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& MINISTERIO DO PLANEJAMENTO, ORGAMENTO E GESTAO SECRETARIA DE RELAGOES DE TRABALHO NO SERVICO PUBLICO COMISSAO ESPECIAL INTERMINISTERIAL DE ANISTIA Deereto n® 5.115, de 24 de junho de 2004 ATA CEI N? 03/2015, DATA _ | 20 de maio de 2015, HORARIO Inicio 15:00h TERMINO 17:00h LOCAL | ESPLANADA DOS MINISTERIOS, BLOCO C, 1S ANDAR. REGISTROS A reuniao foi aberta pela Dr* Erida Maria Feliz, Presidente da Comissio Especial Interministerial - CEI. Em seguida, a representante da Advocacia Geral da Unido na CEI, Dr Ménica Vieira Maia, apresentou para deliberagao os seguintes processos: 1)Anibal Braga de Oliveira (Companhia Docas do Estado de Sao Paulo- CODESP), Processo n° 04500,004922/2010-96, cumprimento de ordem judicial, parecer pelo indeferimento, tendo em vista que o desligamento do requerente, foi efetuado a pedido, situagao que no se enquadra nas disposigdes da Lei n® 8.878 de 1994; 2)Elias Pereira de Souza (Companhia Docas do Paré- CDP), Processo n? 05200,001784/2012-01, cumprimento de ordem judicial, parecer pelo indeferimento, tendo em vista que 0 requerente no apresentou requerimento perante as comissdes institufdas pelo Decreto n° 1.153 de 1994; 3)Edson Pereira dos Santos (Companhia de Colonizagao do Nordeste- COLONE), Processo n° 04500.011941/2009-35, cumprimento de ordem judicial, parecer pelo deferimento, com direito ao retorno ao servigo piblico, com fundamento no art. 1°, inciso II, da Lei n° 8.878/1994; 4)Hugo Gavioli Neto (Companhia Nacional de Abastecimento-CONAB), Processo n° 05200.001876/2013- 63, cumprimento de ordem judicial, parecer pelo deferimento, com direito ao retorno ao servigo piblico, com fundamento no art. 1°, inciso Il, da Lei n° 8.878/1994; 5)Didgenes Sodré Filho (Companhia Vale do Rio Doce-CVRD), Processo n°04500.010110/2011-61 cumprimento de ordem judicial, parecer pelo deferimento, com direito ao retorno ao servigo publico, com fundamento no art, 1°, inciso Il, da Lei n° 8.878/1994; Sandra Marcello Valladio (Companhia Vale do Rio Doce-CVRD), Processo n°04500.011161/2009-95 cumprimento de ordem judicial, parecer pelo deferimento, com direito ao retomno ao servigo piiblico, com fundamento no art. 1°, inciso II, da Lei n° 8.878/1994; 7)Alvaro Carlos do Nascimento Filho (Empresa Bré 04500.007417/2008-89 cump servigo piblic ira de Correios ¢ Telégrafos- ECT), Proceso n° ento de ordem judicial, parecer pelo deferimento, com direito ao retorno ao com fundamento no art. 1°, inciso II, da Lei n° 8.878/199: 8)Otavio Pereira Filho (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecudria-EMBRAPA), Processo n° 04500.010927/2010-58, cumprimento de ordem judicial, parecer pelo indeferimento, tendo em vista que 0 requerente nfo apresentou requerimento perante as comissdes instituidas pelo Decreto n° 1.153 de 1994; 9)Luceny do Espirito Santo (Fundagdo Tecnologia Industrial- FTI), Processo n° 05200.001776/2012-56, cumprimento de ordem judicial, parecer pelo indeferimento, tendo em vista que 0 requerente nao apresentou requerimento perante as comissées instituidas pelo Decreto n° 1.153 de 1994; & = | zh pi” ATA CEI N? 03/2015, 10)Getulio Vargas de Carvalho (Rede Ferroviaria Federal S.A- RFFSA), Processo n° 04500.001806/2010- 15, cumprimento de ordem judicial, parecer pelo deferimento, com direito ao retorno ao servigo piiblico, com fundamento no art. 1°, inciso II, da Lei n® 8.878/1994; 11) Maria Dilce Carvalho Lopes Silveira (SASSE-Companhia Nacional de Seguros Gerais), Processo 1n°04500.015959/2009-14, cumprimento de ordem judicial, parecer pelo indeferimento, tendo em vista que a requerente ndo alcangou provar vinculo trabalhista com a Administragao Publica, requisito primordial para concessio da anistia