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Arnoldo Velloso da Costa MAGNESIO O_diremese p.o-d-c NESE Ue Adendo I (para médicos € terapeutas) 3.1 Suplementa¢ao de magnésio uando se usa suplementos de magnésio paira a ee de quan- dy do nutriente existe em cada composto desse mineral. oe se sabe, o magnésio nao existe ISOSCaI EDIE a Net esas ligado a outras moléculas, tanto inorganicas como a Por exem- plo, em duas capsulas de 500 mg de 6xido de magnésio, cada uma con- tem 60% de 500 mg, ou seja, 300 mg de magnésio, sendo que 0 Easels corresponde ao oxigénio do dxido. Dos 300 mg, a absorgao pelo intesti- no sera de 50%, 150 mg. Portanto, duas cépsulas de 500 mg de dxido d magnésio fornecerao 300 mg do mineral efetivamente absorvidas ] mucosa intestinal. Dessa forma, caso siga uma dieta balance verduras, frutas e 4gua mineral com bom teor de magnésio | mg por L), a dose recomendada didria (RDA) para um ad atingida. Em geral, ha um déficit de 170 mg de magn que adota a dieta ocidental. dia a dia, resultante de exce. Por dia), calor ou frio intenso, desavenga conjugal trabalho, perdas financeiras, etc, as doses podem guindo 0 exemplo acima do dxido de magnésio, o: de acordo com Nossa experié; Para os idosos, o ajusi de absorcio, uso de |. Jéem condicées de aur 80 de bebida alcodlica (a falhas anti-hipertens MAGNES1000.QUB.ALB PoDaaage, POR Voc ilidade dssea de magnésio (vide forme coment Botsisia) stilbene ee ado, Caso 0 intestino ge torne solto com o ento de diarreia, pode ser necessaria a tedugao de dose ou a para um sal quelado, se individual de magnésio a dose individual, a regra é simples: 6 a 8 mg/kg por dia. Isso es didrias de 600 a 900 mg de magnésio elemental para um de 100 quilos. Para gravidas e atletas, a dose deve ser aumentada g/dia. Alguns pesquisadores de magnésio sugerem a dose dia para criancas em face do desenvolvimento dos tecidos Ssitam obrigatoriamente da presenga desse nutriente. Teor de magnésio de sais inorganicos e organicos (Magnésio elemental por 500 mg) Pesentsio de varios sais ‘Teor de magnésio elementar em_ 500 mg do sal ) Carbonato io Citrato 14 H20 ito Base Anidra DR, ARNOLDO VELLOSO DA COSTA de condigdes graves, tais como sepsis. O ee sal, magnésif aia} a8 se pela absorgao prolongada sem alteracao da fungao intestinal, = «sm desenvolvidos pela firma Albion, dos EUA. Em um pais como o Brag com solos quaternarios que produzem dgua com baixo indice de minergi incluindo o magnésio, ha necessidade de um suplemento magnesiano Gs possa ser usado sem os inconvenientes do intestino solto, tendo em vista que, nos dias atuais, viagens, reunioes € atividades fisicas fazem parte da rotina, O magnésio di-malato preenche esses requisitos. Quanto ao magnésio\Glicil-Glutamina, é um composto = } resposta imunolégica, no estresse fisico e mental, na sint no ganho de massa muscular. i E indicado para os seguintes casos: + Baixa resisténcia imunologica; + Pacientes pos-cirtirgicos ou em tratamento q « Pacientes queimados; « Septicemia; « Producao de energia; + Ganho de massa muscular; + Hipoglicemia e compulsao por doce + Terapia antioxidante. Enquanto o FDA ainda se mantém reticente en priedades do magnésio no campo preventivo, confo outro capitulo referente as Agu. Health(NIH) publi 7 “9 as Magnesianas, 0 MAGNESIO: O QUE ELE PODE PazER ZER POR Voog, 1 jagnésio- Nao admira que as maiores causa de m iacoe : ‘ ortali es cdrdiacos, derrames cerebrais e doencas, ee rtalida Tativas, ide sejam os yo SAL! TREONINATO DE MaGniésto | Esse sal resulta da ligagao quimica do M; g++ a jnae destaca-se pela elevada_absorga cree o teor sanguineo do Mg++. No campo on el \ g gsio( TM) Piso integridade de sinapses nervosas, preservando ra puona ie éacometida pela a doenga de Alzheimer, Por sinal, pse ¢ a conexdo que permite a passagem de impulso de um a outros @nios transmitindo impulsos elétricos e a liberagao de neurotransmis ‘Aestrutura sinaptica é fundamental para a manutengao da fisiologia a, que évulneravel_com 0 avango da idade,quando ¢ exponencial a fencia da doenga de Alzheimer.Na faixa dos 80 anos, a prevaléncia au- ita de 25 a 30 % dos individuos, quando ja esta em curso um proceso ia ou desintegracao das sinapses. s A propésito, em__24 dias de supleme aumento do nivel de magnésio no liquor cerebrospin: a meméria recente ¢ a antiga. Nenhum outro sal de fceu niveis cerebrais como 0 TM.Outro experimento os(ratos)- com sinais j4 presentes de perda de mem om os humanos com o avango da idade- foi realizad adicionado a ragao de agua durante um més. Vel ora de 18 % da meméria recente e, em wm OU} nntados com 0. emoria antiga, os animais supleme to de 100% da sua capacidade mneménica. m também observados em animais novos © ido em testes com desemp a da memoria espacial, ae ido esse correlacionado com o aumento da uum més, o estudo microscopico dos cérebros “ mento de 67 9 na densidade sindptice <%® TM, mesmo em animais idosos.’ DR. ARNOLDO VELLOSO DA COSTA 10 DA DENSIDADE DAS SINAPSES NERVOSAS. AUMEN’ OTM € capaz de proteger nao s6_a integridade das sinapses cere. brais, mas também capaz de reverter a perda estrutural desse compon ais, — ony essencial do tecido cerebral composto de 100 bilhées de neurdnios. Tam. bém aumenta a densidade sindptica promovendo a restauracao funcional de forma surpreendente, conforme foi verificado em experiéncias inéditas ‘ de laboratério, em que foi recuperada a mem6ria recente. Justamy 0 que ocorre na doenga de Alzheimer em que existe a perda do fl representar 0 marco de uma alteracao precoce e quase imperce de iniciar 0 processo de placas senis e eventos degenerativos com af da substancia beta-amiloide?. Bibliografia: 1. Bertoni-Freddari C, Fattoreti P. Casoli T et al. :Morphological aday the synaptic junctional zones in the human dentate gyrus during ‘Sdisease, Brain Res.1990, May 28;517(1-2).69-75, 2. Slutsky I, Abumaria N.Wu L] ting brain magnesium, Neuron, J, et al. Enhancement of learning and -2010 Jan 28, 65(2):165-177. Life Extension Foundation; Wwwwileforg PARTE II Classificagao das vitaminas e minerais em correlacao comomagnésio nas classificam-se em li K) e hidrossoliveis (vi plexo B ea vitamina Ca a Capitulo | Vitamina A e Carotenos yitamina Alé essencial direta ou indiretamente para a fungao de to- dos os drgaos € tecidos do corpo. Foi primeira vitamina a ser des- berta e sua acao é altamente relevante para o crescimento e desenvol- ento celular, cujo mecanismo bioquimico ainda nao foi totalmente arecido. E essencial para o cresci reparo de muitas células, indo as dos ossos, dentes, colé sso de diferenciacao celular, no qual células nao especializadas so icadas para exercer outras fungées. anutencao da visdo normal A vitamina A ou retinol tem grande importincia na ago pre- ira noturna devido a sintese da purpura visual. 2 que avan¢a > envelhecimente, torna-se precario 0 cee lina A por causa da deficiéncia na proteina transportadora ae gueiranoturnadosidosos. = pata! ; } DR. ARNOLDO VELLOSO DA COSTA Julas e tecidos, no curso do desenvolvimento fetal, ocor. s cél ‘ : ocorrem nas priedade decorre do fendmeng is ram dentro da normalidade. Esta pro| comunicagao de célula a célula. 1.3 Manutengdo das células epiteliais O retinol é essencial para a formagao das células da pele e das mucosas, ou seja, do revestimento externo e interno we organismo, Ky células epiteliais encontram-se na pele, pulmées, ouvido interno, cér- nea, glandulas e seus ductos, gengivas, nariz etc. Uma de suas carac- teristicas 6 a producao de muco necessario a lubrificagéo dos érgios e protegao contra bactérias. A manuten¢ao da mucosa gastrica, com a protecio do muco, é essencial para a prevengao de ulceras, suscetiveis de ocorrer devido a agéo do meio acido do estémago. 1.4 Protegao imunitaria A vitamina A @u Yetinol é conhecida como a infecciosa mediante a protegao conferida ao corpo n a pele e as mucosas, que agem como uma barreira infecciosos. Também estimula as fung6es imun: posta dos anticorpos e a atividade leucocitaria, ; a fagocitose. Igualmente, experiéncias em labo que a vitamina A tem agao antiviral e age liando as fungées de defesa contra muitas do damento da yelhice, As proteinas, Mg++, nao podem ser utilizadas °rBanismo quando hé caréncia de pian ee confirmado sua sig Wiegepe ee a i Sako. induzida P $0es cirirgicas. em parte s adequada vitamina MAGNESIO: 0 QUE ELE PODE FAZER POR voor _ Em estudo recente, foi feita uma imunizagao em a administragao de vitamina A em criangas, grande escala acetal medida 4 cidéncia do virus sincicial respiratério ~ form que reduziu ‘ 1 'a grave de pneumo- em criangas de tenra idade que apresentaram Re ae niveis de mina A no sangue, Outra doenga viral beneficiada com a Ih wtagao de vitamina A é a AIDS: quando dessa infeccao Sine nivel decrescente dos linfécitos T helper circulantes, fato que we iciar maior mortalidade quando nao é corrigida a Been = ina A. Os linfécitos T helper sao células acessorias que agem na do organismo. etabolismo A presenca de gorduras e bile no intestino é essencial para a ab- 40 de vitamina A. Cerca de 80 a 90% do retinol presente na dieta é ido, embora este processo seja deficitario nos idosos e na ocor- de patologias digestivas, tais como pancreatite, doenga celiaca e cistica, que trazem 0 risco de deficiéncia de vitamina A. Ao orvida em liga¢io com os acidos graxos presentes na mucosa al, a vitamina A é transportada para o figado que armazena laquela presente no organismo. gundo a Organizagao Mundial de Saiide (OMS): ihoes de criangas em todo o mundo com ¢ fi i A, doenca rara nos paises desenvolvidos, & uos que tém dificuldades de absorgao, 40 de bebidas alcodlicas, Por sinal, ad ui para alguns dos distiirbios comunm como cegueira noturna, pele aspera ~ TA ARNOLD VELLOSO PA COS pa | i! dos foliculos pilosos, cirrose hepatica €.suscetibilidade porno eit a deficiéncia de vitamina A pode Contribuip cho dasiieae tireoidea, oujos: sintomas sao: reduc para a reduc a corporal basal matinal (abaixo de 36.5 C), depressio, EP eaaivcso, queda do cabelo, cefaleia e letargia, Além dis, gy Se eene . ulacionais apontam a correlagao entre a deficiéne: yersos estudos pep wos de cincer, sobretudo-de, pala ad a de vitamina A e diversos tipos : : do do pulmo, cate ga e pescogo, Também foi estabelecida a correlag: 0 cancer dy Jada em torne ¢ as infecgdes. TH mama’. 