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Universidade do Sul de Santa Catarina

Informática Aplicada
à Administração Pública
Disciplina na modalidade a distância
Universidade do Sul de Santa Catarina

Informática Aplicada à
Administração Pública
Disciplina na modalidade a distância

Palhoça
UnisulVirtual
2011
Créditos
Universidade do Sul de Santa Catarina | Campus UnisulVirtual | Educação Superior a Distância
Avenida dos Lagos, 41 – Cidade Universitária Pedra Branca | Palhoça – SC | 88137-900 | Fone/fax: (48) 3279-1242 e 3279-1271 | E-mail: cursovirtual@unisul.br | Site: www.unisul.br/unisulvirtual
Reitor Coordenadores Graduação Marilene de Fátima Capeleto Patrícia de Souza Amorim Karine Augusta Zanoni
Ailton Nazareno Soares Aloísio José Rodrigues Patricia A. Pereira de Carvalho Poliana Simao Marcia Luz de Oliveira
Ana Luísa Mülbert Paulo Lisboa Cordeiro Schenon Souza Preto Mayara Pereira Rosa
Vice-Reitor Ana Paula R.Pacheco Paulo Mauricio Silveira Bubalo Luciana Tomadão Borguetti
Sebastião Salésio Heerdt Artur Beck Neto Rosângela Mara Siegel Gerência de Desenho e
Bernardino José da Silva Simone Torres de Oliveira Desenvolvimento de Materiais Assuntos Jurídicos
Chefe de Gabinete da Reitoria Charles Odair Cesconetto da Silva Vanessa Pereira Santos Metzker Didáticos Bruno Lucion Roso
Willian Corrêa Máximo Dilsa Mondardo Vanilda Liordina Heerdt Márcia Loch (Gerente) Sheila Cristina Martins
Diva Marília Flemming Marketing Estratégico
Pró-Reitor de Ensino e Horácio Dutra Mello Gestão Documental Desenho Educacional
Lamuniê Souza (Coord.) Cristina Klipp de Oliveira (Coord. Grad./DAD) Rafael Bavaresco Bongiolo
Pró-Reitor de Pesquisa, Itamar Pedro Bevilaqua
Pós-Graduação e Inovação Jairo Afonso Henkes Clair Maria Cardoso Roseli A. Rocha Moterle (Coord. Pós/Ext.) Portal e Comunicação
Daniel Lucas de Medeiros Aline Cassol Daga Catia Melissa Silveira Rodrigues
Mauri Luiz Heerdt Janaína Baeta Neves
Aline Pimentel
Jorge Alexandre Nogared Cardoso Jaliza Thizon de Bona Andreia Drewes
Pró-Reitora de Administração José Carlos da Silva Junior Guilherme Henrique Koerich Carmelita Schulze Luiz Felipe Buchmann Figueiredo
Acadêmica José Gabriel da Silva Josiane Leal Daniela Siqueira de Menezes Rafael Pessi
Marília Locks Fernandes Delma Cristiane Morari
Miriam de Fátima Bora Rosa José Humberto Dias de Toledo
Eliete de Oliveira Costa
Joseane Borges de Miranda Gerência de Produção
Pró-Reitor de Desenvolvimento Luiz G. Buchmann Figueiredo Gerência Administrativa e Eloísa Machado Seemann Arthur Emmanuel F. Silveira (Gerente)
e Inovação Institucional Marciel Evangelista Catâneo Financeira Flavia Lumi Matuzawa Francini Ferreira Dias
Renato André Luz (Gerente) Geovania Japiassu Martins
Valter Alves Schmitz Neto Maria Cristina Schweitzer Veit
Ana Luise Wehrle Isabel Zoldan da Veiga Rambo Design Visual
Maria da Graça Poyer
Diretora do Campus Mauro Faccioni Filho Anderson Zandré Prudêncio João Marcos de Souza Alves Pedro Paulo Alves Teixeira (Coord.)
Universitário de Tubarão Moacir Fogaça Daniel Contessa Lisboa Leandro Romanó Bamberg Alberto Regis Elias
Milene Pacheco Kindermann Nélio Herzmann Naiara Jeremias da Rocha Lygia Pereira Alex Sandro Xavier
Onei Tadeu Dutra Rafael Bourdot Back Lis Airê Fogolari Anne Cristyne Pereira
Diretor do Campus Universitário Patrícia Fontanella Thais Helena Bonetti Luiz Henrique Milani Queriquelli Cristiano Neri Gonçalves Ribeiro
da Grande Florianópolis Roberto Iunskovski Valmir Venício Inácio Marcelo Tavares de Souza Campos Daiana Ferreira Cassanego
Hércules Nunes de Araújo Rose Clér Estivalete Beche Mariana Aparecida dos Santos Davi Pieper
Gerência de Ensino, Pesquisa e Marina Melhado Gomes da Silva Diogo Rafael da Silva
Secretária-Geral de Ensino Vice-Coordenadores Graduação Extensão Marina Cabeda Egger Moellwald Edison Rodrigo Valim
Adriana Santos Rammê Janaína Baeta Neves (Gerente) Mirian Elizabet Hahmeyer Collares Elpo Fernanda Fernandes
Solange Antunes de Souza Aracelli Araldi Pâmella Rocha Flores da Silva
Bernardino José da Silva Frederico Trilha
Diretora do Campus Catia Melissa Silveira Rodrigues Rafael da Cunha Lara Jordana Paula Schulka
Elaboração de Projeto Roberta de Fátima Martins Marcelo Neri da Silva
Universitário UnisulVirtual Horácio Dutra Mello Carolina Hoeller da Silva Boing
Jucimara Roesler Jardel Mendes Vieira Roseli Aparecida Rocha Moterle Nelson Rosa
Vanderlei Brasil Sabrina Bleicher Noemia Souza Mesquita
Joel Irineu Lohn Francielle Arruda Rampelotte
Equipe UnisulVirtual José Carlos Noronha de Oliveira Verônica Ribas Cúrcio Oberdan Porto Leal Piantino
José Gabriel da Silva Reconhecimento de Curso
José Humberto Dias de Toledo Acessibilidade Multimídia
Diretor Adjunto Maria de Fátima Martins Vanessa de Andrade Manoel (Coord.) Sérgio Giron (Coord.)
Moacir Heerdt Luciana Manfroi
Rogério Santos da Costa Extensão Letícia Regiane Da Silva Tobal Dandara Lemos Reynaldo
Secretaria Executiva e Cerimonial Rosa Beatriz Madruga Pinheiro Maria Cristina Veit (Coord.) Mariella Gloria Rodrigues Cleber Magri
Jackson Schuelter Wiggers (Coord.) Sergio Sell Vanesa Montagna Fernando Gustav Soares Lima
Marcelo Fraiberg Machado Pesquisa Josué Lange
Tatiana Lee Marques Daniela E. M. Will (Coord. PUIP, PUIC, PIBIC) Avaliação da aprendizagem
Tenille Catarina Valnei Carlos Denardin Claudia Gabriela Dreher Conferência (e-OLA)
Mauro Faccioni Filho (Coord. Nuvem)
Assessoria de Assuntos Sâmia Mônica Fortunato (Adjunta) Jaqueline Cardozo Polla Carla Fabiana Feltrin Raimundo (Coord.)
Internacionais Pós-Graduação Nágila Cristina Hinckel Bruno Augusto Zunino
Coordenadores Pós-Graduação Anelise Leal Vieira Cubas (Coord.) Sabrina Paula Soares Scaranto
Murilo Matos Mendonça Aloísio José Rodrigues Gabriel Barbosa
Anelise Leal Vieira Cubas Thayanny Aparecida B. da Conceição
Assessoria de Relação com Poder Biblioteca Produção Industrial
Público e Forças Armadas Bernardino José da Silva Salete Cecília e Souza (Coord.) Gerência de Logística Marcelo Bittencourt (Coord.)
Adenir Siqueira Viana Carmen Maria Cipriani Pandini Paula Sanhudo da Silva Jeferson Cassiano A. da Costa (Gerente)
Walter Félix Cardoso Junior Daniela Ernani Monteiro Will Marília Ignacio de Espíndola Gerência Serviço de Atenção
Giovani de Paula Renan Felipe Cascaes Logísitca de Materiais Integral ao Acadêmico
Assessoria DAD - Disciplinas a Karla Leonora Dayse Nunes Carlos Eduardo D. da Silva (Coord.) Maria Isabel Aragon (Gerente)
Distância Letícia Cristina Bizarro Barbosa Gestão Docente e Discente Abraao do Nascimento Germano Ana Paula Batista Detóni
Patrícia da Silva Meneghel (Coord.) Luiz Otávio Botelho Lento Enzo de Oliveira Moreira (Coord.) Bruna Maciel André Luiz Portes
Carlos Alberto Areias Roberto Iunskovski Fernando Sardão da Silva Carolina Dias Damasceno
Cláudia Berh V. da Silva Rodrigo Nunes Lunardelli Capacitação e Assessoria ao Fylippy Margino dos Santos Cleide Inácio Goulart Seeman
Conceição Aparecida Kindermann Rogério Santos da Costa Docente Guilherme Lentz Denise Fernandes
Luiz Fernando Meneghel Thiago Coelho Soares Alessandra de Oliveira (Assessoria) Marlon Eliseu Pereira Francielle Fernandes
Renata Souza de A. Subtil Vera Rejane Niedersberg Schuhmacher Adriana Silveira Pablo Varela da Silveira Holdrin Milet Brandão
Alexandre Wagner da Rocha Rubens Amorim
Assessoria de Inovação e Jenniffer Camargo
Gerência Administração Elaine Cristiane Surian (Capacitação) Yslann David Melo Cordeiro Jessica da Silva Bruchado
Qualidade de EAD Acadêmica Elizete De Marco
Denia Falcão de Bittencourt (Coord.) Jonatas Collaço de Souza
Angelita Marçal Flores (Gerente) Fabiana Pereira Avaliações Presenciais
Andrea Ouriques Balbinot Juliana Cardoso da Silva
Fernanda Farias Iris de Souza Barros Graciele M. Lindenmayr (Coord.)
Carmen Maria Cipriani Pandini Juliana Elen Tizian
Juliana Cardoso Esmeraldino Ana Paula de Andrade
Secretaria de Ensino a Distância Kamilla Rosa
Maria Lina Moratelli Prado Angelica Cristina Gollo
Assessoria de Tecnologia Samara Josten Flores (Secretária de Ensino) Simone Zigunovas
Mariana Souza
Osmar de Oliveira Braz Júnior (Coord.) Cristilaine Medeiros Marilene Fátima Capeleto
Giane dos Passos (Secretária Acadêmica) Daiana Cristina Bortolotti
Felipe Fernandes Adenir Soares Júnior Tutoria e Suporte Maurício dos Santos Augusto
Felipe Jacson de Freitas Delano Pinheiro Gomes Maycon de Sousa Candido
Alessandro Alves da Silva Anderson da Silveira (Núcleo Comunicação) Edson Martins Rosa Junior
Jefferson Amorin Oliveira Andréa Luci Mandira Claudia N. Nascimento (Núcleo Norte- Monique Napoli Ribeiro
Phelipe Luiz Winter da Silva Fernando Steimbach Priscilla Geovana Pagani
Cristina Mara Schauffert Nordeste)
Fernando Oliveira Santos
Priscila da Silva Djeime Sammer Bortolotti Maria Eugênia F. Celeghin (Núcleo Pólos) Sabrina Mari Kawano Gonçalves
Rodrigo Battistotti Pimpão Lisdeise Nunes Felipe Scheila Cristina Martins
Douglas Silveira Andreza Talles Cascais Marcelo Ramos
Tamara Bruna Ferreira da Silva Evilym Melo Livramento Daniela Cassol Peres Taize Muller
Marcio Ventura Tatiane Crestani Trentin
Fabiano Silva Michels Débora Cristina Silveira Osni Jose Seidler Junior
Coordenação Cursos Fabricio Botelho Espíndola Ednéia Araujo Alberto (Núcleo Sudeste) Thais Bortolotti
Coordenadores de UNA Felipe Wronski Henrique Francine Cardoso da Silva
Diva Marília Flemming Gisele Terezinha Cardoso Ferreira Janaina Conceição (Núcleo Sul) Gerência de Marketing
Marciel Evangelista Catâneo Indyanara Ramos Joice de Castro Peres Eliza B. Dallanhol Locks (Gerente)
Roberto Iunskovski Janaina Conceição Karla F. Wisniewski Desengrini
Jorge Luiz Vilhar Malaquias Kelin Buss Relacionamento com o Mercado
Auxiliares de Coordenação Juliana Broering Martins Liana Ferreira Alvaro José Souto
Ana Denise Goularte de Souza Luana Borges da Silva Luiz Antônio Pires
Camile Martinelli Silveira Luana Tarsila Hellmann Maria Aparecida Teixeira Relacionamento com Polos
Fabiana Lange Patricio Luíza Koing  Zumblick Mayara de Oliveira Bastos Presenciais
Tânia Regina Goularte Waltemann Maria José Rossetti Michael Mattar Alex Fabiano Wehrle (Coord.)
Jeferson Pandolfo
Nilce Miranda Ayres
Angelita Marçal Flores
Horácio Dutra Mello

Informática Aplicada à
Administração Pública
Livro didático

Design instrucional
Karla Leonora Dahse Nunes
Viviane Bastos (2ª ed. rev. atual.)

3ª edição

Palhoça
UnisulVirtual
2011
Copyright © UnisulVirtual 2011
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio sem a prévia autorização desta instituição.

Edição – Livro Didático


Professores Conteudistas
Nilce Miranda Ayres
Angelita Marçal Flores
Horácio Dutra Mello

Design Instrucional
Karla Leonora Dahse Nunes
Viviane Bastos (2ª. ed. rev. atual.)
Assistente Acadêmico
Jaqueline Tartari (3ª edição)

Projeto Gráfico e Capa


Equipe UnisulVirtual

Diagramação
Alex Sandro Xavier
Fernando Roberto Dias Zimmermann (2ª. ed. rev. atual.)
Daiana Ferreira Cassanego (3ª edição)
Revisão Ortográfica
B2B

657.1
A98 Ayres, Nilce Miranda
Informática aplicada à administração pública : livro didático / Nilce Miranda Ayres,
Angelita Marçal Flores, Horácio Dutra Mello ; design instrucional Karla Leonora Dahse
Nunes, Viviane Bastos ; [assistente acadêmico Jaqueline Tartari]. – 3. ed. – Palhoça :
UnisulVirtual, 2011.
216 p. : il. ; 28 cm.

Inclui bibliografia.

1. Contabilidade – Processamento de dados. I. Flores, Angelita Marçal. II. Mello,


Horácio Dutra. III. Nunes, Karla Leonora Dahse. IV. Bastos, Viviane. V. Tartari,
Jaqueline. VI. Título.

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Universitária da Unisul


Sumário

Apresentação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Palavras dos professores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Plano de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

UNIDADE 1 – Entendendo processadores de textos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15


UNIDADE 2 – Conhecendo uma planilha eletrônica de cálculo. . . . . . . . . 55
UNIDADE 3 – A planilha eletrônica como ferramenta de análise . . . . . . 107
UNIDADE 4 – Entendendo a comunicação eletrônica. . . . . . . . . . . . . . . . 159
Para concluir o estudo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203
Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 205
Sobre os professores conteudistas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207
Respostas e comentários das atividades de auto-avaliação. . . . . . . . . . . . . 209
Biblioteca Virtual. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215
Apresentação

Este livro didático corresponde à disciplina Informática aplicada


à Administração Pública.

O material foi elaborado visando a uma aprendizagem autônoma


e aborda conteúdos especialmente selecionados e relacionados
à sua área de formação. Ao adotar uma linguagem didática
e dialógica, objetivamos facilitar seu estudo a distância,
proporcionando condições favoráveis às múltiplas interações e a
um aprendizado contextualizado e eficaz.

Lembre-se que sua caminhada, nesta disciplina, será


acompanhada e monitorada constantemente pelo Sistema
Tutorial da UnisulVirtual, por isso a “distância” fica
caracterizada somente na modalidade de ensino que você optou
para sua formação, pois na relação de aprendizagem professores
e instituição estarão sempre conectados com você.

Então, sempre que sentir necessidade entre em contato; você tem


à disposição diversas ferramentas e canais de acesso tais como:
telefone, e-mail e o Espaço Unisul Virtual de Aprendizagem,
que é o canal mais recomendado, pois tudo o que for enviado e
recebido fica registrado para seu maior controle e comodidade.
Nossa equipe técnica e pedagógica terá o maior prazer em lhe
atender, pois sua aprendizagem é o nosso principal objetivo.

Bom estudo e sucesso!

Equipe UnisulVirtual

7
Palavras dos professores

Receba nossa saudação e as boas-vindas à disciplina


de Informática Aplicada à Administração Pública!

A informática oferece meios poderosos e cada vez


mais baratos de aperfeiçoar a administração pública,
de proceder melhorias na eficiência da interação
entre o governo e o cidadão e, ainda, nas percepções
da sociedade sobre a transparência das práticas
governamentais.

A aplicação da informática vem sendo uma prioridade


estratégica em todas as esferas de governo (federal,
estadual e municipal) e poderes (Executivo, Legislativo
e Judiciário). Iniciativas brasileiras são reconhecidas e
atraem crescente interesse internacional. Em pesquisas
que comparam o nível de avanço na utilização da internet
em diferentes países, o Brasil freqüentemente figura entre
os líderes na oferta de serviços governamentais on-line.

São exemplos as eleições eletrônicas, o Sistema Brasileiro


de Pagamentos e as declarações de imposto de renda
de pessoas físicas e jurídicas entregues pela internet.
Você viu, ainda, o crescente uso de sistemas de compras
eletrônicas na administração pública, avanços na
educação a distância e na informatização do Legislativo e
Judiciário.

Para aperfeiçoar e aprofundar as infra-estruturas


tecnológicas na administração pública, faz-se necessário
a compreensão e o domínio do aparato da tecnologia da
informação para uma gestão qualificada. Neste contexto,
esta disciplina pretende contribuir para o princípio
do desenvolvimento de sua competência no trato da
informática básica, de modo objetivo, organizado e prático.
Universidade do Sul de Santa Catarina

A proposta da disciplina é explorar temas ligados à informática


básica, à internet, ao uso de software livre relacionados ao
ambiente da administração pública, expondo conceitos e
terminologias utilizadas.

Além dos conceitos, iremos explorar, na prática, o uso de


processadores de texto e das planilhas eletrônicas como
ferramenta de análise de informações na administração das
organizações.

Para seguir na disciplina você já deve ter acesso a um


microcomputador que se conecte à internet, ter instalados um
navegador de rede (como o Internet Explorer), o processador de
Textos Microsoft Word e a planilha eletrônica Microsoft Excel,
de forma que possa desenvolver as atividades práticas propostas
ao longo das unidades de estudo.

Sinta-se convidado a ir em frente e explorar o mundo da


informática.

Bom estudo!

Profs. Nilce Ayres, Angelita Marçal Flores e


Horácio Dutra Mello

10
Plano de estudo

O plano de estudos visa a orientá-lo/a no desenvolvimento


da disciplina. Nele, você encontrará elementos que
esclarecerão o contexto da disciplina e sugerirão formas
de organizar o seu tempo de estudo.

O processo de ensino e aprendizagem na UnisulVirtual


leva em conta instrumentos que se articulam e se
complementam. Assim, a construção de competências
se dá sobre a articulação de metodologias e por meio das
diversas formas de ação/mediação.

São elementos desse processo:

„„ o livro didático;
„„ o Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem
(EVA);
„„ as atividades de avaliação (a distância, presenciais
e de auto-avaliação);
„„ o Sistema Tutorial.

Ementa
Tipos e usos de ferramentas de comunicação eletrônica.
Conceituação e caracterização de planilha eletrônica.
Aplicação de planilhas eletrônicas na Administração
Pública. Utilização de softwares aplicativos na
Administração Pública.
Universidade do Sul de Santa Catarina

Objetivos da disciplina

Geral
Compreender como as instituições públicas podem utilizar
a informática na sua administração, bem como desenvolver
habilidades para ser um usuário do computador devidamente
qualificado para sua utilização profissional.

Específicos
„„ Compreender as principais tecnologias da informação
e comunicação que dão suporte ao processo de
administração e, em particular, a administração pública.

„„ Identificar e analisar os principais tipos de softwares


aplicativos e sua aplicação nas organizações públicas e no
serviço à sociedade.

„„ Saber utilizar recursos de cálculo e análise de


informações em planilhas eletrônicas.

„„ Saber utilizar recursos processamento de texto para


facilitar a elaboração de documentos na área de
administração pública.

Carga horária
A carga horária total da disciplina é de 60 horas-aula.

Conteúdo programático
Veja, a seguir, as unidades que compõem o livro didático desta
disciplina e os seus respectivos objetivos. Estes se referem aos
resultados que você deverá alcançar ao final de uma etapa de
estudo. Os objetivos de cada unidade definem o conjunto de
conhecimentos que você deverá possuir para o desenvolvimento
de habilidades e competências necessárias à sua formação.

Unidades de estudo: 04

12
Informática Aplicada a Administração Pública

Unidade 1 - Entendendo processadores de textos


Nesta primeira unidade você entenderá melhor o que é um
processador de texto e como utilizá-lo no seu daí a dia para
agilizar o seu trabalho. Você vai aprender a utilizar os principais
recursos de formatação de textos, tabelas e imagens que estão
disponíveis dentro do processador de texto.

Unidade 2 - Conhecendo a planilha eletrônica de cálculo


Nesta unidade de estudo, você vai aprender a trabalhar com os
recursos de cálculo dos softwares aplicativos do tipo planilhas de
cálculo ou planilhas eletrônicas. Esta é uma ferramenta poderosa
no trato de dados e informações para apoio à administração, seja
pública ou privada.

Unidade 3 - A planilha eletrônica como ferramenta de análise


Na unidade 3 veremos alguns recursos da planilha eletrônica
MS – Excel que nos permitem visualizar e analisar informações
para suporte à gestão das organizações públicas ou privadas. Você
vai verificar como desenvolver gráficos a partir de uma planilha
existente e outras funcionalidades disponíveis.

Unidade 4 - Entendendo a comunicação eletrônica


Esta unidade tem o objetivo de esclarecer o funcionamento
da comunicação eletrônica, os serviços gerados a partir dela e
importância de estar conectado à internet nos tempos atuais.
Você vai entender as vantagens trazidas pela internet e o por quê
ela se tornou a plataforma-chave para serviços de informação e
comunicação.

13
Universidade do Sul de Santa Catarina

Agenda de atividades/ Cronograma

„„ Verifique com atenção o EVA, organize-se para acessar


periodicamente a sala da disciplina. O sucesso nos seus
estudos depende da priorização do tempo para a leitura,
da realização de análises e sínteses do conteúdo e da
interação com os seus colegas e professor.
„„ Não perca os prazos das atividades. Registre no espaço
a seguir as datas com base no cronograma da disciplina
disponibilizado no EVA.
„„ Use o quadro para agendar e programar as atividades
relativas ao desenvolvimento da disciplina.

Atividades obrigatórias

Demais atividades (registro pessoal)

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1
UNIDADE 1

Entendendo processadores de
textos

Objetivos de aprendizagem
n Melhorar a apresentação de seus textos.

n Trabalhar com estilos de forma a mudar a aparência de


um texto mais rapidamente.

n Saber como trabalhar com objetos como desenhos,


tabelas, planilhas, gráficos etc.

n Criar seus próprios modelos de fax, memorando, carta,


etc.

Seções de estudo
Seção 1 O que é um processador de textos?

Seção 2 Formatando documentos na prática

Seção 3 Imponha seu estilo


Universidade do Sul de Santa Catarina

Para início de estudo


Uma das necessidades dos usuários de computadores na área
pública é lidar com textos, seja para digitação de memorandos,
ofícios, legislações, descrição de normas e procedimentos
internos, manuais, dentre outros. O programa que atende a este
tipo de necessidade é o processador de textos.

Para começar a abordar este tema, vamos deixar claro o motivo


da importância para o profissional da área de administração
pública de conhecer ferramentas que auxiliam no processamento
de textos.

Da mesma maneira que este profissional necessita cada vez mais


conhecer ferramentas que permitam a execução de cálculos para
a obtenção dos resultados de seu trabalho, é preciso que ele saiba
como comunicar adequadamente os resultados obtidos. Hoje,
não basta prover ao profissional dessa área um computador com
capacidade de resolver problemas voltados para as necessidades
de fazer “cálculos”. É necessário, também, dotá-lo de ferramentas
que permitam dar o devido “tratamento” aos textos produzidos.

A família de softwares aplicativos conhecida como processadores


de textos é composta por uma série muito grande de programas
distintos, mas que apresentam estruturas e funções semelhantes.
Assim, o conhecimento das funcionalidades de um deles
certamente ajudará na utilização de outros no tratamento dos
textos produzidos.

Para “padronizar” nosso estudo, que visa ao esclarecimento dos


principais conceitos que estão por trás dos processadores de
textos e a permitir um contato mais produtivo, enfocaremos os
principais recursos oferecidos por este tipo de software. E, no
caso, usaremos o WORD, da Microsoft.

Vamos iniciar?

16
Informática Aplicada a Administração Pública

Seção 1 - O que é um processador de textos?


Simplificadamente, podemos afirmar que o processador de textos
é um software aplicativo capaz de gerar e alterar tanto arquivos–
textos quanto arquivos-documentos. A grande diferença entre
arquivos-textos e arquivos-documentos é a existência (ou não) de
formatação [3].

Por formatação de textos podemos entender os “efeitos”


(negrito, sublinhado sobrescrito, subscrito, tipo de
fonte, tamanho etc.) associados aos caracteres de um
texto (letras, números e símbolos), layout de parágrafos,
margens, numeração de páginas, e assim por diante.

Devemos encarar um texto como “apenas” uma seqüência de


letras, números, símbolos etc.; já um documento é um texto
“trabalhado”. Documento é um texto no qual seqüências de
caracteres estão separadas em “parágrafos”, os caracteres que o
compõem possuem tamanhos diferentes, recursos como itálico,
sublinhado, negrito etc.

Alguns exemplos de documentos passíveis de serem gerados


e tratados por processadores de texto são: cartas, contratos,
trabalhos acadêmicos, boletins, publicações periódicas,
monografias etc., ou seja, trabalhos que exigem “formatação”.

Algumas das funcionalidades que encontramos em processadores


de textos são:

„„ Interface do tipo WYSIWYG (What You See Is What You


Get – O que você vê é o que você obtém);
„„ fácil alternância entre os diversos tipos de letras (fontes);
„„ possibilidade de “desenhar” linhas e bordas no
documento;
„„ possibilidade de “vincular” planilhas, gráficos, figuras,
imagens ao documento;
„„ divisão (automática) do conteúdo do documento em
colunas (tipo jornal);
„„ corretor ortográfico via acesso a dicionário da língua
portuguesa;

Unidade 1 17
Universidade do Sul de Santa Catarina

„„ possibilidade de criação de “estilos personalizados”;


„„ geração de mala-direta;
„„ facilidade de “importar” ou “exportar” textos/documentos
de/para os mais variados softwares;
„„ possibilidade de realizar “ordenação” de partes do
documento;
„„ possibilidade de criação automática de índices (sumário);
„„ repaginação automática e contínua;
„„ visualização prévia das páginas a serem impressas;
„„ possibilidade de criar modelos de documentos.

Seção 2 - Formatando documentos na prática


Vamos, a partir de agora, verificar na prática as principais
funcionalidades que encontramos no nosso processador de textos.

Um documento é formado, basicamente, de páginas, que contêm


um conjunto de parágrafos, que por sua vez são formados por
seqüências de caracteres (letras, números e símbolos). Vejamos
as principais possibilidades de formatação de cada um destes
componentes.

Quais são as possibilidades de formatação de páginas?

Para que produzamos um documento com certa qualidade, é


preciso atentar para diversos fatores. Um fator bastante relevante
é o da formatação das páginas.

O WORD utiliza o conceito de seção para tratar deste assunto.


Devemos entender, portanto, seção como uma porção do
documento em que a formatação das páginas que a compõe é a
mesma.

18
Informática Aplicada a Administração Pública

Assim, é fácil perceber que o WORD está preparado para


trabalhar com mais de uma seção por documento processado,
porém, na maioria das vezes, o que se tem são documentos
com apenas uma seção, ou seja, documentos nos quais todas as
páginas possuem o mesmo formato.

Para lidar com esse conceito, o WORD oferece condições de


incluir/excluir as quebras de seção via Inserir – Quebra... -
Quebra de Seção. O correto uso deste recurso permite efeitos
como, por exemplo:

„„ numerar um conjunto de páginas de um mesmo


arquivo-documento com algarismos romanos (I, II, III,
IV) e nas seguintes reiniciar a numeração em algarismos
arábicos (1, 2, 3 etc.);
„„ a partir de uma determinada página (página 5, por
exemplo) mudar a orientação da folha de retrato (vertical)
para paisagem (horizontal) – sem criar um novo
documento.

Para configurar parâmetros relativos às páginas, como margens,


orientação e tamanho do papel, podemos usar a opção Arquivo
- Configurar Página... (Figura 1.1). Lembre-se, as definições
de página podem valer para todo o documento ou serem
especificadas por seção.

Figura 1.1 - Telas de parâmetros para configurar página


Fonte: MS-Word XP

Unidade 1 19
Universidade do Sul de Santa Catarina

Para a numeração das páginas de um documento, o recurso


existente é acessado pela opção Inserir - Números de páginas...
(Figura 1.2). Lembre-se de que é possível tratar a numeração das
páginas levando em consideração as “seções”.

Figura 1.2 - Tela de parâmetros para numeração de páginas


Fonte: MS-Word XP

Como ajustar os parágrafos?

O tratamento de parágrafos é feito, basicamente, na opção


Formatar - Parágrafo... (Figura 1.3). Os principais ajustes em
parágrafos são relativos a: alinhamento, recuos e espaçamento.

Figura 1.3 - Tela de parâmetros para formatação de parágrafos


Fonte: MS-Word XP

20
Informática Aplicada a Administração Pública

Alinhamento

No que diz respeito ao alinhamento do parágrafo, os possíveis


efeitos são:

Para que se consiga “ajustar” determinado parágrafo é preciso,


Alinhado à esquerda >> em primeiro lugar, colocar o cursor em qualquer posição sobre o
parágrafo a ajustar.

Para que se consiga “ajustar” determinado parágrafo é preciso,


Centralizado >> em primeiro lugar, colocar o cursor em qualquer posição sobre o
parágrafo a ajustar.

Para que se consiga “ajustar” determinado parágrafo é preciso,


Alinhado à direita >> em primeiro lugar, colocar o cursor em qualquer posição sobre o
parágrafo a ajustar.

Para que se consiga “ajustar” determinado parágrafo é preciso,


Justificado >> em primeiro lugar, colocar o cursor em qualquer posição sobre o
parágrafo a ajustar.

Quadro 1.1 – Alinhamento de parágrafo.

Recuo

Os recuos tomam por base não a largura do papel, mas sim a


margem definida na Configuração da Página, ou seja, além das
margens da página se estabelecem os recuos para um parágrafo
específico.

Este é um exemplo de layout de parágrafo com recuo direito de 3 cm e


esquerdo também de 3 cm.

Este é um exemplo de parágrafo com recuo direito de 3 cm, esquerdo


de 3 cm e especial “primeira linha” de 1 cm.

Este é um exemplo de parágrafo com recuo direito de 3 cm, esquerdo de 3


cm e especial “deslocamento” de 1 cm.

Unidade 1 21
Universidade do Sul de Santa Catarina

Espaçamento

A primeira opção com relação aos espaços de um parágrafo


é justamente a definição do espaçamento “Entre linhas” do
parágrafo. Algumas das opções são: Simples (1 linha), 1,5 linha,
Duplo (2 linhas). Repare que este parágrafo está definido com
espaçamento 1,5, a título de ilustração.

É possível, também, definir o espaço que se deseja entre os


parágrafos. No caso, as variáveis são Antes (para a distância entre
o parágrafo anterior e o que se está formatando) e Depois (para a
distância entre o parágrafo que se está formatando e o seguinte).

Quais são as possibilidades para a formatação de


fontes?

A fonte indica o tipo da letra. Além do tipo de fonte, temos


também a possibilidade de definição do seu tamanho. A seguir,
alguns exemplos de fontes e tamanho do corpo.

Times New Roman (corpo 14)


Arial (corpo 12)

Garamond (corpo 18)


Courier New (corpo 12)

Nuptial Script (corpo 23)


Tahoma (corpo 18)
Comic Sans MS (corpo 12)

Impact [corpo 14)

22
Informática Aplicada a Administração Pública

Há, também, a possibilidade de configurar o estilo da fonte


(normal, itálico, negrito, negrito itálico etc) e o estilo de
sublinhado da fonte (nenhum, simples, duplo etc.), bem como
a cor das letras selecionadas para formatação. Pode-se, ainda,
definir os efeitos de apresentação dos caracteres, como:

Tachado Tachado Duplo


Sobrescrito
Posição (Normal/ /Subscrito) Sombra
R
Reelleevvoo
B
Baaiixxoo R
Reelleevvoo CAIXA ALTA
MAIÚSCULAS Oculto (não aparece)

Todas essas formatações de fontes são acessáveis via Formatar –


Fonte... (Figura 1.4).