prevista na Lei 8.878, de 1994; 12)Cléudio de Oliveira Ribeiro (Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais- CPRM) Proceso n°21030,006165/2004-40, pedido de reconsiderago, parecer mantendo deciso aprovada pelo Termo de Reuniio n° 11.855/2010, que indeferiu o pedido de anistia, em razio de existéncia de decisto judicial denegatéria, transitada em julgado; 13)Jaime da Conceigo Leones (Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais- CPRM), Processo n° 04599,505331/2004-41, pedido de reconsiderago, parecer mantendo decisdo aprovada pelo Termo de Reuniao n° 11.857/2010, que indeferiu o pedido de anistia, em razfo de existéncia de decisto judicial denegatéria, transitada em julgado; 14)losé de Alencar Costa (Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais- CPRM), Processo n° 04599,000586/2011-41, pedido de reconsideragdo, parecer mantendo decisdo aprovada pelo Termo de Reunio n® 11.858/2010, que indeferiu o pedido de anistia, em razio de existéncia de decisio judicial denegatéria, transitada em julgado; 15)Ruy Ferreira. Lopes (Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais- CPRM), Proceso n° 54000.001674/2004-92, pedido de reconsideragio, parecer mantendo decisio aprovada pelo Termo de Reuniao n° 11.865/2010, que indeferiu o pedido de anistia, considerando que o interessado nao apresentou requerimento perante as comissdes instituidas em 1994; 16)Manoel de Souza Pamplona da Silva (Companhia de Pesquisa ¢ Recursos Minerais- CPRM), Processo n° 04599,505332/2004-96, pedido de reconsideragao, parecer mantendo decisio aprovada pelo Termo de Reuniio n° 11,859/2010, que indeferiu o pedido de anistia, considerando que o interessado nao apresentou requerimento perante as comissdes instituidas em 1994; 17)Manoel Getilio Casé (Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais- CPRM), Processo n° 04599.513146/2004-21, pedido de reconsideragao, parecer mantendo decisio aprovada pelo Termo de Reuniao n° 11.860/2010, que indeferiu o pedido de anistia, considerando que o interessado no apresentou requerimento perante as comissdes instituidas em 1994; 18)Valter Alvarenga Barradas (Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais- CPRM), Proceso n° 04597,008439/2004-19, pedido de reconsideragio, parecer mantendo decisio aprovada pelo Termo de Reuniio n° 11.867/2010, que indeferiu o pedido de anistia, considerando que o interessado nfo apresentou requerimento perante as comissées instituidas em 1994: 19)Pedro José Antunes Ortale (Empresa Brasileira de Transportes Urbanos- EBTU), Proceso n° 04500.006633/2004-83, pedido de reconsideragao, parecer mantendo decisdo aprovada pelo Termo de Reunido n° 12.035/2010, que indeferiu o pedido de anistia, considerando que 0 interessado nao apresentou requerimento perante as comissdes instituidas em 1994; use @@S \\ 4 ATA CEI N? 03/2015 da Conceigio Coelho (Furnas Centrais Elétricas S.A- FURNAS), Processo n° 04599,511523/2004-27, pedido de reconsideragio, parecer pelo deferimento, reconhecendo 4 requerente o direito ao retorno ao emprego publico, com fundamento no art. 1°, inciso II, da Lei n° 8.878/1994; 21)Nair Pereira Costa (Ministério do Interior-Territério Federal de Fernando de Noronha), Processo n® 04599,521257/2004-19, pedido de reconsideragao, parecer pelo deferimento, reconhecendo & requerente 0 direito ao retorno ao emprego publico, com fundamento no art. 1°, inciso II, da Lei n° 8.878/1994; 22)Delma da Silva Guimardes(Petrobras Mineragio S.A- PETROMISA) Processo n° 04500.005882/2010-08 cumprimento de ordem judicial, parecer pelo deferimento, com direito ao retorno ao servigo piiblico, com fundamento no art. 1°, inciso II, da Lei n° 8.878/1994; 23) Hugo Vitor de Oliveira (Petrobris Mineragio S.A- PETROMISA) , Processo n° 10583.000215/2004-11, pedido de reconsideragdo, parecer mantendo decisto aprovada pelo Termo de Reunido n° 5371/2008, que indeferiu 0 pedido de anistia, considerando que o interessado no apresentou requerimento perante as comiss6es instituidas em 199. 