1.7.0 retinol e os carotenos As fontes naturais de vitamina A ou retinol sao obtidas dos se- guintes alimentos: figado, rins, manteiga, leite integral e desnatado, a0 passo que os carotenos sao abundantes nas hortalicas verde- pinafre e couve), tubérculos (batata doce, card, inhame e bata frutas e vegetais de cor alaranjada (mamao, melao, da cenoura e abobora). a), oo "Os carotenos constituem um grupo de pigment possoltiveis, vermelhos e amarelos. Estes compostos ajt no processo da fotossintese e também desempenham protecao contra a liberagao de radicais livres ativada 1 sintético. Nas plantas verdes, os carotenos estao s junto com a clorofila e geralmente ligados quin ina ou lipidio, Vale repetir que o magnésio, int clororofila, é Pesca fundamental no Processo da oO betacaroteno €a forma predomi verdes © Quanto mais uma hortalica & inter aineet 4 concentracio de betacaroteno, ‘anjada, como q manga, a cenoura, o dama: centracao de betacaroteno, A 224 MAGNSSIO: 0 QUE ELE PODE FAZER POR vcs o antioxidante dos carotenos n geral, os carotenos desempenham atividade a: y comparada com a do retinol. Talvez esse fator antioxidante sivel por sua a¢ao antitumoral observada em estudos popu- omo 0 envelhecimento ocorre paralelamente 20 aumento da adicais livres, os carotenos podem exercer acao de antienve- ito. Por sinal, o teor de carotenoides nos tecidos é 0 fator mais 0 para determinar 0 potencial maximo de longevidade e o o humano comparado com o dos animais. Por exemplo, o ni- no para longevidade de 90 anos é de 50 a 300 meg por dl, en- nacaco rhesus, cuja longevidade é de 34 anos tem nivel sérico de 6 a 12 mcg por dl. tacaroteno € o precursor da vitamina A, ocorrendo no fi- intioxidante sig- m todas as suas variedades, a cenoura, 0 pimentio, as pimen- i inafre, a abdbora e o agriao. a batata doce, o esp! ag) de vitamina A e carotenos a dose de 5000 UI para homens e de 2500 UL ser recomendada, Em caso de infecg4o viral ag de 50,000 UI pode ser administrada se ¢ dois dias, até para criangas novas- No c ; anca, recomenda-se 0 uso do beta HI ou de 15 mg por dia. Suplementos dos de diversas fontes, incl o de palma, Estudos tém det Capitulo II Vitamina D ce do organismo produzir vitamina D sob a acao da exposicao sobre a pele, muitos estudiosos a consideram mais horménio mina. A vitamina D, contudo, preenche ambos os requisitos e nsiderada tanto um como outra. oi identificada em 1920 apés longo esfor¢o cientifico para causa e a cura do raquitismo, sério problema de satide que ou coma industrializacdo da Europa setentrional. O excesso dustrial adicionada a cerracao sazonal (ing. smog) reduzia elmente a exposicao solar dos europeus, 0 que aumentava a ¢ raquitismo. Hé 3 formas de vitamina D: vitamina D1 (cal- ina D2 (ergocalciferol) e a vitamina D3 (colecalciferol). a D3 é a forma mais usual adicionada a alimentos e suple- formas sao convertidas no figado e nos rins no horménio €a forma fisiologicamente ativa da vitamina D. basicas conhecido da vitai ina D é a man el o dentro dos limites normals, graas * eabsorcao renal, € & regulagao do met bos estritamente ligados ao met al tem importancia capital p 227 DR. ARNOLDO YELLOSO DA COSTA desenvolvimento dos ossos e dos eae A mineralizagao 8 0809 du constantemente se renova em coo enaed Bet mals, falha no r; Witism ena osteomalacia. A falha por carencla. de vitamina D Pode ocorter em tuma das duas fases da mineralizacao ossea. Por sinal, na primeira fase, que dura semanas ou meses, 9 CAleig e 0 magnésio sao acrescentados A estrutura de colageno. J4 na segund, fase, que pode levar meses ou anos, forma-se Progressivamente a estrn. tura dssea sdlida e resistente, o que pode ser prejudicado pela caréncia de vitamina D e levar ao raquitismo na infancia om os sinais de defor- midade éssea (dores articulares e dsseas, ossos curyos, perda por amolecimento dos ossos do ouvido interno, escoliose, defasagem no crescimento), 4 osteomalacia no adulto (ossos frageis e fadiga, do- Tes nos ossos ¢ articulacoes, fraqueza muscular e propensao a fraturas), ’ Além do metabolismo 6sseo, os niveis normais de calcio so essenciais_ * A transmisséo dos impulsos nervosos ¢ & contra¢éo muscular e cardia- ca. A perfeita regulagao desse processo cabe ao status de magnésio organismo. 2.2 Fung6ées no metabolismo hormo: A vitamina D] desempenha o papel de atiy creatica da insulina necessdria 4 regula agli Neste caso, a deficiéncia de vitamina D diabetes tipo IJ. E importante lembrar que o ma Para o metabolismo da vitamina D, do hormér calcitonina, trés horménios que regulam | Teservas minerais do organismo, tico do calcio, Paratorménio Re ee a ee FAZER POR voce 0s regulados pelo magnésio controlam o a prevenindo a hipercalcemia ou hipocale corre atividade em duas diregées; a ativida pecializadas - os oste ; ea atividade osteoclastica. nivel plasmatico do mia. No tecido 6s- de Osteoblastica efe- tos ~ que promovem » Mediada por outras que promovem a lise do tecido ésseo ea raga dos fons calcio e fosfato para o sangue. iveis desejaveis de PTH Qs niveis normais de PTH estao na faixa de 10 a 65 pg/mL, mas rel desejavel esta entre 10 e 40 pg/mL, sendo mais satisfatério um abaixo de 40 pg/mL. Os niveis acima de 40 pg/mL promoyem a a e a mobilizagao do calcio e do fosfato para o sangue. ausas de aumento do PTH e alteragées da Icemia ‘1. Hiperpatiroidismo primario: surge como conse na paratiroide que aumenta a produgio do PTH | tratada por um cirurgido de cabega e pescogo q tumor. ’ , Outras causas de hipercalcemia Niveis altos de calcio no sangue acompa rar varios