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Alcir Monticelli FLUO DE CARGA EM REDES DE ENERGIA ELETRICA 5 : 4G ALCIR JOSE MONTICELLI Professor do Departamento de Engenharia Eltrice dea UNICAMP. Engerhare de Betrnice, 7A Doutor am Engenharia Elsen, UNICAMP FLUXO DEGARGA EM AEDES DE ENERGIA ELETRICA EDITORA EDGARD BLUCHER LTDA, {A publicagiio deste livro se tornou possivel gragas a0 apoio do Centro de Pesquisas de Energia Elitrica (CEPEL). (CeP.rant Catatogucde-na-Pubtenote Chimera Brawieire do kin, SP Monticelli, Aleir Jost, 1946~ Fiuxo de carga em reden de energia ¢létri- ca / Aleir Jy Monticelli. —- S50 Pane : Bégant Bilicher, 1983. Bibliografias Energia slitricn - Sistemas 2. Kirebhoff - Lele 3 Medes elftrican I. Pitule. Indees pare cxiboge sinemates: 1s Gbiguice : Tasng_ cares, + Bede eigtrican © Bagenharia 622. 2s Fiuxe de carge = Hodes elétricas : Leis de Kirchhoff : Engenharia 621,31920212 3s Mein de Kirchhoff : Fluse de carga : Redes elétri~ eam Engesharia 621.31920212 ©1983 Editora Edgard Bhicher Lida. E pride « rerotee oa parcel Por gus mis en sign te art EDITORA EDGARD BLUCHER LTDA. (01000 Canes Porat 5450 ‘Bea. TrxzoaAnico: Busoumiva0 ‘Sto Paexo — SP — Beate. Atmpress oral Pine be Brit Nota Introdusdria 0 Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (CEPEL) foi criadoem 1974, pela Eletrobras e suas subsididrias regionais. com objetivo de contribuir para © desenvolvimento tecnologico nacional na area de energia elétrica. Para tanto, o CEPEL dispde de dois laboratérios onde trabalham, atualmente, cerea de S00 pessoas: 0 Laborat6rio de Siste- mas Elétricos (LSE), onde so realizados pesquisas e projetos tecnoldgi- cos nas reas de sistemas de poténcia, materiais para equipamentos clé- tricose eletrénica aplicada; o Laboratério de Equipamentos Elétricas (LEE), dedicado a estudos, projetos e ensaios em alta poténcia e alta tensio nas dreas de linhas, substagSes ¢ equipamentos elétricos. 'No imbito do LSE, o CEPEL vem ha alguns anos desenvalvendo in- tensa atividade de pesquisa na itrea de planejamento da expansio de re- des de transmissio, Este projeto conta com o apoio técnica e financeiro do Departamento de Sistemas de Transmissio (DEST) da ELETRO- BRAS e é realizado em conjunto com o Departamento de Engenharia Elétrica (DEE) da UNICAMP. Dentre os resultados aleangados, pode-se mencionar 0 desenvolvimento de umm sistema interativo de mento de redes de transmissio, de métodos para sintese automatica de redes < reforgos para contingéncia e de modelos para cAlculo de confiabilidade de sistemas de geragio/transmissio. ‘O presente lirra tem como origem os retatdrios de pesquisa da UNI- CAMP sobre anilise de redes. Seu autor, Prof. Alcir Monticelli, € um pesquisador de renome intemnacional, cuja contribuigio técnica tem sido. extremamente valiasa niio $6 para o CEPEL como para varias emy do setor elétrico. O CEPEL, ao eo-editar o texto, visa divulgar téenicas que representam o “estado da arte” nesta area e que tem amplas possibi- Iidades de aplicagia no planejamento nilo sé da expansao, como também da operagdo ¢ controle em tempo real de sistemas elétricos de poténeia, "Além de servir como releréncia abrangente, atvalizada © confidvel aos téenicos do setor, sua forma diditica permite sua utilizacio em cur sos de engenharia elétrica, tanto 4 nivel de graduagao como pés gradua~ gio. JERZY LEPECKI Diretor Executive CEPEL Agradecimentos Este livro @, em parte, uma extensio natural do trabalho. desen Volvide- nos ditimos sete aitos no Departamento de Engenharia Elétrica da UNICAMP, tanto no ensino como em projetos de pesquisa © desen- volvimento, que contaram com 0 apoio do Centro de Pesquisas de Ener- gia Elétrica (CEPEL), das Centrais Elttiricas Brasilciras (ELETROBRAS) , mais recentemente, da Companhia Energética de Sio Paulo (CESP) Durante todos esses anos, foi para mim muito gratificante ter podido trabalhar com Ariovaido Verandio Garcia, Sigmar Maurer Deckmann, Femando Urbano, Fujio Sato, Carlos A.’ F. Murari, Antonio Chaves Pizzolante, André L. M. Franca, Vivaldo Feruando da Costa, Anésio dos Santos Jr, Orlando Luiz Semensato ¢ Manuel Moreira Baptista, como orientador de sets trabathos de tese de mestrado ¢jou doutorada. Uma divida adicional cu tenho: com Orlando, Ariovaldo ¢ Carlos, pela ayuda na tevisio dos originais © pelas sugesides na organizagio final do liveo. Entre outros, agradego a Brian Stott, Ongun Alsag, Mitr V.F Pereira, Sérgio H, Cunha, Gerson Couto ¢ Frederico M. Gomes, pela convivéncia no desenvolvimento de trabalhos em comum. Estendo meus agradecimentos 1 Edson Pedro de Lima ¢ Luiz Claudio Pasquini que, com muita pacincia, fizeram os desenhos que compicm este livro, Mew econhecimento ao Dr, Jerzy Lepecki, niio 56 pelo apoio do CEPEL mas, também pelo incentive para que eu preparasse este trabalho ir Jon Monticetlé cariTuLon ‘Phoxo de carga Aspectos gers. LL. Formulagto bisica de problema. 11.2, Modelagem de linhas ¢ transformadores 1.21. Linhas detransmisdo. 1.2.2 Tramsformadoresemfase... 1.2.3. Tramaformadores defasadores. 1.3, Fluxor de pottncia ava reativa 1.3.1. Linhas de transmisido.. 1.2.2, Transformadoveseov-fase. 1.3.3. Transformadores defasadores. 1.34. Bpresidex gerais dos faxos. 14, Formulagta matical... 1S. impedineia equivalente CAPITULO, lax de carga inearizado... 2.1. Lineariearao..... 2.2, Formalagho matricial = Bh 23. Modelo CC. 2.4, Representacho das perdas na Modelo CC: Fliminacio de Gauss SEbREESE Ss BEBE S 2.6 Whmieto de Gee retort de cre 3.7. Criérios de arden se CAPITULO 8 Analise de alteragoes em rede de tramemivio 44.1, Alteragbes na matrie admithncia nodal 4.3.2. Alerages mliplas.. A. Teoroma da Compeasacto Loma de inventories saaereses Resolugio de sistemas algébricos pelo mérodo de Newton. ..n 5.3, Fluxa de carga pelo método de Newton. 