24)Elisabeth Souza de Oliveira (Telecomunicagdes Aeronautica S/A- TASA) Proceso. n? 04599,506600/2004-97, pedido de reconsideragao, parecer mantendo decisio aprovada pelo Termo de Reuniio n° 7.198/2009, que indeferiu 0 pedido de anistia, considerando que o interessado nao apresentou requerimento perante as comissées instituidas em 1994; Em seguida, a Presidente da Comissao Esp seguintes processos: Interministerial -CEI - Dr. Erida Maria Feliz apresentou os 25)José Alfredo Silva Azevedo (Companhia de Colonizagio do Nordeste- COLONE), Proceso n® 04500,002905/2010-14, cumprimento de ordem judicial, parecer pelo deferimento, com direito ao retorno ao servigo piiblico, com fundamento no art. 1°, inciso II, da Lei n° 8.878/199- 26)Adilson Santos Ferreira (Companhia Nacional de Abastecimento- CONAB), Processo 05200.001886/2012-18, parecer pelo deferimento, com direito ao retomo ao servigo ptiblico, com fundamento no art. 1°, inciso II, da Lei n° 8.878/1994; 27)José Valdivino dos Santos (Empresa Brasileira de Infra- Estrutura Aeroportudria- INFRAERO), Processo n° 04599.001634/2009-02, cumprimento de ordem judicial, parecer pelo deferimento, com direito ao retorno ao servigo puiblico, com fundamento no art. 1°, inciso II, da Lei n° 8.878/1994; 28)Aurino Francisco do Nascimento (Ministério da Industria e Comércio), Processo 04500.011918/2009-41, cumprimento de ordem judicial, parecer pelo indeferimento, tendo em vista que a requerente nao atendeu 0s requisitos legais, eis que no foi demitido no prazo acobertado pela Lei n° 8.878 de 1994; Em seguida, o representante do Ministério do Planejamento, Orgamento e Gestio na CEI ~ Dr. Valdemiro Severiano de Maria apresentou os seguintes processos: 29)Ricardo Martins Leiio (Companhia Nacional de Abastecimento- CONAB) Proceso n° 05200,003344/2012-80, pendente de decisio (46040.001297/93-53), parecer pelo deferimento, com dircito a0 retorno ao emprego piblico anteriormente ocupado, com fundamento no art. 1°, inciso I, da Lei n° 8.878/1994; 30)Rogério dos Santos Silva (Companhia Nacional de Abastecimento- CONAB) Processo n° 05200,000345/2014-34, pendente de decistio (46040.012568/93-52), parecer pelo deferimento. com direito vn er \\e °° ATA CEI N® 03/2015 ‘a0 retorno ao emprego publica anteriormente ocupado, com fundamento no art. 1°, inciso Il, da Lei n° 8.878/1994; 31))Wanduir Silva Carvalho (Companhia Nacional de Abastecimento- CONAB) Processo n° 05200,001580/2013-42, pendente de decisio (46040.019083/93-71), parecer pelo deferimento, com direito a0 retorno ao emprego piiblico anteriormente ocupado, com fundamento no art. 1°, inciso Il, da Lei n° 8,878/1994; 32))Alfredo Luiz de Ceia (Companhia Nacional de Escolas da Comunidade- CNEC) Proceso n° 04500.018779/2009-86, pendente de decisdo (46040,032133/93-42), parecer pelo deferimento, com diteito a0 retorno ao emprego publico anteriormente ocupado, com fundamento no art. 1°, inciso Il, da Lei n° 8.878/1994; 33)Vera Litcia Martins Alves de Souza (Empresa de Processamento de Dados da Previdéncia Social- DATAPREY) Processo n° 05200.000819/2013-67, pendente de decisio (46040.046866/93-91), parecer pelo deferimento, com direito ao retorno ao emprego piblico anteriormente ocupado, com fundamento no art. 1°, inciso II, da Lei n° 8.878/1994; Apés a deliberagio, 0 Pleno, acompanhando 0 voto os relatores, decidiu, por unanimidade, pelo deferimento nos requerimentos formulados por: Edson Pereira dos Santos, Hugo Gavioli Neto, Didgenes