Figura 1.4 - Tela de parâmetros para formatação de fontes


Fonte: MS-Word XP

Unidade 1 23
Universidade do Sul de Santa Catarina

Para usar de maneira muito mais rápida algumas


dessas formatações, basta selecionarmos os caracteres
que serão alterados e, em seguida, acionarmos a
combinação de teclas correspondente (liga/desliga)
ao efeito desejado (como seguem alguns exemplos
abaixo):

Negrito Ctrl N
Itálico Ctrl I
Sublinhado Ctrl S
MAIÚSCULAS Ctrl Shift A
CAIXA ALTA Ctrl Shift K
Duplo Sublinhado Ctrl Shift D
Oculto ALT O
Sobrescrito
Ctrl Shift Adição( + )
Subscrito Ctrl Igual( = )
(Voltar ao Normal) Ctrl espaço

Como fazer a correção ortográfica do texto?

Um recurso de muita utilidade é o de correção ortográfica de


documentos. Com este recurso é possível verificar a existência de
termos incorretamente grafados. Essa tarefa, sem este recurso,
somente é possível com um consumo muito grande de tempo,
pois implica em pessoas analisarem o texto e anotarem as
correções. Com o auxílio da opção Ferramentas - Ortografia e
gramática..., esta tarefa é bastante otimizada. O WORD possui
dicionários internos, com algumas palavras, os quais podem ser
ampliados pelo próprio usuário, com os termos (técnicos/pessoais)
mais usados!

Para uso mais adequado dessa opção, é importante selecionar


previamente o idioma de seu texto, através da opção Ferramentas
- Idioma - Definir Idioma ... .

24
Informática Aplicada a Administração Pública

Como usar a tabulação?

Outro recurso muito importante na edição de documentos é


o de tabulação. Diz respeito à definição prévia de “endereços”
(posições horizontais) onde o cursor deve “parar” quando houver
interesse por parte do usuário.

Na tabulação indicamos a posição horizontal desejada, bem


como o alinhamento e o(s) caractere(s) de preenchimento entre
o início do deslocamento até o endereço da tabulação, conforme
parâmetros definidos através da opção Formatar – Tabulação...
(Figura 1.5 Tela de parâmetros para tabulação). Veja o exemplo:

Preços .............. Tabela 1

Margens ............Tabela 2

Alíquotas ...........Tabela 3

Figura 1.5 - Tela de parâmetros para tabulação


Fonte: MS-Word XP

Unidade 1 25
Universidade do Sul de Santa Catarina

Como fazer um texto colunado, daqueles que


observamos em revistas e jornais?

Criar textos colunados (Figura 1.6). É


é muito simples! Em possível gerar efeitos
primeiro lugar, você interessantes como
deve ter o texto já número de colunas,
digitado; em seguida, espaçamento diferente
trabalhe com as entre colunas etc.
opções do comando
Formatar - Colunas...

Figura 1.6 - Tela de parâmetros para formatação de colunas em parágrafos


Fonte: MS-Word XP

Como ordenar uma lista existente em um documento?

Existem determinadas situações em que se faz necessária a


ordenação de alguns parágrafos componentes de um documento.
Como exemplo, podemos citar a elaboração de uma relação de
autores selecionados para uma pesquisa. Digitamos todas as
referências sem nos importarmos com a classificação alfabética
das mesmas e, depois de concluída a lista, fazemos a ordenação.

26
Informática Aplicada a Administração Pública

Alguns dos autores usados na composição deste livro:

MANZANO, J.; MANZANO, A. Estudo dirigido de


Excel 2000 Avançado. São Paulo: Érica, 1999.
LIENGME, B. Microsoft Excel 2002 para negócios e
gestão. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
O’BRIEN, James A. Sistemas de informação e as
decisões gerenciais na era da internet. 2. ed. São
Paulo: Saraiva, 2004.
BIZZOTTO, C. et al. Informática básica: passo a passo
conciso e objetivo. 2. ed. Florianópolis: Visual, 1998.
CORNACHIONE Jr., E. Informática aplicada às áreas
de contabilidade, administração e economia. 3. ed.
São Paulo: Atlas, 2001.
MANZANO, J.; MANZANO, A. Estudo dirigido de
Excel 2000. São Paulo: Érica, 1999.

Em primeiro lugar, você deve ter a lista de nomes a classificar


digitada (cada nome em um parágrafo, como no exemplo!).
Selecione, então, os parágrafos a serem ordenados; em seguida,
acione a opção Tabela – Classificar... (Figura 1.7) e informe
as opções desejadas. Podem ser usados até três critérios de
classificação (chaves de ordenação) e também é possível optar por
classificar de forma crescente ou decrescente.

Figura 1.7 - Tela de parâmetros para classificação de textos


Fonte: MS-Word XP

Unidade 1 27
Universidade do Sul de Santa Catarina

Como definir cabeçalhos e rodapés em um


documento?

Cabeçalhos e rodapés são elementos que se repetem ao longo de


toda a seção/documento, como você pode observar aqui no seu
livro didático na margem superior e inferior de cada página.

As áreas de cabeçalho e rodapé só são passíveis de edição


quando acionamos a opção Exibir – Cabeçalho e rodapé....
Pressionando a seta para baixo, deslocamo-nos para a área de
rodapés e pressionando a seta para cima vamos para a área de
cabeçalho. Para sair deste modo de edição de cabeçalho/rodapé,
basta teclar [Fechar] na barra de cabeçalho e rodapé (Figura
1.8) e retornaremos automaticamente para a edição de nosso
documento.

Figura 1.8 - Barra de recursos para cabeçalho e rodapé de páginas


Fonte: MS-Word XP

Como proceder para incluir notas de rodapé ou de fim


de texto?

Na geração de alguns trabalhos, o recurso de Notas de Rodapé


Notas de Fim é interessante. Via a opção Inserir - Notas ...
(Figura 1.9) é possível registrar a marca da nota de rodapé e, na
seqüência, já digitar qual o seu conteúdo. Além disso, é facultada
a escolha de como os rodapés serão impressos: se nas páginas
onde ocorreram as chamadas ou se no final do documento. Veja a
complementação deste texto na nota de rodapé1.

1
Para inserir um rodapé basta, no local do parágrafo onde deve ser feita a “chamada”,
acionar o comando de inclusão de notas, que imediatamente o WORD deslocará o
cursor para uma nova região no documento: a dos rodapés. Você só precisa digitar o
conteúdo do rodapé e, quando terminar a digitação, basta apontar com o mouse para
o corpo do documento, que o cursor retornará ao texto do parágrafo de onde foi
“disparada” a chamada de rodapé.

28
Informática Aplicada a Administração Pública

Figura 1.9 - Tela de parâmetros para formatação de notas de rodapé/notas de fim


Fonte: MS-Word XP

Como criar bordas e sombras para destacar partes de


um texto?

É possível dar destaque a determinada porção do texto via


desenho de linhas ao seu redor ou criando um sombreamento
ao texto.

Para obter este efeito, devemos selecionar o parágrafo


a ser destacado e acessar a opção Formatar - Bordas e
Sombreamento...

Unidade 1 29
Universidade do Sul de Santa Catarina

Figura 1.10 - Tela de parâmetros para formatação de bordas e sombreamento de textos


Fonte: MS-Word XP

Como ajustar as imagens inseridas em um


documento?

Incluir uma figura em um


documento é uma tarefa simples.
Você pode trazê-la de um
arquivo (Inserir – Figura – Do
Arquivo...), do clip-art (Inserir
– Figura – Do Cip-art...) ou
mesmo copiá-la para a memória
e depois colá-la diretamente no
texto (Editar – Colar). Depois
que você insere a imagem, para
posicioná-la como desejado em
relação ao texto, selecione a
figura e use a opção Formatar
– Figura. Na guia Layout você escolhe uma das opções de
disposição do texto em relação à imagem.

30
Informática Aplicada a Administração Pública

Como vincular documentos, planilhas e gráficos?

Também é possível combinar documentos, planilhas, sons,


apresentações multimídia, gráficos etc. com o documento
corrente que se edita. A forma mais simples de inserir outro
objeto em um documento do WORD é por meio da área de
transferência do Windows, via opções copiar e colar.

Entretanto, para os casos em que desejamos criar um vínculo


dinâmico (por exemplo: com uma planilha EXCEL, para que
quando a planilha for alterada, esta parte do documento que
contém a planilha seja automaticamente atualizada também),
devemos usar a opção Inserir - Objeto... (Figura 1.11)

A idéia é que não haja necessidade de redigitação de informações


contidas em outros documentos, planilhas, gráficos etc. Com a
indicação do respectivo arquivo (“endereço” no qual se encontra)
o WORD se encarrega de procurar e vincular tal objeto de forma
combinada com seu documento corrente.

Figura 1.11 - Tela de parâmetros para formatação de bordas e sombreamento de textos


Fonte: MS-Word XP

Unidade 1 31
Universidade do Sul de Santa Catarina

Como usar tabelas?

Tabelas são muito usadas para facilitar a formatação de textos em


linhas e colunas. Além disto, elas ajudam a definir layouts.

Há mais de uma forma para inserir uma tabela em um


documento. A mais fácil é acionar o botão que abre uma grade
na qual você deve indicar, com o mouse, o tamanho da tabela
desejada, em linhas e colunas. Outra forma é escolher a opção
Tabela – Inserir – Tabela....

Em uma tabela numérica, como a ilustrada a seguir, é possível


realizar alguns cálculos básicos. Coloque o cursor embaixo das
linhas a serem somadas e clique no botão , ou acione Tabela
– Fórmula.... O valor da soma é inserido no local do cursor.

Tabela 1.1 – Exemplo de cálculo básico em uma tabela numérica

Vendas Março Abril


Norte 21715,3 26789,1
Sudeste 18209,3 13915,2
Sul 71048,5 75530,1
Total 110973,1 116234,4

Para dar um acabamento mais profissional à tabela, selecione-a e


clique com o botão direito, escolhendo a opção AutoFormatação
de Tabela.... Percorra a lista de estilos disponíveis e escolha o
melhor para o seu caso.

Tabela 1.2 – Exemplo de AutoFormatação de tabela

Vendas Março Abril


Norte 21715,3 26789,1
Sudeste 18209,3 13915,2
Sul 71048,5 75530,1
Total 110973,1 116234,4

32
Informática Aplicada a Administração Pública

Uma forma interessante de apresentar os dados dessa mesma


tabela é por meio de um gráfico. Para criar um, selecione a tabela
ou o trecho que contém os dados para o gráfico e dê o comando
Inserir – Figura – Gráfico. O WORD insere o gráfico logo
abaixo da tabela. Clique fora do gráfico e ele aparece incluído no
documento como uma imagem.

Para deslocar o gráfico para outra posição


80000
70000
dentro do documento, clique nele para 60000
selecioná-lo. Em seguida, clique nele com o 50000 Norte
botão direito, escolha Formatar Objeto...,
40000
Sudeste
30000
depois a guia Layout e por fim a alternativa 20000
Sul

Quadrado. Agora, confira: o gráfico ficou 10000

móvel e aceita ir para qualquer posição dentro 0


Março Abril
da página.

Seção 3 - Imponha seu estilo


Até aqui você viu como trabalhar com alguns recursos básicos
de formatação: fontes, parágrafos, páginas. Nesta seção, vamos
ir um pouco além e criar nosso próprio “estilo” de formatação e
“modelos” para gerar documentos.

Você sabe como criar suas próprias definições de


estilo?

Primeiro, o que é um estilo?

Trata-se de um conjunto de formatações, aplicado principalmente


a fontes e parágrafos. Antes de verificar como criar estilos
próprios, vamos ver como aplicar estilos já existentes.

O WORD traz alguns estilos prontos no programa. Para acessá-


los, use a opção Formatar – Estilos e formatação... ou abra a
caixa Estilo na barra de formatação (Figura 1.12). Normalmente,
ela está à esquerda da caixa de tipo de fonte. Veja o nome (e
o formato) dos estilos disponíveis. O estilo usado na digitação
normal do texto é o Normal.

Unidade 1 33
Universidade do Sul de Santa Catarina

Para formatar o título de divisões de um documento, por


exemplo, selecione o parágrafo e clique na opção Título 1; para
os títulos de subdivisões use o Título 2, e o Título 3 para seções
dentro de cada subdivisão criando, assim, uma “hierarquia”.

Figura 1.12 - Caixa de estilos de parágrafo


Fonte: MS-Word XP

Ao usar estilos, você pode alterar rapidamente o formato de


textos já digitados, apenas redefinindo o formato do estilo. Por
exemplo, se todos os títulos de um documento têm o formato
Times New Roman, 16 pontos, centralizado, negrito, itálico
e sublinhado, e você necessita alterar para formato Arial, 18
pontos, centralizado, itálico, sublinhado, não é preciso reformatar
todas as ocorrências do título; altere apenas as propriedades
daquele estilo. Use as opções Formatar – Estilos e formatação...
e ao selecionar um estilo com o botão direito do mouse escolha a
opção Modificar estilo... (Figura 1.13).

34
Informática Aplicada a Administração Pública

Figura 1.13 - Tela para modificar estilo


Fonte: MS-Word XP

Você pode criar um estilo próprio de parágrafo para utilizar em


seus relatórios. Admita, por exemplo, que ao longo de seu texto
você deseja destacar determinados parágrafos em sua exposição.
Para tal, estes parágrafos devem ser escritos em fonte Arial,
negrito, no tamanho 11 e o parágrafo deve ser justificado, com recuo
à esquerda.

Para criar este estilo, use a opção Formatar – Estilos e


formatação... No painel de tarefas que o WORD exibe, escolha a
opção Novo Estilo (Figura 1.14). Dê o nome ao estilo, no nosso
será exemplo Destaque. Em tipo de estilo, escolha que será aplicado
a parágrafo.

A opção estilo baseado em é útil para a criação de um estilo


partindo de outro já existente. Neste exemplo, fique com o
Normal. Preste atenção na caixa Estilo para o Parágrafo seguinte.

Unidade 1 35
Universidade do Sul de Santa Catarina

Se você acaba de escolher um estilo para usar em títulos, por


exemplo, o que deve vir em seguida é o texto normal, e não novo
parágrafo com letras em tamanho de título.

Ainda na tela de formatação você deve indicar a fonte a ser usada


no parágrafo: nome, tamanho, estilo e cor. Defina, ainda, as opções
de formatação do parágrafo: alinhamento, espaço entre linhas.

Observe que cada item definido aparece embaixo do quadro


de demonstração da tela de criação de novo estilo. Concluída
a formatação, clique em OK. O estilo Destaque, no formato
indicado, agora irá aparecer na caixa Estilo, tanto na barra de
ferramentas como no painel de tarefas. Ao escrever um relatório,
na hora adequada, basta escolher essa definição.

Agora que você já sabe criar e modificar um estilo, solte a


imaginação. Você pode definir estilos para títulos, rodapés,
numeração de listas etc.

Figura 1.14 - Tela para criar novo estilo


Fonte: MS-Word XP

36
Informática Aplicada a Administração Pública

Os estilos que você cria ficam residentes no documento. Portanto,


se você fechar o documento, não há como utilizar o estilo
Destaque, por exemplo, em outro relatório. Para tornar um estilo
disponível para qualquer documento, você precisa salvá-lo no
ambiente do WORD. Para isto, ao salvar ou modificar um estilo,
não se esqueça de marcar a opção Adicionar ao Modelo.

O uso de estilos em um documento extenso facilita bastante o


trabalho de formatação. Um recurso adicional que podemos tirar
proveito a partir do uso de estilos é a criação de sumários.

Como gerar sumários em alguns cliques?

Quem nunca teve a oportunidade de criar um índice para um


documento extenso sempre pensa que se trata de uma tarefa
difícil e trabalhosa. Mas, na verdade, é uma operação simples,
cujo principal requisito é a preparação – quando se começa a
escrever um relatório, uma monografia ou outro texto longo já
prevendo que no final será inserido um índice, todo o trabalho se
reduz a alguns cliques.

Para gerar um índice automaticamente, o primeiro passo consiste


em criar, ou escolher, um conjunto de estilos para o trabalho. No
exemplo, a seguir, vamos usar os estilos Título 1, Título 2 e Título
3, já existentes no WORD. Use o Título 1, por exemplo, para o
título do capítulo. O Título 2 vai para uma seção do capítulo e
o Título 3 para as subseções. Se você quiser, pode ampliar esta
estrutura, criando um Título 4. Mas nada impede que você tenha,
em um documento, apenas o primeiro nível da hierarquia.

Para facilitar as coisas, vamos imaginar um documento simples


de cinco páginas que servirá de base para o índice. Admita que
cada página é um capítulo do trabalho; são 3 capítulos ao todo.
A primeira página do documento está em branco para conter
o sumário a ser criado ao final. A segunda página tem por
título Apresentação. E cada página, a partir da terceira, tem uma
estrutura semelhante à visualizada na ilustração a seguir.

Unidade 1 37
Universidade do Sul de Santa Catarina

Figura 1.15 – Estilos de títulos


Fonte: MS – Word XP

Lembre-se que cada um dos títulos contidos nas páginas tem um


estilo próprio associado (Título 1 para os capítulos, Título 2 para
as seções, Título 3 para as subseções).

Para incluir o sumário, posicionamos o cursor no início da


primeira página (aquela que ficou em branco), acionamos a opção
Inserir – Referência – Índices e escolhemos o Índice Analítico.
Ao clicar [OK], o índice está pronto!

38
Informática Aplicada a Administração Pública

Figura 1.16 – Índice Analítico


Fonte: MS – Word XP

Para você saber...


Se algum dos títulos não se comportar conforme
o esperado, confira o estilo aplicado a ele
(provavelmente não está adequado). Corrija e volte
ao índice. Clique no índice com o botão direito e, no
menu, escolha Atualizar campo.
O mesmo procedimento deve ser feito se houver
alguma atualização no documento (qualquer inclusão
ou eliminação de texto pode provocar uma alteração
nas páginas do documento).

O segredo para a facilidade do índice é utilizar os estilos à


medida que o documento vai sendo escrito. No final, basta incluir
o índice. O índice também funciona como um sistema de links.
Para ir ao Capítulo 2, basta clicar na linha deste capítulo.

Unidade 1 39
Universidade do Sul de Santa Catarina

Trabalhar com estilos é parte do que podemos fazer para


criar documentos com o “nosso jeito”. Imagine: você elabora
criteriosamente o layout de uma carta: define as fontes mais
adequadas, desenha cabeçalho e rodapé, planeja os parágrafos,
com recuos e espaços entre linhas mais adequados. O trabalho
fica tão legal que você decide adotá-lo como padrão para todas as
cartas de seu escritório. Então, o que você faz?

Armazena o documento e, sempre que necessário, vai abri-lo,


salvar com outro nome e utilizar esta cópia para a nova carta.
Só que este trabalho não só é complicado, como muito sujeito a
erros. A solução para isto se chama modelo. Basta salvar a carta
como um modelo e reutilizá-la quando quiser. O modelo é uma
espécie de matriz, ou gabarito, que serve para gerar clones de
um documento. A matriz se mantém e os clones são usados
livremente.

Como criar modelos de documentos?

Como o modelo é um instrumento utilíssimo e pode conter


trabalhos muito sofistificados, sempre se tende a pensar na
dificuldade de criar um modelo. Isto não existe! Difícil pode ser
a elaboração do documento. Transformá-lo em modelo é uma
tarefa nada complicada: basta acionar Arquivo – Salvar Como...
(Figura 1.17), dar um nome para o arquivo (por exemplo:
carta) e, na caixa Salvar como tipo, escolher a opção Modelo de
Documento (*.dot). Pronto!

40
Informática Aplicada a Administração Pública

Figura 1.17 - Tela de parâmetros para salvar um documento


Fonte: MS-Word XP

Arquivos doc e dot


Quando você escolhe a opção Modelo de Documento
(*.dot), o WORD automaticamente troca o diretório
de salvamento do arquivo para o local onde ficam
armazenados os modelos, arquivos de extensão DOT
(normalmente é a pasta C:\Arquivos de programas\
Microsoft Office\Templates\1046).
Observe: o documento é DOC; o modelo é DOT. O “T”
vem de template, que significa gabarito ou modelo,
em inglês.
Se você dá um duplo clique em um arquivo DOC,
ele se abre para edição. O mesmo comando em um
arquivo DOT abre um arquivo novo que é clone do
modelo.

Para criar um arquivo novo com base em um modelo, basta


acionar Arquivo – Novo.... No painel de modelos (Figura 1.18)
você pode ver o modelo que você criou, carta.dot. Clique nele e
acione OK (ou dê um duplo clique no ícone). O WORD abre uma
janela com um novo documento, sem nome, que é um clone do
modelo carta.dot. Quando você salvar este arquivo, ele será um
DOC normal.

Unidade 1 41
Universidade do Sul de Santa Catarina

Figura 1.18 - Painel de modelos Gerais


Fonte: MS-Word XP

O modelo do WORD é muito utilizado para facilitar a criação


de documentos com todos os itens fixos já definidos: cabeçalho,
rodapé, layout etc. Ficam vazios apenas os locais para o texto e
outros itens que devem ser preenchidos caso a caso. Deste modo,
existem modelos de cartas, memorandos, folhas de rosto de fax,
currículos, teses, manuais técnicos e assim por diante. O melhor
caminho para elaborar um modelo deste tipo é modificar outro já
existente.

Que tal personalizar um modelo fornecido pelo WORD? Abra


a janela Modelos (lembra? via Arquivo – Novo...) e escolha
Memorandos (Figura 1.19). Vamos criar um novo documento com
base no modelo Modelo Contemporâneo.

42
Informática Aplicada a Administração Pública

Figura 1.19 - Painel de modelos de memorando


Fonte: MS-Word XP

O resultado será um documento como ilustrado na Figura 1.20.


Analise o documento. Como se trata de um memorando, ele
contém campos para a digitação de nome do destinatário (Para),
nomes de outros destinatários (CC), nome do remetente (De),
data e assunto. Se você achar que estes campos estão de acordo
com suas necessidades, mantenha-os. Você pode querer alterar
o tipo e tamanho das letras. A imaginação e a necessidade estão
com você!

Memorando
Para: [Clique aqui e digite o nome]

Cc: [Clique aqui e digite o nome]

De: [Clique aqui e digite o nome]

Data: 4/5/2006

Ref.: [Clique aqui e digite o assunto]

Figura 1.20 - Arquivo de documento memorando


Fonte: MS-Word XP

Unidade 1 43
Universidade do Sul de Santa Catarina

No modelo Memorando Contemporâneo que criamos, os campos


de digitação apresentam uma mensagem “[Clique aqui e digite
o nome]”. Quando você os seleciona e digita qualquer coisa, eles
deixam de ser campos. Para editar as legendas, clique no campo
com o botão direito e escolha Editar Campo. Abre-se a janela
Campo. Edite o conteúdo da caixa texto para Exibição.
No campo Para, por exemplo, você pode trocar a mensagem para
“[Clique aqui e digite o nome do destinatário]”.

Agora, que tal incluir outro item de personalização - o logotipo


de seu escritório ou organização, por exemplo? Veja a Figura 1.21.
A logo foi inserida no topo da página, ao lado direito. A reta
horizontal que estava nessa posição, na camada do cabeçalho, foi
arrastada para a esquerda e incluída a logo. Não é necessário que
as imagens fiquem no primeiro plano. O melhor é deixá-las no
nível do cabeçalho. Lá, elas não correm o risco de serem removidas
inadvertidamente. Este é um truque interessante.

Memorando
Para: [Clique aqui e digite o nome]

Cc: [Clique aqui e digite o nome]

De: [Clique aqui e digite o nome]

Data: 4/5/2006

Ref.: [Clique aqui e digite o assunto]

Figura 1.21 - Arquivo de documento memorando personalizado


Fonte: MS-Word XP

O memorando está pronto. Salve-o como um modelo. Agora,


você pode adotá-lo como padrão para seus memorandos. Este
procedimento pode ser desenvolvido para qualquer tipo de
modelo. Mãos à obra!

Verifique na prática cada uma das possibilidades


apresentadas nesta unidade. Pratique!

44
Informática Aplicada a Administração Pública

Síntese

Nesta unidade, vimos alguns dos recursos de formatação mais


utilizados em um processador de textos de forma a melhorar a
apresentação de seus textos. Você pôde verificar como formatar
páginas, parágrafos e fontes; fazer a correção ortográfica; usar
a tabulação; fazer textos colunados; ordenar uma lista; definir
cabeçalhos e rodapés; incluir notas de rodapé e fim de texto; criar
bordas e sombras; ajustar imagens; usar tabelas; e vincular outros
objetos.

Vimos, ainda, como trabalhar com estilos de forma a mudar a


aparência de um texto mais rapidamente e como criar modelos de
documentos.

Atividades de auto-avaliação

1) Que tipo de necessidade um processador de textos atende?

Unidade 1 45
Universidade do Sul de Santa Catarina

2) Onde se localiza o grupo de comandos que permite realizar ajustes


na configuração dos parágrafos? Cite três possibilidades de formatação
de parágrafos.

3) Como proceder para informar ao processador de textos que o tamanho


(físico) da página com a qual se pretende trabalhar é A4?

46
Informática Aplicada a Administração Pública

4) Qual a diferença entre margem da página e recuo de parágrafo?

5) Quais as possibilidades para formatação de fontes?

Unidade 1 47
Universidade do Sul de Santa Catarina

6) Como forçar uma quebra de página em um determinado ponto do


documento?

7) Como gerar uma nota de rodapé, na mesma página da chamada,


contendo a expressão: TESTE DE RODAPÉ?

48
Informática Aplicada a Administração Pública

8) Como proceder para definir cabeçalho superior para todas as páginas


com a expressão BOLETIM INFORMATIVO DO DIA seguida da data
referente ao dia corrente?

9) Qual é a forma de gerar linha/traço inferior em determinado parágrafo?

Unidade 1 49
Universidade do Sul de Santa Catarina

10) Como proceder para transformar um documento pronto, com apenas 1


(uma) coluna, em documento de 3 (três) colunas (tipo revista/jornal)?

11) Suponha um documento que contém uma série de nomes de


fornecedores seguidos pelos preços fornecidos para aquisição de
determinado produto. Cada nome/preço ocupa uma linha/parágrafo.
Como efetuar a ordenação alfabética deste trecho do documento?

50
Informática Aplicada a Administração Pública

12) Supondo um texto como o que segue, descreva como proceder para
apurar a soma dos valores da “coluna” quantidade, usando o WORD.
RELATÓRIO DE PEDIDOS DE MATERIAL “A”
Empresas Quantidade
Cia. Amazonense 10
CONTROLEE LTDA. 12
ABACUM S.A. 5
METALAN LTDA. 22
São Pedro metais S.A. 15
SULED LTDA. 9
TOTAL xxx

13) Qual é a forma para acionar o corretor ortográfico?

Unidade 1 51
Universidade do Sul de Santa Catarina

14) Como inserir um gráfico gerado por um software de planilha eletrônica


(por exemplo MS-EXCEL)?

15) Supondo a confecção de um manual de instruções de uso do


processador de textos MS-WORD, como proceder para incluir no
documento um exemplo da tela ilustrada na figura 5.4 ao lado de um
texto explicativo sobre esta tela?

52
Informática Aplicada a Administração Pública

16) Como, rapidamente, dar uma formatação mais elaborada à tabela


abaixo especificada?
TABELA DE CÂMBIO

DATA: 22/04/2006 Compra Venda


Dólar Comercial 2,677 2,679
Dólar Paralelo/SP 2,75 2,80
Dólar Paralelo/Fpolis 2,72 2,78

17) Como numerar as primeiras cinco páginas de um documento com


algarismos romanos minúsculos (I, II, III, IV e V) e as seguintes com
numeração convencional (1, 2, 3 etc.)?

Unidade 1 53
Universidade do Sul de Santa Catarina

18) Qual a utilidade de usar estilos no WORD?

19) Qual a aplicabilidade dos modelos na geração de documentos?

Saiba mais

Se você ficou interessado em conhecer mais detalhes sobre o


conteúdo desta unidade, veja a opção AJUDA disponível quando
se usa o WORD.

Você também pode consultar as seguintes publicações:

BIZZOTTO, C. et al. Informática básica: passo a passo


conciso e objetivo. 2 ed. Florianópolis: Visual, 1998.

RAMALHO, J. Introdução à informática: teoria e prática. São


Paulo: Berkeley Brasil, 2000.

54
2
UNIDADE 2

Conhecendo uma planilha


eletrônica de cálculo

Objetivos de aprendizagem
„„ Entender o que são planilhas de cálculo.

„„ Criar e conhecer alguns recursos de formatação de


planilhas eletrônicas.
„„ Desenvolver fórmulas que atendam às necessidades de
cálculo.
„„ Conhecer e usar algumas das funções disponíveis para
cálculo.

„„ Entender como compartilhar dados entre planilhas.

Seções de estudo
Seção 1 O que é uma planilha eletrônica?
Seção 2 Criando e formatando planilhas
Seção 3 Usando fórmulas em planilhas
Seção 4 O uso de funções em planilhas
Seção 5 Compartilhando dados entre planilhas
Universidade do Sul de Santa Catarina

Para início de estudo

Nesta unidade de estudo, a idéia principal é trabalhar com os


recursos de cálculo dos softwares aplicativos do tipo planilhas de
cálculo ou planilhas eletrônicas. Esta é uma ferramenta poderosa
no trato de dados e informações para apoio à administração, seja
pública ou privada.

Existem vários softwares de planilhas eletrônicas disponíveis


no mercado, mas todos apresentam estruturas e funções
semelhantes. Assim, o conhecimento das funcionalidades de um
deles certamente o ajudará na utilização de outros.

No sentido de “padronizar” nosso estudo, que visa a permitir


esclarecer os principais conceitos que estão por trás das planilhas
de cálculo, bem como permitir um contato prático, estaremos
centrados nos principais recursos oferecidos pelo software MS-
Excel.

Ressaltamos que é fundamental, ao longo de toda a unidade,


que você experimente e exercite cada uma das funcionalidades
discutidas. Experimente todos os exemplos mostrados ao longo
da unidade e pratique, também, aqueles exercícios propostos ao
final das seções. Esta é uma unidade de estudo eminentemente
prática.

Não se desestimule frente a alguma dificuldade (compartilhe-a


com seu professor). O aprendizado se dá exatamente a partir
deste processo de tentativa, erro e acerto.

Vamos em frente!

56
Informática Aplicada à Administração Pública

Seção 1 – O que é uma planilha eletrônica?


A planilha eletrônica é um dos aplicativos de maior sucesso
na história da informática. Desde as primeiras planilhas,
este aplicativo se mostrou um dos mais fáceis de se utilizar,
a despeito de serem ferramentas extremamente flexíveis e
poderosas. A “montagem” de uma planilha, inicialmente, é quase
trivial e imediata. Daí sua grande aceitação e aplicabilidade,
especialmente por aqueles não especialistas em informática.

Você sabe como surgiu a primeira planilha eletrônica?


[MM99a]
Em 1978, um aluno, Daniel Bricklin, da Escola de
Administração de Harvard percebeu que seu mestre
de finanças despendia muito tempo para modificar e
realizar, no quadro de giz, novos cálculos que estavam
dispostos em colunas e linhas criando, desta forma,
uma tabela que permitia que quando fosse alterada
uma variável, todos os dados referentes deveriam ser
atualizados também. Neste momento, o professor
tinha de calcular cada fórmula, o que provocava
demasiada demora.
Bricklin, juntamente com seu amigo e programador
Robert Frankston, elaborou um programa que
simulava o quadro de giz do professor. Tratava-se da
primeira Planilha Eletrônica! Surgia o Visicalc.

Uma planilha eletrônica permite:

„„ armazenar, manipular, calcular e analisar dados


numéricos e textos;
„„ elaborar gráficos de forma a facilitar a visualização de
resultados;
„„ pesquisar em listas de dados (bancos de dados).
O processo de recálculo é um de seus pontos fortes. Se o
conteúdo de um dado é modificado, os valores derivados são
recalculados automaticamente.

Unidade 2 57
Universidade do Sul de Santa Catarina

Uma planilha é simplesmente um conjunto de linhas


e colunas, e cada junção de uma linha com uma
coluna chama-se célula que é a unidade básica da
planilha, na qual ficam armazenados os dados. Cada
célula possui um endereço próprio, formado pela
letra da coluna e pelo número de linha; por exemplo:
A1 identifica a célula da coluna A com a linha 1.