5.4. Metodos desacopiadas $4.1. Método de Newton desacopindo... $4.2, Método desacoplado rapido . Besraze 2 caPiTULo® 6:4. Limites de tenstorem barras FQ. 6.5. Transformadores em-fase com controle automatico e 0P 6.6. Transformadores defasadores com controle aytomatico de fase... 6.7, Controle de inercimbio entre reas... 6.8. Conitole de tens em barras remotas 6.9. Cargas vardyeis som a tens CAPITULO... quivatentesextermos. iw ae 71. Reagbes externas. 7-2. Equivalents Ward: modelo linear 7.3. -Obtengo de equivalentes por eliminagho 7. Equivalente Ward: modelo ndosinear.... 7.5, Equivalente Ward-com retenciode barras PY 7.6. Equivalente Ward estendide 7.7, Medelo de Nuno de enrpa nto-redurid. APENDICE A ..... ‘Ano eres em evten be perish econree om temo el ‘Act. Introduce aos centros de controle Add, Controle da gerag ‘A.12 Controle supereisorio ede seguranga A.D Operagtocem tempo real sicme [ALL Resrigbes de carga, de opera de segurana ‘A.3.E. Enadosde operagao do sistema uc... Capitulo 1 FLUXO DE CARGA ASPECTOS GERAIS celealo de faxo de carga (ou Muxo de poténcia) em uma rede de cnetgia clétrica consiste essencialmente na determinagio do estado da rede, da distribuigto dox fuxos ¢ de algumas outras grandezas de inte= esse, Newe tipo de problema, a modetagem do sistema € estitica, sige nificando que a rede € representada por um conjunto- dé equagdes € ins- quacdes algébricis. Esse tipo de representacio € utilizadt em sitaagbes as quais as variages com 0 tempo so suficientemente lentas para que se possi ignorar os efcites transitérios. E clare que os transilénias do sistema xo podem ser devidamente fevadox em conta se for utilizada uma modelagem dinimica envolvendo equagSes diferenciais, além de ‘equactes algebricas. O calcul, de fluxo de carga € em gerel, realizado tutilizandosse méiodos computacionals desenvolvides. especificamente para a rewlugio do sistema de equagies © inequactes algebricas que constituem modelo estittico da rede. Ox componentes de um sistema de energin clétrica podem ser clas- sifeados em dois grupos: 0s que esto ligados entre um nd qualquer 0 né-lerra, comio € 0 caso de geradores. Cargas, reatores © capucitores: €0s que estio ligados entre do’. nés quaisquer da rede. como € 0 caso de linhas de transmissio, transformadores © delasadores, Os geradores cargas so considerados como a parte externa do sistema, ¢ so mo- delados através de injecdes de poténcia nos nés da rede. A parte interna do sistema & constituida pelos demats components. ou seja, linhas de transmissio, transformadores, reatores, etc. As equagtes bisicas do luxo de carga. sto obtidas impondo-se a conservagdo das poténeias ativa € reativa em cada né da rede, isto €, a poténein liquida injetada deve ser ‘gual 4 soma das polencias que Musm pelos componentes interns que tém este n6 como um de seus terminais. Isso equivale a se impor a Pri= meira Lei de Kirchhoff. A Segunda Lei de Kirchholl ¢ utilizada para expressar oF fluxos dé poténcia nos componentes internos come fungiies das tensdes (estudos) de sews ndy terminais 2 PLU OF CAN EM REDE OF ENERGIA FETA 1M. Formulacdo bisica do problema Conforme foi dito amteriormente. © problema do fluxo de carp pode ser formulado por uin sistema de equagdes e inequagdes ulgébricas niio-lineares que correspondem, respectivamente, as leis de Kirchholl © 4 um conjunto de restriges aperacionais da rede eletriea e de scus com> Bomentes Na formalasd rs simples vo problems (Sermaacto Aas), 1 cada barra di rede sio ‘quatro variaveis, sendo que dss delas entram no problema como dados e duas como incignitas = magnitude da tensiio nodal (barra 4) 0, — Sngulo da tensdo nodal 2, — geragio liquida (geragio menos eatga) de poténcia ativa 1 = injegdio liquida de poténcia reativa de quais variiveis nodais entram como dados © quais silo consideradas como inciynitas, definem-se trés tipos de barras PQ —sio dados P; © Q,, € calculados © PV ~sio dados Pi cK. ¢ calculados Q, ¢ REFERENCIA ~ slo dados V, ¢ 0. ¢ calculados Py © Qx AAs barras dos tipos PQ © PY sio utilizadas para representar, respecti vamente, barras de carga ¢ Barras de gerigdo fincluindo-se 0s conden- sadores sincronos), A barra Vt, ou barra de referéncia, tem uma dupla funglo: como 0 peOprio nome indica, fomnece a referéncia angular do ‘sistema (a referencia de magnitude de tensiio é © proprio nd terra): alem disso, ¢ utilizada para fechar o balancgo de paténei do sistema, levando: fem conta as perdas de transmissio no conhecidas antes de se ter 1 s0- lugio final do problema (dai a necessidade de se dispor de uma barra do sistema na qual nao ¢ expecificada a poténcis ativa), Esses trts tipos de harras que aparccem na formulagiio biisica aio fos mais freqlentes ¢ também os mais importantes. Entretanto, existe algumas situagies particulares, como, por exemplo, o controle de inter- ccimbio de uma drea ¢ © controle da magnitude da tensio de uma barra remota, nas quais aparecem outros tipos de harras (POV, P « V) Esses ‘pos de barmis no so considerados na lormulagio basics, mas serio incluidos no proceso de resolugdo quando for estudada com mais de- ‘thes a atungio dos dispositivos de controle existentes no sisterna (C:xp.6). Uma autra sitio, no repreventada na formulagio basics, refere-se 4 modelagem das cargas: foi visto que as barras de carga slo modcladas ‘como sendo do tipo PQ. em que P, © Q, silo considcrados constantes 4 representacio de barras de carga. nas quais as poténcias ativa e reativa variam ¢m fungio da magnitude da tensdo nodal, sera considerada no Cap. 6 Pens cenye nonce ger 3a © conjunto de cquagies do problema do fluxa de carga & formado por duas equacibes para cada barra, cada uma delas representando 0 fato de as poténcias ativas e reativas injetadas em uma barra serem iguais 2 soma dos fluxos correspondentes que deixam a barra através de lishas de transmissio, translormadores. cie. Isso correspande it imposigio da Primeira Lei de Kirchhoff © pode ser expresso matematicamente como se segue: Pom SPB Bano Oa) a) Qe + QED = FQ Fis Vas Oa) em que A= 1,... NB, sendo NB o