Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Manejo de Serpentes em Cativeiro PDF
Manejo de Serpentes em Cativeiro PDF
Botucatu
2011
MICHELLE VANESSA CAMPAGNER
Botuc atu
2011
FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA SEÇÃO DE AQUIS. E TRAT. DA INFORMAÇÃO
DIVISÃO TÉCNICA DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO - CAMP US DE BOTUCATU - UNESP
BIBLIOTECÁRIA RESP ONSÁVEL: ROSEMEIRE APARECIDA VICENTE
Campagner, Michelle Vanessa.
Manejo de serpent es em cat iveiro: manejo clínico-sanit ário e avaliação
da microbiot a / Michelle Vanessa Campagner. - Bot ucat u, 2011
Ao Prof. Dr. Rui Sea bra Ferreira Junior pela co-orientaçã o e pela s
sugestões na realização desse estudo.
Aos estagiá rios Luana, Camila, Augusto, Flávia, Milene, La rissa , Pedro ,
Jennifer e todos que passara m pelo CEVAP durante a rea lização desse
trabalho. Um agradeci mento especial a estagiá ria Bruna , pela ajuda em
toda s a s coleta s.
Um agra decimento especial ao meu querido amigo Edua rdo Saa d pela
ajuda em todas as coleta s e por comparti lha r das minha s alegrias e
angústia s.
m úsicas invisíveis.
- Fernando Pessoa -
RESUM O GERAL
xi
GENERAL ABSTRACT
The Center for the Study of Venoms and V enomous Animals ( CEVA P) w as
founded in 1989 by a gr oup of researc hers from the Sao Paulo State University
– UNES P, w ith the objective of pr omoting basic, applied, and tec hnological
researc h of snake venoms. The pur pos e of the pres ent study w as to dev elop a
implementation pr ogr am propos al for a more efficient captiv ity maintenance,
aiming to extend the s nakes ’ life ex pectancy and the independence of animals
brought from the w ild. Ther efore, it w as necess ary to build a s nake r egistry
system, an infrastr uctur e and handling procedures ev aluation, as w ell as a
microbiological pr ofile ev alu ation of each c aptivity environment adopted. It w as
observed that an on line data bank allow s arrangement of the data as w ell as
the tr ac eability of the venom. Although intens ive c aptivity enables easy c hec k of
the animal, it demands modifications in the infrastructure and handling. In s emi-
extensiv e c aptiv ity it w as obs erv ed that the facilities meet all the str ucture and
safety r equirements in addition to making the animals’ handling eas ier . In the
rodents ’ the biotery, s everal structural changes are needed bes ides
temperatur e and humidity control, feed tr eatment, saw dust and w ater. In the
microbiological analys is , it w as obs erved a differenc e in the frequency of
bacteria betw een the species, but also betw een the dis tinct c aptivity
envir onments used, w ith special remar k to the intensiv e c aptiv ity . Ev en though
the pres ence of pathogens does not mean il lness , the isolation of potential
pathogens in the s nakes ’ s amples analyz ed w as considered impor tant in the
evaluation proc ess of the ty pe of handling us ed, considering the numer ous
stress in g c ondit ions pr omoted by the captiv ity environment and the
opportunistic char acter of thes e agents . Results suggest that the type of
captiv ity adopted influences in the contamination of the env ir onment used by
the animals . Even though the intensive system is the method tradit ionally used
in maintain ing s nakes for the pr oduction of venom, the semi- extens ive system
can be mor e appr opr iate for this purpos e.
xii
LISTA DE FIGURAS
RESUMO GERAL xi
ANEXOS 166
INTRODUÇÃO GERAL
CAPÍTULO 1
1
Introdução G era l
Michelle Vanessa Cam pagner
RESUM O
2
Introdução G era l
Michelle Vanessa Cam pagner
1 INTRO DUÇÃO
Além da pr odução do sor o antiof ídic o, as peç onhas ofídicas têm sido
utiliz adas para a eluc idação de process os biológicos complex os, na elabor ação
3
Introdução G era l
Michelle Vanessa Cam pagner
x Descr ev er a es trutura fís ica do s erpentário e propor melhor ias nas s uas
instalações;
x Identific ar e comparar a micr obiota bac ter iana e lev eduriforme pres ente
nas esc amas , cav idade cloacal, cav idade or al e peç onha de
Bothropoides jararaca e Caudisona durissa terrifica r ecém captur adas, e
aquelas mantidas em diferentes regimes de c ativeir o;
5
Introdução G era l
Michelle Vanessa Cam pagner
1.3 REFERÊNCIAS*
10. Laporta- Ferreir a IL, Santos MAS. Compar ative analysis of inorganic
elements in v enoms from three subs pec ies of Cr otalus durissus from
Br azil J Nat Toxin. 1997;6 Suppl 1:103-10.
11. Wen FH. Soroterapia. In: Cardoso JLC, Fr ança FOS, Wen FF, Málaque
CMS, Haddad V Jr, editor es. Animais Peçonhentos no Bras il. São Paulo:
Sarvier; 2003. p. 380- 93.
12. Tibballs J, Suther land S, Kerr S. Studies on austr alian snake v enoms .
Part 1: The haemody namic effects of br ow n snake (Pseudonaja) spec ies
in the dog. A naesth Intens iv e Care. 1989;17( 4):466- 9.
13. Ménez A. Functional architectures of animal tox ins: a clue to drug
design? Tox icon. 1998;36(11):1557-72.
14. Deluca M, Ward CM, Ohmori K, Andr ew s RK, Berndt MC. Jararhagin
and jaracetin: novel snake venom inhibitors of the integr in c ollagen
Receptor, Į2ȕ1. Biochem Biophys Res Commun. 1995; 206(2) :570-6.
15. Koh DCI, Armugam A, Jey aseelan K. Snake venom components and
their applic atio ns in biomedic ine. Cell Mol Lif e Sc i. 2006; 63( 24):3030-41.
16. Bustillo S, Leiva LC, Merino L, Ac osta O, Bal de Kier Joffé E, Gorodner
JO. Antimicrobial ac tiv ity of Bothrops alter natus v enom from the
Northeast of Argentin e. Rev Latin A m Microbiol. 2008; 50(3- 4):79-82.
17. Juan FC, Thomaz ini IA, Gianin i MJ M, Viter bo F, Toscano E, Mor aes RA ,
Barravieira B. Reparation of peripheral nerv es w ith fibr in glue pr epared
from snake venom. Pr eliminary res ults. Sao Paulo Med J. 1995;113( 5):
1000-2.
18. Barr avier a B. O inter ior do Estado de São Paulo na his tór ia dos animais
peçonhentos. Em: Venenos. Aspectos clínicos e ter apêutic os dos
acidentes por animais peç onhentos. São Paulo: EPUB; 1999. p.3- 6.
7
B anco de Dados
Michelle Vanessa Cam pagner
RESUM O
Um banc o de dados bio lógic o tem como pr incipal objetivo integr ar e cons ultar
os elementos res ultantes de pesquisas de um projeto biológico de for ma
otimiz ada. O objetivo desse estudo foi elabor ar um s istema de cadastro par a as
serpentes mantidas no CEVAP, possibilitando o ar mazenamento, or ganização,
eficiência e rapidez na distr ibuição e c ons ulta de dados. Par a a c ons trução do
banc o de dados online foi utilizado o Sistema Relacional SQL Serv er e a
linguagem ASP. O banc o de dados foi baseado nas infor mações sobr e a
espéc ie , pr ocedência e dados biométr icos das serpentes. For am inc luídas 786
serpentes, sendo a Caudisona durissa terrific a a es pécie mais abundante
(n=594). As serpentes regis tradas foram pr ovenientes pr inc ipalmente da cidade
de Botuc atu, poss ivelmente dev ido à loc aliz ação do CEVAP. O ambiente de
coleta mais r egistr ado par a a gr ande maior ia dos v iper ídeos foi pastagem,
prov avelmente dev id o aos tipos de hábitat ocupados por ess as espéc ies. Os
meses de Março a Maio apr esentar am maior númer o de registros de ser pentes
corroborando o pico de atividade da maior ia dos v iper ídeos tr opicais. Nos
primeiros 12 meses de c ativeir o oc orr eu alta mortalidade entre as es péc ies de
Micrurus spp e B. jararac uss u, prov avelmente dev ido à s índrome da má
adaptação em c ativeiro. O cativ eiro intens iv o foi respons áv el pelo maior
número de óbitos entr e C. d. terrifica, s uger indo que a ausênc ia de gradientes
de temper atura, priv ação de banhos de sol e o manejo constante ex põe as
serpentes a permanente es tress e cr ônic o, aumentando a mor talidade dos
animais nesse sistema. Recordes de longevidade foram observ ados em
Bothrops moojeni e Bothropoides jar arac a. Apesar dos animais que ocupam
áreas abertas apr esentarem maior toler ânc ia as alter ações ambientais , a
umidade mantida no s erpentário intensiv o merec e ser reavaliada, pois par ece
favorecer a longevidade de s erpentes enc ontr adas em áreas mais flor estadas.
9
B anco de Dados
Michelle Vanessa Cam pagner
2.1 INTRODUÇÃO
Normal mente nas coleções biológic as, sejam museus, herbár ios, bancos
de germoplasma e ser pentár ios, as infor mações fic am armaz enadas em fic has
e liv ros de r egis tro e geralmente repres entam um recurs o subutilizado devido a
2-6
dificuldades par a a sua recuper ação de for ma efic ie nte .
10
B anco de Dados
Michelle Vanessa Cam pagner
Foi c ons truído um sis tema de c adas tro de ser pentes por meio de um
Banc o de Dados a fim de poss ibilitar maior controle de recebimento e óbitos
dos animais mantidos nos difer entes s etores do CEVAP.
O Banco de Dados foi baseado nas infor maç ões contidas nas Fic has de
Registr os utilizadas no pr ocesso de cadastr amento dos animais. Foram
cons ider adas as informações relacionadas à es péc ie, procedênc ia, dados
biométr icos , data de rec ebimento e coleta, infor maç ões sobr e o coletor e
ambiente de coleta (Figur a 2.1).
11
B anco de Dados
Michelle Vanessa Cam pagner
12
B anco de Dados
Michelle Vanessa Cam pagner
2.4 RESULTADOS
2.4.1 Espécies
Família Espécie N %
Viperidae Bothropoides jar ar aca 100 12,72
Bothropoides pauloensis 50 6,36
Rhi noc erophis alter natus 18 2,3
Bothrops jarar acussu 2 0,25
Bothrops moojeni 16 2
Caudisona durissa terrifica 594 75,6
Elapidae Micrurus c orallinus 1 0,12
Micrurus lemniscatus 5 0,65
TOTAL 786 100
13
B anco de Dados
Michelle Vanessa Cam pagner
Tabela 2.2. Di stribuição da f requência ab soluta (n) e relativa (%) das e spé cie sde
serp ente s cada strada s no Ban co de Dado s ent re Janeiro de 2 004 e De zembro de
2009.
Foi obs ervado ao longo do per íodo de estudo, um dec línio anual no
número de registros par a todos os viper ídeos analisados, com des taque para
Bothropoides jar ar aca e Caudis ona durissa terrific a ( Figura 2.2) .
200
180
160
140
120 Número de Reg istro s
100 Número de Reg istro s - C.d. terrif ica
80 Número de Reg istro s - B.jararaca
60 Linear (Número de Reg istro s)
40
20
0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Figura 2.2. Número de regi stros de serpentes p eçonhe nta s cada stradas no Banco
de Dad os de Janeiro de 2004 a Dezembro d e 2009.
14
B anco de Dados
Michelle Vanessa Cam pagner
2.4.2 Procedência
300
250
200
150
100
50
Figura 2.3. Pro cedência das 786 serpente s cada st radas no Banco de
Dado s.
Foram c ons ider ados 300 apontamentos c om infor maç ões relacionadas
ao ambiente de coleta das serpentes. Para a espécie Caudisona durissa
terrifica, foram analis ados 236 r egistr os de ambientes de coleta, sendo ár eas
de pasto ( 24,58%) e euc alipto (14%) os mais registrados ( Figura 2.4). Para
Bothropoides jarar ac a foram considerados 31 regis tros , sendo ár eas de pasto
(25,8%) e pomar (16,13%) os mais abundantes ( Figura 2.5) .
15
B anco de Dados
Michelle Vanessa Cam pagner
16
B anco de Dados
Michelle Vanessa Cam pagner
(ambos com 22,22%) foram os mais freqüentes ( Figura 2.7) . Dos quatro
registros de ambiente de c oleta cons ider ados par a Bothr ops moojeni, foram
encontr adas ár eas de paiol (50%), eucalipto e res idência (ambos com 25%)
(Figur a 2.8).
17
B anco de Dados
Michelle Vanessa Cam pagner
Figura 2.8. Pe rcentagem dos am bientes de coleta regi strados para Both rop s
moo jeni.
2.4.4 Sazonalidade
18
B anco de Dados
Michelle Vanessa Cam pagner
Figura 2.9. Distribuição sazonal do s viperídeos cada st rado s entre Jan eiro de
2004 e Dezem bro de 2009.
2.4.5 Sexo
E spécie 1 Ƃ 1 ƃ Total
Bothropoides jararaca 55 45 100
Bothropoides pauloensis 30 20 50
Rhinocerophis alternatus 11 7 18
Bothrops jararacussu 2 0 2
Bothrops moojeni 8 8 16
Caudisona durissa terrifica 293 301 594
Micrurus corallinus 1 0 1
Micrurus lemniscatus 4 1 5
Total 404 382 786
N (Ƃ): número de fêmeas; N (ƃ): número de m achos
19
B anco de Dados
Michelle Vanessa Cam pagner
Foram analisados 308 regis tros r efer entes aos óbitos das serpentes
peçonhentas mantidas em cativ eiro in tens ivo no CEVA P no período de Janeiro
de 2004 a Dezembr o de 2009. Foram c ons ider adas s omente as fichas com
datas de rec ebimento e óbito contendo dia, mês e ano. A média e a mediana
da sobr evida das ser pentes analisadas estão descritas na Tabela 2.4.
Nos pr imeir os 12 meses de c ativ eir o foram obs erv ados 52,22% de
mortalidade par a C. d. terrific a, 51,02% para B. j arar ac a, 40% par a B. m ooj eni,
53,33% par a B. paul oensis e 78,57% para R. alternatus. Foi observado que
100% das ser pentes do gênero Micrur us vêm a óbito em um período de s eis
meses.
2.5 DISCUSSÃO
A Bothr opoides jar araca foi a s egunda espéc ie de ser pente peçonhenta
mais registrada no banco de dados. Dentro do gênero Bothropoides, a espécie
B. j arar aca é freqüentemente a espécie mais abundante nos institutos de
21
pesquis a localizados em s ua ár ea de dispers ão .
21
B anco de Dados
Michelle Vanessa Cam pagner
A reduç ão no númer o de ser pentes registr adas r egistr ada nesse es tudo
25
também foi obs erv ada por pesquis ador es do Instituto Butantan . Nas décadas
de 50, 60, 70, 80 e 90 for am r ec ebidas 6562, 6045, 4853, 3293, 1898
Bothropoides jarar aca res pectivamente 25 .
A grande maioria das espécies de ser pentes das flor estas tr opic ais
bras ileir as não c ons egue s obr eviver em ambientes alt erados como pastos,
plantações de div ers os tipos ou flor estas monoes pec ífic as para extr ação de
28
madeira e c elulos e, c omo euc aliptais e pinheir ais . Por outr o lado, algumas
espéc ies parecem se beneficiar da alteração de habitats causada pela ação
humana, como é o cas o da c asc avel ( Caudisona durissa), cuja distr ibuição
geográfic a esta em constante ex pansão 28, 29.
22
B anco de Dados
Michelle Vanessa Cam pagner
29
também observado por Bastos et al . A intensific ação do pr ocesso de
fragmentaç ão de áreas flor estais pode facilitar a ampliação na distr ibuiç ão e o
29
aumento da dens idade populacional de cascavéis . Trata-se de um fato
relev ante, uma vez que o gêner o está associado a aprox imadamente 8% dos
acidentes caus ados no Bras il, além de apresentar o maior índic e de letalidade
30
entre os ac identes of ídic os r egistrados .
O ambiente de coleta mais r egistr ado par a B. jarar aca, B. paul oensis e
R. alternatus foi área de pastagem, fato obs erv ado para todos os viperídeos
descr itos ness e estudo, com exc eç ão de B. moojeni. Esse fato pode ser
explicado pelo tipo de habitat ocupado por ess as es péc ies, que pode variar
23,3 1,3 2
desde flor estas tropicais decíduas até sav anas e campos abertos .
Apes ar de B. moojeni s er a princ ipal es pécie de Bothr ops dos c err ados, o
ambiente de c ole ta mais registr ado foi ár ea de paiol, prov av elmente devido à
33
disponibilid ade de alimento proporcionado por esse ambiente .
23
B anco de Dados
Michelle Vanessa Cam pagner
40
gênero Crotalus não excedia 70 dias. Leinz et al , reportaram o óbito de 50%
de Bothr ops jar ar acussu nos primeiros seis meses de cativ eiro, mesma taxa
referida por Ser apicos e Mer usse 4 1 par a Micr urus corallinus .
A alta mortali dade encontrada nos ser pentár ios é apontada por alguns
42, 43
autor es, como síndrome da má adaptação em c ativeir o . Ess a s índrome é
descr ita como uma enfer midade que aflige ser pentes mantidas em c ativ eiro,
devido ao estr ess e prolongado decorr ente de um ambiente c ativo e rec us a de
44
alimentação . Os tec idos tendem a per der a integridade estr utur al e diversas
enfer midades começ am a se manifes tar tais como, ulc eraç ões da mucosa or al
e entér ic a, além de oc orr er debilidade alimentar e um aumento dos efeitos de
44
paras itis mo . Foi observado que viper ídeos norte amer ic anos que não se
adaptaram em cativ eiro, apr esentar am necros e espontânea do pâncreas,
seguida de r egener aç ão defic ie nte 4 4,4 5.
