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2.6 Séries de Taylor e de Laurent. Singularidades Isoladas Teorema 2.4. (de Taylor) Toda funcéo f(z) analitica num disco D :\z—z0| < R pode ser desenvolvida neste doménio (disco) de tinico modo em série de poténcias de (2 — 29) F(2) = Dene = 20)", 2-0 < R. (2.10) = onde os coeficientes cy determinamese pela formula 1 ft 10 ge Spin, f ag = Ff %(20), bri ft. E207 sndo T+ um contorno fechado, simples contido em em D ¢ que envolve o ponto A série (2.10) chama-se série de Taylor da fungao f(z) com centro em 29. Caso particular 29 obtem-se a série de Maclaurin: Le . (c1ytat 2 sinz aes ee _ (pr og. 3. cose = amr FES an 4 Gear 76% ao an 5 coshe= 14 S45 Gay 7€° 6 In(z +1) = 60 7a) Jo at-egee. =e, lel< 1; i x wince . bistros oe abet Teorema 2.5. de Laurent Toda funcao f(z) analitica no interior de um anel A:r <|2 2| < R pode ser desenvolvida, neste ancl, de tinico modo em série de potencias de (z— 29) de seguinte forma: a HO) oo ri fe (= 20)" sendo P+ um contorno fechado, simples contido em A ¢ que envolve 0 ponto 2 a" ors ao] mo ponto zo é singularidade removivel da f(z), mas caso k < mo ponto zp polo de ordem (m — k) da fungio dada. Nota: Diz-se que um ponto 2) “zero” de ordem m de uma fungao f(z), se J (20) = 0, f'(z0) = 0, f"(20) = 0,.--, FM (zo) = 0, mas f")(z9) 4 0. 1 Exemplo 2.9. Desenvolver a fungao f(2) = em série de Laurent no dominio D1 < =)E-3) j21<3 1 Resolug&o: A fungio f(:) = —————~ ¢ analitiea na coroa circular D1 < |2| <3. Como ~ @=DE-3) para |z| <3 obtémse para |z|>1 2 desenvolvimento em série de Laurent da funcao dada € 4) ——=, parte regular parte singular 21 Exemplo 2.10, Desenvolver em série de Laurent a fungio f(z) = 2" cos = numa vizinanga do ponto 2 = 0, ou seja em D : 0 < |2| < +00, isto é em todo plano complexo excepto o ponto z = 0. 1 Resolugdo: Seja u =~. do desenvolvimento notével da fungae cos u, wu € C, obtemos donde tae aa a parte regular parte singular 2.7 Exercicios Propostos: 1. Determine os desenvolvimento das funges em séries de Laurent nos dominios indicados: 1 1 9) 1) = Goyecy Di10; £) He) = eos (227) D:|z+i|>0. 2. Ache os pontos singulares finitos das fungdes dadas e caracterize-os: ee 1 0) =e (242); 2) SG) =(24s)e24T; w) se) = LEE Solugdes La) f(z) = onde en = Ds@=a+E fz +i] >0 onde @ = cost e Gri apt (2— i) (1) sin] para n=2k-1, k=1,2,3, en ” ak k cyt. 2S =k, k= 12,3... 2a) 2=06PSe 2 cosl para 0,41,42,43,.. sio PD: c) 2=0 6 PD. O<|z-i] <2 ©) % = Ink —ilnx, k=0,41,42,43,... sio PS; f)2=-i6SE; h) 2=-16SE. 64 2.8 Residuos e suas Aplicacdes Sejam f(z) uma fungéo analitica num disco D, excepto no centro z. Se 2) € um ponto singular isolado de f(z), entio ao valor de a f _ Heide chamarse residuo da funcio f(2) no ponto 29 € designa-se por Rea f(z9), ista 6 esses) = 5 ft sleds, onde T+ 6 um contorno fechado, simples, contido em D e que contem 0 ponto zo Da definigia anterior resulta que Resf(z0 eu ‘onde ¢-1 6 0 primeito coeficiente da parte singular da série de Laurent da fangio f(z) na vizinhaga do ponto =, 2.8.1 Teoremas Basicos sobre Residuos Teorema 2.6. Seja f(z) uma fungio analitica em R, excepto em certos pontos singulares isolados 21, 22,.