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Processo Legislativo Orçamentário Slides
Processo Legislativo Orçamentário Slides
Orçamentário
Professores Marcel Guimarães
[AFO – Processo Legislativo Orçamentário]
✓Processo Legislativo Orçamentário;
✓ Res. 01/2006-CN;
✓ Emendas ao PLOA;
✓ Exercícios;
✓ Resumo Direcionado.
Prof. Marcel Guimarães 2
Processo Legislativo
Orçamentário
Discussão, votação e
Elaboração da proposta
aprovação do projeto de lei
orçamentária
orçamentária
Controle e avaliação da
Execução orçamentária
execução orçamentária
Poder Executivo
Veto
Poder Exec. Sanção
encaminha
Publicação
projeto de lei ao
Deliberação executiva
Legislativo Promulgação
Deliberação
parlamentar
Discussão
PL provocadas pelo
(orçamentária) Mensagem Presidente da
República
§ 2º - As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer,
e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.
apresentadas na apreciadas
Emendas CMO
emite parecer
2 casas do CN
Art. 1º A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, sob a direção da Mesa deste, reunir-se-ão em
sessão conjunta para:
CMO
Matéria orçamentária
(projetos de lei do PPA, LDO, LOA e créditos adicionais)
Prof. Marcel Guimarães 10
[Já foi cobrado em prova...]
CESPE/IBAMA 2013/Cargo Cargo: Analista Administrativo
88 O projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) deve ser aprovado em sessões ordinárias ou
extraordinárias separadas, primeiramente no plenário da Câmara dos Deputados, em seguida no
plenário do Senado Federal.
ERRADO
01/2006-CN
Prof. Marcel Guimarães 13
[Comissão Mista de Orçamento - CMO]
CF/88 – ART. 72
Art. 72. A Comissão mista permanente a que se refere o art. 166, §1º, diante de indícios de
despesas não autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados ou de
subsídios não aprovados, poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no
prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessários.
Projetos de lei
PPA
apreciados
LDO
LOA
2 casas do CN
Créd. Adic.
Res 01/2006 CN
Projetos + Contas PR
PPA
examina
CMO
LDO
emite parecer
Comissão Mista de Planos,
LOA
Orçamentos Públicos e
Fiscalização
Créd. Adic.
examina
planos e programas nacionais,
regionais e setoriais
emite parecer
CMO
Congresso Nacional
Envia, por
mensagem Fase constitutiva Emendas
Presidente da Parlamentares
República Mesa CN
- AO PLDO:
NÃO incompatível com PPA;
Projeto de lei (PPA,
- AO PLOA:
LDO, LOA, Cred Ad)
1) compat. PPA e LDO;
2) ind. fonte de rec. apenas anul desp (exc.
C.M.O. pessoal e enc.; serv dív; transf. trib. const).
Envia, por
mensagem 3) Relac com: a) Correção de
erros/omissões; b) Disposit. texto do PL.
Resolução 01/2006 - CN
Dispõe sobre a Comissão Mista Permanente a que se refere o § 1º do art. 166 da Constituição,
bem como a tramitação das matérias a que se refere o mesmo artigo.
Art. 1 Esta Resolução é parte integrante do Regimento Comum e dispõe sobre a tramitação
das matérias a que se refere o art. 166 da Constituição e sobre a Comissão Mista Permanente
prevista no § 1º do mesmo artigo, que passa a se denominar Comissão Mista de Planos,
Orçamentos Públicos e Fiscalização - CMO.
II - planos e programas nacionais, regionais e setoriais, nos termos do art. 166, § 1º, II, da
Constituição;
§ 1º A CMO organizará a reunião conjunta de que trata o art. 9º, § 5º, da Lei
Complementar nº 101, de 2000, em articulação com as demais Comissões Permanentes
das Casas do Congresso Nacional.
Parágrafo único. A CMO deverá manter atualizadas as informações relativas aos subtítulos
correspondentes a obras e serviços em que foram identificados indícios de irregularidades
graves e relacionados em anexo lei orçamentária anual.
Art. 4º A CMO realizará audiências públicas para o debate e o aprimoramento dos projetos
de lei orçamentária anual, de lei de diretrizes orçamentárias e de lei do plano plurianual e
para o acompanhamento e a fiscalização da execução orçamentária e financeira.
Art. 5º A CMO compõe-se de 40 (quarenta) membros titulares, sendo 30 (trinta) Deputados e 10 (dez)
Senadores, com igual número de suplentes.
Art. 6º Na segunda quinzena do mês de fevereiro de cada sessão legislativa, a Mesa do Congresso Nacional fixará
as representações dos partidos e blocos parlamentares na CMO, observado o critério da proporcionalidade
partidária.
§ 1º Aplicado o critério do caput e verificada a existência de vagas, essas serão destinadas aos partidos ou blocos
parlamentares, levando-se em conta as frações do quociente partidário, da maior para a menor.
§ 2º Aplicado o critério do § 1º, as vagas que eventualmente sobrarem serão distribuídas, preferencialmente, às
bancadas ainda não representadas na CMO, segundo a precedência no cálculo da proporcionalidade partidária.
§ 3º A proporcionalidade partidária estabelecida na forma deste artigo prevalecerá por toda a sessão legislativa.
Art. 7º Até o quinto dia útil do mês de março, os Líderes indicarão ao Presidente da Mesa do Congresso Nacional
os membros titulares e suplentes em número equivalente proporcionalidade de suas bancadas na CMO.
Art. 8º A representação na CMO é do partido ou bloco parlamentar, competindo ao respectivo Líder solicitar, por
escrito, ao Presidente da Mesa do Congresso Nacional, em qualquer oportunidade, a substituição de titular ou
suplente.
Art. 9º O membro titular que não comparecer, durante a sessão legislativa, a 3 (três) reuniões consecutivas ou 6
(seis) alternadas, convocadas nos termos do art. 130, será desligado da CMO, exceto no caso de afastamento por
missão oficial ou justificado por atestado médico.
§ 1º Para efeito do disposto no caput , o Presidente comunicará imediatamente o fato ao respectivo Líder do partido
ou bloco parlamentar para que seja providenciada a substituição nos termos do art. 8º.
Art. 10. A instalação da CMO e a eleição da respectiva Mesa ocorrerão até a última terça-feira do mês de março de
cada ano, data em que se encerra o mandato dos membros da comissão anterior.
Art. 11. Nenhuma matéria poderá ser apreciada no período compreendido entre a data de encerramento do
mandato dos membros da CMO e a data da instalação da comissão seguinte.
Prof. Marcel Guimarães 26
[Resolução n. 01/2006 CN]
Da Composição e Instalação
Art. 12. A CMO terá 1 (um) Presidente e 3 (três) Vice- Presidentes, eleitos por seus pares, com mandato
anual, encerrando-se na última terça-feira do mês de março do ano seguinte, vedada a reeleição, observado
o disposto no § 1º do art. 13.
Art. 13. As funções de Presidente e Vice-Presidente serão exercidas, a cada ano, alternadamente, por
representantes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, observado o disposto no § 1º deste artigo.
§ 2º O suplente da CMO não poderá ser eleito para as funções previstas neste artigo.
Art. 14. O Presidente, nos seus impedimentos ou ausências, será substituído por Vice- Presidente, na
seqüência ordinal e, na ausência deles, pelo membro titular mais idoso da CMO, dentre os de maior
número de legislaturas.
Art. 13. As funções de Presidente e Vice-Presidente serão exercidas, a cada ano, alternadamente, por
representantes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, observado o disposto no § 1º deste
artigo.
I - as lideranças partidárias indicarão o Relator-Geral e o Relator da Receita do projeto de lei orçamentária anual, o
Relator do projeto de lei de diretrizes orçamentárias e o Relator do projeto de lei do plano plurianual;
II - o Relator do projeto de lei do plano plurianual será designado, alternadamente, dentre representantes do Senado
Federal e da Câmara dos Deputados, não podendo pertencer ao mesmo partido ou bloco parlamentar do Presidente;
III - o Relator do projeto de lei de diretrizes orçamentárias e o Relator-Geral do projeto de lei orçamentária anual não
poderão pertencer à mesma Casa, partido ou bloco parlamentar do Presidente;
IV - as funções de Relator-Geral do projeto de lei orçamentária anual e Relator do projeto de lei de diretrizes
orçamentárias serão exercidas, a cada ano, alternadamente, por representantes do Senado Federal e da Câmara dos
Deputados;
V - o Relator da Receita do projeto de lei orçamentária anual não poderá pertencer à mesma Casa, partido ou bloco
parlamentar do Relator-Geral do projeto de lei orçamentária anual;
VII - os Relatores Setoriais do projeto de lei orçamentária anual serão indicados dentre os membros das
Comissões Permanentes afetas às respectivas áreas temáticas ou dentre os que tenham notória atuação
parlamentar nas respectivas políticas públicas;
VIII - o critério de rodízio será adotado na designação dos Relatores Setoriais do projeto de lei
orçamentária anual, de forma que não seja designado, no ano subseqüente, membro de mesmo partido
para relator da mesma área temática;
IX - o Relator das informações de que trata o art. 2º, III, b, não poderá pertencer bancada do Estado onde
se situa a obra ou serviço;
Prof. Marcel Guimarães 31
[Resolução n. 01/2006 CN]
Da Indicação dos Relatores
X - cada parlamentar somente poderá, em cada legislatura, exercer uma vez, uma das seguintes funções:
§ 1º Na ausência de dispositivo específico, a designação dos Relatores, para cada tipo de proposição, observará os
critérios da proporcionalidade partidária, o da proporcionalidade dos membros de cada Casa na CMO e o de rodízio
entre os membros da CMO.
§ 3º Ouvido o Plenário da CMO, o Presidente poderá dispensar a designação de Relatores das matérias de que tratam
os incisos III, a, c, d e e, e IV do art. 2º.