24
B anco de Dados
Michelle Vanessa Cam pagner
51
Morgan & Tr ombor g c itam a r eduç ão de espaço, temperatur a
subótima, umidade e s ubs trato inadequados c omo potenciais fontes de
estr esse cr ônic o. Enquanto o es tresse agudo é considerado adaptativo,
capac it ando os animais par a esc apar do perigo, o str ess crônico por tempo
52
prolongado pode afetar o bem es tar dos animais mantid os em cativeiro .O
53 4 9,5 4
stress cr ônico pode suprimir c iclos repr odutiv os , res pos tas imunes ,
53
reduz ir a razão de crescimento, além de ac arretar redução de peso .
25
B anco de Dados
Michelle Vanessa Cam pagner
2.6 REFERÊNCIAS *
1. Ami SF. Do laboratório ao campo virtual: des env olvimento de um banco de dados de
v enenos de serpentes brasileiras e anális e comput acional das estrut ur as primárias de
f osfolipas es A2 [Diss ert ação]. Ribeirão Pret o (SP): Universidade de São Paulo,
Faculdade de Ciências Farmac êuticas de Ribeirão Pret o; 2006.
2. Cure JR, Dutra RRC. Organizaç ão de banc os de dados zoológicos. Rev Bras Biol.
1990; 7(4):445-57.
3. Cure JR, Laroca S. Programa Fortran para manipulação de dados em ec ologia de
comunidades animais. Dus enia. 1984;14(4):211-7.
4. Dunc an T, Meacham CA. Multiple entry key s f or the identif ication of Angiosperms
f amilies using microcomputer. Taxon. 1986B; 35(3): 492-4.
5. Knutson L, Thomps on FC, Carlson RW. Biosystematics and biological control
inf ormation sy stems in ent omology . Apic Zool Rev . 1987; 2:361-412.
6. Krombein IV, Mello IF, Crockett JI. The N ort h Americ an hymenoptera c atalog: a
pioneering ef f ort in computerized publication. Bull Ent Soc Amer. 1974;20(1):24-9.
7. Cominetti MR, Pontes CLS, Souza DHF. Mét odos cromatográf icos e critérios de
pureza. In: Selistre de Araújo HS, Souza DHF. Editores. Mét odos em toxinologia:
toxinas de serpentes. São Carlos: EdUFSC ar; 2007. p.11-23.
8. Mackessy SP. Fibrinogenoly tic proteases f rom the venoms of juv enile and adult
northern pacif ic rattlesnakes (Crotalus viridis oreganus). C omp Biochem Phy siol.
1993; 106B(Suppl 1):181-89.
9. Andrade DV, Abe A. Relations hip of venom ontogeny and diet in Bot hrops.
Herpet ologica. 1999;55:200-4.
10. Saldarriaga MM, Otero R. Núñez V, Toro MF, Gutierrez J M. Ontogenetic variability of
Bothrops atrox snake v enoms f rom Colombia. Tox icon. 2003; 42:405-11.
11. Zelanis A, Ventura J S, Cudzinsk i-Tav assi AM, F urtado MFD. Variability in ex pression
of Bothrops insularis snake venom proteases. An ontogenetic approach. Comp
Biochem Phy siol. 2007;145C: 601-609.
12. Daltry JC, Wuster W, Thorpe RS. Di et and snake venom ev olution. Nature.
1996; 379:537-40.
26
B anco de Dados
Michelle Vanessa Cam pagner
13. Daltry JC, Ponnundurai G, Shin CK, Tan NH, Thorpe RS, W uster W . Electrophoretic
profiles and biological activ ities: intraespecific v ariation in t he v enom of the Malay an pit
v iper (Calloselasma rhodostoma). Toxic on. 1996;34:67-79.
14. Furtado MFD, Travaglia-C ardos o Sr, Rocha MMT. Sexual dimorphis m in v enom of
Bothrops jararaca (Serpent es: Viperidae). Toxic on. 2006;48:401-10.
15. Perrone MAL, Siles Vilarroel M, Furtado MFD. Estudo comparativ o entre os v enenos
de serpentes do gênero Bothrops, procedentes do Estado de São Paulo e do Estado
do Paraná com algum as es pécies morf ologicam ente duv idos as. Mem Inst Butantan.
1989; 51(Suppl 1):25-32.
16. Santoro ML, Souza-e-Silv a MCC, Gonçalv es LRC, Almeida-Santos SM, C ardoso DF,
Laporta F erreira IL, et al. Comparison of the biological activ ities in v enom f rom t hree
subs pecies of South America rattlesnak e ( Crotalus durissus t errificus, Crotalus durissus
cascav ella and Crotalus duriss us c ollilineatus). Comp Biochem Phy siol. 1999; 122C:61-
73.
17. Chippaux JP, Willians V, Whit e J. Snake venom variability: methods of study , results
and int erpret ation. Toxicon. 1991; 29:1279-303.
18. Furtado MFD, Colletto GMDD, Dias da Silva W. Controle de qualidade dos v enenos
animais e dos corres pondent es antiv enenos. I. Padronização dos métodos de ensaio
das atividades bioquímicas e f armacológicas dos v enenos e de algum as espécies dos
gêneros Bot hrops e Crot alus usando amost ras secas á t emperatura ambiente ou
liof ilizadas. Mem Inst Butantan. 1991; 53(Suppl 2):149-59.
19. Melgarejo-Gim enez AR. Criaç ão e manejo de s erpentes. In: Andrade A, Pinto SR,
Oliveira R S, editores. Animais de laboratório - criação e experimentaç ão. Rio de
Janeiro: Editora Fiocruz; 2006. p.175-200.
20. Salomão GM, Almeida-Santos SM, Puorto G. Activ ity pattern of Crot alus durissus
(Viperidae, Crotalinae) f eeding, reproduction and snake bite. St udies Neotrop F auna
Environ. 1995;30(2):101-6.
21. Grazziotin FB. Estudo f ilogeográf ico de Bothrops jararac a (W ied, 1824) bas eado no
DNA mitoc ondrial (Squam ata: Serpentes: Viperidae) [Diss ertação]. Porto alegre (RS):
Pontif ícia Univ ersidade Católica do Rio Grande do Sul, Faculdade de Bioc iências;
2004.
22. Oliveira L, Alm eida-Santos SM, C osta AC OR, Sc artozzoni RR, Germano VJ, Salomão
MG. Manutenç ão de s erpentes em cativ eiro no Instit uto Butantan: A longev idade do
gênero Mic rurus. Publs Av Inst Pau-Brasil Hist Nat. 2005; 8-9:55-61.
23. Melgarejo-Gim enez AR. Serpentes Peçonhentas no Bras il. In: Cardoso JLC, Franç a
FOS, Wen FF, Málaque C MS, Haddad V Jr, editores. Animais Peç onhentos no Brasil.
São Paulo: Sarvier; 2003. p.33-61.
27
B anco de Dados
Michelle Vanessa Cam pagner
24. Campbell JA, Lamar W W. The v enomous reptiles of the west ern hemisphere.
Lanceheads: Genus Bothrops. New York: C ornell U niv ersity Press; 2004. p. 334-409.
25. Grego KF. Determinaç ão dos nív eis séric os de cortic osterona e horm ônios est eróides
sexuais, induzidos pelo estresse da contenção física e extração de veneno, em
Bothrops jararaca (Ophidia: Viperidae) [ Tese]. São Paulo (SP): Univ ersidade de São
Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootec nia; 2006.
26. Campbell JA, Lamar W W. The v enomous reptiles of the west ern hemisphere.
Rattles nak es. New York: Cornell U niv ersity Press; 2004. p.504-5.
27. Reading CJ, Luiselli LM, Akani GC, Bonnet X, Am ori G, Ballouard JM, et al. Are s nak e
populations in widespread decline? Biol Lett. In Press. 2010.
28. Martins M, Molina F B. Panorama geral dos répteis ameaçados de extinção. In:
Machado ABM, Drumm ond GM, Paglia AP, edit ores. Livro verm elho da fauna brasileira
ameaç ada de extinção. Brasília: Fundação Biodiv ersitas; 2008. p.327-34.
29. Bastos EGM, Araujo AF B, Silva HR. Records of the rattles nak es Crotalus durissus
terrific us (Laurenti) (Serpentes, Viperidae) in the State of Rio de Janeiro, Brazil: a
possible case of invasion f acilitat ed by def orestation. Rev Bras Zool. 2005;22(3):812-5.
30. Ministério da Saúde (Brasil). Sec ret aria de Vigilância em Saúde, Departam ent o de
Vigilância e Epidemiologia. Boletim eletrônic o epidemiológic o. Acidentes por animais
peçonhentos. Of idismo. 2010;(2):17-8.
31. Hoge AR. Poisonous s nak es of the world. Part 1: Checklist of the pitv ipers, Viperoidea,
Viperidae, Crotalinae. Mem Inst Butantan. 1981;42-43:179-309.
32. Campbell JA, Lamar W. The Venom ous Reptiles of Latin America. Ithaca: Cornell
University Press; 1989. p.180-220.
33. Puorto G, Laporta-Ferreira IL, Sazima I. Serpent es na s elva de pedra. Ciênc ia Hoje.
1991; 13(76):66-7.
34. Gibbons JW, Semlitsch RD. Activ ity patterns. In: Seigel RA, Collins JT, Novak SS,
editors. Snak es: Ecology and ev olutionary biology. New York: Mc Millan Publis hing
Company ; 1987. p.396-421.
35. Reinert H K. Habitat selection in s nak es. In: Seigel RA, C ollins J T, Novak SS, edit ors.
Snakes: Ecology and ev olutionary biology . New York: Mc Millan Publishing Company ;
1993. p. 201-204.
36. Sazima I. Natural hist ory of the jararaca pit viper, Bothrops jararac a, in southeaster
Brazil. In: Campbell J, Brodie Jr ED, editors. Biology of the Pitv ipers. Tex as: Selv a
Press; 1992. p. 199-216.
37. Hartm ann MT, Marques OAV. Reproductiv e biology of the Southern Brazilian pitv iper
Bothrops neuw iedi pubescens (Serpentes, Viperidae). Am phibia-R eptilia. 2004;25:77-
85.
28
B anco de Dados
Michelle Vanessa Cam pagner
38. Costa ACOR, Alm eida-Santos SM, Germano VJ, Oliv eira L, Sc artozzoni RR, Salomão
MG. Manutenção de s erpentes em c ativ eiro no Instituto Butantan: a longev idade dos
gêneros Bothrops, Crot alus e Lac hes is. Publs Av Inst Pau-Brasil Hist N at. 2005;8-9:63-
8.
39. Langlada F. Ciclo sexual bienal de s erpentes Crotalus do Brasil. Com prov aç ão. Mem
Inst Butantan. 1972;36:67-72.
40. Leinz FF, Janeiro-Cinquini TRF, Ishizuka MM, Lang LV. Sobrev ivência de Bothrops
jararacuss u (Serpentes, Viperidae, Crotalinae) mantidas em c ativ eiro. Mem Inst
Butantan. 1989;51(Suppl 1): 33-8.
41. Serapicos EO, Meruss e JLB. Relationship bet ween the c apture, s easons and death of
coral snakes - Micrurus corallinus (Reptilia-Ophidia-Elapidae). Mem I nst Butantan.
2000; 59:236-8.
42. Frye FL. Biomedical and surgical aspects of captiv e reptile hus bandry . Florida: Krieger
Publis hing; 1991. p.423-33.
43. Serapicos EO, Casagrande R A, Mat ushima ER, Merusse J LB. Alt eraç ões mac ro e
microscópicas observ adas em s erpentes M icrurus corallinus m antidas em biotério
(Reptilia – Ophidia – Elapidae). Rev Port Cienc Vet. 2005;100(553-554);71-4.
44. Cowan DF. Diseas es of captiv e reptiles. J American Vet Med Assoc. 1968;153: 848-59.
45. Murphy JB, Armstrong BL. Diseases, inf ections and treatments. In: Maintenance of
rattles nak es in captiv ity . Lawrence: University of Kansas Printing Serv ice; 1978. p.6-24.
46. Oliveira L, Alm eida-Santos SM, C osta AC OR, Sc artozzoni RR, Germano VJ, Salomão
MG. Manutenç ão de serpentes em cativ eiro no Instituto But ant an: a longev idade do
gênero Mic rurus. Publs Av Inst Pau-Brasil Hist Nat. 2005; 8-9:55-61.
47. Belluomini HE. Produç ão de veneno de serpentes em cativ eiro. Comparação dos
resultados entre serpentário exposto e aquecido. Arq Inst Biol. 1964;31(4): 149-54.
48. Jim J, Sakat e M. Biologia das s erpentes. In: Benedito Barraviera, editor. Venenos:
aspectos clí nicos e t erapêuticos dos acidentes por animais peçonhentos. Rio de
Janeiro: EPU B; 1999. p.109-34.
49. Barnett JL, Hems worth PH, H ennessey DP, Mc Callum TH, Newm an EA. The effects of
modify ing the am ount of hum an contact and behavioral, phy siological, and production
responses of laying hens. Appl Anim Behav Sci. 1994; 41: 87-100
50. Ferrant e V, C anali E, Mattiello S, Verga M, Sacerdot e P, Manf redi B, et al. Preliminary
study on the ef fect of size of indiv idual stall on the behav ioral and imm une reactions of
dairy calv es. J Anim Feed Sci. 1998;7(1):29-36.
51. Morgan KN, Trom borg C T. Sources of stress in captiv ity. Appl Anim Behav Sci.
2007; 102:262-302.
52. Sapolsky R. Stress, gluc ocorticoids, and dam age to the nerv ous sy stem: the current
state of conf usion. Stress. 1996;1: 1-11.
29
B anco de Dados
Michelle Vanessa Cam pagner
53. Chrous os GP. The neuroendocrinology of stress: its relation to the horm onal milieu,
growt h, and developm ent. Growth Genet H orm ones. 1997;13:1-8.
54. Barnett JL, Hems worth PH, H ennessey DP, Mc Callum TH, Newm an EA. The effects of
modify ing the am ount of hum an contact and behavioral, phy siological, and production
responses of laying hens. Appl Anim Behav Sci. 1994; 41: 87-100.
30
Avaliação da Infra estrutura e Manejo
Capítulo 3
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
RESUM O
32
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
3.1 INTRODUÇÃO
Devido ao grande potenc ial far mac ológic o das peç onhas, a criação de
serpentes em cativeiro vis ando à obtenção de veneno, vem tornando-se
atividade cada vez mais r elev ante 3. Dess a maneir a, os ser pentár ios vêm
enfrentando o des afio de aprimorar a manutenç ão desses animais, a fim de se
1 1,12
obter uma maior s obr evida do plantel , já que as principais causas de óbitos
13-1 5
em s erpentes c ativas estão r elac ionadas ao manejo inadequado .
33
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
34
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
35
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
3.4 RESULTADOS
Foi observado que até a finaliz ação dess e estudo ( 22 de Dez embr o de
2009), o plantel do CEVA P er a composto de 450 ser pentes peçonhentas
destinadas à pr odução de peçonha.
3.4.1.2 Quarentenário
número de ser pentes existentes em c ada sala. As es tantes não apres entam
estabili dade e alguns animais fic am sobrepostos nas pr ateleiras, ac ima da
altur a dos técnicos.
As salas possuem pis o frio e az ulejos até o teto. As portas dos s etores
não apr esentam v isor e a vedação é inefic iente. A temperatur a do loc al é
fornecida por aquecedor es externos (r esistênc ia c ônica 220V) ( Figur a 3.1B).
alojar o númer o de ser pentes existentes em c ada sala. Foi obs erv ado que 10%
das s erpentes mantidas na Sala 1 (juv enis) e aproximadamente 20% das
serpentes mantidas na Sala 2 (Caudisona) ficam alojadas no chão. As estantes
não apr es entam es tabilidade e alguns animais ficam s obrepostos nas
prateleir as, acima da alt ur a dos técnic os.
A B
Figuras 3.1 A-B. E strutura do Se rpentário Inten sivo do CEVA P. A. Sala 2 (g rupo
“Both rop s”) mo st rando serpente s m antidas em caixas de polipropileno. B.
Resi stência cônica de 220 V utilizada com o aquecedo r e xte rno.
38
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
A B
Figuras 3.2 A-B. E st rutu ra do Se rpent ário Sem i-exten si vo do CEV AP. A. Á rea
externa. B. Á rea inte rna.
Foi constatado que o s etor de lav agem fic a muito pr óx imo a sala de
criaç ão do biotér io ( dois metros de distância) e a higienizaç ão das caixas de
serpentes e do biotério s ão r ealizadas no mes mo local.
39
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
A B
Figuras 3.3 A-B. Sala do Biotério de roedore s do CEVAP. A. Caixa s de anim ais n as
bancada s de g ranito. B. A rmazenamento de materiai s
40
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
A B
3.4.3.2 Triagem
41
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
A B
3.4.3.3 Quarentenário
42
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
observado que nos mes es mais frios, apesar dos aquecedor es, a temper atura
o
mantida no Quarentenár io chegou a 20 C.
A B
43
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
Foi obs erv ado que nos meses mais frios, a temperatur a mantida no
Serpentário Intens ivo chegou a 20o C, apesar do uso dos aquec edores.
A B
44
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
O aquec edor mantido na parte exter na apesar de for nec er aquec imento,
alter a o fotoperíodo dos animais nos mes es frios, dev ido à per manência
cons tante das s erpentes s ob a luz do aquecedor.
