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3481 Turismo Seguro
3481 Turismo Seguro
UFCD 3481
ÍNDICE
Aprova o Regulamento Geral de Higiene e Segurança do Trabalho nos Estabelecimentos Comerciais, de Escritório e Serviços.
1. FUNDAMENTOS DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
❑ Objetivo
❑ Campo de aplicação
o Conservação e higienização;
o Limpeza diária e periódica e operações de limpeza e desinfeção;
o Desperdícios;
o Atmosfera de trabalho;
o Temperatura, humidade e alterações bruscas de temperatura;
o Pausas no horário de trabalho;
o Iluminação, iluminação de segurança e sinalização de emergência;
o Tonalidade das paredes;
1. FUNDAMENTOS DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
❑ Legislação Efetiva
o No trajeto de ida e de regresso para e do local de trabalho nos termos definidos em regulamentação específica;
o Na execução de serviços espontaneamente prestados e de que possa resultar proveito económico para a entidade
empregadora;
o No local de trabalho quando no exercício do direito de reunião ou de atividade de representante dos trabalhadores, nos
termos da lei;
o No local de trabalho quando em frequência de curso de formação profissional, ou fora do local de trabalho, quando exista
autorização expressa da entidade empregadora para tal frequência;
o Em atividade de procura de emprego durante o crédito de horas para tal concedido por lei aos trabalhadores com processo
de cessação de contrato de trabalho em curso;
o Fora do local ou do tempo de trabalho, quando verificado na execução de serviços determinados pela entidade
empregadora ou por esta consentidos.
1. FUNDAMENTOS DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
❑ A doença profissional é aquela que resulta diretamente das condições de trabalho, consta da
Lista de Doenças Profissionais (Decreto Regulamentar n.º 6/2001, de 5 de Maio) e causa
incapacidade para o exercício da profissão ou morte.
❑ A Lei também considera que a lesão corporal, a perturbação funcional ou a doença não
incluídas na lista serão indemnizáveis, desde que se provem serem consequência, necessária e
direta, da atividade exercida e não representem normal.
1. FUNDAMENTOS DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
❑ Doenças profissionais são aquelas que são adquiridas na sequência do exercício do trabalho
em si.
❑ Doenças do trabalho são aquelas decorrentes das condições especiais em que o trabalho é
realizado. Ambas são consideradas como acidentes do trabalho, quando delas decorrer a
incapacidade para o trabalho.
1. FUNDAMENTOS DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
❑ Uma avaliação de riscos é um exame sistemático de todos os aspetos do trabalho, com vista
a apurar o que poderá provocar danos, se é ou não possível eliminar os perigos e, em caso
negativo, que medidas preventivas ou de proteção podem ser tomadas para controlar o risco.
1. FUNDAMENTOS DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
❑ Neste âmbito:
❑ Podemos dizer que existem duas causas principais para acidentes: as causas básicas e as
causas imediatas.
o Causas Imediatas - Estas são constituídas pelos atos inseguros e condições inseguras.
1. FUNDAMENTOS DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
❑ O ato inseguro, bem como, as condições inseguras são as causas que precedem ou ocasionam
os acidentes de trabalho.
o Atos Inseguros - são todas as ações levadas acabo pela profissional, sem os devidos cuidados
ou com total falta de atenção (trabalhar com anéis, fios ou objetos que podem ficar presos, não
respeitar a capacidade dos elevadores, não avisar acerca de situações graves observadas, etc.).
o Condições Inseguras – prendem-se com fatores de caráter técnico (condições inseguras, falta
de espaço para armazenar os produtos, pouca iluminação, armazenamento incorreto, etc.).
1. FUNDAMENTOS DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
As A natureza da A localização da
A forma do acidente O agente material
consequências lesão lesão
• Morte. • Fraturas. • Cabeça. • Queda de pessoas ou • Máquinas.
• Luxações. • Olhos. objetos. • Meios de transporte e de
• Incapacidade • Entorses. • Pescoço (incluindo • Choques, pancadas ou manutenção (aparelhos
Permanente. • Amputações. garganta e vértebras entaladela num objeto ou elevatórios, meios de
• Traumatismos. cervicais). entre objetos. transporte por carris,...).