Se você necessitar digitar um valor na coluna A, linha 20,


primeiro localize a célula A20 (resultado da interseção entre a
coluna A e a linha 20) com o mouse ou movimentando as setas do
teclado e clique sobre a mesma. Note que as bordas desta célula
vão ficar mais grossas. Pronto, agora é só digitar o valor desejado.

Uma planilha está contida em uma pasta de


trabalho, ou seja, uma pasta de trabalho pode conter
várias planilhas.

A Figura 2.1 ilustra a área de trabalho de uma planilha (espaço


representado pelas células, no qual iremos construir nossa
planilha) e as guias referentes às planilhas da pasta de trabalho
(as guias ficam na parte inferior esquerda da planilha).

Figura 2.1 - Tela principal do Excel


Fonte: MS-Excel XP

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Informática Aplicada à Administração Pública

Para movimentar-se entre as planilhas de uma pasta de


trabalho, basta pressionar a guia da planilha desejada. É possível
incluir, excluir, alterar o nome da planilha, via acesso ao menu
apropriado clicando-se o botão direito do mouse sobre a guia da
planilha.

Seção 2 – Criando e formatando planilhas


Os números são os principais tipos de dados em uma planilha,
pois com base neles o Excel faz cálculos e gráficos.

Os valores numéricos quando digitados posicionam-se


automaticamente à direita das células. Quando o número de
dígitos ultrapassa a largura da coluna, a célula é preenchida com
o caractere #, para indicar que a célula tem um valor maior do
que o possível exibir.

É possível digitar qualquer tipo de dados alfanuméricos na


planilha. Os valores alfanuméricos são automaticamente alinhados
à esquerda da célula. Quando um texto digitado é extenso e
ultrapassa a largura da coluna, parte é editada dentro da célula
de origem e o restante avança pelas células à direita (se a célula à
direita tiver algum conteúdo, o texto exibido pela célula anterior
será apenas aquele que cabe na largura da célula).

A Figura 2.2 ilustra estes conceitos.

Figura 2.2 - Textos numéricos e alfanuméricos em uma planilha


Fonte: MS-Excel XP

O Excel considera as datas e horas com números. As datas são


informadas com o separador barra (“/”) e as horas com dois
pontos (“:”). Para digitar uma data e hora na mesma célula, separe
a data e a hora com um espaço, conforme ilustrado na Figura 2.3.

Figura 2.3 - Data e hora em uma planilha


Fonte: MS-Excel XP

Unidade 2 59
Universidade do Sul de Santa Catarina

Como selecionar linhas e colunas?

Para selecionar toda uma coluna, dê um clique na letra


correspondente à coluna. Por exemplo, para marcar a coluna B,
dê um clique na letra “B”. O resultado será como ilustrado na
Figura 2.4.

Figura 2.4 - Seleção de uma coluna em uma planilha


Fonte: MS-Excel XP

Para selecionar toda uma linha, clique sobre o número


correspondente à linha. Por exemplo, para marcar a linha 2,
clique sobre o número 2. O resultado será como ilustrado na
Figura 2.5.

Figura 2.5 - Seleção de uma linha em uma planilha


Fonte: MS-Excel XP

Para marcar a planilha toda, clique sobre o espaço existente logo


à esquerda da coluna A e logo acima da linha 1. O resultado será
como ilustrado na Figura 2.6.

Figura 2.6 - Seleção de uma planilha


Fonte: MS-Excel XP

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Informática Aplicada à Administração Pública

Como formatar uma planilha?

Uma célula pode ser formatada para mudar o modo como


seu valor é exibido. Formatar uma célula não altera o valor
armazenado nessa célula. As principais formatações de células
estão disponíveis via menu Formatar – Célula.

„„ Guia Número – possibilita alterar a apresentação dos


números de um intervalo selecionado, definindo, por
exemplo, a quantidade de casas decimais, separadores de
milhares, o uso do símbolo de moeda, conforme ilustrado
na Figura 2.7.

Figura 2.7 - Tela de formatação de células – Guia Número


Fonte: MS-Excel XP

„„ Guia Alinhamento – permite escolher como os dados


serão alinhados dentro da célula, retorno automático de
texto (quando o texto digitado é maior que o tamanho
padrão da coluna, automaticamente ele é dividido em
duas ou mais linhas dentro da célula), opção de redução
do tamanho de letra com o tamanho necessário para
caber na célula (quando o texto digitado for maior
que o tamanho da célula), mesclar células (as células
selecionadas são combinadas em uma só), o grau de
orientação do texto, conforme ilustrado na Figura 2.8.

Unidade 2 61
Universidade do Sul de Santa Catarina

Figura 2.8 - Tela de formatação de células – Guia Alinhamento


Fonte: MS-Excel XP

„„ Guia Fonte – possibilita alterar os tipos de fontes, sua cor


etc., conforme ilustrado na Figura 2.9.

Figura 2.9 - Tela de formatação de células – Guia Fonte


Fonte: MS-Excel XP

„„ Guia Borda – permite definir ou alterar o tipo de borda


da planilha, podendo definir posição, estilo e cor,
conforme ilustrado na Figura 2.10.

Figura 2.10 - Tela de formatação de células – Guia Borda


Fonte: MS-Excel XP

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Informática Aplicada à Administração Pública

„„ Guia Padrões – determina a cor do fundo e


sombreamento da célula, conforme ilustrado na Figura
2.11.

Figura 2.11 - Tela de formatação de células – Guia Padrões


Fonte: MS-Excel XP

A maioria dessas formatações podem também ser feitas usando-


se os botões disponíveis na barra de formatação.

Que tal você praticar criando uma planilha simples?

A planilha a ser criada consolida a previsão de despesas de um


órgão em um trimestre.

1. No Excel, abra uma nova planilha e digite os dados que


se seguem nas células indicadas (sem adicionar qualquer
formatação!):

Unidade 2 63
Universidade do Sul de Santa Catarina

A1: Departamento Geral B11: 400


A3: Previsão trimestral C5: fevereiro
A5: Item C6: 940
A6: Aluguel C7: 1370
A7: Materiais C8: 650
A8: Água Luz Telefone C9: 750
A9 : Funcionários C10: 350
A10: Serviços C11: 400
A11: Outras despesas D5: março
B5: janeiro D6: 940
B6: 850 D7: 1450
B7: 1250 D8: 700
B8: 600 D9: 800
B9: 700 D10: 350
B10: 350 D11: 400

1. Selecione toda a planilha e padronize a fonte para Arial


10, via Formatar – Célula... – Fonte.

2. Modifique o título da planilha para negrito, selecionando


a célula A3 e acionando Formatar – Célula... – Fonte e
escolhendo Estilo da fonte “negrito”.

3. Alinhe à direita os títulos das células B5, C5 e D5,


selecionando estas células e acionando Formatar
– Célula... – Alinhamento e escolhendo Alinhamento de
Texto-Horizontal: “Direita”.

4. Para centralizar o título da planilha, usaremos


outro recurso. Selecione de A3 até E3 e acione
Formatar – Célula... – Alinhamento. Escolha Mesclar
células e Alinhamento de Texto-Horizontal: “Centro”.
Analogamente, centralize o título da linha 1.

5. Veja que o conteúdo da célula A8 ultrapassa o limite


da célula. Aumente a largura da coluna A para que se
ajuste ao maior conteúdo. Selecione a coluna A e acione
Formatar – Coluna – AutoAjuste de seleção

6. Para apresentar os valores das células B6 a D11 com 2


casas decimais e o símbolo R$, selecione este conjunto de
células e acione Formatar – Célula...- Número e escolha
Categoria: Contábil.

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Informática Aplicada à Administração Pública

7. Insira mais uma linha em branco entre as linhas 5 e 6,


posicionando o cursor na célula A6 e acionando Inserir
- Linhas.

8. Elimine a linha em branco entre Departamento.... e


Previsão..., posicionando o cursor em A2 e selecionando
no menu Editar a opção Excluir - Linha inteira.

9. Substitua o titulo Departamento Geral para Divisão


Geral – clique no titulo e pressione F2 para editá-lo.

10. Salve seu trabalho, pois esta planilha será usada na


próxima seção.

Sua planilha deve estar conforme ilustrado na Figura 2.12.

Figura 2.12 - Planilha final da seção 2


Fonte: Adaptado de [Cor01]

Seção 3 – Usando fórmulas em planilhas


Como o próprio tipo de software já diz, “planilha eletrônica de
cálculo”, o Excel é uma poderosa ferramenta para, entre outras
várias funções, realizar cálculos matemáticos e financeiros.
Assim, para desenvolver planilhas é importantíssimo
compreender como funciona a confecção de fórmulas, pois é
através delas que será possível realizar as operações matemáticas
necessárias para obter resultados usando os valores digitados nas
células.

Unidade 2 65
Universidade do Sul de Santa Catarina

„„ Toda fórmula é precedida pelo sinal de igualdade


(“=”), seguida de uma expressão aritmética.
„„ Após digitar toda a fórmula e teclar [Enter], o
resultado aparecerá automaticamente na célula em
que foi digitada a fórmula.
„„ Para visualizar a fórmula contida em uma célula
basta selecionar a célula e teclar [F2].

Uma expressão aritmética em uma fórmula pode conter:

„„ valores numéricos,
„„ referências de célula,

„„ parênteses, e

„„ operadores aritméticos.

Os operadores aritméticos disponíveis estão relacionados no


Quadro 2.1:

Operação Símbolo Exemplos


=A1+A2
adição +
=A1+5
=A1-A2
subtração -
=100-A1
multiplicação * =A1*A2
divisão / =A1/A2
potenciação ^ =A1^2
porcentagem % =10%*A1
Quadro 2.1 - Operadores aritméticos
Fonte: Adaptado de [San06]

Os operadores aritméticos possuem uma ordem de precedência na


execução dos cálculos quando há mais de um em uma mesma
fórmula. Em primeiro lugar, são realizadas as potenciações,
depois as multiplicações e divisões e, por fim, as adições e
subtrações.

Os operadores [*] e [/] têm o mesmo nível de precedência,


assim como os operadores [+] e [-]. Se uma fórmula contiver
operadores com a mesma ordem de precedência (por exemplo, se
houver operadores de multiplicação e divisão), o Excel avalia os
operadores da esquerda para a direita.

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Informática Aplicada à Administração Pública

O uso de parênteses ( ) na fórmula permite alterar essa ordem de


precedência.

Por exemplo: quando usamos a fórmula =(A1+B1)/C1, os


parênteses garantem que C1 divida o valor de B1 somado a A1;
se não tivéssemos os parênteses, o Excel avaliaria a fórmula
=A1+B1/C1 primeiro dividindo B1 por C1 e, depois, somando o
resultado a A1. Vejamos numericamente!

A fórmula=(6+4)/2 resulta 5 e =(6+4/2) resulta 8.

Suponha que a Figura 2.13 apresenta os dados preliminares


de uma folha de pagamento. Usaremos nesta planilha várias
operações aritméticas. As colunas são calculadas de acordo com
as seguintes fórmulas:

Sal.Bruto = R$25,00 por Hr.Trabalho


Vantagem = ¼ do Sal.Bruto
Desconto = 6% do Sal.Bruto
Sal.Base = Sal.Bruto mais Vantagem menos Desconto

Figura 2.13 - Exemplo de fórmulas com operações aritméticas


Fonte: MS-Excel XP

Quando usamos o endereço de uma célula em uma


fórmula, isto é chamado de referência. O fato de se
usar referências de células nas fórmulas, e não os
valores contidos nelas, possibilita, no caso de alguma
alteração de qualquer um dos valores, o resultado ser
atualizado automaticamente.

Quando trabalhamos com planilhas, é comum termos a


necessidade de criar um cálculo e estender esse cálculo para várias
outras células.

Quando precisamos da mesma fórmula em um intervalo,


podemos inserir a fórmula na primeira célula e arrastar a alça de
preenchimento para copiá-la para as outras células. Um método
alternativo é selecionar primeiro o intervalo, digitar a fórmula para
a primeira célula e completar a entrada teclando ao mesmo tempo as
teclas [Ctrl] [Enter] em vez de simplesmente [Enter].

Unidade 2 67
Universidade do Sul de Santa Catarina

Para identificar a alça de preenchimento veja a Figura 2.14. É aquele


pequeno quadrado no canto inferior direito da célula selecionada.
Ao posicionarmos o cursor sobre este ponto o cursor se transforma
em uma pequena cruz que podemos arrastar para qualquer direção,
copiando o conteúdo da célula selecionada.

Figura 2.14 - Alça de preenchimento


Fonte: MS-Excel XP

As referências de célula não são alteradas quando uma fórmula é


movida (usando Recortar e Colar ou arrastando o seletor de célula
– aquela linha mais grossa que circunda a célula selecionada).

Ao copiarmos uma fórmula, o Excel ajusta os endereços que


a compõem de acordo com a posição na qual ela é copiada.
Chamamos isto de referência relativa.

Na planilha ilustrada na Figura 2.15, ao copiarmos a fórmula


escrita em C2 para as células C3 a C7, as referências e as
células são automaticamente reajustadas. O mesmo acontece ao
copiarmos a célula D2 para D3 a D7, E2 para E3 a E7 e F2 para
F3 a F7.

Figura 2.15 - Exemplo de referência relativa


Fonte: MS-Excel XP

Agora, imagine se a planilha possui um valor posicionado em


uma célula a ser usado em todas as fórmulas como, por exemplo,
uma taxa única de correção. Devemos, então, fixar este endereço
na fórmula a ser copiada. Isto é feito colocando-se um cifrão
[$] antes da indicação da linha e/ou coluna como, por exemplo,
=$F$4*H6 (nesta fórmula, a referência à célula H6 vai mudar de
acordo com a posição para onde ela for copiada, enquanto F4 vai
sempre permanecer igual). Chamamos isto de referência absoluta.
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Informática Aplicada à Administração Pública

Na planilha ilustrada na Figura 2.15, se quiséssemos adicionar


um valor de abono fixo (disponível na célula A10) ao Sal.Base,
criaríamos a fórmula em F2, como ilustrada na Figura 2.16, e
então copiaríamos esta fórmula para as células F3 a F7. Note
que a copiarmos a fórmula, as referências, as células C2, D2 e
E2 mudam de acordo com a posição para onde ela é copiada,
enquanto A10 se mantêm fixa, devido ao sinal de cifrão antes da
indicação da coluna “A” e da indicação de linha “10”. A tecla [F4]
pode ser usada para inserir automaticamente o símbolo de cifrão
($) - selecione o endereço da célula na fórmula e pressione F4.

Figura 2.16 - Exemplo de referência absoluta


Fonte: MS-Excel XP

Ao fixarmos um endereço em uma fórmula, podemos fazê-lo para:


„„ fixar a referência à linha (exemplo, =F$4*H6);
„„ fixar a referência à coluna (por exemplo, =$F4*H6);
„„ fixar a referência tanto à coluna quanto à linha (por
exemplo, =$F$4*H6).
A Figura 2.17 dá uma dica para identificar se devemos fixar por
linha, coluna ou ambas.
A B C D
Cópia Linear,
1 fixam-se as Colunas.
2

Cópia para Baixo, Cópia na Diagonal,


fixam-se as Linhas. fixam-se Colunas e Linhas.
Prendem-se as Colunas. Prendem-se as Colunas.
Figura 2.17 - Dica para identificar se deve-se fixar a cópia por linha, coluna ou ambas.
Fonte: [MM99a]

Unidade 2 69
Universidade do Sul de Santa Catarina

Vamos colocar os conhecimentos adquiridos nesta


seção em prática?

1. No Excel, abra a planilha criada e salva ao


final da seção 2.

2. Acrescente os dados que se seguem nas células indicadas:

E4: TRIMESTRE
A12: TOTAL
A13: Reserva técnica
A14: TOTAL DESPESAS
A15: Percentual trimestre
A17: RECEITA PREVISTA
A20: LUCRO PREVISTO
B17: 4000
C17: 6000
D17: 5000
A19: SALDO

3. Aumente a largura da coluna A para que se ajuste ao


maior conteúdo (lembra como? selecione a coluna A e
acione Formatar – Coluna – AutoAjuste de seleção).

4. Formate a faixa de dados de B17 a D17: selecione este


conjunto de células e acione Formatar – Célula...; escolha
como “Categoria” Moeda e “Símbolo” R$.

5. Calcule a coluna TRIMESTRE: em E6 digite a fórmula


=B6+C6+D6. Copie esta fórmula para E7 a E11.

6. Calcule a linha TOTAL: em B12 digite a fórmula


=B6+B7+B8+B9+B10+B11. Copie esta fórmula para C12
a E12.

7. Antes de calcular a Reserva técnica, vamos criar um local


para colocar o percentual de reserva técnica. Selecione a
coluna B e acione Inserir – Colunas. Digite 10% em B13.
Ajuste o tamanho da coluna (selecione a célula B13 e
acione Formatar – Coluna – AutoAjuste de seleção).

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Informática Aplicada à Administração Pública

8. Agora vamos calcular a linha Reserva técnica: na célula


C13 digite =$B13*C12. Copie esta fórmula para D13 a
F13.

9. Calcule a linha TOTAL DESPESAS: em C14 digite a


fórmula =C12+C13. Copie esta fórmula para D14 a F14.

10. Calcule a linha Percentual trimestre, como sendo a


divisão entre TOTAL DESPESA do mês e TOTAL
DESPESA do TRIMESTRE: em C15, insira a fórmula
=C14/$F$14, e copie-a para D15 a F15.

11. Formate a linha Percentual trimestre: selecione as células


C15 a F15 e acione Formatar – Célula...; escolha como
“Categoria” Porcentagem e “Casas decimais” 2.

12. Calcule a RECEITA PREVISTA no TRIMESTRE,


somando as receitas previstas nos meses do trimestre.
Em F17 digite a fórmula =C17+D17+E17.

13. Calcule a linha SALDO, como sendo a diferença


entre os valores de RECEITA PREVISTA e TOTAL
DESPESAS. Em C19, insira a fórmula =C17-C14, e
copie-a para D19 a F19.

14. Salve seu trabalho.

Sua planilha deve estar conforme ilustrado na Figura 2.18.

Figura 2.18 - Planilha final da seção 3


Fonte: adaptado [Cor01]

Unidade 2 71
Universidade do Sul de Santa Catarina

Verifique o recálculo automático alterando o valor do percentual


de Reserva técnica (célula B13) para 15%, por exemplo. Note que
os valores de Reserva técnica, TOTAL DESPESAS, Percentual
trimestre e SALDO são automaticamente recalculados.

Seção 4 – O uso de funções em planilhas


O MS-Excel, ao longo dos anos, vem agregando uma quantidade
enorme de funções de ação geral. São fórmulas predefinidas,
utilizadas para executar cálculos com maior facilidade, similares
às funções embutidas nas calculadoras científicas, estatísticas ou
financeiras.

As funções também começam com um sinal de igual


(=) e são identificadas por um nome seguido dos
argumentos de cálculo entre parênteses.
=NomeFunção(argumento1;argumento2;...)
Exemplo: =SOMA(B12:F12).
Esta função soma os conteúdos das células B12 a F12.

Uma função pode ser incluída em uma fórmula isoladamente ou


em uma expressão. Por exemplo, podemos usar =SOMA(A1:
A10) e =2*SOMA(A1:A10).

Uma função pode, ainda, servir como argumento de outra


função. Quando isto acontece dizemos que a função mais interna
está aninhada na mais externa. As funções podem ser aninhadas
em até 7 níveis.

=INT(SOMA(A1:A10))

Neste exemplo, o primeiro valor a ser calculado é


a soma de um intervalo (A1 a A10). Depois, o valor
inteiro da soma é obtido.

O Excel possui várias funções, separadas por categorias:


matemáticas, estatísticas, financeiras, data e hora, lógicas,
procura etc.

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Informática Aplicada à Administração Pública

A ferramenta Assistente de função representa um meio fácil de


verificar as funções disponíveis e usá-las. Podemos acioná-la via
Inserir – Função... As funções disponíveis são selecionadas a
partir da caixa de diálogo apresentada na Figura 2.19. A escolha
da função se dá pela seleção da categoria da função e nome da
função. Se você desconhece a categoria que determinada função se
enquadra, basta selecionar Todas em categoria, e todas as funções
existentes serão exibidas na caixa de funções em ordem alfabética.

Figura 2.19 - Assistente de função – seleção de função (etapa1)


Fonte: MS-Excel XP

Selecionada a função desejada, são solicitados os argumentos


necessários à execução da função (Figura 2.20).

Figura 2.20 - Assistente de função – argumentos da função (etapa 2)


Fonte: MS-Excel XP

Vejamos a seguir algumas das funções disponíveis!

Unidade 2 73
Universidade do Sul de Santa Catarina

Funções matemáticas e estatísticas


Função Resultado Sintaxe
ABS Retorna o valor absoluto de um número =ABS(num)
Arredonda um número para o número de casas
ARRED =ARRED(num;dígitos)
decimais especificadas
INT Mostra somente a porção inteira de um número =INT(num)
MOD Resto da divisão de número por outro =MOD(num;divisor)
Permite somar várias células ou intervalos de
SOMA =SOMA(num1;num2;...)
células
Quadro 2.2 – Funções matemáticas e estatísticas

„„ Se quisermos obter na célula A1 o valor absoluto de


-162, teremos como conteúdo em A1 =ABS(-162), e o
resultado será 162.
„„ Se desejamos obter o valor arredondado até a 3ª casa
decimal da divisão de 323 por 7, em A2, devemos ter
como conteúdo nesta célula =ARRED(323/7;2), e o
resultado será 46,143.
„„ Para obter o resto da divisão entre 118 e 6 em A3
devemos ter como conteúdo em A3 =MOD(118;6), e o
resultado será 4.
Na Figura 2.18, na célula F6 poderíamos obter o total do
trimestre tendo nesta célula a função =SOMA(C6:E6) em vez
de =C6+D6+E6. O sinal de dois pontos [ : ] no argumento da
função indica um intervalo de células; no caso de C6 a E6.

Função Resultado Sintaxe


Calcula a média aritmética entre os
MÉDIA =MEDIA(num1;num2;...)
números selecionados
Informa o valor máximo entre um grupo
MÁXIMO =MAXIMO(num1;num2;...)
de valores selecionados
Informa o valor mínimo entre um grupo
MÍNIMO =MÍNIMO(num1;num2;...)
de valores selecionados
Quadro 2.3 – Funções MÉDIA, MÁXIMO e MÍNIMO

74
Informática Aplicada à Administração Pública

Na Figura 2.21 existe um conjunto de idades, e para saber a maior


idade, a menor idade e a média das idades neste conjunto usamos as
funções descritas na coluna D, respectivamente.

Figura 2.21 - Exemplo de uso das funções MÉDIA, MÁXIMO e MÍNIMO


Fonte: MS-Excel XP

Função Resultado Resultado


Calcula a soma de um grupo =SOMASE(intervalo;critério;int
SOMASE de valores que satisfazem um ervalo_soma)
critério
Calcula a quantidade existente
em um intervalo de células de
CONT.SE =CONT.SE(intervalo;critério)
um determinado item definido
em uma condição
Calcula o número de células
CONT.VALORES =CONT.VALORES(valor1;valor2;...)
que não estão vazias
Calcula o número de células
CONTAR.VAZIO =CONTAR.VAZIO(intervalo)
vazias num intervalo
Quadro 2.4 – Funções CONT.VALOR, CONT.SE, CONTAR.VAZIO e SOMASE

Na Figura 2.22 temos um exemplo de controle de pagamentos


a fornecedores que exibe um resumo da situação por meio das
funções apresentadas acima.

Figura 2.22 - Exemplo de uso das funções CONT.VALOR, CONT.SE, CONTAR.VAZIO e SOMASE
Fonte: MS-Excel XP

Unidade 2 75
Universidade do Sul de Santa Catarina

Funções de data
Tipo identifica como será retornado Função Resultado Sintaxe
o resultado, no caso, o número que
HOJE Retorna a data corrente =HOJE()
identifica o dia da semana. Tipo=1
(ou omitido) para Domingo=1 até MÊS Retorna o mês de uma data =MÊS(data)
Sábado=7. Tipo=2 para Segunda=1
DIA Retorna o dia de uma data =DIA(data)
até Domingo=7. Tipo=3 para
Segunda=0 até Domingo=6. DIA.DA.SEMANA Retorna o dia da semana =DIA.DA.SEMANA(data;tipo1)
referente a uma data
informada
Quadro 2.5 – Funções de data

Veja na Figura 2.23 um exemplo de uso das funções apresentadas


acima em um controle de contas a pagar.

Figura 2.23 - Exemplo de uso de funções de data


Fonte: MS-Excel XP

Funções financeiras
Função Resultado Sintaxe
Calcula o valor presente, principal ou
VP capital inicial de uma operação financeira =VP(taxa;nper;pgto;vf;tipo)
Calcula o valor futuro de um
investimento, ou seja, o montante
Tipo especifica se os pagamentos VF produzido pela aplicação de um capital, a =VF(taxa;nper;pgto;vp;tipo)
são feitos no início ou no fim do uma taxa de juros compostos constante,
período de pagamento. Tipo=0 (ou por determinado prazo de tempo
omitido), a função considera que os Calcula o valor das prestações iguais e
pagamentos são feitos no final do PGTO consecutivas de uma série uniforme de =PGTO(taxa;nper;vp;vf;tipo)
período. Tipo=1, os pagamentos
pagamentos ou recebimentos
devem ser feitos no início do Calcula o prazo de uma operação
período. financeira, ou o número de parcelas de
NPER =NPER((taxa;pgto;vp;vf;tipo)
uma série uniforme de pagamentos /
recebimentos
Calcula a taxa de juros compostos relativa
a um empréstimo, investimento ou de
TAXA =TAXA(nper;pgto;vp;vf;tipo)
uma série uniforme de pagamentos ou
recebimentos
Quadro 2.6– Funções financeiras

76
Informática Aplicada à Administração Pública

Para usar essas funções precisamos entender que os termos valor


presente, valor futuro, taxa etc., estão inter-relacionados. Por
exemplo, a função VP, que é usada quando queremos calcular
o valor presente, é um argumento chamado vp, que é usado
quando calculamos outra quantidade (valor futuro, por exemplo)
conhecendo o valor presente.

A Figura 2.24 ilustra uma planilha eletrônica que calcula quanto


uma pessoa deve aplicar hoje para ter acumulado um montante
de R$ 100.000,00 daqui a 12 meses, a uma taxa de juros
compostos de 2% ao mês.

Figura 2.24 - Exemplo de uso da função financeira VP


Fonte: MS-Excel XP

Note que o primeiro argumento da função é a taxa (TAXA);


depois o período (NPER); e por último, o montante futuro (VF).

Se desejarmos calcular o valor de resgate relativo à aplicação


de um capital de R$ 100.000,00, por 10 meses, à taxa de juros
compostos de 10% ao mês, podemos desenvolver uma planilha
como a ilustrada na figura 2.25.

Figura 2.25 - Exemplo de uso da função financeira VF


Fonte: MS-Excel XP

O primeiro argumento da função é a taxa (TAXA); depois o


período (NPER); e por último o capital atual (VP). Veja que o
Capital (VP) foi informado com sinal negativo para atender aos
princípios da convenção de fluxo de caixa, ou seja, toda entrada
de dinheiro terá sinal positivo e toda saída, negativo.

Unidade 2 77
Universidade do Sul de Santa Catarina

Saiba que se pode calcular também o valor futuro, proporcionado


pela aplicação de um número fixo de parcelas iguais e
consecutivas, à determinada taxa de juros compostos constante.
Veja como seria na Figura 2.26.

Figura 2.26 - Exemplo de uso da função financeira VF


Fonte: MS-Excel XP

Para calcular o valor das prestações de uma máquina que está


sendo vendida por R$ 400,00 à vista, ou para pagamento a
prazo, em cinco prestações iguais, mensais e consecutivas, sendo
a primeira paga na data da compra (antecipada), e sabendo que
a taxa de juros cobrada é de 8% ao mês, usaríamos a planilha
ilustrada naFigura 2.27.

Figura 2.27 Exemplo de uso da função financeira PGTO


Fonte: MS-Excel XP

O primeiro argumento da função é a taxa (TAXA); depois o


período (NPER), e o valor presente (VP); e, por fim, a indicação
de prestação antecipada (1).

Note que, sempre, a primeira prestação pode ser


paga/recebida no ato da contratação (tipo=1) ou um
período depois (tipo=0). No nosso exemplo, ela é
paga antecipadamente.

Para calcular em quanto tempo um capital de R$ 2.000,00,


aplicado a uma taxa de juros compostos de 20% ao mês, geraria
um montante de R$ 3.500,00, poderíamos usar a planilha
ilustrada na Figura 2.28.

78
Informática Aplicada à Administração Pública

Figura 2.28 - Exemplo de uso da função financeira NPER


Fonte: MS-Excel XP

O primeiro argumento da função é a taxa (TAXA); depois o


capital atual (VP); e, por fim, o valor futuro (VF).

Repare que o resultado obtido será fornecido na mesma unidade


de tempo da taxa de juros.

Neste último exemplo de uso das funções financeiras, ilustrado


na Figura 2.29, calculamos a taxa de juros compostos mensal
cobrada por um banco em um empréstimo no valor de R$
60.000,00, por 8 meses, cujo valor final pago foi de R$
102.500,00.

Figura 2.29 - Exemplo de uso da função financeira TAXA


Fonte: MS-Excel XP

O primeiro argumento da função é o período (NPER); depois o


capital atual (VP); e, por fim, o valor futuro (VF).

Lembre-se de que, ao usar funções financeiras, prazo


e taxa devem estar sempre na mesma unidade de
tempo.

Unidade 2 79
Universidade do Sul de Santa Catarina

Funções lógicas e de procura


Função Resultado Sintaxe
Analisa uma condição, direcionando para =SE(condição;valor_se_verdadeiro;valor_se_
SE uma resposta se verdadeira, ou para outra falso)
resposta de falsa a condição
Analisa se todas as condições informadas são
E =E(condição1;condição2;...)
verdadeiras
Analisa se pelo menos uma condição informada
OU =OU((condição1;condição2;...)
é verdadeira
Quadro 2.7– Funções lógicas e de procura

As funções lógicas possibilitam comparações entre valores; para


tal utilizam operadores lógicos. Os operadores possíveis estão
listados no Quadro 2.8.

Operadores lógicos Símbolo Exemplo


Igual = A1=A2
Maior que > A1>A2
Menor que < A1<A2
Maior ou igual que >= A1>=A2
Menor ou igual que <= A1<=A2
Diferente de <> A1<>A2
Quadro 2.8 - Operadores lógicos

A planilha ilustrada na Figura 2.30 pode auxiliar um órgão de


serviços públicos na cobrança de suas faturas. Após 45 dias de
atraso no pagamento de uma fatura, a área de cobrança deve
emitir uma carta de aviso.

Figura 2.30 - Exemplo de uso da função SE


Fonte: MS-Excel XP

Veja que o primeiro argumento da função (C2-B2<=45) indica


a condição a ser testada; caso o resultado da condição seja
verdadeiro, a célula na qual está a formula assumirá o conteúdo
“ok”; caso contrário, assumirá o conteúdo “carta”.

80
Informática Aplicada à Administração Pública

Veja um outro exemplo com uso da função SE. Considerando


a folha de pagamento apontada na Figura 2.13, vamos elaborar
uma nova Folha de Pagamento usando a função SE para calcular o
Desconto, de acordo com os seguintes valores de Sal.Bruto:

„„ se Sal.Bruto < 1000, então Desconto = 6% do Sal.Bruto


„„ se Sal.Bruto >= 1000, então Desconto = 8% do Sal.Bruto
Analise o resultado na Figura 2.31.

Figura 2.31 - Exemplo de uso da função SE


Fonte: MS-Excel XP

O primeiro argumento da função (C2<1000) indica a condição


a ser testada; caso o resultado do teste desta condição seja
verdadeiro, a célula na qual está a fórmula assumirá a operação
aritmética de multiplicação do percentual de 6% ao Sal.Bruto;
caso contrário, assumirá a operação aritmética de multiplicação
do percentual de 8% ao Sal.Bruto.

As funções SE podem ser aninhadas. Isto significa que, dentro


de uma função SE, podemos usar outra função SE para um dos
valores retornado ou para ambos.

=SE(A1>10;SE(A1>100;”Grande”;”Médio”);”Pequeno”)

Para entender a expressão acima, vamos começar ignorando o


segundo SE (mais interno). Veja que, quando a condição A1>10 é
falsa, o primeiro SE retorna Pequeno.

O que acontece se esta condição é verdadeira? O segundo SE


(mais interno) entra em ação, ou seja, uma nova condição será
testada. Se A1>100, o resultado será Grande, caso contrario,
Médio.

À medida que aumenta o número de condições em uma única


fórmula, pode não ser tão simples utilizar a função SE. Neste
caso, o uso das funções PROCV ou PROCH pode ser mais
interessante. Veremos estas funções logo adiante.