Prof. Marcel Guimarães 33
[Resolução n. 01/2006 CN]
Da Indicação dos Relatores
X - cada parlamentar somente poderá, em cada legislatura, exercer uma vez, uma das seguintes funções:
ATENÇÃO!!!
O suplente da CMO poderá ser designado Relator.
Prof. Marcel Guimarães 34
[PLOA – Áreas Temáticas – Res 01/2006]
16 ÁREAS TEMÁTICAS (art. 26 da Resolução):
Art. 26. O projeto será dividido nas seguintes áreas temáticas, cujos relatórios ficarão a cargo dos
respectivos Relatores Setoriais:
I - Transporte;
II - Saúde;
III - Educação e Cultura;
IV - Integração Nacional;
V - Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Agrário; VI - Desenvolvimento Urbano;
VII - Turismo;
VIII - Ciência e Tecnologia e Comunicações;
IX - Minas e Energia;
X- Esporte;
XI - Meio Ambiente;
XII - Fazenda e Planejamento;
XIII - Indústria, Comércio e Micro e Pequenas Empresas;
XIV - Trabalho, Previdência e Assistência Social;
XV - Defesa e Justiça; e
XVI - Presidência, Poder Legislativo, Poder Judiciário, MPU, DPU e Relações Exteriores.
Prof. Marcel Guimarães 35
[PLOA 2022 – Áreas Temáticas]
16 ÁREAS TEMÁTICAS:
I – Infraestrutura;
II - Saúde;
III – Desenvolvimento Regional;
IV - Educação;
V - Cidadania, Esporte e Cultura;
VI - Agricultura;
VII - Turismo;
VIII - Defesa;
IX - Justiça e Segurança Pública;
X - Economia;
XI - Ciência & Tecnologia e Comunicações;
XII - Meio Ambiente; Presidência e Relações Exteriores;
XIII - Presidência e Relações Exteriores;
XIV - Minas e Energia;
XV - Poderes; e
XVI - Mulheres, Família e Direitos Humanos.
82 Justiça e Defesa é uma das áreas temáticas em que o projeto da lei orçamentária anual será dividido,
cujo relatório ficará a cargo do respectivo relator setorial.
CERTO
C.M.O.
Comitê de Avaliação da
Receita
Comitê de Exame da
Admissibilidade de Comitê de Avaliação das Informações
Emendas sobre Obras e Serviços com Indícios
de Irregularidades Graves
[...]
§ 1º Os comitês serão constituídos por no mínimo 5 (cinco) e no máximo 10 (dez) membros, indicados pelos
Líderes, não computados os relatores de que trata o § 4º.
§ 2º O número de membros de cada comitê será definido pelo Presidente, ouvidos os Líderes.
§ 3º Cada comitê contará com um coordenador, escolhido obrigatoriamente dentre seus membros.
§ 5º O Relator da Receita do projeto de lei orçamentária anual integrará e coordenará o comitê previsto no
inciso II do caput. [Comitê de Avaliação da Receita]
I - acompanhar, avaliar e fiscalizar a execução orçamentária e financeira, inclusive os decretos de limitação de empenho e
pagamento, o cumprimento das metas fixadas na lei de diretrizes orçamentárias e o desempenho dos programas
governamentais;
II - analisar a consistência fiscal dos projetos de lei do plano plurianual e da lei orçamentária anual;
III - apreciar, após o recebimento das informações encaminhadas pelo Tribunal de Contas da União para o período
respectivo, e em relatório único, os Relatórios de Gestão Fiscal previstos no art. 54 da Lei Complementar nº 101, de 2000;
IV - analisar as informações encaminhadas pelo Tribunal de Contas da União acerca da execução orçamentária e financeira,
bem como do acompanhamento decorrente do disposto no inciso I do art. 59 da Lei Complementar nº 101, de 2000;
V - analisar as demais informações encaminhadas pelo Tribunal de Contas da União, exceto as relativas a obras e serviços
com indícios de irregularidades e as relativas à receita.
1º A análise da consistência fiscal de que trata o inciso II será feita em conjunto com o Comitê de Avaliação da Receita.
II - analisar a estimativa das receitas constantes dos projetos de lei do plano plurianual e da
lei orçamentária anual;
Art. 24. Ao Comitê de Avaliação das Informações sobre Obras e Serviços com Indícios de Irregularidades Graves
cabe:
I - propor a atualização das informações relativas a obras e serviços em que foram identificados indícios de
irregularidades graves e relacionados em anexo da lei orçamentária anual;
II - apresentar propostas para o aperfeiçoamento dos procedimentos e sistemáticas relacionadas com o controle
externo das obras e serviços;
III - apresentar relatório quadrimestral sobre as atividades realizadas pela CMO no período, referentes à
fiscalização de obras e serviços suspensos e autorizados por determinação do Congresso Nacional, assim como das
razões das medidas;
Parágrafo único. Os relatórios das matérias de que trata o caput não poderão ser votados pela
CMO sem votação prévia do relatório do Comitê, salvo deliberação em contrário do Plenário da
CMO.
Representantes da
CERTO
48
48
[Tramitação do PLOA na CMO]
Congresso Nacional
Projeto de LOA
Congresso Nacional
Projeto de LOA Projeto de lei
MODIFICATIVO
Envia, por
Mesa CN Enquanto não iniciada a
mensagem
votação, na CMO, do Relatório
Preliminar da CMO
C.M.O.
10. Votação do Relatório
Parecer da Receita
Preliminar e suas emendas
Relatório
Preliminar
9. Emendas ao
Relat. Preliminar
8. Apresent. Public. e
distrib. do Relatório Parecer Preliminar
Preliminar
provocadas pelo
Alterações Mensagem Presidente da
nos projetos República
do PPA, LDO,
LOA e créd.
Enquanto não iniciada a votação da
Adic.
parte cuja alteração é proposta
CMO
Congresso Nacional
Projeto de LOA
Mesa CN
Relatórios
C.M.O. Setoriais
Parecer da Receita 13. Apresent., public.,
distrib. e votação dos
Relatórios Setoriais
Parecer Preliminar Projeto de LOA
Relatório Final do
Relator-Geral
11. Apresentação de 14. Apres., public., distr. e
emendas ao Projeto de votação do Relatório Final
12. Public. e distrib. de
Lei do Relator-Geral
avulsos das emendas
Congresso Nacional
Projeto de LOA
Mesa CN
Parecer da C.M.O.
16. Implantação das
Receita decisões do Plenário do
CN e geração de
Parecer Autógrafos
Preliminar
PARECER DA CMO
Pareceres aprovação
Setoriais
15. Encaminhamento do Parecer
Parecer Final do
da CMO à Mesa do CN
Relator-Geral
Texto
Alteram o texto do projeto de lei ou seus quadros e tabelas.
EMENDAS AO
TEXTO DA LEI TEXTO
PROGRAMAÇÃO
RECEITAS DESPESAS
PREVISTAS FIXADAS
EMENDAS DE
EMENDAS À REMANEJAMENTO
RECEITA EMENDAS DE
CANCELAMENTO
EMENDAS DE
EMENDAS DE RENÚNCIA DE APROPRIAÇÃO
RECEITA
EMENDAS PARLAMENTARES
De iniciativa de comissão, de bancada estadual ou individual.
Reserva de Recursos
De acordo com a Resolução n. 1/2006 do SF:
Reestimativa de Receitas
Reserva de contingência
Outros recursos
------------------------------------------------------
Total
PLOA
RECEITAS DESPESAS
Poder Executivo
PREVISTAS FIXADAS
FONTES USO
Emendas impositivas
Reestimativa de Receitas (Individuais e de bancada)
(Relatório da Receita)
Despesas obrigatórias
Recursos
20% Relatoria Geral
PLOA
RECEITAS DESPESAS
Reserva de Recursos
PREVISTAS FIXADAS
EMENDAS DE
Obra A (R$ 1.000) APROPRIAÇÃO
EMENDAS PARLAMENTARES
De iniciativa de comissão, de bancada estadual, individual e do
Relator-Geral.
Emendas coletivas:
• bancada estadual.
Emendas Individuais
3 emendas de DF 15 PE 16 SE 15
remanejamento ES 15 PI 15 SP 20
GO 15 PR 17 TO 15
Art. 126. Na falta de disposições específicas, aplicam-se, no que couber, às demais proposições mencionadas
nesta Resolução, as disposições relativas ao projeto de lei orçamentária anual.
68
[Emendas de Apropriação]
Identif.
Caráter
Resultado Descrição
Impositivo
Primário
RP 0 Despesa financeira Sim
RP 1 Despesa primária obrigatória Sim
RP 2 Despesa primária discricionária Não
RP 6 Despesa primária discricionária – emendas individuais Sim
RP 7 Despesa primária discricionária – emendas de bancada estadual Sim
RP 8 Despesa primária discricionária – emendas de comissão Não
RP 9 Despesa primária discricionária – emendas de Relator Não
Art. 53 (...)
Parágrafo único. O limite financeiro de que trata o inciso IV não poderá ser superior ao valor
total das emendas de que tratam os §§ 11 e 12 do art. 166 da Constituição Federal e não se
aplica às emendas elaboradas nos termos dos incisos I e II do art. 144.” (NR)
Congresso Nacional
Fase constitutiva
Envia, por Mesa CN
mensagem
C.M.O.
Presidente da
República
Projeto de
PPA/LDO
Envia, por
Mesa CN Enquanto não iniciada a
mensagem
votação, na CMO, do Relatório
Preliminar da CMO
C.M.O.
6. Votação do Relatório
Preliminar e suas emendas
Relatório
Preliminar
5. Emendas ao
Relat. Preliminar
4. Apresent. Public. e
distrib. do Relatório Parecer Preliminar
Preliminar
Mesa CN
C.M.O.