• Incapacidade • Contusões e • Membros superiores. • Esforços excessivos ou • Outros materiais (recipientes
Temporária. esmagamentos. • Mãos. movimentos em falso. sob pressão, fornos, fornalhas,
• Queimaduras. • Tronco. • Exposição a, ou contacto ferramentas, escadas,
• Outros casos. • Envenenamentos. • Membros inferiores. com temperaturas extremas, andaimes,...).
• Lesões. • Pés. com corrente elétrica ou • Materiais, substâncias e
• Outros … • Localizações com substâncias nocivas ou radiações (explosivos, poeiras,
múltiplas. radiações. gases,...).
• Lesões gerais. • Outras formas de acidentes • Ambientes de trabalho.
não classificados • Outros agentes não
classificados noutra parte
1. FUNDAMENTOS DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
o Participação feita pela entidade empregadora à entidade seguradora que detém a apólice do
Seguro de Acidentes de Trabalho.
o Idade.
o Posto de trabalho.
o Local do acidente.
o Data e hora do acidente.
o Indicação de testemunhas.
o Descrição do acidente.
o Causas possíveis.
o Caraterização do acidente.
o Análise das causas.
1. FUNDAMENTOS DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
❑ A empresa/organização deverá fazer o controlo e gestão da sua sinistralidade. Para tal deverá
manter série de registos e outros documentos que considere serem relevantes para os objetivos
a que se propõe. Alguns destes documentos poderão ser os seguintes:
❑ Estatística da U.E.
❑ Estes riscos são agravados por uma informação e cumprimento inadequados das
normas de segurança. Um estudo, determinou que apenas 12% das empresas conheciam os
seus deveres legais.
❑ Estima-se que anualmente morrem cerca de dois milhões de homens e mulheres devido
a acidentes de trabalho e a doenças profissionais.
❑ Em todo o mundo ocorrem por ano cerca de 270 milhões de acidentes de trabalho e são
registadas mais de 160 milhões de doenças profissionais.
2. AMBIENTE DE TRABALHO
2. AMBIENTE DE TRABALHO
❑ Todos os tipos de trabalho, como sejam os trabalhos laboratoriais, trabalhos elétricos, com
máquinas, trabalhos pontuais de construção civil ou outros, apresentam riscos para a
saúde dos trabalhadores, pelo que a prevenção dos mesmos resulta de uma análise
sistemática de todos os aspetos da atividade desenvolvida.
2. AMBIENTE DE TRABALHO
❑ Principais causas motivadoras de riscos associados
❑ Incêndios - a causa de incêndio é definida como o princípio de ação, material ou pessoal, que
produz ou transmite o fogo causador do incêndio. Estas causas podem ser naturais (originadas
por fenómenos da natureza), químicas (de origem química) ou pessoais (quando decorrem de um
acidente).
❑ Dentro das causas mais comuns de incêndios nos locais de trabalho podemos indicar:
Sistemas de aquecimento e cozedura.
Chaminés e sistemas de saída de fumos.
Materiais inflamáveis.
Aparelhos elétricos.
Trabalhadores e outras pessoas fumadoras.
Entre outros…
2. AMBIENTE DE TRABALHO
❑ Riscos elétricos
❑ As instalações elétricas estão concebidas e deverão ser verificadas e mantidas por forma a
evitar a ocorrência de acidentes pessoais decorrentes do uso normal, como eletrocussão,
explosão, queimaduras.
❑ A manobra dos equipamentos elétricos deve fazer-se sem perigo ou risco de lesões para os
utentes.
2. AMBIENTE DE TRABALHO
❑ Todo este quadro conduz à fadiga. A fadiga pode provocar uma redução da eficiência do
trabalho, que, em casos extremos, leva à ocorrência de acidentes de trabalho.
2. AMBIENTE DE TRABALHO
❑ Iluminação
❑ Uma iluminação adequada no local de trabalho contribui para que as condições do mesmo não
provoquem tensões psíquicas e fisiológicas. Nesta perspetiva, todos os locais de trabalho devem
oferecer boa visibilidade aos seus funcionários.