Sodré Filho, Sandra Marcello Valladio, Alvaro Carlos do Nascimento Filho, Getilio Vargas de Carvalho, Dilma da Conceigdo Coelho, Nair Pereira Costa, Delma da Silva Guimaraes, José Alfredo Silva Azevedo, Adilson Santos Ferreira, José Valdivino dos Santos, Ricardo Martins Ledo, Rogério dos Santos Silva, Wanduir Silva Carvalho, Alfredo Luiz de Ceia e Vera Liicia Martins Alves de Souza por unanimidade, pelo indeferimento nos requerimento formulado por Anibal Braga de Oliveira, Elias Pereira de Sou: Otavio Pereira Filho, Luceny do Espirito Santo, Maria Dilee Carvalho Lopes Silveira, Cléudio de Oliveira Ribeiro, Jaime da Conceigao Leones, José de Alencar Costa, Ruy Ferreira Lopes, Manoel de Souza Pamplona da Silva, Manoel Getilio Casé, Valter Alvarenga Barradas, Pedro José Antunes Ortale, Hugo Vitor de Oliveira, Elisabeth Souza de Oliveira e Aurino Francisco do Nascimento. Os representantes dos anistiados os Senhores Rubens Motonio, Luiz Fernando Viegas Fernandes ¢ Pedro Paulo Nicécio Ferreira acompanharam a Relatoria, com vista, no que tratou em decistio denegatéria transitada em julgado e na auséncia de Requerimento junto as ComissGes instituidas em 1994 e, em seguida, 6 representanie dos anistiados 0 Senhor Pedro Paulo Nicécio Ferreira pautado nos balizamentos que lhe garantido fez 0 seguinte encaminhamento: “Senhora Presidenta e demais Membros do Pleno, de pronto, quero registrar a importneia de todos - incluindo Membros de outras formagdes - para o efetivo resultado dos trabalhos da Comissio CEI, tudo, nao sé em homenagem a CIDADANIA, mas, também, ao ESTADO DEMOCRATICO DE DIREITO, assim, com esse mesmo espirito desses Eventos e me fazendo acompanhar do Regimento Interno dessa Comissio CEI, que respeitosamente pego licenga as Senhoras e Senhores para apresentar 08 preposicdes pra anilise desse Colegiado com objetivo de alcangar a reabertura dos processos sob determinados Temas que por ora foram INDEFERIDOS pela CEI, para tanto, seguem as justificativas: INTERBRAS LIQUIDACAO - 0 indeferimento CEI em primeiro momento foi pela justificativa que a data da demissio ocorreu fora do MARCO TEMPORAL da Lei n° 8878/1994, isto, com vista na data da baixa da Carteira de Trabalho, yencida essa temporalidade, em segundo momento foi realizada um outro objeto de andlise, agora, AUSENCIA DA MOTIVACAO POLITICA NA DEMISSAO e, mantido 0 indeferimento, entretanto, para esse segundo objeto de andlise penso que a CEI esqueceu de dar a esses trabalhadores a AMPLA DEFESA, visto, que, a NOTIFICACAO que foi expedida era para que se argumentasse no que tratou primeiro objeto de andlise, com efeito, solicito que esses trabalhadores sejam Notificados para produzirem defesa para 0 segundo objeto de analise ¢, no tempo, j pontuo, que, essas demissdes ocorreram por MOTIVACAO POLITICA e, a prova cabal, é 0 fato, que, Fernando Collor jé no seu_primeiro discurso de CAMPANHA ELEITORAL, anunciou a sua MOTIVACAO POLITICA para Ke Qari * Y ATA CEI N! 03/2015 liquidar a Interbras e, em momento seguinte, jA como Presidente da Republica, exatamente em16/03/90, Collor foi aos meios de comunicagdes e cumpriu sua promessa de campanha eleitoral, ou seja, anuncia o fim da Interbras e cria Normas mecanismos para que a Petrobras executasse sua Motivacio e, em seqiléncia, a Petrobras pelo seu meio de Comunicagao interno SERIND coneretiza essa Motivagiio, isto é, anuncia o fim da Interbras, bem como, que iria absorve as atividades da mesma. PEDRO DA ROCHA LEAL RAYMUNDA CATARINA - No que trata o Senhor Pedro da Rocha Leal ex-empregado da ELETROBRAS e a Senhora Raymunda Catarina ex-empregada da PETROMISA/PETROBRAS, a CEI INDEFERIU 0 processo de ambos pela justificativa que as demissées ocorreram fora do MARCO TEMPORAL da Lei n° 