Unidade 2 81
Universidade do Sul de Santa Catarina

Suponha que um fornecedor dá desconto de 15%, somente, para


compras à vista acima de R$ 10.000,00. A Figura 2.32 ilustra o
uso da função E, necessária para o cálculo dos descontos a serem
auferidos.

Figura 2.32 - Exemplo de uso da função E


Fonte: MS-Excel XP

Para conseguir o desconto, a compra deve ter valor superior a R$


10.000,00 e ser à vista; as duas condições devem ser verdadeiras;
caso alguma seja falsa não haverá desconto.

Usaremos a função OU se as condições mudarem para o


fornecedor dar desconto de 15% para compras à vista ou de valor
acima de R$ 10.000,00. Neste caso, teremos a planilha ilustrada
na Figura 2.33.

Figura 2.33 - Exemplo de uso da função OU


Fonte: MS-Excel XP

Será concedido desconto se, pelo menos, uma das duas condições
for atendida: compra à vista ou de valor superior a R$ 10.000,00.

Função Resultado Sintaxe


=PROCH(valor_de_pesquisa;
Procura informação em uma tabela, de forma
PROCV tabela_a_pesquisar;índice_coluna_retorno;
vertical, a partir de sua primeira coluna
procurar_intervalo)
=PROCH(valor_de_pesquisa;
Procura informação em uma tabela, de forma
PROCH tabela_a_pesquisar;índice_linha_retorno;
horizontal, a partir de sua primeira linha
procurar_intervalo)
Quadro 2.9 – Funções PROCV e PROCH

82
Informática Aplicada à Administração Pública

Legenda:

1) Valor_procurado  é o valor a ser localizado na primeira coluna


ou primeira linha da matriz. Valor_procurado pode ser um valor,
uma referência ou uma seqüência de caracteres de texto.

2) Matriz_tabela  é a tabela de informações em que os dados são


procurados. Use uma referência para um intervalo ou nome de
intervalo, tal como Banco de dados ou Lista.

„„ Se procurar_intervalo for VERDADEIRO, os valores na


primeira coluna de matriz_tabela deverão ser colocados
em ordem ascendente: ..., -2, -1, 0, 1, 2, ... , A-Z,
FALSO, VERDADEIRO; caso contrário, PROCV
ou PROCH podem não retornar o valor correto. Se
procurar_intervalo for FALSO, matriz_tabela não
precisará ser ordenada.
„„ Você pode colocar os valores em ordem ascendente
escolhendo o comando Classificar no menu Dados e
selecionando Crescente.
„„ Os valores na primeira coluna ou primeira linha de
matriz_tabela podem ser texto, números ou valores
lógicos.
„„ Textos em maiúsculas e minúsculas são equivalentes.
3) Núm_índice_coluna  e Num_índice_lina é o número da
coluna ou da linha em matriz_tabela a partir do qual o valor
correspondente deve ser retornado. Um núm_índice_coluna de
1 retornará o valor na primeira coluna em matriz_tabela; um
núm_índice_coluna de 2 retornará o valor na segunda coluna
em matriz_tabela, e assim por diante. Se núm_índice_coluna for
menor do que 1, PROCV retornará o valor de erro #VALOR!;
se núm_índice_coluna for maior do que o número de colunas
em matriz_tabela, PROCV retornará o valor de erro #REF!. A
mesma lógica vale para o num_índice_linha.

4) Procurar_intervalo  é um valor lógico que especifica se você


quer que PROCV ou PROCH encontre a correspondência exata
ou uma correspondência aproximada. Se VERDADEIRO ou
omitido, uma correspondência aproximada é retornada; em
outras palavras, se uma correspondência exata não for encontrada,
o valor maior mais próximo que é menor que o valor_procurado

Unidade 2 83
Universidade do Sul de Santa Catarina

é retornado. Se FALSO, PROCV/PROCH encontrará uma


correspondência exata. Se nenhuma correspondência for
encontrada, o valor de erro #N/D é retornado.

Comentários

„„ Se PROCV/PROCH não localizar valor_procurado e


procurar_intervalo for VERDADEIRO ou omitido,
ela usará o maior valor que for menor ou igual a valor_
procurado.
„„ Se valor_procurado for menor do que o menor valor
na primeira coluna/linha de matriz_tabela, PROCV/
PROCH fornecerá o valor de erro #N/D.
„„ Se PROCV/PROCH não localizar valor_procurado
e procurar_intervalo for FALSO, PROCV/PROCH
fornecerá o valor #N/D.
Exemplo

Talvez seja mais fácil compreender através de um exemplo.

O cálculo do imposto de renda retido na fonte por uma pessoa


física envolve, simplificadamente, uma alíquota que é aplicada
sobre uma base cálculo (obtida a partir do rendimento e deduções
de acordo com a legislação vigente).

Após a aplicação da alíquota, deduz-se deste cálculo, um valor


fixo de desconto.

A alíquota e o valor a deduzir são determinados em uma tabela


fornecida pela Receita Federal, estando disponível no site deste
órgão (Tabela 2.1)

Rendimentos do Trabalho: 15% e 27,5% conforme tabela


progressiva mensal abaixo reproduzida, para fatos geradores
ocorridos no ano-calendário de 2007:
Tabela 2.1 - Tabela do IRRF

Base de cálculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em R$


Até 1.313,69 0,0 0,0
De 1.313,70 até 2.625,12 15,0 197,05
Acima de 2.625,12 27,5 525,19

84
Informática Aplicada à Administração Pública

Tabela 2.2 - Tabela de dedução por dependente na determinação da Base de Cálculo do IRRF

Ano-calendário Quantia a deduzir, por dependente, em R$


2007 132,05
Fonte: BRASIL/MF. Alíquotas do Imposto de Renda Retido na Fonte. Disponível em <http://www.
receita.fazenda.gov.br/Aliquotas/ContribFont.htm>. Último acesso em 06 Mai 2007. 

Vamos verificar como ficaria um exemplo do cálculo do imposto


de renda usando a função PROCV. Na Figura 2.34, temos
uma planilha que calcula o valor do IR a ser retido na célula
C7, a partir de uma base de cálculo colocada na célula C6,
considerando a tabela de IR constante das linhas 2 a 4.

Figura 2.34 - Exemplo de uso da função PROCV


Fonte: adaptado [Cor01]

A células D2:F4 contêm as faixas de I.R.: a primeira linha


contém as alíquotas e deduções referentes a rendimentos de 0 até
1.313,69; a segunda linha, de 1.313,70 até 2.625,12; e a terceira é
para valores de rendimento a partir de 2.625,13.

A fórmula indicada em C7 envolve a pesquisa da alíquota e da


dedução referente à faixa de rendimento. As duas funções são
semelhantes.

Veja, então a primeira (cálculo da alíquota):

„„ o primeiro argumento (C6) indica o endereço da célula


que contém o valor a ser pesquisado na tabela;
„„ já o segundo (D2:F4) indica a faixa de células que
contém a tabela a ser utilizada (como estamos utilizando
uma procura vertical – PROCV -, as faixas da tabela
devem estar dispostas no sentido vertical em ordem
crescente).

Unidade 2 85
Universidade do Sul de Santa Catarina

„„ o último argumento diz respeito ao deslocamento a


ser efetuado a partir da primeira coluna da tabela para
encontrar a coluna que tem o resultado buscado, que no
caso é a 2ª. coluna.
A diferença da primeira função para a segunda (cálculo da
dedução) na fórmula em C7 é exclusivamente referente ao último
argumento – o deslocamento 3, que no caso indica que a dedução
procurada está na 3ª coluna da tabela.

Se quisermos resolver o mesmo problema do imposto de renda


utilizando a função PROCH (pesquisa horizontal), precisaremos
inverter nossa tabela na planilha. Veja na Figura 2.35 como seria
isto.

Figura 2.35 - Exemplo de uso da função PROCH

Como você pode observar, a procura em tabelas pode se dar


de forma vertical ou horizontal. Irá depender da forma como a
tabela está montada. Veja na Figura 2.36 mais um exemplo de
aplicação da função PROCH.

Figura 2.36 - Exemplo de uso da função PROCH


Fonte: MS-Excel XP

86
Informática Aplicada à Administração Pública

Neste exemplo, o argumento procurar intervalo aparece como


falso, para que o valor exato do mês desejado seja encontrado.

Nosso objetivo é desenvolver uma planilha de folha de


pagamento simplificada (esta planilha é apenas um exercício, não
levando em consideração diversas condições do mundo real).

1. No Excel, abra uma nova planilha e digite os dados que


seguem nas células indicadas:
A1: Folha de Pagamento – Simulação
A2: Salário mínimo – R$
A4: Funcionários
B4: Depend
C4: Código
D4: Cargo
E4: Nr. Sal.
F4: Sal. Bruto
G4: INSS
H4: Sal. Fam.
I4: Base Calc. IRRF.
J4: IRRF
K4: Tot. Desc.
L4: Sal. Liq.

2. Selecione toda a planilha e padronize a fonte para Arial 10.

3. Altere a largura das colunas A e D para o tamanho 23.

4. Na célula B2 informe o valor do salário mínimo vigente.


Formate a célula para o formato moeda, sem símbolo da
moeda e com 2 casas decimais.

5. Formate as colunas F, G, H, I, J, K e L para o formato


moeda, sem símbolo da moeda e com 2 casas decimais.

6. Na coluna Funcionários você deverá digitar, à sua escolha,


o nome de dez funcionários fictícios. Então, preencha as
células de A6 a A15.

7. A coluna Depend. deverá ser preenchida por você, à


sua escolha também, com o número de dependentes
do funcionário. Este número será usado no cálculo
do salário-família. Informe o número de dependentes
nas células B6 a G6 (note que não é obrigatório haver
dependentes para um funcionário).

Unidade 2 87
Universidade do Sul de Santa Catarina

8. Na coluna Código você deverá fornecer o código de cargo de


cada funcionário. Este código deverá estar entre 1 e 17,
de acordo com a tabela a seguir:
Tabela 2.3 - Relação de código e cargo de cada funcionário

Código Cargo Salário


1 Analista de Salários 9
2 Auxiliar de Contabilidade 6
3 Chefe de Cobrança 8
4 Chefe de Expedição 8
5 Contador 15
6 Gerente de Divisão 22
7 Escriturário 5
8 Faxineiro 3
9 Gerente Administrativo 10
10 Gerente Comercial 10
11 Gerente de Pessoal 10
12 Gerente de Treinamento 10
13 Gerente Financeiro 16
14 Contínuo 2
15 Operador de Micro 6
16 Programador 9
17 Secretária 7

9. Sua planilha, até aqui, deve estar semelhante a ilustrada


na Figura 2.37.

Figura 2.37 - Planilha final da seção 4 – estágio inicial


Fonte: Adaptado de [MM99b].

88
Informática Aplicada à Administração Pública

10. Digite a tabela de cargos e salários relacionada no item


7 a partir da célula N1, pois esta tabela será a base para
as próximas colunas. Observe o exemplo com a tabela
digitada na posição indicada na Figura 2.38.

Figura 2.38 - Planilha final da seção 4 – Tabela de cargos e salários


Fonte: [MM99b].

11. A coluna Cargo será preenchida conforme a tabela


criada no item anterior, usando a função PROCV,
que fará a pesquisa no código e retornará o
cargo correspondente. Além de retornar o cargo
correspondente ao código, é interessante efetuar a
checagem do código, para saber se ele é válido dentro
da faixa de 1 a 17. Desta forma, digite na célula D6 a
fórmula:

=SE(OU(C6<=0;C6>=18);”Erro - Cargo não


existe”;PROCV(C6;N$2:P$18;2))

12. A coluna Nr. Sal também será preenchida conforme


a Tabela de cargos e salários, usando-se, mais uma vez,
a função PROCV, que fará a pesquisa no código e
retornará o salário correspondente. Vamos também
checar a validade do código na faixa de 1 a 17. Caso seja
um código inválido, deverá ser retornado o valor zero.
Para tanto, digite na célula E6 a fórmula:

Unidade 2 89
Universidade do Sul de Santa Catarina

=SE(OU(C6<=0;C6>=18);0;PROCV(C6;N$2:P$18;3))

Observe que, nesta coluna, a função PROCV está fazendo


referência à coluna 3 e não à coluna 2 como no campo Cargo.
Isto ocorre pelo fato de na Tabela de cargos e salários ser
necessário, nesse momento, extrair a informação da coluna de
salário.

13. A coluna Sal. Bruto será a multiplicação do salário


mínimo vigente pelo número de salários mínimos
recebidos. Note que você deverá fixar a referência ao
salário mínimo vigente (referência absoluta). Portanto,
posicione o cursor na célula F6 e digite a fórmula
=E6*B$2.

14. O cálculo do valor de desconto para o INSS é feito


com base nas alíquotas indicadas na Tabela 2.2.
Tabela 2.4 -Tabela do INSS

Salário
de até Alíquota
0 840,55 7,65 %
840,56 1.050,00 8,65%
1.050,01 1.400,91 9%
1.400,92 2.801,82 11%
Fonte: http://www.mpas.gov.br

Assim, digite a Tabela 2.2 a partir da célula R2. Na


Figura 2.39 você tem o modelo da tela com a tabela
digitada na posição indicada. Observe que foi incluída
a faixa de salário-limite sobre a qual incide a maior
alíquota. Isto será útil para o cálculo do valor referente ao
desconto do INSS, a ser desenvolvido no próximo passo.

Figura 2.39 - Planilha final da seção 4 – Tabela para cálculo dos valores do INSS
Fonte: MS-Excel XP

90
Informática Aplicada à Administração Pública

15. Para calcular a coluna INSS, que contém o valor do


INSS, vamos usar o salário bruto recebido e a tabela de
alíquotas criada no item anterior. Observe que há um
salário-limite para aplicação das alíquotas. Assim, na
célula G6, digite a fórmula =SE(F6>$R$8;$R$8;F6)*PR
OCV(F6;$R$4:$S$8;2).

Note que na primeira parte da fórmula com o uso da função SE,


calculamos a base de cálculo (que será o valor-limite quando
o salário bruto exceder o limite da tabela, ou o próprio salário
bruto quando este não ultrapassar o limite), para multiplicá-la na
segunda parte pela alíquota correspondente encontrada com a
função PROCV.

16. A coluna Sal. Fam. será calculada de acordo


com o número de dependentes do funcionário,
verificando-se primeiro se o cargo deste funcionário
existe. O salário-família será o valor do salário mínimo
vigente dividido por oito e multiplicado pelo número de
dependentes. Caso o cargo seja inexistente, o seu salário
bruto correspondente é zero. Mesmo que o funcionário
tenha dependentes, o salário-família não será calculado
se o salário bruto for igual a zero. Portanto, digite na
célula H6 a fórmula =SE(OU(C6<=0;C6>=18);0;(B$2/
8)*B6).

17. A coluna base de cálculo do IRRF será obtida de acordo


com o valor do salário bruto deduzido do valor do INSS e
do valor de dedução por dependente (que é de 132,05 no
ano de 2007). Assim, digite na célula I6 a fórmula =F6-
G6-(B6*132,05).

18. O valor do IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte)


será calculado de acordo com as alíquotas indicadas na
Tabela 2.1. Assim, digite esta tabela a partir da célula
U2. Observe a Figura 2.40, com a tela contendo a
tabela digitada na posição indicada.

Unidade 2 91
Universidade do Sul de Santa Catarina

Figura 2.40 - Planilha final da seção 4 – Tabela para cálculo dos valores do IRRF
Fonte: MS-Excel XP

19. Para o cálculo da coluna IRRF, usaremos a base


de cálculo da coluna I. A este valor multiplicamos
a alíquota correspondente e descontamos a
parcela a deduzir equivalente. Assim, digite na
célula J6 a fórmula =I6*PROCV(I6;$U$5:$X$7;2)-
PROCV(I6;$U$5:$X$7;3).

20. Na coluna Tot. Desc. você deverá totalizar os descontos


efetuados na folha de pagamento para cada funcionário.
Ela é a soma do desconto do valor do INSS mais o
desconto do valor do IRRF. Portanto, na célula K6
digite a fórmula =J6+G6.

21. A coluna Sal. Liq. será a soma do salário bruto com o


salário-família e a dedução do total de descontos. Então,
na célula L6 digite a fórmula =F6+H6-K6.

22. Com todas as fórmulas definidas, copie-as para as


linhas de baixo a fim de calcular a folha para os demais
funcionários, ou seja, copie os conteúdos das células F6 a
L6 para as células F7 a L15.

92
Informática Aplicada à Administração Pública

23. Vamos, agora, criar um pequeno resumo ao final


da planilha. Digite os dados que seguem nas células
indicadas:

A17: Total de Salários Pagos (bruto)

A18: Média de Salários Pagos (bruto)

A19: Maior Salário Pago (bruto)

A20: Menor Salário Pago (bruto)

24. Para calcular o Total de Salários Pagos digite na célula F17 a


fórmula =SOMA(F6:F15).

25. A Média de Salários Pagos será calculada digitando na


célula F19 a fórmula =MEDIA(F6:F15).

26. O Maior Salário Pago é calculado digitando na célula F19


a fórmula =MAXIMO(F6:F15).

27. O Menor Salário Pago será calculado com a fórmula


=MINIMO(F6:F15) digitada na célula F20.

28. Salve seu trabalho.

Sua planilha deve estar conforme ilustrado na Figura 2.41.

Figura 2.41 - Planilha final da seção 4 – estágio final


Fonte: Adaptado de [MM99b]

Se você, como no nosso exemplo, digitou um código de cargo


inválido, altere-o para um valor válido (entre 1 e 17) e verifique o
recálculo automático de todas as variáveis.

Unidade 2 93
Universidade do Sul de Santa Catarina

Seção 5 – Compartilhando dados entre planilhas


Algumas vezes, é interessante dividirmos os nossos dados em
diferentes planilhas para melhor organizar o trabalho. Como
vimos na seção 1, isto é possível, pois uma planilha está contida
em uma pasta de trabalho. Assim, em uma pasta de trabalho
podemos ter várias planilhas. Neste caso, como fazer para
referenciar células que estão em outra planilha?

Você já sabe que para referenciar uma célula dentro de uma


mesma planilha dizemos o endereço da célula (exemplo: A1).
Para referenciar células de outras planilhas, precisamos dizer
o nome da planilha e então da célula, separados pelo ponto de
exclamação (exemplo: Plan2!A1).

Podemos, também, referenciar células de uma planilha contida


em outra pasta de trabalho (ou arquivo). Neste caso, precisamos
indicar a unidade de disco, o(s) diretório(s), o nome da pasta de
trabalho (ou arquivo), separados por contra-barra (“\”), e então
o nome da planilha e a célula (exemplo: C:\Meus documentos\
[teste.xls]Plan2!A1).

Vamos entender melhor a aplicação deste conceito a


partir de uma aplicação prática

Nosso objetivo será demonstrar a Posição Financeira de


determinados itens orçamentários em um trimestre.

1. No Excel, abra um novo arquivo de planilha (pasta de


Como vimos na seção 1, as guias trabalho), no qual vamos criar algumas planilhas.
referentes às planilhas da pasta
de trabalho ficam na parte inferior 2. A primeira planilha será criada em Plan1.
esquerda da planilha. Ela deve ser montada conforme ilustrado na Figura 2.42.

94
Informática Aplicada à Administração Pública

Figura 2.42 - Planilha seção 5 – Plan1


Fonte: [San06]

3. Crie em Plan2 a Posição Financeira de fevereiro.


O resultado deve ser semelhante à Figura 2.43.

Figura 2.43 - Planilha seção 5 – Plan2


Fonte: MS-Excel XP

4. Crie mais uma planilha referente à Posição Financeira de


março, usando Plan3. O resultado deve ser como a Figura
2.44.

Unidade 2 95
Universidade do Sul de Santa Catarina

Figura 2.44 - Planilha seção 5 – Plan3


Fonte: MS-Excel XP

5. Gere Plan4 para conter a Posição dos Saldos do Trimestre.


Esta planilha conterá os saldos de cada um dos meses e
o saldo acumulado do trimestre. Crie esta nova planilha
(Plan4) conforme ilustrado na Figura 2.45. Para incluir
mais uma planilha na pasta selecione os menus Inserir
– Planilha.

O padrão do Excel é abrir uma pasta nova com três


planilhas!

Figura 2.45 - Planilha seção 5 – Plan4


Fonte: Adaptado de [San06]

96
Informática Aplicada à Administração Pública

6. Para gerar a coluna do mês de janeiro, usaremos os dados


de Plan1. Assim, digite as fórmulas que seguem nas
células indicadas:

B7: =Plan1!D7

B8: =Plan1!D8

B9: =Plan1!D9

B10:=Plan1!D10

B11:=Plan1!D11

7. Para gerar as outras colunas de saldos dos meses, acesse


Plan2 para gerar a coluna de fevereiro e Plan3 para gerar
a coluna de março, de forma semelhante ao que foi feito
no item anterior. Assim:

C7: =Plan2!D7

C8: =Plan2!D8

C9: =Plan2!D9

C10:=Plan2!D10

C11:=Plan2!D11

D7: =Plan3!D7

D8: =Plan3!D8

D9: =Plan3!D9

D10:=Plan3!D10

D11:=Plan3!D11

8. Para gerar a coluna Trimestre some os três meses. Assim,


digite em E7: =B7+C7+D7 ou =SOMA(B7:D7). Copie
esta fórmula (ajustando as referencias às células) para D8
a D11.
Sua planilha deve ficar conforme ilustrado na Figura
2.46.

Unidade 2 97
Universidade do Sul de Santa Catarina

Figura 2.46 - Planilha final seção 5 – Plan4


Fonte: Adaptado de [San06].

9. Salve seu trabalho, pois usaremos esta planilha na


próxima Unidade.

Síntese

Nesta unidade procuramos abordar as principais funcionalidades


das planilhas eletrônicas no apoio a atividades de apresentação e
cálculo.

Você pôde verificar como criar e formatar planilhas. Uma célula


pode ser formatada para mudar o modo como seu valor é exibido.
Usamos formatação numérica para alterar a forma como um número
é exibido (por exemplo, a quantidade de casas decimais, com um
símbolo de moeda, com separadores de milhares etc.). Formatar
uma célula não altera o valor armazenado nela. Outros tipos de
formatação modificam a fonte usada para exibir uma célula, o
alinhamento dentro dela (à esquerda, à direita ou centralizado), a
cor do valor ou do plano de fundo da célula. A formatação também
pode ser usada para aplicar bordas em um intervalo.

Você também pôde entender como se constroem fórmulas.


Uma fórmula no Excel consiste em um símbolo de igualdade

98
Informática Aplicada à Administração Pública

(=) seguido de uma expressão aritmética. Uma expressão


matemática é composta de valores numéricos, referências de
célula e operadores aritméticos. Os operadores aritméticos, em
ordem de precedência, são: [-] (negação), [% ] (porcentagem),
[^] (potenciação/radiciação), [*] (multiplicação), [/] (divisão), [+]
(adição) e [-] (subtração). Os operadores [*] e [/] têm o mesmo
nível de precedência, assim como os operadores [+] e [-]. O Excel
executa dois operadores do mesmo nível na ordem da esquerda
para a direita. Os parênteses anulam a ordem de precedência e
também podem ser usados para tornar uma fórmula mais clara.

Destacamos que quando uma célula com uma fórmula usando


uma referência relativa (por exemplo, = 2*Al) é copiada para outra
célula, a referência é alterada. Nenhuma alteração ocorre quando
a fórmula é movida para outra célula. Quando a referência
é absoluta (por exemplo, = 2*$A$1), a referência permanece
inalterada quando a célula é copiada. As referências mistas (por
exemplo, = 2*$A2) permitem especificar que apenas a coluna ou
a linha deve mudar na cópia. A tecla [F4] pode ser usada para
inserir símbolos de cifrão ($) nas fórmulas.

Vimos, ainda, algumas das funções disponíveis para cálculo no


Excel. As funções são fórmulas pré-definidas, variando das muito
simples, como SOMA, às funções mais complexas, como SE ou
PROCV. Uma função é incluída em uma fórmula isoladamente ou
em uma expressão. Uma função pode servir como um argumento
de outra função. Isto é chamado de aninhamento. A ferramenta
Inserir Função representa um meio fácil de inserir funções.

Adicionalmente, você teve a oportunidade de verificar como


compartilhar dados entre planilhas. Em uma planilha para
referenciar células de outras planilhas, dizemos o nome da
planilha e então a célula, separados pelo ponto de exclamação.

Unidade 2 99
Universidade do Sul de Santa Catarina

Atividades de auto-avaliação
1) Que tipo de necessidade é atendida por uma planilha eletrônica?

2) O que é uma célula de uma planilha eletrônica? Como é representada?

3) Suponha que dado usuário precise atribuir à célula B6 a palavra TOTAL.


Se desejar que a palavra seja centralizada (nos limites da célula), qual
deverá ser o procedimento?

100
Informática Aplicada à Administração Pública

4) Como formatar o conteúdo da faixa AC32: AG55 como “moeda” e com


duas casas decimais?

5) Qual o conteúdo de determinada célula para que devolva a raiz


quadrada do conteúdo da célula Z14 arredondado até a 1ª casa
decimal?

6) Qual o conteúdo de determinada célula para que devolva a média


aritmética dos elementos contidos na faixa X14:X38?

Unidade 2 101
Universidade do Sul de Santa Catarina

7) Qual o conteúdo de determinada célula para que devolva a média


aritmética, arredondada até a 2ª casa decimal, da faixa de elementos
contidos em X14:X38?

8) Qual o conteúdo de determinada célula para que devolva o somatório


dos elementos contidos na faixa A1:A23?

9) Qual o conteúdo de determinada célula para que devolva a divisão


entre os valores de B2 e B5, arredondado até a 1ª casa decimal?

102
Informática Aplicada à Administração Pública

10) Qual o conteúdo de determinada célula para que devolva o maior


valor entre os elementos contidos na faixa B31:B54?

11) Qual o conteúdo de determinada célula para que devolva o menor


valor entre os elementos contidos na faixa B31:B54?

12) Qual o conteúdo de determinada célula para que devolva a


quantidade de elementos não nulos da faixa F3:Z3?

Unidade 2 103
Universidade do Sul de Santa Catarina

13) Considerando uma planilha na qual foram digitados os valores 1,


2, 3, 1, 2, 3 nas células A2 a F2 (respectivamente), qual a fórmula e o
resultado das seguintes operações:
a) metade da soma de A2 com F2?
b) 10% da soma de A2 a F2?
c) a décima parte do produto entre A2, B2 e 0,05?
d) valor de B2 com desconto de 10%?
e) somatório de A2 a F2 menos o valor médio deste mesmo intervalo?

14) Em termos de tratamento de datas, qual o conteúdo de determinada


célula para que devolva:
a) o mês de hoje?
b) o ano de hoje?
c) o dia de hoje?
d) o dia da semana de hoje?
e) o dia da semana de amanhã?

15) Qual a fórmula que calcula o vencimento de uma duplicata que tem
como prazo 60 dias a contar de hoje?

16) Qual a fórmula que calcula o dia da semana do vencimento de uma


operação financeira, sabendo que ocorrerá 180 dias após o dia de hoje?

104
Informática Aplicada à Administração Pública

17) Qual o conteúdo de determinada célula, usando as funções


financeiras, para calcular:
a) em quanto tempo teremos acumulado a quantia de $10.000,
depositando a soma de $300 à taxa de juros de 5% ao mês?
b) em quanto tempo teremos acumulado a quantia de $10.000,
depositando hoje a soma de $7.000 à taxa de juros de 4,5% ao mês?
c) se formos depositando a quantia de $500 à taxa de juros de 3% ao
mês durante 12 meses, quanto teremos acumulado ao final do período?
d) qual é o valor presente de 5 parcelas de $100 a serem pagas, sabendo
que a taxa de juros é de 8% ao mês?
e) qual é a taxa de juros embutida em uma operação de 10 períodos,
que tem como valor presente $5.000 e como valor futuro $7.000?
f) qual é o valor fixo das parcelas a serem pagas para quitar um principal
de $6.000, supondo taxa de juros de 3,5% ao mês em 6 meses?

18) Qual a finalidade da função SE?

19) Quando usamos uma função de procura como a PROCV ou PROCH?

20) Para que serve a caractere “$” colocado em um endereço de planilha?

Unidade 2 105
Universidade do Sul de Santa Catarina

Saiba mais
Se você ficou interessado em conhecer mais detalhes sobre o
conteúdo desta unidade, veja os livros:

LIENGME, B. Microsoft Excel 2002 para negócios e gestão.


Rio de Janeiro: Campus, 2002.

MANZANO, J; MANZANO, A. Estudo dirigido de Excel


2000. São Paulo: Érica, 1999.

106
3
UNIDADE 3

A planilha eletrônica como


ferramenta de análise

Objetivos de aprendizagem
„„ Ser capaz de construir um gráfico a partir de uma
planilha de dados.
„„ Saber como utilizar recursos de classificação, filtro de
dados e totalização rápida em listas de dados.
„„ Conhecer na prática o recurso tabela dinâmica e seu
potencial na análise de informações.
„„ Compreender o uso do recurso atingir meta.

„„ Ser capaz de salvar cenários.

„„ Entender como funciona o recurso auditar fórmulas.

Seções de estudo
Seção 1 Gerando gráficos
Seção 2 Fazendo da planilha um banco de dados
Seção 3 Tabelas e gráficos dinâmicos
Seção 4 O recurso atingir meta
Seção 5 O recurso cenários
Seção 6 A ferramenta auditoria
Universidade do Sul de Santa Catarina

Para início de estudo

Além das funcionalidades vistas até aqui, o Excel possui uma


série de outros recursos. Veremos nesta unidade alguns desses
recursos que nos permitem visualizar e analisar as informações
no suporte à gestão das organizações tanto públicas quanto
privadas.

Ressaltamos que é fundamental, ao longo de toda a unidade, que


você experimente e exercite cada um dos recursos apresentados.
Particularmente, esta é uma unidade de estudo eminentemente
prática. O entendimento das funcionalidades aqui apresentadas
ficará facilitado com a prática proposta.

Bom trabalho!

Seção 1 – Gerando gráficos


Gráficos são uma poderosa ferramenta de apresentação da
informação. O Excel oferece diversos tipos de gráficos: setores,
barras, colunas, linhas, dispersão e radar. Antes de passarmos
à construção de gráficos propriamente dita, vamos entender a
anatomia de um gráfico.

Os componentes de um gráfico são tecnicamente chamados de


objetos. A Figura 3.1 identifica muito desses objetos. No Excel,
você pode formatar cada objeto, ou seja, você pode mudar a
aparência do objeto [Lie02].

Figura 3.1 - Objetos de um gráfico


Fonte: [Lie02]

108
Informática Aplicada a Administração Pública

A área do gráfico abrange todo o gráfico. A borda pode ser


removida ou receber uma cor diferente, e o espaço interno pode
ser preenchido com uma cor e/ou um padrão ou uma textura.

A área de plotagem inclui tudo o que não for títulos e legendas.


As linhas de grade são opcionais; você pode incluir linhas de grade
verticais e/ou horizontais.

O gráfico possui uma seqüência de dados. Cada item na seqüência é


conhecido como um ponto de dados. O gráfico ilustrado na Figura
3.1 foi criado com marcadores (os losangos) e uma linha que une
esses marcadores. A linha permite diversas opções de espessura e
estilo (por exemplo, sólida ou pontilhada). Do mesmo modo, a
forma dos marcadores pode ser alterada.

A escala (valores máximo e mínimo) de cada eixo pode


ser alterada e existem opções para mudar o número e o
posicionamento das marcas de escala em cada eixo, a fonte etc.

Os dados usados para criar um gráfico podem estar em linhas,


como na Figura 3.2, ou em colunas, como na Figura 3.4. Não
há vantagem ou desvantagem em nenhum dos dois. Os dados da
Figura 3.2 foram usados para criar o gráfico mostrado na Figura
3.3, e estes dados criaram o gráfico ilustrado na Figura 3.5.
Analise as diferenças!

Figura 3.2 - Exemplo de planilha com dados em linha


Fonte: Adaptado de [Lie02]

Figura 3.3 - Gráfico criado a partir dos dados em linha da planilha Figura 3.2
Fonte: MS-Excel XP

Unidade 3 109
Universidade do Sul de Santa Catarina

Figura 3.4 - Exemplo de planilha com dados em linha


Fonte: [Lie02]

Figura 3.5 - Gráfico criado a partir dos dados em coluna da planilha da Figura 3.4
Fonte: MS-Excel XP

Os dados a serem usados no eixo X dos gráficos de coluna e de


linhas (eixo horizontal), ou em um gráfico de barras (eixo vertical),
são chamados de dados de categoria. Esses dados podem ser texto ou
números. Na Figura 3.2, os dados de categoria do eixo X estão na
linha l, enquanto na Figura 3.4 eles estão na coluna A. Os dados
de categoria do eixo X são opcionais. Se forem omitidos, o Excel
usa os números 1, 2, 3 etc. para os dados de categoria do eixo X.

