Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Conto
Conto
consigo mesmo o jovem Lasconi. Podia ver seu reflexo no vidro extremamente
translúcido.
- Quem sou eu? Olhando para seu próprio reflexo na janela de vidro que ao
espelho bem polido, já que era muito cedo da manhã e a luz do sol vinda de fora
Vivia absorto em seu mundo, gostava de andar sozinho com seu fone de ouvidos
que deixava a gente curiosa em saber o que estava ouvindo ou qual seu gosto
Ele mesmo dizia constantemente que vivia dividido entre as emoções que não
inesperado em um adolescente.
Talvez fosse ele mesmo um agente. Ninguém nunca vai saber, pelo menos é o
que se acredita a seu respeito. Algumas vezes era capaz de expressar um brilho
no olhar quando sorria, tal qual Monalisa. Dele sabemos apenas que é muito
e de forma justa, um crime ainda não bem definido na lei e tão pouco fácil de
seu íntimo o desejo de ajudar a vítima do abuso, mas não sabia como.
Certa ocasião tentou alertar a vítima, sendo pouco sucedido em sua busca por
ou constantemente estoico. Era muito jovem ainda para se dar conta de sua
decidido.
Escondia sua indecisão com um ar blasé de quem finge não perceber tudo o que
precisava falar, o fazia cirurgicamente como um bisturi ou, na pior das hipóteses,
fingia demência, ou como se diz por aí, “metia o louco”, isto é, fazia-se de bobo
intencionalmente.
podia ser quem ele sempre foi: um investigador da natureza humana e seu
comportamento.