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Pré Projeto Do TCC (Atualizado 50%)
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ANANINDEUA/PA
2023
ANANINDEUA /PA
2023
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………… 4
2.TEMA……………………………………………………………………………………… 5
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3.PROBLEMÁTICA……………………………………………………………………….. 5
4.HIPÓTESE………………………………………………………………………………... 5
5.OBJETIVO………………………………………………………………………………... 6
6.JUSTIFICATIVA………………………………………………………………………….. 6
7.METODOLOGIA…………………………………………………………………………. 8
8.REFERENCIAL TEÓRICO……………………………………………………………… 9
8.1 OVERTRAINING………………………………………………………………... 10
9. REFERÊNCIAS ……………………………………………………………………….. 23
1.INTRODUÇÃO
Segundo Sanches e Rubio (2011), a prática esportiva é importante por seus
muitos benefícios à saúde física e mental, ao desenvolvimento de habilidades
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2.TEMA
A percepção dos profissionais de alto desempenho esportivo acerca da
eficácia da recuperação ativa na melhoria do desempenho e na prevenção de lesões
em atletas de futsal.
3.PROBLEMÁTICA
Com base nas descobertas da pesquisa, qual a avaliação dos atletas e o
técnico do time de futsal acerca da eficácia da recuperação ativa em sua rotina de
treinamento e competição?
4.HIPÓTESE
A percepção subjetiva dos atletas e do técnico sobre a eficácia da
recuperação ativa pode variar em função do tempo de prática no esporte e da
posição em que atuam no time. Tal percepção atua sobre o uso preferencial da
recuperação ativa em jogadores de futsal, comumente utilizada por sua eficácia em
diminuir a inflamação muscular, restabelecer a homeostase hormonal e favorecer a
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5.OBJETIVO
5.1 OBJETIVO GERAL:
Avaliar a percepção subjetiva do técnico e dos atletas de alto desempenho de
um time de futsal sobre a eficácia da recuperação ativa.
6.JUSTIFICATIVA
O estudo sobre recuperação ativa em jogadores de futsal do time adulto da
A.A.E.S.M.A.C. (Associação Atlética Escola Superior Madre Celeste) teve origem
nas experiências adquiridas durante aulas teóricas, visando compreender a
aplicação dessa modalidade de recuperação, e ao longo de atividades práticas, nas
quais foram realizados testes de lateralidade e percepção motora. Um dos principais
estímulos para os autores se dedicarem ao estudo do tema foram os jogos
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7.METODOLOGIA
A pesquisa proposta tem uma abordagem qualitativa, que, de acordo com
Denzin e Lincoln (2011), é caracterizada pela coleta de dados descritivos em vez de
numéricos e é apropriada para o estudo da percepção subjetiva, uma vez que busca
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8.REFERENCIAL TEÓRICO
O futsal é uma modalidade esportiva que surgiu na década de 1930, na
cidade de Montevidéu, no Uruguai, como uma variação do futebol de campo
adaptado para ser jogado em quadras. O esporte rapidamente se difundiu pela
América Latina e Europa, e em 1950 foi fundada a Federação Internacional de
Futebol de Salão (FIFUSA), que se tornaria posteriormente a Confederação Mundial
de Futsal (AMF). O futsal foi incluído nos Jogos Pan-Americanos de 1987 e nos
Jogos Olímpicos da Juventude de 2010, mas ainda não é uma modalidade olímpica.
Hoje em dia, o futsal é praticado em todo o mundo, tanto em níveis amadores como
profissionais, e é reconhecido como um esporte de alta intensidade e técnica
refinada (OLIVEIRA, 2017).
A prática de futsal envolve movimentos rápidos e intensos, com mudanças
frequentes de direção e acelerações e desacelerações bruscas. Essa modalidade
esportiva exige um alto gasto energético e provoca um grande estresse muscular,
com consequente aumento da produção de ácido lático e outras substâncias
metabólicas (CRUZ, 2014).
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8.1 OVERTRAINING
A prática regular do futsal pode levar a adaptações fisiológicas no organismo
do atleta, como o aumento da capacidade aeróbica e da resistência muscular. No
entanto, a falta de adequada recuperação entre as sessões de treino e competição
pode levar a um estado de overtraining, com consequente diminuição do
desempenho esportivo e aumento do risco de lesões (MEDINA et al., 2002).
O overtraining é um estado de fadiga crônica que ocorre quando um atleta se
exercita em excesso sem dar ao corpo o tempo necessário para se recuperar. Isso
leva a um desequilíbrio hormonal e pode resultar em danos musculares, fadiga,
insônia, depressão e outros sintomas negativos (WEAKLEY et al., 2022). A fisiologia
do overtraining envolve uma série de alterações hormonais e metabólicas, como
ilustrado a seguir:
● Aumento do hormônio cortisol: o cortisol é um hormônio catabólico que é
secretado em resposta ao estresse e pode promover a degradação
muscular e a diminuição da capacidade de recuperação (COSTA e
SAMULSKI, 2016).
● Diminuição dos níveis de testosterona: a testosterona é um hormônio
anabólico que ajuda a construir e manter a massa muscular. O overtraining
tem potencial para levar à diminuição dos níveis de testosterona, o que
pode afetar negativamente o crescimento muscular (MEDINA et al., 2002).