❑ Caso a iluminação esteja adaptada ao local de trabalho esta pode proporcionar um aumento de
produtividade, motivação, desempenho geral, etc. Se a iluminação for inadequada pode conduzir a
eventuais atrasos na execução das tarefas, induzir stress, dores de cabeça, fadiga física e psíquica,
etc.
2. AMBIENTE DE TRABALHO
❑ Horas de trabalho contínuo com écrans podem levar não só à fadiga visual mas também à
fadiga postural, uma vez que se está muito tempo na mesma posição rígida ou estática.
2. AMBIENTE DE TRABALHO
❑ Produtos e Atmosferas perigosas - certas substâncias químicas, utilizadas nos processos de produção
industrial, são lançadas no ambiente de trabalho através de processos de pulverização, fragmentação ou
emanações gasosas. Essas substâncias podem apresentar-se nos estados sólido, líquido e gasoso.
❑ Esses agentes químicos ficam em suspensão no ar e podem penetrar no organismo do trabalhador por:
Via respiratória, digestiva , Epiderme ou Via ocular.
❑ No âmbito dos riscos associados a agentes químicos existem quatro tipos de agentes, que pelo seu
elevado grau de perigosidade para o ser humano, devem ser referenciados, e são:
Os cancerígenos;
O cloreto de vinilo monómero;
O amianto;
O chumbo.
2. AMBIENTE DE TRABALHO
❑ Ruído - é um agente físico que pode afetar de modo significativo a qualidade de vida.
Mede-se o ruído utilizando um instrumento denominado medidor de pressão sonora, e a
unidade usada como medida é o decibel ou abreviadamente dB.
• O respeito por todo o pessoal das normas de atuação recomendadas para situações de alarme de
incêndio.
2. AMBIENTE DE TRABALHO
o O comando dos circuitos de iluminação é efetuado, normalmente, a partir dos respetivos quadros
elétricos, os quais se devem encontrar sempre fechados, e desimpedidos.
o O sistema de iluminação de emergência deverá funcionar durante o tempo suficiente para permitir
a evacuação em segurança de todos os ocupantes. Os equipamentos deste sistema devem ser
periodicamente testados, no mínimo duas vezes por ano.
2. AMBIENTE DE TRABALHO
❑ Informar a conduta a seguir quer em situação normal, quer face aos incidentes previsíveis
❑ Informar sobre as conclusões retiradas da experiência, permitindo assim evitar certos riscos.
2. AMBIENTE DE TRABALHO
❑ A redução das cargas (os valores-limite da carga variam consoante idade, sexo, duração da tarefa, frequência do
movimento de elevação e transporte e capacidade física do trabalhador);
❑ A utilização de meios mecânicos auxiliares (carros de mão, rolos, patins, ventosas, pinças ou garras, ou imans);
o Muitas das medidas de prevenção são comuns aos diversos tipos de equipamentos de
movimentação mecânica de carga, outras serão específicas de cada tipo. Das comuns são
exemplo:
❑ Maior produtividade
o Para tarefas normais (leitura, montagens de peças e operações com máquinas) recomenda-se:
❑ 200 lux - para tarefas com bom contrastes, sem necessidade de percepção de muitos detalhes,
❑ Aumentar a intensidade luminosa à medida que o contraste diminui e se exige a percepção de muitos detalhes;
❑ Uma intensidade maior pode ser necessária - reduzir as diferenças de brilhos no campo visual, ex.: na presença de uma
lâmpada ou de uma janela no campo visual;
o Para aumentar a eficiência e a qualidade dos ambientes de trabalho deve-se usar a complementação entre a
luz artificial (lâmpadas e sistemas de controlo) e a luz natural (janelas, portas).
2. AMBIENTE DE TRABALHO
❑ ajustar o teclado de maneira a que os seus punhos e mãos estejam direitos quando escreve;
❑ se tiver dificuldade em manter os punhos e mãos esticadas enquanto escreve, utilizar uma pequena
toalha junto ao teclado.
