Você está na página 1de 9

ESCOLA DE HEROIS

Prólogo.
Há certa de quatrocentos anos atrás, no auge da primeira guerra mundial. A
humanidade precisou passar por uma mudança inesperada. Algo que os cientistas,
pesquisadores, religiosos e até mesmo líderes de estado não previram. Tudo em
questão aconteceu em Detroit, a maior cidade do estado de Michigan. Um grupo
seleto de estudantes brilhantes contratados pelo governo americano precisava
desenvolver um projeto que daria início a construção de uma nova arma biológica,
uma que usaria de uma tecnologia jamais vista antes. Escondida por anos pelo
governo.
O que eles não sabiam era que aquele material desconhecido que era usado para criar
as tecnologias avançadas, tinha uma proporção de poder muito maior. Um dos
estudantes que atendia pelo nome de Magnus Malekith teve certeza só de olhar que
aquilo poderia mudar completamente a vida da raça humana.
Em uma noite quando o grupo de estudantes tinha encerrado suas atividades diárias,
Magnus roubou o material do laboratório para dar início aos seus próprios
experimentos. Ele levou todos os seus projetos para uma fábrica abandonada no
subúrbio de Detroit. A tão esperada arma biológica desejada pelo governo americano
foi a principal cobaia do experimento “Malekith”, intitulado pelo próprio Magnus.
O que o brilhante rapaz não sabia, era que aquele material havia sofrido mutações. Ele
se auto modificava para se adaptar ao ambiente em que era colocado. A junção do
material desconhecido aos componentes químicos da bomba, criaram uma coisa nova.
Algo que Magnus sabia ser altamente destrutivo. Com a capacidade de destruir
cidades inteiras e espalhar suas substancias toxicas para todo pais e se melhor
adaptado, elas seriam capazes de contaminar todo o planeta.
Quando o governo ficou sabendo do roubo, centenas de agentes foram mandados
para encontrar Magnus. Tudo teria de ser feito em completo sigilo. Os países inimigos
jamais poderiam saber do poder que havia sido roubado das mãos dos Estados Unidos.
Magnus já tinha feito inúmeras modificações na arma quando foi encontrado e
cercado pelos agentes do governo em volta da fábrica abandonada. Eles queriam o
material roubado de volta, mas Magnus não podia entregar sua descoberta. Então
acreditando fielmente em seus estudos e em quanto eles eram precisos, o rapaz ativou
uma bomba. Ele sabia que não teria como fugir, ele explodiria com ela e com todo seu
projeto.
A explosão foi catastrófica. Destruiu praticamente todo estado do Michigan e mais
algumas cidades ao redor. A radiação se espalhou e matou centenas de milhares de
pessoas. Os números de vítimas da explosão e da radiação espalhada era incontável. O
caos que se espalhou nos Estados Unidos foi de um prejuízo irreversível.
Os danos causados a população mundial criaram guerras entre países, a fome
aumentou numa escala grandiosa. A busca pelo material usado pelo governo foi feita
por diversas nações em todos os lugares do mundo, mas nada restava daquilo além da
radiação espalhada no planeta.
Os que sobreviveram à radiação tiveram seu DNA modificado, dando origem a
indivíduos intitulados como aprimorados. Pessoas com capacidades de fazer coisas
inexplicáveis, resistências absurdas, poderes que desafiavam o espaço, o tempo e até
mesmo as leis da física.
Com o passar dos anos, o mundo precisou se adaptar à nova forma de vida. As guerras
aos poucos cessaram e a humanidade voltou a tentar viver como antigamente, mesmo
que as sequelas causadas pela explosão do projeto Malekith ainda assustasse.
Mas como ainda se tratava da humanidade. Os indivíduos aprimorados foram
excluídos da sociedade, tratados como monstros e aberrações. Foram perseguidos
pelo governo e pela população. Já que ninguém conseguia explicar o que de fato havia
acontecido com eles.
O interessante fato era que a manifestação das habilidades poderia ocorrer em
qualquer momento da vida da pessoa. Ela poderia se desenvolver na infância tanto
quanto na terceira idade e as vezes poderiam nem mesmo serem desenvolvidas. O
indivíduo viveria a vida inteira com o gene em seu corpo sem o ter ativado em nenhum
momento.