tipos de cancer; do pulmao miltiplo, Também a sarcoidose = Uma‘ ionar aumento da calcemia. oe y pk, ARNOLDO VELLOSO DA COSTA 2.5 Deficiéncias nutricionais alteragdes mais comuns que estimulam © Producao do sio a deficiéncia de cilcio ea dieta pobre em protefnas. Também a act dose dietética crénica e a deficiéncia de vitamina D depletani as reseryag de cilcio e magnésio, assim como a dieta escassa em proteinas mobiling 0s fosfatos dos ossos e dos miisculos. A perda do balango dietético produz hipertrofia da Paratireoide podendo causar aumento persistente do PTH que pode durar alguns meses, mesmo apés a suplementagao da vitamina D. Neste caso, 9 ay. mento do PTH é associado a niveis normais de calcio. E necessério sy. prir 0 calcio, o magnésio e a vitamina D, corrigir o balango dietético com a corregao proteica, restaurar a dieta com alimentos e 4gua alcalina, Vide o capitulo referente as Aguas minerais. Os individuos com niveis baixos de vitamina D podem tero PTH normal. Geralmente tém uma dieta rica em célcio e pobre em magnésio, e este nutriente é necess4rio para produzir o PTE caso de deplecao ou insuficiéncia grave de magnésio, os n PTH nao se mostram elevados em resposta a niveis tamina D ¢ ainda podem exibir resisténcia 4 supleme! vitamina D. Isso ocorre justamente Porque o magni As suplementagao de magnésio é critica para sup1 cit de calcio. MAGN#S10: © QUE ELE PODD FAZER poR voce ia Dé crucial para o desenvolvimento cerebral € sua caréncia fator relevante na génese da esquizofrenia, doenca de Pa- ressao., \ ido que a deficiéncia de calcio e magnésio acompanha a ca- ina D no organismo, que, na crianga, pode se apresentar de convulsdes, ao passo que no adulto pode predispor 4s generativas de Parkinson e Alzheimer, Nutricionais formas de vitamina D: a vitamina D1 ou ergocalciferol e D3 ou colecalciferol. A vitamina D2 ¢ a forma mais comu- ada como suplemento ao leite ou iogurte, sendo, contudo suplementa¢ao com a vitamina D3. As fontes naturais de | : leo de figas bacalhau, a manteiga ea § e sintomas de deficiéncia ncia de vitamina D é mais encontradiga nos idosos que ses do hemisfério Norte durante © wert mpo est nublado e ha baixa exposigao DR. ARNOLDO VELLOSO DA COSTA Reduz 0 risco de ataques cardiacos ou acidentes vasculares cerebrais; . Melhora a liberagao de insulina e a resposta do figado e do miusculo a insulina, agéo que ajuda a prevenir a Tesisténcig insulinica e prevenir o diabetes tipo II; Promove o desenvolvimento do sistema imunitério na idade infantil; + Exerce fungao essencial na regulacéo do crescimento ¢ diferenciagao celulares ¢ pode prevenir diversos tipos de cancer, Pesquisas recentes do Dr. Michael Holick, dermatologista da Harvard, recomenda a suplementacao de até 2000 UI de vitamina D3 por dia, capaz de elevar os niveis sanguineos da vitamina D no san- gue (25 hidroxi) para 40 - 60 ng/ mL. Surpreendentemente, em Bra- silia, cidade de alta insola¢ao, ou seja, abu ia de sol nan ‘ parte do ano, ha grande ocorréncia de niveis ‘os de 25 hidro © que também indica a necessidade da suplementacao de vita D3 na dose de 2000 UI, conforme foi verificado em estudo | em uma casuistica de 500 pacientes, em ensaio clinico ain publicado, 3.0 Suplementacio de D3 confor vida e a cor da pele. __ Em um estudo feito em Pacientes idosos, hidroxi foi apenas de 18 ng/mL, sendo necessdrio 50 . 80 ng/mL, Por sinal, mais de 60% dos p; ea 4 20 ng/mL, Por Sinal, os individuos, . -alXOs, estavam com, ° diagnéstico de dep “mMpenho nos testes Psicoldgicos para dem 232 Bee MAGNESIO: © QUE ELE PODE PazER POR vos oc fculdade de exposi¢ao solar no mundo itemporaneo oria das pessoas passa a maior par! le trabalho, em escritérios ou See ah ae a f al A empo ¢ oportunidade para maior exposicao solar. Na realida- da provisao de vitamina D deveria vir da vida ao ar livre ao sol. No entanto, a Preocupa¢ao com os canceres da lhecimento cutaneo também Promove 0 uso de proteto- suprimem 97% da produgao endégena de vitaminaD. |_| | ao sol para ativar a sintese |, D. E, nesse caso, é necessdrio suplementar também com _ es: 5000 UI de vitamina D3 para restaurar a mos resultados observados em eurodescendentes de pele lo exposto, a sup éi menos que pas- parte do tempo na praia, ou comendo meio quilo de sal- por dia, ou ainda 10 colheres de sopa de dleo de figado que ¢ impraticavel. Todavia, a quantidade necessaria para sanguineos de 25 hidroxi para a faixa otima (50. 80 ng/ jidade, da genética, da latitude Norte e da estacio do Hyman, um consagrado autor do livro The Ultra~ 2 essa afirmativa, ha um receio infundado smbora esta administragao nao deva ser feita apeuta ortomolecular ou nutricionista. Capitulo [1] Vitamina E tioria das espécies animais necesita de! \vitamina 5 a. A vitamina E recebeu o nome de = toc a “que ue promove o nascimento ou | parto’, ‘em inclusive a ol que, em grego, ‘e da impossibili- Ss estudos experimentais, de as ratas procriarem quando subme- dieta purificada sem a vitamina E. 