Parecer Preliminar
Projeto de LDO Relatório
Mesa CN
C.M.O.
Parecer
Preliminar
Parecer
10. Encaminhamento do Parecer
da CMO à Mesa do CN
Art. 126. Na falta de disposições específicas, aplicam-se, no que couber, às demais proposições mencionadas
nesta Resolução, as disposições relativas ao projeto de lei orçamentária anual.
80
Exercícios
O processo orçamentário brasileiro tem suas bases definidas na Constituição da República de 1988, que
define as competências dos poderes nessa área. Nos últimos anos, o Poder Legislativo ampliou
significativamente sua influência nesse processo com alterações constitucionais que adicionaram cláusulas
impositivas quanto à aprovação e execução de emendas parlamentares ao orçamento.
Mais recentemente foram adicionadas regras relacionadas à inclusão das emendas de relator no
Orçamento (emendas RP9). As emendas de relator podem indicar execução de programações de despesa
oriundas de parlamentares, de agentes públicos ou da sociedade civil.
Considerando como base uma Receita Corrente Líquida de R$ 980 bilhões, as emendas de relator no
Orçamento têm um teto, em bilhões de reais, de:
A R$ 9,80;
B R$ 11,76; Teto das emendas de Relator = 2,2% da RCL
C R$ 21,56;
D R$ 43,12; = 2,2%*980 = 21,56 bilhões
E R$ 49,00.
LETRA C
CERTO
Art. 25. Ao Comitê de Admissibilidade de Emendas compete propor a inadmissibilidade das emendas
apresentadas, inclusive as de Relator, aos projetos de lei orçamentária anual, de diretrizes orçamentárias e
do plano plurianual.
72 A CMO poderá requerer informações e documentos aos órgãos e entidades federais, bem como ter
acesso às fiscalizações, inspeções e auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Neste
último caso, porém, a CMO deverá encaminhar o pedido por intermédio da Mesa Diretora do Congresso
Nacional em razão de lhe faltar competência para determinar diretamente ao TCU a realização desses atos.
ERRADO
73 Observados os regimentos internos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, a CMO poderá,
antes da votação nos respectivos plenários, ser ouvida acerca da estimativa do custo e do impacto fiscal e
orçamentário da aprovação de projetos de lei e medidas provisórias (MPs) em tramitação.
CERTO
§ 2º A CMO poderá, para fins de observância do disposto no art. 17 da Lei Complementar nº 101, de 2000,
observados os Regimentos Internos de cada Casa, antes da votação nos respectivos plenários, ser ouvida
acerca da estimativa do custo e do impacto fiscal e orçamentário da aprovação de projetos de lei e
medidas provisórias em tramitação.
74 A CMO compõe-se de quarenta membros titulares, sendo vinte deputados e vinte senadores, com igual
número de suplentes, observado o critério da proporcionalidade partidária.
ERRADO
Art. 5º A CMO compõe-se de 40 (quarenta) membros titulares, sendo 30 (trinta) Deputados e 10 (dez)
Senadores, com igual número de suplentes.
Art. 6º Na segunda quinzena do mês de fevereiro de cada sessão legislativa, a Mesa do Congresso Nacional
fixará as representações dos partidos e blocos parlamentares na CMO, observado o critério da
proporcionalidade partidária.
75 Considere a seguinte situação hipotética. Uma autoridade governamental realizou certa despesa e a CMO, em
razão de indício de que esta não tinha sido autorizada, solicitou esclarecimentos à referida autoridade, que,
entretanto, não prestou os esclarecimentos solicitados. Nessa situação hipotética, a CMO poderá pedir ao TCU
que se pronuncie conclusivamente sobre a matéria e, adicionalmente, estará autorizada a propor ao Congresso
Nacional a sustação da despesa, se julgar que o gasto possa causar dano à economia pública.
CERTO
Art. 72. A Comissão mista permanente a que se refere o art. 166, §1º, diante de indícios de despesas não
autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados, poderá
solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos
necessários.
§ 1º Não prestados os esclarecimentos, ou considerados estes insuficientes, a Comissão solicitará ao Tribunal
pronunciamento conclusivo sobre a matéria, no prazo de trinta dias.
§ 2º Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comissão, se julgar que o gasto possa causar dano irreparável
ou grave lesão à economia pública, proporá ao Congresso Nacional sua sustação.
76 Para o exercício de sua competência, a CMO pode realizar inspeções e diligências em órgãos da
administração pública municipal.
CERTO
77 Na apreciação do projeto de lei orçamentária anual pelo Congresso Nacional, o relator da receita do
referido projeto integrará e coordenará o Comitê de Avaliação, Fiscalização e Controle da Execução
Orçamentária.
ERRADO
§ 5º O Relator da Receita do projeto de lei orçamentária anual integrará e coordenará o comitê previsto no
inciso II do caput. [Comitê de Avaliação da Receita]
CERTO
Art. 131. As deliberações da CMO iniciar-se-ão pelos representantes da Câmara dos Deputados,
sendo que o voto contrário da maioria dos representantes de uma das Casas importará em
rejeição da matéria.
97 A apreciação das matérias, nas sessões conjuntas do Congresso Nacional, será feita em dois turnos de
discussão e votação, devendo os votos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ser computados
conjuntamente.
ERRADO
Art. 43. Nas deliberações, os votos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal serão sempre
computados separadamente.
§ 2º A votação começará pela Câmara dos Deputados. Tratando-se, porém, [de proposta de emenda à
Constituição e] de projeto de lei vetado, de iniciativa de Senadores, a votação começará pelo Senado.
CERTO
Regimento Comum
Art. 89. A Mensagem do Presidente da República encaminhando projeto de lei orçamentária será
recebida e lida em sessão conjunta, especialmente convocada para esse fim, a realizar-se dentro de
48 (quarenta e oito) horas de sua entrega ao Presidente do Senado.
96 - De acordo com a Constituição Federal, para que as emendas ao projeto de lei orçamentária apresentadas à
Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização – CMO sejam aprovadas, é necessário:
(A) que sejam indicados os recursos necessários sendo admitidos os provenientes de anulação de despesas, inclusive as
que incidam sobre serviço da dívida.
(B) que sejam compatíveis com o plano plurianual, com a Lei de Diretrizes Orçamentárias e com a Lei de
Responsabilidades Fiscal.
(C) que sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões ou com dispositivos do texto do projeto de lei.
(D) que sejam relacionadas a despesas sujeitas a cumprimento de limites mínimos obrigatórios estabelecidos na
Constituição.
(E) que sejam compensadas com recursos provenientes de anulação de despesas com pessoal e seus encargos.
LETRA C
Art. 166, § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem
ser aprovadas caso: III - sejam relacionadas:
97 - A Resolução 001/2006 apresenta as classificações das emendas com suas definições. Assinale a alternativa que
apresente a emenda com a respectiva definição.
(A) Emenda de remanejamento é a que propõe acréscimo ou inclusão de dotações e, simultaneamente, como fonte
exclusiva de recursos, a anulação equivalente de dotações constantes do projeto, excluídas as da Reserva de
Contingência.
(B) Emenda de compatibilização é a que é compensada com a anulação das dotações indicadas na própria emenda,
observada a compatibilidade das fontes de recursos.
(C) Emenda de apropriação é a que propõe acréscimo ou inclusão de dotações e, unicamente, como fonte de recursos,
a anulação equivalente de recursos integrantes da Reserva de Recursos.
(D) Emenda de cancelamento é a que propõe, exclusivamente, o aumento de dotações constantes do projeto.
(E) Emenda de regularização é a que propõe a correção de erros e omissões verificadas no projeto.
LETRA A
EMENDA DE REMANEJAMENTO: propõe acréscimo ou inclusão de dotações e, simultaneamente, como fonte exclusiva
de recursos, a anulação equivalente de dotações constantes do projeto, exceto as da Reserva de Contingência.
EMENDA DE APROPRIAÇÃO: propõe acréscimo ou inclusão de dotações e, simultaneamente, como fonte de recursos,
a anulação equivalente de recursos integrantes da Reserva de Recursos e de outras dotações.
Prof. Marcel Guimarães 94
[FGV/SENADO 2008 – CONSULTOR DE ORÇAMENTOS]
97 - A Resolução 001/2006 apresenta as classificações das emendas com suas definições. Assinale a alternativa que 98 -
Complete as lacunas do texto com os dados apresentados a seguir.
(A) I – III – II
(B) I – II – III
(C) III – II – I
(D) II – I – III
(E) III – I – II
LETRA C
Art. 56. A Reserva de Recursos será composta dos eventuais recursos provenientes da reestimativa das receitas, da Reserva
de Contingência e outros definidos no Parecer Preliminar, deduzidos os recursos para atendimento de emendas individuais, de
despesas obrigatórias e de outras despesas definidas naquele Parecer.
Prof. Marcel Guimarães 95
[FGV/SENADO 2008 – CONSULTOR DE ORÇAMENTOS]
99 - De acordo com a Resolução 01/06, não é atribuição do Comitê de Avaliação, Fiscalização e Controle da Execução
Orçamentária:
(A) acompanhar, avaliar e fiscalizar a execução orçamentária e financeira, inclusive os decretos de limitação de
empenho e pagamento, o cumprimento das metas fixadas na lei de diretrizes orçamentárias e o desempenho dos
programas governamentais.
(B) analisar a consistência fiscal dos projetos de Lei do Plano Plurianual, da Lei Orçamentária Anual, da Lei de Diretrizes
Orçamentárias e dos planos de longa duração.
(C) apreciar, após o recebimento das informações encaminhadas pelo Tribunal de Contas da União para o período
respectivo, e em relatório único, os Relatórios de Gestão Fiscal previstos no art. 54 da Lei Complementar nº 101, de
2000.