Os pais torciam para que seus filhos nascidos com o gene não desenvolvessem, porque
se isso acontecesse, eles virariam alvo de perseguição do governo e poderiam até
mesmo ser condenados a morte.
É claro que os aprimorados tiveram de se defender. Por isso fora criada a tão temida
rebelião mutante. Onde esses indivíduos se voltavam contra o governo e lutavam por
seus direitos. Afinal de contas, eles não tinham culpa do que havia acontecido, isso era
culpa do governo e agora eles tinham que lidar com as consequências e com o
preconceito causado pelos erros passados deles.
Para evitar uma possível nova guerra, um homem chamado Lennon Graham iniciou o
projeto intitulado como “Escola de Heróis”. Um lugar controlado pelo governo onde os
aprimorados poderiam ser educados desde cedo e ensinados a usar suas habilidades
em prol do interesse de seu respectivo país de origem.
O projeto foi acatado por quase todas as nações e aplicado de forma quase que
imediata. Era uma forma de controle contra a rebelião, além de que os indivíduos
poderiam ser usados como armas em algum futuro confronto.
Mas é claro que isso foi deixado em segredo. Tudo que os governos disseram foi que
isso era uma forma de manter a paz e dar aos aprimorados os direitos que mereciam,
mas os mantendo afastados da população normal porque eram especiais.
A maioria preferiu aceitar as novas condições, mas ainda tinham aqueles que não
acreditavam nisso. Montaram grupos secretos para atacar o governo, seus objetivos
consistiam em tirar o máximo de mutantes da escola de heróis e voltá-los contra o
regime governamental mascarado como tratado de paz.
Esses grupos rebeldes ficaram conhecidos como “Estigma” em todo o mundo, pois sua
forma de lidar contra o que não acreditavam ser o certo era violenta e até mesmo
destrutiva.
A escola de heróis foi ensinada a lutar contra a Estigma, tendo os mesmos como seus
principais inimigos. Os alunos achavam que estavam sendo aquilo que os nomeava,
achavam que eram verdadeiros heróis.
Mas a realidade as vezes é bem pior do que parece. Mentiras de governos, guerras
entre aprimorados, armas biológicas…em que ponto a humanidade pararia agora? A
mudança brusca de vida em tão pouco tempo não havia sido suficiente? Eles
precisavam de mais? Perguntas até então sem respostas.
As coisas estavam prestes a mudar novamente. Dessa vez o resultado final não
resultaria na morte de milhões e sim na destruição completa e extinção de toda raça
humana.
Será se a escola de heróis seria capaz de proteger aqueles que por anos os excluíram?
Ou será que essa tarefa seria da Estigma?
De qualquer forma, essas respostas chegariam em breve.
(...)

Bronx, New York. - Ano de 2320, 406 anos D.M (Depois de Magnus.)

A vida nos subúrbios de Nova Iorque estava precária. A pobreza dominava a maioria da
população, chegando a deixar centenas de pessoas nas ruas. Crianças, adolescentes e
até mesmo idosos. Tudo isso devido à grande taxa de impostos que o governo havia
implantado. As famílias não conseguiam mais pagar os alugueis, acarretando em
despejo imediato.
O que eles alegavam? Que precisavam desse dinheiro para manter a escola de heróis e
vencer a estigma. Mas nenhum dinheiro estava sendo aplicado nas verbas da escola. E
para onde ele ia? Bom, só os grandes sabiam a resposta.
Os roubos aumentaram, a criminalidade dominava Nova Iorque quase que por inteira.
As pessoas precisavam sobreviver e como a taxa de desemprego estava mais alta que
o aceitável, era questão de vida ou morte roubar.
E onde os heróis estavam? Não deveriam ajudar a população?
A resposta era não. Os heróis eram controlados pelo governo assim como todo o resto,
eles não saiam da escola a menos que fosse preciso para enfrentar algum ataque da
Estigma contra o governo. O que vinha acontecendo com frequência já que eles não
suportavam ver o estado em que os cidadãos se encontravam.