's alimentares DA (recommended daily allowances) prescrita de 10 mg ou 15 idade da vitamina, ou seja, a quantidade de vitamina necessd- 10, € altamente dependente da quantidade de Acidos gra- ados presentes na dieta, os quais sao protegidos da oxida a da vitamina E. Afortunadamente, a propria 1 éncia de geldas pare poliinsaturados juntan cereais integrais, O cozimento e © process eo pl reduz drasticamente o teor de vitamina B.! vitamina F. sao os aspargos, abacate, verdes e to: kh. ARNOLDO VELLOSO DA COSTA 3.2 Sinais e sintomas de deficiéncia da vitamina f Avitamina E funciona basicamente Ca oo antioxidante Prote. tor das membranas celulares, fungao também partilhada COM 0 magné. sio, Sem a vitamina B, as células s40 altamente Prejudicadas, sobretudg pa nervosas. A deficiéncia grave de vitamina E é rara, mas formas & caréncia por baixo suprimento do alfatocoferol ocorrem nas Seguintes condigdes: + Deficiéncia de absorgao causada pela doenga celiaca; « Fibrose cistica e sindrome pés-gastrectomia; « Criangas prematuras; + Doengas hematolégicas da anemia falciforme e talassemia; « Pacientes de hemodialise; Os sintomas de deficiéncia de vitamina E em adultos sao ca tizadas por lesdes nervosas, fraqueza mi incoordenagao movimentos involuntario dos olhos e ruptura das hemacias vermelhos) levando a anemia hemolitica. Nas criangas p deficiéncia pode se expressar na anemia hemolitica e em d lar denominado fibroplasia retrolental, capaz de pro 3.3 Formas farmacéuticas A yitamina E esta disponivel em sendo recomendayel as formas naturais d- de tocoferol e d-alfa succinato de tocoferol tem outras formas naturais, como 0s tocotri © protetores tém sido recentemente Quanto as formas sintéticas dl-alfa coferol e dl-alfa Succinato de tocoferol ap ede te as formas naturais, * Suplementos contendo as for tocoferdis (alfa, beta, gama, delta), inch 236. MAGNESIO: © QUE BLE Pops ODE FAZER POR oR VooE, 1s mais recentes, s form: a8 capa capazes de produzir og melhores tego antioxidante contra doengas cardia- $e derrames cerebrais no o magnésio, a vitamina E produz beneficio significativo na das doencas cardiacas ¢ nos acidentes vasculares cerebrais, onfirmados efeitos antiateroscleréticos e antioxidantes do co- IL, além de inibicao da agregacdo plaquetaria, aumento do bom, HDL, e aumento da atividade fibrinolitica, ou seja, a prevenir os coagulos. A vitamina E previne a oxidacao do as proteinas transportadoras (lipoproteinas) e previne o artéria, que, em suma, conduz ao processo da ateroscle- pacifico que as gorduras e 0 colesterol, quando atacados livres, formam derivados toxicos - os peréxidos lipidicos | oxidado. A formagao destes produtos é bloqueada pela xidantes, sobretudo a vitamina E, gragas a propriedade de a molécula do LDL. *s a 400 mg até 800 ou 1000 mg sao pre submetidas a grande estresse oxidati imultaneamente a vitamina C, antioxid oxidada e potenciar os seus D&n Capitulo IV Vitamina K ina K é lipossolitvel e raramente se encontra em estado ca- encial no organismo. Tem a | propriedade de pr produzir os fatores de de erta em a e entra na cadeia alimentar de trés formas: a vitami- vem das verduras € hor ologia ina K desempenha © papel de carboxilar (vide f rio) de residuos de glutamato em proteinas | dominios GLA ou proteinas GLA, que (0, No estado atual de conhecimentos, 14 wracteristicas foram descritas que 0° regulacdo de trés processos fisiol ao peer (fator I, fat pk, ARNOLDO VELLOSO DA COSTA seo: osteocalcina, também denominada ismo 6s: - Metabolls BGP) e a proteina matricial Gla (MGpy, 7 teina Gla dssea ( Biologia vascular. A vitamina K tem a fungao de Deca a protrombina e outras proteinas ou fatores necessdrios a0 See Tae de coagulacao sangut. nea, incluindo a conversao da protrombina na trombina, Cujo Papel ¢ essencial ao processo de coagulagao. Também atua na funcao de uma proteina denominada MGB, presente nos ossos, dentes e cartilagem, ¢ ligada a consolidagao da estrutura éssea. 4.2 Funcao renal A vitamina K estd envolvida na prodt fungo é inibir a produgao de calculos de oxalato de calcio no Como se sabe, a nefrolitiase ou calculose renal depende também do metabo- lismo do magnésio, que impede igualmente a formagao de calculos. oxalato de calcio, componente basico dos calculos renais. Este: , explicar a baixa incidéncia de calculos renais em vegetaria é rica em vitamina 4.3 Absor¢ao e metabolismo Ayitamina K necessita, para sua absorea ‘aalimentar e da bile no intestino, Sua absor transportada para o figado, i 4.4 Deficiéncia A deficiéncia “rOnica, ictericia MAGNESTO: 0 QUE ELE PODH FAZDR POR voce mo a doenga celiaca. Pode ocorrer nos idosos, recém-nas. ituros. Os sinais de deficiéncia sao 0 tempo de coagulagio tendéncia a hemorragias, equimoses cutaneas, hemorra- hhematiiria ¢ sangramento intestinal, iéncia de vitamina K pode contribuir Para o desenvolvi- oporose, conforme revelacées recentes de trabalhos ja- ontaram os seguintes fatos: um grupo de 71 mulheres e de 24 mulheres na pré-menopausa, sob terapia de re- ao contra a calcificag4o das artérias K tem funcao semelhante 4 do magnésio ao impedi artérias. Ela age mediante a carboxilacao (vide glos- GLA, que é um inibidor do calcio. Para funcionar ontudo, necessita da presenga do magnésio. dito, a vitamina K ocorre em duas formas, a vitami- { primeira, ou filoquinona, é encontrada em verduras 1a manter a coagulacdo sanguinea. Ja a vitamina K2ou p psavel pela regulacao do calcio no organismo, fungao em um componente mineral que ¢ depositado em uma matriz organica é regulada por uma proteina, ‘sua vez é regulada pela Vitamina K2 me denominada carboxilagdo (vide gloss jesse processo, Os Ossos se tornam 241 yl anNo1DO VELLOSO DA CosrA pR ; »aumentao risco de fraturas. cS fato importante nadj e frageis, 0 ae uente da caréncia da vitamina K2 pelo fato de eXistir a ocorty entidade nogalimenton que ails Paz Sinal, a maioria dg em Sa um aporte 10 vezes maior de vitamina K1 que de K2, que pessoas: s corrigida com a ingestao dos alimentos apropriados ou y Uso a deve ser 1s. suplementos. 