+.,2e € s¢ja T* um contorno fechado, simples, contide em Re que contem os pontos z), j= LR. Entao, & f $(2)dz = 2mi- YO Res f(2)). =a ‘Teorema 2.7. Seja f(z) uma funcao analitica sobre todo o plano complexo extendido, excepto em um miimero finito de pontos singulares 21. %,....2% € no ponto = = 00. Entao, =0. k D Res f(z) + Res f(co 2.8.2 Caleulo de Resfduos 1, Suponhamos que 2p singularidade removivel de f(z), entao Res (zo 2. Seja 29 pélo simples de f(z). Entao, o resfduo calcula-se pela formula: Resf(:o) = lima (= — 20) (2)]- 65 3. Se 2) € polo milltiplo de ordem k da fungao f(z), entdo i Resf(za) = ms Jim Faille — =0)*- F)] 4. Caso 2p seja uma singularidade essencial de f(z), ¢ necessfrio desenvolver a fungao em sé Laurent na vizinhaga do ponto 29 e, assim, Resf(x)=e1 Para calcular o resfduo de f(z) no infinito é preciso determinar 0 coeficiente cy da série de Laurent da fungéo f(z) na vizinhanga do ponto = = 00, donde Resf (oo) =e Exemplo 2.11. Caleular f Ga Resolugdo: A funcio subintegral ¢ analitica ¢ Ie- i= , aplicando os teoremas sobre os residues. todos os pontos, sitnados no interior do contorno T excepto 29 = i (ponto singular). Segundo o teorema (2.6) temos: sim2z =f, Gra = 20 Resi. Como 9 =i é polo triplo de f(z). calculamos 1 @ 1, ae 5 lim Ty (sin 22) = 5 lim(—4sin 22) = —2i- sinh Resf(i) = xin fea F(2)) Assim, I= 2ni(-2i-sinh2) = 4n-sinh2. 2.8.3 Aplicacio de Residuos no Calculo de Alguns Integrais Impréprios [ S(e)dz, cuja a fungio subintegral f(z) cumpre as seguintes condigdes: Pa(z) Qnlz) Dado integral impréprio a) f(x) 6 racional, to 6 f(r) = _sendo Pe(:r) € Qa(x) polinomios de xr de grans k © n. respectivamente; 66 b) Qa(z) #0, Ye ER ©) n>k+2. Supode-se que a extensiio de f(r) ao plano complexo 6 uma fungio f(z) que possui sobre o sei-plano superior, {z € C: Imz > 0}, um ntimero finito de polos 21, 22,...,24. Ento, o ‘ / f(a)de = 2ri- 7 Resf(2)) ad = Exemplo 2.12. Calcule o integral Resolugao: A fungio subintegral ¢ racional e par, cujo 0 denominador nao tem rafees reais. O gran do numerador k 0 do denominador n = 6 cumprem a condigao n > k+2. A extensio da funcao subintegral ao plano complexo é F(z) +I? +4) As raires da fungao f(z) que pertencem ao seieplano superior so 21 (polo duplo) e 22 = 2% (polo simples). Entfo, o integral dado pode ser calculado de seguinte modo: = 2 ape 2 1 P =f wae" = 3/ ety = 7p Pri Reof(i) + Res f(20)] onde d s Bi tein [erica] — 2 i Resf(2i) = lin, ape ea O Assim, i hoe T=ni(-35 +9) = 3g 67 2.9 Exercicios Propostos: 1, Calcule os seguintes integrais de contorno, utilizando o teorema dos residuos: smwEtD,, py, 3 f wera r ofa mean T T: [2/85 T: || of 3G? +2241)" i) a Tife-|=2; 0 f wap )a, r i ct 2. Caleule os integrais impréprios dados. el =) » [tiene » [ieee 7 de a It Creasy 9 | ane 2 F de Yam mam 8 Teter 3 3 1. a) —2xsinh? 1; e) 2x(1—4i) 1) Gr; g) 2mis a a 15m dn aw ig) 9 ge 8) or 1) 0; j) 2rsin1; 68

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