(D) analisar as informações encaminhadas pelo Tribunal de Contas da União acerca da execução orçamentária e
financeira, bem como do acompanhamento decorrente do disposto no inciso I do art. 59 da Lei Complementar nº 101,
de 2000.
(E) analisar as demais informações encaminhadas pelo Tribunal de Contas da União, exceto as relativas a obras e
serviços com indícios de irregularidades e as relativas à receita.
LETRA B
Art. 1º A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, sob a direção da Mesa deste, reunir-se-ão em
sessão conjunta para:
Projetos de lei
PPA
apreciados
LDO
LOA
2 casas do CN
Créd. Adic.
Res 01/2006 CN
Projetos + Contas PR
PPA
examina
CMO
LDO
emite parecer
Comissão Mista de Planos,
LOA
Orçamentos Públicos e
Fiscalização
Créd. Adic.
Congresso Nacional
Envia, por
mensagem Fase constitutiva Emendas
Presidente da Parlamentares
República Mesa CN
- AO PLDO:
NÃO incompatível com PPA;
Projeto de lei (PPA,
- AO PLOA:
LDO, LOA, Cred Ad)
1) compat. PPA e LDO;
2) ind. fonte de rec. apenas anul desp (exc.
C.M.O. pessoal e enc.; serv dív; transf. trib. const).
Envia, por
mensagem 3) Relac com: a) Correção de
erros/omissões; b) Disposit. texto do PL.
II - planos e programas nacionais, regionais e setoriais, nos termos do art. 166, § 1º, II, da
Constituição;
Parágrafo único. A CMO deverá manter atualizadas as informações relativas aos subtítulos
correspondentes a obras e serviços em que foram identificados indícios de irregularidades
graves e relacionados em anexo lei orçamentária anual.
Art. 4º A CMO realizará audiências públicas para o debate e o aprimoramento dos projetos
de lei orçamentária anual, de lei de diretrizes orçamentárias e de lei do plano plurianual e
para o acompanhamento e a fiscalização da execução orçamentária e financeira.
C.M.O.
Comitê de Avaliação da
Receita
Comitê de Exame da
Admissibilidade de Comitê de Avaliação das Informações
Emendas sobre Obras e Serviços com Indícios
de Irregularidades Graves
Art. 13. As funções de Presidente e Vice-Presidente serão exercidas, a cada ano, alternadamente, por
representantes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, observado o disposto no § 1º deste
artigo.
X - cada parlamentar somente poderá, em cada legislatura, exercer uma vez, uma das seguintes funções:
ATENÇÃO!!!
O suplente da CMO poderá ser designado Relator.
Prof. Marcel Guimarães 110
[PLOA – Áreas Temáticas – Res 01/2006]
16 ÁREAS TEMÁTICAS (art. 26 da Resolução):
Art. 26. O projeto será dividido nas seguintes áreas temáticas, cujos relatórios ficarão a cargo dos
respectivos Relatores Setoriais:
I - Transporte;
II - Saúde;
III - Educação e Cultura;
IV - Integração Nacional;
V - Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Agrário; VI - Desenvolvimento Urbano;
VII - Turismo;
VIII - Ciência e Tecnologia e Comunicações;
IX - Minas e Energia;
X- Esporte;
XI - Meio Ambiente;
XII - Fazenda e Planejamento;
XIII - Indústria, Comércio e Micro e Pequenas Empresas;
XIV - Trabalho, Previdência e Assistência Social;
XV - Defesa e Justiça; e
XVI - Presidência, Poder Legislativo, Poder Judiciário, MPU, DPU e Relações Exteriores.
Prof. Marcel Guimarães 111
[Resolução n. 01/2006 CN]
Da Constituição e Funcionamento dos Comitês Permanentes
[...]
§ 1º Os comitês serão constituídos por no mínimo 5 (cinco) e no máximo 10 (dez) membros, indicados pelos
Líderes, não computados os relatores de que trata o § 4º.
§ 2º O número de membros de cada comitê será definido pelo Presidente, ouvidos os Líderes.
§ 3º Cada comitê contará com um coordenador, escolhido obrigatoriamente dentre seus membros.
§ 5º O Relator da Receita do projeto de lei orçamentária anual integrará e coordenará o comitê previsto no
inciso II do caput. [Comitê de Avaliação da Receita]
I - acompanhar, avaliar e fiscalizar a execução orçamentária e financeira, inclusive os decretos de limitação de empenho e
pagamento, o cumprimento das metas fixadas na lei de diretrizes orçamentárias e o desempenho dos programas
governamentais;
II - analisar a consistência fiscal dos projetos de lei do plano plurianual e da lei orçamentária anual;
III - apreciar, após o recebimento das informações encaminhadas pelo Tribunal de Contas da União para o período
respectivo, e em relatório único, os Relatórios de Gestão Fiscal previstos no art. 54 da Lei Complementar nº 101, de 2000;
IV - analisar as informações encaminhadas pelo Tribunal de Contas da União acerca da execução orçamentária e financeira,
bem como do acompanhamento decorrente do disposto no inciso I do art. 59 da Lei Complementar nº 101, de 2000;
V - analisar as demais informações encaminhadas pelo Tribunal de Contas da União, exceto as relativas a obras e serviços
com indícios de irregularidades e as relativas à receita.
1º A análise da consistência fiscal de que trata o inciso II será feita em conjunto com o Comitê de Avaliação da Receita.
II - analisar a estimativa das receitas constantes dos projetos de lei do plano plurianual e da
lei orçamentária anual;
Art. 24. Ao Comitê de Avaliação das Informações sobre Obras e Serviços com Indícios de Irregularidades Graves
cabe:
I - propor a atualização das informações relativas a obras e serviços em que foram identificados indícios de
irregularidades graves e relacionados em anexo da lei orçamentária anual;
II - apresentar propostas para o aperfeiçoamento dos procedimentos e sistemáticas relacionadas com o controle
externo das obras e serviços;
III - apresentar relatório quadrimestral sobre as atividades realizadas pela CMO no período, referentes à
fiscalização de obras e serviços suspensos e autorizados por determinação do Congresso Nacional, assim como das
razões das medidas;
Parágrafo único. Os relatórios das matérias de que trata o caput não poderão ser votados pela
CMO sem votação prévia do relatório do Comitê, salvo deliberação em contrário do Plenário da
CMO.
Representantes da
Congresso Nacional
Projeto de LOA
Congresso Nacional
Projeto de LOA Projeto de lei
MODIFICATIVO
Envia, por
Mesa CN Enquanto não iniciada a
mensagem
votação, na CMO, do Relatório
Preliminar da CMO
C.M.O.
10. Votação do Relatório
Parecer da Receita
Preliminar e suas emendas
Relatório
Preliminar
9. Emendas ao
Relat. Preliminar
8. Apresent. Public. e
distrib. do Relatório Parecer Preliminar
Preliminar
Congresso Nacional
Projeto de LOA
Mesa CN
Relatórios
C.M.O. Setoriais
Parecer da Receita 13. Apresent., public.,
distrib. e votação dos
Relatórios Setoriais
Parecer Preliminar Projeto de LOA
Relatório Final do
Relator-Geral
11. Apresentação de 14. Apres., public., distr. e
emendas ao Projeto de votação do Relatório Final
12. Public. e distrib. de
Lei do Relator-Geral
avulsos das emendas
Congresso Nacional
Projeto de LOA
Mesa CN
Parecer da C.M.O.
16. Implantação das
Receita decisões do Plenário do
CN e geração de
Parecer Autógrafos
Preliminar
PARECER DA CMO
Pareceres aprovação
Setoriais
15. Encaminhamento do Parecer
Parecer Final do
da CMO à Mesa do CN
Relator-Geral
EMENDAS AO
TEXTO DA LEI TEXTO
PROGRAMAÇÃO
RECEITAS DESPESAS
PREVISTAS FIXADAS
EMENDAS DE
EMENDAS À REMANEJAMENTO
RECEITA EMENDAS DE
CANCELAMENTO
EMENDAS DE
EMENDAS DE RENÚNCIA DE APROPRIAÇÃO
RECEITA
Reserva de Recursos
De acordo com a Resolução n. 1/2006 do SF:
EMENDAS PARLAMENTARES
De iniciativa de comissão, de bancada estadual, individual e do
Relator-Geral.
Emendas coletivas:
• bancada estadual.
Art. 126. Na falta de disposições específicas, aplicam-se, no que couber, às demais proposições mencionadas
nesta Resolução, as disposições relativas ao projeto de lei orçamentária anual.
126
[Emendas de Apropriação]
Art. 53 (...)
Parágrafo único. O limite financeiro de que trata o inciso IV não poderá ser superior ao valor
total das emendas de que tratam os §§ 11 e 12 do art. 166 da Constituição Federal e não se
aplica às emendas elaboradas nos termos dos incisos I e II do art. 144.” (NR)
Congresso Nacional
Fase constitutiva
Envia, por Mesa CN
mensagem
C.M.O.
Presidente da
República
Projeto de
PPA/LDO
Envia, por
Mesa CN Enquanto não iniciada a
mensagem
votação, na CMO, do Relatório
Preliminar da CMO
C.M.O.
6. Votação do Relatório
Preliminar e suas emendas
Relatório
Preliminar
5. Emendas ao
Relat. Preliminar
4. Apresent. Public. e
distrib. do Relatório Parecer Preliminar
Preliminar
Mesa CN
C.M.O.
Parecer Preliminar
Projeto de LDO Relatório
Mesa CN
C.M.O.
Parecer
Preliminar
Parecer
10. Encaminhamento do Parecer
da CMO à Mesa do CN
@prof.marcelguimaraes
https://www.youtube.com/c/ProfMarcelGuimaraes
www.facebook.com/prof.marcelguimaraes/
✓Exercícios;
✓Resumo Direcionado.