4,7 A Osteoporose em correlacao com calcifica. g6es vasculares e cardiopatias A conexao nao é dbvia, mas a satide dssea e cardfacas Podem estar interligadas, como mostrou um estudo da California que examinou 05 te- cidos de placas ateromatosas, nos quais foram encontrados fatores cruciais relacionados ao metabolismo dsseo’. Justamente, a vitamina K2 cont um importante fator, a proteina matricial GLA, que também necessita etapa de carboxilacao, como ocorre com a osteocalcina, cuja falha | desencadear o processo de calcificagao arterial e doengas ca Uma pesquisa em camundongos geneticamente programad 4 proteina matricial GLA revelou a sua morte prematura @p6s 0 nascimento, em face da deposigao excessiva de cal Em humanos, sio semelhantes os efeitos da caréncia da vit cantes os efeitos do uso terapeutico do Coumadin, um inibe as vitaminas K1 e K2, Um estudo feito em um gru tomavam o Coumadin comparado a outro grupo sem m que 0s primeiros tiveram m; | ais fraturas dsseas e duas de cAlcio nas artérias ¢ nas valvulas cardiacas’, 480 nutriente subestimado que po a £ ponto Pacifico que a Vitamina Ka nao s » Mas também exerce intensa acdo cardio br, — oe 242 4 MAGNESIO: 0 QUE ELE PODE FAZER POR voce erdam, pesquisadores acompanharam a 9s durante sete anos. A. pesquisa revelo dos niveis mais altos de vit taxa de mortalidade em compara¢ao aos portador Digno de nota o fato dessa Correlacao nao se Gane is de vitamina K1. Vale 0 Tegistro que o mesmo es- a presenca suficiente da vitamina K2 na dieta bade i] talcificacdo grave da aorta e também baixar a mor. i %". E surpreendente que esses fatos nao tiveram | cientifica. evolugao de WU que os partici- ‘amina K2 exibiram uma itidos no ovo, sobretudo o de galinha caipira). ite, contudo os de animais de s. Devemos aqui recomendar expressamente 0 eor de vitamina K2, ‘Trata-se de um alimento ‘como componente da primeira refei¢ao do dia, lavel é o leite cru organico, dificil de obter devido izacio e pasteurizagao obrigatoria determinados — troem a vitamina K2, Por sinal, dois iéveis da K2: suigo Emmental¢ « DR. ARNOLDO VELLOSO DA CosTA é a extrato de n ou MK 7, que € preparada a base de = 7 atto que deve “ obtido de soja nao geneticamente modificada. 4.10 Ingestéo recomendada diaria A dose recomendada de suplementos da vitamina K1 Para og homens é de 80 mcg e para as mulheres de 65 meg, inclusive na gta- videz e na lacta¢ao. Ja para a vitamina K2, ou seja, a menaquinona ou MK7, as doses recomendadas sao de 45 a 90 meg por dia para homens e mulheres, | 4.11 Interagao medicamentosa Os seguintes fatores: Raios X, aspiri mina e anticonvulsivantes, como a difenilhi as exigéncias didrias de vitamina K1 e K2, se dose em 20%. O uso prolongado de antibiot cia de ambas as vitamina K, 4.12.Uso terapéutico dos sup. Os suplementos de itamina K [ Yos de hemorragias © como tratame: Capitulo V s vitaminas do Complexo B Betninas ae eee B SOernave um ee de oito ovitame A colina, o inositol e a acido para-aminobenzoico fazem par- c omplexo B, mas sao considerados fatores nutricionais e nao inas. Em face deste grupo de vitaminas ser hidrossoltivel, os || 9s introduzidos no organismo sao eliminados pela urina e a | eae é necessaria para itu a satde. O orca ae vi & pel , cabelos, nervos, sistema imunitério, glandulas e apa~ stivo. E dig digno de re registro que a_ingestao — levadas de uma das vitaminas do complexo B pode a inas do complexo B estao | Sementes, nozes latinos, ovO has hortalicas vetde;eeeureh ” 245 pR. ARNOLDO VELLOSO DA COSTA 5.2 Uso terapéutico de suplementos O complexo B pode ser titi] em condigées mérbidas de qualquer za, Os tabagistas e etilistas necessitam de suplementacao constan. atureza, OS n u nat m face da deficiéncia proveniente da agressao contra 0 organismo te em fa } pelo uso de cigarro e bebidas. 5.3 Vitamina B1(niacina ou aneurina) A tiamina faz parte de um sistema enzimatico, denominado piro- fosfato de tiamina, que é essencial para quase todas as reagdes celulares do organismo. Ela é especialmente critica no metabolismo do dlcool ¢ tem importancia capital para o funcionamento cerebral, sendo necess4- ria para a sintese da acetilcolina, essencial para as fun¢des da meméria, controle vegetativo do estémago, intestino e coragao. ae 5.4 Absorcao e metabolismo As patologias digestivas, como a colite, ti liaca e diarreia crénica reduzem a absor¢ao de tiamina. Dey que nao subsistem por muito tempo, sendo ne aria para prevenir deficiéncias. we O consumo de peixe cru pode aum tar a de em face da presenca de uma enzima capaz de dis: Vitamina B1, ‘Também o habito de beber café e cha dades pode reduzir a absor¢ao da tiamina. 