● Acúmulo de lactato sanguíneo: o lactato é um subproduto do metabolismo
anaeróbico que ocorre durante o exercício intenso. O overtraining pode
levar a um acúmulo excessivo de lactato no sangue, o que é capaz de levar
à fadiga muscular e diminuição do desempenho (WEAKLEY et al., 2022).
● Diminuição do glicogênio muscular: o glicogênio é a forma armazenada de
carboidratos nos músculos e é uma importante fonte de energia durante o
exercício. O overtraining pode conduzir à diminuição dos níveis de
glicogênio muscular, afetando negativamente a capacidade do atleta de
realizar exercícios de alta intensidade (COSTA e SAMULSKI, 2016).
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Por outro lado, o lactato também pode ser utilizado como fonte de energia
pelos músculos que possuem alta demanda energética, como os músculos
esqueléticos, e por outros tecidos do corpo ao ser reciclado para a produção de
energia por meio do processo de gliconeogênese, que é a formação de glicose a
partir de moléculas não glicídicas (SOUZA et al., 2003).
O lactato é convertido em piruvato pela enzima lactato desidrogenase (LDH),
e o piruvato é então convertido em oxaloacetato por meio da enzima piruvato
carboxilase. O oxaloacetato pode então ser convertido em glicose por meio de uma
série de reações enzimáticas da via gliconeogênica. Uma vez transformado em
glicose, o sistema glicolítico, responsável por produzir energia por meio da quebra
da glicose sem a presença de oxigênio, permite uma nova produção de lactato.
Portanto, o treinamento adequado pode elevar a capacidade do corpo de produzir
trifosfato de adenosina (ATP) e remover o lactato mais rapidamente, melhorando o
desempenho do atleta no futsal (SOUZA et al., 2011).
Cabe enfatizar que o trifosfato de adenosina é a principal fonte de energia
para contração muscular durante a prática de futsal. Durante a atividade física, o
ATP é utilizado e precisa ser constantemente regenerado para manter a contração
muscular (SOUZA et al., 2003).
A glicólise é a principal via metabólica utilizada para a regeneração do ATP
durante o exercício de alta intensidade como o futsal. A glicólise é o processo
metabólico que converte uma molécula de glicose em duas moléculas de ácido
pirúvico, com a produção líquida de duas moléculas de ATP e duas moléculas de
Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo (NADH). A glicólise ocorre em quase todos os
tipos de células do corpo, tanto em condições aeróbicas quanto anaeróbicas
(SOUZA et al., 2011).
O processo de glicólise ocorre em dez etapas, que envolvem uma série de
reações enzimáticas que catalisam a conversão da glicose em ácido pirúvico. As
duas primeiras etapas da glicólise envolvem a fosforilação da glicose em duas
moléculas de gliceraldeído-3-fosfato (G3P), que são então convertidas em ácido
pirúvico por meio de uma série de reações enzimáticas que liberam energia. Durante
essas reações, são produzidas quatro moléculas de ATP por fosforilação em nível
de substrato, duas moléculas de NADH e duas moléculas de ácido pirúvico (SOUZA
et al., 2003).
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9. REFERÊNCIAS.
ALVES, Rodrigo Nascimento; COSTA, Leonardo Oliveira Pena; SAMULSKI, Dietmar
Martin. Monitoramento e prevenção do supertreinamento em atletas. Revista
Brasileira de Medicina do Esporte, v. 12, p. 291–296, 2006. Disponível em:
<http://www.scielo.br/j/rbme/a/CwgTQfZfMjTSYTmLMVBKT5h/?lang=pt>. Acesso
em: 23 mar. 2023.
ARAÚJO, Jaqueline Alves de; TRICOT, Gabriel Kolesny; ARSA, Gisela; et al.
Recuperação ativa favorece a retirada simpática pós-exercício máximo em jovens
não treinadas. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 33, n. 3, p.
353–361, 2019. Disponível em:
<https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/170528>. Acesso em: 22 mar. 2023.
<https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/9770>.
Acesso em: 23 mar. 2023.
MARTIN, Nancy A.; ZOELLER, Robert F.; ROBERTSON, Robert J.; et al. The
Comparative Effects of Sports Massage, Active Recovery, and Rest in Promoting
Blood Lactate Clearance After Supramaximal Leg Exercise. Journal of Athletic
Training, v. 33, n. 1, p. 30–35, 1998. Disponível em:
<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1320372/>. Acesso em: 22 mar.
2023.
SILVA, Luan Pinho Ortiz da; OLIVEIRA, Mariana Fernandes Mendes de; CAPUTO,
Fabrizio. Métodos de recuperação pós-exercício. Revista da Educação Física /
UEM, v. 24, p. 489–508, 2013. Disponível em:
<http://www.scielo.br/j/refuem/a/v8Z3967sNhGLjCqsmCwr4kg/abstract/?lang=pt>.
Acesso em: 22 mar. 2023.
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SOUZA, Mariana Rosada de; BARBOSA, Luis Fabiano; CARITÁ, Renato Aparecido
Corrêa; et al. Efeito da recuperação na máxima fase estável de lactato sanguíneo.
Motriz: Revista de Educação Física, v. 17, p. 311–317, 2011. Disponível em:
<http://www.scielo.br/j/motriz/a/GX8GzzTWmsJ878p3mFmY4VJ/abstract/?lang=pt>.
Acesso em: 22 mar. 2023.