45
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
A B
Figuras 3.8 A-B. Manejo realizado no S erpentário Semi-ext ensivo. A. Área interna
do cativeiro semi-ext ensivo com aquecedo res. B. Área exte rna do cativeiro semi-
exten sivo com abrigo e bebed ouro de água corrente . A s seta s ve rmelhas indicam a
com unicação entre os doi s setore s.
46
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
Foi observ ado que nos sete primeir os dias após a alimentaç ão das
serpentes, o manejo e a circ ulaç ão de pessoas no quarentenário e s er pentár io
intens iv o são evitados . Dur ante ess e per íodo são tr ocadas apenas c aix as com
grande quantidade de fez es e extr emamente úmidas.
O process o de extr ação de peç onha é realiz ado por três pess oas
(extr ator, auxiliar de c oleta e auxiliar de s edaç ão). A peç onha é coletada por
47
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
meio de compressão suav e das glândulas ( Figura 3.9 A). São utilizados
prendedores de madeira com cabo longo e micr otubos es téreis de 1,5 mL ou 2
mL, dependendo do tamanho do animal. Nesse processo, o es gotamento
completo das glândulas de peçonha foi ev itado.
A B
48
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
49
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
A B C
Foi observado que os ins umos ( mar avalha e raç ão) utilizados no bio tério
não passam por proc ess o de autoclav agem. A forr agem da cama dos animais
é constituída de serragem gr ossa de Pinus não ester iliz ada. A água é
oferecida em mamadeir as de vidro de 500 mL, e, apes ar de potável, não é
submetida a tr atamento específ ico.
50
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
A manutenç ão das caixas é r ealizada três vezes por s emana, onde são
trocadas a cama dos animais ( mar avalha) e a mamadeira de água. A
manipulação dos animais é r ealiz ada c om luvas cirúr gicas es tér eis, sem o
auxilio de pinç a.
Foram encontr ados alguns exemplares (6% das caixas de matriz es) de
Mus musculus com ár eas do corpo sem pelagem e Meriones unguiculatus com
lesões no focinho (20% das caix as de matrizes).
A criação dos roedores apr es enta princ ípios bás icos de higiene nos
quais se pr oc ede à limpeza e desinfecç ão do ambiente e material utiliz ado.
Quanto ao pessoal téc nic o, é us ado jaleco par a o tr abalho com os animais.
No manejo das ser pentes os tratadores utiliz am luv as cirúr gic as estér eis
e jalecos. Entr e o manejo dos animais, os ganchos herpetológicos são
mergulhados em solução de Iodophor 0,08% ( Biofor®) . Foi obs erv ado que esse
proc edimento não é realiz ado nos ganc hos utiliz ados no manejo das ser pentes
alojadas no Ser pentár io Semi-extensiv o.
51
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
3.4.5.2 Pedilúvios
Os pedilúv ios são fix ados nas entr adas das Quar entenas Q1 e Q3, e
Serpentário Intens ivo. A higieniz aç ão dos c alçados ness a s oluç ão é obrigatória.
Para a circ ulaç ão o Ser pentár io Intensiv o, além do pedilúvio, é necessár io a
troca do calçado por botas de polipr opileno (Figur as 3.12 A e 3.12 B). Foi
observado que os pedilúvios são tr ocados semanalmente.
A B
52
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
A cada três meses é realiz ado um r odízio entre os rec intos para a
realizaç ão da v ass our a de fogo ( agente f ís ic o), higienizaç ão dos bebedouros
com hipoclor it o de sódio (agente químico) e vaz io sanitário (agente químico) de
45 dias, totaliz ando uma intervenção s anitár ia pelo menos uma vez por ano em
cada rec into (Figur as 3.13 A e 3.13 B).
A B
53
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
O material proveniente das c amas dos roedor es, Ser pentár io Intensivo e
Semi- extensivo é depos itado em s acos plásticos branc os com o status de lix o
contaminado e destinados a c oleta seletiv a hos pitalar oferecida pelo
departamento municipal de limpeza ur bana.
54
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
Após a necr opsia, os animais não inc luídos em c oleç ão científica são
depositados em s acos plásticos br anc os com o status de lix o contaminado e
destinados a coleta s eletiva hos pitalar oferec id a pelo depar tamento municipal
de limpeza urbana.
55
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
3.5 DISCUSSÃO
Para cr iar ou manter ser pentes em c ativ eir o é nec ess ário que a infra
estr utura do ser pentário esteja direc io nada as nec essidades básic as dos
3-4
animais . Segundo Melgar ejo, a área físic a de um s erpentário deve
apres entar algumas car acter ístic as indispens áveis para per mitir tanto o
conforto dos animais quanto a segurança da equipe de tratadores . A ár ea f ís ic a
ideal depende do tipo do r egime de cativeiro adotado e do númer o de animais a
3
serem criados .
A sala de triagem do CEVAP é loc aliz ada no iníc io das instalações par a
que somente os animais recém chegados da natureza tenham acesso a essa
área, sem nec essidade de pass ar pelos outr os ambientes do ser pentário.
56
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
20
e de pr efer ência utilizar barreira física entre ambas . Em zoológicos, a
distância rec omendada entr e a quarentena e os rec intos de exposição é de no
23
míni mo 50 metros . Apesar de diversos autor es rec omendarem que o
quar entenário e a coleção pr inc ipal de s er pentes devem f icar dis tantes,
20,24, 25
nenhum autor infor ma qual a distânc ia mínima adequada . Se for
Os serpentár ios semi- extensivos devem poss uir gramado, fonte de água,
6
abrigos par a as serpentes, e áreas destinadas ao manejo . Os s erpentár ios
intens iv os dev em poss uir salas rev estidas com pisos lisos de fác il manutenção,
portas c om vis ores e boa vedaç ão, além de estantes laváveis com rodízios e
3
eficiente estabilidade para ev itar ac identes .
As caixas utiliz adas no Serpentário Intens ivo dev em ser constr uídas c om
material res istente, c om amplo ac esso, de fác il des infecç ão e s istema de
26,27
fechamento efic ie nte . As caixas de ser pentes de polipr opileno utilizadas
no CEVAP possuem todos os requisitos básicos para o acondic ionamento de
serpentes, alé m de pr oporc ionar rápida v istor ia dos animais. As desvantagens
estão na ac omodação nas prateleir as e na deficiência na v entilação.
biotér io seja dividida em ár eas des tinadas ao quar entenár io, salas de criação,
depósitos de mater iais , c orredores de distribuiç ão e r ecolhimento, labor atór ios
58
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
28
e setor es de higienização e ester ilização . Todos os setor es dev em possuir
17
paredes e pisos lis os de fác il manutenç ão .
herpetológic o é o instr umento tr adic ional util iz ado no manus eio das s erpentes e
30
permite lev antar, tr ansportar e imobilizar o animal c om muita pratic idade . O
comprimento do ganc ho dev e ser apr opr iado para o tamanho da s er pente e
30
deve estar de acor do com a ár ea dis ponível da sala . Os ganc hos utilizados
59
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
no manejo das ser pentes do CEVA P s ão pr átic os, efic ientes , além de possuir
baix o custo.
60
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
No c ativ eir o intens ivo, um substr ato apropriado forrando o piso da caix a
25
da serpente é ex tremamente importante para o c onforto do animal . A
finalidade do substr ato é manter a umidade, pr oporcionar suporte físic o e
21, 30
segur anç a psic ológic a ao animal . Freqüentemente os ser pentár ios utilizam
25 ,2 6,3 6
maravalha, jor nal ou papelão ondulado como substr ato . Nas caixas de
61
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
2 1,2 6 o
nutrientes e r epr odução . Temper aturas abaix o de 25 C não são
recomendáv eis , pois podem causar str ess fisiológic o, podendo alter ar a
digestão e o apetite, além de causar problemas respir atórios e
39,40
imunossupr essão .
62
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
sucesso, desde que as ins talações sejam adequadas e as nec ess idades
7
biológic as das espécies de serpentes sejam atendidas .
Esse tipo de sistema per mite que as ser pentes aproveitem elementos
natur ais como sol, c huvas , v entos, e os es paços amplos poss ib ilitam a
ter morregulação e movimentação dess es animais 3,7 .
A ter morregulaç ão nas serpentes é uma ativ idade realiz ada por meio de
posturas c omportamentais como ac hatamento, inclinaç ão, enr olamento ou
extensão do cor po, per mitindo tr oca de temperatur a entre a ser pente e o
42
ambiente . A importância da ter morregulaç ão na v ida das s erpentes v ar ia
conforme s ua espécie, r elaç ões filogenéticas, distr ibuiç ão geográfic a e fatores
4 3-45
fisiológic os .
o
aquecedor, a temperatur a das baias do CEVAP dificilmente ultrapass a 20 C. A
adiç ão de novos aquecedor es c om o objetivo de pr oporcionar um aumento na
temperatur a, e o fechamento das portas de c omunicação entr e as áreas interna
e externa devem ser cons ider ados.
autor es sugerem que o fotoper íodo pode influenc iar dir etamente o pr oc esso
51,52
repr odutivo e outros proc ess os fis ioló gicos s az onais . O fotoper íodo
inapropr iado pode r esultar na recus a do alimento, vitelogênes es anormais,
granulomas, tumores, obesidade, além de tornar as ser pentes mais
susceptíveis ao str ess, podendo ac arr etar supressão na res posta inflamatória e
40 ,53
na pr odução de antic orpos .
O tr ato gas trointestinal das ser pentes é simples e relativ amente curto,
40
quando compar ado a outros répteis . Devido a esta s ingular anatomia, é
extr emamente importante que as ser pentes sejam prov idas de uma dieta
balanceada e de alta qualidade em cativ eiro, par a que poss am maximiz ar a
26 ,40
absorção de nutrientes .
64
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
66
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
cons ider ada c omum, não foi obs ervado nenhum animal com estomatite no
CEVAP. A metodologia aplic ada per mitiu o apr ov eitamento máximo da peçonha
extr aída, sem que oc orressem danos na c avidade or al dos animais.
70
Em 1988, Saz ima adotou um sistema de identificaç ão por meio de
marcas naturais pr esentes em Bothropoides jararac a, env olv endo um s istema
de registro fotográfico. Apes ar de não inv asiv o, o método logo foi cons ider ado
limitado.
parte das espécies de serpentes apresenta mais do que 100 placas v entrais,
67
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
esse sis tema per mite identific ar plantéis razoavelmente grandes, apesar da
72
grande mão- de- obra par a marcação e leitura . No entanto, esse método pode
71
prejudic ar a perfor manc e da s erpente até que haja c icatrização completa .
Além disso, a leitura pode s er feita de maneira incorreta, r esultando em
65
identific ação errônea do animal .
recomendada, pois podem acarr etar contaminaç ão cruz ada entre os patógenos
76
pres entes nas diferentes colônias . Par a a r esolução do pr oblema, é
17
recomendada a instalação de barr eiras sec undárias como paredes ou portas .
A quali dade do alimento e da água for nec ida na dieta dos roedor es tem
sido descr ita c omo parte essenc ial no des env olvimento da defes a desses
76
animais . Vários componentes nutric ionais da dieta influenciam na r esistência
ou na predisposição ao des env olvimento de doenç as causadas por paras itas,
76
bactérias e v ír us mur inos .
69
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
variaç ão na dur ação dos per íodos clar o/escur o pode alter ar cic los reprodutiv os,
76
tempo de duraç ão do parto e hábitos c ompor tamentais .
71
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
Embora não ex ista uma r otina de limpeza simplificada e univ ers almente
aplicável, nem tampouco cr itérios rígidos sobre os intervalos de tempo para
higieniz ação das salas de criação do Biotério de r oedores do CEVAP, a
limpeza r ealizada três vez es por s emana reduz o nível de poeira e dejetos que
80
são ress us pensos no ar . Dess a maneira, há reduç ão do nív el desses
poluentes no ambiente e, por cons eqüência, diminuição da v elocidade de
73
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
74
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
3.6 REFERÊNCIAS*
14. Leinz FF, Janeiro-Cinquini TRF, Ishizuka MM, Lang LV. Sobrev ivência de Bothrops
jararacuss u (Serpentes, Viperidae, Crotalinae) mantidas em c ativ eiro. Mem Inst
Butantan. 1989;1(1): 33-8.
15. Guillette LJ, Cree A, Rooney AA. Biology of stress: interactions with reproduction,
immunology and intermediary met abolism. In: Warwick C, Fry e FL, Murphy JB, editors.
Health and welfare of captive reptiles. London: Chapman and H all; 1995. p. 32-81.
16. Mckeown S. General husbandry and management. In: Mader DR, editor. Reptile
medicine and s urgery . Philadelphia: Els ev ier; 1996. 9-19p.
17. Couto, SER. Instalaç ões e barreiras sanitárias. In: Andrade A, Pinto SC, Oliv eira RS,
editores. Animais de laboratório. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2002. p.33-44.
18. Grego KF. Determinaç ão dos nív eis séric os de cortic osterona e horm ônios est eróides
sexuais, induzidos pelo estresse da contenção física e extração de veneno, em
Bothrops jararaca (Ophidia: Viperidae) [ Tese]. São Paulo (SP): Univ ersidade de São
Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootec nia; 2006.
19. Rameh-de-Albuquerque LC. As pectos hemat ológic os, bioquímicos, morfológic os e
citoquímic os de c élulas s anguí neas em v iperídeos neotropicais dos gêneros Bothrops e
Crotalus m antidos em cativeiro [Diss ertaç ão]. São Paulo: Univ ersidade de São Paulo,
Faculdade de Medicina Vet erinária e Zootecnia. 2007.
20. Sesti LAC. Biosseguridade: políticas e m etodologias para a implantaç ão de s istemas
de produção de suínos com altos nív eis de saúde. In: Sobestiansky J, W et I, Silv eira
PR S, Sesti LAC, edit ores. Suinocultura intens iv a: produç ão, manejo e s aúde do
rebanho. Cam pinas: Embrapa. 1998; p. 317-32.
21. Vilani RGOC. Estrutura hospitalar, quarent enário e c entros de triagem. In: C ubas ZS,
Silva JCR, Cat ão-Dias JL, editores. Tratado de animais selv agens – medicina
v eterinária. São Paulo: Roca; 2007. p. 33-41.
22. Cubas ZS. Bioss eguranç a em zoológic os. Cienc Vet Trop. 2008; 11(1):174-7.
23. Silva JCR, C orrea SH R. Manejo e Bioss eguridade. In: C ubas Z S, Silva JCR, C atão-
Dias J L, editores. Tratado de animais selvagens – medicina v eterinária. 2007. São
Paulo: Roca. p.1226-44.
24. Jacobson ER, Implications of inf ectious dis eases f or captiv e propagation an
introduction programs of threatened/endangered reptiles. J Zoo Wild Med.
1993; 24(3):245-55.
25. Franc iso LR, Grego KF, Mas M. Biology and k eeping south american snakes in
captiv ity. In: Fowler ME, Cuba Z S, editors. Biology, medicine and surgery of South
Americ an wild animals. Philadelphia; Saunders Co.; 1999. p.40-51.
26. Koleniskov as CKM, Grego KF, Albuquerque LCR. Ordem Squamata – Subordem
Ophidia (Serpentes). In: Cubas Z S, Silv a JCR, Cat ão-Dias JL, editores. Tratado de
animais s elvagens – medicina veterinária. São Paulo: Roca; 2007. p.68-85.
76
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
27. Rossi JV. General husbandry and management. In: Mader DR, edit or. Reptile medicine
and surgery. Philadelphia: Els evier; 2006. p.25-41.
28. Cardoso TAO. Consideraç ões sobre a biossegurança em biot érios. Bol C entr Panam
Febre Af tosa. 2001:64-67.
29. Majerowic z J. Proc edimentos de biosseguranç a para as nov as instalaç ões do
laboratório de experimentação animal (Laean) de Bio-Manguinhos [Dissert ação]. Rio de
Janeiro (RJ): Instit uto Os waldo Cruz, Instituto de tecnologia em imunobiológicos. 2005.
30. Lock Brad. Venom ous snake restraint and handling. Journal of Exotic Pet Medicine.
2008; 17(4):273-84.
31. Jacobson ER, Morris P, Norton TM, Wright K. Quarantine. J H erpet Med Surgery .
2001; 11:24-30.
32. Pasm ans F, Blahak S, Martel A, Pantchev N. Introducing reptiles into a captiv e
collection: The role of the v eterinarian. Rev Vet Journal. 2008; 175:53–68.
33. W oodf ord MH. Quarantine and Health Screening Protoc ols f or Wildlife prior t o
Translocation and Releas e into the Wild. Swit erzland: IUNC; 2000. p.9-25.
34. Jacobson ER, Gaskin J M, W ells S, Bowler K, Sc humac her J. Epizootic of ophidian
param ixov irus in a zoological collection: pat hological, microbiol ogical and serological
f indings. J Zoo Wild Dis. 1992; 23(3):318-27.
35. Chanhom e L, Jint akune P, W ilde H, Cox MJ. Venomous snak e h usbandry in Thailand.
W ild Env iron Med. 2001; 12:17-23.
36. NSW . Department of env ironment and climat e change. Hy giene protoc ol f or the control
of diseas e in captiv e snakes. Sydney: NSW; 2008. p.3-8.
37. Rosenthal KL, Mader DR. Mic robiology. In: Mader DR, editor. Reptile medicine and
surgery. Philadelphia: Elsevier; 1996. p. 117-25.
38. Frye FL. Reptile care: an atlas of diseases and treatments. Neptune City: T. F. H.
Public ations; 1991. p.209-24.