8878/1994, ocorre, que, 0 que levou esses ex-empregados a essa condigao, foi, que, ‘os mesmos estavam de Licenga Médica no Marco em questo, entretanto, 0 fato, é, dando a Eletrobras como a Petrobras, manifestaram a MOTIVAGAO PARA DEMITIR seus ex-empregados dentro do Marco Temporal exigido pela Lei n° 8878, visto, que, no caso do Senhor Pedro da Rocha Leal a ELETROBRAS expediu TELEGRAMA Ihe CONVOCANDO para comparecet no DRH da empresa afim da realizagio de sua Rescisio Contratual e, sé néo ocorreu nesse momento, ou seja, dentro do Marco Temporal, em razao da Eletrobras ter percebido que seu ex-empregado se encontrava de licenga médica, assim, suspendeu 0 ato demissional, mas, manteve sua MOTIVACAO, pois, que, assim que foi obtido a alto, no dia seguinte ocorreu a demiss%o e, o caso da Senhora Raymunda Catarina é 0 mesmo quadro, visto, que, a PETROBRAS expediu OFICIO onde a empresa declara que s6 ndo demitiu a sua ex-empregada dentro do Marco Temporal da Lei n° 8878, pela razio que a mesma se encontrava de licenga médica, logo, seguramente podemos afirmar que existem dois 0 objeto de andlise, o primeiro é 0 MARCO TEMPORAL que culminow no indeferimento no pleito desses trabalhadores ¢, o segundo, é 0 da MOTIVACAO PARA DEMITIR e, para esse segundo objeto, nao ocorreu a anélise, o qual, possivelmente seria a favor desses ex-empregados e, se por ventura surgi um terceiro objeto para andlise, que seria a baixa da Carteira de Trabalho, para esse objeto seria de ficil aplicagio a PRIMAZIA DA REALIDADE. PLANO DEMISSIONAL COLLOR: Os processos dos Orgios/Empresas INDEFERIDOS pela CEI pela justificativa de adesiio ao Plano Demissional Collor onde se teriam identificado a MOTIVACAO DE INTERESSE de um ACORDO DE VONTADE, ocorre, que, nao sé pelas diversas OITIVAS sobre o Tema onde ficou comprovado que essa Motivagio e/ou Acordo nao existiu, assim, hoje, existe base suficiente para realizar uma anélise pela dtica que nfo foi observada pela maioria dos Membros em outro momento, que foi, (I) 0 Artigo 9 da CLT nao permite negociagdes de Contratos Laborias; (II) as Rescisdes Contratuais ocorreram sob 0 Cédigo 01 que permite 0 saque do FGTS, bem come, (Ill) foi pago a multa de 40% sobre a Rescisdo, ou seja, 0 interesse da demissio foi de interesse unilateral do empregador e, (IV) a justificativa da demissao na Rescistio Contratual foi SEM JUSTA CAUSA, assim, fica de livre compreenso que o Plano em questo nao foi o objeto da demissao, ou seja, no ha correspondéncia entre o Plano ¢ a Rescisdo, com efeito, esse Plano fica sem valor para andlise, Por fim, essa MOTIVACAO e/ou ACORDO, se existiu, deixou de existir, visto, que, primeiro aderindo Plano ou segundo nfo aderindo o mesmo trabalhadores foram demitidos do mesmo jeito e, MOTIVACAO e/ou ACORDO seria, se esses trabalhadores tivessem uma terceira opgdo, qual seja, da NAO ADESAO e pudesse PERMANECER NO EMPREGO, logo, esse Plano apenas se configura como um PERVERSO ATO GERENCIAL, onde os gerentes tiveram a deliberada intengao de FAZER PARECER que o empregado estive expressando sua VONTADE ou um ACORDO. CARTA PEDIDO DE DEMISSAO: Os processos que foram INDEFERIDOS pela CEI com base em Carta Pedido de Demissio acostada nos processos pelas Empresas/Orgiios, onde, se pretendeu caracterizar a MANIFESTACAO DE VONTADE do empregado em ser demitido, ocorre, que, nao sé pelas diversas OITIVAS sobre 0 Tema onde comprovaram que essa Motivagio nao existiu, hoje, existem base suficiente para realizar uma anélise pela ética que no foi observada pela maioria dos Membros em outro momento, qual seja, a AUSENCIA DO ATO PERFEITO, visto, que, (I) para ocorrer um ATO PERFEITO como quer os Artigos 444 e 611 da CLT, os quais, combinados, prever poderes aos Sindicatos, bem como, regras