niimero de batras da rede , — conjunto dus barras vizinhas da barra k Hi, Ha ~ magnitudes das tenses das barras terminais do ramo k—m (0, ~ angolos das wensbes: das barras terminais do ramo k—m Pq — Nuno de poténcia ativa no ramo k—m Ory — fluro de poténcia reativa no ramo km oF componente x injece ae eativa devida a ele- mento. shunt ira k (Qi = hi* V2, sendo. bi a suscep= tiineia shunt ligada a barra k). . ‘Como seri mostrado mais adiante, nessas equagdes os dngulos 0, © On aparecem sempre na forma (},~ U,,. significando que uma mesma dis: ‘nbuigdo de fluxos na rede pode Ser obtida se for somada uma cons- ante arbitraria a todos os Jingulos nodais, ou séja, 0 problema do fuxo de carga ¢ indeterminado nas varidveis 0, © que toma necessaria a adogio de uma referéneia angular (isso pode ser feito por uma barra tipo V2, onforme foi mencionado anteriormente), As expressies (1.1) foram mon tadas considerando-s¢ a seguinte convencio de sinais: as injegdes liq das de poténcia sio positivas quando entram na barra (geragio) © fe- Eativas quando sacm da barra (carga); 0s Muxos de poténcia so posi- tivos quando saem da barra ¢ negatives quando entram: para os ele- fenton shunt das barras € adotuda a mesma convengdo que para as injegies. Essas convengdes de sentidos para as polénctas ativas ¢ Feativas sfo as mesmas utilizadas para correnies © esto indicadas na Fig. 11 © conjunio de inequacdes, que fazem parte do problema do fuxo ce cara, formado,chtre outa, plas restrgdes mas magnitses das jensies nodais ras PQ ¢ pelos limites nas injegdes de poténcia rent daa barras PVs =e we chim ar" |, B seri indutive (mesmo sinal qué Yuq) e8qual- to C seri do tipo capacitive: haveri uma tendéncia a diminuir Vy © an- imentar ¥,. Se umva das burras terminais tiver tensdo regulada (PE. Ht, etc ‘ow estiver cletricamente pronima dé uma barra desse tipo, a outra barra terminal sofreri os efeitos das alteragies na relacdo Iu. Nestes casos, ‘ou seja, quando uma das tensdex terminais ¢ rigida. tudo se passa como se o transformador se apoiasse em um de scus terminais pura clevar ov diminuir a magnitude da tensiio do terminal oposto, 8 ‘FLUO OE CARGA EM REOES DE ENERGIA ELETRICA 1.23. Tramsformadares defasadores Este tipo de transformador permite que se controle 0 fluxo de po- Aéncia ativa do rame nia qual ele ext inserido. A situagio ¢ andloga a de um eirewito (rede) em corrente continua no qual se insere uma fonte de tensiio em um de seus ramos. Dependendo da polaridade da fonte. a cortente que passa no rami podera aumeniar ow dimninuir devide it introduedo da fonte, eveniualmente mudande de sinal, Em uma rede de iransmissio em corrente alternads, 0 defasador, como o proprio nome indica, consegue afelar o Nuxo de poléncia aliva iniroduzinde, uma dhe- asagem enire os nds A € p (ner o modelo de defavador puro na Fig. 16) (aa) a Figura 6 ~ Delasador pie (1) Considere-se, por exemplo, uma situagio my qual, antes de se intro: ‘ducir 9 defasador, © Mux de poténcia ativa tem © sentido Ai (> thy Scja 0 > 0.0 Angulo introdurida pelo defasador. isto €. #,= 6, +0. Se 6 ramo bm for radial, © NUXO Pye feat inallerado, pussies mows abertura angular do ramo A.—m a ser dada por ve Pin + @. OW Site a abertura angular sobre a admitincia Yq, ficarit imalterits (Bq » Ha ois os nis. pe me solrerio a mesma vaFiagdo angular (8, = 8 + oe y= 0m +e) Sea ramo km nio for radu, sitiwgde que realmente tem interesse pritico, 0 restante do sistema tender impedir que a aber {ura angular 0, varie fivremente, ¢ 1 variagdo provocad pela introduce do desifador seri tanto menor quanto. mais “forte” for © sistema de {ransmissio fon quanto maior for u magnitude da suscepv.incia eqaivalente {otal entre os nay Ke m, ent relagto i susceptiincia do defasudor). Neste 290, a abertuiea angular sobee a amine pie passit #46 Pym > Hp o-que implicari um acréscimo no fuxo de poigneia ativa no rame k—"m © mesmo raciocinio pode ser repetide par yp negative, caso em que © luxe de potincea ativa no Fame A — m diminnira com at iniro: dugio do defasador, Uma situacio extrema corre part sistemas infinitamenic “fortes”. para oc quais os Angulox 8, ¢ @,, sto ripides. posed peng wolilnl epieonebay fe upheld mente. esta & uma situaio ideall, Neste caso, tom-se 8. = fn O_o aberiura angus sobre audit fy aptea introduce do detisador. ¢ 6,.=82.-+ 9. Isso signifies que todo'6 angulo do de fasador é somado a abertuta angular existente anicakmente entce os pon tos p em tse @ for positive, © fluxo de poténcia ativa aumentara, ¢ Vice- Pans eg spect ps 2 vera) Exister, portamto, duss situages exiremas: 0 ramo k—mé radial (Caso EM QUE Te iy. sigmificando que NUN Pym independe de ‘© famo km nio & fadial ¢ a rede ¢ infiitamente forte enire ox nos & © mt, C280 EMH GUE ym = Ufa + @. Significando maxims influéncia dey sobre Pq. As sittighes praticns esto entre os dois extremes. ou sej3, para o> 0. Lets Un < Up ~ pm + (relay aniloga Yale para @=0) Note-se que toda a/discassio precedente vale pars sistemas de trans missio tipicos. nos quas os fluxes de poténcia ativa dependem basica- mente dis aberturas angulares nos ramos (as reallincias série io muito rmaiores que as: resisténcias séxic) No eaxo do defusador puro (aquele que 3 afet a relagio entre as fies das testes Fe £,, som afelar a relagio entre suas magnitudes), temese= &, feopeee ghatae (1.16) © que equivuale a dizer 0,= 40 “a7 pois ae magnitudes das tenses Vj € Vy séeyiguas, Substituinds-se (1.16) scm (1b ebiémse: 4h Tag As oFFeRES Toy © Fay podem ser excritas em funglio das temciies terminais, da mesma forma que foi feito para o transformadar em-lase, resultado Sam = = 1th = Ey) = (Vumds # (= tial Ee ut) Int = Yan Em — El ~ Wami + Un Pode-se observar facilmente que ¢impossivel a determinagio des pati metros 4, # © C do circuito equivalente neste ciso, pois ax expres sis (1.19) 0 coeficiente de Feta ogieto lo 3 lig difete do eveficiemte de Ey nm equingho de Me (Tan © — i