Eles ajudavam a roubar mantimentos e distribuíam para aqueles que mais precisavam.
Mesmo que isso deixasse alguns corpos inocentes pelo caminho. Roubar dos ricos era
a única alternativa, mesmo que eles também não tivessem tanta culpa no cartório.
Todos eram marionetes.
Num galpão abandonado no fim da rua Benson, a garota latina olhava pela pequena
janela a movimentação lá fora. A noite estava calma, era o momento perfeito para dar
início ao plano. A Benson ficava a algumas ruas da estação de metrô Westchester, o
que facilitava a saída rápida da garota e do seu grupo de amigos para fora dali e em
direção ao caminho que levaria a Manhattan.
-Como está o movimento? – Pergunta o rapaz escorado a bancada coberta por peças
mecânicas e plantas de lugares.
-Calmo, muito calmo. – Ela sai da janela e anda em direção ao rapaz. – Está na hora!
O rapaz assente e os demais amigos se levantam de seus lugares. Pegando suas coisas
e se preparando para o que viria a seguir.
A máscara sendo posta em suas bolsas com o símbolo da Estigma, estava na hora de
mais um grande roubo no bairro de ricos. Dessa vez atacariam um alvo maior. O
principal banco do centro de Manhattan, repleto de seguranças e protetor de cofres
dos grandes magnatas do estado de Nova Iorque. Seria o passo inicial para o grande
plano que viria a seguir.
-Garret! – A garota chama o rapaz de cabelos negros e olhos cinzentos. O tinha como
seu melhor amigo, estavam juntos desde os sete anos quando o orfanato em que
estavam pegou fogo e tiveram de sobreviver nas ruas. Eles não costumavam falar
sobre o ocorrido, era melhor assim. Não gostavam de pensar na ideia de que o
incêndio fora causado pelo governo para tentar matar crianças com o possível gene
mutante. Que infelizmente os dois tinham. – Pegou seu equipamento?
O rapaz a olha e assente mostrando as armas dentro da mochila preta: - E você? Pegou
os seus?
Ela apenas sorri e concorda mostrando suas cartas na manga do sobretudo preto que
usava.
-Perfeito! – Ele fala sorridente. Adorava ver os poderes da amiga em ação, eram como
um belo truque de mágica fantástico e sem explicação.
O grupo saiu do galpão e se espalhou pela rua, indo cada um por um lado até a estação
de metrô. Eram poucos os civis presentes ali, teriam quase todo o trem apenas para si.
Adentraram e se sentaram espalhados nos bancos como se fossem cidadãos comuns.
Precisavam manter as aparências, pelo menos tentavam fazer isso.
-Camila...- Garret murmura chamando a amiga que tirava as luvas das mãos. Precisaria
delas livres para usar suas habilidades.
-Sim?
-Se alguma coisa der errado...
-Não. – Interrompe o rapaz. – Nada vai dar errado!
-Estamos chegando! – Um garoto loiro na casa dos quinze anos avisa. Ele era um dos
mais novos membros daquele grupo. Havia sido encontrado vivendo em baixo de um
viaduto, tentando fugir do frio daquela época do ano.
-Certo, todos sabem o plano. Não saiam da formação, por nada! Entenderam? – Garret
pergunta.
O grupo assente em conjunto e a porta do metrô se abre. Eles saem cada um para o
caminho planejado atrás do estacionamento privativo da loja da fábrica de laticínios.
As vans brancas já estavam posicionadas. Eram quatro ao todo. Uma de fachada e três
que levariam cada uma parte do grupo.
Camila seguiu para a van do meio junto do garoto loiro e da menina com a tatuagem
de escorpião, sua marca registrada. Garret foi para a van que partiria primeiro, ele
sempre ia na frente. A última sendo ocupada pelo resto do grupo.
Cada veículo seguiu por uma rua diferente. O governo estava sempre de olho em tudo,
haviam espalhado câmeras em pontos escondidos pela cidade.
Demoraram até chegar no centro de Manhattan, alguns estavam quase a ponto de
cochilar. Despertaram com Garret berrando nos comunicadores para que ficassem em
posição.