Os dados a serem representados no gráfico são chamados de


seqüência de dados. Um gráfico pode ter mais de uma seqüência
de dados. Os valores Y podem incluir um nome. Na Figura
3.2, a célula A2 contém o nome para os dados em B2:E2.

110
Informática Aplicada a Administração Pública

Da mesma forma, a célula B1 da Figura 3.4 contém o nome


para os dados em B2:B13. Se selecionarmos o intervalo Al:
C13 (ou seja, os nomes e os dados), então, a seqüência de dados
B2:B13 receberá o nome em B1 (nesse caso, o nome será A). O
nome é usado na legenda do gráfico. Se os dados selecionados
para um gráfico não incluírem nomes, o Excel utiliza os nomes
Seqüência 1, Seqüência 2 etc.

Um gráfico pode ser criado dentro de uma planilha ou em uma


folha separada contendo apenas esse gráfico. No primeiro caso,
dizemos que o gráfico está incorporado. No segundo, dizemos que
o gráfico está em uma folha de gráfico e não em uma planilha. O
processo para criar e modificar um gráfico em sua própria folha é o
mesmo para criar um gráfico incorporado.

O Excel possui um excelente recurso para criação de gráficos: o


Assistente de Gráfico, que funciona em quatro etapas:

„„ Etapa 1 – Seleção do tipo de gráfico;


„„ Etapa 2 – Seleção do intervalo de dados;
„„ Etapa 3 – Definição de formatações: título, legenda etc.;
„„ Etapa 4 – Definição do local de criação do gráfico.

Vamos criar um gráfico na prática para melhor


visualização dessas etapas e entender a anatomia de
um deles?

Primeiro, precisamos de uma planilha para construir um gráfico.

No Excel, crie a planilha ilustrada na Figura 3.6.

Figura 3.6 - Planilha exemplo para criação de gráfico


Fonte: MS-Excel XP

Unidade 3 111
Universidade do Sul de Santa Catarina

Acione o assistente de gráfico via menu Inserir – Gráfico.... Com


a janela do assistente de gráfico aberta, vamos realizar as ações
sugeridas para cada etapa.

Tipo de Gráfico (etapa 1 de 4):

Existem vários tipos e subtipos de gráficos que deverão ser


aplicados conforme a necessidade e/ou formato das informações
que se deseja representar graficamente.

1. Selecione o tipo (Colunas) e o subtipo do gráfico (Colunas


agrupadas), conforme ilustrado na Figura 3.7.

Figura 3.7 - Assistente de gráfico – etapa 1 de 4: tipo de gráfico


Fonte: MS-Excel XP

Pressione o botão [Avançar] para acessar a próxima etapa.

Dados de Origem do Gráfico (etapa 2 de 4):

2. Selecione a faixa de células que contém as informações


que deverão ser representadas no gráfico (A2:B8).
Certifique-se que em Seqüências você tem selecionado
Linhas (os dados deste gráfico estão dispostos em
linhas!). O resultado deve ser como mostrado na Figura
3.8.

112
Informática Aplicada a Administração Pública

Figura 3.8 - Assistente de gráfico – etapa 2 de 4: dados de origem


Fonte: MS-Excel XP

Pressione o botão [Avançar] novamente para acessar a próxima


etapa.

Opções de Gráfico (etapa 3 de 4):

Nesta etapa você poderá definir informações referentes ao título,


legenda e rótulos de dados do gráfico, sendo que cada um destes
grupos de elementos está disponível em guias diferentes dentro
da janela.

3. Na guia Título digite em Titulo do Gráfico a expressão


Indicadores de Investimentos, Investimentos em Eixo
das categorias (X), e Escala Percentual em Eixo dos
valores (Y): (Figura 3.9). Na guia Legenda, mantenha
marcada a caixa de verificação Mostrar legenda, e na caixa
de opção Posicionamento, selecione o item: Abaixo (Figura
3.10).

Unidade 3 113
Universidade do Sul de Santa Catarina

Figura 3.9 - Assistente de gráfico – etapa 3 de 4: opções de gráfico – guia Títulos


Fonte: MS-Excel XP

Figura 3.10 - Assistente de gráfico – etapa 3 de 4: opções de gráfico – guia Legenda


Fonte: MS-Excel XP

Pressione o botão [Avançar] para ir para a última etapa da criação


do gráfico.

Local do Gráfico (etapa 4 de 4):

Nesta etapa você definirá a localização do gráfico, que pode ser:

„„ Como nova planilha - você poderá alterar o nome


Gráfico1 sugerido para a criação da nova planilha na qual
o gráfico será inserido, ou
„„ você poderá escolher em qual das planilhas da pasta de
trabalho atual o gráfico será inserido - Como objeto em.
4. Crie este gráfico em uma nova planilha, marcando a
opção conforme ilustrado na Figura 3.11.

114
Informática Aplicada a Administração Pública

Figura 3.11 - Assistente de gráfico – etapa 4 de 4: local de gráfico


Fonte: MS-Excel XP

Pressione o botão [Concluir] para que o gráfico seja gerado. O


resultado deve ser como mostrado na Figura 3.12.

Figura 3.12 - Gráfico criado a partir dos dados da planilha Figura 3.6
Fonte: MS-Excel XP

Após ter concluído a criação do gráfico, o foco do cursor será


posicionado sobre o mesmo, e você poderá formatar algumas
características dos seus grupos de elementos, como:

„„ área do gráfico,
„„ seqüências dos dados,
„„ título do gráfico,
„„ legenda etc.

Unidade 3 115
Universidade do Sul de Santa Catarina

Para realizar essas outras formatações do gráfico, clique com o


botão direito do mouse sobre a área a ser modificada, conforme
ilustrado na Figura 3.13.

Figura 3.13 - Formatação de gráfico


Fonte: MS-Excel XP

Vamos praticar mais um pouco?

1. No Excel, abra a planilha criada e salva ao final da


seção 4 da Unidade 2. Com base nos saldos do Trimestre
dessa planilha, desenhe um gráfico de setores (pizza),
mostrando os percentuais dos saldos de Materiais, Mão-
de-obra, Serviços e Outras Despesas.

2. Acione o assistente de gráfico via menu Inserir –


Gráfico....

3. Na primeira etapa (tipo de gráfico), selecione o tipo Setor


ou Pizza e o subtipo do gráfico Setor ou Pizza com efeito
visual 3D. Pressione o botão [Avançar] para passar a
próxima etapa.

4. Na segunda etapa (dados de origem), vamos selecionar


a faixa de células que contém as informações que
deverão ser representadas o gráfico. Note que os
dados que queremos representar não são adjacentes na
planilha (coluna A e coluna E). Selecione o primeiro

116
Informática Aplicada a Administração Pública

intervalo (A7:A10). Mantendo a tecla [Ctrl] do teclado


pressionada, selecione o segundo intervalo (E7:E10).
Certifique-se de que você tem selecionado Colunas
(os dados desta planilha estão dispostos em Colunas).
Pressione o botão [Avançar] novamente para acessar a
próxima etapa.

5. Estando na terceira etapa (opções de gráfico), na guia


Título digite em Titulo do Gráfico a expressão Posição
dos Saldos do Trimestre. Na guia Legenda, desmarque
a caixa de verificação Mostrar legenda. Na guia Rótulos de
dados, marque as caixas de verificação Nome da categoria
e Porcentagem. Pressione o botão [Avançar] para ir para a
última etapa na criação do gráfico.

6. Na quarta e última etapa (local do gráfico), selecione a


opção Como objeto em. Pressione o botão [Concluir] para
que o gráfico seja gerado.

7. Salve seu trabalho. Seu gráfico deve estar conforme


ilustrado na Figura 3.14.

Figura 3.14 - Gráfico final seção 1 – gráfico de setor

Os gráficos de setores (ou pizzas) são mais apropriados quando


o número de pontos de dados é pequeno e você quer demonstrar
sua relação de tamanho. Para destacar um setor de dados (ou fatia
da pizza), fazemos o seguinte:

Unidade 3 117
Universidade do Sul de Santa Catarina

„„ clique uma vez no setor ou fatia que deseja destacar;


„„ agora, clique novamente na fatia para destacá-la (esse não
é um clique duplo, mas dois cliques separados);
„„ finalmente, arraste a fatia ou setor até o ponto desejado
e o rótulo de dados se moverá juntamente com a fatia (se
você arrastar antes do segundo clique, o gráfico inteiro
irá explodir!).
Lembre-se: se você não tiver êxito de início, use o comando
desfazer. O resultado deve ser semelhante ao ilustrado na Figura
3.15.

Figura 3.15 - Gráfico final seção 1 – gráfico com setor destacado

Seção 2 – Fazendo da planilha um banco de dados


Os recursos de banco de dados são tratados no Excel com o
nome de listas de dados. Listas de dados permitem a organização, o
gerenciamento e a recuperação de informações para fins diversos.
Uma lista é uma planilha em que cada linha é vista como um
registro de dados e cada coluna como um campo do registro. A
primeira linha da planilha deve possuir os nomes dos campos.

Além dos recursos disponíveis de planilhas, as listas de dados


incorporam ferramentas de formulários para manutenção de

118
Informática Aplicada a Administração Pública

dados, filtros para consultas seletivas e subtotais para agrupamento


de série de dados.

Vamos conhecer alguns desses recursos na prática?

Imaginemos um exemplo no qual se quer uma tabela no Excel


contendo dados sobre títulos a pagar.

1. Crie a planilha ilustrada na Figura 3.16. Observe que as


colunas D e E são obtidas por fórmulas de cálculo.

Figura 3.16 - Exemplo de planilha para conter uma lista de dados


Fonte: MS-Excel XP

A manutenção dos dados em uma lista (incluir novas linhas,


alterar as já existentes ou mesmo excluir uma linha) pode ser feita
diretamente na planilha, ou por meio da ferramenta Formulário.

Como criar formulários para manutenção de dados em


planilhas?

O recurso Formulário abre uma tela na qual se visualiza uma


linha da planilha de cada vez.

2. Coloque o cursor sobre a célula A1 da planilha que você


acabou de criar e acione o menu Dados – Formulário.... A
Figura 3.17 ilustra o formulário criado automaticamente
pelo Excel. Repare que as colunas ISS e PAGAR
são inibidas de digitação evitando, assim, quaisquer
problemas relacionados à digitação involuntária sobre
esses dados calculados.

Unidade 3 119
Universidade do Sul de Santa Catarina

Figura 3.17 - Exemplo de tela de Formulário gerado automaticamente pelo Excel


Fonte: MS-Excel XP

Para incluir novas linhas de dados na planilha basta clicar


no botão [Novo] e digitar os conteúdos para os campos. Para
navegar entre os campos no formulário, use a tecla [TAB] do
teclado ou clique com o mouse dentro do campo desejado. Para
ver as demais linhas utilize os botões [Localizar anterior] e
[Localizar próximo].

3. Clique no botão [Novo] e inclua, nos campos


correspondentes, os dados listados na Tabela 3.1.
Observe que os campos de fórmulas são calculados
automaticamente à medida que você digita os registros
no formulário.
Tabela 3.1 - Exemplo de dados de pagamento

DATA NOME VALOR


10/1 ABC & Cia 520,00
10/1 Delta Ltda. 1.000,00
12/1 João Alves 540,00
20/1 Antonio Gomes 5.400,00
25/1 Joana Marcondes 1.250,00
5/2 ABC & Cia 1.950,00
6/2 Glaucia Pires 1.800,00
6/2 Delta Ltda. 800,00
6/3 Delta Ltda. 400,00
10/3 Joana Marcondes 2.000,00
Fonte: Elaboração do autor

120
Informática Aplicada a Administração Pública

Salve seu trabalho! Sua planilha ao final deve estar semelhante à


Figura 3.18.

Figura 3.18 - Exemplo de lista de dados com dados de pagamento


Fonte: MS-Excel XP

Agora que temos uma lista de dados, vamos analisar como


podemos fazer consultas sobre esses dados usando filtros, um
recurso bastante interessante!

Como fazer filtros de dados em planilhas?

Podemos estabelecer critérios de consultas à lista, produzindo-se


uma sublista de dados específicos. A sublista é um subconjunto de
dados da lista que atende às condições especificadas. Vamos ver
como isto funciona!

4. Coloque o cursor em qualquer célula preenchida do


cabeçalho e acesse o menu Dados - Filtrar - AutoFiltro.
Verifique que na planilha todas as células que contêm os
títulos de colunas (linha 1) se transformaram em caixas
de seleção (a pequena seta no canto direito das células de
título, conforme ilustrado na Figura 3.19).

Unidade 3 121
Universidade do Sul de Santa Catarina

Figura 3.19 - Apresentação das caixas de seleção nos nomes dos campos
Fonte: MS-Excel XP

5. Clique na pequena seta da coluna Nome e verá, na caixa


de seleção (ilustrada na Figura 3.20), alguns itens de
escolha: (Tudo), (10 Primeiros...), (Personalizar...) e uma
lista de todos os nomes de fornecedores existentes na
planilha. Escolha o nome ABC & Cia e verifique o
resultado.

Figura 3.20 - Apresentação da caixa de seleção no campo Nome


Fonte: MS-Excel XP

Sua planilha deve ter encolhido, passando a exibir somente as


linhas referentes ao fornecedor ABC & Cia, conforme ilustrado
na Figura 3.21.

Figura 3.21 - Apresentação do resultado do filtro ABC & Cia


Fonte: MS-Excel XP

Outra mudança aconteceu: a seta da caixa Nome mudou de cor,


assim como os números que identificam as linhas (em geral,
todos passam a ser azuis). A cor indica que os dados estão
filtrados e em qual campo o filtro foi aplicado.
122
Informática Aplicada a Administração Pública

6. Para retornar à lista de dados original, selecione a opção


(Tudo) na caixa de seleção do campo Nome, ou acione o
menu Dados - Filtrar – Mostrar todos.

7. Clique novamente na pequena seta da coluna Nome e


escolha (Personalizar) de forma a usarmos um critério de
pesquisa, como, por exemplo, todos os nomes começados
por Jo. Digite Jo*, na caixa de diálogo Personalizar
AutoFiltro, conforme ilustra a Figura 3.22.

Figura 3.22 - Caixa de diálogo Personalizar AutoFiltro


Fonte: MS-Excel XP

Sua planilha deve ter encolhido novamente, passando a exibir


somente os fornecedores que têm nome iniciados por Jo, como
apresentado na Figura 3.23.

Figura 3.23 - Apresentação do resultado do filtro Jo*


Fonte: MS-Excel XP

É possível elaborar filtros baseados em mais de um campo.

A alternativa (10 Primeiros) só funciona para colunas numéricas.


Experimente na coluna Valor recuperando os 5 primeiros itens e
analise o resultado obtido.

Unidade 3 123
Universidade do Sul de Santa Catarina

8. Acione o menu Dados - Filtrar - AutoFiltro novamente


para desativar a opção de filtro na tabela, porque nossas
opções de recursos não param por aqui!

Também é possível totalizar dados de uma lista, na quebra


(mudança) de valor de determinada coluna. Para obter os
totais adequados é necessário que você agrupe os registros pela
categoria desejada. Para isto, você deve classificar a lista pelo
critério agrupador.

Como ordenar dados em uma planilha?

Por meio do menu Dados – Classificar é possível ordenar uma


lista de dados. Para atender à necessidade presente, precisamos
ordenar a lista de dados que estamos trabalhando por nome do
fornecedor.

9. Para classificar a nossa lista, selecione toda a tabela e


acione o menu Dados - Classificar. Selecione nome na
primeira caixa e opção crescente, conforme ilustra a
Figura 3.24.

Figura 3.24 - Caixa de diálogo Classificar


Fonte: MS-Excel XP

Agora, com a tabela reordenada, podemos calcular quanto


receberá ao todo cada fornecedor, por meio do uso de subtotais.

124
Informática Aplicada a Administração Pública

Como gerar subtotais em planilhas?

Coloque o cursor na célula A1 da planilha em uso e acione


o menu Dados - Subtotais. Será então apresentada a Caixa de
Diálogo Subtotais, ilustrada Figura 3.25.

Figura 3.25 - Caixa de diálogo Subtotais


Fonte: MS-Excel XP

Esta caixa apresenta as seguintes opções [MM99b]:

„„ A cada alteração em: é o local em que se determina por


qual campo será feito o subtotal.
„„ Usar função: permite escolher qual função estatística será
usada em cada intervalo de subtotal. O padrão é Soma,
mas pode ser também Média, Máximo etc.
„„ Adicionar subtotais a: neste local é(são) determinado(s)
qual(is) o(s) campo(s) que terá(ão) abaixo um subtotal.
„„ Substituir subtotais atuais: quando ligado, serve
para substituir subtotais que já tenham sido feitos
anteriormente.

Unidade 3 125
Universidade do Sul de Santa Catarina

„„ Quebra de página entre grupos: permite que, a cada


mudança de dados de um mesmo campo, ele
automaticamente quebre a página facilitando, desta
forma, a impressão de um relatório por grupo de dados.
„„ Resumir abaixo dos dados: quando ligado faz a colocação
do total geral de todos os grupos abaixo destes.
„„ Remover todos: usado quando se deseja desligar este
recurso da lista de dados.
11. Na caixa de diálogo Subtotais, escolha NOME na caixa
A cada alteração em. No campo Usar função, selecione
Soma. Em Adicionar total a, indique PAGAR. Por fim,
marque as opções Substituir subtotais atuais e Resumir
abaixo dos dados. Clique o botão [OK].

Observe como ficaram os dados na planilha (Figura 3.26). A


planilha apresenta a soma a pagar para cada grupo que tem o
mesmo nome.

Figura 3.26 - Planilha com os subtotais ativados


Fonte: MS-Excel XP

À esquerda da tela, apareceram três novos botões numerados


como 1, 2 e 3. Este esquema hierárquico lhe dá a chance de ver
três níveis de informações: os fornecedores e seus subtotais (nível
3); somente os subtotais para cada fornecedor (nível 2); ou o total
geral a pagar (nível 1).
126
Informática Aplicada a Administração Pública

12. Clique no pequeno botão 2 à esquerda da tela e veja o


resultado (Figura 3.27).

Figura 3.27 - Visão de subtotal quando clicando o número 2


Fonte: MS-Excel XP

13. Clique no pequeno botão 1 para visualizar o total geral


(Figura 3.36).

Figura 3.28 - Visão de subtotal quando clicando o número 1


Fonte: MS-Excel XP

Para retornar à visão geral basta clicar no botão 3 novamente.


E para voltar a planilha a seu estado original acione o menu
Dados - Subtotais e na caixa de diálogo Subtotais clique no botão
[Remover todos].

Seção 3 - Tabelas e gráficos dinâmicos


Tabela dinâmica é um recurso do Excel que permite resumir
dados tabulares, de forma interativa e fácil. É uma poderosa
ferramenta de análise de dados. A denominação tabela dinâmica
advêm do fato de o usuário girar os cabeçalhos de linha e de
coluna em torno da área principal de dados para obter diferentes
visões dos dados.

Unidade 3 127
Universidade do Sul de Santa Catarina

Como funciona uma tabela dinâmica?

1. No Excel, crie um novo arquivo contendo a planilha


ilustrada na Figura 3.29. Esta planilha reflete o
orçamento projetado para cada projeto em cada
departamento de uma organização pública, indicando os
valores por item de despesa.

Figura 3.29 - Planilha de dados: orçamento


Fonte: MS-Excel XP

2. Para montar uma tabela dinâmica, basta selecionar


qualquer célula que contenha os dados da tabela a
utilizar e acionar o Assistente de tabela dinâmica do Excel.

Assim, selecione a faixa de células A2:E24 e, em seguida, acione


o menu Dados – Relatório de tabela e gráfico dinâmico...

128
Informática Aplicada a Administração Pública

3. É apresentada a caixa de diálogo Assistente da tabela


dinâmica e gráfico dinâmico – etapa 1 de 3, ilustrada na
Figura 3.30. Esta caixa de diálogo permite a criação de
uma tabela dinâmica ou de um gráfico dinâmico em
três etapas. Como estamos analisando dados de uma
lista do Excel, certifique-se de que estão selecionadas as
opções: Banco de dados ou lista do Microsoft Excel e Tabela
dinâmica. Clique no botão [Avançar].

Figura 3.30 - Caixa de diálogo Assistente de tabela e gráfico dinâmico – etapa 1 de 3


Fonte: MS-Excel XP

4. Na etapa 2 do assistente, ilustrada na Figura 3.31,


mantenha a seleção do intervalo de células $A$1:$E$24,
que será utilizado para obter a tabela dinâmica. Clique
no botão [Avançar].

Figura 3.31 - Caixa de diálogo Assistente de tabela e gráfico dinâmico – etapa 2 de 3


Fonte: MS-Excel XP

5. Na etapa 3 do assistente (Figura 3.32), precisamos


especificar onde desejamos que a tabela dinâmica seja
construída. Selecione a opção Nova planilha.

Unidade 3 129
Universidade do Sul de Santa Catarina

Figura 3.32 - Caixa de diálogo Assistente de tabela e gráfico dinâmico – etapa 3 de 3


Fonte: MS-Excel XP

6. Neste momento, também deve ser montado o layout da


tabela para definir quais dados deseja-se visualizar na
tabela dinâmica. Esta etapa permite que você escolha
qual a distribuição dos campos a serem utilizados como
rótulos de campo de linha, coluna e página na tabela
dinâmica. Portanto, dê um clique no botão [Layout...]
para abrir a caixa de diálogo Layout, mostrada na Figura
3.33.

Figura 3.33 - Caixa de diálogo para definição do layout da tabela dinâmica


Fonte: MS-Excel XP

130
Informática Aplicada a Administração Pública

7. Para efetuar a montagem da tabela, basta arrastar os


títulos de campo situados à direita da Caixa de diálogo
para dentro das áreas apropriadas. Veja que no lado
direito da caixa de diálogo existe um grupo de botões
de títulos de campo - um para cada título de coluna de
nossa tabela. Com o mouse, arraste o botão de campo
Projeto para a área LINHA, arraste o botão de campo
Depto para a área COLUNA e arraste o botão de campo
Valor para a área DADOS. Quando você soltar o mouse,
este último botão mudará para Soma de Valor. A caixa de
diálogo, agora, se parecerá com a da Figura 3.34. Clique
no botão [OK] para retornar à tela do assistente situada
na etapa 3 de 3.

Figura 3.34 - Caixa de diálogo com layout da tabela dinâmica definido


Fonte: MS-Excel XP

8. Antes de concluir a montagem da tabela, é possível


selecionar a forma de apresentação dos resultados, por
meio do botão [Opções...], que ao ser clicado apresentará
a caixa de diálogo Opções da tabela dinâmica, ilustrada na
Figura 3.35. Nesta caixa, você pode selecionar a forma
como a tabela deverá ser apresentada. Para retornar ao
assistente, clique no botão [OK].

Unidade 3 131
Universidade do Sul de Santa Catarina

Figura 3.35 - Caixa de diálogo Opções da tabela dinâmica


Fonte: MS-Excel XP

9. Estando de volta ao assistente etapa 3 de 3, clique no


botão [Concluir]. Neste momento, é apresentada a tabela
criada, segundo a configuração selecionada, como mostra
a Figura 3.36.

A Lista de Campos de Tabela Dinâmica e a barra de ferramentas


Tabela Dinâmica podem ser fechadas clicando-se em seus botões
Fechar [X].

Você pode formatar os dados para exibirem duas casas decimais


em todas as células. A tabela dinâmica que geramos resume
os valores orçados para cada projeto, em cada departamento da
organização.

132
Informática Aplicada a Administração Pública

Figura 3.36 - Tabela dinâmica


Fonte: MS-Excel XP

A tabela mostra a soma dos valores orçados para


cada projeto em cada departamento. Se quiséssemos
saber o valor médio, por exemplo, bastaria clicar com
o botão direito do mouse em uma célula da tabela
dinâmica exibindo dados numéricos e selecionar o
item Configurações de Campo. Na caixa de diálogo que
se abre mudar de Soma para Média (Figura 3.37).

Figura 3.37 - Caixa de diálogo Configurações de Campo


Fonte: MS-Excel XP

Vamos analisar um pouco mais das possibilidades da tabela


dinâmica.

Unidade 3 133
Universidade do Sul de Santa Catarina

10. Dê um clique duplo na célula que contém o valor


relacionado a P2 sob Administração. O Excel gera um
mini-relatório (Figura 3.38) em uma nova planilha
sobre as despesas do projeto P2 para o departamento
Administração.

Figura 3.38 - Mini-relatório gerado por Tabela Dinâmica


Fonte: MS-Excel XP

11. Retorne à tabela dinâmica (Figura 3.36) e posicione o


cursor em uma das suas células, por exemplo, na célula
A5, e acione o menu Dados – Relatório de tabela e gráfico
dinâmicos... Será apresentada a caixa de diálogo Assistente
da tabela dinâmica e gráfico dinâmico – etapa 3 de 3. Clique
no botão [Layout] e na caixa de diálogo Layout arraste
o campo Item para a área LINHA, colocando-o abaixo
do campo Projeto (Figura 3.39). Clique no botão [OK]
e, em seguida, clique no botão [Concluir]. A Figura
3.40 mostra a inserção do segundo campo como uma
subcategoria.

Figura 3.39 - Caixa de diálogo com subcategoria no layout da tabela dinâmica


Fonte: MS-Excel XP

134
Informática Aplicada a Administração Pública

Figura 3.40 - Tabela dinâmica com subcategoria


Fonte: MS-Excel XP

12. Retorne à planilha com a lista original da base de


dados. Tecle [Ctrl] [PgDn] no teclado, ou selecione a
guia com o nome Plan1.

13. Estando na base de dados original (Plan1), acione


novamente o comando Dados - Relatório de Tabela
e gráficos dinâmicos... Avance pelas duas primeiras
etapas como já visto. Estando na etapa 3 de 3, monte
o layout da tabela, arrastando o botão de campo Item
para a área LINHA, o botão de campo Depto para
a área COLUNA, o botão de campo Valor para a
área DADOS, e o botão de campo Projeto para a
área PÁGINA (Figura 3.41). Clique no botão [OK]
para retornar à tela da etapa 3 de 3 e clique no botão

Unidade 3 135
Universidade do Sul de Santa Catarina

[Opções...]. Na caixa de diálogo Opções da tabela


dinâmica, desabilite a opção Totais gerais para linhas.
Clique no botão [OK] e em seguida clique o botão
[Concluir]. A Figura 3.42 ilustra o resultado obtido.

Figura 3.41 - Caixa de diálogo com novo layout da tabela dinâmica


Fonte: MS-Excel XP

Figura 3.42 - Tabela dinâmica separada por projeto


Fonte: MS-Excel XP

Para remover um campo de uma tabela, o processo


é semelhante ao de adição. Primeiro selecione uma
das células da tabela, acione o menu Dados – Relatório
de tabela e gráfico dinâmico... Selecione o campo do
layout e arraste-o para fora.

136
Informática Aplicada a Administração Pública

14. Observe na Figura 3.42 a apresentação da opção (Tudo)


na célula B1. Selecione na lista que se abre ao clicar na
pequena seta à direita desta célula o projeto P3. O que
você observa? A Figura 3.43 ilustra o resultado.

Figura 3.43 - Tabela dinâmica separada por projeto


Fonte: MS-Excel XP

É importante observar que os dados em uma tabela


dinâmica não são dados dinâmicos, ou seja, se um
item na lista original for alterado, a tabela dinâmica
não refletirá automaticamente a mudança.
Para atualizar a tabela dinâmica, clique com o botão
direito do mouse na tabela dinâmica e no menu de
contexto que aparece, selecione e clique no item
Atualizar Dados. Outra forma é colocar o cursor dentro
da área da tabela dinâmica, em qualquer célula, e
acionar o menu Dados – Atualizar dados.

A tabela dinâmica mostra uma flexibilidade notável, não é


mesmo? Com este recurso podemos elaborar vários tipos de
combinação de uma forma bastante fácil, e assim conseguir obter
respostas de várias formas.

Como criar um gráfico a partir de uma tabela


dinâmica?

Você pode criar um gráfico exibindo os vários níveis de categorias


da tabela dinâmica. Ao ocultar e exibir os detalhes da tabela
dinâmica ou ao mover os campos, estas mudanças serão,
automaticamente, refletidas no gráfico.

Para utilizar um gráfico dinâmico, o processo de definição é


semelhante ao processo de obtenção de uma tabela dinâmica.

Unidade 3 137
Universidade do Sul de Santa Catarina

15. Selecione a guia Plan1 que contém a lista de dados


original. Em seguida, selecione a faixa de células A2:
E24 e acione o menu Dados – Relatório de tabela e gráfico
dinâmico... Ao aparecer a caixa de diálogo Assistente da
tabela dinâmica e gráfico dinâmico – etapa 1 de 3, mantenha
como seleção a opção Banco de dados ou lista do Microsoft
Excel e escolha a opção Gráfico dinâmico (com tabela
dinâmica). Clique no botão [Avançar].

16. Na etapa 2 do assistente, mantenha a seleção do


intervalo de células $A$1:$E$24. Clique no botão
[Avançar].

17. Na etapa 3 do assistente, mantenha selecionada a opção


Nova planilha. Clique no botão [Layout...] e monte uma
nova formatação para a tabela dinâmica: arraste o botão
de campo Projeto para a área LINHA, o botão de campo
Item para a área COLUNA e o botão de campo Valor
para a área DADOS. Clique no botão [OK] e, depois, no
botão [Concluir] no assistente etapa 3 de 3. Será exibida
a guia Graf1 com o gráfico vinculado à tabela dinâmica.
A Figura 3.44 retrata o gráfico resultante, que apresenta
os totais de cada projeto, mostrando em cada coluna a
composição de cada item por projeto.

Figura 3.44 - Gráfico dinâmico


Fonte: MS-Excel XP

138
Informática Aplicada a Administração Pública

Pratique mais o uso de tabelas e gráficos! Use a lista


de dados criada na seção 2 (Figura 3.18) e defina você
mesmo algumas análises.

Seção 4 – O recurso atingir meta


Através do menu Ferramentas - Atingir meta..., você irá descobrir
um recurso muito interessante. Na realidade, o recurso atingir
meta não acrescenta qualquer funcionalidade extra ao Excel. Os
problemas que ele resolve poderiam ser resolvidos facilmente por
métodos matemáticos simples. A vantagem desta ferramenta é
nos poupar do trabalho de realizar essas operações matemáticas.

Vamos usar um problema simples para entender como funciona


este recurso.

Em que porcentagem um salário de $3.600 precisa ser


aumentado para resultar $4.000?
Podemos resolver este problema de duas formas:
„„ Por meio de uma expressão aritmética, com uma
única variável: como SalárioNovo = SalárioAntigo x (1
+ %aumento). Para calcular o %aumento poderíamos
usar a fórmula %aumento = (SalárioNovo/
SalárioAntigo) – 1 e encontrarmos a resposta
desejada.
„„ Podemos experimentar valores de percentual até
que o SalárioNovo apresentasse um valor em torno
de 4.000: podemos ver que 5% é muito pouco e,
então, tentar 10%, 15% etc., até ultrapassarmos
o valor de destino de 4.000; depois, voltamos
reduzindo o percentual em incrementos menores.
Basicamente, esse é o mesmo método usado pelo
recurso atingir meta, mas suas “deduções” são
calculadas usando o método conhecido como o
Método das Aproximações Sucessivas de Newton.
[Lie02]

Unidade 3 139
Universidade do Sul de Santa Catarina

Vamos ver, então, como usamos o recurso atingir meta para


resolver este problema.

1. No Excel, abra uma nova planilha e digite o conteúdo


indicado nas respectivas células:

A1: Salário anterior A2: 3600


B1: Aumento B2: 5%
C1: Salário novo C2: =A2*(1+B2)

2. Acione o recurso Atingir Meta pelo menu Ferramentas.


Na caixa de diálogo que aparece ilustrada na Figura 3.45,
a célula especificada na caixa Definir Célula é a célula
em que desejamos ter um valor especifico (C2); o valor
definido em Para Valor é a meta de 4.000; e a célula
definida em Variando Célula (B2) é a célula a ser alterada
para atingir a meta.

Veja que você pode digitar diretamente as referências de célula


(sem os símbolos de cifrão, ou seja, como endereços relativos)
ou Pode clicar na célula para inserir sua referência (neste caso o
Excel exibirá uma referência de célula absoluta). Quando essas
entradas tiverem sido feitas, clique no botão [OK].

Figura 3.45 - Exemplo de uso do recurso Atingir Meta


Fonte: Adaptado de [Lie02]

3. Aparece uma segunda caixa de diálogo (Figura 3.46) e,


como Atingir Meta encontrou o resultado necessário, o
Excel oferece a opção de aceitar o resultado. Um aumento
de 11,1% fornece o resultado necessário. Talvez você
precise usar a ferramenta Aumentar Casas Decimais para
exibir o resultado com uma casa decimal.

140
Informática Aplicada a Administração Pública

Figura 3.46 - Exemplo de uso do recurso Atingir Meta


Fonte: MS-Excel XP

Vamos praticar?