39. Scott PW . Nutritional diseases. In: Lawton MPC, Cooper JE, editors. Manual of reptile.
Poole: J. Look er Printers; 1992. p. 138-52.
40. Mitchell MA. Snake c are and hus bandry. Vet Clin Exot Anim. 2004;(7): 421-6.
41. Kauff eld C. The effect of altitude, ultra-violet light, and humidity on c aptiv e reptiles. Int
Zoo Yearb.1969;9:8-9.
42. Lillywhite HB. Temperature, energetic, and phy siological ecology. In: Seigel RA, C ollins
JT, Novak SS, edit ors. Snakes: ec ology and ev olutionary biology . New York: McGraw-
Hill; 1987. p.422-77.
43. Heath J E. Reptilian thermoregulation: ev aluation of f ield studies. Science.
1964; 146:784-5.
77
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
44. Huey RB, Pet erson C R, Arnold JS, Porter W . H ot rocks and not -so-hot rocks: retrait
site selection by gart er snak es and its ther mal c onsequences. Ecology .
1989; 70(4):1931-4.
45. Slip DJ, Shine R. Reptilian endothermy: a f ield study of thermoregulation by brooding
diamond pythons. J Zool. 1988A; 216:367-78.
46. Brattstorm BH. Body temperat ures of reptiles. Am Midl Nat.1965;73:376-422.
47. Av ery RA. Field st udies of body temperatures and thermoregulation. In: Gans C, Pough
HF, edit ors. Biology of reptilia. Phy siology C. Phy siologic al ecology . New York:
Academic Press; 1982. p. 93-166.
48. Stuginsky DR. Term of ilia e termogênese pós-prandiais em Bot hrops moojeni
(Serpentes: Viperidae) em cativeiro [Diss ertaç ão]. São Paulo (SP): Univ ersidade de
São Paulo, Institut o de Biociências. 2009.
49. Heckrott e C. Relations of body temperat ure, size and crawling s peed of the com mon
garter snak e Thamnophis sirtalis. Copeia. 1967:759-63.
50. Stev enson RD, Peterson CR, Tsuji JS. The thermal dependenc e of locomotion, tongue -
f licking, digestion and oxy gen c ons um ption in t he wandering garter snake. Phy siol Z ool.
1895; 58:46-57.
51. Gehrm ann W H. Inf luence of constant illumination on t herm al pref erenc e in the im ature
water s nak e, Natrix erythrogaster transvers a. Phy siol Zool.1971;44:84-9.
52. Crews D, Garrick LD. Methods of inducing reproduction in captiv e reptiles. In: Murphy
JB, Collins J T, editors. Reproductiv e biology and dis eas es of captiv e reptiles. New
York: Soc iety f or the St udy of Amphibians and Reptiles; 1980. p.49-69.
53. Dernardo D. Stress in c aptiv e reptiles. In: Mader DR, editor. Reptile medicine and
surgery. Philadelphia: Elsevier; 2006. p. 119-23.
54. Donoghue S. N utrition. In: Mader DR, edit or. R eptile medicine and surgery .
Philadelphia: Elsev ier; 2006. p.251-98.
55. Funk RS. Dif f erential diagnoses by sy mptoms. Snakes. I n: Mader DR, editor. Reptile
medicine and s urgery . Philadelphia: Els ev ier; 2006. p.675-82.
56. Carciofi AC, Oliv eira LD. Doenças N utricionais. In: C ubas ZS, Silva JCR, Catão -Dias
JL, editores. Tratado de anim ais s elv agens – medicina v eterinária. São Paulo: R oca;
2007. p.838-64.
57. Leinz FF, Janeiro-Cinquini TR, Ishizuka MM. C arbon dioxide as an auxiliary in the
v enom extraction of Bothrops jararaca snakes (Viperidae, Crotalinae). Mem Inst
Butantan. 1990;52(1):17-23.
58. Biasi P, Belluomini H E, Hoge AR, Puorto G. Uso do gás carbônic o na extração de
v eneno de serpentes. Mem Inst Butantan. 1977;40-41:167-72.
59. Allen R, Maier E. The extraction and proc essing of snake venom. Copeia.1941;4:248 -
52.
78
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
60. Vieira EGJ, Rolim-Rosa R, Iizuka H, F urtado MFD, Fernandes W. Inf luênc ias sazonal e
do processo de extração sobre a produç ão, toxicidade do veneno e s obrevida de
Bothrops jararaca (Wied, 1824). Mem Inst Butantan.1988; 50(1);29-35.
61. Chippaux JP, Willians V, Whit e J. Snake venom variability: methods of study , results
and int erpret ation. Toxicon. 1991; 29:1279-303.
62. Belluomini HE, Saliba AM, Abe AS. I nquérito anátom o-patológic o em s erpentes dos
gêneros Crotalus e Bothrops [Serpentes, Viperidae, Crotalinae]. Mem Inst Butantan.
1977; 40-41:123-8.
63. Mav ridis SC, Hipolito M, Baldassi L, Calil BEM, Moulin AAP, Barbosa ML. Inquérit o
bacteriológico de serpentes doentes e mortas mantidas em c ativ eiro. Mem Inst
Butantan. 1993;55(Supl 1):55-63.
64. Ferner JW . A rev iew of marking t echniques f or am phibians and reptiles. In: Seigel RA,
Collins J T, Novak SS, edit ors. Snak es: Ecology and Ev olutionary Biology , Macm illan
Publis hing Company: New York; 1979. p.143-64.
65. Jemison SC, Bishop LA, May PG, Farrel TM. The Impact of PI T-tags on growt h and
movement of the rattles nake, Sistrurus miliarius. J Herpet ol. 1995;29(1):129-32.
66. Beaus oleil NJ, Mellor DJ, Sttaf ord KJ. Methods of marking New Z ealand wildlif e:
amphibians, reptiles and marine mammals. Wellington: Department of Conserv ation;
2004. p.69-103.
67. Blanchard FN, Finster EB. A method of marking liv ing s nak es f or f uture rec ognition,
wit h a discussion of some problems and res ults. Ecology.1933;14:334-47.
68. Lewk e R E, Stroud RK. F reeze-branding as a method of marking snakes.
Copeia.1974;4:997-1000.
69. Pough FH. A quick method for permanently marking snak es and turtles.
Herpet ologica.1970;26(4):428-30.
70. Sazima I. Um estudo de biologia c om portamental da jararaca, Bot hrops jararaca, com
uso de marcas nat urais. Mem Inst Butantan. 1988; 50(3):83-99.
71. Blanchard FN, Finster EB. A met hod of marking liv ing snak es f or f uture rec ognition,
wit h a discussion of some problems and res ults. Ecology. 1933; 14: 334-47.
72. Brown W S, Park er W S. A v entral scale clipping sy stem f or permanently mark ing
snak es (R eptilia, Serpentes ). J Herpet ol. 1976;10: 247-9.
73. Instrução normativ a 2/2001. Ministério do Meio Ambiente (Brasil). Instituto Brasileiro do
Meio Ambient e e dos Recursos N aturais Renováv eis (IBAMA). Diário of icial da U nião
44-E; 2001. p. 35.
74. Camper JD, D ixon JR. Ev aluation of a microc hip sy stem f or amphibians and reptiles.
Texas: Tex as Parks and W ildlif e Department Research Public ation; 1988. p.1-22.
75. Andrade A. Biot erismo: ev oluç ão e im portância. In: Andrade A, Pinto SC, Oliv eira RS.
Animais de laboratório. Rio de Janeiro: Editora Fioc ruz; 2002. p. 19-24.
79
Infra estrutura e M anejo
Michelle Vanessa Cam pagner
76. Gilioli R, Andrade LAG, Pass os LAC, Silv a FA, Rodrigues DM, Guaraldo AMA. Parasit e
survey in mouse rats c olonies of Brazilian laborat ory animals houses kept under
diff erences barrier conditions. Arq Bras Med Vet Zootec. 2000;52(1):33-7.
77. Cardoso TAO. Considerações s obre a biossegurança em biot érios. Bol Pan Fiebre
Af tosa. 2001:64-7.
78. Rowland NE. Food or fluid restriction in comm on laborat ory animals: balancing welfare
considerations with scientif ic inquiry . Comp Med. 2007;2:149-60.
79. Homberg FR, Zs usanna P, Thomann PE. Control of Ps eudomonas aeruginos a
inf ection in mic e by chlorine treatm ent of drink ing wat er. Lab Anim Sci. 1993;43: 635-7.
80. Santos BF. Mac ro e Microambientes. In: Andrade A, Pint o SC, Oliv eira R S, editores.
Animais de laboratório. Rio de Janeiro: Editora Fioc ruz; 2002. p. 55-8.
81. Cardoso C VP. Class if icação de biotérios quanto à finalidade. In: Andrade A, Pinto SC,
Oliveira RS, editores. Anim ais de laboratório. Rio de J aneiro: Editora Fioc ruz; 2002. p.
29-32.
82. Cruz J B. Gestão ambiental em zoológic os. In: Cubas ZS, Silva JCR, Catão-Dias JL,
editores. Tratado de anim ais selv agens – m edic ina veterinária. São Paulo: Roc a; 2007.
p.27-32.
83. Sesti LAC, Sobestiansky J, Barcellos D. Limpeza e desinf ecção em Suinocultura.
Suinocult ura Dinâmic a. Campinas: Em brapa; 1998. p.1-11.
84. Silva EM. Desinf etantes e desinf ecção na avicultura. São Paulo: FACTA, 1992, 18p.
85. Ebani VV, Fratini F. Bacterial zoonos es among dom estic reptiles. An Fac Med Vet.
2005; 58:85-91.
86. Pf leger S, Benyr G, Somm er R, Hass l A. Pattern of Salmonella excretion in amphibians
and reptiles in a v ivarium. Int J Hy g Env iron Health. 2003;206: 56-9.
87. Magnino S, C olin P, Dei-Cas P, Madsen M, Mc Lauchlin, Nockler K, et al. Biologic al
risks associat ed wit h consumption of reptile products. Int J Food Microbiol.
2009; 134:163-75.
88. Spinos a H, Gorniak S, Bernardi M. F armacologia Aplic ada a Medicina Veterinária. Rio
de Janeiro: Guanabara; 1997. p.443-55.
89. Lov atto PA. Higiene e Profilaxia. Suinocult ura geral. C am pinas: Embrapa; 2000. p.63-
83.
90. Ferreira HA, F erreira MC, Traldi AB. Efeito de condic ionadores químic os na cam a de
f rango sobre o des empenho de f rangos de corte. Arq Bras Med Vet Zootec.
2004; 54:542-6.
91. Eaton P. Higiene in the anim al house. In: Poole TB, Robins on R, edit ors. The W FAU
handbook on the care and management of laboratory animals. New York: Churchill
Liv ingstone; 1987. p.145-58.
80
Análise microbiológica dos diferentes
regimes de cativeiro adotados pelo CEVAP
Capítulo 4
81
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
RES UM O
4.1 INTRODUÇÃO
Dess e modo, a finalidade desse es tudo foi avaliar a micr obiota de duas
espéc ies de serpentes mantidas em difer entes regimes de cativeiro e utilizadas
como pr odutor as de peç onha no Centr o de Estudo de Venenos e Animais
Peçonhentos ( CEVAP).
83
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
4.3.1 Animais
84
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
A B
85
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
G1: Bot hropoides jararaca recém -capturadas; G3: Bothropoides jararac a mantidas em cativ eiro
intensivo; G5: Bothropoides jararac a m antidas em cativeiro s emi-ext ensiv o; : ausente; Ƃ
f êmeas; ƃPDFKRV.
86
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
escamas, s ugestiv as de mic ose (Tabela 4.3 e Figur as 4.2 A e B). Para a coleta
das amostr as foi utiliz ada a metodologia descrita no item Escamas 4.3.4.2.
Ta bela 4.3. E spé cie s de serpe nte s com lesõe s suge stiva s de mico se
incluídas no experimento microbiológico.
A B
Figuras 4.2 A-B. Serpent es com lesõe s suge stiva s de m ico se. A. Caudisona
durissa terrifica. B. Both ropoides pauloensis.
A B
Figuras 4.3 A-B. Coleta das am ost ras d a cavidade oral e cloacal. A. Coleta da
cavidade oral de C. d. te rrifica. B. Coleta da cavidade cloacal de C. d. t errifica.
4.3.4.2 Escamas
Para a obtenção das amostras das escamas foram utilizadas zar agatoas
estéreis de padrão normal, umedecidas com soluç ão fisiológica estéril ( Figura
88
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
4.4 A). As zaragatoas foram fricc ionadas nas esc amas dorsais do s egundo
terço do corpo das ser pentes por um período de aprox imadamente 15
49
segundos ( Figura 4.4 B). Após a coleta, o material foi ac ondicionado em
o 49
sacola térmica a 4 C .
A B
Figuras 4.4 A-B. Coleta da s amostra s de e scam as. A. Zaragatoa um edecida com
solução fi siológica e sté ril para coleta da amo stra de e scama s. B. Coleta da am ost ra
3.11.2 Cavidade
de e scam a de C. d.cloacal
t errifica e oral
4.3.4.3 Peçonha
89
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
Figura
. 4.5. Coleta de pe çonha de Bothropoide s jara raca
o
Os meios A S e MC f oram incubados em es tufa bacteriológic a a 37 C
o
com leituras a cada 24, 48 e 72 horas e o meio SA B foi incubado a 25 C em
estufa micológic a c om le itur as de no mínimo s ete dias.
90
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
4.3.5.2 Antibiograma
As cult uras bacter ianas obtidas das peçonhas e cav idade oral for am
submetidas aos testes de susceptibilidade “in vitr o” frente a 12 diferentes
antimicr obianos: A mic acina (30 ȝg), A moxicilina (10 ȝg) , Ampic ilina ( 10 ȝg),
Ceftiofur (30 ȝg), Clor anfenicol (10 ȝg) , Enroflox acina ( 05 ȝg), Gentamic ina (10
ȝg), Norflox ac ina ( 10 ȝg), Polimix ina B (300 µg), Sulfametox az ol+trimetoprim
(25 ȝg) , Tigecic lina (15 ȝg) e Tobr amicina (10 µg). A escolha dos
antimicr obianos foi realizada de acordo com a importânc ia clínic a e
epidemiológica dos isolados obtidos.
91
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
As conc entraç ões, bem c omo os critér ios de inter pr etação, for am
baseadas nas rec omendações do “ Clinical and Laboratory Standards Instit ute –
CLSI” 5 4.
92
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
Para observaç ão das c ar acter ísticas micr osc ópic as for am utilizadas
plac as de Petri de vidr o contendo lâminas dis pos tas sobre um bastão de v idro.
2
Foram s emeados fragmentos das amostr as em quadr ados de um c m de SAB
e em seguida cobertas por lamínula estér il. Foi adicionado algodão embebido
em s oluç ão salina es tér il para ev itar o r ess ecamento da amos tra. As placas
foram incubadas a 25o C durante s ete dias e após o des env olv imento
satisfatório, foi adicionado 0,5 mL de for mol, retirado a lamínula e adic ionado
56
lactofenol az ul de algodão para análise .
93
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
o
As amos tras for am incubadas a 54 C por 12 hor as. Em s eguida,
acrescentou-se 50 µL de acetato de sódio a 3M e os micr otubos foram
o
mantidos por 60 minutos a -20 C.
o
Foi realizada centr if ugaç ão a 4 C por 10 minutos a 13000 rpm e o
sobr enadante foi transfer ido par a novos micr otubos de 2 mL, sendo adic ionado
1 mL de etanol 100% gelado. As amostras for am homogeneizadas por inversão
e foi realiz ada centrifugação a 4o C por 10 minutos a 13000 rpm, oc orrendo
prec ipitação do DNA.
94
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
Para a confir mação da pres ença do DNA e tamanho dos fragmentos, foi
preparado gel de agar os e 1,5% em tampão de corr ida TBE 1x ( Tris- base 24,5g,
Ácid o bórico 27,82 g, EDTA 4,66g, Água MiliQ 1000 mL) e brometo de etídio
0,5 µg/mL. O tempo de corrida foi de 77 minutos, sendo os primeiros 11
minutos pr ocessados a 65V (volts) e os 66 minutos restantes a 80V (v olts). O
marcador de peso molecular utiliz ado foi o DNA Low Mass Ladder. Foram
aplicados no gel 4µL do mater ial genético extr aído e após eletr oforese, foi
visualizado por meio de um fotodocumentador AlphaImager®EC.
A região ITS dos isolados fúngicos foi amplificada pela téc nica de PCR
com o uso dos primers ( inic iadores) ITS-4 (5'TCCTCCGCTTA TTGA TATGC-3')
e ITS5 (5'GGAA GTAAAAGTCGTAACAA GG-3'), de acordo c om a téc nic a
58
descr ita por Kemker et al . Para cada reaç ão em cadeia pela polimeras e foi
adic ionado ao micr otubo 2,5 µL de tampão da Taq polimerase, 0,5 µL de dNTP
mix, 1 µL do primer forw ard, 1 µL do pr imer rev erse, 0,2 µL de Taq polimer ase
(Taq Amersham Biosc iences), 1,5 mM de Mg Cl 2, 2 µL da amostr a de DNA (10
ng/ µL), e água MiliQ até o v olume final de 25 µL.
95
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
aplicados no gel 4µL do mater ial genético extr aído e após eletr oforese, foi
visualizado por meio de um fotodocumentador AlphaImager®EC.
Para degr adar os inic iadores não incor por ados e hidr olis ar os
nucleotídios livres , os pr odutos de PCR (amplicons) com apr oximadamente
TM
600pb for am purific ados utiliz ando o kit Ex oSAP- IT (Amers ham
Biosc iences).