-Camila, estou assustado! – O pequeno garoto fala engolindo em seco, era a primeira
vez que faria algo assim. Ela se abaixa em frente a ele e o segura pelo ombro, tentando
passar confiança.
-Você é forte, Asher. Um dos mutantes mais fortes que eu já tive o prazer de conhecer.
Ninguém pode derrotar você! – O garoto sorri timidamente, não sabia lidar com
elogios, principalmente se vinham da latina. Ele admirava a garota como uma irmã
mais velha, assim como Garret. Via os dois como a família que nunca teve. – Não tenha
medo. Estarei do seu lado o tempo todo, tudo bem?
Ele assente e Camila levanta abrindo a porta da Van. Sobem rapidamente a escada que
daria acesso ao alto do prédio em frente ao banco, ficariam escondidos até que fosse a
hora de entrarem em ação. Sempre apareciam de surpresa, seus poderes eram melhor
usados na hora certa. Não queriam um acidente indesejado.
Garret para com a van bem em frente ao banco, gostava da entrada triunfal. Ele desce
com a máscara já posta no rosto junto de seus companheiros. As armas em mãos,
granadas nos bolsos e a confiança, era tudo que precisavam para começar. Eles correm
rápido até a entrada do banco e com um soco extremamente forte de um dos garotos
a porta se abre em um estrondo enorme, indo parar do outro lado do ambiente, quase
atravessando a parede. O susto dos clientes lá dentro fora tanto que a maioria se
jogou no chão. Os seguranças todos sacaram as armas no exato segundo e miraram
para a entrada. O alarme de invasão soando alto deixando a rua inteira em alerta.
Garret caminha calmamente passando pela entrada, vendo todos os lasers vermelhos
sendo apontados para si.
-Calma, senhores. – Ele ergue as mãos em rendição. – Eu vim em paz!
-LARGA A ARMA! – Um dos guardas grita. – LARGA OU EU VOU ATIRAR!
-Você pode atirar...- Sorri triunfante abaixando as mãos. – Se conseguir me pegar...- O
garoto dispara numa velocidade quase comparada a da luz. Tira a munição de todas as
armas de todos os guardas e as joga no centro do ambiente, tudo isso em fração de
segundos. Em seguida volta para o seu lugar de origem, na mesma posição em que
estava antes.
Todos olham aquilo chocados, aquele poder era de uma magnitude impressionante. Os
guardas começam a soar frio, não tinham sido preparados para lidar com mutantes.
Deveriam acionar o governo imediatamente, mas o medo os paralisava.
Os outros dois garotos adentram ficando lado a lado com Garret. Mantendo suas
armas em mãos, apontando para cada um caso tentassem algo.
-Eis o que vai acontecer aqui...- Anda em paços lentos e calmos para o centro do
banco. – Eu vou descer até os cofres, pegar o dinheiro e sair. Se ninguém ficar no meu
caminho...ninguém sai machucado, simples assim.
-Você não vai conseguir, o alarme já foi ativado. Logo esse lugar vai estar cercado! –
Um riquinho de terno de linho que estava no chão fala de forma pretensiosa. Garret
sorri de forma perversa. Adorava acabar com aquele tipo de gente.
-Isso é tudo que eu mais quero!
Assim como o rapaz rico disse, altas sirenes soaram em frente ao banco. Diversos
carros de polícia apostos para impedir a saída dos bandidos. Mal eles sabiam que o
verdadeiro roubo já estava acontecendo, aquilo ali dentro era só uma distração.
Naquele exato segundo a van de número três adentrava o banco pelo subsolo, indo
direto aos cofres. Abasteceriam a van com todo o dinheiro possível. Entrar naquele
local coberto por alta blindagem havia sido fácil, graças aos poderes da garota morena,
ela podia atravessar paredes.
O Capitão de polícia saiu de dentro de uma das viaturas com um megafone em mãos: -
SAIÃO COM AS MÃOS PARA CIMA!
-Vocês vão todos morrer! Suas aberrações! – O riquinho metido fala e Garret perde a
paciência. Corre até ele o pegando muito rápido e corre para fora do banco, jogando o
rapaz em cima do carro do capitão de polícia, completamente pelado. Volta ao seu
lugar e respira fundo.