2. AMBIENTE DE TRABALHO
o Mediante os valores obtidos há que tomar medidas, devendo recorrer-se a equipamento de protecção
individual sempre que possível, bem como a alterações no processo produtivo que permitam a redução
das emissões de poluentes. Estas alterações podem ser ao nível do equipamento ou de matérias-
primas.
2. AMBIENTE DE TRABALHO
o Consoante os valores de ruído a que o trabalhador está sujeito, a organização deverá actuar da
seguinte forma:
2. AMBIENTE DE TRABALHO
Trabalho de grupo: Enuncie algumas regras gerais relativas ao manuseamento de substâncias químicas.
2. AMBIENTE DE TRABALHO
❑ Caso surja uma situação inesperada e súbita que tenha como consequência o aparecimento
de situações de perigo para os trabalhadores.
o O empregador deve analisar e tomar medidas que permitam evitar este tipo de
consequências nomeadamente no respeitante a primeiros socorros e à luta contra
incêndios e à evacuação dos trabalhos.
o Deve prever uma atuação rápida e eficaz para salvaguardar, em primeiro lugar, a
integridade e saúde dos trabalhadores, da população externa e, também, minimizar os
possíveis danos nas instalações no meio ambiente.
2. AMBIENTE DE TRABALHO
❑ Como agir em caso de incêndios
o Ao notar indícios de incêndio (fumos, cheiro a queimado, …), aproximar-se a uma distância segura para observar o que está
a queimar e a extensão do fogo e dar o alarme através do número de emergência 112.
o Se não souber combater o fogo, ou não puder dominá-lo, sair do local, fechando todas as portas e janelas atrás de si, mas
sem trancá-las; desligar a eletricidade e o gás; verificar se existem pessoas em perigo e tentar salvá-las sem por em risco a
sua própria vida.
o Procurar alcançar um espaço aberto através do uso de escadas. Não usar o elevador, pois a eletricidade é normalmente
cortada, podendo ficar parado, sem contar que existe o risco dele abrir justamente no andar em chamas.
o Se não puder sair, manter-se próximo de uma janela de preferência com vista para a rua e sinalizar sua posição. Fechar mas
não trancar a porta e, vedar as frestas desta com um cobertor ou tapete para não entrar fumos.
o Em caso de existência de fumos manter-se junto ao chão e utilizar um lenço ou toalha molhada sobre o nariz e boca.
o Atirar pela janela o que puder queimar facilmente como papéis, tapetes, cortina, mas com o cuidado para não atingir quem
estiver na rua.
2. AMBIENTE DE TRABALHO
❑ Como agir em caso de sismo
• Não deve tentar sair do edifício; • Não deve reentrar no edifício, mantendo-se no exterior;
• Não deve tentar sair pelas janelas; • Deve afastar-se de edifícios, muros, vedações, árvores,
• Deve afastar-se de janelas e painéis de vidro; postes e cabos elétricos;
• Deve afastar-se de armários, prateleiras, objetos pesados • Deve agachar-se ou deitar-se no solo e proteger a cabeça;
e outro mobiliário que possa cair; • Deve ir observando o que se passa em redor, mantendo-
• Não deve aceder às varandas; se alerta a possíveis perigos que o obriguem a
• Não deve utilizar os elevadores. movimentar-se.
2. AMBIENTE DE TRABALHO
❑ Primeiro-socorro
o Um socorrista não substitui nem o médico nem a enfermeira, mas pode impedir toda e qualquer ação
intempestiva, alertar e ajudar, evitando o agravamento do acidente.
2. AMBIENTE DE TRABALHO
o Receber informação sobre os riscos existentes no local de trabalho e medidas de proteção adequadas;
o Ser informado sobre as medidas a adotar em caso de perigo grave e iminente, primeiros socorros, combate
a incêndios e evacuação de trabalhadores;
o Receber formação adequada em matéria de segurança e saúde no trabalho aquando da contratação e sempre
que exista mudança das condições de trabalho;
o Possuir o mesmo nível de proteção em matéria de segurança e saúde, independentemente de ter um contrato
sem termo ou com carácter temporário;
o Zelar pela sua segurança e saúde e por todos aqueles que podem ser afectados pelo seu trabalho;
o Utilizar correctamente máquinas, aparelhos, instrumentos, substâncias perigosas e outros equipamentos e meios colocados
à sua disposição;
o Cumprir as regras de segurança estabelecidas e utilizar correctamente os equipamentos de protecção colectiva e individual;
3. LEGISLAÇÃO – ANIMAÇÃO TURÍSTICA
o Contribuir para a melhoria do sistema de segurança e saúde existente no seu local de trabalho;
o Prestar informações que permitam avaliar a sua aptidão física e psíquica para o exercício das funções que lhe são atribuídas.