TM
Foram adic ionados 5 µL de ExoSA P-IT aos micr otubos c ontendo 2 µL
dos pr odutos de PCR (amplicons). A amostra foi homogeneiz ada e o
ter mocic lador ( Mas tercyc ler gradient-eppendorf) foi programado par a 1 c iclo de
o o
37 C por 20 minutos e 1 cic lo de 80 C por 20 minutos. A pós a pur ificação, as
o
amos tras foram ar maz enadas a -20 C.
96
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
97
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
4.4 RESULTADOS
98
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
Ta bela 4. 4. Di st ribuição das frequên cia s a b soluta (n) e relativa (%) da s ba cté rias
isolada s no sdiferente s gru po sde se rpentes estudados.
BGNnf : Bacilos gram-negativ os não ferment adores excluindo Ps eudomonas spp; G1: B.
jararaca rec ém-c apt uradas; G2: C.d. terrifica rec ém-c apturadas; G3: B. jararaca m antidas
em c ativ eiro int ensiv o; G4: C. d. t errifica mantidas em c ativ eiro intensiv o; G5: B. jararac a
mantidas em c ativ eiro semi-extensivo; G6: C.d.terrifica mantidas em cativeiro s emi -
extensiv o.
99
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
30
P
o
25
r
c
20
e
G1
n 15
t G2
a 10 G3
g
5 G4
e
m G5
0
G6
Bactérias
Figura 4.6. Frequência relativa (%) das ba ctérias i solada s no s diferente s g rupo s de
e studo (G1 a G6).
BGNnf: Bacilo gram-negativ o não f ermentador; St aphyloc occus coagulas e (-):
Staphylococc us coagulase negativ a; G1: B. jararaca recém-c apt uradas; G2: C. d.terrifica
recém-c apt uradas; G3: B. jararac a mantidas em cativeiro intensiv o; G4: C. d.terrifica
mantidas em cativeiro intensivo; G5: B. jararaca mantidas em cativ eiro semi-extensiv o; G6:
C. d. terrific a mantidas em cativeiro semi-extensiv o.
O teste ANOVA (Anális e de Var iânc ia) foi utilizado par a ver ificar s e
ocorr er am dif er enças na freqüênc ia do is olamento das bactér ias entr e as
variáv eis estudadas (regime de cativeiro, es pécie de ser pente e tipo de
amos tra) . O teste de Tukey- Kr amer e o teste “ t” de Student for am utilizados
para ver ificar entre quais grupos houv e diferenç a estatisticamente s ignific ativ a
na freqüênc ia de is olamento de bactér ias.
A Figur a 4.7 e Tabela 3 - A nex o II, apres entam res ultados do teste de
Tukey-Kramer e do teste A NOVA utilizados na comparaç ão entre o número
total de bactérias isoladas nas dif er entes amostr as e os gr upos de estudo ( G1
a G6). Foi obs erv ado similar id ade no númer o total de bactér ias is oladas nas
amos tras dos gr upos G1 e G2, G3 e G4 e G5 e G6 e difer enç a es tatis tic amente
significativa entre os grupos G1 e G2 com G3, G4, G5 e G6 e gr upos G3 e G4
com G5 e G6.
100
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
4.4.1.2 Amostras
101
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
Ta bela 4.5. Di stribuição das frequên cia s ab soluta (n) e relativa (%) d as amo stra s
isolada s no sdiferente s gru po sde estud o (G1 a G6 ).
Tabela 4.6. Di st ribuição da s frequên cias ab soluta (n ) e relativa (%) das bactéria s
isoladas na s dife rentes am ostra s dos grupos e studad os.
Microorganismos VE CO CC ESC
BGN não fermentadores G1, G2,G3, G4 T T T
C itrobacter freundii G4 G4 T G1,G2, G4,G5, G6
Citrobacter diversus Ø Ø G1, G2, G5 e G6 G6
Citrobacter sp Ø G3,G6 G2 Ø
Enterobacter cloacae Ø G3 G2, G3,G4, G6 G1,G3,G4
Enterobacter sp G1, G2,G4 G1,G2, G3,G4, G5 T G1,G2, G3,G4, G6
Escherichia coli Ø G4 T G1,G3
Staphylococcus coagulase - Ø Ø Ø G1,G2,G5,G6
Klebsiella oxytoca G4 G3,G4 G1,G2, G3,G4, G6 G1,G2, G3,G4, G6
Klebsiella pneumoniae Ø Ø G1, G2,G4, G5 G4
Morganella morganii G1, G2,G3, G4 T G5 G3,G5
Proteus m irabilis Ø G1 Ø Ø
Proteus vulgaris G1,G3 G2,G3, G4,G5, G6 G1,G2 G2,G3,G4,G5
Providencia rettgeri G1, G3,G4 T Ø Ø
Pseudomonas aeruginosa G2,G4 T T G4
Pseudom onas sp Ø G4 G4 G1
Salm onella sp G2 G1, G2,G4 G4 G1,G4
Serratia marcenses Ø G1,G2 Ø Ø
VE: peçonha; CO: cav idade oral; CC: cav idade cloacal; ESC: escamas; G1: B. jararac a
recém-c apt uradas; G2: C. d. terrific a recém-c apturadas; G3: B. jararaca mantidas em
cativ eiro intens iv o; G4: C. d. terrifica mantidas em cativ eiro intensiv o; G5: B. jararac a
mantidas em c ativ eiro s emi -ext ensivo; G6: C. d. terrifica mantidas em c ativ eiro semi-
extensiv o; T: todos os grupos (G1 a G6), : não isolado.
102
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
103
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
Figura 4.8. Análise com parativa entre a frequ ência de bacté ria s
isoladas nas amo st ra s e o regim e de cativeiro utilizado.
Cativ eiro coletiv o: cativ eiro semi-ext ensivo; C ativ eiro individual:
cativeiro s emi-extensiv o.
104
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
Foi observ ado que não houve difer enç a estatistic amente significativ a
entre a frequência de bac tér ias isoladas nas s erpentes Bothr opoides jar arac a e
Caudisona durissa terrifica ( Figura 4.10 e Tabela 6 – Anex o II).
105
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
106
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
Foi obs erv ado que houv e difer ença estatisticamente s ignific ativa entr e
as frequências das bac térias isoladas e o tipo de cativeir o utilizado pela
serpente Bothr opoides j arar ac a. O c ativeir o intensiv o apr esentou a maior
frequência de isolados, seguido do recém-capturado e do cativ eiro s emi-
extensiv o ( Figur a 4.13 e Tabela 9 – Anexo II).
107
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
Foi observado que houv e difer enç a estatistic amente s ignificativ a entr e
as frequências das bac térias isoladas e o tipo de cativeir o utilizado pela
serpente Caudisona durissa terrifica. O c ativeir o intens ivo apres entou a maior
frequência de isolados, seguido do recém-capturado e do cativ eiro s emi-
extensiv o ( Figur a 4.14 e Tabela 10 – Anex o II).
108
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
109
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
4.4.2 Antibiogram a
Foram r ealizados 129 antibiogr amas dos isolados obtidos das amostras
de c avidade or al e peç onha das ser pentes es tudadas. As amostras foram
class ific adas c omo “sens íveis”, “r esistentes” e “ intermediárias”. Os r esultados
dos antibiogramas estão r epr es entados nas Tabelas 4.8, 4.9 e 4.10.
110
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
111
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa. Campagner
Tabela 4.8. Perfil de sensi bilidade (%) dos 129 microorganism os i solado s da ca vidade oral e peçonh a dos diferente s g rupos
e studado s.
Isolados N AMI AMO AMP CTF CLO ENO GEN NOR POL SUT TIG TOB
Citrobacter sp 4 100 0 100 100 0 100 100 100 100 100 100 100
Citrobacter freundii 2 100 0 50 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Enterobacter sp 15 93,33 26,67 46,67 60 66,6 100 86,67 93,3 100 100 100 86,7
Enterobacter cloacae 2 100 0 50 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Escherichia coli 3 100 25 75 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Klebsiela oxytoca 4 100 0 0 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Morganella morganii 31 100 0 9,7 100 100 100 100 100 42 96,7 96,7 100
Proteus mirabilis 1 100 0 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Proteus vulgaris 15 100 6,7 60 100 100 100 100 100 86,67 100 100 100
Pseudomonas sp 2 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Pseudomonas aeruginosa 25 100 0 0 16 16 80 100 100 100 40 0 100
Providencia rettgeri 16 100 0 100 100 100 100 100 100 62,5 100 100 100
Salmonella sp 4 75 50 50 100 100 75 100 75 100 100 100 100
Serratia marcenses 5 100 0 0 20 100 100 100 100 100 100 100 100
TOTAL 129 98,45 7,75 37,21 75,2 79,83 95,35 97,45 98,45 79,85 87,6 79,8 98,45
N: f reqüência abs oluta; AMI: Amic acina (30 µg); AMO: Amoxicilina (10 µg); AMP: Ampicilina (10 µg); C TF: Cef tiof ur (30 µg); CLO: Cloranf enicol
(30 µg); EN O: Enroflox acina (5µg); GEN: Gentamic ina (10 µg); N OR: Norfloxacina (10 µg); POL: Polimixina B (300 µg); SUT:
Sulf ametoxazol+trimet roprim (25 µg); TIG: Tigecilina (15 µg); TOB: Tobramicina (10 µg).
112
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa. Campagner
Ta bela 4.9. Pe rfil de re si stência (%) do s 129 m icro organi smo s i solado s da cavidade o ral e peçonh a do s diferente s
grupo s e studado s.
Isolados N AMI AMO AMP CTF CLO ENO GEN NOR POL SUT TIG TOB
Citrobacter sp 4 0 25 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Citrobacter freundii 2 0 100 50 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Enterobacter sp 15 6,67 53,33 46,67 40 6,67 0 0 6,67 0 0 0 0
Enterobacter cloacae 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Escherichia coli 3 0 25 75 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Klebsiela oxytoca 4 0 100 100 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Morganella morganii 31 0 87 87 0 0 0 0 0 51,6 3,3 0 0
Proteus mirabilis 1 0 100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Proteus vulgaris 15 0 93,33 20 0 0 0 0 0 13,33 0 0 0
Pseudomonas sp 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Pseudomonas aeruginosa 25 0 100 100 44 0 8 0 0 0 32 0 0
Providencia rettgeri 16 0 93,75 0 0 0 0 0 0 25 0 0 0
Salmonella sp 4 25 25 50 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Serratia marcenses 5 0 80 80 40 0 0 0 0 0 0 0 0
TOTAL 129 1,55 82,95 55,81 14,8 0,77 1,55 0 0,77 17,05 6,97 0 0
N: freqüência absolut a; AMI: Amic acina (30 µg); AMO: Amoxicilina (10 µg); AMP: Ampicilina (10 µg); C TF: Cef tiofur (30 µg); CLO:
Cloranf enicol (30 µg); EN O: Enrof loxacina (5µg); GEN: Gentam icina (10 µg); N OR: Norfloxacina (10 µg); POL: Polimixina B (300 µg);
SU T: Sulf amet oxazol+trim etroprim (25 µg); TI G: Tigecilina (15 µg); TOB: Tobramicina (10 µg).
113
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa. Campagner
Ta bela 4.10. Pe rfil de sen sibilidade intermediária (%) do s 129 m icroorgani smo s i solados da cavidade oral e
peçonha dos diferentes grup os e studados
Isolados N AMI AMO AMP CTF CLO ENO GEN NOR POL SUT TIG TOB
Citrobacter sp 4 0 75 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Citrobacter freundii 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Enterobacter sp 15 0 20 6,66 0 26,67 0 13,3 0 0 0 0 13,3
Enterobacter cloacae 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Escherichia coli 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Klebsiela oxytoca 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Morganella morganii 31 0 13 3,2 0 0 0 0 0 6,4 0 0 0
Proteus mirabilis 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Proteus vulgaris 15 0 0 20 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Pseudomonas sp 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Pseudomonas aeruginosa 25 0 0 0 40 84 12 0 0 0 28 100 0
Providencia rettgeri 16 0 6,25 0 0 0 0 0 0 12,5 0 0 0
Salmonella sp 4 0 25 0 0 0 25 0 25 0 0 0 0
Serratia marcenses 5 0 20 20 40 0 0 0 0 0 0 0 0
TOTAL 129 0 9,3 6,98 10 19,4 3,1 2,55 0,78 3,1 5,43 20,2 1,55
N: f reqüência absoluta; AMI: Amicacina (30 µg); AMO: Amoxic ilina (10 µg); AMP: Am picilina (10 µg); CTF: Ceftiof ur (30 µg);
CLO: Cloranf enicol (30 µg); EN O: Enrof loxacina (5µg); GEN: Gent amicina (10 µg); NOR: N orf loxacina (10 µg); POL: Polimixina
B (300 µg); SU T: Sulf ametoxazol+trimet roprim (25 µg); TIG: Tigecilina (15 µg); TOB: Tobramicina (10 µg).
114
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
115
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
Foi observado que não houv e difer ença estatistic amente s ignific ativ a na
anális e do antibiograma entr e os isolados das serpentes recém c apturadas,
mantidas em cativ eiro intens iv o e semi- extensiv o ( Figura 4.20 e Tabela 15 –
Anex o II).
116
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
117
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
AMI: Amic acina; AMO: Amoxicilina; AMP: Ampicilina; C TF: C ef tiof ur;
CLO: Cloranf enic ol; EN O: Enrofloxacina (5µg); GEN: Gentamicina; NOR:
Norfloxacina; POL: Polimixina B; SU T: Sulf ametoxazol + trimet roprim;
TI G: Tigecilina; TOB: Tobramicina.
Na c ompar ação dos res ultados “inter mediário” (I), foi observado que
houv e diferenç a es tatistic amente s ignificativa entre a A mox icilina, Cloranfenicol
e Tigecilina em r elaç ão aos demais antimicr obianos testados ( Figura 4.22 e
Tabela 17 – Anex o II).
118
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
AMI: Amic acina; AMO: Amox icilina; AMP: Ampicilina; C TF: Cef tiof ur;
CLO: Cloranf enic ol; ENO: Enrof loxac ina; GEN: Gentamicina; N OR:
Norf loxacina; POL: Polimixina B; SU T: Sulf ametoxazol+trimetroprim;
TI G: Tigecilina; TOB: Tobramicina.
119
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
Foram obtidos cinco is ola dos de fungos lev edur ifor mes na anális e
micológic a pr ovenientes de tr ês animais com les ões s ugestiv as de mic ose
(Bothrops m oojeni, Bothr opoides paul oensis e Caudisona durissa terrifica), e
duas Bothr opoides jararac a mantidas em c ativeir o intens iv o.
120
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
121
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
122
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
Tabela 4.11. Amos tras utilizadas para identific ação molecular pelo
sequenciamento de r DNA.
N Amostra Espécie RG
1 Escamas Crotalus durissus terrificus 158
2 Escamas Bothrops jararaca 564
3 Escamas Bothrops pauloensis 828
4 Escamas Bothrops jararaca 860
5 Escamas Bothrops moojeni 1350
o
N: n da amostra; RG: número de registro da serpente.
123
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
124
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
125
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
126
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
4.5 DISCUSSÃO
A família Enter obacteriac eae, é for mada por bastonetes gram- negativos
51
móveis que fer mentam e ox idam a glic ose e não for ma m esporos . Os micro
organismos pertencentes a este grupo poss uem uma grande heter ogeneidade
5 1,6 7
em r elaç ão a s ua ec ologia, s eus hospedeiros e seu potencial patogênico .
São dis tr ibuídos mundialmente, podendo s er enc ontrados no trato intestinal de
67
animais e humanos, contaminando a v egetaç ão, o solo e a água .
Nos r épteis , as enter obac tér ias apesar de compor a flora nor mal desses
68, 69
animais , s ão normalmente destacadas como agentes c aus ador es de
7 0,71 7 2,73, 74 19, 75 11 ,10,7 6
osteomielite , seps e , estomatites , gastr oenter ites e
11 ,75
infecç ões pulmonares . Os princ ipais micro or ganismos is olados em
amos tras pr ovenientes de serpentes per tenc em aos gêneros Citrobac ter spp,
Enterob acter spp, Klebsiella spp, Pr oteus s pp, Ps eudom onas aer ugi nos a e
20 ,23,3 7,38,7 7,78
Salmonella spp .
127
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
128
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
Os Bac ilos gram- negativ os não fermentador es são micro or ganis mos
aeróbios estritos amplamente distribuídos na naturez a, sendo encontr ados
67, 87
princ ipalmente no solo e na água . Ger almente saprofíticos, apres entam
88
potencial patogênico em indiv íduos imunodepr imidos . Nos r épteis, esses
2 1,8 9
micro or ganismos faz em parte da microbiota normal , mas há r elatos de
90
septic emia causada por S. maltophilia em crocodilianos e estomatite
21
ulcer ativa em of ídios mantid os em c ativ eir o .
Staphyl ococcus coagulas e negativ a també m são cons ider ados como flora
1 1,14
normal das esc amas e c avidade oral . No entanto, há cas os de estomatites
129
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
130
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
Nos r épteis, esses micro organis mos são relatados como micr obiota
10 3
cloac al nor mal , mas for am relacionadas às infecç ões gastrointestinais em
73
serpentes Laticauda col ubrina mantidas em c ativ eiro , conteúdo intes tinal de
75
necr opsia de ser pentes e ass oc iados a diarr éias em cr ocodilianos e
1 04
serpentes .
suger em que os micro organis mos is olados nas peç onhas refletem a flora
pres ente na c avidade oral desses animais, e alegam que a peçonha na
realidade é um pr oduto biológic o estér il.