estabelecidas para aplicagio, tais como, primeiro © empregado tem que manifestar sua VONTADE de préprio punho junto ao Sindicato de sua categoria e, (II) para depois, de nfio demovido do seu interesse no Sindicato, ser colocado na Rescisto de Contrato sua MANIFESTAGAO DE VONTADE, regras, que nfo ocorreram, ao contririo, as Rescistes Contratuais foram sob o Cédigo 01, que permite o saque do FGTS, bem como, sob a multa de 40% na o @2oye 4 ATA CEI N® 03/2015 Rescisdio, ou seja, quando a demissaio e de interesse unilateral do empregador, com isto, tudo, salta aos olhos que nfo ocorreu 0 ATO PERFEITO, bem como, mesmo que se tenha observado a formalidade para EXPRESSAR essa MOTIVACAO aparente, a EXPRESSAO e NULA por simulagio e, a EXPRESSAO dissimula é NULA por forma, logo, essas Cartas nfo foram o objeto das demissdes, pelo fato, que, no existe um dialogo entre a Carta e a Rescisdo, nessa condigio, a Carta apenas surge junto aos processos como pega sem valor para andlise. ITAIPU BINACIONAL ~ A justificativa no INDEFERIMENTO CEI foi que a empresa era Binacional, com isto, nfo se enquadrava nos pardmetros da Lei n° 8878/1994, entretanto, vejamos o que assevera: (1) O Protocolo Adicional do Acordo Brasil/Paraguai Artigo 1° - O presente Protocolo estabelece as normas juridicas aplicdveis, em matéria de Direito do Trabalho e Previdéncia Social, aos Trabalhadores contratados pela Itaipu, independentemente de sua nacionalidade e, (II) O Protocolo Adicional do Acordo Brasil/Paraguai Artigo 2° - Reger-se-Ao pela Lei do lugar da celebragdo do contrato individual de trabalho: (a) capacidade juridica dos trabalhadores; (b) as formalidades e a prova do contrato dos trabalhadores; (c) a competéncia dos juizes e tribunais para conhecer as agdes resultantes da aplicagio do presente Protocolo, do Regulamento do pessoal e dos contratos de trabalho celebrados entre a Itaipu seus trabalhadores; (d) os direitos e obrigagdes dos trabalhadores e da Itaipu em matéria de previdéncia social, bem como os relacionados com o sistema cujo funcionamento dependa dos Orgaos adr trativos nacionais ¢; (e) a identificagao profissional e, bem como, o que trata o Artigo 4° do Protocolo Adicional do Acordo Brasil/Paraguai, a saber: @ Artigos II, pardgrafo 1° e VIII do Tratado - A Itaipu sera constituida pela ELETROBRAS e pela ANDE, com igual participagdo no capital, e reger-se-d pelas normas estabelecidas no presente Tratado, no Estatuto que constitui seu Anexo A e os Recursos necessarios a integralizagao do capital da Itaipu serdo supridos, 4 ELETROBRAS e a ANDE, respectivamente, pelo Tesouro brasileiro pelo Tesouro paraguaio ou pelos organismos financiadores que os Governos indicarem e; ¢ Protocolo ‘Adicional do Acordo Brasil/Paraguai Artigo 4° - Reger-se-do pela Lei do lugar da celebragao do contrato individual de trabalho: (a) a capacidade juridica dos trabalhadores; (b) as formalidades e a prova do contrato €; (©) os direitos sindicais dos trabalhadores (...), ou seja, todo assunto relacionado aos trabalhadores da Itaipu Binacional pela parte do Brasil, é pra ser trato dentro do condominio brasileiro. INDEFERIMENTO NO_RETORNO ADMINISTRATIVO EM. JUSTICA - 0 indeferimento CEI foi pautado em que o retomno ja havia ocorrido pela JUSTIA, entretanto, esse retorno ocorreu pela dtica de anilise sobre ORDENAMENTO JURIDICO, pelo fato, que, 0 que foi questionado pelos trabalhadores junto ao judiciario foi se os Decretos 1498/1499 e 3363 que ANULARAM as Anistias concedidas pela CEA/SAF/1994, poderiam de forga maior que Lei n° 8878/1994 que consti Comissio CEA/SAF, tanto, que, foi com vista nesse questionamento (ordenamento) que o judiciério cassou as liminar, justificando, que, 0 assunto estava sendo tratado no foro