foram dacatis'6 tardfinnada’ cache (sma ¢ 0 deter pure (1 = 6", O defasador com = ae afeta nia sé 0 fluxo de patencia ativa mas também 0 Muxo de poténcia mativa tou as fensdey terminais, ‘© que da no mesmo) do ramo onde ext inscride. © procedimento seguido na obtened das equagBes de Jam € dng. Res 480, € 0) mewtHO dos CaSO provedentcs, ¢ pods ser facilmente repetide por analogia. A Ginisa dife- ‘renga. em relaglo its expressiies (1,19), € que 0 eneficiente de Ey na equa- HO de Mg, PASS A SEF aYjq EM VEF dE Yq Um possibilidade pritica 10 ‘Rue 0« GANGA ta mEES BE Eman LETC € simples de se representar aproximadamente um defasador com a | cconsiste em utilizarse de um modelo constituido de um trarsformador cem-fase (P=) em série com um defasador puro {1 =e) 13. Fluxos de poténcia ativa ¢ reativa As expresses dos fluxos de Wa P4. © potincia reativa poténcia ie podem. ser oblidas a partir dos modelos upresentados na sega pre- cedente, conforme seré mostrado a seguir. 13 Linkas de transmis Ja foi visto anteriormente que a corrente missiio € dada por ‘em uma fink de trans Ham = YunlEs ~ Eq) + ibis (1.20) 0 fhuxo de poténcia completa correspondente & Sha = Pon ~ Qin = Eble = Tam MH eM — Haye + ie HE an ‘Os uxos Paw © Qin $i obtivos identificando-se as partes reais © ima- ininias dessa equaiedo eomplexa, resultando Pam = VE am ~ VeVaitam 605 Dim ~ Vi Vein $a (2 Dam = — VED km + bite) + HHP 608 Hie = Hi Vader SM Os Nunes Pay © Quy $H0 obtidos analogamente © Beg = Vln — Hla 08 the + BN in 808 hn 3) aa = = VEfbum + BE)-+ VeVi 98 On + VeVi $68 Dime ‘As perdas de poténeia ativa © reativa na linha sito dadas, respecti- vamente, por Poa + Pd = dirt VE + Vin = 2 Vi Vou CON thal | Ee Eni (1.24) Qin + One = — BEANE + W2)— bald + VB == bwi+ 2H, 005 Hua) = ~bnw| Ex En? ‘nao caps aspects gore n Notar que | £,—E,| € 4 magnitude da tensiio sobre © elemento sérit do modelo equivalente rt: jin), —Eq|? slo as perdas Ohmicas: — bum | Ey — Eq |2 $0 us perdas reativas no elemento série: e — WB(V2+ V3) corresponde & geragdo de poténcia reativa nes clemeiitos shunt (lembrar que, em linhas reais, b,,,<0 © bik > 0) 1.32 Tramjormadores em-fase Foi visio na seco precedente que a corrente f,,,em um transforma- dor em-fase & Vim = tuninliims ~ En) 128) © fluxo de poténcia complex correspondente ¢ dado por Stn = Pin — im = Ethan = = natin He (aan O — Va) 028) (Os UNOS Pig © Qin SHO cbtidos identificando-se as partes reais e ima inivias dessa equagie complena, resullando Pan = (ian tg ~ (ni aidim 608 ame ~ (2m i 0m “27 Qin = — (in Him + lene) Vain 605 im ~ (ii Haan 368 a Estas expresses poderiam ter sido obtidas por inypecio, comparando-se (1.26) com (1.21); erm (1.26) mio aparece 0 termo Joi3)'2 ¢, no lugar de Vj. aparece ain. Comseqiientemente, as expresses Ue Pha © Qum Para © transformador em-fase slo as mesmas deduridas para linhas de trans missio, bastando ignorar © termo que depende de hi, © substituir ¥ por anti 133. Transformadores defasadores Para © defasador puro foi visto que Fon = Tinh Eye MED = rine MEO — Ex (1.28) © fluro de poténcia compicxa correspondente ¢ dado por Ste = Pan — an = ED s (129) rece y ole =m ~Ve 2 ALUN BE CARGA EM MEDES DE EMER FETC Pane decry mipecios prs 13 Os uLo8 Fin © Ore 50 obtidos idemtficando-se as partes reais © ima- A corrente 4,..em uma linha de transmisio (Fig. 1.2), translormas findrias dessa equagiio complena, resultando dor em-fase (Fig. 14) ¢ defosador puro (Fig. .6)¢ dada, respectivamente, play seguinies expeessier: Pim = Vida ~ VV eitim COMM + Pum — m0 am + Pam) ita) Him = Wan + FoRad E+ ~ Vil Em in = — Vig + Hatin 609 le + Gand — Hatin 90 Mlog + rl an = (edad Ex +1 dani n (1.33) Estas expressdés poderiam ter sido obtidas por inspecio comparandase Tn = and + (= OnE (1.29) com (1.21): em (1.29) niio aparece 0 termo jb, Hes, no lugar de 0, aparece #, + Pq, Conseqiemtemente, as expresses de P. ¢ Q,. para ‘conforme ja fot demonstrado anleriormente (expressdes (1.20, (1.25) ¢ (6 desifador Sie as mestmas deduzidas para lmthas de transmissio. bas- 1.28), eespectivamente}, As expressdes (1-33) podem ser pasias nia seguinte tando ignoraro termo que depende de Hid substituir (a POF Mat Wx forma peral: Fae = Uibain + BEDE + (atin Piel (1 Ld. Expressdes gerais dos fluxos sendo que, para linhas de transmissdo. a= 1c Qin =O; pana trans- Formadores em-fase, bi2= 0 ¢ iq = 0: €, para defasadores puros, bi = 0 ‘Os fluxos de poténcin ativa ¢ reativa em linhas de transmissio, trans © ain= |. [Lembrar que 0s defasadores com daa # | io Fepresentados formadores em-fase, defasadores puros c defasadores, obediccem is expres ‘como um defrsador puro (ui. | em série com um transformador em-fase ses eras tem =9h] Considerando-se fax dado em (1.34), a expresso de (1.32) pode Pn (ua AF in ~ (hg) Vedi CO8 Whe + oe) + ser reeserita da seguinte maneira: (alin VV 86M (Pan + Pa +S Mit tobnellE+ Tim ane nalEw (13 as Ubi + 5 bit + atarell Bs + 5 4 MalEa 139) Qo = loam Fi Cm + BEV lV Wa C08 On + Dan) + Esta expressio, part &=1.N#, pode ser posta na forma matricial ~ (ain ViVi 0 hn + Wind 1=YE (1.36) No caso de linhas de transmissio, dia= 1 ¢ Gq = 0. Para trans: ewe formadores em-lase, hi, = 0 € ig = 0) Para 0: defasadores puros. #30 - 1 tg = 1. Finalmente, para os delasadores, fi = 0 >see day jester de coon, cen comporenien he ‘No inicio deste eapitula, foi formulado o problema do fluxo de carga (k= 1, NB : como sende emposto de dois sistemas nipioeete: © sistema de equ E— vetor das tensies nodais cujas, componentes. slo E,= He" gies (1.1) €.0 conjunto de incquagies (1.2) Neste ponto, ¢ interessante Y= G+ /B~ matric admivincia nodal Nolwr que OF MNOS Pe € Qig, qUE apstrecem em (J.1}, so dados gene» ie cshcuena da sestcte Ved: ricamente pelas expressdes (131) i in = — tame jae tad u 14 Formulae matricial Ya = shit + 5 Gite + abaad a) A injegio liquida de corrente na barra k pode ser obbtida aplicando-se Em geral, essa matrix € exparsa, ou seja, tem uma grande proporsia 4 Primeiza Lei de Kirchholl 4 situagie geral representada na Fig 1 de elementos nulos, pois Yon =0 sempre que entre os m6s k € m nil exis lirem linhas ow transformadores, Note-se que, s 0 elemento exisiente (33) sfilre ats barras & em for uma linha de transmisso, Yau — Jig; $€ FOF um transformador em fase, Yie= —diatig € 8€ for uit defasador puro, vy PLUXO DE CANCE REDES ENERGIA LETC Yam —€!