3. LEGISLAÇÃO – ANIMAÇÃO TURÍSTICA
❑ O contrato de trabalho consiste num acordo entre a entidade patronal e o funcionário, onde
o funcionário compromete-se a prestar os seus serviços, intelectual ou manual, em troca de
uma retribuição monetária mensal.
3. LEGISLAÇÃO – ANIMAÇÃO TURÍSTICA
❑ Contratos de trabalho:
o Um contrato de trabalho com termo incerto é um contrato celebrado entre uma empresa e o
funcionário com o objectivo de suprir necessidades temporárias da empresa
3. LEGISLAÇÃO – ANIMAÇÃO TURÍSTICA
o Contrato de prestação de serviço é aquele em que uma das partes se obriga a proporcionar
à outra certo resultado do seu trabalho intelectual ou manual, com ou sem retribuição.
3. LEGISLAÇÃO – ANIMAÇÃO TURÍSTICA
o Este é o tipo de contrato mais curto e que é utilizado em situações muito próprias, tais como atividade agrícola
sazonal ou na realização de algum evento turístico, por exemplo. Não é obrigatório existir mesmo um
contrato escrito, porém, a empresa é sempre obrigada a comunicar a realização do mesmo à Segurança Social
através de um formulário electrónico que pode encontrar na Segurança Social Direta.
o O contrato de trabalho de muita curta duração não pode ser superior a 35 dias e, apesar de ser possível
celebrar outros contratos entre o mesmo colaborador e a mesma empresa, a duração total destes não pode exceder
os 70 dias de trabalho do ano civil. Caso ocorra incumprimento do ponto anterior, o contrato passa
automaticamente a ter o prazo de seis meses.
3. LEGISLAÇÃO – ANIMAÇÃO TURÍSTICA
o Neste regime é celebrado um contrato entre o empregador e uma empresa de trabalho temporário que
realiza determinado serviço para um cliente.
o Grandes empresas recorrem a este tipo de empresas para gerir o recrutamento e seleção e, na maioria dos
casos, os primeiros contratos são feitos com a empresa de trabalho temporário, e não com o cliente
final. Assim, na prática, a agência que tratou do seu recrutamento será a sua entidade empregadora e será esta a
assumir as responsabilidades do seu contrato: pagamento, seguro em caso de acidente de trabalho e todos os
restantes direitos previstos na minuta do contrato.
3. LEGISLAÇÃO – ANIMAÇÃO TURÍSTICA
❑ Em síntese, o contrato de trabalho tem como objeto a prestação de uma atividade, e como
elemento típico e distintivo, a subordinação jurídica do trabalhador, traduzida no poder
do empregador conformar ordens, diretivas e instruções, a prestação a que o
trabalhador se obrigou.
❑ Prevenção:
o Comparadas com outras práticas desportivas, estas atividades implicam um risco acrescido para
os praticantes, pois dependem da interação das forças da natureza instáveis com a atuação
do homem.
• Ter consciência das capacidades físicas e psíquicas dos indivíduos que as praticam;
• Conhecer os tipos e níveis de intensidade das atividades a praticar para escolher as mais adequadas para
cada indivíduo;
• Saber atuar nos primeiros socorros e colaborar em situações de resgate consoante o nível de dificuldade da
atividade.
3. LEGISLAÇÃO – ANIMAÇÃO TURÍSTICA
o Não existe segurança absoluta nestes desportos. Mas é possível garantir uma prática mais segura,
adotando medidas que reduzam os riscos e minimizem os danos em caso de acidente.