131
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
Os resultados descr itos nesse estudo indic aram que as amos tras de
peçonhas dos viperídeos analisados apres entam microbiota aeróbic a
abundante, constituída princ ipalmente de Enter obacter iaceae, c om destaque
para Mor ganella mor ganii e Pr ovidencia rettgeri. Estes res ultados diferem dos
75
encontr ados por Theakston et al par a Callos elasm a r hodostoma.
132
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
133
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
isolamento nesse estudo, são c ons ider ados opor tunistas e apres entam grande
relev ânc ia na clínic a de répteis 10,11, 128.
A maior ia das cepas de Esc herichia c oli viv e s imbiotic amente no tr ato
51, 67
gastrointestinal do home m e outr os animais . Entretanto, algumas linhagens
apres entam alta virulênc ia, podendo causar uma variedade de doenças em
animais , inc luindo dis enteria, s índr ome da uremia hemorr ágica, infecç ões de
67
rins, s epticemia, pneumonia e meningites .
maior ia das cepas causadoras de infecç ões, ass im como em humanos, estão
51 ,130
assoc iadas a K. pneumoniae .
134
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
Ness e estudo, o gênero Proteus foi enc ontr ado na peçonha, cavidade
oral, cloacal e esc amas de s er pentes. Nesses animais, as espéc ies do gênero
21
Pr oteus também são c onsideradas como microbiota nor mal da cavidade or al ,
33 132
peçonha e cavidade cloacal , mas nor malmente s ão associadas a
6 2,1 17 35, 128 85
estomatites infecções r espir atórias e lesões de escamas .
óbit os 140.
1 45
Pf leger et al , em um es tudo realiz ado por um per íodo de tr ês anos
sobr e o padr ão de excr eção do gênero Salmonella em anfíbios e r épteis,
cons tatar am difer enças na distr ibuiç ão desse agente entre os animais
analis ados. For am observados episódios de apenas um is olamento, excr eção
135
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
inter mitente em períodos de tempo c urto e pr olongado, e não foi verific ada
excreção per manente de Salmonella. Res ultados semelhantes foram
1 29
encontr ados por Goopee et al em um estudo r ealizado em animais mantidos
em z oológic o.
136
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
66 1 55
quelônios e cr ocodilianos . Em ser pentes , são raramente ass oc iadas à
11
pneumonia .
obtidas ness e estudo confir ma o status desse micro or ganis mo como agente de
estomatite necrosante em of ídios mantidos em c ativeir o utiliz ados para
1 18
produção de peç onha . Essa aus ênc ia também foi observada por outros
autor es em of ídios recém-capturados 36,11 6,150.
137
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
139
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
140
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
67
Ps eudomonas . Todos os agentes micr obianos analisados apr esentar am alta
sens ibilidade às fluor quinolonas.
Ness e estudo, a c efalos porina de terc eir a ger ação utilizada (ceftiofur) ,
17 0
apes ar de ser rec omendada em infecções caus adas por gr am-negativ os ,
não foi efetiva sobre Enter obacter sp, Pseudomonas aeruginosa e Serr atia
1 71
marcens es. Segundo Par e et al , o us o c ontínuo dess as cefalospor inas na
medic in a veter inár ia tem c ontribuído para o aumento de resistênc ia.
Na pr es ente inv estigaç ão, o clor anfenicol não foi eficaz sobr e Citrobacter
sp, Enterobac ter s p e P. aeruginosa. Há regis tros do uso de cloranfenicol
assoc iado c om ampicilina para eliminar Salmonella em lagartos e quelônios,
mas a pr átic a é c ons ider ada inadequada, pois os animais podem ser
79 ,143
carreadores latentes e não eliminar a bactér ia ativ amente . A lém disso,
pode ocorr er s eleç ão de linhagens r es istentes de Salmonella 17 1.
1 72
A tigeciclina é um antimicrobia no deriv ado das tetr acic linas utilizado
67,1 30
em medic ina humana . Tem amplo es pectr o de ativ idade contra
enter oc occus r esistentes a vanc omicina, Staphyloc occus aureus res istentes a
oxac ilina e bac ilos gr am- negativos aer óbios e anaeróbios
17 3,174
multirres istentes .
141
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
17 5
A FDA ( Food and Drug A dministr ation) aprovou o uso da tigecic lina
para o tr atamento de adult os c om sev er as infecções de pele e tecidos moles,
bem c omo par a infecções intr a-abdominais , tanto hos pitalares quanto
17 3,1 76
adquiridas na comunidade . Seu uso tem s ido indic ado pr inc ipalmente nas
17 6
infecç ões c aus adas por micr o organismos multirresistentes confir mados .
Ness e estudo, a tigeciclina foi eficiente sobre a grande maioria dos micr o
organismos analis ados, c om exceç ão de Ps eudomonas aeruginos a. A baix a
atividade “in vitro” sobr e esse agente já foi observ ada por outros
1 72,17 4,17 6
autor es .
A assoc iaç ão des tes dois antibiótic os é rotineir amente us ada na clínic a
de r épteis, mas alg uns autor es não rec omendam o us o em quelônios ou
serpentes de ár eas desérticas, pois normalmente c aus am diarréia logo após a
1 70
adminis traç ão .
142
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
Além das doenças bacter ianas, as enfer midades c aus adas por fungos
têm s ido relatadas em todas as ordens e subor dens de Reptilia, com exceção
18 0
da or dem Rhy nchoc ephala (tuataras) . Tanto leveduras quanto fungos
filamentosos têm sido incriminados em mic os es cutâneas e s istêmic as em
40
répteis .
143
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
esses fungos s ão considerados como caus ador es de infecç ões secundár ias
correlacionadas c om alguma for ma de imunossupressão, nor malmente
assoc iada ao manejo inadequado, lesões, má nutrição ou debilid ade por outras
40,1 57
doenças .
191
De acordo com Flamant et al , como os répteis são animais
pecilotér mic os, a temper atura cor poral não tem papel deter minante na flora
fúngic a externa e interna dess es animais. Alguns autor es suger em que as
difer enças na prevalênc ia destes agentes podem ser atribuídas a diferentes
144
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
145
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
Nos r épteis , as es péc ies de Tric hos poron são normalmente isoladas em
4 1, 42
escamas e cav idade cloac al de animais saudáveis , sendo as espéc ies
1 98
Trichosporon beigelii e Trichos por on asahii nor mal mente mencionadas . No
entanto, tr icos poronosis tem s ido r elatada c omo infecç ão oportunis ta em
19 9
cavidade or al e carapaç a de quelônios , lesões da muc os a or al e escamas
em crocodilianos 200, dermatites sever as em lagar tos 2 01,2 02
e doenças
25, 200
sistêmic as em s er pentes .
146
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
147
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
4.6 REFERÊNCIAS*
13. Junge RE, Miller RE. Reptile res piratory diseases. In: Kirk RW , Bonagura JD, edit ors.
Current Veterinary Therapy XI. Philadelphia: W .B. Saunders; 1992. p. 210-3.
14. Hilf M, W agner R A, Yu VLA. A prospectiv e study of upper airway flora in healthy boid
snak es and snak es with pneumonia. J Zoo Wildl Med. 1990; 21: 318-25.
15. Gray CW , Dav is J, McCarten WG. Treatm ent of Pseudomonas inf ections in the s nak e
and lizard collection at Washington Zoo. Int Zoo Yearb. 1966; 6:278.
16. Esterabadi AH, Entessas F, Khan MA. Isolation and identification of Aeromonas
hydrophila from an outbreak of hemorrhagic septicemia in snakes. Can J Comp Med.
1973; 37(Suppl 4):418-20.
17. Sheridan BS, Wils on GR. Weldon PJ. Aerobic bacteria f rom the skin of the rattles nak e
Crotalus atrox. J Herpetol. 1989;23(Suppl 2):200-2.
18. Zwart P. Inf ectious diseases of reptiles. In: Fowler ME, edit or. Z oo and wildlif e
medicine. Philadelphia: Saunders; 1991. p. 155-62.
19. Calixt o S, Baldassi L, Moulin AAP, Hipolit o M. Pseudomonas aeruginosa c om o agent e
caus al de abscesso em serpent e (Bothrops neuwiedi ). R ev Microbiol. 1986; 17(Suppl
1):28-30.
20. Aleks androv M, Petkov A. A case of Pseudomonas aeruginos a inf ection in tropic al
snak es. Vet Med N auki. 1985;22(Suppl 7):53-61.
21. Drapper C S, Walker RD, Lawler HE. Patterns of oral bacterial inf ection in captiv e
snak es. J Am Vet Med Ass oc. 1981;179:1223-6.
22. Cooper JE. Vet erinary aspects of rec ently captured s nak es. British J H erpetol.
1973; 5(1):368-74.
23. Bemis PA, Grupk a LM, Sumalee L, Folland DW , Sy kes IV JM, Ramsay EC. Clonal
relatedness of Salmonella is olates assoc iat ed inf ections in captive and wild c aught
rattles nak es. Vet Microbiol. 2007;120: 300-7.
24. Corrente M, Madro A, Friedric h KG, Greco G, D esario C, Tagliaube S, et al. Is olation of
Salmonella strains f rom reptiles f aeces and c omparison of diff erent culture media. J
Appl Microbiol. 2004;96:709-15.
25. Reddacliff GL, Cunningham M, Hartley W J. Systemic inf ection with a y east-lik e
organism in c aptiv e banded rock rattlesnakes (Crotalus lepidus klauberi). J W ildl Dis.
1993; 29(1):145-9.
26. Vissiennon T, Schuppel KF, Ullrich E, Kuijpers AF A. C ase report. A disseminated
inf ection due to Chrysosporium queens landicum in a garter snake (Tha mnophis).
My coses. 1999;42:107-10.
27. Nichols DK, R obin SW , Lamirande EW , Sigler L, Mas on R T. Fatal my cotic dermatitis in
captiv e brown tree snake ( Boiga irregularis). J Zoo Wildl Med. 1999;30(1):111-8.
149
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
28. Cheat wood J L, Jacobson ER, May PG, Farrel TM, Homer BL, Kim brough JW . An
outbreak of f ungal dermatitis and stomatitis in a f ree-ranging population of pigmy
rattles nak es (Sistrurus miliarius barbouri ) in Florida. J Zoo Wildl Med. 2004; 35(4): 557-
61.
29. Bertels en MF, Craws haw GJ, Sigler L, Smith DA. Fat al cutaneous my cosis in tentacle
snak es (Erpeton t entaculatu m) c aused by the Chrys osporium anamorph of
Nannizziopsis vriesii. J Zoo W ildl Med. 2005;36(1): 82-7.
30. Oros J, Arenc ibia A, Fernandez L, Jensen H E. Intestinal candidiasis in a loggerhead
sea turtle (Caretta caretta): an imm unohistochemical study . Vet J. 2004;167:202-7.
31. Stephen J, H ernandez-Div ers. Pulmonary candidiasis c aus ed by Candida albic ans in a
greek tort oise (Testudo graeca) and treatment wit h intrapulmonary amphothericin B. J
Zoo W ildl Med. 2001;32(3):352–9.
32. Abou-Gabal M, Z enoble R. Subcutaneous my cotic inf ection of a burmes e py thon
snak e. My coses. 2009; 23(11): 627-31.
33. Arroy o O, Bolaños R, Muf ioz G. The bact erial f lora of v enoms and m out h cavities of
Costa Ric a snakes. Bull Pan Am H ealt h Organ. 1980;14(3):280-5.
34. Iv eson JB, Mackay-Sc ollay EM, Bamf ord V. Salmonella and Arizonae in reptiles and
man in Western Australia. J Hy g (London). 1969;67(Suppl 1):135-45.
35. Mav ridis SC, Hipolito M, Baldass i L, Moulini AAP, Calil EMB, Barbos a ML. Estudo da
microbiota aeróbica de serpentes, Bothrops sp. (Serpentes, Viperidae), rec ém-
capturadas. Mem Inst But antan. 1993;55(Suppl 2): 59-94.
36. Jorge T, Mendonça J S, Ribeiro LA, Silva ML, Kusano EJ, Codeiro CL. Bact erial flora of
the oral cavity , f angs and venoms of Bothrops jararac a: poss ible sourc e of inf ection at
the site of bite. Rev Inst Med Trop Sao Paulo. 1990;32(1):6-10.
37. Ferreira Junior R S, Siqueira AK, C am pagner MV, Salerno T, Soares TCS, Luc heis SB,
et al. Com parison of wildlif e and captiv ity rattlesnak es ( Crot alus duriss us terrificus)
microbiota. Pesq Vet Bras 2009;12:999-3.
38. Ferreira Junior RS, Bisc ola N P, Campagner MV, Barraviera B. How to rais e s nak es in
captiv ity? Vet Microbiol. 2009;141(2):189.
39. Kostka VM, Hof f mann L, Balks E , Eskens U, Wimmershof N. Review of the literature
and investigations on the prevalenc e and consequences of y easts in reptiles. Vet
Rec.1997;140: 282-7.
40. Paré J A, Jac obs on E. My cotic dis eases of reptiles. In: Jacobson E, editor. Infectious
diseases and pat hology of reptiles: color atlas and text. Florida: CRC Press; 2007.
p.527-70.
150
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
41. Paré JA, Sigler L, Ry pien KL, Gibas CF. Cutaneous my cobiota of captiv e squamat e
reptiles with notes on the scarcity of Chrys osporium anamorph of Nannizziops is vriesii.
J Herpetol Med Surg. 2003;13: 10-5.
42. Nardoni S, Papini R, Marcucci GM, Mancianti F. Surv ey on the f ungal flora of the
cloac a of healthy pet reptiles. Rev ue Méd Vét. 2008;159(3):159-65.
43. McKenzie RA, Green PE. My cotic dermatitis in c aptiv e carpet snakes (Morelia spilotes
variegata). J W ildl Dis. 1976; 12:405-8.
44. Cheat wood JL, J acobson ER, May PG, F arrell TM. An outbreak of f ungal derm atitis
and stomatitis in a wild population of pigmy rattlesnakes, Sistrurus miliarius barbouri, in
Volusia County , Florida. J Wildl Dis. 2003; 39: 329–37.
45. McAllister CT, Goldberg SR , Hols huh HJ, Trauth SE. Diss eminat ed mycotic derm atitis
in a wild-caught timber rattlesnak e, Crotalus horridus (Serpentes: Viperidae), f rom
Arkans as. Texas J Sci. 1993;45:279–81.
46. Port o E, Milanez AI. Basidiobolus isolado de répteis e anf íbios no Brasil. R ev Inst Med
Trop. 1979;21(5): 237-45.
47. Zug GR, Vitt LJ, Caldwell JP. Herpet ology . San Diego: Academic Press; 2001. p.503-
31.
48. Costa AC OR, Almeida-Santos SM, Germ ano J V, Oliv eira L, Scartozzoni RR, Salomão
MG. Manutenç ão de serpentes em cativeiro no Instituto Butantan: I. A longev idade dos
gêneros Bothrops, Crotalus e Lac hesis. Publ Av uls as Inst Pau Bras il. 2005;8:63-9.
49. McCoy RH, Seidler RJ. Potential pathogens in the env ironment: is olation, enum eration,
and identif ication of seven genera of intestinal bacteria ass ociated wit h sm all gr een pet
turtles. Appl Microbiol. 1973;25(4):534-8.
50. Biasi P, Belluomini EH, H oge AR, Puorto G. Uso do gás carbônico na extração de
v eneno de serpentes. Mem Inst Butantan. 1977;41:167-72.
51. Quinn PJ, C arter ME, Markey B. Carter GR. Clinical veterinary microbi ology . Spain:
W olf e; 1994. p. 237-42.
52. Agência N acional de Vigilância Sanit ária (Bras il). D etecção e I dentificação de bact érias
de im portância médic a. Módulo V. [s.d] 93 p.
53. Lennette EH, Balows A, Hausler WJ, Shadomy HJ. Manual of Clinical Mic robiology .
Americ an Society f or Microbiology , Washington. 1985.
54. Clinic al and Laborat ory Standards Instit ute (US). Perf ormanc e standards f or
antim icrobial s usceptibility testing. Inf ormational s upplement V. C LSI doc ument M100-
S15. Way ne (PA); 2005.
55. Lacaz CS, Porto E, Martins J EC. Micologia Médica. São Paulo: Sarv ier; 1991. p.233-
47.
151
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
56. Ridell RW . Perm anent stained my cologic al preparations obtained s lide culture.
My cologia. 1950;42:265-70.
57. McCullough MJ, DiSalv o AF, Clemons KV, Park P, Stev ens DA. Molec ular
epidemiology of Blastomyc es dermat idis. Clin Infect Dis. 2000; 30: 328-35.
58. Kemk er BJ, Lehm ann PF, Lee JW, W als h TJ. Distinction of deep v ers us superf icial
clinic al and nonclinical isolat es of Trichosporon beigelii by isoenzy mes and restriction
f ragment length poly morphis ms of rDNA generated by polymeras e chain reaction. J
Clin Microbiol. 1991;29(8):1677-83.
59. Zhang Z, Sc hwart z S, W agner L, Miller W . A greedy algorithm f or aligning DNA
sequences. J Comput Biol 2000;7(1-2):203-14.
60. Statistical analy sis sy stem. Jump. Vers ão 8.02. Cary: SAS. 2009.
61. Kaneene JB, Tay lor RF, Sik arskie JG, Meyer TJ, Ric hter NA. Dis eas e patterns in the
Detroit Zoo: a study of reptilian and amphibian populations f rom 1973 through 1983. J
Am Vet Med Assoc. 1985;187: 1132-3.
62. W iliams F E, Freeman M, Kennedy E. The bacterial f lora of the mout hs of Australian
v enom ous snakes in c aptiv ity . Med J Aust.1934;11:190-3.
63. Baylock RSM. N ormal oral bact eria f lora som e southern Af rican snakes. Ond J Vet
Res. 2001;68: 175-82.
