Avaliação de
meios, resultados
desenho
e impactos
Avaliação de
implementação
PÚBLICOS PRIVADOS
• Recursos a fundo perdido • Empresas
• Linnhas de crédito • Associações religiosas
• Incentivos fiscais • Fundações
22 JOGOS DE EMPRESA
Figura 02: Modelo de liderança.
Planejamento
Liderança
Controle Organização
5. Os 4 Ps do Marketing
Em relação à análise do processo de tomada de decisão, podemos filtrar
a partir das entradas, fatores externos e alguns fatores ambientais, tais como:
econômico, legal, social, demográfico e situacional, contando com o apoio do mix
de marketing ou composto de marketing, conhecido como os 4Ps do marke-
ting, que são: preço, produto, praça e promoção. O levantamento dessas infor-
mações funciona como uma comunicação de marketing dos concorrentes junto à
experiência pessoal dos consumidores, o que auxilia na construção de estratégias
de mercado. Também vamos reforçar e falar um pouco sobre os conhecidos 4Cs,
método desenvolvido por Robert Lauterborn na década de 90, visto como um aperfeiço-
JOGOS DE EMPRESA 23
amento das estratégias dos 4Ps de McCarthy, já que os 4Cs consideram o consumidor,
enquanto que os 4Ps focam tanto no produto como no cliente/consumidor.
Vamos entender melhor como funciona a utilização dos 4Ps: produto, pre-
ço, praça e promoção.
• P de Produto
• P de Preço
Esse “p” ressalta o valor cobrado pela solução oferecida pelo produto ou
serviço, justificando assim, o seu preço. O pilar preço é um dos indicadores princi-
pais para saber sobre o futuro de uma empresa, pois é a partir dele que ocorrerá a
circulação de dinheiro, sendo possível realizar investimentos, contratações e tirar
o lucro. É preciso saber qual o valor que será estipulado pelo produto ou serviço,
quais as faixas de preços existentes nas áreas de distribuição, como o consumidor
se comporta diante do valor cobrado, qual a sua relação com a marca, quais as
necessidades de criação de ações de vendas, quais os diferenciais em relação
aos concorrentes. O alerta desse “p” está ligado não apenas ao produto, mas na
percepção da marca vista pelo seu público.
• P de Praça
• P de Promoção
26 JOGOS DE EMPRESA
Referências