ADMINISTRATIVO (CERPA/COINTER), ou seja, 0 judicisrio nao entrou no Mérito da questo, logo, nao ha um encontro entre a analise sobre ORDENAMENTO JURIDICO e 0 ATO da CEA/SAF que naquele momento foi tio somente a CONCESSAO, visto, que, NAO havia coneretizado 0 RETORNO, com efeito, 0 RETORNO ADMINISTRATIVO (CEA/SAF) continua em aberto para anilise e, onde por ventura tenha ocorrido um RETORNO JUDICIARIO, o qual, o objeto de anélise tenha sido 0 RETORNO ADMINISTRATIVO (SETORIAL-CEA/SAF), esse RETORNO JURIDICO deixou de existi, visto, que, as Empresas/Orgio niio cumpriram artigo 2° da Lei n° 8878 que assevera que o retomo dar-se exclusivamente no cargo anteriormente ocupado ou, quando for o caso, naquele resultante da respectiva transformagio, ao contrario, as Empresas/Orgaos colocou seus ex-empregados fora da fungfo ocupada ou possivelmente transformada, isto é, se era motorista era colocado para trabalhar na contabilidade; se era secretiria era colocada para trabalhar na recepgdo etc ¢ tal, com isto, nao se configurou um servigo de carter personalissimo no que se refere ao empregado, assim, descaracterizando um vinculo empregaticio, como assevera o artigo 3° da CLT, a saber: I - “E fundamental para a configurago da relagiio de emprego que os servigos prestados tenham um cariter personalissimo no que se refere ao trabalhador. Sé ele pode prestar os servigos contratados a0 empregador, sob pena de descaracterizagao do vinculo empregaticio.” Il - Os empregados na sua grande maioria tiveram uma nova matricula, no ocorrendo o restabelecimento da matricula ora rescindida no contrato de trabalho, 0 qual, foi o objeto da Anistia da Lei n° 8878/94, assim, esse novo contrato nao alcangou a Lei de Anistia em comento e, onde temha algado; III - Nao foram preenchidas na Carteira de Yn BaW\y ** ATA CELN? 03/2015 Trabalho as regras que formalizam os SALARIOS corrigidos, logo, um ACORDO COLETIVO DE TRABALHO, pois, que, a empresa/Srgio apenas se limitaram em carimbar na Carteira de Trabalho que retorno estaria se dando em fungdo da Lei n° 8878, porém, deixando de cumprir o artigo 2° da mesma como aqui ja citado, com efeito, ndo foi preenchido requisitos bisicos assegurado pela Consolidagao das Leis Trabalhistas - CLT, colocando esse "RETORNO" de seus ex-empregados numa situago de eventualidade, pelo razao, que, além do ja aqui fundamentado, as empresas/érgdos deixaram também de observar o que assevera o artigo 3° da Consolidagao das Leis do Trabalho - CLT no que estabelece sobre o conceito de empregado, a saber: “Considera-se empregado toda pessoa fisica que prestar servigos de natureza nio eventual ao empregador (...)." com isto, se realmente existiu esse retorno, pelo que assevera a CLT, mesmo deixou de existir. PROCESSO (INAUGURAL) PENDENTE DE ANALISE E A AMPLA. DEFESA - Os processos das Empresas/Orgaos que por ora foram INDEFERIDOS pela CEI com base na AUSENCIA DE DEFESA do ex-empregado com vista no INDEFERIMENTO tratado nas Comissdes Setoriais de 1993/1994, pois, assim, 0 RITO PROCESSUAL teria sido concluido, ou seja, 0 processo no seria PENDENTE DE ANALISE. A justificativa para reabertura é que nfo ocorreu a DEVIDA PUBLICIDADE para que esses trabalhadores pudessem PRODUZIR DEFESA, visto, que, ou teriam quer ficar com idas e vindas junto as Setoriais ou ficar consultando DOU ou ficar com uma freqtiente presenga junto ao Movimento dos trabalhadores e, isto, pode ser facilmente percebido, pelo fato, que, dos mais de 120 mil demitidos, s6 uma pequena parcela que optaram em ficar participando no Movimento e, tio somente por essa opgdio, é que conseguiram chegar até a CEA/SAF/94, mas, contudo, esses trabalhadores viram a situagao se repetir com advento da CERPA/COINTER que anularam os Atos da CEA, ou