Queremos obter a taxa de juros necessária para dobrar um


investimento em 5 anos.

1. No Excel, abra uma nova planilha e digite os textos


mostrados na linha 1 e os valores mostrados em A1:C1
da planilha ilustrada na Figura 3.47. Em D2, insira a
fórmula =ABS(VF(C2;B2;;A2)).

Figura 3.47 - Exemplo de uso do recurso Atingir Meta


Fonte: Adaptado de [Lie02]

2. Acione o recurso Atingir Meta e inicie a caixa de diálogo


Atingir Meta usando a célula D2 na caixa Definir Célula,
2000 na caixa Para Valor (meta) e C2 na caixa Variando
Célula (B2). Você deve obter uma taxa de juros de 14,9%
como taxa necessária para ter 2.000 em 5 anos.

3. Usando a mesma planilha ilustrada na Figura 3.47


podemos responder a outra pergunta: quanto tempo
levará para um depósito de $1.000 valer $5.000 quando
a taxa de juros é de 5%? Restabeleça os valores das

Unidade 3 141
Universidade do Sul de Santa Catarina

células A2:C2 conforme ilustrado na Figura 3.47. Acione


novamente o recurso Atingir Meta usando a célula D2
na caixa Definir Célula, 5000 na caixa Para Valor (meta)
e B2 na caixa Variando Célula. Você deve descobrir que
são necessários aproximadamente 33 anos (Uma boa
razão para começar a poupar cedo para a aposentadoria!).
[Lie02]

Seção 5 – O recurso cenários


Como vimos até aqui, o Excel contribui muito no sentido de
organizar o raciocínio em simulações e resolução de equações.
Uma de suas grandes vantagens é que podemos alterar um valor,
e todas as células que dependem dele ou usam-no como referência
são alteradas instantaneamente. Isto nos permite fazer análises
do tipo “e-se”. Por exemplo, na planilha ilustrada na Figura 3.47,
partimos de um valor inicial de $1.000; se o valor inicial fosse
$2.000 quanto tempo levaria para alcançarmos o montante de
$5.000 usando a mesma taxa?

Há situações em que queremos compartilhar essas análises


com outras pessoas. Uma maneira seria imprimir a planilha
com cada um dos parâmetros utilizados. Outra forma seria
exibirmos os resultados na tela para que possamos experimentar
também outros parâmetros sugeridos (neste caso, cada análise se
sobreporia à anterior).

Havendo a necessidade de efetuar a comparação de resultados


diferentes para um mesmo tipo de dado, pode ser utilizado o
recurso de cenários. Esse recurso é bastante útil na elaboração
de simulações, pois permite que sejam efetuados cruzamentos de
valores sem que haja a necessidade de ficar modificando-os a toda
hora dentro da planilha.

Vamos verificar como esse recurso funciona com um exemplo


bem simples e objetivo [MM99b].

142
Informática Aplicada a Administração Pública

1. Digite a planilha ilustrada na Figura 3.48. Observe que


a célula C4 deverá possuir a função =SOMA(C1:C3), a
célula C9 será preenchida com a função =SOMA(C6:
C8) e a célula C11 deverá conter a fórmula =C4-C9.

Figura 3.48 - Planilha a ser usada com a ferramenta Cenários


Fonte [MM99b]

2. Digite os valores das receitas nas células indicadas:

C1: 400,00

C2: 700,00

C3: 400,00

3. Vamos, agora, usar o gerenciador de cenários para criar


uma versão da planilha com o nome Receitas Normais
para a faixa de células C1:C3. Para acionar o gerenciador
de cenários, selecione a faixa de células C1:C3 e escolha
o menu Ferramentas – Cenários...

4. Será apresentada a caixa de diálogo Gerenciador de


cenários, ilustrada na Figura 3.49. Nesta tela, dê um
clique no botão [Adicionar...] e será apresentada a
caixa de diálogo Adicionar cenário conforme Figura
3.50. Digite em Nome do cenário o nome da versão:
Receitas Normais. Dê um clique no botão [OK]. Será
apresentada a Caixa de diálogo Valores de cenário. Dê
mais um clique sobre o botão [OK] desta caixa, para que
seja retornada à Caixa de diálogo Gerenciador de cenários.

Unidade 3 143
Universidade do Sul de Santa Catarina

Figura 3.49 - Caixa de diálogo Gerenciador de Cenários


Fonte: MS-Excel XP

Figura 3.50 - Caixa de diálogo Gerenciador de Cenários


Fonte: MS-Excel XP

144
Informática Aplicada a Administração Pública

5. Dê um clique sobre o botão [Adicionar...] e digite


o título Receitas Altas, dando um clique no botão
[OK]. Em seguida é apresentada a Caixa de diálogo
Valores de cenário, na qual devem ser digitados os valores
considerados altos. A Figura 3.51 mostra a definição
desses valores.

Figura 3.51 - Caixa de diálogo Valores de cenário com valores mais altos que os normais
Fonte: [MM99b]

6. Dê um clique no botão [OK] para voltar ao Gerenciador


de cenários. Neste momento, existem duas versões de
valores para a região de receitas, uma sendo com valores
normais e outra com valores altos.

7. Vamos, agora, definir uma terceira versão com valores


baixos. Clique o botão [Adicionar...]. Na Caixa de
diálogo Adicionar cenário digite o título Receitas Baixas.
Dê um clique no botão [OK] e informe os valores para
as receitas baixas, conforme mostra a Figura 3.52. Em
seguida, clique no botão [OK].

Figura 3.52 - Caixa de diálogo Valores de cenário com valores mais baixos que os normais
Fonte: [MM99b]

Unidade 3 145
Universidade do Sul de Santa Catarina

8. Neste momento, poderá ser selecionada uma das versões


listadas na área de seleção de Cenários (Figura 3.53).
Escolha um dos cenários e dê um clique sobre o botão
[Mostrar]. Desta forma serão apresentados os valores
constantes no cenário selecionado. Cada versão armazena
um valor diferente. No final, dê um clique no botão
[Fechar] para voltar à planilha.

Figura 3.53 - Caixa de diálogo Gerenciador de cenários com as opções de cenário.


Fonte: MS-Excel XP

9. De forma análoga, será criada uma seqüência de três


versões para as despesas. Portanto, digite na faixa de
células C6:C8 valores a serem considerados como
despesas normais:

C6: 80,00

C7: 50,00

C8: 150,00

10. Selecione a faixa de valores C6:C8 e acione o menu


Ferramentas – Cenários... Na caixa de diálogo que
aparece, dê um clique no botão [Adicionar...] definindo
o nome Despesas Normais. Em seguida, estabeleça para
o campo Células variáveis a faixa de células C6:C8, dando

146
Informática Aplicada a Administração Pública

um clique no botão [OK]. Na Caixa de Diálogo Valores


de cenário, clique o botão [OK]. Agora serão definidas as
despesas altas, portanto, clique no botão [Adicionar...] e
estabeleça o nome Despesas Altas, clique no botão [OK]
e efetue a alteração dos valores de despesas, conforme
indicado a seguir:

$C$6: 200

$C$7: 300

$C$8: 800

11. Defina, ainda, a seqüência de valores para as despesas


baixas. Portanto, clique no botão [Adicionar...], definindo
o nome da versão como Despesas Baixas, clique o botão
[OK] e digite valores baixos apresentados a seguir:

$C$6: 20

$C$7: 30

$C$8: 70

12. Nesse nosso exemplo, há duas regiões distintas, sendo


uma de receitas e outra de despesas, contendo cada
uma três versões, as quais poderão ser combinadas
entre si. Desta forma, poderão ser criados diferentes
cenários de qualquer região nomeada de uma planilha.
Usa-se o Gerenciador de cenários para exibir as diferentes
combinações dos cenários, por meio da seleção destes.
Com este recurso é possível efetuar diversas análises, por
exemplo, a questão: o que acontecerá com o saldo se a
receita for baixa e a despesa for alta? A Figura 3.54 mostra
um exemplo dessa situação. Para utilizar este recurso
não se esqueça de, quando estiver na planilha, executar o
comando: Ferramentas - Cenários... A partir daí, selecione
o cenário desejado dando um clique no botão [Mostrar]
e, no final, no botão [Fechar] para voltar à planilha e
visualizar o cruzamento dos valores.

Unidade 3 147
Universidade do Sul de Santa Catarina

Figura 3.54 - Planilha com despesas altas e receitas baixas trabalhada com a ferramenta cenário
Fonte: [MM99b]

A Caixa de Diálogo Gerenciador de Cenários apresenta


oito botões. Utilizamos no nosso exemplo os botões
[Adicionar...], [Mostrar] e [Fechar]. O botão [Excluir]
possibilita o cancelamento de um cenário definido,
o botão [Editar...] abre a Caixa de Diálogo Editar
cenário, que tem como finalidade modificar e efetuar
a manutenção de cenários. O botão [Mesclar...]
possibilita mesclar cenários de pastas abertas e o
botão [Resumir...] cria um relatório com todos os valores
estabelecidos em um cenário.

Vamos analisar um investimento em caderneta de poupança por


1 (um) mês e avaliar conjuntamente o comportamento do câmbio
(dólar). [Cor01]

1. No Excel, crie uma nova planilha com os seguintes


valores nas células indicadas:

A1: Cotação atual do dólar


A2: Previsão do rendimento da poupança para o período
A3: Previsão de variação do dólar para o período
A4: Valor a ser aplicado (em reais)
A6: Valor a ser aplicado (convertido - em dólares)
A7: Valor a ser resgatado (em reais) após o período
A8: Valor a ser resgatado (convertido - em dólares)

148
Informática Aplicada a Administração Pública

B1: 2,08
B2: 1,0%
B3: 0,5%
B4: 1000
B6: =B4/B1
B7: =B4*(1+B2)
B8: =B7/(B1*(1+B3))

Sua planilha deve estar conforme a ilustrada na Figura 3.55.

Figura 3.55 - Planilha a ser usada com a ferramenta Cenários com cotação de dólar, poupança e inves-
timento
Fonte: Adaptado de [Cor01]

2. Supondo que queremos assumir três cenários para fazer


nossa análise:

Otimista: Poupança = 1,2% e Câmbio = 1,3%


Provável: Poupança = 1,0% e Câmbio = 0,5%
Pessimista: Poupança = 0,8% e Câmbio = 1,7%

Vamos acionar o recurso Ferramentas - Cenários..., que irá


apresentar a caixa de diálogo Gerenciador de cenários. Vamos clicar
no botão [Adicionar...] e preencher:

Nome do cenário: Otimista


Células variáveis: B2;B3

Unidade 3 149
Universidade do Sul de Santa Catarina

Na seqüência, após pressionarmos o botão [Ok], o Excel irá


solicitar que informemos os valores para as células indicadas:

B2: 1,2%
B3: 1,3%

Pronto! Assim que o botão [Ok] for pressionado, já será possível


vermos o cenário Otimista no Gerenciador de cenários. Agora
basta repetirmos a operação para cadastrar os cenários Provável e
Pessimista.

3. Ao apontarmos para um dos cenários e pressionar o


botão [Mostrar] do Gerenciador de cenários vemos a
planilha ser alimentada com o referido cenário! Ou basta
fazermos duplo clique sobre o nome do cenário, o efeito
é o mesmo. Repare no valor da aplicação em dólares
(futuro), para cada cenário:

Otimista: 480,29
Provável: 483,16
Pessimista: 476,51

Todas as definições de cenários, feitas por meio desse


recurso que acabamos de analisar, são armazenadas
junto da pasta de trabalho. Quando se grava o
arquivo, os cenários também são gravados. Assim,
os cenários estarão disponíveis na próxima sessão
quando o arquivo for aberto novamente.

Seção 6 – A ferramenta auditoria


Quando construímos uma planilha mais complexa, com várias
fórmulas contendo referências a outras células, interativamente,
é possível chegarmos a um ponto em que precisamos
rapidamente recuperar essas interações entre células. O recurso
Auditoria, acessível pelo menu Ferramentas, auxilia neste
trabalho.

O auditor é uma ferramenta que ajuda a analisar a estrutura de


uma planilha, possibilitando localizar fórmulas e erros que possam
existir em seu trabalho, destacando fórmulas ou a relação existente
entre os valores e as fórmulas de uma planilha.
150
Informática Aplicada a Administração Pública

Parte do trabalho de auditoria é feito automaticamente pelo Excel,


quando da edição de uma fórmula já definida. Se você posicionar o
cursor sobre uma célula e, em seguida, pressionar a tecla de função
[F2] do teclado, verá a apresentação das células envolvidas no
cálculo com uma borda colorida fazendo referência na mesma cor
às células envolvidas na fórmula. [MM99b]

O uso do recurso Auditoria desenha setas de todas as células


referenciadas pela célula ativa, ou seja, com o cursor apontando
para uma célula específica, ao acionar o recurso Auditoria, podemos
visualizar graficamente, via setas, quais as células interligadas à
célula vigente (selecionada).

A execução do comando de Auditoria apresenta quatro opções


básicas:

„„ Rastrear precedentes
Esta opção permite que sejam identificadas todas as células ou
faixas de células que fornecem informações para alguma fórmula.
Uma célula tem precedentes quando possui uma fórmula
referenciada em outra célula.

Suponha que na célula A3 esteja a fórmula:


=B1*(C1+B2).
As células precedentes da célula A3 são C1, B1 e B2,
pois estas possuem dados que estão referenciados
na célula A3. A Figura 3.56 ilustra o resultado quando
acionamos esta opção.

Figura 3.56 Uso do recurso Auditoria – Rastrear precedentes


Fonte: MS-Excel XP

„„ Rastrear dependentes
Esta opção permite que sejam identificadas todas as fórmulas que
fornecem informações para alguma célula. Uma fórmula tem
dependentes quando possui uma informação referenciada em uma
célula ou faixa de células.

Unidade 3 151
Universidade do Sul de Santa Catarina

Suponha, o mesmo exemplo anterior, em que na


célula A3 está a fórmula =B1*(C1+B2). Neste caso, a
célula A3 é dependente das células C1, B1 e B2, pois
precisa destas células para calcular um resultado. A
Figura 3.57 ilustra o resultado quando acionamos esta
opção.

Figura 3.57 - Uso do recurso Auditoria – Rastrear dependentes


Fonte: MS-Excel XP

„„ Rastrear erro
Esta opção permite identificar quais células referenciadas pela
célula ativa estariam, potencialmente, causando o erro. A célula
ativa deve conter um valor de erro, do contrário este comando
não tem efeito. Caso apareçam setas vermelhas ou pontilhadas,
estas apontarão para a primeira fórmula precedente que contém
um erro. No caso de setas azuis ou cheias, estas apontarão para as
células que possuem os valores precedentes da primeira fórmula
que contém um erro.

Supondo, ainda, o exemplo anterior, em que na célula


A3 temos a fórmula =B1*(C1+B2), e na célula B2 temos
a letra A, o que impede o cálculo da fórmula em A3. A
Figura 3.58 ilustra o resultado quando acionamos esta
opção.

Figura 3.58 - Uso do recurso Auditoria – Rastrear dependentes


Fonte: MS-Excel XP

„„ Remover todas as setas


Esta opção possibilita eliminar da planilha todas as setas
rastreadoras que foram inseridas na planilha por meio das opções
Rastrear Dependentes e Precedentes.

152
Informática Aplicada a Administração Pública

O que você estudou até aqui é apenas a ponta


do iceberg! Não há espaço para ir além. Nós o
encorajamos a experimentar mais!

Síntese
Nesta unidade vimos alguns recursos do Excel voltados à análise
e interpretação de dados.

Começamos verificando como desenvolver gráficos a partir de


uma planilha existente. O Excel oferece muitos formatos para
gráficos, todos estes compostos de diversos objetos, como: área
do gráfico, área de plotagem, seqüência de dados, eixos das
categorias e eixo dos valores, linhas de grade etc. O Excel possui
um excelente recurso para criação de gráficos, o Assistente de Gráfico.

Você teve a oportunidade, também, de verificar como trabalhar


com listas de dados por meio de formulários, elaborar filtros de
dados e gerar totais por categorias de dados. Todos esses recursos
são acessíveis pelo menu Dados.

Exploramos, ainda, a tabela dinâmica, que é uma ferramenta


bastante poderosa. Lembre-se de que podemos, ainda, usar a
tabela dinâmica para gerar um gráfico. Este recurso é acionado
pelo Assistente da tabela dinâmica e gráfico dinâmico.

Outros recursos trabalhados nesta unidade foram as ferramentas


cenários, atingir meta e auditoria de células. Estes recursos estão
disponíveis no menu Dados.

Unidade 3 153
Universidade do Sul de Santa Catarina

Atividades de auto-avaliação
1) Comente a geração de gráficos a partir de dados de uma planilha.

2) Qual é a forma para se ordenar uma tabela com dados presentes em


uma dada planilha?

3) Comente um possível uso para o recurso formulários.

154
Informática Aplicada a Administração Pública

4) Explique a finalidade de trabalhar com filtros em uma planilha.

5) Como se faz para utilizar os recursos de subtotais do Excel?

6) Qual é a circunstância que justifica a utilização de uma tabela dinâmica


e como acionar esta ferramenta?

Unidade 3 155
Universidade do Sul de Santa Catarina

7) O que é e para que serve um cenário?

8) O que é e para que serve a ferramenta atingir meta?

9) O que faz o recurso auditar células e para que utilizá-lo?

156
Informática Aplicada a Administração Pública

Saiba mais
Se você ficou interessado em conhecer mais detalhes sobre o
conteúdo desta unidade, veja os livros:

LIENGME, B. Microsoft Excel 2002 para negócios e gestão.


Rio de Janeiro: Campus, 2002.

MANZANO, J.; MANZANO, A. Estudo dirigido de Excel


2000 Avançado. São Paulo: Érica, 1999.

Unidade 3 157
4
UNIDADE 4

Entendendo a comunicação
eletrônica

Objetivos de aprendizagem
n Conhecer como funciona a internet e que serviços ela
disponibiliza.
n Verificar as formas possíveis de busca da informação na
web.
n Entender como o conceito da internet vem sendo
aplicado às redes corporativas.
n Conhecer como funciona a comunicação por e-mail e
como ela afeta a troca de informações entre as pessoas e
as organizações.
n Entender o processo de busca e instalação de programas
da Internet.

Seções de estudo
Seção 1 Entendendo a internet
Seção 2 Como buscar informações na web?
Seção 3 Intranets e extranets, o que são?
Seção 4 Como buscar e instalar programas da
Internet
Seção 5 A comunicação por e-mail
Universidade do Sul de Santa Catarina

Para início de estudo

Nos dias de hoje, a comunicação de dados é elemento


indispensável quando se pensa em sistemas de informação
corporativos e integrados. Computadores isolados, sem integração
entre si, não têm mais espaço no ambiente das empresas.

Uma das tecnologias que mais tem contribuído para a


informatização das organizações é a tecnologia de redes. As redes
de comunicação e a internet vêm provocando alterações no modo
como os indivíduos e as organizações interagem entre si, além
de uma gama de novas possibilidades em termos de desenho de
processos, produtos e serviços.

Você sabe como se dá o processo de comunicação na Internet?

Ao mesmo tempo em que estamos falando de uma tecnologia


inovadora, a comunicação eletrônica também é responsável
pela multiplicação dos problemas relacionados ao excesso de
informações e a disseminação de problemas. Como utilizar
adequadamente os recurso de pesquisa, comunicação por e-mail e
disponibilidade de programas na Internet?

Um entendimento do funcionamento desta poderosa rede e de


seus serviços propicia uma participação mais efetiva nas decisões
envolvendo questões de comunicação e tirar melhor proveito de
suas potencialidades.

Este é objeto de estudo desta unidade. Vamos começar


compreendendo melhor o que é Internet.

Seção 1 – Entendendo a internet


A internet é uma rede de computadores de alcance mundial com
milhões de computadores interligados por meio de uma grande
estrutura de telecomunicações. Ela é constituída por milhões
de computadores hospedeiros, contendo informações que podem ser
acessadas por milhões de internautas.

Um computador hospedeiro, ou servidor de internet é todo aquele


que hospeda algum conteúdo (informações) para ser acessado

160
Informática Aplicada a Administração Pública

pelos internautas. Os servidores são computadores, geralmente


poderosos, que armazenam informação e a entregam a outros
computadores da rede. Se a informação for pública, qualquer
computador que a solicitar será atendido. Se a informação for
sigilosa será necessário identificar-se para liberá-la.

A conexão à internet tanto pode ser direta, usada por empresas


médias e grandes que possuem um link próprio, quanto por
meio de um provedor de acesso à internet, preferido por empresas
pequenas e usuários domésticos. O provedor é uma empresa com
computadores ligados o tempo todo à internet e que tem como
função básica dar acesso à rede para seus clientes.

Por uma linha de transmissão, o computador do cliente


se comunica com o computador do provedor e pede uma
informação. O computador do provedor se comunica com os
servidores da internet e consegue a informação solicitada pelo
cliente. O provedor funciona como um intermediário entre o
internauta e os servidores. Há provedores para todos os gostos,
desde os pequenos, que só atendem a uma cidade, até os gigantes
que atuam em cidades do mundo inteiro. Há provedores que
cobram pelos serviços e há provedores grátis. Exemplos de
provedores conhecidos são o Terra e o UOL.

A conexão entre nós ou pontos é feita por meio de uma grande


rede de alta velocidade chamada backbone (espinha dorsal).
Backbones são grandes estruturas de telecomunicações que
interligam os servidores de internet espalhados por diferentes
cidades e países. Cada país pode ter vários backbones interligados.
No Brasil, os maiores são o da Rede Nacional de Pesquisa Estatal
(veja a Figura 4.1), usado por universidades e pelo governo, e o da
Embratel (privado), usado por empresas. Os backbones dos vários
países se interligam por meio de fibras óticas e satélites, fazendo
com que a internet seja uma rede espalhada por todo o planeta.
A comunicação entre dois computadores em qualquer lugar do
mundo pode ser feita em poucos segundos. [Mat05]

Unidade 4 161
Universidade do Sul de Santa Catarina

Figura 4.1 - Backbone da Rede Nacional de Pesquisa


Fonte: http://www.rnp.br/backbone

Para ilustrar os conceitos vistos até aqui, veja o caminho que a


informação percorre para ir do seu computador doméstico a um
servidor da internet. Acompanhe a descrição a seguir e a Figura
4.2.

No seu computador você usa um software cliente de navegação,


como o Internet Explorer, para solicitar uma informação da
internet. Esse software se encarrega de passar adiante os pedidos
que você faz.

Seu pedido passa pelo modem, pela linha telefônica ou pelo cabo
da TV por assinatura, e chega ao provedor.

O computador do provedor verifica se você é um cliente em


situação regular. Se tudo estiver certo, ele encaminha sua
solicitação para frente. Esta solicitação viaja pelos backbones
da internet e chega ao servidor que armazena o que você está
procurando. Este servidor entrega a informação e ela faz o
caminho de volta até chegar à janela do seu navegador.

162
Informática Aplicada a Administração Pública

Modem

Rede de backbones

Linha
Telefônica

Provedor de Servidor de
Acesso Internet

Figura 4.2 - Os caminhos da internet


Fonte: desconhecida

Todo computador na rede pode ser localizado no meio de outros


milhões porque possui um endereço IP, um número único que
o identifica. Podemos comparar o endereço IP com o CPF dos
brasileiros, ou talvez com os números de telefone.

Para facilitar a vida dos “internautas”, a internet trabalha com


dois sistemas de identificação de computadores: o número IP e,
normalmente, um nome associado (domínio).

„„ Os endereços IP são números de quatro agrupamentos,


como este: 192.168.100.201.
„„ Os domínios são nomes separados por ponto, como:
www.receita.fazenda.gov.br.

Um domínio é formado de subdomínios. Para


entender este conceito, compare a descrição a seguir
com o nome de domínio www.receita.gov.br.
O primeiro nome da direita para a esquerda é o
subdomínio de mais alta ordem e, normalmente,
indica o país de procedência:

Unidade 4 163
Universidade do Sul de Santa Catarina

ar – Argentina br - Brasil
ca – Canadá es – Espanha
it – Itália jp - Japão
uk - Reino Unido etc.
Os Estados Unidos não adotam sigla de identificação
do país, portanto, se um endereço não tem sigla de
país, conclui-se que é de origem norte-americana.
O segundo nome da direita para a esquerda,
geralmente, indica o tipo da organização:
com - empresas comerciais e sites pessoais
org - organizações não lucrativas e não
governamentais (ONGs)
gov - órgãos do governo
edu - universidades e escolas
mil - órgãos militares
net - operadores de backbones.
O terceiro representa o nome do servidor e/ou da
organização proprietária do endereço.

Não há um único centro que governa a internet. Toda a


comunicação entre as diversas redes que a compõem é possível
graças a uma “linguagem” comum a todas - o protocolo TCP/
IP (Transmission Control Protocol – Internet Protocol, ou seja,
Protocolo de Controle de Transmissão – Protocolo da internet).
Protocolos são métodos ou padrões utilizados para transportar
dados entre computadores, que identificam tipos de serviços. São
exemplos:

„„ http: serviço de hipertexto, páginas web (ou seja,


queremos transferir uma página em multimídia,
contendo textos, hipertextos, sons, imagens etc.);
„„ https: serviço de hipertexto funcionando em ambiente de
servidor seguro (os dados que estão sendo trocados são
criptografados);
„„ mailto: serviço de correio eletrônico;

164
Informática Aplicada a Administração Pública

„„ ftp: serviços de transferência de arquivos (download -


trazer arquivos de outros computadores para o nosso;
upload - transportar arquivos locais para computadores a
distância).
Então, a internet pode ser definida como uma:

„„ rede de redes baseadas no protocolo TCP/IP;


„„ comunidade de pessoas que usam e desenvolvem essas
redes;
„„ coleção de recursos que podem ser alcançados através
dessas redes.

Como nasceu a internet?


Ela começou nos Estados Unidos, no final da década
de sessenta. Originalmente, chamava-se ARPAnet
(ARPA: Advanced Research Project Agency). Era uma
rede do Departamento de Defesa norte-americano.
Os americanos queriam uma rede de comunicação
que continuasse operando caso houvesse um ataque
do tipo bombardeio. Era o auge da Guerra Fria. Surgiu,
então, o conceito de uma rede em que todos os
pontos se equivalessem, e sem um comando central.
Assim, se B deixasse de funcionar, A e C continuariam
podendo se comunicar.
A idéia criada foi que cada mensagem enviada pela
rede se dividisse em pequenas partes, chamadas
pacotes. Estes pacotes tinham o “endereço” do
destinatário e do remetente. Os pacotes eram tratados
individualmente e podiam viajar por caminhos
distintos até chegar ao seu destino, onde então
eram reagrupados, montados e apresentados ao
destinatário. Com isso, se uma parte da rede fosse
bombardeada, rotas alternativas seriam utilizadas
pelos roteadores.
O nome internet propriamente dito surgiu bem mais
tarde, quando a tecnologia da ARPAnet passou a ser
usada para conectar universidades e laboratórios,
primeiro nos Estados Unidos e depois em outros
países.

Unidade 4 165
Universidade do Sul de Santa Catarina

Durante quase duas décadas, a internet ficou restrita


ao ambiente acadêmico e científico. Em 1987, pela
primeira vez foi liberado seu uso comercial nos
Estados Unidos. Mas foi em 1992 que a rede deu seu
boom. Começaram a aparecer nos Estados Unidos
várias empresas provedoras de acesso. A rede ganhou
novos adeptos, que começaram a usar e disponibilizar
informações na rede.
Em menos de uma década multiplicaram-se os
servidores, os serviços oferecidos e os usuários. Na
virada do ano 2000 havia mais de cem milhões de
usuários no mundo.

Hoje, todas as empresas e organizações importantes estão


presentes na internet e o número de usuários cresce rapidamente.
Veja no Quadro 4.1 o sucesso meteórico da internet.

Quanto tempo levou para atingir 50 milhões de usuários


Automóvel 55 anos
Eletricidade 46 anos
Telefone 35 anos
Forno de microondas 30 anos
Televisão 26 anos
Rádio 22 anos
Microcomputador 16 anos
Telefone celular 13 anos
internet 4 anos
Quadro 4.1 - O sucesso meteórico da internet
Fonte: Veja, São Paulo, 29 jul. 1998.

Qual a diferença entre web e internet?

Muitas pessoas pensam que a web, também conhecida por


WWW (World Wide Web – Grande Teia Mundial) é a internet,
mas isto não é verdade. Esta última funciona como o mecanismo
de transporte (é a rede das redes de computadores) e a web é uma
aplicação que usa essas funções de transporte.

166
Informática Aplicada a Administração Pública

A web nasceu no início dos anos 90 no laboratório


CERN (Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire),
na Suíça. Seu criador, Tim Berners-Lee, a concebeu
apenas como uma linguagem que serviria para
interligar computadores do laboratório e outras
instituições de pesquisa e exibir documentos
científicos de forma simples e fácil de acessar.

A web fez sucesso rapidamente, e a chave desse sucesso é o


hipertexto. A internet, antes da web, exigia do usuário disposição
para aprender comandos um pouco complicados e para enfrentar
um ambiente pouco amigável, unicamente em texto.

Quando você navega na web, vê páginas multimídia compostas


de texto, imagens, som e vídeo. As páginas são ligadas umas às
outras usando hipertexto. Um hipertexto é uma palavra, frase ou
figura em uma página que, ao ser clicada com o mouse, leva a
outro ponto na mesma página ou a outra página (que pode estar
em outro local da internet).

Para acessar a web, utilizamos em nosso microcomputador


um programa chamado de navegador de internet (browser). O
navegador mais popular atualmente é o Internet Explorer, da
Microsoft. De modo geral, os atuais programas navegadores
apresentam estruturas e funções semelhantes. Portanto, quem
conhecer um deles não encontrará dificuldades em utilizar os
demais.

As páginas da web são construídas usando uma linguagem


específica chamada HTML (Hypertext Markup Language, ou
linguagem para marcação de hipertexto). Cada página possui
endereço único, composto (da direita para a esquerda) pelo nome
da página que será exibida quando acessada, diretório onde
está a página, nome do domínio onde está a página e o método
(protocolo) pelo qual ela deve ser acessada. O endereço de uma
página tem, normalmente, o formato: http://www.exemplo.com.
br/diretorio/pagina.htm.

Quais outras aplicações existem na internet para


facilitar a comunicação eletrônica?

Unidade 4 167
Universidade do Sul de Santa Catarina

Na internet também são executadas outras aplicações, como


o correio eletrônico encabeçando a lista das mais usadas,
comunicação por mensagem instantânea, videoconferência, bate-
papo (chat), entre inúmeras outras tecnologias que nasceram
tendo a web como “habitat e a internet como ecossistema”
[SSR04].

O serviço de correio eletrônico (e-mail) imita o correio


convencional. Você escreve mensagens e as envia para o endereço
do destinatário. A mensagem viaja pela internet e chega até a
caixa de correio do destinatário, que nada mais é que um espaço
de memória em um servidor. A mensagem fica lá até que o
destinatário a solicite.

Uma mensagem de e-mail pode ser destinada a um endereço ou


a um conjunto de endereços. Cada destinatário possui endereço
único, composto (da direita para a esquerda) pelo nome do
domínio onde está localizada a caixa postal, o símbolo @ (do
inglês at), nome do usuário capaz de identificá-lo de forma única
no domínio.

Outros recursos de comunicação bastante usados, também, são


as listas de discussão e os serviços de bate-papo. Listas de discussão
são um serviço derivado do correio eletrônico. É um recurso
usado para trocar informações entre grupos de pessoas de mesmo
interesse.

Cada membro envia mensagens para os outros membros e lê as


mensagens que os demais enviam para o grupo. As listas podem
ser restritas ou de caráter público. O funcionamento (ilustrado
na Figura 4.3) baseia-se na criação de um endereço eletrônico
específico para a lista, em um site (provedor desse tipo de serviço)
que passará a gerenciar automaticamente a lista. Portanto, esse
e-mail não é de nenhuma pessoa, mas um recurso de servidor.

Quando um usuário quer compartilhar um determinado assunto


de interesse comum, ele envia a mensagem para o e-mail da lista.
A mensagem é recebida pelo administrador de lista e reenviada,
automaticamente, para todas as outras pessoas que estão
cadastradas na lista.

168
Informática Aplicada a Administração Pública

Administrador de Lista:
cataloga usuários,
recebe e distribui
mensagens

Usuário 3

Usuário 1 Usuário 2

Figura 4.3 - Esquema de funcionamento de listas de discussão


Fonte: Adaptado de [San06]

O bate-papo ou chat é um dos serviços mais populares


atualmente na internet. É formado por canais, normalmente
chamados salas, e qualquer usuário pode acessar um canal livre e
iniciar diálogos. Um diálogo pode ser aberto a todos os presentes
no canal ou de forma privativa entre dois participantes.