Prof. Marcel Guimarães 2
Medidas Provisórias
na
CF/88
Prof. Marcel Guimarães 3
[Medidas Provisórias]
CF/88
CF/88 - Original
CF/88 - Original
Posicionamento anterior:
Esta Suprema Corte somente admite o exame jurisdicional do mérito dos requisitos de
relevância e urgência na edição de medida provisória em casos excepcionalíssimos,
em que a ausência desses pressupostos seja evidente.
[ADI 2.527 MC, rel. min. Ellen Gracie, j. 16-8-2007, P, DJ de 23-11-2007.]
Porque possui força de lei e eficácia imediata a partir de sua publicação, a medida
provisória não pode ser "retirada" pelo presidente da República à apreciação do
Congresso Nacional. (...) Como qualquer outro ato legislativo, a medida provisória é
passível de ab-rogação mediante diploma de igual ou superior hierarquia. (...) A
revogação da medida provisória por outra apenas suspende a eficácia da norma ab-
rogada, que voltará a vigorar pelo tempo que lhe reste para apreciação, caso caduque
ou seja rejeitada a medida provisória ab-rogante. Consequentemente, o ato
revocatório não subtrai ao Congresso Nacional o exame da matéria contida na medida
provisória revogada.
Já se firmou a jurisprudência desta Corte (assim, nas ADI 1.204 MC, 1.370
MC e 1.636 MC) no sentido de que, quando medida provisória ainda pendente
de apreciação pelo Congresso Nacional é revogada por outra, fica suspensa a
eficácia da que foi objeto de revogação até que haja pronunciamento do Poder
Legislativo sobre a medida provisória revogadora, a qual, se convertida em lei,
tornará definitiva a revogação; se não o for, retomará os seus efeitos a medida
provisória revogada pelo período que ainda lhe restava para vigorar.
O STF fixou entendimento no sentido de que não perde a eficácia a medida provisória, com
força de lei, não apreciada pelo Congresso Nacional, mas reeditada, por meio de nova medida
provisória, dentro de seu prazo de validade de trinta dias.
[RE 378.691 AgR, rel. min. Eros Grau, j. 13-5-2008, 2ª T, DJE de 6-6-2008.]
= RE 588.943 AgR, rel. min. Cármen Lúcia, j. 15-2-2011, 1ª T, DJE de 18-3-2011
Conversão em lei das medidas provisórias, sem alteração substancial do seu texto: ratificação
do ato normativo editado pelo presidente da República. Sanção do chefe do Poder Executivo.
Inexigível.
Medida provisória alterada pelo Congresso Nacional, com supressão ou acréscimo de
dispositivos. Obrigatoriedade da remessa do projeto de lei de conversão ao presidente da
República para sanção ou veto, de modo a prevalecer a comunhão de vontade do Poder
Executivo e do Legislativo.
[RE 217.194, rel. min. Maurício Corrêa, j. 17-4-2001, 2ª T, DJ de 1º-6-2001.]
Prof. Marcel Guimarães 16
[Medidas Provisórias]
CF/88
I– relativa a:
(...) o STF declarou a inconstitucionalidade do art. 9º da MP 2.164-41/2001 com base nos seguintes fundamentos:
(...) c) a matéria relativa à condenação em honorários advocatícios possui natureza processual civil, e a
jurisprudência desta Corte, antes mesmo da vedação imposta pela EC 32/2001, não admitia a utilização de medida
provisória para disciplinar questões processuais;
d) a competência para legislar sobre matéria de índole processual civil é privativa da União Federal, no âmbito do
Poder Legislativo (art. 22, I, da CF). Tais fundamentos devem ser adotados, in totum, neste caso, no qual se discute
situação idêntica, e também aos demais, conforme o disposto no art. 543-B do CPC, uma vez que, como ressaltei,
reconheceu-se a repercussão geral da questão constitucional nele versada.
[RE 581.160, voto do rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 20-6-2012, P, DJE de 23-8-2012, Tema 116.]
= ADI 2.736, rel. min. Cezar Peluso, j. 8-9-2010, P, DJE de 29-3-2011
Prof. Marcel Guimarães 18
[Medidas Provisórias]
CF/88
Julgado correlato
Impostos dos art. 153, I, II, IV, V, e 154, II: Imp. de Importação, Exportação, IPI, IOF e I Ext Guerra
Art. 62.
§ 5º A deliberação de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre o mérito das
medidas provisórias dependerá de juízo prévio sobre o atendimento de seus
pressupostos constitucionais.
§ 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados
de sua publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em cada uma
das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação,
todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.
§ 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória
que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação
encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.
§ 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido
rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.
Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto,
na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do
Congresso Nacional.
A norma inscrita no art. 67 da Constituição – que consagra o postulado da irrepetibilidade dos projetos rejeitados na
mesma sessão legislativa – não impede o presidente da República de submeter, à apreciação do Congresso Nacional,
reunido em convocação extraordinária (CF, art. 57, § 6º, II), projeto de lei versando, total ou parcialmente, a mesma
matéria que constituiu objeto de medida provisória rejeitada pelo Parlamento, em sessão legislativa realizada no ano
anterior. O presidente da República, no entanto, sob pena de ofensa ao princípio da separação de poderes e de
transgressão à integridade da ordem democrática, não pode valer-se de medida provisória para disciplinar matéria que já
tenha sido objeto de projeto de lei anteriormente rejeitado na mesma sessão legislativa (RTJ 166/890, rel. min. Octavio
Gallotti). Também pelas mesmas razões, o chefe do Poder Executivo da União não pode reeditar medida provisória que
veicule matéria constante de outra medida provisória anteriormente rejeitada pelo Congresso Nacional (RTJ 146/707-
708, rel. min. Celso de Mello).[ADI 2.010 MC, rel. min. Celso de Mello, j. 30-9-1999, P, DJ de 12-4-2002.]
Prof. Marcel Guimarães 28
[Medidas Provisórias]
CF/88 – Art. 62
Lei 4.320/64
CF/88
I – relativa a:
Serão abertos por medida provisória na União e nos entes que possuem tal instrumento
(previsão na Constituição Estadual).
ATENÇÃO
Art. 106. Os projetos somente serão apreciados pela CMO até o dia 20 de novembro de cada ano.
Art. 107. Os projetos sobre os quais a CMO não emitir parecer no prazo de que trata o art. 106 serão
apreciados pelo Plenário do Congresso Nacional.
Art. 110. A CMO, no exame e emissão de parecer à medida provisória que abra crédito extraordinário,
conforme arts. 62 e 167, § 3º, da Constituição, observará, no que couber, o rito estabelecido em
resolução específica do Congresso Nacional.
Parágrafo único. A inclusão de relatório de medida provisória na ordem do dia da CMO será automática e
sua apreciação terá precedência sobre as demais matérias em tramitação.
Art. 111. Somente serão admitidas emendas que tenham como finalidade modificar o texto da medida
provisória ou suprimir dotação, total ou parcialmente.
Prof. Marcel Guimarães 41
Medidas Provisórias
Resolução 01/2002 - CN
§ 1º No dia da publicação da Medida Provisória no Diário Oficial da União, o seu texto será enviado
ao Congresso Nacional, acompanhado da respectiva Mensagem e de documento expondo a
motivação do ato.
§ 2º A Comissão Mista será integrada por 12 (doze) Senadores e 12 (doze) Deputados e igual
número de suplentes, indicados pelos respectivos Líderes, obedecida, tanto quanto possível, a
proporcionalidade dos partidos ou blocos parlamentares em cada Casa.
§ 6º Quando se tratar de Medida Provisória que abra crédito extraordinário à lei orçamentária anual,
conforme os arts. 62 e 167, § 3º, da Constituição Federal, o exame e o parecer serão realizados pela
Comissão Mista prevista no art. 166, § 1º, da Constituição, observando-se os prazos e o rito
estabelecidos nesta Resolução.
Prof. Marcel Guimarães 44
[Resolução 01/2002 - CN]
Art. 3º Uma vez designada, a Comissão terá o prazo de 24 (vinte e quatro) horas para sua
instalação, quando serão eleitos o seu Presidente e o Vice-Presidente, bem como
designados os Relatores para a matéria.
Comissão Mista
12 Senadores + 12 Deputados
igual número de suplentes
indicados pelos respectivos Líderes
CMO
exame e parecer
Comissão Mista
12 Senadores + 12 Deputados
igual número de suplentes
indicados pelos respectivos Líderes
→ Relator Revisor → Casa diversa da do Relator e integrante, preferencialmente, do mesmo Partido deste.
§ 4º É vedada a apresentação de emendas que versem sobre matéria estranha àquela tratada
na Medida Provisória, cabendo ao Presidente da Comissão o seu indeferimento liminar.
§ 5º O autor da emenda não aceita poderá recorrer, com o apoio de 3 (três) membros da
Comissão, da decisão da Presidência para o Plenário desta, que decidirá, definitivamente, por
maioria simples, sem discussão ou encaminhamento de votação.
§ 6º Os trabalhos da Comissão Mista serão iniciados com a presença, no mínimo, de 1/3 (um
terço) dos membros de cada uma das Casas, aferida mediante assinatura no livro de
presenças, e as deliberações serão tomadas por maioria de votos, presente a maioria absoluta
dos membros de cada uma das Casas.
§ 2º Ainda que se manifeste pelo não atendimento dos requisitos constitucionais ou pela inadequação
financeira ou orçamentária, a Comissão deverá pronunciar-se sobre o mérito da Medida Provisória.
§ 4º Quanto ao mérito, a Comissão poderá emitir parecer pela aprovação total ou parcial ou
alteração da Medida Provisória ou pela sua rejeição; e, ainda, pela aprovação ou rejeição de
emenda a ela apresentada, devendo concluir, quando resolver por qualquer alteração de seu
texto:
*Baseado na ADIN 4029/STF, o Presidente da Câmara dos Deputados, Marco Art. 62, § 6º, da CF.