3. LEGISLAÇÃO – ANIMAÇÃO TURÍSTICA
❑ Prevenção de acidentes
o Um acidente não acontece por acaso e com as devidas precauções pode ser evitado. Eis os principais
fatores a acautelar pelo prestador para oferecer um serviço seguro:
❑ Informação ao praticante;
❑ Emergência e resgate.
3. LEGISLAÇÃO – ANIMAÇÃO TURÍSTICA
❑ Capacidade técnica para organizar as atividades
o Um fator-chave para a oferta de um serviço de qualidade e com segurança é a formação dos seus
profissionais.
o Para isso, é indispensável que tenham qualificações ajustadas às atividades (tanto as equipas no
terreno como as que supervisionam). Indicamos-lhe as mais importantes:
o Deve ter capacidade técnica para avaliar as condições do meio natural e analisar os riscos
inerentes às condições físicas e climáticas (como descargas de barragens ou modificações das marés e
dos ventos).
o Muitos acidentes devem-se à falta de informação dos praticantes, por desconhecimento do uso correto
do equipamento ou comportamentos desadequados. Assim, a entidade que organiza as atividades deve
informar o praticante sobre:
• Contraindicações médicas e/ou físicas da atividade;
• Possíveis riscos inerentes à sua prática;
• Comportamentos seguros a adotar pelos praticantes;
• Práticas proibidas e prejudiciais aos outros participantes na atividade;
• Equipamento necessário (no rafting, por exemplo, o fato isotérmico de neoprene, um colete
homologado, capacete, botas isotérmicas);
• Instruções sobre o uso correto do equipamento e das infraestruturas ou espaços.
3. LEGISLAÇÃO – ANIMAÇÃO TURÍSTICA
❑ Emergência e resgate
o Os planos de emergência devem incluir os primeiros socorros (como kit de primeiros socorros), técnicas de
reanimação e utilização de equipamento de regaste.
o Já os planos de evacuação devem permitir a ligação eficaz entre as zonas de prática dos desportos e o
sistema de emergência médica.
o Nestas situações, é essencial um sistema de comunicações e alerta. Assim, este deve assegurar uma rede de
comunicações que permita dar o alerta para a equipa de prevenção e para o sistema de emergência médica
(112).
3. LEGISLAÇÃO – ANIMAÇÃO TURÍSTICA
o Para garantir a segurança dos hóspedes no que a incêndios diz respeito, todos os alojamentos turísticos devem:
❑ Ter um Plano de Segurança;
❑ Reduzir os riscos de deflagração de incêndios;
❑ Impedir a propagação de fogo e fumos;
❑ Permitir a evacuação rápida e segura de todos os ocupantes do estabelecimento;
❑ Permitir a intervenção eficaz dos serviços de bombeiros e de todos os que devam atuar em caso de emergência;
❑ Dispor de sistemas de alarme e de alerta apropriados;
❑ Dispor de iluminação e sinalização de segurança;
❑ Dispor de adequados meios de controlo de fumos;
❑ Afixar em lugares adequados instruções de segurança;
❑ Dispor de equipamentos técnicos (instalação elétrica, de gás, de ventilação, de aquecimento) e de aparelhos que
funcionem em boas condições de segurança;
❑ Dar instrução adequada ao pessoal relativamente às ações a desenvolver em caso de fogo.
3. LEGISLAÇÃO – ANIMAÇÃO TURÍSTICA
❑ A probabilidade de incêndio deve ser uma hipótese sempre presente na mente de qualquer
colaborador de unidades de alojamento turístico. No caso de acontecer, o funcionário deve
manter a calma, agir rapidamente mas de uma forma serena e:
o Para garantir a segurança dos hóspedes no que a roubos e furtos diz respeito, todos os
alojamentos turísticos devem:
❑ Ter cofres individuais nas habitações;
❑ Ter cofre do hotel, normalmente, instalado na portaria;
❑ Ter circuitos internos de televisão;
❑ Ter chaves eletrónicas para as habitações;
❑ Ter identificação para os hóspedes;
❑ Ter controlo das entradas e das áreas adjacentes.
3. LEGISLAÇÃO – ANIMAÇÃO TURÍSTICA
❑ Procedimentos de segurança em unidades de restauração