-Alguém vai querer se juntar a ele? – O silencio foi a resposta perfeita. – Ótimo!
O susto do baque no carro foi grande, O Capitão quase sentiu seu jantar sair para fora.
Ele acionou o governo, falando sobre o ataque e foi respondido no mesmo segundo.
Um helicóptero já estava a caminho. Os mutantes da escola de heróis já tinham sido
avisados, estavam entrando nos carros a caminho do local.
-Estão vindo! – Camila fala no alto do prédio. Pega o comunicador e avisa a Garret que
olha para os seus companheiros acenando, estava na hora do show principal.
O helicóptero não tardou a aparecer, mais viaturas pararam em frente. Vans do
governo chegaram trazendo soldados armados até os dentes.
-Garret, tem um helicóptero! – Avisa ao amigo.
-Derrube ele!
A latina sorri animada e se afasta de Archer e da garota escorpião, vai para a lateral do
prédio onde a vista para o helicóptero seria mais precisa. Ela retira do bolso do
sobretudo uma rainha de copas, sua carta favorita do baralho. Mantem a mesma entre
os dedos enquanto a carrega com energia cinética. A carta ficava quase toda coberta
por ondas vermelhas de energia. Era uma magnitude de poder muito grande para um
objeto tão pequeno. Camila esperou pacientemente o Helicóptero virar de lado, até
ter visão do piloto. Lançou a carta com precisão fazendo a mesma parar bem em cima
do painel de controle. O piloto olhou aquilo sem entender nada, que droga era aquela?
-Em um, dois, três...- Contou a latina calmamente até que a carta explodisse
quebrando os vidros do helicóptero e fazendo o mesmo perder o controle, caindo em
direção aos carros de polícia em baixo. O desespero para sair da frente foi grande, e o
estrondo no chão maior ainda.
-QUE MERDA FOI ESSA? – Gritou o capitão de polícia. – Malditos mutantes!
-Essa foi fantástica, Camila! – A garota fala quando a latina retorna à posição.
-Obrigada, Madison.
-Cami...eles chegaram! – Asher avisa e Camila olha para baixo vendo uma enorme van
com o símbolo da Escola em vermelho sangue.
-Estão aqui! – Avisa a Garret que sorri animado.
Ele ordena que seus amigos fiquem em posição, o roubo já estava sendo quase
concluído na parte de baixo.
-Quantos são? – Pergunta a Camila.
Ela observa um pequeno grupo sair da van, não deviam ser mais do que sete.
-Uns sete!
O grupo corre em direção ao capitão de polícia, usavam os uniformes vermelhos
cobrindo o corpo todo, luvas nas mãos e alguns carregavam algumas coisas. A latina
arruma a máscara no rosto e cobre os olhos com o capuz da blusa que estava por
dentro do sobretudo. Seus olhos eram sensíveis a luz e ela não sabia quais eram os
poderes daqueles mutantes, não poderia arriscar que nada desse errado.
-Asher! – Se vira para o garoto. – Eu vou descer com a Madison. Quando Garret dê o
sinal, você faz o combinado! Não desça por nada, nem se algum de nós for morto,
entendeu?
Ele assente e Camila desce com Madison por trás do prédio indo por entre os becos e
se escondendo atrás dos carros. Precisavam tomar precauções, só atacariam na hora
certa.
O grupo de heróis se posicionam em fileira em frente à entrada. O capitão volta a
pegar o megafone: - Vocês estão cercados, os heróis estão aqui. Se entreguem!
Garret vai até a entrada, tendo a visão do grupo vermelho e seus outros dois amigos
mutantes saem ficando atrás dele.
-Olha só, se não são as marionetes do governo! – Fala irônico. – Bem-vindos a festa, a
brincadeira só está começando! – Ele sorri para um de seus amigos que prontamente
entende e levanta a mão batendo com força no chão. Abrindo uma enorme cratera no
chão.
-QUEM VAI SER O PRIMEIRO? – Ele grita com um olhar perverso.

Você também pode gostar