A internet fornece ainda fóruns de discussão eletrônica formados


por milhares de grupos de interesse especial. Você pode
participar de discussões ou postar mensagens sobre milhares de
tópicos para outros usuários com os mesmos interesses em lê-las e
respondê-las.

Seção 2 – Como buscar informações na web?


A web possui um grande número de informações em locais ou
sites de vários países do mundo, mas não possui uma organização
desses dados. Se soubermos o endereço da página, torna-se quase
resolvida nossa tarefa de achá-la. Todo navegador possui uma
linha ou local em que você pode digitar esse endereço, como
você pode observar na Figura 4.4. Basta clicar com o mouse em
cima desse local, digitar o endereço desejado e, depois disso,
teclar [ENTER]. Imediatamente, o navegador tentará se conectar
com o endereço especificado.

Unidade 4 169
Universidade do Sul de Santa Catarina

Figura 4.4 - Exemplo de pesquisa direta na web


Fonte: MS Internet Explorer.

Quando não sabemos qual o endereço da página a acessar ou


onde podemos encontrar informações sobre determinado assunto,
devemos fazer uso das ferramentas de busca. Estas são sistemas que
fazem a indexação dos documentos. A forma como é feita essa
indexação vai influir diretamente na quantidade e na qualidade
dos resultados que serão obtidos na pesquisa.

As ferramentas de busca mais sofisticadas utilizam programas


de indexação denominados “robôs” ou “aranhas”, que
periodicamente vasculham a rede em busca de novos documentos
a serem indexados no seu banco de dados, atualizam endereços
que tenham mudado e “deletam” aqueles que já não possuem
nenhum documento [Bra99].

O Quadro 4.2 mostra o endereço de algumas das principais


ferramentas de busca (nacionais e internacionais) atualmente
disponíveis na web.

http://www.achei.com.br

http://www.brbusca.com

http://radar.uol.com.br/

http://br.cade.yahoo.com/

http://www.google.com.br/

170
Informática Aplicada a Administração Pública

http://www.altavista.com

http://www.excite.com

http://www.live.com/

http://www.webcrawler.com

http://www.yahoo.com

http://www.jarbas.com.br
Busca simultaneamente no Google,
Yahoo, Altavista e Jayde
http://www.dogpile.com
Busca simultaneamente no Google,
Yahoo e Ask Jeeves
http://www.metacrawler.com
Busca simultaneamente no Google,
Yahoo, Ask Jeeves, About, Overture,
Findwhat
http://www.search.com
Busca simultaneamente no Google,
Altavista, Ask Jeeves, Business.com,
Kanoodlle, LokSmart, MSN, Open
Directory Sites
http://www.tay.com.br
Busca simultaneamente em diversas
ferramentas nacionais ou nas
ferramentas nacionais escolhidas pelo
usuário.
Quadro 4.2 - Ferramentas de busca
Fonte: Adaptado de [Sil05]

A busca de informações usando essas ferramentas pode ser


feita de duas maneiras: pesquisa por assuntos/categorias ou por
assuntos específicos. Na Figura 4.5, você pode visualizar essas duas
alternativas de busca de informação. Os resultados das pesquisas

Unidade 4 171
Universidade do Sul de Santa Catarina

são apresentados em páginas que trazem um resumo dos


documentos encontrados e links para os documentos, conforme
ilustrado na Figura 4.6.

Figura 4.5 - Exemplo de tela de diretório de busca


Fonte: http://www.google.com.br

Figura 4.6 - Exemplo de tela de resultado de pesquisas


Fonte: http://www.google.com.br

172
Informática Aplicada a Administração Pública

A busca por assuntos/categorias é feita por tópicos que estão


indexados por categorias e subcategorias de assuntos. Já na busca
por assuntos específicos, você deve informar a palavra-chave
ou a frase que caracteriza o que quer pesquisar. Essa forma de
pesquisa pode ser feita de dois modos:

„„ pesquisa simples: pode ser feita na própria página inicial


das ferramentas e oferece a opção de uso de comandos
mais gerais;
„„ pesquisa avançada: ou mais refinada, só pode ser
feita na página das ferramentas de busca, abrindo uma
janela especial, na qual é possível usar comandos mais
específicos para aproximar ao máximo o resultado da
pesquisa daquilo que se quer

Como fazer uso de comandos e operadores booleanos


na pesquisa de informações?

Na busca de informações, você pode simplesmente digitar uma


palavra (por exemplo, qualidade) na janela indicada e clicar para
buscar. Provavelmente, uma lista será mostrada sobre o assunto
com centenas de documentos. Contudo, nem sempre esse tipo de
busca pode ser considerada satisfatória. Isto porque você não terá,
provavelmente, tempo para analisar o volume de documentos
resultantes de uma pesquisa tão ampla e vaga.

As ferramentas de busca oferecem comandos e recursos para você


resolver este problema, isto é, possibilitar que suas buscas tenham
resultados mais depurados e precisos. No sistema de ajuda de
cada ferramenta você identificará quais são os comandos que
poderão ser usados.

Geralmente, os comandos utilizados na busca de informações


são:

Unidade 4 173
Universidade do Sul de Santa Catarina

„„ uso de sinais: o sinal de inclusão [+] (mais), o sinal de


exclusão [–] (menos), aspas [“”] e o asterisco [*];

O uso do sinal de mais [+]


O sinal de inclusão [+[ deve ser utilizado antes de uma
palavra ou frase para informar ao programa de busca
que ele deve selecionar os documentos que tenham
obrigatoriamente todas as palavras precedidas do sinal [+],
em qualquer ordem que seja.
Por exemplo: +informática + “administração pública”
O uso do sinal de menos [–]
O sinal de exclusão [-] deve ser utilizado antes de uma
palavra ou frase para informar ao programa de busca que
ele não deve incluir os documentos que contenha aquela(s)
palavra(s) ou frase(s).
Por exemplo: + “administração pública” - federal
O uso de aspas [“”]
As aspas são utilizadas para que a ferramenta de busca
considere as palavras como sendo uma frase. Por exemplo,
ao colocar duas palavras entre aspas, “governo eletrônico”,
a busca ficará limitada a documentos que contenham
exatamente essa frase.
O uso do asterisco [* ]
O asterisco é utilizado para solicitar ao programa
que busque todos os documentos que contenham a
parte inicial da palavra (até o asterisco) com qualquer
terminação.
Por exemplo: info* , para recuperar informação,
informática, informe, informar, informativo.
O uso de sinais pode ser combinado e esses devem ser
utilizados de forma lógica; a primeira palavra ou frase deve
ser sempre a de inclusão.
Veja este exemplo: + “governo eletrônico” – “portais”
No caso acima, a ferramenta trará como resultado
da pesquisa uma lista de documentos que tenham a
expressão “governo eletrônico”, mas não contenham a
palavra “portais”.

174
Informática Aplicada a Administração Pública

„„ uso de operadores booleanos: AND (e), OR (ou) e AND


NOT (não) e também o uso dos parênteses ( ).
A relação lógica entre os termos a serem pesquisados é
estabelecida pelos operadores lógicos, também conhecidos como
operadores booleanos. Tais operadores são derivados da teoria
de conjuntos e são de uso universal para aplicação na busca
da informação. Os operadores booleanos são usados nas buscas
para possibilitar a ampliação ou a restrição (refinamento) dos
resultados.

O uso do AND (Intersecção)


O operador AND traz como resultado da pesquisa
páginas que possuam obrigatoriamente todas as palavras
ligadas por esse operador. Por exemplo, na solicitação:
“administração pública” AND ética; o resultado da pesquisa
será uma lista com todos os documentos com a expressão
“administração pública” que também tenham a palavra
ética.
O uso do OR (União)
O uso do operador OR traz como resultado da pesquisa
documentos que possuam tanto uma palavra como a(s)
outra(s) ligada(s) por esse conectivo. Por exemplo, na
solicitação: “administração pública” OR ética, o resultado
da pesquisa incluirá todos os documentos que possuam
a expressão administração pública e a palavra ética não
necessariamente no mesmo documento.
O uso do AND NOT (Exclusão)
O uso dos operadores AND NOT traz como resultado da
pesquisa páginas que possuam a palavra que precede
o operador AND e excluam as palavras que sucedem
o operador NOT. Por exemplo, na seguinte solicitação:
“administração pública” AND NOT ética, o resultado da
pesquisa incluirá todos os documentos que possuam
a expressão “administração pública”, mas que não
contenham a palavra ética.
O uso de PARÊNTESES ( )
Os parênteses são utilizados para agrupar várias palavras
ligadas pelos conectivos. Por exemplo: qualidade AND
(empresas OR organizações)

Unidade 4 175
Universidade do Sul de Santa Catarina

A web é uma fonte inesgotável de informações. Você deve utilizá-


la, mas deve ser seletivo no uso dessas informações. Alguns
critérios de seleção devem ser adotados como, por exemplo,
verificar as credenciais do autor, como está escrito o documento
(linguagem, correção ortográfica e gramatical) e a atualidade do
site.

Seção 3 – Intranets e extranets, o que são?


Duas adaptações da tecnologia internet aplicada às organizações
são a intranet e a extranet.

A intranet é uma rede dentro de uma organização que utiliza


tecnologias da internet (como navegadores e servidores de rede,
protocolos de rede TCP/IP, documentos hipermídia e assim
por diante) para fornecer um ambiente como o da internet
dentro da organização para compartilhamento de informações,
comunicações, colaboração e suporte a processos empresariais
[Obr04].

Um departamento de recursos humanos pode


disponibilizar uma página na intranet para que os
funcionários possam facilmente acessar informações
sobre as opções de benefícios da organização.

Uma intranet é protegida por medidas de segurança, como


senhas, criptografia e firewalls e, por isso, só é acessada por
Firewall é a parede corta-fogo usuários autorizados na internet.
usada para evitar que os incêndios
se propaguem. Em redes, consiste As organizações vêm implementando uma ampla variedade de
em um software ou hardware que usos para as intranets.
evita a passagem de mensagens não
autorizadas para dentro da rede, ou A Figura 4.7 ilustra, conceitualmente, como as intranets podem
de dentro para fora, protegendo a propiciar um portal de informação às organizações. Este portal
rede interna da empresa.
pode dar suporte a:

„„ Comunicação e colaboração
Intranets podem agregar em um único ambiente acesso
a e-mail, grupos de discussão, salas de bate-papo e
áudio, e videoconferências, facilitando a comunicação
organizacional e a colaboração em projetos.
176
Informática Aplicada a Administração Pública

„„ Publicação na rede
Intranets podem ser usadas para publicar e compartilhar
facilmente as informações da empresa, de modo barato e
eficaz. Mecanismos de procura podem ajudar e facilitar a
navegação e a localização de informações.

„„ Operações empresariais e administração


As intranets estão sendo utilizadas como plataforma
de desenvolvimento e de utilização de aplicações
empresariais para dar suporte à operação da organização
e às decisões administrativas tomadas por toda a
organização conectada em rede.

Comunicação e Colaboração
Comunicar e colaborar
por e-mail, fóruns de
discussão, bate-paço
e conferências Portal de
Intranet de
Informações
Operação organizacional Empresariais F
e Administração I Internet
Acesso universal R
e seguro para E
ver e utilizar dados W
corporativos e externos A
L
Publicação na Web Funcionários L

Comunicar e colaborar
por e-mail, fóruns de
discussão, bate-papo
e conferências

Administração do
Portal de Intranet
Comunicar e colaborar
por e-mail, fóruns de
discussão, bate-papo
e conferências

Figura 4.7 - Intranets como um portal de informações para a organização


Fonte: Adaptado de [Obr04]

As extranets são conexões de rede que utilizam as tecnologias da


internet para interconectar duas ou mais organizações públicas
e/ou privadas com o objetivo de desenvolver parcerias e interligar
seus sistemas de informação, utilizando a tecnologia e infra-
estrutura de internet [SSR04].

As extranets disponibilizam uma forma de serem criadas


aplicações que parceiros e clientes podem acessar, mas que não
estão acessíveis ao público em geral. Elas permitem transações do

Unidade 4 177
Universidade do Sul de Santa Catarina

tipo G2G (Government to Governement) ou G2B (Governement


to Business) na administração pública (na Unidade 4 você verá
em detalhes estes conceitos). Elas também proporcionam
transações de governo eletrônico seguras. Extranets precisam
usar criptografia e mecanismos de senhas para assegurar o acesso
apenas por quem for devidamente autorizado.

As organizações podem estabelecer extranets privadas entre elas


ou utilizar a internet como parte das conexões de rede, chamadas
de VPN. Este é o principal método para conexão de intranets;
cuja distância entre as redes torna o custo de instalação de uma
conexão direta muito elevado.

O que é uma VPN?


Uma VPN (ou Virtual Private Network - rede privada virtual)
é um tipo específico de ligação entre redes intranet
que utilizam a internet como meio de conexão. Todas
as informações trafegam criptografadas entre as redes,
enquanto estão passando pela internet. Sua implantação
se dá através de firewalls, que, instalados nas “pontas” das
redes (entre as redes e a internet), funcionam como uma
espécie de “túnel” para comunicação entre essas redes
conectadas, autenticando e criptografando os dados que
ali trafegam, protegendo a conexão de acessos exteriores
provenientes do restante da internet.

Intranets e extranets são exemplificadas na Figura 4.8. Observe


que nesta figura há também um roteador e um firewall, que
consistem em dispositivos intermediários de hardware ou software
que fazem parte da infra-estrutura da rede.

178
Informática Aplicada a Administração Pública

Figura 4.8 - Um exemplo de intranet e extranet


Fonte: [Obr04]

O quadro seguinte sumariza as principais diferenças entre


internet, intranet e extranet.

Aspecto Internet Intranet Extranet


Tipo de acesso Público Privado Restritos a funcionários
da organização, clientes e
parceiros comerciais
Tipo de usuário Qualquer pessoa Funcionário da organização Redes conectadas ou
autorizadas
Tipo de informação Pulverizada e Privada, compartilhada Compartilhada entre
normalmente superficial dentro da organização determinadas organizações

Quadro 4.3 - Principais diferenças entre internet, intranet e extranet


Fonte: [SSR04]

Unidade 4 179
Universidade do Sul de Santa Catarina

Seção 4 - Como buscar e instalar programas da Internet

Você já ouviu falar em download? Sabe o que significa


e como utilizar este serviço?

Uma das maiores facilidades que a internet nos trouxe foi


a possibilidade de encontrar e baixar de arquivos, sejam de
documentos, imagens, música, softwares, dentre outros. Este
serviço é conhecido pelo nome de download.

Antes do advento da internet, encontrar e instalar softwares


(arquivo de programas) era tarefa para poucos. Os arquivos
vinham em disquetes, na maioria em mais de uma unidade,
assim, quando perdia-se um deles todo a instalação do software
ficava impossibilitada. Encontrar drives era tarefa quase
impossível.
Driver é um programa que permite
que o Windows e os programas
Mas a partir da internet este panorama mudou, pois nela
instalados consigam identificar e
utilizar um determinado periférico encontram-se verdadeiros depósitos de todo o tipo de arquivos,
tal como monitor de vídeo, placa de dentre eles, para instalar softwares, seja uma atualização, uma
vídeo, impressora, etc. versão de demonstração ou uma versão beta (em fase de teste).

Tudo está ao alcance dos usuários da internet com o clique de um


mouse, porém para isto é necessário saber onde buscar e o que
buscar.

Segundo o dicionário UOL de tecnologia (UOL


TECNOLOGIA, 2008) os tipos de programas encontrados na
internet podem ser:

„„ Shareware - Software que pode ser experimentado antes


da compra. Alguns programas shareware funcionam
somente durante um período determinado de avaliação;
outros apenas mostram mensagens periodicamente
lembrando o usuário que não se trata de um produto
gratuito. Os autores de shareware normalmente pedem
pagamentos simbólicos pelo software. Alguns chegam a
pedir apenas um cartão postal como prova da satisfação
com o produto.

180
Informática Aplicada a Administração Pública

„„ Freeware - Software distribuído gratuitamente e que


permite ilimitado número de cópias, além de não
exigir nenhum tipo de registro. Diferente do software
de domínio público, o autor do freeware mantém os
direitos autorais sobre o produto e pode impedir a sua
modificação, comercialização ou inclusão em um pacote
de programas.
„„ Domínio Público - O software de domínio público
pode ser usado, copiado, alterado livremente. O autor do
programa abdica de todos os direitos sobre o produto.
E existem os softwares comerciais, os quais você paga um valor
pela licença de uso do software, normalmente cada máquina
necessita de uma licença, tendo assim um impacto grande no
custo do software para uma empresa.

Mas onde encontrar arquivos na internet?


Veja alguns dos endereços onde você poderá buscar
arquivos de forma mais segura:
„„ http://www.baixaki.com.br
„„ http://www.superdownloads.com.br
„„ http://jogos.uol.com.br/
„„ http://pcworld.uol.com.br/
„„ http://pcmag.uol.com.br/
„„ http://downloads.uol.com.br/

Após conhecer alguns dos sites para baixar programas no seu


computador, é importante que você fique atento para os tipos de
programas oferecidos. Caso você não tenha intenção de pagar
por licença, copie apenas programas freeware ou shareware.
Normalmente no site é informado que tipo de software está
sendo disponibilizado.

Atenção!
Existem algumas ferramentas do tipo P2P (máquina a
máquina) como Kazaa, Emule, etc, que são um risco
para a segurança de qualquer computador. Evite
utilizá-las sem ter um bom programa anti-vírus.

Unidade 4 181
Universidade do Sul de Santa Catarina

Mas aqui surge uma dúvida:

Como fazer o download (baixar) de um arquivo para


instalar programas no seu computador? Como instalar
um programa baixado da Internet?

Para esta ação, acesse um site que disponibilize arquivos com a


instalação de programas, escolha o programa desejado e realize
o download salvando no computador ou instalando o programa
direto da Internet (opção mais recomendada).

Para fazer a instalação, após salvar o arquivo no seu computador,


abra-o e execute as instruções que aparecem na tela. Este
procedimento irá variar para cada tipo de programa a ser
instalado.

Atenção!
A instalação de programas no Windows é
relativamente fácil, mas lembre-se de que cada vez
que instalamos algo no PC, estamos “enchendo”
nosso disco rígido de arquivos e muitas vezes, no ato
da desinstalação o Windows, não consegue remover
todos os arquivos utilizados pelo programa removido.
Isto causa desperdício de espaço em disco e muitas
vezes de memória. Para resolver isto, usamos um
software que remove “lixos” em seu PC, denominado
CCLEANER (http://baixaki.ig.com.br/download/
CCleaner.htm ), que é uma excelente ferramenta para
isto.

Seção 5 - A comunicação na Internet


Uma das principais vantagens que a comunicação pela Internet
nos oferece é a possibilidade de estabelecer um diálogo com
outra pessoa, como numa ligação telefônica. Mas, além disso,
pode estabelecer também comunicação com várias pessoas
simultaneamente ou não, estabelecendo debates em grupo e
discussões virtuais.

182
Informática Aplicada a Administração Pública

Estas possibilidades alteram de forma significativa as relações


entre as pessoas e a forma como ocorre a troca de informação e
de experiências.

Cruz (2008) relata que atualmente, como conseqüência da


velocidade de surgimento e de renovação dos saberes e do
saber-fazer, prevê-se que a maioria das competências adquiridas
por uma pessoa no início de seu percurso profissional estarão
obsoletas no fim de sua carreira ou até antes. Ao mesmo tempo,
trabalhar quer dizer, cada vez mais, aprender, transmitir saberes e
produzir conhecimentos.

Na internet, pode-se conversar de maneira síncrona, ao mesmo


tempo, por meio de sistemas de bate-papo (chat) e de mensagens
instantâneas (MSN), ou assincronamente, usando, para isso,
ferramentas como correio eletrônico, fóruns on-line e listas de
discussão.

Para que você compreenda melhor a aplicabilidade das


ferramentas de comunicação, iremos abordar isoladamente cada
uma delas, oferecendo-lhe dicas e cuidados para o uso desses
instrumentos no seu cotidiano.

O serviço de correio eletrônico

O e-mail ou correio eletrônico, um dos serviços mais utilizados


na rede, antecede à Internet, sendo já utilizado em 1965 para
comunicação em computadores de grande porte.

Para a internet, o email foi adaptado pelo programador Ray


Tomlinson, que, em 1971, iniciou o uso da “@” como o
separador do nome e do servidor de um endereço de email. Ele é
considerado o “pai do email”; os programas criados por ele foram
os precursores deste tipo de software.

Os serviços de correio eletrônico da internet (e-mail) imitam o


correio convencional. Você escreve mensagens e as envia para o
endereço do destinatário. A mensagem viaja pela internet e chega
até a caixa de correio do destinatário, que nada mais é do que um
espaço de memória em um servidor da internet. A mensagem fica
lá até que o destinatário a solicite. Uma mensagem de email pode
ser destinada a um endereço ou a um conjunto de endereços.

Unidade 4 183
Universidade do Sul de Santa Catarina

Cada destinatário possui um endereço único, composto (da


direita para a esquerda) pelo nome do domínio onde está
localizada a caixa postal, o símbolo @ (do inglês at), nome do
usuário capaz de identificá-lo de forma única no domínio. Veja
um exemplo de endereço:

>>> nome@domínio <<<

Os programas de correio eletrônico disponíveis são muito


parecidos. Assim, geralmente, a composição da mensagem
eletrônica possui as seguintes informações:

Para Endereço(s) eletrônico(s) do(s) destinatário(s) da mensagem.


De Endereço eletrônico do remetente da mensagem.
Cc (Com cópia) Endereço(s) eletrônico(s) daquele(s) a quem você deseja enviar uma
cópia da mesma mensagem; neste caso, todos os destinatários das
cópias serão informados das pessoas que também receberão uma cópia
da sua mensagem.
Cco (Com cópia oculta) Endereço(s) eletrônico(s) daquele(s) a quem você deseja enviar uma
cópia da mesma mensagem; neste caso, os destinatários não serão
informados de que outras pessoas também receberão cópias da sua
mensagem.
Anexo Arquivo anexo à mensagem (se for o caso).
Assunto Título da mensagem.
Texto da mensagem Conteúdo da mensagem.
Quadro 4.4 – Composição da mensagem eletrônica

Após preparada a mensagem, clica-se no botão ou link “Enviar”


do seu programa de e-mail. As principais funções de tratamento
de mensagens recebidas são o responder e encaminhar.

„„ Ao acionar Responder, destinatário e remetente são


trocados automaticamente. Desta forma, o endereço da
pessoa para quem estamos respondendo não precisa ser
digitado. O assunto também é mantido; são incluídas no
início do título as letras Re: (de Replay). Assim, quando
o remetente receber a resposta, saberá que ela se refere a
uma mensagem enviada por ele mesmo anteriormente.
„„ A opção Encaminhar repassa a mensagem recebida a
uma terceira pessoa. Neste caso, o campo De recebe
o nome do usuário que está dando o Encaminhar e
o texto entra em edição, podendo ser modificado ou
complementado pelo atual remetente.

184
Informática Aplicada a Administração Pública

Para utilizar um e-mail, é necessário possuir um endereço em


um provedor. Atualmente, a maioria das organizações oferece
este recurso a seus funcionários, permitindo o seu uso para
a comunicação interna e/ou externa. Neste caso, o endereço
é formado pelo nome do usuário, seguido do domínio que
normalmente é o nome da organização.

Acompanhe o exemplo:
maria.silva@unisul.br, onde: maria.silva é o usuário e
unisul.br o domínio da Universidade do Sul de Santa
Catarina.

Muitos cuidados devem ser tomados no uso de e-mails


corporativos; dentre eles a questão do tipo de uso e da
privacidade. (Acesse o Saiba Mais desta unidade para verificar
indicações de leitura sobre este assunto).

E se sua organização não fornecer um endereço de e-mail? Ou se


você desejar um endereço de e-mail particular além do fornecido
pela organização?

Nesse caso, existem vários servidores que disponibilizam o


serviço de e-mail forma gratuita. Entre eles temos o Gmail
(http://www.gmail.com), o Yahoo (http://www.yahoo.com.br)
e o Hotmail (http://www.hotmail.com). O Gmail e o Yahoo
fornecem um tipo de suporte a acesso chamado POP.

POP (Post Office Protocol ) é o protocolo que permite a


um computador enviar e receber e-mail via Internet,
fazendo uso de um software apropriado. Isto
significa que você pode acessar seus emails no seu
computador, por meio de um programa de e-mails
como o Outlook, Eudora, Netscape Mail ou outro
software com suporte a este protocolo. O protocolo IMAP
foi originalmente
desenvolvido na
O Hotmail não possui suporte POP, mas pode ser configurado Universidade de Stanford
em alguns programas como um serviço http/IMAP (Protocolo em 1986.
que permite recuperar correio eletrônico).

Este protocolo é um método de acesso a mensagens eletrônicas


armazenadas em um servidor local ou remoto (DÍGITRO
TECNOLOGIA, 2008). É utilizado pelo hotmail , por exemplo,

Unidade 4 185
Universidade do Sul de Santa Catarina

para permitir a leitura dos emails por um software como o


Microsoft Outlook Express.

O que você pode fazer com o e-mail no seu dia-a-dia?

Esta ferramenta pode ser utilizada para troca de mensagens entre


você, seus colegas, sua chefia, outros órgãos públicos, etc.

Também pode ser utilizada para o exercício da consciência


cidadã. Um exemplo é o envio de mensagens com reivindicações,
a serem enviadas por e-mail para autoridades governamentais.
O lado científico e cultural também pode ser incentivado por
meio de correspondência com nomes da literatura, pesquisadores,
artistas e outras personalidades de áreas de interesse de seu
conteúdo didático.

Muitas outras atividades podem ser desenvolvidas por e-mail,


como a construção de textos em grupos, correspondência com
estrangeiros, dentre outras. Procure exercitar sua criatividade,
vale a pena tentar!

Quais são os cuidados com o uso do e-mail?

Existem alguns cuidados a serem tomados, tanto no envio como


no recebimento de mensagens. Um dos problemas mais comuns é
o SPAM, que lota a caixa postal dos usuários diariamente.

Veja no trecho a seguir o que é SPAM.

186
Informática Aplicada a Administração Pública

Em plena era de Internet comercial, o spam é uma das


principais perturbações para internautas, administradores
de redes e provedores, de tal forma que o abuso desta
prática já se tornou um problema de segurança de
sistemas. Além disso, é também um problema financeiro,
pois vem trazendo perdas econômicas para uma boa parte
dos internautas e lucro para um pequeno e obscuro grupo.
Mas, originalmente, SPAM foi o nome dado a uma marca de
presunto picante (SPiced hAM, em inglês, de onde surgiu
a sigla) enlatado da Hormel Foods, uma empresa norte-
americana que vende o produto desde 1937. E como o
nome de uma comida enlatada se tornou sinônimo de uma
das piores pragas da Internet? A resposta é, curiosamente, o
grupo de comediantes britânicos Monty Python.
Em um quadro de seu programa de TV, na década de
70, eles encenaram uma cena surreal em um restaurante
que servia todos os seus pratos com SPAM. A garçonete
descreve para um casal de clientes os pratos repetindo a
palavra “spam” para sinalizar a quantidade de presunto
que é servida em cada prato. Enquanto ela repete “spam”
várias vezes, um grupo de vikings, que está em outra
mesa, começa a cantar “Spam, spam, spam, spam, spam,
spam, spam, spam, lovely spam! Wonderful spam!”,
interrompendo-a.
Por isso, alguns usuários dos MUDs (multi-user dungeon,
um antigo ambiente compartilhado usado para bate-papo
virtual) começaram a fazer o paralelo entre a irritante e
repetitiva música “spam” e as mensagens repetitivas e
irritantes de alguns usuários que anunciavam produtos ou
idéias. Existem também relatos de usuários usando scripts
que digitavam “...spam, spam...” automaticamente nas salas
de bate-papo, em 1985. Em pouco tempo, os usuários da
Usenet, maior sistema de grupos de notícias e listas de
discussão online, adotaram o termo. O primeiro spam via
e-mail documentado foi enviado em 3 de maio de 1978, há
25 anos. Já o uso do termo spam na Usenet completou 10
anos em março de 2003.
A primeira mensagem não-solicitada enviada por e-mail
de que se tem notícia foi um anúncio da DEC, fabricante
de computadores, que falava sobre a nova máquina DEC-
20, em 1978. A mensagem, que foi enviada na ARPAnet
(Advanced Research Projects Agency Network, rede de
pesquisa avançada do Departamento de Defesa dos EUA,
que deu origem à Internet), dava detalhes sobre o novo

Unidade 4 187
Universidade do Sul de Santa Catarina

produto e convidava as pessoas para apresentações na


Califórnia. O spam gerou polêmica na rede por violar as
regras de uso da ARPAnet e um dos comentários mais
curiosos da época é o do guru do GNU/Linux, Richard
Stallman. No comentário, Stallman diz que não acha o spam
um problema, posição totalmente contrária à que tem hoje.
Brad Templeton, pesquisador da história do spam,
encontrou alguns relatos do uso do termo spam em
antigos sistemas de bate-papo, como Bitnet’s Relay, que
deu origem ao IRC (Internet Relay Chat). A pesquisa dele
mostrou que algumas pessoas mandavam para outros
usuários a letra da música Spam do Monty Python
repetidamente para irritá-los. Também nos BBS (Bulletim
Board System), precursores dos atuais provedores, o termo
era usado, por volta do fim da década de 1980.
No entanto, a palavra spam só começou a ser realmente
difundida a partir de abril de 1994, quando Laurence
Canter e Martha Siegel, dois advogados da cidade norte-
americana de Phoenix, que trabalhavam em casos de
imigração, enviaram uma mensagem anunciando serviços
que teoricamente ajudavam as pessoas a ganhar vistos de
permanência (Green Card) nos EUA.
Por causa disso, a mensagem é hoje conhecida como
“Green Card Spam” e, já na época, imediatamente gerou as
mesmas reações que o spam atual, com questionamentos
sobre ética e legalidade da prática. Não era uma mensagem
nova, mas no dia 12 de abril eles usaram uma tática
inovadora: contrataram um programador para criar um
script simples e enviar o anúncio da dupla para todos os
milhares de grupos de notícias da Usenet. O esquema deu
certo e todos receberam o primeiro spam em larga escala
da história, o que contribuiu para difundir o termo.
A partir daí, várias outras mensagens receberam o rótulo
de spam, na maioria anúncios pessoais ou de empresas.
Logo depois, as pessoas começaram a usar os programas
de envio em massa de e-mails - que já existiam há décadas
para o gerenciamento de listas de discussão - para enviar
lixo eletrônico para grandes massas de usuários da rede.
Atualmente, a Hormel Foods ainda detém a marca
registrada SPAM, além de um site com o domínio Spam.
com, no qual se encontram informações legais e de
copyright sobre a marca, links para souvenirs e lembranças
com o nome SPAM, fotos ampliadas de latas de SPAM e até
um museu do SPAM, que obviamente não tem nada a ver
com o site anti-spam de mesmo nome que havia no Brasil
até o início deste ano.

188
Informática Aplicada a Administração Pública

Na verdade, a Hormel mantém certas reservas em relação


à identificação de sua marca com uma prática comercial
que vem despertando a ira de consumidores da Internet
mundial. Em seu site, a empresa faz questão de frisar que
se opõe ao envio de mensagem comercial não-solicitada
e nunca se engajou nessa prática. Mas afirma que não
vê problema no uso da gíria “spam”, para designar tais
mensagens, contanto que a imagem do produto que
vende não seja associada com o termo e que, relacionada
a mensagens eletrônicas, a palavra seja escrita com letras
minúsculas. A palavra SPAM, com letras maiúsculas, deve
ser usada apenas para indicar o produto alimentício, de
acordo com o desejo da Hormel.
InfoGuerra
Fonte: http://informatica.terra.com.br/virusecia/spam/interna/0,,OI195623-
EI2403,00.html

Que softwares anti-spam você pode utilizar? Onde


encontrá-los?

Existem vários softwares anti-spam no mercado, alguns são


gratuitos, outros acompanham o próprio programa de e-mail.
Assim, se você receber mensagens indesejadas e observar que
procedem sempre do mesmo endereço, poderá bloqueá-las.

Veja um exemplo de uso de anti-spam no programa Microsoft


Outlook, versão 2007:

a) Clique com o botão da direita sobre a mensagem cujo


remetente você deseja marcar como lixo eletrônico.

b) Clique na opção Lixo Eletrônico e selecione o item


Adicionar remetente à lista de Remetentes Bloquedos
(Figura 4.9).

Após esta ação, todas as mensagens deste remetente serão


automaticamente enviadas para a pasta de lixo eletrônico.

Unidade 4 189
Universidade do Sul de Santa Catarina

Figura 4.9 - Definindo um remetente como lixo eletrônico.

Existe também a possibilidade de marcar o domínio do


remetente, bloqueando todos os emails vindos daquele servidor.
Porém, o uso desta opção não é aconselhável, já que, se você
marcar um domínio como bloqueado, automaticamente TODOS
os email provenientes de tal servidor irão para a pasta lixo
eletrônico.