46º dia
Maia, proferiu decisão que apenas sobrestarão a pauta da Casa aquelas
medidas provisórias encaminhadas pela comissão mista, momento em que a
medida provisória inicia efetivamente sua tramitação na Câmara dos
Deputados e que já tenham mais de 45 dias de sua tramitação
1. Início da prorrogação automática, por 60 dias, da vigência da medida Art. 10, caput e §
provisória cuja votação ainda não foi concluída pelo Congresso Nacional. 1º,da Res. nº 1/2002.
60º dia 2. Edição de Ato do Presidente da Mesa do Congresso Nacional, a ser
publicado no Diário Oficial da União, comunicando a prorrogação. Art. 62, §§ 3º e 7º, da
CF.
60 dias após a rejeição 1. Fim do prazo para edição de decreto legislativo. Art. 11, §§ 2º e 3º,da Res. nº
ou perda de eficácia da 2. Extinção da comissão mista (que poderá se extinguir antes, se for 1/2002.
medida provisória editado o decreto legislativo).
Câmara dos
Deputados
A votação no Plenário é semelhante à do projeto de lei ordinária. O quórum para votação é de maioria
absoluta, ou seja, 257 deputados presentes. Para aprová-la, é necessária a maioria dos votos, em turno único.
Prof. Marcel Guimarães 57
[MPV]
Câmara dos Deputados
Presidência da República
Prof. Marcel Guimarães 58
[MPV]
Senado ou Câmara dos Deputados
CM ou CMO
Apresentação de Emendas:
CM ou CMO Plenário da CD
• aprecia a MPV
(Prazo: 42 dias da publicação)
PLV
Resultado da votação
vigência e tramitação encerradas
• rejeição
→ proposição é arquivada
• aprovação do PLV recebido da CD sem alterações de mérito CD deliberará exclusivamente sobre:
• aprovação do PLV
Congresso Nacional
Fase constitutiva
Presidente da MPV
República
MPV
Presidência do CN
• promulgar e publicar como lei ordinária no caso de aprovação da MPV
sem alteração de mérito (art. 12) OU
• caso expirado o prazo total de vigência da MPV, comunicar ao
Presidente da República e publicar ato declaratório de encerramento do
prazo de vigência da MPV (parágrafo único do art. 14)
Prof. Marcel Guimarães 71
[MPV]
Congresso Nacional
Senado Federal
Câmara dos Deputados
Decreto Legislativo
Se houver a aprovação de PLV, rejeição ou perda de eficácia da MPV, o Congresso Nacional detém a
prerrogativa de disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas decorrentes de sua edição.
Não se materializando a edição do referido decreto legislativo no prazo de 60 dias, as relações jurídicas
constituídas durante o período de vigência conservam-se regidas pela MPV.
Cabe destacar, ainda, que aprovado um PLV, a MPV mantém-se integralmente em vigor até que seja
sancionado ou vetado o projeto.
Prof. Marcel Guimarães 72
[Ato Conjunto 01/20 - CN]
MPs durante a pandemia do Covid-19
De acordo com o Ato Conjunto 01/20, o Plenário da Câmara dos Deputados terá nove dias
para votar uma MP a partir de sua data de publicação. O parecer da comissão mista será
apresentado diretamente em Plenário. No Senado, o prazo para votação será do momento
em que a matéria chegar da Câmara até o 14º dia de tramitação, contado da edição da MP.
Se os senadores fizerem mudanças que precisam de uma nova votação pelos deputados,
estes terão mais dois dias úteis para votar as mudanças. Caso haja a necessidade de
prorrogação formal do prazo de vigência de medida provisória, caberá à Presidência do
Congresso Nacional avaliar sua pertinência.
Prof. Marcel Guimarães 73
Exemplo
MPV 1083/2021
Prof. Marcel Guimarães 74
[Exemplo – MPV 1083/21]
Câmara aprova MP que destina R$ 6,4 bilhões para compra de vacinas contra
Covid-19
A medida provisória seguirá para o Senado
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (10) a Medida Provisória 1083/21, que abre crédito
extraordinário de R$ 6,41 bilhões para a compra de vacinas contra a Covid-19. A MP, editada em
dezembro do ano passado, será enviada ao Senado.
A relatora da MP, deputada Dra. Soraya Manato (PTB-ES), recomendou a aprovação da medida na
forma enviada pelo Poder Executivo, sem mudanças.
https://www.camara.leg.br/noticias/873648-camara-aprova-mp-que-destina-r-64-bilhoes-para-compra-
de-vacinas-contra-covid-19-acompanhe/
Prof. Marcel Guimarães 75
[Exemplo – MPV 1083/21]
2. A medida tem por objetivo viabilizar, no âmbito da Fundação Oswaldo Cruz, a produção e fornecimento
de 120 milhões de doses de vacina, e no Fundo Nacional de Saúde, a aquisição de doses de vacinas junto
a fornecedores privados e outras despesas necessárias para o esforço de imunização contra a COVID-19.
5. O enfrentamento desse quadro constituiu desafio inédito ao Sistema Único de Saúde (SUS), requerendo
enorme mobilização de profissionais, equipamentos e recursos financeiros. Ao longo de 2020 e 2021 foram
editados créditos extraordinários com suplementação da ordem de R$ 89,6 bilhões, destinados a cobrir
despesas excepcionais do Ministério da Saúde com o combate à doença. Desse total, R$ 30,0 bilhões foram
direcionados ao desenvolvimento ou à aquisição de vacinas contra a COVID-19 ou a outras despesas
necessárias ao esforço de imunização.
2º As operações de crédito realizadas para custear o aumento de limite referido no § 1º deste artigo ficam
ressalvadas do estabelecido no inciso III do caput do art. 167 da Constituição Federal.
§ 3º As despesas de que trata o § 1º deste artigo deverão ser atendidas por meio de créditos
extraordinários e ter como fonte de recurso o produto de operações de crédito.
A Lei federal nº XX foi impugnada em sede de ação direta de inconstitucionalidade (ADI), que se encontrava em
tramitação no âmbito do Supremo Tribunal Federal. Durante essa tramitação, foi editada a Medida Provisória nº YY, que
dispôs, em seu último artigo, que estava revogada a Lei federal nº XX.
À luz da sistemática vigente, é correto afirmar que:
LETRA D
Porque possui força de lei e eficácia imediata a partir de sua publicação, a medida provisória não pode ser "retirada"
pelo presidente da República à apreciação do Congresso Nacional. (...) Como qualquer outro ato legislativo, a medida
provisória é passível de ab-rogação mediante diploma de igual ou superior hierarquia. (...) A revogação da medida
provisória por outra apenas suspende a eficácia da norma ab-rogada, que voltará a vigorar pelo tempo que lhe reste
para apreciação, caso caduque ou seja rejeitada a medida provisória ab-rogante. Consequentemente, o ato revocatório
não subtrai ao Congresso Nacional o exame da matéria contida na medida provisória revogada.
[ADI 2.984 MC, rel. min. Ellen Gracie, j. 4-9-2003, P, DJ de 14-5-2004.]
Prof. Marcel Guimarães 84
[FGV - 2021 - TCE-AM - Auditor Técnico de Controle Externo - Tecnologia da Informação]
A se tornará definitivo, sendo convertido em lei, caso não seja apreciado em sessenta dias;
B perderá a eficácia se não for apreciado em trinta dias, prorrogáveis por igual período;
C perderá a eficácia se não for convertido em lei em sessenta dias, prorrogáveis por igual período;
D somente não será convertido em lei pelo voto contrário da maioria absoluta do Congresso Nacional;
E começará a produzir efeitos no momento em que for iniciada a sua apreciação pelo Congresso Nacional.
LETRA C
Art. 62. § 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se
não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual
período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas
decorrentes.
45 A Emenda Constitucional 32/2011 introduziu significativas mudanças na disciplina das medidas provisórias. A propósito da
regência atual, é correto afirmar que
(A) Se a medida provisória não for apreciada na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, cada qual sucessivamente, em
até 45 dias, ficarão sobrestadas todas as demais deliberações legislativas da respectiva Casa.
(B) Medidas provisórias podem dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre União, os Estados, e
Distrito Federal e os Municípios.
(C) As medidas provisórias perderão a eficácia desde a edição se não forem convertidas em lei no prazo de 60 dias,
prorrogável uma vez por igual período, contando-se o prazo inclusive nos períodos de recesso do Congresso Nacional.
(D) Aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto original da medida provisória, esta se manterá integralmente em
vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto.
(E) É possível a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha perdido sua eficácia por decurso de
prazo, mas não de medida provisória que tenha sido rejeitada.
LETRA D
§ 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de
urgência, subseqüentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a
votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.
§ 12. Aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto original da medida provisória, esta manter-se-á integralmente
em vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto.
Prof. Marcel Guimarães 86
[FGV/SENADO FEDERAL 2012 - AN. LEGISLATIVO – PROCESSO LEGISLATIVO]
69 A medida provisória tem, por disposição constitucional, força de lei. A Resolução 01/2002-CN dispõe sobre a
Comissão Mista responsável por emitir parecer sobre medida provisória, sendo correto afirmar que
(A) O parecer da Comissão Mista será, no mérito, pela aprovação total, aprovação parcial ou alteração da medida
provisória, bem como pela aprovação ou rejeição de emenda a ela apresentada.
(B) Se a medida provisória não for convertida em lei no prazo de sessenta dias a contar de sua publicação, prorrogável
por mais sessenta dias, perde a eficácia a partir do término desse prazo final.
(C) A Comissão Mista se limita a examinar se foram observados os pressupostos de relevância e urgência na edição da
medida provisória.
