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Aula3 - MicroEconomia PF 2013 LFG Edmo Menini
Aula3 - MicroEconomia PF 2013 LFG Edmo Menini
MATERIAL DO PROFESSOR
Aula 3
13. INTERVENCIONISMO
VISÃO DE KEYNES
O Estado deve intervir na economia investindo em obras públicas direcionadas ao bem-estar da
sociedade;
Como?
Aumento dos gastos públicos – deficit spending – desequilíbrio orçamentário pela aplicação de política
fiscal compensatória.
Oferta de determinados bens e serviços que são necessários e desejados pela sociedade e que não são
providos pelo sistema privado – governo aloca recursos na produção e oferta dos bens públicos puros.
(UnB/CESPE/Escrivão PF/2004)
13 (..) A função redistributiva do governo está associada à provisão de bens e serviços que, em virtude
da existência de falhas de mercado, não são ofertados adequadamente pelos mercados privados.
(UnB/CESPE/SEFAZ/ES/Consultor do Executivo/Economia/2010)
14 ( ) A intervenção do Estado na economia, justificada pela função distributiva, tem por objetivo
complementar a ação privada, por meio do orçamento público, com investimentos em
infraestrutura e provisão de bens meritórios.
Ênfase com estudos de Keynes quando o governo utiliza instrumentos macroeconômicos para manter
certo nível de utilização de recursos e estabilizar a moeda.
Sistema de mercado não garante per si nível de emprego, estabilidade de preços e altas taxas de
crescimento
(UnB/CESPE/2009/Agente PF)
Com relação à racionalidade econômica do governo, julgue os itens subsequentes.
16 ( ) A existência de falhas no mercado é apontada como uma das justificativas para a intervenção do
governo na economia. Desse modo, a competição imperfeita tende a reduzir a produção e os
preços, o que leva o governo a criar suas próprias empresas ou a adquirir empresas já existentes.
16.2. Externalidades – ações de um indivíduo ou de uma empresa que poderão acusar perdas ou
ganhos nas ações de outras unidades.
Tratam-se de efeitos externos que resultam em benefícios – externalidade positiva – ou prejuízo -
externalidade negativa – a outros indivíduos ou empresas.
Externalidade positiva: indivíduo limpa sua casa para combater focos de mosquitos para evitar
transmissão da dengue; investimentos em setores de infra-estrutura como energia elétrica; plantar uma
árvore para fazer sombra em sua propriedade
Externalidade negativa: poluição do ar e dos rios em virtude da ação produtiva; individualmente a
questão do cigarro quando o fumante em ambiente fechado força os demais a inspirarem a fumaça.
(UnB/CESPE/SEFAZ/ES/Consultor do Executivo/Economia/2010)
19 ( ) Em uma economia com externalidades negativas, o custo social de produzir é superior ao custo
privado, o que impede o mercado de alcançar a eficiência de Pareto.
(UnB/CESPE/SEFAZ/ES/Consultor do Executivo/Economia/2010)
20 ( ) Uma solução para externalidades negativas como a poluição é a criação de um mercado
competitivo para esse tipo de dano. O equilíbrio desse novo mercado, porém, não é eficiente no
sentido de Pareto.
Objetivos da regulação
a) Bem-estar do consumidor;
b) Eficiência alocativa: gerar o maior volume de transações econômicas, com a geração de
maior renda agregada possível;
c) Eficiência distributiva: capacidade de redução, pela concorrência ou pela regulação, da
apropriação de excedentes econômicos por parte do produtor;
d) Eficiência produtiva: máximo rendimento ao menor custo da planta instalada.
(UnB/CESPE/2009/Agente PF)
21 ( ) A regulação do mercado, exercida pelas agências reguladoras e pelo Conselho Administrativo da
Defesa Econômico (CADE), é necessária para, entre outras funções, coibir os abusos resultantes
da atuação dos monopólios naturais, que se caracterizam pela maior eficiência alcançada nos
casos de elevadas economias de escala ou de escopo em relação ao tamanho do mercado.