5.5 Deficiéncia de tiamina A deficiéncia de vitamin; ja Ade vitamina Bl é com 'aso bisica é o arroz af MAGNESIO; 0 QUE ELE PODE FAZER POR voor com maior frequéncia em criangas ¢ adolescentes ma adultos adeptos de exercicios fisicos exe ivos, etilistas, tes com sindrome de ma absorgao digestiva, Os ifs itos A deficiéncia da B1, o que induz distirbios cognitivos, igo para atividade fisica e mental, baixa de imubditdadd ointestinais. A deficiéncia de tiamina é também causa . Por sinal, um dos sintomas mais claros de deficién-. ga frequente, caibras musculares e dores difusas. Fi do beribéri seco, os sintomas incluem dorméncia e for- dedos e artelhos, rigidez das juntas e atrofia muscular. acia 140 seja corrigida, pode ocorrer lesao cerebral irre- a cardiovascular é comprometido nas formas graves de que constitui o beribéri himido, causador da hiper- n subsequente insuficiéncia. A propésito, a deficiéncia ina pode contribuir para a cardiopati adeptos de bebedeiras frequentes so muito sujeitos 1, ja que 0 dlcool reduz a absor¢ao, altera o metabo- eservas de BI no organismo. Além disso, os etilistas hébitos alimentares. de tiamina também ¢ correlacionada com alguns 0 alcoolismo, tais como confusdo mental, disturbios vi- umbaleante. A nao correcao da deficiéncia tiaminica o cerebral definitiva, como a sindrome de Wernicke- am etilistas de longo curso, em que ha sérias alte~ ea confabulacao para preencher os lapsos mnemd-— adas sao de 1,2 mg para homens, by F ¢ 1,5 mg para mulheres em fased esse intenso, febre, diarreia } ARNOLDO VELLOSO DA COSTA DR | sritas doses maiores. Alguns autores y; / jo podem ser preset} eo. -operatério P } } mendam 100 mg por dia para os etilistas. 5.7 Riscos de superdosagem A toxicidade pela B1 é rara, visto que 0 excesso da tiamina ¢ Co cretado pela urina. Todavia, 0 uso prolongado de ae excessivas Pode desencadear sintomas de hipertiroidismo, como cefaleia, irritabilidade, tremores, taquicardia e insénia. 5.8 Interacao com outros nutrientes e aplicagées terapéuticas de forma lipossoluvel no diabe- tes O magnésio é necessério para a conversao da tiamina na su: ma metabélica ativa. A vitamina C ativa a absorcao da tauracao dos niveis normais de tiamina nos diabéticos, que de ficitérios, produz melhoras no metabolismo da glicose. Ha « Europa, prescreve-se aos diabéticos uma forma lipossolit BI, denominada benfotiamin: » para prevenir neurop $0es, como cegueira, insuficiéncia renal, ataque card 5.9 Glicacio A benfotiamina bloqueia as vias me neuropatias ¢ angiopatias no di a ‘8 Produtos avangados To MAGNESIO: © QUE ELE PODE FAzeR POR voce e retinianas nos diabéticos, mas também é sério fator de m doengas cardiovasculares e Outros distirbios ligados a 50s nado diabéticos. Em outras Palavras, os diabéticos de- lemas mais precocemente em face da glicemia crénica, ) diabéticos eventualmente sofrem lesdes em miltiplos devido a interacao entre a glicose ¢ as proteinas dos diabéticos tem demonstrado que a exposi¢ao dos te- ados de glicemia resulta na produgao de uma classe ominadas de advanced glycation end products(AGEs), as de proteinas e lipidios adulterados por ligagdo com que estao em alta concentracao no sangue dos dia- AGEs sao capazes de atividades destrutivas em omo Nas neuropatias diabéticas, em que os nervos ide de transmitir sensag6es térmico-dolorosas e, em , inclusive gangrena de extremidades. A moderna éticos tem revelado que os danos induzidos pe- demonstraram que a benfotiamina eficazmente a diabética. Um estudo duplo cego randomizado diabéticos com polineuropatia que receberam por 3 semanas, evidenciaram melhora estatisti- provas de funcao neural, sendo o alivio da dor ‘tivo, Como se sabe, o diabetes se associa com 0 é0 grande ativador de muitos processos degene- to. Além disso, o diabetes tem sido constante- nitivo, incluindo a deméncia ea dos Capitulo VI iboflavina, ou Vitamina B2 oflavina participa de duas coenzimas, denominadas dinucleo- de flavina adenina - FAD ou flavin adenine dinucleotide - e ucleotidio de flavina - FMN ou flavine mononucleotide -, as essenciais para a respiracao dos tecidos e a geracao de energia mo dos carboidratos, aminodcidos e gorduras. ‘ina B2 é fundamental para os processos de crescimen- reparo e desenvolvimento d idos da pele, cabelos, cido conjuntivo e sistema imunitério. Para 0 desempenho de fungGes, a riboflavina é convertida em FAD e FMN no in- 0, figado e rins, A riboflavina esta relacionada aos fatores nto neural e ao metabolismo dos neurotransmissores e tam- nvolvida na fungao das glandulas suprarrenais e a regulagao s correspondentes. flavina é facilmente absc ‘no figado e nos rins, $ na urina, Logo, a ingestao didria 1 egul urindria torna a urina de wal e : toma suplementos de com 251 _ po VELLOSO DA COSTA pr. ARNO! os 1 associada ion deficigncia de riboflavina pode esta “tima maior in. iri anceres da garganta e do esdfago ¢ pode ser com ja de can obres em carnes vermelhas e latics cidénci 7 Nios. Jg + i ies F cujas dietas sao P - “ l ve tae as cardiopatias eo diabetes podem desencadea, ‘ patologt ou agravar a deficiéncia de Sa de A riboflavina é essencial para a ativida . de (nies enzima que exerce agdo protetora sobre os olhos, e sua ne haa Pode favore. cer o desenvolvimento de catarata — a opacificagao Bo cristalino, § fundamental supri-la nos pacientes de artrite reumataice em face da acao da riboflavina sobre uma enzima anti-inflamatéria que promo. ve a melhora das dores articulares. ee 6.2 Fontes de riboflavina As melhores fontes de riboflavina sao o figado, rins e laticinios, ovos, hortaligas verde-escuras, além de peixes ¢ agao da luz, quando os alimentos sao guar rentes ou recipientes abertos. 