64. Silva JSA, Mota R A, Pinheiro Junior JW, Alm eida MCS, Silva DR, Ferreira DRA, et al.
Aerobic bacterial microflora of broad-s nouted caiman (Caiman latirostris ) oral c avity and
cloac a, originating f rom Parque Zoológic o Arruda Câm ara, Paraíba, Brazil. Braz J
Microbiol. 2009;40:194-8.
65. Theakston R DG, Phillips RE, Looareesuwan S, Echeverria P, Makin T, Warrell DA.
Bact eriologic al studies of the v enom and mouth cav ities of wild malay an pitv ipers
(Callos elas ma rhodostoma) in southern Thailand. Trans Roy al Soc Trop Med
Hy g.1990;84: 875-9
66. Santoro M, Hernandéz G, Caballero M, Garcia F. Aerobic bacterial flora of nesting
green turtles (Chelonia mydas) form Tortuguero N ational Park, Costa Ric a. J Z oo Wildl
Med. 2006; 37(4): 549–52.
67. W ise DJ, Carter JR. Ess entials of v eterinary bacteriology and mycology .
Enterobacteriaceae I. Iowa: St ate Press; 2004. P. 129-37.
68. Bast os EJ, Mathews on JJ. Enterobacteriaceae is olat ed f rom iguanid lizards of west-
central Tex as. Appl Envir Mic robiol. 1979;38(3):402-5.
69. Moreno G, Lopes C AM, Belluomini H E, Pess oa GVA, Biasi P, Andrade JCR.
Enterobactérias is oladas de anf íbios e répteis. Rev Inst Med Trop. 1973;15:122-6.
70. Boumler AJ, Ts olis RM, F icht TA, Adms LG. Ev olution of host adaptation in Salmonella
enteric a. Infect Immun.1988;66:4579-87.
152
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
71. Jacobson ER, Millichamp NI, Gask in J M: Us e of a polyv alent autogenous bacterin f or
treatm ent of mixed gram -negativ e bacteria osteomy elitis in a rhinoceros viper ( Bitis
nasic ornis). J AVMA. 1985;187(11): 1224-5.
72. Cooper J E, Leakey JH EA. A septicaemic diseas e of East Af rican snakes associated
wit h Enterobacteri aceae. Trans R Soc Trop Med Hy g. 1976; 70: 80-4.
73. Chinnadurai SK, Brown DL, Wettere AV, Tuttle AD, Fat zinger MH, Linder KE, et al.
Mort alities ass ociated wit h sepsis, parasitis m, and diss eminat ed round cell neoplas ia in
y ellow-liped s ea kraits (Laticauda c olubrina). J Zoo Wildl Med. 2008;39(4):626-30.
74. Novak SS, Seigel R A. Gram-negativ e septicemia in American alligators (Alligator
mississippiens is). J W ildl Dis. 1986; 22(4): 484-7.
75. Mav ridis SC, Hipolit o M, Baldassi L, Moulini AAP, C alil EMB, Barbos a ML. Inquérit o
bacteriológico de serpentes doentes mantidas em cativeiro. Mem Inst Butantan.
1993; 55 (Suppl 2):59-94.
76. Funk RS. Diarrhea. In: Mader DR, edit or. Reptile medicine and s urgery . Florida:
Elsev ier; 2006. p. 772-3.
77. Millic ham p NI, Gaskin J M. Use of a poly valent autogenous bacterin f or treatment of
mixed gram-negative bacteria ost eomyelitis in a rhinoc eros viper (Bitis nasicornis).
JAVMA. 1985;187(11): 1224-5.
78. Huchzermeyer FW . Diseas es of f armed c roc odiles and ostric hes. Rev Sci Tech Epiz.
2002; 21(2):265-276.
79. Bast os H M, Lopes LF L, Gattamorta MA, Matushim a ER. Prev alence of enterobact eria
in Bothrops jararaca São Paulo state: microbiologic al survey and antimicrobial
resistanc e standards. Act a Sc i Biol Sc i. 2008; 30(3):321-6.
80. Shek KC, Tsui KL, Lam KK, Crow P, Kennet h HL, Ades G, et al. Oral bact erial f lora of
the Chinese cobra (Naja atra) and bamboo pit viper (Trimeresurus albolabris) in Hong
Kong SAR, China. Hong Kong Med J. 2009;15:183-90.
81. Hejnar P, Bardon J, Sauer P, Kólar M. Stenot rophomonas maltophilia as a part of
normal oral bact erial f lora in captive snakes and its susceptibility to antibiotics. Vet
Microbiol. 2007;121:357-62.
82. Corrente M, Madro A, Friedric h KG, Greco G, D esario C, Tagliaube S, et al. Is olation of
Salmonella strains f rom reptiles f aeces and c omparison of diff erent culture media. J
Appl Microbiol. 2004;96:709-15.
83. Soveri T, Seuna ER. Aerobic oral bacteria in healthy captive snak es. Acta Vet Sc and.
1986; 27:172-81.
84. Goldstein EJC, Citron D M, Gonzalez H, Russel FE, Finegold SM. Bacteriology of
rattles nak e v enom and implications for therapy . J Inf ect Dis.1979;140:818-21.
153
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
85. Jacobson ER. Use of Antimic robial Drugs in R eptiles. In: F owler ME, Miller RE, edit ors.
Zoo and Wild Animal Medicine – C urrent Therapy . Philadelphia: Saunders; 1999.
p.190-9.
86. Rossi JV. D erm atology . In: Mader DR, edit or. R eptile medicine and surgery .
Philadelphia: Saunders Company ; 1996 p.104-17.
87. Mary P, Def iv es C, Hornez J P. Occurrenc e and multiple antibiotic res istance prof iles of
non-f ermentativ e Gram-negative microflora in fiv e brands of non-carbonated F rench
bottled spring water. Microbiol Ec ol. 2000;39:322–9.
88. W ilkinson FH, Kerr KG. Bottled water as a source of multi-resistant Stenot rophomonas
and Ps eudomonas species for neutropenic patients. Eur J C anc er C are. 1998;7:12-4.
89. Bardon PHJ, Sauer P, Kola M. St enotrophomonas maltophilia as a part of normal oral
bacterial f lora in captive snakes and its susceptibility to antibiotics. Vet Microbiol.
2007; 121:357-62.
90. Harris NB, Rogers DG. Septic emia ass ociated with Stenotrophomonas maltophilia in a
W est Af rican dwarf crocodile (Osteolaemus t etraspis tetras pis). J Vet Diagn Inv est.
2001; 13:255-8.
91. Galili D, Donit za A, Garf unkel A, Sela MN. Gram -negativ e enteric bacteria in the oral
cavity of leukemia patients. Surg Oral Med Pathol. 1992;74(4):459-62.
92. Gonçalves CR, Vaz TMI, Leite D, Maris e S, Prandi MAM, Rocha A, et al. Molec ular
epidemiology of a nosocomial outbreak due to Enterobact er cloacae and Ent erobacter
agglo merans in C ampinas, São Paulo, Brazil. R ev Inst Med Trop. 2000;42(1): 1-7.
93. Glazebrook J S, Campbell RSF. A surv ey of the diseases of marine turtles in northern
Australia. Farmed turtles. Dis Aquat Organ. 1990; 9:83–95.
94. Glazebrook J SR SF, Cam pbell AT. Studies on an ulc erativ e stomatitis-obstructiv e
rhinitis-pneumonia dis eas e complex in hatc hling and juv enile s ea turtles, Chelonia
my das and Caretta caretta. Dis Aquat Organ. 1993; 16: 133-47.
95. Cheat wood J L. An out break of f ungal dermatitis in a wild population of pigmy
rattles nak es, Sistrurus miliarius barbouri, in Florida: Description, f actors, ciclicity and
prevention [Thesis]. University of Florida. 2000.
96. Heikens E, Fleer A, Paauw A, Florijn A, Fluit AC. Comparison of genoty pic and
phenotypic m ethods f or s pec ies -level identif ication of clinic al isolates of coagulase-
negativ e staphylococc i. J Clin Microbiol. 2005;43(5):2286-90.
97. Diaz-Figueroa O, Mitchell MA. Gastrointestinal anatomy and physiology . In: Mader DR,
editor. Reptile medicine and surgery. St. Louis: Saunders Elsev ier; 2006. p. 145-62.
98. Kiska DL, Gilligan PH. Pseudomonas. In: Murray PR, editor. Manual of Clinic al
Microbiology . W ashington: ASM Press; 2003. 1212 p.
154
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
155
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
113. Baylock R S. Antibiotic use and infection in snakebite v ictims. Sout h Af rican Med J.
1999;89:874-6.
114. Flandry F, Lisecki EJ, Domingue GJ, Nichols RL, Greer DL, Haddad RJ. Initial
antibiotic therapy f or alligator bites: charact erization of the oral f lora of Alligat or
mississippiens is. South Med J.1989; 82(2):262-6.
115. Parris h H M, M MacLaurin, Tuttle RL. North American pit vipers: bacterial flora of the
mouths and venoms glands. Virg Med. 1956;83:383-5.
116. Ledbetter EO, Kutsc her AE. The aerobic flora of rattlesnake f angs and v enom. Arc h
Env iron Health. 1969;19: 770-8.
117. Cooper J E, Leakey JH EA. A septicaemic diseas e of East Af rican snakes associated
wit h Enterobacteriaceae. Trans R Soc Trop Med Hy g.1976;70:80-4.
118. Mavridis SC, Hipolito M, Baldassi L, Moulini AAP, Calil EMB, Barbosa ML. Aeromonas
hydrophila e Pseudomonas aeruginosa isoladas de c aso de est omatite em Bot hrops
alternatus (s erpentes, Viperidae). Rev Microbiol. 1987;18:224-8.
119. Iizuka H, C ant er H M, Oliv eira EPT, Higashi H G, Rolim R osa R. Estomatite inf eccios a
em Boa constrictor constrictor mantida em cativeiro. Mem Inst Butantan. 1983; 48: 113-
20.
120. Mavridis SC, Baldassi L, Moulini AAP, Hipolito M. Pseudomonas aeruginos a c omo
agente causal de abscesso em s erpentes ( Bothrops neuwiedii) Rev Microbiol.
1986;17:28-30.
121. Addis on JB, Jacobson ER: Us e of an autogenous bacterin to treat a c hronic m out h
inf ection in a reticulated py thon. J Zoo Anim Med. 1974;5(1):10-1.
122. W agner C E. Mouth rot, a common dis eases of snak es. Bull Nat Hist Sco. 1934;5:20-3.
123. Furlanetto RS, Belluomini HE, Iizuka H, Rolim RR. Epizootia prov ocada por um bacilo
dif teróide em serpentes mantidas em biotério. Rev Microbiol. 1979;10(4):139-43.
124. MacC allum GA. Epidemic pneumonia in reptiles. Scienc e. 1921;54(1395):279-81.
125. Jacobson ER, Samuels on DA. Identif y ing reptiles pathogens using electron microscopy .
In: Jacobs on ER, edit or. Inf ectious diseases and pathology of reptiles: color and atlas.
Florida: CRC Press; 2007. p.299-350.
126. Chinnaduray SK, DeVoe RS. Select infectious dis eas es of reptiles. Vet Clin Ex ot Anim.
2009;12:583-96.
127. Gutierrez J M, Lomonte B. Ef ectos loc ales en el env enenam iento of Õdico en Am eric a
Latina. Em: Cardoso J LC, Franç a FOS, Fan H, Malaque, C MSA, H adad J r V, editores.
Animais peçonhent os no Brasil. BiologÕa, clínic a e terapêutica dos acidentes.
Sarv ier/FAPESP: São Paulo; 2003. p.310–23.
128. Junge RE, Miller R E. Reptile res piratory diseases. In: Kirk RW , Bonagura JD. Edit ors.
Current Vet erinary Therapy XI. Philadelphia: W.B. Saunders, 1992. p. 210 -3.
156
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
129. Gopee N V, Abiodun AA, Caesar K. Longitudinal st udy of Escheric hia coli strains
isolated f rom captive mam mals, birds and reptiles in Trinidad. J Zoo Wildl Med.
2000;31(3): 353-60.
130. Martinez MB, Trabuls i LR. Enterobact eriaceae. Em: Trabulsi LR, Alterthum F, editores.
Microbiologia. São Paulo: Atheneu; 2008. p. 271-88.
131. Mader DR. Metabolic bone dis eas es. In: Reptile medicine and s urgery. Philadelphia:
Saunders; 2006. p.841-51.
132. Moreno G, Lopes C AM, Belluomini H E, Pess oa GVA, Biasi P, Andrade JCR.
Ent erobactérias isoladas de anf íbios e répteis. R ev Inst Med Trop. 1973;15(3):122-6.
133. Bemis D A, Michael A, Owston ALA, Stephen AK, Paul E, Barton WR, et al.
Com parison of phenotypic traits and genetic relatedness of Salmonella enteric
subs pecies arizonae isolates f rom a colony of ridgenose rattles nak es with osteomy elitis.
J Vet Diagn Inv est. 2003;15:382-7.
134. Carter GR, W ise DJ. Ent erobacteriac eae II. Salmonella and Yersinia. Ess entials of
veterinary bacteriology and my cology . Iowa State Press; 2004. P. 137-42.
135. Sany al D, Douglas T, R oberts R. Salmonella inf ection acquired from reptilian pets. Arc h
Dis Child. 1997;77:345-6.
136. Geue L, Losc hner U. Salmonella enterica in reptiles of German and Austrian origin. Vet
Microbiol. 2002;84:79-91.
137. Johnson-D elaney CA. Reptile Zoonos es and Threats to Public H ealth. In: Mader DR,
edit or. Reptile Medicine and Surgery . Philadelphia: Saunders; 1996. p.20-33.
138. Mermin J, Hoar B, Angulo FJ. Iguanas and Salmonella marina inf ection in c hildren: a
ref lection on the increas ing incidence of reptile-ass ociated salmonellosis in the United
States. Pediat rics. 1997;99(3):399-402.
139. W oodward DL, Khakhria R, Johns on W M. Hum an salmonellos is assoc iated with ex otic
pets. J Clin Microbiol. 1997;35(11):2786-90.
140. Mahajan R K, Khan SA, Chandel DS, Kumar N, Hans C, Chaudhry R. Fatal case of
Sal monella enterica subsp. arizonae gastroent eritis in an Inf ant wit h Mic roc ephaly. J Clin
Microbiol. 2003;41(12): 5830–2.
141. Strohl P, Tilly B, Fremy S, Brisabois A, Guerin-Faublee. Prev alence of Salmonella
shedding in f aeces by captiv e chelonians. Vet Rec. 2004;154: 56-8.
142. Argôlo Filho, RC. I dentif icação, sorotipagem e dif erenciaç ão pela PC R-D GGE de
sorotipos de Salmonella isolados de teiús criados em cativeiro. [Diss ertaç ão]. Instit uto de
Bioc iências. Universidade Estadual de Santa Cruz. 2007.
143. Lopes LF L. Salmonella s p em répteis e av es s ilvestres no Estado de São Paulo:
freqüência de isolamento, caracterizaç ão dos isolados e as conseqüênc ias para o
157
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
manejo em cativ eiro e reintroduç ão [Diss ert ação]. São Paulo (SP): Univ ersidade de São
Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootec nia. 2008.
144. Harvey RWS, Price TH. Sal monella isolation from reptilian f aec es: A disc ussion of
appropriat e cultural techniques. J Hy g. 1983;91(1):25-32.
145. Pf leger S, Benyr G, Somm er R, Hass l A. Pattern of Salmonella excretion in amphibians
and reptiles in a viv arium. Int J Hyg Env iron Health. 2003;206:53-9.
146. Bauwens L, Verc amm en F, Bertrand S, Collard J M, Ceust er S. Isolation of Salmonella
from environmental sam ples collect ed in the reptile department of Antwerp Zoo using
diff erent selectiv e methods. J Appl Microbiol. 2006;101: 284–9.
147. Banks CB. Management of fully aquatic snakes. Int Zoo Yearb. 1989;28: 155-63.
148. Grupk a LM, Ramsay EC, Bem is DA. Salmonella surv eillance in a collection of
rattlesnakes (Crotalus s pp.). J Zoo W ildl Med. 2006; 37(3):306-12.
149. Hsieh S, Babl F. Serratia marc ens es cellulitis f ollowing an iguana bit e. Clin Inf ect Dis.
1999;28:1181-2.
150. Garcia ME, Lanzarot P, Cost as E, Rodas VL, Marin M, Blanc o JL. Isolation of Serratia
fonticola f rom skin lesions in a Nile Crocodile (Croc odylus niloticus) with an assoc iated
septicaemia. Vet J. 2008;176:254–6.
151. Garcia-Lima E, Laure CJ. A st udy of bacterial contamination of rattles nake venom. Rev
Soc Bras Med Trop. 1987;20:19-21.
152. Rossi J V. General husbandry and management. In: Mader DR, edit or. Reptile m edic ine
and surgery . Philadelphia: Saunders; 2006. p.25-42.
153. Grego, KF. Ophidia – Restraint, Anest hesia, Medicine. In: Fowler, ME. editor. Biology ,
medicine, and surgery of south american wild animals. Iowa: Stat e U niv ersity Press;
2001. p. 43-50.
154. Moric i LA, Els ey R M, Lanc e VA. Ef fects of long-t erm corticosterone im plants on growt h
and immnune f unction in juv enile alligators, Alligator mississippiens is. J Exp Zool.
1997;279:156-62.
155. Guillette MT, Felix TA, Lanc e A. Ef fects of trapping and subsequent short-term
conf inement stress on plasma c ortic osterona in the brown trees nak e ( Boiga irregularis)
on Guam. Gen Com p Endoc r. 2001; 124:106-14.