(D) A qualquer tempo pode ser oferecida emenda à medida provisória, prazo no qual o autor de eventual projeto em
tramitação pode solicitar que ela tramite sob a forma de emenda em conjunto com a medida provisória.
(E) Medida provisória não pode cuidar de matéria reservada a lei complementar, podendo, todavia, tratar sobre
normas orçamentárias.
LETRA E
Art. 5º (...)
§ 4º Quanto ao mérito, a Comissão poderá emitir parecer pela aprovação total ou parcial ou alteração da Medida
Provisória ou pela sua rejeição; e, ainda, pela aprovação ou rejeição de emenda a ela apresentada, devendo concluir,
quando resolver por qualquer alteração de seu texto:
Prof. Marcel Guimarães 87
[CESPE / CEBRASPE - 2021 - SEFAZ-RR - Auditor Fiscal de Tributos Estaduais]
O princípio das fontes formais primárias ou principais do direito tributário deve ser observado quando o auditor
for chamado pelo chefe do Poder Executivo estadual para ajudar na elaboração de dispositivo legal em matéria
tributária. Em relação a esse assunto, é correto afirmar que é permitida a edição de medida provisória pelo
governador,
LETRA A
Adoção de medida provisória por Estado-membro. Possibilidade. Arts. 62 e 84, XXVI, da CF. EC 32, de 11-9-
2001, que alterou substancialmente a redação do art. 62. (...) Inexistência de vedação expressa quanto às
medidas provisórias. Necessidade de previsão no texto da Carta estadual e da estrita observância dos princípios
e limitações impostas pelo modelo federal.
[ADI 2.391, rel. min. Ellen Gracie, j. 16-8-2006, P, DJ de 16-3-2007.]
= ADI 425, rel. min. Maurício Corrêa, j. 4-9-2002, P, DJ de 19-12-2003
Prof. Marcel Guimarães 88
[CESPE / CEBRASPE - 2021 - PGE-MS - Procurador do Estado]
Se o Congresso Nacional aprovar medida provisória (MP) cujo texto original, durante o curso do processo legislativo,
tenha sofrido significativa alteração, os preceitos normativos inseridos nessa MP mediante referida alteração
A serão válidos, ainda que possuam conteúdo temático estranho ao objeto originário da MP, por inexistir vedação
constitucional quanto a essa prática.
B serão nulos, possuindo ou não conteúdo temático estranho ao objeto originário da MP, por vício material de
constitucionalidade.
C serão nulos, caso possuam conteúdo temático estranho ao objeto originário da MP, por vício formal de
constitucionalidade.
D serão nulos, possuindo ou não conteúdo temático estranho ao objeto originário da MP, por vício formal de
constitucionalidade.
E serão nulos, caso possuam conteúdo temático estranho ao objeto originário da MP, por vício material de
constitucionalidade.
LETRA C
As emendas parlamentares apresentadas durante a análise de medidas provisórias devem guardar pertinência
temática com a matéria originalmente versada. O objetivo da análise da pertinência temática é evitar que matérias
dissociadas do tema tratado na medida provisória, com tramitação diferenciada, sejam aprovadas sem o debate
democrático pertinente, sob pena de inconstitucionalidade formal.
Prof. Marcel Guimarães 89
[CESPE / CEBRASPE - 2019 - MPC-PA - Analista Ministerial – Direito]
LETRA C
§ 11. Não editado o decreto legislativo a que se refere o § 3º até sessenta dias após a rejeição ou perda de
eficácia de medida provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante
sua vigência conservar-se-ão por ela regidas.
Prof. Marcel Guimarães 90
[CESPE - 2019 - PRF - Policial Rodoviário Federal]
O art. 1.º do Código Penal brasileiro dispõe que “não há crime sem lei anterior que o defina. Não há
pena sem prévia cominação legal”.
Considerando esse dispositivo legal, bem como os princípios e as repercussões jurídicas dele
decorrentes, julgue o item que se segue.
O presidente da República, em caso de extrema relevância e urgência, pode editar medida provisória
para agravar a pena de determinado crime, desde que a aplicação da pena agravada ocorra somente
após a aprovação da medida pelo Congresso Nacional.
ERRADO
I– relativa a:
LETRA C
§ 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás
canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.
Medida provisória que perca sua eficácia por decurso de prazo somente poderá ser reeditada na
mesma sessão legislativa, em caso de interesse público relevante.
ERRADO
§ 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido
rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.
LETRA D
Art. 62
LETRA D
Art. 62 (...)
A O decreto legislativo editado para regular as relações nascidas a partir do período de vigência de medida provisória posteriormente
rejeitada cria hipótese de ultratividade da norma, capaz de manter válidos os efeitos produzidos e, bem assim, alcançar situações
idênticas futuras.
B Muito embora a medida provisória, a partir da sua publicação, não possa ser retirada pelo presidente da República da apreciação do
Congresso Nacional, nada obsta que seja editada uma segunda medida provisória que ab-rogue a primeira para o fim de suspender-
lhe a eficácia.
C Por força do princípio da separação de poderes, é vedado ao Poder Judiciário examinar o preenchimento dos requisitos de urgência
e de relevância por determinada medida provisória.
D Em situações excepcionais elencadas no texto constitucional, a medida provisória rejeitada pelo Congresso Nacional somente
poderá ser reeditada na mesma sessão legislativa de sua edição.
E A proibição de edição de medida provisória sobre matéria penal e processual penal alcança as emendas oferecidas ao seu
correspondente projeto de lei de conversão, as quais ficam igualmente impedidas de veicular aquela matéria.
LETRA B
Porque possui força de lei e eficácia imediata a partir de sua publicação, a medida provisória não pode ser "retirada" pelo presidente
da República à apreciação do Congresso Nacional. (...) Como qualquer outro ato legislativo, a medida provisória é passível de ab-
rogação mediante diploma de igual ou superior hierarquia. (...) A revogação da medida provisória por outra apenas suspende a
eficácia da norma ab-rogada, que voltará a vigorar pelo tempo que lhe reste para apreciação, caso caduque ou seja rejeitada
a medida provisória ab-rogante. Consequentemente, o ato revocatório não subtrai ao Congresso Nacional o exame da matéria contida
na medida provisória revogada. [ADI 2.984 MC, rel. min. Ellen Gracie, j. 4-9-2003, P, DJ de 14-5-2004.]
Prof. Marcel Guimarães 96
[CESPE - 2015 - Telebras – Advogado]
Julgue o item seguinte, referente ao habeas data, aos mecanismos de freios e contrapesos, ao
processo legislativo, bem como à ação direta de inconstitucionalidade.
CERTO
Julgue o próximo item , relativo ao regime das leis e atos normativos previstos na CF.
Os estados não são obrigados a prever medida provisória no seu processo legislativo. Entretanto,
caso optem por incluir tal medida entre os instrumentos do processo legislativo estadual, eles
devem observar os princípios e limites estabelecidos a esse respeito na CF.
CERTO
Adoção de medida provisória por Estado-membro. Possibilidade. Arts. 62 e 84, XXVI, da CF. EC
32, de 11-9-2001, que alterou substancialmente a redação do art. 62. (...) Inexistência de vedação
expressa quanto às medidas provisórias. Necessidade de previsão no texto da Carta estadual e
da estrita observância dos princípios e limitações impostas pelo modelo federal.
CERTO
Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas
provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.
I– relativa a:
Acerca da apreciação de MPs pelo Congresso Nacional, conforme disposto na Resolução n.º
1/2002-CN, julgue os itens subsequentes.
78 É vedada a apresentação de emendas que versem sobre matéria estranha àquela tratada na
MP, cabendo ao plenário da comissão mista que irá emitir parecer o seu indeferimento liminar.
ERRADO
Art. 4º (...)
§ 4º É vedada a apresentação de emendas que versem sobre matéria estranha àquela tratada na
Medida Provisória, cabendo ao Presidente da Comissão o seu indeferimento liminar.
Acerca da apreciação de MPs pelo Congresso Nacional, conforme disposto na Resolução n.º 1/2002-CN,
julgue os itens subsequentes.
79 Nas quarenta e oito horas que se seguirem à publicação de MP, o presidente da Mesa do Congresso
Nacional designará uma comissão mista para sobre ela emitir parecer, salvo se se tratar de MP que abra
crédito extraordinário à lei orçamentária anual, caso em que ela será examinada e receberá parecer da
CMO.
CERTO
Art. 2º Nas 48 (quarenta e oito) horas que se seguirem à publicação, no Diário Oficial da União, de Medida
Provisória adotada pelo Presidente da República, a Presidência da Mesa do Congresso Nacional fará
publicar e distribuir avulsos da matéria e designará Comissão Mista para emitir parecer sobre ela.
§ 6º Quando se tratar de Medida Provisória que abra crédito extraordinário à lei orçamentária anual,
conforme os arts. 62 e 167, § 3º, da Constituição Federal, o exame e o parecer serão realizados pela
Comissão Mista prevista no art. 166, § 1º, da Constituição, observando-se os prazos e o rito estabelecidos
nesta Resolução.
Prof. Marcel Guimarães 101
[CESPE/CÂM. DEPUT. 2014 – AN. LEGISLATIVO – CONSULTOR DE ORÇAMENTO]
Acerca da apreciação de MPs pelo Congresso Nacional, conforme disposto na Resolução n.º 1/2002-
CN, julgue os itens subsequentes.
80 A eleição para a presidência das comissões mistas constituídas para apreciar MPs observará o
critério de alternância entre a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, devendo o relator ser
designado pelo presidente, em cada caso, entre os membros da comissão pertencentes à Casa diversa
da sua.
CERTO
Art. 3º Uma vez designada, a Comissão terá o prazo de 24 (vinte e quatro) horas para sua instalação,
quando serão eleitos o seu Presidente e o Vice-Presidente, bem como designados os Relatores para a
matéria.