6.3 Interagdes com outros nutrient A riboflavina é necessaria para a ativaga ¥ tamente ligada ao metabolismo do mag o @ conyersio do triptofano n aaa tofano na niacina, a vitamina ae % Oe € ativada no figado, m; ; » Mas este processo Psicotrépicos ¢ alg a os ie uns antidepressivos, O tari : ‘08 pode afetar Seriamente o status da 252 MAGNES1O: © QUE BLE PODE FazuR poy y ‘ocr Uso farmacoldgico de suplementos e dos Arias recomendadas 3 As doses prescritas diarias nos EUA sao de 1,3 mg para os ho- 1,1 mg para mulheres, 1,4 mg para gravidas e 1,6 mg para res em fase de aleitamento. Os suplementos de riboflavina po- o1 benéficos no tratamento da anemia falciforme, por aumen- cia dos suplementos de ferro, Doses altas de riboflavina /dia) podem ser titeis no tratamento da enxaqueca sem ocor- de efeitos colaterais nocivos. untamente com a vitamina B6, a riboflavina pode ser eficaz sindrome do ttnel carpiano. O tratamento com as duas pode ser mais eficaz que 0 uso isolado de vitamina B2, a riboflavina faz a conversao da B6 para a forma biologi- Capitulo Vit Niacina ou Vitamina B3 cina\é 0 nome comum para o acido nicotinico, a nicotinamida ue sao parcialmente supridas com a conversao do aminodcido 0 em niacina. tegrais. ficiéncia de B3 ficiéncia de B3 pode levar a pelagra, com sintomas cutaneos mios e pés), diarreia, depressao, deméncia e 4 morte, ra ja era conhecida desde o inicio do século XVII, | 6 foi descoberta como cura dessa doenga carencial. ' a pn, ARNOLDO VELLOSO DA COSTA } 4 ia, eativam o metabolismo dos carboidratos, Proteinas ¥ vidade respiratory tas sio a NAD (nicotinamide adenine dinuclegy, se | eet neon em inglés), ou seja, 0 dinucleotidig ] de, na a adenina e o NADP (nicotinamide adenine dinucleotide Fee na nomenclatura internacional) ou o fosfato de dinucleotidig ae eae adenina, também que € 0 difosfato de dicleotidio de nicotinamida adenina. Ayniacina esté envolvida em uma série de mais de 200 Teacbes enzimaticas e ¢ fundamental para a satide da pele, lingua, trato digestivo ea formacao dos glébulos vermelhos. £ também _essencial para a sin- ss = é , tese de varios horménios, incluindo os sexuais, a cortisona, a tiroxina ea insulina. A B3 age como um fator de tolerancia a glicose, composto que aumenta a sensibilidade do corpo a insulina (horménio responsével pela transferéncia de glicose do sangue para as células e 0 seu depésito no figado e nos musculos). Além disso, a niacina € essencial para o per- feito funcionamento do cérebro e do sistema nervoso._ 7.4 Doses recomendadas didrias As doses para homens diarias sio de 16 mg para home para mulheres, 18 mg para gravidas e 17 mg para mulheres ¢ lactacao. q 75 Absor¢ao e metabolismo i ca ae é absorvida no intestino delgado, 3 ae * deficit ja grave de niacina caus: a ae its uem 08 quatro “Ds”; diarreia, dermatit ents) 08 sinais Caracteristicos sao: eruy “RES que se torna \speros e escurecidos q Jar, i Manifestam-se Juntamente os sintomas 256 OEE EYER B RSS Gere Ck ja, inflamagao da boca, lingua, trato Sastroint » neuroldgico se instala com tremores, irri ae io mental, depressao e deméncia, pelagra pode ser uma patologia multicarencial m a tiamina, riboflavina e outros nutrientes, ela Ges cujas dietas eram em grande parte Bisetdag a preparados de forma imprépria, o que tornava ant ; aa absorcao. Na América Central e no México, jgua de cal, pratica que aumenta a disponibilida ne os disturbios carenciais. : € diarreia, 9 tabilidade, ansiedade. envolvendo servada em Produtos de cina indispo- trata-se o milho ide da niacina e fontes As maiores fontes de niacina encontram-se sob a forma de NAD DP no frango, peixes, fei vilha, erveja, carne bo- cereais integrais. As frutas, verduras ¢ laticinigs contém também 4 Cu ir 4 0 leite ¢ os ovos sio boas de triptofano, que também se converte em niacina. Em condicdes s, 0 triptofano da dieta é¢ usado para a manuten¢ao dos niveis 9s e, secundariamente, para a sintese da niacina na taxa de con- de 60 mg de triptofano para 1 mg de niacina. terapéutico de suplementos s acima de 100 mg de acido nicotinico, ento de hiperlipemia, reduzem o coleste € 05 trigliceridios, a lipoproteina Ae aument@ Naquela dose, pode produzir @ Por vaso dilatagao, prurido, cefaleia, que ocorrem pela liberagao de ae Doses mais elevadas, de mais ¢ 957 ARNOLDO VELLOSO DA COSTA DR - de hiperlipemia, podem produzir danog hep dice ao tratamento <© iacina, 0 hexanicotinay ae para 0 Uma nova formula de n s i ictericia. ivel no Brasil e pode ser usado nas indicagées de Controle etd dis) ive 1 ‘ estd a sem os efeitos colaterais do flushing, em doses de 259 iperiipe: y . 4 . ! aes ni 3 refeicdes. A niacina pode ser indicada como um fator an ey : acs agulante e redutor de placas aterosclerdticas. Também pode ser Otil ng tratamento da sindrome de Raynaud, que Prodizaes Constriceao, em face do efeito vasodilatador que aumenta a irrigac4o sanguinea, 7.8 Transtornos mentais e nervosos A hiacina e 0 triptofano tém sido usados Pressdo, ansiedade e ins6nia, Na nossa experién< dose de 250 mg, tomada meia hora antes de resultados em casos de ins6nia.

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