seja, mais uma vez a AUSENCIA DE PUBLICIDADE, dando, que, essa auséncia foi comprovada ¢ sustentada junto ao Congreso Nacional, levando o Poder Executivo editar a CEI, assim, reabrindo os processos para garantir a AMPLA DEFESA e, no caso dos trabalhadores que permaneceram nas Setoriais, ¢ fato, a falta da DEVIDA, PUBLICIDADE das SETORIAS, pois, a clas, tfo somente a elas caberia tal RITO para garantir a esses ex- empregados a AMPLA DEFESA, logo, a conclusio PROCESSUAL. FUNCAO DE_ASSESSORIA | SUPERIOR - FAS E 0 VINCULO EMPREGATICIO - Os processos das Empresas/Orgéios que por ora foram INDEFERIDOS pela CEI com base na AUSENCIA DE VINCULO EMPREGATICIO COM A UNIAO, logo, no encontrariam amparo na Lei n° 8878/1994, entretanto, depois de varias objetos de OITIVAS realizadas sobre 0 Tema, trouxe um novo objeto para anilise, isto é, 0 primeiro objeto de andlise foi o que constava em registro na Carteira de Trabalho (FAS), com 0 advento da OITIVA, surgiu um segundo objeto para andlise, qual seja, as verdadeiras fungdes que eram exercidas por esses trabalhadores, fungdes, essas, que vinculam a uma atividade de rito permanente (DIRETO), claro, que, em alguns casos no vamos encontrar uma prova material por completo, mas, ¢ justamente ai, que também o objeto de OITIVA vem conciliar um possivel conflito, visto, que, se para esse Tema o Parecer CGU/AGU n° 01/2007 nao normatize a favor desses trabalhadores, 0 objeto de OITIVA amparado no Principio da Primazia da Realidade e no Principio da Norma Mais Favorivel veio sustentar a favor dos mesmos, logo, trazendo todos para luz da Lei n° 8878/1994, com efeito, cabendo agora a Unido provar ao contrario, com isto, criando um conflito com a OITIVA, mas, ainda, assim, criaria apenas uma duvida. FINALMENTE, ainda respeitosamente, pego aos meus colegas de Pleno para que j4 na préxima Pauta seja dado um desdobramento para as preposigdes aqui encaminhadas e, na oportunidade, desejo que Deus continue realizando coisas portentosas na vida de todos, bem como, na vida dos apoiadores que prestam seus servigos para o efetivo funcionamento da Comissdo Especial Interministerial - CEI.” Por fim, a Presidente da CEI, Dr’. Brida Maria Feliz, informa que no dia 21 de maio de 2015, as 09:00 horas, haverd oitiva de testemunhas solicitada pelos interessados do MDIC que ocuparam FUNGAO. DE ASSESSORAMENTO SUPERIOR-FAS: Ana Cartaxo Bandeira de Melo, Dagmar Chamigo, Edson de Medeiros Lima e Eunice Esteva de Matos Bandeira. ATA CEI N® 03/2015, ‘Nada mais havendo a tratar, a reunido foi encerrada. Eu, Camylla qual foi subscrita pelos membros presentes, Camylla Vieira Araruna ira Araruna, lavrei a presente ata, a ASSINATURAS DOS PRESENTES NOME REPRESENTACAO. ASSINATURA, Erida Maria Feliz Ministério do Planejamento, Orgamento e Gestio. André Fonseca de Paula Leite Casa Civil Rosane de Fatima Camargo istério da Fazenda Maria Aparecida Fontes Ministério da Fazenda, suplente. Geraldo Nunes Pereira Filho Orgiios e entidades da Administragao Piblica Federal, abrangidos pela Lei n® 8.12/90. Luiz Fernando Viegas Fernandes Orgios e entidades da Administragao Piiblica Federal, abrangidos pela Lei n® 8.12/90, suplente. Valdemiro Severiano de Maria Ministério do Planejamento, Orgamento © Gesto. Pedro Paulo Nicacio Ferreira Empresas Piblicas e Sociedades de Economia Mista da Unido, cujas relagdes de trabalho subordinam-se a Consolidagao das Leis do Trabalho — CLT. Rubens Motonio Empresas Piiblicas e Sociedades de Economia Mista da Unio, cujas relagdes de trabalho subordinam-se & Consolidagdo das Leis do Trabalho CLT, suplente. Monica Vieira Maia Advocacia-Geral da representante, Unido, Neleide Abila Advocacia-Geral da Unio, suplente

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