156. Mader DR. Managem ent of large reptile collections. In: R eptile m edicine and surgery .
Philadelphia: Saunders; 1996. p.459-63.
157. Denardo D. Stress in captiv e reptiles. In: Mader D R. Edit or. R eptile m edic ine and
surgery . Philadelphia: Saunders. 2006.p.119-123.
158. Grego KF. Determinaç ão dos nív eis séric os de c ortic osterona e horm ônios est eróides
sexuais, induzidos pelo estresse da contenç ão f ísica e extração de v eneno, em Bot hrops
158
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
jararaca (Ophidia: Viperidae) [ Tes e]. São Paulo (SP): U niv ersidade de São Paulo,
Faculdade de Medicina Vet erinária e Zootec nia; 2006.
159. Guillette LJ, C ree A, Rooney AA. Biology of stress: int eractions with reproduction,
immunology and interm ediary metabolism. In: W arwick C, Fry e FL, Murphy JB, editors.
Health and welf are of captiv e reptiles. London: Chapman and Hall; 1995. p. 32-81.
160. Leloup P. Essais de rationalis ation dans le m aintien dún s erpentarum a but industriel.
Acta Tropica.1973;30:281-311.
161. Gales AC, Pignatari AC, Jones RN, Baretta M, Sader H S. Avaliação da ativ idade in vitro
dos nov os antimicrobianos da classe das f luorquinolonas, cefalosporinas e c arbapenens
contra 569 amostras clí nicas de bactérias gram-negativ as. R ev Ass Med Brasil.
1997;43(2): 137-44.
162. França FOS, Málaque CMS. Acidente Botrópic o. Em: Cardos o JLC, F rança FOS, Wen
FH, Málaque C MS, Haddad Junior V, editores. Animais Peçonhentos no Brasil. Biologia
clinica e terapêutica dos acidentes. São Paulo: Sarv ier. 2003. p.72-86.
163. Ishida Y, Aham ed AM, Mahfouz N B, Kimura T, El-k hodery AA. Shimamot o T. Molec ular
analysis of antimicrobial res istance in gram-negativ e bacteria is olat ed f rom f ish f arms in
Egy pt. J Vet Med Sci. 2010. 72(6):727–34.
164. Mader DR. Antibiotic therapy in reptile m edic ine. In Fry e FL, edit or. Biomedical and
surgical aspects of captive reptile husbandry . Florida: Krieger Publishing; 1991. p.212-8
165. W illiams RJ. Globalization of antimicrobial resistance: epidem iological challenges. Clin
Inf ect Dis. 2001; 33: 116-7.
166. Velonaskis EN, Markogiannak is A, Kond L, Varjioti E, Mahera Z, D edouli E, et al.
Ev olution of antibiotic resistance of non-typhoidal Salm onella in Greec e during 1990-97.
Eurosurvillance. 2001; 6(8):117-22.
167. Headrick ML, Walker LA, Fedork a-Cray PJ. Antimic robial resistanc e in Salmonella
isolates from ex otic anim als. FDA Vet N ews. 2001;16(4):1-3.
168. Pasmans F, Martel A, Boyen F, Vanderkechov e D, Wy bo I, Immerseel F V, et al.
Charact erization of Sal monella isolates f rom c aptiv e lizards. Vet Microbiol.
2005;110(3):285-91.
169. Foti M, Giac opello C, Bottari T, Fisichella V, Rinaldo D, Mammina C. Antibiotic
resistance of gram negativ es is olates f rom loggerhead s ea turtles ( Caretta c aretta) in the
central Medit erranean Sea. Mar Pollut Bull. 2009;58:1363-6.
170. Mitchell MA. Therapeutics. In: Mader DR, editor. R eptile medicine and surgery . St.
Louis: Saunders Els ev ier; 2006. p.631-64.
171. Pare JA, Sigler L, R os enthal KL, Mader DR. Microbiology : Fungal and bacterial
diseases of reptiles. In: Mader D R. Editor. R eptile Medic ine and s urgery . 2006. p. 217-38.
172. Pankey GA. Tigecy cline. J Antim C hemoth. 2005; 56:470-80.
159
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
173. Ent enza J M, Moreillon P. Tigecycline in c ombination with ot her antimicrobials: a rev iew
of in v itro, animal and case report studies. Int J Antim Agents. 2009;34:1-9.
174. Garris on MW, Neumiller JJ, Setter SM. Tigecy cline: an inv estigational gly cylcy cline
antimicrobial wit h activ ity against resist ant gram -positiv e organisms. Clin Therap.
2005;7(1):12-22.
175. Food and Drug Administration (FD A). 2005.19:219.
176. Bencke A, Heineck I. Ef icácia e Segurança da Tigeciclina, o Primeiro Antibiótico da
Classe das Glic ilciclinas. Lat Am J Pharm. 2008;27(6):928-37.
177. Nishioka SA, Silv eira PVP. Bacteriology of abscesses complicating bit es of the lance-
headed vipers. Ann Trop Med Parasitol. 1992;86:89-91.
178. Albuquerque MJ, Pires de Campos VA, Kat z G, Takaoka NY, Lebrão ML, J orge MT.
Óbitos por serpentes peç onhentas no Estado de São Paulo: av aliaç ão de 43 c asos,
1988-1993. Rev Assoc Med Bras. 1998;44: 312-8.
179. Coutinho SDA, Carvalho VM, Ram os MCC, Cost a EO, Dinis LS, Guim arães MABV, et
al. Bacterial septicemia in water snakes (Helicops modestus) in Brazil. Arq Bras Med Vet
Zoot ec. 2001;53(4): 1-2.
180. Jacobson ER, Cheat wood JL. My cotic Dis eas es of Reptiles. Sem Avian Ex ot Pet Med.
2000;9(2):94-101.
181. Pappagianis D. Epidemiology of coccidioidomy cosis. Cur Top Med My col. 1968;2:199-
238.
182. W ellehan JF, Turenne C, Heard DJ. Der mat ophilus chelonae in a king cobra
(Ophiophagus hannah). J Zoo W ildl Med. 2004; 35:553–6.
183. W erner R, Balady MA, Kolaja GJ. Phy comycotic derm atitis in an east ern indigo s nake.
Vet Med Sm all Animal C lin. 1978;73:362-3.
184. Bowman MR, Pare JA, Sigler L. Deep f ungal derm atitis in three inland bearded dragons
(Pogona vitticeps) caused by the Chrys osporium anamorph of Nannizziopsis vriesii. Med
My col. 2007;45:371-6.
185. Thom as AD, Sigler S, Peucker S, Norton JH, Nielan A. Chrysosporium anamorph of
Nannizziops is vriesii ass ociated with f atal cutaneous my cos es in the saltwater crocodile
(Crocodylus porosus). Med My col. 2002:40;143-51.
186. Paré JA, Sigler L, Hunt er DB. C utaneous mycoses in chameleons caused by the
Chrysosporium anamorph of Nannizziopsis vries ii. J Zoo and Wildl Med. 1997;28:443–
53.
187. Abarc a ML, Mart orell J, Cast ellá G. C utaneous hy alohyphomy cosis caused by a
Chrysosporium spec ies related to Nannizziopsis vries ii in two green iguanas (I guana
iguana). Med My col. 2008;46:349–54.
160
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
188. Bertels en MF, Crawshaw GJ, Sigler L. Fatal cutaneous my cosis in tentacled snakes
(Erpet on tentaculat um) caused by the Chrys osporium anamorph of Nannizziopsis vriesii.
J Zoo W ildl Med. 2005; 36: 82–7.
189. Miller DL, Radi ZA, Stiv er SL, Thornhill TD. Cutaneous and pulmonary my cosis in green
anacondas (Eunect es murinus). J Zoo W ildl Dis. 2004;35(4):557-61.
190. Rajeev S, Sutton DA, Wickes BL, Miller DL, Giri D, Meter MV, et al. Isolation and
characterization of a new f ungal species, Chrysosporium ophiodiic ola, from a my cotic
granuloma of a black rat s nak e (Elaphe obs olet a obsoleta). J Clin Microbiol.
2009;47(4): 1264-8.
191. Flamant F, Gentile L, Chermette R, Chabass e D, Bouchara JP. Flore f ongique des
lésions de la c arapace des t ortues t errestres de com pagnie dans l’ouest de la Franc e. J
My col Med. 2003;13:67-72.
192. Middelhov en W J, Scorzetti G, Fell JW . Sy stematic of the anamorphic bas idiomycetous
yeast genus Trichosporon Behrend wit h t he description of f ive nov el spec ies:
Trichosporon vadense, T. s mit hiae, T. dehoogii, T. scarabaeorum and T. gamsii. Int J
Sy st Ev ol Microbiol. 2004;54: 975-86.
193. Sampaio JP. Utilization of low molecular weight aromatic compounds by
heterobasidiomy cetous yeasts: tax onomic implications. Can J Microbiol. 1999; 45: 491-
512.
194. Maenza JR, Merz WG. Inf ection c aus ed by non-Candida, non-Cry ptoc occus y easts. In:
Clinical My cology. Anaissie E J, Mc Ginnis MR, Pf aller MA, editores. Philadelphia:
Elsevier Scienc e; 2003. p.260-72.
195. Herbrecht R, Koenig H, Waller J, Liu KL, Ghého E. Tric hosporon inf ections: clinic al
manifestations and treatment. J My col Med. 1993;3:129-36.
196. Correa B, Paula CR, Gambale W, Gompert z OF. Mic oses oportunísticas e outras
micoses. In: Trabulsi LR, Alt erthum F, editores. Mic robiologia. São Paulo: Atheneu;
2008. p. 525-32.
197. Hou-Min L, H ong-Tao D, Liu W, Wan Z, Ruo-Yu L. Microbiological c haracteristics of
medically import ant Trichosporon s pecies. Mycopathol. 2005; 160:217-25.
198. Sugita T, Nak ajima M, Ik eda R, Matsushima T, Shinoda T. Sequence analy sis of the
ribosomal DNA Intergenic Spacer 1 r egions of Trichosporon species. J Clin Microbiol.
2002;40(5): 1826-30.
199. Aust wick PKC, Keymer IF. Fungi and actinomy cetes. In: Cooper J E, Jackson OF.
Edit ors. Dis eas es of the Reptilia. New York: Academic Press. 1984. p.193-231.
200. Migaki G, Jac obs on ER, Cas ey HW. Fungal diseas es in reptiles. In: Hoff GL, Fry e FL,
Jacobson ER, editors. Dis eases of amphibians and r eptiles. N ew York: Plenum Press;
1984. p. 183-204.
161
Análise M icro bio lógica
Michelle Vanessa Cam pagner
201. Schildger BJ, Frank H, Göbel THY, W eiss R. My cotic inf ections of the integument and
inner organs in reptiles. Herpetopat hol. 1991; 2:81-97.
202. Jacobson ER. Dis eas es of the integum entary sy stem of reptiles. In: Nes bitt GH,
Ackerman LJ, editors. Dermat ology f or the Small Anim al Practitioner. New York:
Vet erinary Learning Sy stems; 1991. p. 225-39.
203. Gugagni HC, Okaf or JI. My cotic f lora of the intestine and ot her int ernal organs of certain
reptiles and amphibians with special ref erenc e to characterization of Basidiobolus
isolates. My kosen. 1980; 23: 260-8.
162
CONCLUSÕES e SUGESTÕES
CAPÍTULO 5
163
Co nclusõ es e Sugestõ es
Michelle Vanessa Cam pagner
Com bas e nas anális es realiz adas, foi possív el chegar ás seguintes
conc lusões e s ugestões:
x O c ativ eiro intens ivo apresenta div ersos agentes estressantes, expondo as
serpentes em constante estresse crônico, aumentando a mortalidade dos
animais nesse sistema;
x O s istema aplic ado no cativ eiro semi-extens ivo no CEVAP é mais indic ado
par a a manutenção de s erpentes Caudisona durissa terrific a;
164
Co nclusõ es e Sugestõ es
Michelle Vanessa Cam pagner
x A higienizaç ão das caixas das serpentes e dos roedor es deve ser realiz ada
em diferentes setor es para que não oc orr a c ontaminaç ão entre os
materiais;
165
Anexos
166
Anexo I
167
Figura 2. Análi se d o núm ero de óbitos d e C. d. te rrifica em
cativeiro intensivo (individual) e semi-extensivo (coletivo).
168
Anexo II
169
Tabela 3. Grupo 3: Bothr opoides jararac a mantidas em c ativ eir o indiv idual
170
Tabela 5. Grupo 5: Bothr opoides j arar aca mantidas em cativeir o c oletivo
171
Tabela 3. M édia, erro padrão, limite inferior e superior da f reqüên cia de
bacté ria s isolada snas amo stra sdo s difere nte sg rupo s de e studo (G1 a G6).
Limite
Erro Limite
Nível Número Média superior
padrão inferior 95%
95%
G1 40 1.75000 0.14038 1.4733 2.0267
G2 40 1.90000 0.14038 1.6233 2.1767
G3 40 2.45000 0.14038 2.1733 2.7267
G4 40 2.25000 0.14038 1.9733 2.5267
G5 24 1.54167 0.18123 1.1845 1.8988
G6 40 1.37500 0.14038 1.0983 1.6517
G1: B. jararaca rec ém -capturadas; G2: C. d. t errifica rec ém-c apt uradas; G3: B.
jararaca mantidas em cativ eiro intensiv o; G4: C. d. terrific a mantidas em c ativ eiro
intensiv o; G5: B. jararac a m antidas em c ativ eiro s emi-ext ensivo ; G6: C. d. terrifica
mantidas em cativeiro s emi-extensiv o.
Tabela 4 . Média, erro padrão, limite inferior e su perior da frequên cia de ba cté rias
isoladas nas am o st ra s e o regime de cativeiro utilizado.
Cativ eiro coletiv o: cativ eiro semi-extensiv o; Cativ eiro indiv idual: cativ eiro sem i-ext ens ivo.
Tabela 5. M édia, erro pad rão, lim ite inferior e superior da f requência de ba ctérias i solada s
nas diferent es amo st ra s analisad a s.
Tabela 6. Média, erro padrão, limite inferior e supe rior da fre qüência de bactérias
isolada s na sam ost ras e a espécie de serpente anali sada. 172
Erro Limite Limite
Nível Número M édia
padr ão inferior 95% superior 95%
B. jar araca 104 1.97115 0.09375 1.7864 2.1559
C. d. terrifica 120 1.84167 0.08727 1.6697 2.0137
Tabela 7. Média, erro padrão, limite inferior e supe rior da freqü ência de bactéria s
isolada s em am ostras de Both ropoides jarara ca.
Ta bela 8. M édia, erro pad rão, lim ite inferior e sup erior da f reqüê ncia de bacté ria s
isoladas em amostra s de Ca udisona du rissa terrifica.
173
Ta bela 9. Média, erro padrão, limite inferior e superio r da freqüência de bacté rias i solada s e
o tipo de cativeiro utilizado pela se rpente Both ropoides ja rara ca.
Cativ eiro c oletivo: cativ eiro semi-extensiv o; Cativeiro indiv idual: cativeiro semi-ext ensiv o.
Ta bela 10. Média, erro padrão, limite inferior e su perior da freqüên cia de bactéria s
isoladas e o tipo de cativeiro utilizado pela serpente Caudison a durissa terrifica.
Cativ eiro coletiv o: cativ eiro semi-extensiv o; Cativ eiro indiv idual: cativ eiro sem i-ext ens ivo.
Ta bela 11. M édia, erro pad rão, lim ite inferior e supe rior da f reqüên cia de ba ctéria s
isoladas em amostra s de se rpente s re cém -capturada s.
174
Tabela 12. Média, erro padrão, limite inferior e superior da f reqüência de ba cté rias
isoladas na s am ost ras das se rpentes mantidasem cativeiro intensivo.
Tabela 13. Média, erro padrão, limite inferior e supe rior da freqüência de bacté rias
isoladas na s am ost ras das se rpentes mantidasem cativeiro sem i-exten sivo.
Teste F2 p<0,05
Qui-quadrado 806.555 0.001
175
Ta bela 1 5. A nálise F2 (qui-quad rado ) dos re sultado s
“sen sível” (S), “interm ediário” (I ) e “re si stent e” (R) dos
isolado s do sdiferente s gru po san alisado s
Teste F2 p<0,05
Qui-quadrado 19.743 0.0347
2
Teste F p<0,05
Qui-quadrado 1.410 0.8424
AMI: Amic acina; AMO: Am oxicilina; AMP: Ampicilina; CTF: Cef tiof ur; CLO:
Cloranf enicol; EN O: Enrof loxacina; GEN: Gentamicina; NOR: N orf loxac ina;
POL: Polimixina B; SUT: Sulfamet oxazol+trimetroprim; TIG: Tigecilina;
TOB: Tobramicina.
AMI: Amic acina; AMO: Am oxicilina; AMP: Ampicilina; C TF: Cef tiof ur; CLO:
Cloranf enicol; ENO: Enrof loxacina; GEN: Gentamicina; NOR: N orf loxac ina;
POL: Polim ixina B; SUT: Sulf ametoxazol+trimetroprim; TIG: Tigecilina;
TOB: Tobramicina.
Ta bela 18. Média, erro padrão, limite inferior e supe rior na análise
da com paração entre os resultados “re sistente ” (R) obtidos com
os 12 antim icrobianos testado s.
AMI: Amic acina; AMO: Am oxicilina; AMP: Ampicilina; C TF: Cef tiof ur; C LO:
Cloranf enicol; ENO: Enrof loxac ina; GEN: Gent amicina; NOR: N orf loxacina;
POL: Polim ixina B; SUT: Sulfametox azol+trimetroprim; TIG: Tigecilina;
TOB: Tobramicina.
177