% yin. Se a rede for formada de linhas de transmissio ¢ transformadores emfuse, a matriz Y seri simétrica, A presenga de de- fasadores tormi a matriz assimétsica, pois neste caso, para o modelo da Fig. 1.6, Yaw = —€ yin © Yau = OP. Yim A injegio de corrente [,, que € a k-ésima componente do vetor J. pode ser colocada na forma N= Wabi t F Yakn= 5 YinEns (138 em que K 0 conjunto de todas as barras m adjacentes i barra A. cluindo a propria burra 4, 08 sja, 0 conjunto K & formade pelos ele- mentos do conjunto Q, mais a propria barra k, Considerando-se que Yin Gin + Bin © Em= Va 0, 8 expresso (1.38) pode ser reescrita da seguinte maneira: {Gin + JBin) (Vne™™) 138) [A injegiio de poténcia comptexa S$, & St=Po- = Eth 4140) Substituindo-se (1.39) em (1.40) © considerando-se que Ey*= Wye", vobtém-se: =e T Gem + Bin) Va Oy aly As injegdes de poténcia ativa e reativa podem ser obtidas identificando-se ats partes real ¢ imagindria di expressio (1-41¥: nah x. Valin C05 Pam + Big 90 Ooh (nary 15. Impedancia equiealente entre dois nis Nesta segdo sera desenvolvida uma expressic que da a umpedancia fou a admitancia) equivalent enere dois nos quaisquer de uma rede de impedincias:- modeladas por 1 = YE. Este resultado @ muito importante ‘e sera utilizado varias veces. nos capitulos subseqientes. Scia Z= ¥ mairiz impediincia nodal da rede (¥ ¢ Z simétricas) ‘A impedincia equivalente entre os nds ke m pode ser determinada como 6 segue: ‘Pueacar—aapecres gw 16 i) Imagine-se que todas as fontes de corrente ({) so desligadas da rede ‘6 que uma fonte de corrente ideal e uniliria seja ligada entre of mos €-m, conforme esti indicade na Fig. 1.7. eee ® Rede oy Ye ta) to) Figura 1? ~ Deserminagho de 22 fi) Nesta situagdo, « diferenga de tensio entre os nés k cm seri dada por E.— Ens But Zan Die (1.43) sendo Zu. Zam © Zim Slementos da matriz Z, conforme é indicado seguir (ay 16 ‘AUNO De CARGA EMREDES De EMERAAELEPRICA fi) A impedincia equivalente =3 & dada pelo cociente da queda de tensio. fenire os nds km e.8 corrente uplicida. Como a sortente & unitaria tems = Zu + Leu Pin as) Problema 1. Considerar um sistema constituide de tris barras © 18s linhas de transmissio, cujos dados, em pu. esto tubelados a seguir (cer 0 modelo equivalente x repreventado na a) Montara matriz admitincia nodal ¥, tomande 0 né terra come marriz ¥na forma Y= G+)B, em que @ é a matrix condutincia nodal © 8 & a matriz suscey nodal 1.2. Determinar a matriz impediineia nodal (2 = 9°") para o sistema do problema precedente 13. Determinar a impedincia equi do Prob, 1.1 14, Considerar Bi!2= O78) — PS) = 0 para a rede do Prob. 1.1 a) Calcular as matrizes: Ye % para o novo sistema, tomando 4 bar- ta 1 como referticia inote que nio existem ligagdes pura 0 Acrra; as matrizes Ye Z passam a ter dimensio 2 x 2) ‘hy Determinar a impedincia equivaleme =, entre os nos 2 ¢¥ da nova rede; comparar com @ resuliade obtide no Prob. 1.3. lente 2345 entre os nis 2 3da rede Capitulo 2 FLUXO DE CARGA LINEARIZADO © Muxo de poléncia ativa em uma linha de transmissdo ¢ aproxi- madamente proporcional & abertura angular na linha © s¢ desloca no sentido dos angulos maiores para os dngulos menores. A relagio entre 08 fluxos de poténcia ativa ¢ as aberturas angulares € do mesmo tipa ‘da existente entre os fuxos de corrente ¢ as quedas de tensio cm um cir- euito de corrente continu, para a qual € valida a Lei de Ohm, Esta pro- Priedide possibilita o desenvolvimento de um modelo aproximado, cha- mado de fuxo de carga CC, que permite estimar, com bixo custo com ppulacional e precisdo accitivel para muitas aplicagdes, a distribuigso dos uxos de poténcia aliva em. uina rede de trinsmissito, Este tipo de modelo linearizado tem encontrado muitas aplicagtes na andlisc de sistemas ‘eltricos de poténcit, tanto em planejamento como na operagio do sistema. fluxo de carga CC € hascade no acoptamento entre as variiveis Pc 0 (poténcin ativa,angulo) cupresenta resultados tanto melhores quati= to mais elevade 0 nivel de tensdo, Além disso, o mesmo tipo de rela vilida para finhas de transmissao pode ser estendido tamberh para trans- formadores em fase c defixadores. Este modclo lincarizado, no entanto, niio ¢ aplicivel para sistemas de distribuicio em baixa tensio, nos quais sp fuses de potnci alin depend tram, «de mania significa, das quedas de tensio. Nestes sistemas € possivel a utilizagdo de modelos linearizados baseados em outras carscteristicas fisicas da rede, que nda a relagio Pl Deve-se observar que 0 Modelo CC niio leva em conta as magni- tudes das tenses nods, as poténctas reativas e 0s raps dos: transforma ores. Por esta razio cle nilo pode substituir por completo os métodos nifo-lineares de fluxo de cares, mas tem, todavia, grande utilidade cm fases preliminares de estusdos que exigem a andlise de um grande namero ide casos, que dificilmente poderia ser feito utilizando-se 05 métodos convencionaix. Em fases subseqientes dos estudox, xe for necessirio © conhecimento de variiveis como as magnitudes. das. tensbes. os Muxos de poténcia reativa cos Valores dos raps de tramsformadotes, entio deve-se partir para uma solucio exate utiieande-se um dos métodos clissivos de fluxo de carga (Newton, desacoplado, ete.) 1 ‘AUUXO O€ CARGA FM REDIES OF FRORCAAELETRICA 21. Linearizagio ‘Considere-se o Muxo de poténcia ativa Pq em uma linha de trans: missiio, dado pela expressio (1.22) deduzida no capitulo precedente: Pam = Visti ~ VeVadtine COS Ouse — Vi Venbies 9601 ae ay 0 Muxo no extremo oposto da linha € nt = Vetim — VeVi 