Quais cuidados você deve tomar com o envio e


recebimento de arquivos anexados?

O primeiro deles é referente ao tamanho do arquivo. Apesar


de, em algumas cidades, acessos domésticos ultrapassarem os 4
Mbps, a velocidade de uma conexão discada fica na casa dos 56
Kbps. Assim, não é recomendável o envio de arquivos superiores
a 2 Mb, pois se o destinatário tiver uma conexão lenta o acesso a
mensagem levará muito tempo.

Além disso, os arquivos anexados são um dos maiores


disseminadores de vírus. Por isto, você nunca deverá abrir um
arquivo anexado proveniente de pessoas desconhecidas e, às
vezes, nem mesmo de remetentes conhecidos. Isto, porque
190
Informática Aplicada a Administração Pública

os programas maliciosos conseguem entrar no computador


pessoal e enviar e-mails em nome do usuário sem que este tenha
conhecimento.

Que outros perigos podem estar escondidos numa HTML é a sigla para
mensagem de e-mail? Como você pode prevenir-se? Hypertext markup
language, linguagem
utilizada para
desenvolvimento de
Devido ao formato utilizado, para construir a maioria das páginas na web (DÍGITRO
mensagens, o HTML, o próprio conteúdo da mensagem pode TECNOLOGIA, 2008).
estar ‘contaminado’. Isto, porque esta linguagem permite a
execução de scripts de outras linguagens, como JAVA, que
podem conter códigos maliciosos.
Scripts é um programa
escrito numa linguagem
Um outro perigo é o spyware, um tipo de programa que se instala
de programação de uso
em sua máquina, com a finalidade de roubar os seus dados. Ele especial, tal como aquela
pode chegar ao seu computador tanto em arquivos anexados, usada num programa
como no conteúdo da mensagem. de comunicações ou
editor de texto. (DÍGITRO
TECNOLOGIA, 2008).
Uma forma de evitar a contaminação de seu
computador é manter uma boa ferramenta de
antivírus em sua máquina, bem como bons programas Java é uma linguagem de
de AntiSpam e AntiSpyware. programação orientada
à objetos, que permite o
uso de interatividade nas
páginas de Web. (DÍGITRO
Que outros programas anti-spam você pode utilizar? TECNOLOGIA, 2008).

Entre os vários programas existentes no mercado, um acessível é


o SPAMFIGTHER.

Este software é de fácil instalação, em língua portuguesa e Este programa você pode
encontrar no endereço
fica integrado ao Microsoft Outlook. Em sua versão PRO
http://baixaki.ig.com.br/
(disponível com todos os recursos por 30 dias, com um custo download/SPAMfighter-
de aquisição de US$ 29,00 por um ano de uso) fica visível como Free.htm.
uma barra de ferramentas do Microsoft Outlook, possibilitando
o gerenciamento das listas dos emails autorizados ou não. Na
versão FREE, este gerenciamento deve ser realizado de maneira
manual pelo usuário.

A diferença desta ferramenta anti-spam é que o software lê o


email no servidor de email, bloqueando o processo de descida
Unidade 4 191
Universidade do Sul de Santa Catarina

para a máquina, evitando o tráfego na rede, uma vez que ele lê


apenas o cabeçalho do email. Desta maneira, evita-se o risco de
descer um email suspeito para o PC; esta é a principal diferença
desta ferramenta em relação a disponibilizada no Outlook.

Lista de discussão

Este é um serviço derivado do correio eletrônico. Recurso


usado para trocar informações entre grupos de pessoas de
mesmo interesse. Cada membro envia mensagens para os outros
membros e lê as mensagens que os demais enviam para o grupo.
As listas podem ser restritas ou de caráter público.

O funcionamento baseia-se na criação de um endereço eletrônico


específico para a lista, em um site (provedor deste tipo de serviço)
que passará a gerenciar automaticamente a lista. Portanto, este e-
mail não é de nenhuma pessoa, mas um recurso de servidor.

Quando um usuário quer compartilhar um determinado assunto


de interesse comum, ele envia a mensagem para o e-mail da lista.

A mensagem é recebida pelo administrador de lista e reenviada,


automaticamente, para todas as outras pessoas que estão
cadastradas na lista.

As listas de discussão, como o próprio nome diz, são úteis para


debater os mais diversos assuntos, divulgar informações e outros
fins.

Este recurso ajuda a desenvolver, por exemplo,


a habilidade de argumentação e a aprofundar
os estudos do tema debatido, seja ao receber
informações dos demais participantes ou porque
o debate exige que se consulte outra fonte de
informações para enriquecer a própria argumentação.

A lista de discussão também pode auxiliar você no exercício da


curiosidade e esta, por sua vez, “[...] convoca a imaginação, a
intuição, as emoções, a capacidade de conjecturar, de comparar,
na busca da perfilização do objeto ou do achado de sua razão de
ser”. (FREIRE, 1999, p. 98).

192
Informática Aplicada a Administração Pública

Se você nunca participou de uma lista de discussão, experimente


inscrever-se em uma. Escolha um assunto que lhe interessa,
pesquise sites que disponibilizam inscrições para este recurso e
cadastre seu e-mail.

Os fóruns de debate

Assim como a lista de discussão, este recurso permite desenvolver


a argumentação e contra-argumentação em assuntos de interesse
do participante.

A diferença é que nos fóruns, os temas e os comentários ficam


armazenados num único local, podendo ser acessados a qualquer
momento.

Normalmente, um fórum é armazenado de forma hierárquica,


ficando na ordem de realização dos comentários e suas
derivações, sendo identificada com autor, data e hora da
realização do comentário. Você pode conferir este processo,
observando os fóruns realizados até o momento em nosso
Ambiente Virtual de Aprendizagem.

O Chat

Assim como os recursos assíncronos – são recursos


comunicacionais que você pode acessar sem estar
conectado ao mesmo tempo, como o e-mail, os
recursos de comunicação síncrona - em tempo real,
permitem ao profissional desenvolver as habilidades
de argumentação e contra-argumentação, dentre
outras. Sendo uma ferramenta em tempo real, tem
suas limitações de uso, dentre elas a necessidade dos
participantes estarem conectados na mesma hora.

O chat é eficiente em situações como:

„„ para integração com seus colegas e tomada de decisões


de um pequeno grupo com dificuldades de encontrar-se
fisicamente;

Unidade 4 193
Universidade do Sul de Santa Catarina

„„ conversar com um convidado ou interagir com


personalidades em sites que ofereçam salas específicas (há
vários deles na Internet).
No entanto, procure evitar:

„„ conversas com grupos muito grandes, pois pode


ocasionar dificuldade no acompanhamento das “falas”;
„„ estudo de temas muito polêmicos ou de grande
profundidade teórica. Este tipo de assunto gera falas
muito longas, de difícil leitura e argumentação pela
rapidez exigida nas respostas num chat.

Exemplo de uso de fórum e chat no setor legislativo:


no site da Câmara dos Deputados, no endereço
http://www2.camara.gov.br/popular, o cidadão pode
participar de fóruns e chats com os parlamentares,
propor sugestões e parcerias entre outras ações. É
possível opinar sobre projetos de lei e as matérias em
andamento nas comissões

Blog, Fotolog, Mensagens on-line

É importante que você conheça outros recursos encontrados


na Internet, bastante divulgados atualmente, para a formação
de comunidades, divulgação e debates de temas até por
personalidades. Mesmo que, muitos destes recursos não tenham
a finalidade de trabalhar os conteúdos da administração pública,
são ótimos para entender o mundo no qual os internautas estão
inseridos, permitindo ao profissional integrar-se a esta realidade.
Há excelentes experiências de formação de comunidades virtuais
a partir de alguns destes recursos, além da possibilidade de
construção de trabalhos num processo efetivo de colaboração.

Weblog ou blog?

Blog vem do termo inglês Web Log, cujo significado atual é algo
como “diário da web”.

194
Informática Aplicada a Administração Pública

Blog é uma página web atualizada freqüentemente,


composta por pequenos parágrafos apresentados de
forma cronológica. É como uma página de notícias ou
um jornal que segue uma linha de tempo com um fato
após o outro.

O conteúdo e tema dos blogs abrangem uma infinidade de


assuntos que vão desde diários, piadas, links, notícias, poesia,
idéias, fotografias, enfim, tudo que a imaginação do autor
permitir. Há inúmeros blogs de profissionais conceituados como
jornalistas, escritores, dentre outras áreas.

Uma outra prática muito comum no setor legislativo são os blogs


de políticos, tal como senadores, deputados e vereadores. Eles são
utilizados para mostrar as ações destes parlamentares, divulgar
suas idéias e até trocar informações com o cidadão.

Usar um blog é como mandar uma mensagem instantânea para


toda a web: você escreve sempre que tiver vontade e todos que
visitam o blog têm acesso ao que você escreveu.

Vários blogs são pessoais, exprimem idéias ou sentimentos do


autor. Outros são resultados da colaboração de um grupo de
pessoas que se reúnem para atualizar um mesmo blog. Alguns
blogs são voltados para diversão, outros para trabalho e há, até
mesmo, os que misturam tudo.

Os blogs também são uma excelente forma de comunicação entre


uma família, amigos, grupo de trabalho ou até mesmo empresas.
Ele permite que grupos se comuniquem de forma mais simples
e organizada do que através do e-mail ou
grupos de discussão, por exemplo. Crie um blog
privativo para sua equipe de trabalho discutir
projetos e apresentar soluções. Ou crie um
blog familiar para que seus parentes troquem
notícias e fotos a todos os membros.

A melhor forma de entender o funcionamento


de um blog é visitando um.

Unidade 4 195
Universidade do Sul de Santa Catarina

FotoLog

O FotoLog é uma ferramenta de Internet que ajuda você a


publicar e atualizar seu diário de fotos a todo instante, de
qualquer lugar do planeta, sem complicação ou programação.

O FotoLog é uma página web atualizada


freqüentemente, composta por uma foto e uma
pequena descrição, apresentados de forma
cronológica. É como uma página de notícias ou um
jornal que segue uma linha de tempo com um fato
após o outro. O conteúdo e tema das mensagens
abrangem uma infinidade de assuntos que vão
desde diários, piadas, links, notícias, poesia, idéias,
fotografias, enfim, tudo que a imaginação do autor
permitir.

Usar um FotoLog é como mandar uma mensagem instantânea


para toda a web: você envia a foto e escreve um breve comentário
e todos que visitam seu FotoLog têm acesso à foto enviada e
àquilo que você escreveu.

Os FotoLogs são pessoais, exprimem idéias ou sentimentos


do autor. Outros, são resultado da colaboração de um grupo
de pessoas que se reúnem para atualizar um mesmo FotoLog.
Alguns FotoLog são voltados para diversão, outros para trabalho
e há, até mesmo, os que misturam tudo.

Os FotoLogs também são uma excelente forma de comunicação


entre uma família, amigos, grupo de trabalho, ou até mesmo
empresas. Ele permite que grupos se comuniquem de forma
mais simples e organizada do que através do e-mail ou grupos
de discussão, por exemplo. Crie um FotoLog para sua equipe
de trabalho discutir projetos e apresentar soluções. Ou crie um
FotoLog familiar para que seus parentes troquem notícias e fotos
de todos os membros.

196
Informática Aplicada a Administração Pública

Mensagens instantâneas

Você se lembra do desenho animado dos Jetsons? Aquele em que


os carros eram voadores, a empregada era “uma robô inteligente”,
a comida apareceria instantaneamente e, nas conversas
telefônicas, era possível visualizar os interlocutores?

Muitas destas situações ainda estão somente na imaginação


dos autores, mas a “video conversa” já é uma realidade. Através
de programas de mensagens instantâneas, uma webcam e um
microfone instalado, é possível, por exemplo, estabelecer um
bate-papo parecendo que você está pessoalmente com seu amigo
usando vídeo e áudio em tempo real. Há diversos softwares que
permitem a realização destas conversas, o mais conhecido deles é
o MSN, Messenger.

Com este recurso você pode, ainda, bater papo


usando a escrita ou expressar suas idéias
com emotions ou winks (imagens fixas ou
animadas), transmitindo, assim, o que ou
como você se sente.

Com um programa de mensagens


instantâneas, é possível discutir e construir
trabalhos em duplas ou pequenos grupos, orientar
tarefas, resolver dúvidas, dentre outras possibilidades.

Como você deve ter observado, são inúmeras as formas de


utilização da Internet. Cabe ao profissional cuidar para que suas
tarefas não se percam e seus objetivos não afundem no oceano
de informações. E neste processo o que não pode faltar é a
criatividade, a reflexão e a ética, necessárias ao desenvolvimento
de “ciber-cidadãos”.

Unidade 4 197
Universidade do Sul de Santa Catarina

Síntese
Você estudou, nesta unidade, que a internet se tornou a
plataforma-chave para uma lista em rápido crescimento de
serviços de informação e comunicação. Correio eletrônico,
mecanismos de pesquisa, portais de informações institucionais
e sites, listas e fóruns de discussão, bate-papo são alguns dos
serviços mais usados.

Destacamos, ainda, como buscar informações web. O meio


mais comum é o uso das ferramentas de busca que permitem a
pesquisa por assuntos/categorias e por assuntos específicos por
meio do uso de palavras-chaves.

Adicionalmente, você teve a oportunidade de compreender o


conceito de duas adaptações da tecnologia internet aplicada às
organizações: a intranet e a extranet. Enquanto a primeira é uma
rede que interconecta computadores dentro de uma organização,
a segunda conecta as redes de duas ou mais organizações com
o objetivo de desenvolver parcerias e interligar seus sistemas de
informação.

Concluímos a unidade analisando o aspecto da comunicação


pela rede, sua importância no dia-a-dia pessoal e profissional.
Recorde-se que os recursos estão a sua disposição e você deverá
utilizá-los com ética. Não dissemine informações falsas ou em
excesso que atrapalhem as atividades alheias.

198
Informática Aplicada a Administração Pública

Atividades de auto-avaliação

1) Coloque em ordem a seqüência para que seja possível a um internauta


receber uma informação pela internet: servidor de internet – modem –
backbone – provedor – software de navegação – linha de transmissão.

2) Há dois modos de identificar um computador na internet. Quais são?

3) Quais são alguns dos principais serviços disponíveis na internet?

Unidade 4 199
Universidade do Sul de Santa Catarina

4) Quais os principais meios para se encontrar na web um documento com


as informações desejadas?

5) Qual a diferença entre intranet e extranet?

200
Informática Aplicada a Administração Pública

Saiba mais

Para aprofundar as questões abordadas nesta unidade você poderá


pesquisar as indicações de sites disponíveis no EVA da disciplina.
Além disso, você poderá considerar os seguintes livros:

MILNER, Annalisa. Como usar o e-mail. 2. reimp. São Paulo:


PubliFolha, 2000. 72 p

TEIXEIRA FILHO, Jayme. Comunidades virtuais: como as


comunidades de práticas na Internet estão mudando os negócios.
Rio de Janeiro: SENAC, 2002.

OLIVEIRA, Karina S. de; UNIVERSIDADE DO SUL


DE SANTA CATARINA. O documento eletrônico como
prova documental. 2002. [18] f. Monografia (Especialização
em Direito Processual Civil) - Universidade do Sul de Santa
Catarina.

Unidade 4 201
Para concluir o estudo

Parabéns por ter concluído o estudo desta disciplina!


Desfrute o sabor de ter vencido mais uma etapa do seu
curso e da sua formação profissional.

Espero que esta disciplina tenha lhe proporcionado


mudanças, que você possa ter ampliado sua visão sobre
a informática e melhorado a sua visão e capacidade de
aplicar algumas ferramentas na administração pública.

Lembre-se de que esta disciplina apenas cumpriu a


função de lançá-lo no caminho desse estudo, ela não
esgota o vasto conhecimento para uma prática efetiva
nessa área. Siga adiante, procurando estar sempre bem-
informado neste mundo de constante e rápida evolução
da tecnologia da informação, além de aproveitar as
sugestões de leitura das referências apresentadas.

Espero, sinceramente, que além dos novos


conhecimentos tenha sido prazeroso aprender.

Um forte abraço!

Profa. Nilce Ayres


Referências

BATISTA, E.O. Sistemas de informação: o uso consciente da


tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2004.
BIZZOTTO, C. et al. Informática básica: passo a passo conciso e
objetivo. 2 ed. Florianópolis: Visual, 1998.
BRAD, H. Pesquisa na internet. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
CHANIN, A. et al. E-Gov: a próxima revolução brasileira. São
Paulo: Prentice Hall, 2004.
CORNACHIONE Jr., E. Informática aplicada às áreas de
contabilidade, administração e economia. 3. ed. São Paulo:
Atlas, 2001.
CRUZ, Dulce Márcia. A digitalização das mídias e as mudanças no
cotidiano do trabalho: das relações humanas e do conhecimento.
Linguagem em (dis)curso, Tubarão , v. 1, n. 2, p. 179-197.
Disponível em < http://www3.unisul.br/paginas/ensino/pos/
linguagem/0102/10.htm>. Acesso em 25 fev 2008.
DÍGITRO TECNOLOGIA. Glossário tecnológico. [on line]
Disponível em: <http://www.portaldigitro.com.br/pt/tecnologia_
glossario-tecnologico.php?index=J> . Acesso em 01 mar 08.
EIN-DOR, P; SEGEV, E. Administração de sistemas de
informação. Rio de Janeiro: Campus, 1983.
FIRJAN. Desburocratização eletrônica nos estados brasileiros.
nov. 2002. Disponível em <http://www.firjan.org.br/downloads/
Desburocrat_estados.pdf> Acesso em:
GONÇALVES, J.E.L. As empresas são grandes coleções de
processos. Revista de Administração de Empresas. São Paulo,
v.40, n.1, jan/mar 2000.
LAUDON, K.C.; LAUDON, J. P. Gerenciamento de sistemas de
informação. 3 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
LIENGME, B. Microsoft Excel 2002 para negócios e gestão. Rio
de Janeiro: Campus, 2002.
Universidade do Sul de Santa Catarina

MANZANO, J.; MANZANO, A. Estudo dirigido de Excel 2000 Avançado.


São Paulo: Érica, 1999.
MANZANO, J; MANZANO,A. Estudo dirigido de Excel 2000. São Paulo:
Érica, 1999.
MATTOS, A.C.M. Sistemas de informação: uma visão executiva. São Paulo:
Saraiva, 2005.
MCGEE, J. V.; PRUSAK, L. Gerenciamento estratégico da informação. Rio
de Janeiro: Campus, 1994.
O’BRIEN, James A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na
era da internet. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
OLIVEIRA, D. P. R. Sistemas de informações gerenciais. São Paulo: Atlas,
1998.
RAMALHO, J. Introdução à informática: teoria e prática. São Paulo:
Berkeley Brasil, 2000.
SANTOS, A. A. Informática na empresa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
SEMOLA, M. Gestão da segurança da informação: uma visão executiva.
Rio de Janeiro: Campus, 2003.
SILVA, E. L. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação, 4. Ed.
rev. atual. Florianópolis: UFSC, 2005.
SILVA, A., RIBEIRO, A. e RODRIGUES, L. Sistemas de informação na
administração pública. Rio de Janeiro: Revan, 2004.
STAIR, R. Princípios de sistema de informação: uma abordagem
gerencial. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
TURBAN, E.; MCLEAN, E. R.;WETHERBE, J. C. Tecnologia da informação
para gestão: transformando os negócios na economia digital, 3. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2004.
TURBAN, E.; RAINER, R. K.; POTTER, R. E. Administração de tecnologia da
informação: teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
VELLOSO, F. Informática: conceitos básicos. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus,
2004.
UOL TECNOLOGIA. Dicionário. [on line] Disponível em: <http://tecnologia.
uol.com.br/dicionarios/>. Acesso em 28 fev 2008.

206
Sobre os professores conteudistas

Nilce Miranda Ayres é Doutoranda e Mestre em


Engenharia de Produção pela Universidade Federal de
Santa Catarina – UFSC, tendo como linha de pesquisa
a Gestão Estratégica da Tecnologia e Informação.
Bacharel em Administração de Empresas e Tecnóloga
em Processamento de Dados pela Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro – PUC/RJ. Atualmente, é
responsável pela coordenação dos sistemas de informação
da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão
Rural de Santa Catarina – EPAGRI – e professora
da UNISUL. É também pesquisadora do Núcleo de
Estudos em Gestão da Informação e Tecnologia – IGTI
– da UFSC. Profissional com vivência de vários anos na
área de sistemas de informação, em empresas nacionais
de grande e médio porte, tanto públicas quanto privadas,
exerce atividades nas áreas de administração de sistemas
de informação, gestão de projetos de desenvolvimento
de sistemas de informação e modelagem de processos
organizacionais. Como professora de nível superior,
leciona disciplinas nas áreas de Planejamento e Gestão
da Tecnologia de Informação, Sistemas de Informação,
Informática Aplicada, Bancos de Dados, e Organização,
Sistemas e Métodos.

Angelita Marçal Flores é formada no curso de


Tecnólogo em Processamento de Dados pela
Universidade Regional de Blumenau (FURB),
especialista em informática e Mestre em Educação.
Participou de 2003 a 2004, na condição de aluna
especial, de disciplinas do programa de pós-graduação
em sociologia política da UFSC. No início de sua
carreira, atuou em empresas privadas e, posteriormente,
como consultora independente na função de
desenvolvimento de sistemas. Docente nos cursos
presenciais da Unisul desde 1992, atuou em paralelo
Universidade do Sul de Santa Catarina

na Assessoria de Tecnologia da Informação da universidade, de


1993 até 2001, nas áreas de treinamento em TI, de helpdesk e de
infra-estrutura. Atualmente coordena a equipe de capacitação e
assessoria ao docente, é autora de materiais didáticos e professora
tutora nos cursos a distância da UnisulVirtual, onde atua desde
2002. Voluntária no Comitê para Democratização da Informática
(CDI), na função de Diretora Pedagógica da Regional Santa
Catarina - Florianópolis (SC), desde julho de 2001.

Horácio Dutra Mello é professor da Universidade do Sul de


Santa Catarina. Sua formação e experiência profissional agregam
as áreas de TI e de educação. Atua com informática há 21 anos,
sendo 10 deles com sistemas de informação na administração
pública. É consultor, orientando a aquisição, instalação e
manutenção de computadores, redes e sistemas operacionais
(Windows e Linux). É voluntário na área de inclusão digital,
na ONG “Comitê para democratização da Informática em
Santa Catarina (CDI-SC)”. Buscando referenciais para atuar
na área de educação, formou-se em Pedagogia pela UDESC
(Universidade do Estado de SC) e no Mestrado em Educação na
UFSC. As suas áreas de conhecimento e atuação são sistemas de
informação, inclusão digital, software livre, sistemas aplicados
à administração e à contabilidade, informática na educação,
educação inclusiva, educação de jovens e adultos, formação de
professores e pedagogia de projetos.

208
Respostas e comentários das
atividades de auto-avaliação

Unidade 1
1) Processadores de texto possibilitam elaborar e alterar
arquivos de texto não-formatados e particularmente aqueles
formatados. Podemos, com um processador de textos, definir
características de fontes, parágrafos e páginas para os nossos
documentos.
2) FORMATAR – PARÁGRAFO. Em um parágrafo podemos
formatar: alinhamento, recuo e espaçamento.
3) CONFIGURAR – PÁGINA – PAPEL – TAMANHO DO PAPEL.
4) A margem da página refere-se à distância que os parágrafos
ficaram da borda do papel (definida em ARQUIVO
– CONFIGURAR – PÁGINA). O recuo é o espaço adicional que
se cria à margem da página e onde se alinha o parágrafo
(quando o recuo é zero, o parágrafo se alinha na margem da
página). O recuo é definido em FORMATAR – PARÁGRAFO.
5) Algumas possibilidades de formatação de fontes são: tipo,
tamanho, estilo, efeitos, cor.
6) INSERIR – QUEBRA – PÁGINA.
7) No local do parágrafo onde se deseja incluir a chamada,
acionar a opção INSERIR – NOTA – NOTA RODAPÉ. Na região
de rodapés, digitar a expressão TESTE DE RODAPÉ.
8) Acionar a opção EXIBIR – CABEÇALHO E RODAPÉ. Na área
de cabeçalho, digitar a expressão BOLETIM INFORMATIVO
DO DIA e pressionar o botão na barra de recursos para
cabeçalho e rodapé, que se abre automaticamente quando
acionada a opção EXIBIR CABEÇALHO E RODAPÉ.
9) Selecionar o parágrafo em questão, acessar a opção
FORMATAR – BORDAS E SOMBREAMENTO – BORDAS, e
pressionar o botão . Garantir que na caixa “aplicar a” está
selecionada a opção PARÁGRAFO.
10) Selecionar a porção do texto que se quer colocar em colunas
FORMATAR – COLUNAS e pressionar o botão .
Universidade do Sul de Santa Catarina

11) Selecionar os parágrafos a serem ordenados (linhas com os nomes dos


fornecedores/preço) e acionar TABELA – CLASSIFICAR e marcar opção
CRESCENTE.
12) Por meio do menu TABELA – FÓRMULA.
13) FERRAMENTAS – ORTOGRAFIA E GRAMÁTICA.
14) A opção mais simples é via “copiar” e “colar”. Se você deseja criar um
vínculo, ou seja, fazer com que uma alteração reflita automaticamente
no documento, deve ser usada a opção INSERIR – OBJETO.
15) Para obter a tela ilustrada na figura 5.4, acione FORMATAR – FONTE.
Ao aparecer a tela da figura 5.4 em seu monitor, tecle ao mesmo tempo
[ALT] e [PRINT SCREEN] no seu teclado. Ao fazer isto, você coloca na
área de transferência do Windows uma imagem da tela ativa que
aparece em seu monitor. No ponto do seu documento, no qual deseja
inserir a figura, tecle [CTRL] [V] no teclado ou acione EDITAR – COLAR.
A imagem será inserida no documento. Para ajustá-la, selecione a
imagem e acione FORMATAR – FIGURA. Na guia LAYOUT, escolha
QUADRADO e À DIREITA.
16) Selecionar a tabela e acionar a opção TABELA – AUTOFORMATAÇÃO.
Escolher um estilo na lista de estilos disponíveis.
17) Por meio de uma quebra de seção.
18) Ao usar estilos, você pode alterar rapidamente o formato de textos já
digitados, apenas redefinindo o formato do estilo. O uso dos estilos de
título também possibilita a criação de sumários automáticos.
19) O modelo é uma espécie de matriz, ou gabarito, que serve para gerar
clones de um documento. A matriz se mantém e os clones são usados
livremente.

Unidade 2
1) Uma planilha eletrônica possibilita armazenar, manipular, calcular e
analisar dados numéricos e textos; elaborar gráficos de forma a facilitar
a visualização de resultados; pesquisar em listas de dados (bancos de
dados).
2) É a interseção de uma linha com uma coluna em uma planilha. É a
unidade básica da planilha, onde ficam armazenados os dados.
3) Selecionar a célula B6, digitar a palavra TOTAL e acionar FORMATAR–
CÉLULA – ALINHAMENTO – HORIZONTAL: CENTRAL.
4) Selecionar as células no intervalo AC32:AG55 e acionar FORMATAR–
CÉLULA – NÚMERO – CATEGORIA: MOEDA (normalmente, casas
decimais são padrão 2).

210
Informática Aplicada a Administração Pública

5) =ARRED(Z14^(1/2);1)
6) =MEDIA(X14:X38)
7) =ARRED(MEDIA(X14:X38);2)
8) =SOMA(A1:A23)
9) =ARRED(B2/B5;1)
10) =MAXIMO(B31:B54)
11) =MINIMO(B31:B54)
12) =CONT.VALORES(F3:Z3)
13) a) =(A2+F2)/2 R: 2
b) =10%*SOMA(A2:F2) ..R: 1,2
c) =(A2*B2*0,05)/10 ..R:0,01
d) =B2-(B2*10%) ..R:1,8
e) =SOMA(A2:F2)-MEDIA(A2:F2)
14) a) =MÊS(HOJE())
b) =ANO(HOJE())
c) =DIA(HOJE())
d) =DIA.DA.SEMANA(HOJE())
e) =DIA.DA.SEMANA(HOJE()+1)
15) =HOJE()+60.
16) =DIA.DA.SEMANA(HOJE()+180).
17) a) =NPER(5%;-300;;10000) R. 20,1
b) =NPER(4,5%;;-7000;10000) R. 8,1
c) =VF(3%;12;-500) R. 7096,01
d) =VP(8%;5;-100) R.399,27
e) =TAXA(10;;-5000;7000) R. 3%
f) =PGTO(3,5%;6;-6000) R. 1126,01
18) A função SE é usada quando se deseja que uma fórmula retorne
valores diferentes, dependendo do valor de uma condição.
19) As funções de procura possuem diversos usos. Sempre que estamos
compondo uma função SE multianinhada, devemos considerar se uma
função de procura seria mais apropriada.

211
Universidade do Sul de Santa Catarina

20) Fixa a linha e/ou coluna do endereço de uma célula em uma fórmula
quando a copiamos para outras células.

Unidade 3
1) A geração de gráficos no Excel se dá por meio do Assistente de Gráfico
e ocorre em quatro etapas: a) seleção do tipo de gráfico; b) seleção do
intervalo de dados; c) definição de formatações: título, legenda etc.; e,
d) definição do local de criação do gráfico.
2) Para classificar uma tabela é necessário selecionar toda a tabela e
acionar o menu Dados - Classificar. Aí, selecionar até 3 chaves de
ordenação e indicar para cada uma se é crescente ou decrescente.
3) Formulários permitem consultar, alterar, adicionar e excluir registros de
uma lista de dados.
4) Filtros possibilitam selecionar registros em uma lista de dados, a
partir de critérios definidos; o resultado é uma sublista que atende às
condições especificadas.
5) Após a ordenação pelo campo de quebra, aciona-se o menu Dados
– Subtotais, no qual deve ser informado o campo que determinará o
subtotal, a função estatística a ser usada em cada intervalo de subtotal,
entre outros.
6) Uma tabela dinâmica é usada para estabelecer a obtenção de
cruzamento de informações em uma lista de dados. Essa ferramenta é
acionada pelo menu Dados – Relatório de tabela e gráfico dinâmico.
7) Usa-se o recurso cenário quando há a necessidade de efetuar a
comparação de resultados diferentes para um mesmo tipo de
dado. Este recurso é bastante útil na elaboração de simulações, pois
permite que sejam efetuados cruzamentos de valores sem que haja a
necessidade de ficar modificando-os a toda hora dentro da planilha.
8) A ferramenta atingir meta auxilia na obtenção de soluções de
problemas matemáticos em uma planilha, resolvendo problemas que
possuam mais de uma resposta.

O auditor é uma ferramenta que ajuda a analisar a estrutura de uma


planilha, possibilitando localizar fórmulas e erros que possua.

Unidade 4
1) Software de navegação – modem – linha de transmissão – provedor
– backbone - servidor de internet.
2) O número IP e o nome de domínio.

212
Informática Aplicada a Administração Pública

3) As mais conhecidas aplicações da internet são o correio eletrônico, os


mecanismos de pesquisa, portais de informações institucionais e sites,
salas de bate-papo, fóruns e listas de discussão de discussão.
4) Faltou detalhar a resposta para a pergunta “Quais os principais
meios para se encontrar na web um documento com as informações
desejadas?” que está no arquivo original.
5) As intranets têm por objetivo melhorar as comunicações e a
colaboração entre indivíduos e as equipes dentro da empresa; para
publicar e compartilhar facilmente as informações da empresa, de
modo barato e eficaz, por meio de portais de informações, websites e
outros serviços de intranet; e para desenvolver e distribuir aplicativos
importantes para suporte às operações e às tomadas de decisão da
empresa. O principal papel das extranets é conectar os recursos da
intranet de uma empresa às de seus clientes, fornecedores e outros
parceiros. As extranets facilitam e fortalecem as relações de uma
empresa com seus clientes e fornecedores por melhorar a colaboração
com seus parceiros de negócios e possibilitar-lhes o desenvolvimento
de novos tipos de serviços por meio de rede.

213
Biblioteca Virtual

Veja a seguir os serviços oferecidos pela Biblioteca Virtual aos


alunos a distância:

„„ Pesquisa a publicações online


www.unisul.br/textocompleto
„„ Acesso a bases de dados assinadas
www. unisul.br/bdassinadas
„„ Acesso a bases de dados gratuitas selecionadas
www.unisul.br/bdgratuitas
„„ Acesso a jornais e revistas on-line
www. unisul.br/periodicos
„„ Empréstimo de livros
www. unisul.br/emprestimos
„„ Escaneamento de parte de obra*

Acesse a página da Biblioteca Virtual da Unisul, disponível no EVA


e explore seus recursos digitais.
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sumário da obra para que você possa escolher quais capítulos deseja solicitar
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9610/98) pode-se reproduzir até 10% do total de páginas do livro.

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