§ 1º Observar-se-á o critério de alternância entre as Casas para a Presidência das Comissões Mistas
constituídas para apreciar Medidas Provisórias, devendo, em cada caso, o Relator ser designado pelo
Presidente dentre os membros da Comissão pertencentes à Casa diversa da sua.
Prof. Marcel Guimarães 102
[CESPE/CÂM. DEPUT. 2014 – AN. LEGISLATIVO – CONSULTOR DE ORÇAMENTO]
Acerca da Resolução n.º 1/2002-CN, que dispõe sobre a apreciação, pelo Congresso Nacional, das MPs
a que se refere o artigo 62 da CF, julgue os próximos itens.
CERTO
Art. 7º
Acerca da Resolução n.º 1/2002-CN, que dispõe sobre a apreciação, pelo Congresso Nacional, das MPs a
que se refere o artigo 62 da CF, julgue os próximos itens.
82 Caso o presidente da República edite duas MPs, uma que altere dispositivos do Regime Jurídico Único
dos Servidores Públicos Federais e outra que abra crédito extraordinário à lei orçamentária anual, caberá à
Presidência da Mesa do Congresso Nacional designar comissão mista para emitir parecer sobre ambas as
MPs.
ERRADO
Art. 2º Nas 48 (quarenta e oito) horas que se seguirem à publicação, no Diário Oficial da União, de Medida
Provisória adotada pelo Presidente da República, a Presidência da Mesa do Congresso Nacional fará
publicar e distribuir avulsos da matéria e designará Comissão Mista para emitir parecer sobre ela.
§ 6º Quando se tratar de Medida Provisória que abra crédito extraordinário à lei orçamentária anual,
conforme os arts. 62 e 167, § 3º, da Constituição Federal, o exame e o parecer serão realizados pela
Comissão Mista prevista no art. 166, § 1º, da Constituição, observando-se os prazos e o rito estabelecidos
nesta Resolução.
Prof. Marcel Guimarães 104
Resumo Direcionado
Posicionamento anterior:
Esta Suprema Corte somente admite o exame jurisdicional do mérito dos requisitos de
relevância e urgência na edição de medida provisória em casos excepcionalíssimos,
em que a ausência desses pressupostos seja evidente.
[ADI 2.527 MC, rel. min. Ellen Gracie, j. 16-8-2007, P, DJ de 23-11-2007.]
Porque possui força de lei e eficácia imediata a partir de sua publicação, a medida
provisória não pode ser "retirada" pelo presidente da República à apreciação do
Congresso Nacional. (...) Como qualquer outro ato legislativo, a medida provisória é
passível de ab-rogação mediante diploma de igual ou superior hierarquia. (...) A
revogação da medida provisória por outra apenas suspende a eficácia da norma ab-
rogada, que voltará a vigorar pelo tempo que lhe reste para apreciação, caso caduque
ou seja rejeitada a medida provisória ab-rogante. Consequentemente, o ato
revocatório não subtrai ao Congresso Nacional o exame da matéria contida na medida
provisória revogada.
Já se firmou a jurisprudência desta Corte (assim, nas ADI 1.204 MC, 1.370
MC e 1.636 MC) no sentido de que, quando medida provisória ainda pendente
de apreciação pelo Congresso Nacional é revogada por outra, fica suspensa a
eficácia da que foi objeto de revogação até que haja pronunciamento do Poder
Legislativo sobre a medida provisória revogadora, a qual, se convertida em lei,
tornará definitiva a revogação; se não o for, retomará os seus efeitos a medida
provisória revogada pelo período que ainda lhe restava para vigorar.
[ADI 1.665 MC, rel. min. Moreira Alves, j. 27-11-1997, P, DJ de 8-5-1998.]
I– relativa a:
Impostos dos art. 153, I, II, IV, V, e 154, II: Imp. de Importação, Exportação, IPI, IOF e I Ext Guerra
Art. 62.
§ 5º A deliberação de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre o mérito das
medidas provisórias dependerá de juízo prévio sobre o atendimento de seus
pressupostos constitucionais.
§ 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados
de sua publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em cada uma
das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação,
todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.
§ 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória
que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação
encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.
§ 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido
rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.
Lei 4.320/64
CF/88
Art. 106. Os projetos somente serão apreciados pela CMO até o dia 20 de novembro de cada ano.
Art. 107. Os projetos sobre os quais a CMO não emitir parecer no prazo de que trata o art. 106 serão
apreciados pelo Plenário do Congresso Nacional.
Art. 110. A CMO, no exame e emissão de parecer à medida provisória que abra crédito extraordinário,
conforme arts. 62 e 167, § 3º, da Constituição, observará, no que couber, o rito estabelecido em
resolução específica do Congresso Nacional.
Parágrafo único. A inclusão de relatório de medida provisória na ordem do dia da CMO será automática e
sua apreciação terá precedência sobre as demais matérias em tramitação.
Art. 111. Somente serão admitidas emendas que tenham como finalidade modificar o texto da medida
provisória ou suprimir dotação, total ou parcialmente.
Prof. Marcel Guimarães 124
[Resolução 01/2002 - CN]
MPV em geral, exceto abertura de Crédito Extraordinário
Comissão Mista
12 Senadores + 12 Deputados
igual número de suplentes
indicados pelos respectivos Líderes
CMO
exame e parecer
Comissão Mista
12 Senadores + 12 Deputados
igual número de suplentes
indicados pelos respectivos Líderes
→ Relator Revisor → Casa diversa da do Relator e integrante, preferencialmente, do mesmo Partido deste.
§ 4º É vedada a apresentação de emendas que versem sobre matéria estranha àquela tratada
na Medida Provisória, cabendo ao Presidente da Comissão o seu indeferimento liminar.
§ 5º O autor da emenda não aceita poderá recorrer, com o apoio de 3 (três) membros da
Comissão, da decisão da Presidência para o Plenário desta, que decidirá, definitivamente, por
maioria simples, sem discussão ou encaminhamento de votação.
§ 6º Os trabalhos da Comissão Mista serão iniciados com a presença, no mínimo, de 1/3 (um
terço) dos membros de cada uma das Casas, aferida mediante assinatura no livro de
presenças, e as deliberações serão tomadas por maioria de votos, presente a maioria absoluta
dos membros de cada uma das Casas.
§ 2º Ainda que se manifeste pelo não atendimento dos requisitos constitucionais ou pela inadequação
financeira ou orçamentária, a Comissão deverá pronunciar-se sobre o mérito da Medida Provisória.
§ 4º Quanto ao mérito, a Comissão poderá emitir parecer pela aprovação total ou parcial ou
alteração da Medida Provisória ou pela sua rejeição; e, ainda, pela aprovação ou rejeição de
emenda a ela apresentada, devendo concluir, quando resolver por qualquer alteração de seu
texto:
*Baseado na ADIN 4029/STF, o Presidente da Câmara dos Deputados, Marco Art. 62, § 6º, da CF.
46º dia
Maia, proferiu decisão que apenas sobrestarão a pauta da Casa aquelas
medidas provisórias encaminhadas pela comissão mista, momento em que a
medida provisória inicia efetivamente sua tramitação na Câmara dos
Deputados e que já tenham mais de 45 dias de sua tramitação
1. Início da prorrogação automática, por 60 dias, da vigência da medida Art. 10, caput e §
provisória cuja votação ainda não foi concluída pelo Congresso Nacional. 1º,da Res. nº 1/2002.
60º dia 2. Edição de Ato do Presidente da Mesa do Congresso Nacional, a ser
publicado no Diário Oficial da União, comunicando a prorrogação. Art. 62, §§ 3º e 7º, da
CF.
60 dias após a rejeição 1. Fim do prazo para edição de decreto legislativo. Art. 11, §§ 2º e 3º,da Res. nº
ou perda de eficácia da 2. Extinção da comissão mista (que poderá se extinguir antes, se for 1/2002.
medida provisória editado o decreto legislativo).
Câmara dos
Deputados
A votação no Plenário é semelhante à do projeto de lei ordinária. O quórum para votação é de maioria
absoluta, ou seja, 257 deputados presentes. Para aprová-la, é necessária a maioria dos votos, em turno único.
Prof. Marcel Guimarães 135
[MPV]
Câmara dos Deputados
Presidência da República
Prof. Marcel Guimarães 136
[MPV]
Senado ou Câmara dos Deputados
CM ou CMO
Apresentação de Emendas:
CM ou CMO Plenário da CD
• aprecia a MPV
(Prazo: 42 dias da publicação)
PLV
Resultado da votação
vigência e tramitação encerradas
• rejeição
→ proposição é arquivada
• aprovação do PLV recebido da CD sem alterações de mérito CD deliberará exclusivamente sobre:
• aprovação do PLV
Congresso Nacional
Fase constitutiva
Presidente da MPV
República
MPV
Presidência do CN
• promulgar e publicar como lei ordinária no caso de aprovação da MPV
sem alteração de mérito (art. 12) OU
• caso expirado o prazo total de vigência da MPV, comunicar ao
Presidente da República e publicar ato declaratório de encerramento do
prazo de vigência da MPV (parágrafo único do art. 14)
Prof. Marcel Guimarães 148
[MPV]
Congresso Nacional
Senado Federal
Câmara dos Deputados
Decreto Legislativo
Se houver a aprovação de PLV, rejeição ou perda de eficácia da MPV, o Congresso Nacional detém a
prerrogativa de disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas decorrentes de sua edição.
Não se materializando a edição do referido decreto legislativo no prazo de 60 dias, as relações jurídicas
constituídas durante o período de vigência conservam-se regidas pela MPV.
Cabe destacar, ainda, que aprovado um PLV, a MPV mantém-se integralmente em vigor até que seja
sancionado ou vetado o projeto.
Prof. Marcel Guimarães 149
Obrigado
Marcel Guimarães
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