608m + VN SE Oo a2 Ji fot visto que as perdas de transmissio na linha xio dadas por Pra Pas ™ dint ¥E + V £08 Hh aa Se os termos correspondentes is perdas forem desprezados nas expres: Ses de Pha © Pa, terse Pn = — Pog = — Viva 800 Ose a As seguintes aproximagies posiem ainda ser inteosduridas em (2.4): Keston 200i = Ube @ © Mux’ P,q, pode entiie ser uproximado por a in = Xia 26 [Esta equagio tem a mesma forma que a Lei de Ohm aplicada a um re- sistor percorrido por corrente continua, sefido Pq andlogo a intensidade da corrente: 0), € @,.anilogos as tenses terminais: © x,.anilogo & resix téncia. Por esta razdo, 0 modelo da rede de transmissio baseado na re- laglo (26) € também conhecide como Modelo CC ‘Considere-se agora o Mluxo de poténcia ativa Pi» cm um transfor smador em-fase, dado pela expresso (1-27) deduzida no capitulo precedente: Pam = (am VF tam Kime Vad Va Pine 608 thse — (ain Fi) Ha Baw sem He, (2.7) ‘Desprezando-se os termos correspondentes as perdas © introduzindo-se as aproximagies (2.5), chega-se a Rime trnee beets 19 Pog = dain Ne a) endo que aim pode ainda ser aproximado pot dua |, caso em que a ‘expresséo do fluxo de poténcia ativa no transformador se reduc di expressiio (2.6) valida para linhas de transmissio, ‘© fluxo de poténcia ativa Py, em um defasador puro ¢ dado pela expressiio. (1.34): Pa = Vitam — Vi Battin 0% (Yh + Pin) — Ki Ve big $60 (aa + ral (299 Desprezando-se 08 termos cartespondentes as perdas € considerando-se Vow Vem pw © bin= tin! chegase a Pam = Mind $60 + od 42.10) (Os Anglos yn © Gan podem ter, individualmente, valores clevades. O ‘mesmo, eniretanto, niio ocorre com a abertura angular efetiva On + ie existente sobre 1 udmitineia y., que € da mesma ordem de magnitude das aberturis angubires existentes em linhas de transmissio ¢ trunsfor- adores em fase. Isio permite que seja feita a aproximagio Pam = Xilthm + Oral any © MUxo Pim tem duas Componentes: uma, que depende do estado dos nds terminais (xiat@,q) €, outra, que s6 depende do fingulo do defnsador (xic' Oink Considerando-s y_ como senda constante (no caso em que in Varia. aulomalicamente pode-s tomar o valor bisica), a expresso (271) pode ser representada pelo modelo linearizado da Fig 2.1, onde 8 componente invariante do fluxo (x;.!@.a) aparece como uma ) para o sistema da Fig. 25. A curva 1 se refere ao Modelo CA Pam = Mit 0 Ohm ain Curva 2 (modele CC) Curva 4 (modelo CA} 0 Om ra 2 ~ Curran Poe para ov modeton CO € CW cmp tenants 25 enquanto a curva 2 corresponde ao Modelo CC a i he (218) Pode-# notar quit, para umn nivel de carga P, aitibos os moklelos forne- em uma solugio. Ji para um nivel de earga mais clevado, P', o modelo ‘do-lineat no tem solugis. A solugdo fomecida pelo Modeto CC. apesar de incorreta, pode ser Gti] pois di uma idbia de quanto esti sendo exce- dida a capacidade de transmissio da linha, enquanto © modelo nio- linear simplesmente diz que no ha sotucio viavel Conforme foi apontado. anteriormente, uma outea razio pela qual ‘es métodos comencionais de fluxo de carga apresentam. dificuldades de convergéncia em alguns estudos de plinejamento & a fale de eonhe- cimento sobre © comportamento restive do sistema (reatores, conden- snidores, taps, harras PY, etc.) O modelo linearizado P= B@ ignora a parte reativa do problema, que entio si sera considerada em faxes subse= qiientes do estudo, quando se tiver uma idéia mais conereta sobre as Sondigdes futuras do. sisterna 2A Representapiie das pendas no Medela CC Em redes de transmissio com dimensdes elevadas, [2] 0 montante das perdas de transmissio pode ser muito grande quando compurado com o nivel de geragio da barra de referéncia (ou harra de folga Por ‘exempla, pers tolas de 500 MW para um nivel de geragio na barra de referénsia de 1.00 MW. Em situagtes come esta, 03 fluxos: estimades pelo Modelo CC nay linhas que estio ligadas diretamente & barra de referdneia, ou esto em suas proximidades. paddem apresentar erros rmuito dlevados (100%, por etemplo) devido a ndo consideragio das perdas dc transmissio © da conseqiicnte reducio da geracio da barra de refe réncia {por exemplo, em vez de gerar 1 000MW, gera apenas $00). Visto ‘be outra forma, pode-se dizer que ax perdas correspondem a cargas dis- iribuiddas por todo o sistema, ¢ que sio atendidas pela barra de referéncia Isto porque, na formulagio usual do fluxo de carga CA. a injecio de poléness alia na barra de reeréneis nite é especificada, senda dada pelas perdas de transmissic (96 eonhecidas apos a resotugio do problema) ‘ais a carga liquida de todas as demais barras do sistema (cargas menos geraglo} Nesta segio seri apresentada una maneira aproximada « de baixo custo compulacional de % incluir © «feito das perdas de thans- missio no Modelo CC. 26 AURORE CARGA EUNREDES DE EMERCEA RETICAL Considere-se mais uma ver a expresso da poténcia ativa # (1.42) deduzida no capitulo precedente © reeserita a seguir: PEWS HIG cos tha + Basen tind, 21) em que K é © conjunto das barras vizinhas da barra k, inctuinda.se a propria barra A. Aproximiando-s¢ as magnitixtes das tensies nodais por 1 pu, © rearranjando-se 0 somatdria, obtémese Pr=Gut T Gin coste + Buesena) 220) ae fem que 9, € 0 conjunto das barras visinhas dav barra k. excluindo-se a propria barra k, Considerande-se que im = ~ tom Ou= Foe ea) Rn Mx! cobiem-se Pom FU eosthalinn + False the Aproxtimanda-se 08 Oe St el? Se Om = One obtém-se, finalmente, 24) Qual o significado de gaff Esta pergunta pode ser respondida analie sando-se-a expressio das perdas de transmissio nu link k—m. Perdas = Poa + Poa = ink + VE~2MVq0080jq) (225) Farendose j= Vqe Ip © aproximando-se cos 0,q por 1 = 0/2, obtéan-se Perilas = Pan + Paw = Giatlie (226) nae carga irwarende 2 Portanto, o tudo esquerde da Eq, (224) & dado pela injeglo fiquida de poléncia ativa na barra A menos a metade das perdas ativas de todus us Tinhas adjacentes a esta barra. Ou seja, 0 cite das perdas pode ser repre: sentado aproximadamente como cargas adicionais obtidas. dividindo-se as perdas de cada linha do sistema entre sks baeras terminais metade pan cada tado}, Desta forma, o Modelo CC passa a assumir a forma B+ pre” = BO am 0 sela, © nove modelo & obtido 4 partir do modelo original (f= 20), adicionando-se 0 vetor £20 vetor das injecdes nodats de poténcia sativa. Um prosedimento que pode ser adotado ma resotugio do sistema (2.27) consiste_em calcular uma solugio temporiria 2 resolyendo-se 0 sistema P= 8. no quil o efeito das perdas ¢ ignorado: caleular as perdas aproximadas 4 partir da solugio 0 e distribui-las como cargas adicionais por todo 0 sistema, conforme foi descrito anteriormenie; finalments, Tesolver © sistema (227), inctuindo as perdas calculadas no passo prece: dente ¢ dsterminar © estado da rede 1, a partir do qual podem ser esti mades os fluxas de poténcia ativa. Neste procedimento sko fesolvidos ois sistemas lineares (para determinar J (), respectivamentc), com ve= tores independenics distinies (P ¢ P+ BP", respectivamente}, mas com a mesma matriz. dos cocficientes B. Ow seja, s¢_a mairiz inversa (2)! for caleulada para a resolucio do sistema P= 8. a mesma matriz pode ser utilzada na resolugdo do sistema P+ Pr" = BW} (o mesmo € valida seem lugar da imversa de B' forem utilizados seus fatores triangularcs LDU no processo de resolugio} Na anilise de ebntingéncias de linhasitransformadares ¢ necessaria aa resolugio de virios sistemas semelhantes que cornespondem a uma strie ‘de configuragies da rede obtidas a partir de uma configuragio bisica pela remogio de uma (ow mais) linka transformador pot vez. Neste tipo Ge aplieagio, pode consider, sem deteriora» quaidide dos ee lados, que 0 Vetor #F°"** permancor 0 mesmo pura todas as contingéneia. Isto significa que basta calsular vetor de perdas part a configuracio basa Peoblemas, 21. Considerar uma tinha de transmissio km cujos pardimetros do mo- delo cquivalente £ Si0: rug=Osl Pils Sin 1 pL. € his = 005 prt. (wer a Fig, 12). Ax magnitudes das tenses das barras terminais Opu ec V=098 pu.:a abertura angular na linha € Oe = 1S", ab Calcular © fhuso: de poténcia ativa Poe 28 ‘ALURODE CANGA EM RIDES De Emin BLETIUCA by Calcular as perdas de transmissiio de potéricia ative (poténcia sativa dissipads na lima} €) Caleulir 0 fuxe de poténcia ativa Pe uiilizanide « Bq, (244 que foi obtida desprezando-se as perdas de transmisdo. 4) Cateular 0 fluro de poténcia ativa P,., utilizando a Eq, (261, que corresponds ao modelo CC. 22 Considerar novamente a rede de tés barras descrita no Prob. 1.1 0 Caps, As injects de potaneta ava nas barras 2¢ 350 ¢ Py= —0018 pu. Determinar a distribuigio dos fluxes poignsia ativa na rede, ailizando o modelo de fluxo de carps CC Adotar a barra} como referéncia angular (, =O" 2. No sistema utitizade no problema precedente, a tints 1-2 & subst tuida por um defasador puro, cujas parkmettos sto: x, :~ 10 € eur +0, 4a} Determinar 0 modelo CC do defssador (eer a Fi. 2.1) 6) Determinar a distribuigdo dos Nunes de poténcia stiva na rede, uiilizando © Nuxo de cargs CC. ©) Repetir os itens a cb considerando-se. agora, ©, 5 =r Capitulo 3 ELIMINAGAO DE GAUSS Varios problemas de aniilise de redes de energia clétricu envolvem a fesolugio de sistemas algebricos lingares de grandes dimensdes com matrizes de cocficienies altamente csparsas (por exemplo, matrixes com 99%, de clementox nulosi Alem da matriz admitineia nodal ¥, pade-se Gilat como exemplos outras matrizes que aparecem em programas de Muro de carga © que aprescatam estruturas-semethantes da matrix ¥ como & 0 caso dt atti? Jagobiana do métode de Newton tineluinds as versdey desacopladas) ¢ da matriz 8 do fluxo de carga CC. ‘Or sistemas fimeares mencionados amteriormente podem ser repre- sentades de uma forma geral por aso on) em que 4 €a matrir des coeficientes i = nh x &0 vetor dependente fn * 1) ‘© vetor independente (nx 1), No caso de solugiies repetidas para ¢ vetores independentes com a mesma matri7 4. tarto x como f passam ser matrizes (x ¢h Uma mancina de se resolver o sistema (3.1) seria pela obtengio da matriz A explicitamente. Isto, no entunto, além de ser eomputucional- Ienie pouco cficienic, seria impraticave! para matrizes A com dimensies clevadian. A rugdlo € que. apesur de A ser esparne nos problemas menciona- dos anteriormente, sua inversa 4” em geral ¢ chet. As técnicas de fa- torugie trangular de matrizes esparsas [3] (deeomposicio A— LDU) utilizadas na resohugio de sistemas lineares evitam a utilzzagio da matriz 4 ', operando sé) com as mutrizes-fatores L. De U, que sto esparsas. Essus Idcnicas de expairsidade consistem basicamente cm armazenamento compacto des termos no-nulos da matriz dos coeficientes: determinagio tia da ordem de pivoteamento: aplicagio do métode «a eliminagio dde Gauss para a obtengio dos fatores tniangulares da matriz dos corfi- Gientes: «, inalmente, obtengio da solugio do sistema para um ou mais Vetores independentes utilizandose ox fatores triangulures obtides an teiormente, 30 PLURO DE CANGA IM MEDES 0 INEMOLA LETRA 3. Matrizes ripe udmitdvcia nodal A matriz admitineia nodal ¥ é 4 matri2 dos cocficientes do modelo linear: i= (32) em que J ¢ 0 velor de injegbes de corrente € E &o vetor das tenses nodais (ambos compleras). No Cap. I, onde essa expressio foi desenvolvida, foi mostrado também ques componente f, do-vetor J € dada por A= Yak + EF NinEw Ba ‘em que Q 0 conjunto das barras vizinhas & barra k. Isto signifies que, na linha da matriz ¥ correspondente i barra k. 36 so diferentes de zero ‘98 elementos Vig. Para m= kov meN,. Dito de outra forma, a radio pela qual aparecem zeros na matriz Y ¢ qué 0 fluxo de corrente em uma li- gacdo k—m sb depende do estado dos nis ke m (lembrar que a injeso dde corrente na barra ké dada pela soma dos fluxos nas ligagdes adjacentes mais a corrente no elemento shunt). Um exemplo de matriz admitincia nodal ¢ dado na Fig. 4.1. Neste caso, a existéncia de um eireuito entre ‘65 nis 2 € 3 implica que os elementos (2.3) € (3.2) da matriz admitancia sho diferentes de zero 3456 ® ®@ @ centr eelain one ® © © fay Figura 3.4 ~ Esirutura. da mati adieitncia modal: il ree 1h) 4 © grau de esparsidade de uma matriz € definido como a poteentager de elementos nulos dessa _matriz Em particular, a mutriz admitineia nodal de um sistema de NB barras ¢ NR ramos, com referéncia 110 Ndr -lsrra, tem um grau de esparsidade dado por __ NB = INB + 2NR) = ee Para um sistema com 100 barras (NB = 100) © 200 ramos (NR = 200), 9 grau de esparsidade ¢ de 95%, Para um sistema com NB= 1 000 ¢ GE 100%, Ga) omnia de Covet at NR = 2000, o grau de esparsidude ¢ de 99.5", Nos excmplas preceden- es, comiderou-se que uma hart tem sm média quatco ramos ligados cla (NR = 2NB), Em sistemas reais, entretanto, este niimero em geral € menor que quatro (NK <2.NB), significando que os graus de esparsi- dade sio ainda maiores que os estimados anteriormente, Outra obser- vagio importante € que o grau de esparsidade eresce com ax dimensiics dda rede. Iso se deve ao fato de o nimero médio de ramos ligados a uma barra ser praticamente independente das dimensies da rede (na expressdo (3.4), para uma relacio NR/NB constante, GE € uma fungdo creseente de NB}. © eleito das dimensdes da rede sobre © grau de esparsidade pode scr wvalindo compurando-se 0s exemplos dados nas Figs, 3.1 ¢ 32 Notese que a segunda rede ¢ uma expansio da primeira e que o niimero de ramos adjacentes aos nds t, 2€ 3 € 0 mesmo ma rede inicial e na expan- dida, o gue implica lima maior poteemtagem de zeros tas trey primeiras linhas © colunas da matriz admitincia nodal, @2 ® ® MTT || eee He a 9 |e maecaageey | | eee @ ® Libs: to) (od figura 2 ~ stratus da mate adevaincin nodal: Un rede € ch) mast Y 3.2. Métorlo da eliminagdio le Ganiss O sistema allgébrico linear (3.1) pode ser reeserito da seguinte forma: te | | Mas Xs a2 (UCD CARGA IM RIDES DE ENERGIA LETRA [A solucio deste sistema pode ser obtida aplicando.se o método da ell ‘minagio de Gauss em (rés ctapus: na primeira, slo zerados 0s element da mairiz dos cochicienies pelas comt Tinga we constituem o sistema (4.5). na. ‘diagonal prineipal sao feitos jguais #1, divigimdo-se io a ‘elemento correspondente da diagonal principal da Taiz de cacientcsreultnte do passo precedent: tron clap fe zerdon os emenon do trtngao superior (peas combinabes que caba por iransformar a mairiz dos coeficientes uma taatrizidentidade. Os Sistemas resultanes em cada uma das tes etapas descritas anteriormente so dados, respectivamente, pelas Eqs. (3:6), (37) © (3.8): a aia | % hi 0 yy & by - (36) o| ol] o & h 1 Ga | diy " x, of} 1 | ay 4 - a7 0 o 0 ~ 1 x 1} ofo]. fo bi o| 1] o o (3.8) 0 0 o 1 Note-se que as mesmas operagdes cfetuadas com as linhas da matrix dds cocficientes si simultaneamente reatizadas com 0 vetorindependente beecto ee ine Ee) Considere-se como cxemplo 0 seguimte sistema de terecira ordem t= 3): 2] 4] -6 x -7 | o[-} um f=] 7|-9 & ' ‘Apis cada umu dav tr8s etapas do processo de resolugio por elitninagio, de Gauss, 0 sistema axsume, respectivamente, as formas 0 0 1 -—3 1] alo 4 —s2 o| tile « J=|-3 of oft % 3 ‘©.que fomece a solugio x, = —$/2, x; = —}e x)= —3. Note-se que neste cxemplo, pelo fato de a matriz ser cheia, no uparecery claramente as vat- ‘agens da aplicagio do métada da eliminagio de Gauss a sistemas com matrizes de coeficientes esparsas, nas quais uma purte dos cveficientes jit & formada de zeros, 0 que reduz 0 trabalho de eliminagto. Existem dois exquemas bésicos be sc aplicar 0 método da climinago de Gauss patra se 2erar os tridngulos inferior © superior da matriz dos ‘cocficientes, conforme esta indicado na Fig. 33, Pura se zerar o trikngulo inferior pelo esquema a, as colunas sao operadas uma por vez. da exquerda pura a dieita, sendo os elementos de cada coluna zerados de cima pare 3 ‘LUND CANGA EM REDE De ENERGIA ELETRICA to) (b) Figura 3 — Esavemas de elimina por colamay (a) © por a) baixo. No esquema ba linhas so operadas uma por vex. de cima para bixo, sendo os elementos de cada linha zerados da exquerda para a direita. Para se zerar o tridngulo superior, no erquema a as colunas so percorridas da esqucrda para a direita €, no esquema 6, as linhas sd0 percorridas de haixo: para cima. Estes. procedimentos. garantem que 0s zeros oblidos 1s passos iniciais no serio destruidos Nos passos subse- qiientes do processo de eliminagao, 33. Marrizes lemensares Foi visto anteriormente que o método da eliminagio de Gauss con- siste basicamente em s¢ obter a solugdo de um sistema do tipo Ax =b pelas combinagies lincares efetuadas com as linhas da mattiz dos cocfi- Gentes © com os elementos do vetor independente b. Essis combinagies lineares podem ser interpretadas come operagdes com muairizes clemen- tures do tipo y= ae Th oF i 3% % qi 1 i Em um estagio intermediirio qualquer do provesso de eliminagio, pana se zcrar © elemento (i,j) da matriz dos cosficicntes basta premulti- plicila pela mairiz clementar Ti, com cy= ayia. eM que a € ayy Fameach te Gauss 38 sito os valores atuiais dos elementos (j,/) ¢ (ij) da matriz. Para tornar uunitiria © elemento (i, () da matriz dos coeficientes, busta premultiplicd la pela matriz clementar 7, com c= I/a,, Note-se que, quando essas ope- rages so Ieilas ordenadamente, como oorre no método da etiminagko de Gauss, uma operagio elementar nao destrbi 0 efeito tzeros) produzido pela operagies precedentes. Considerese mais uma vez © exemplo estudado anteriormemte: a primeira operagio do proceso de climinagio, que consiste em zerar o elemento (2.1) da matriz dos cocficientes, pode ser express como uma operagio slementar com uma matriz 73, COM C21=—d).4/1.1=2, ou sia tlolo 2/1] 0]. 0 O mesmo évilido para a operagio correspondente com © vetor b, ou seja rlo|o 1 1 2fr]o]-Jr}=|3 ofoli 1 ' De mancira andloga, as demas combinagies lincares efetuadas durante 1 processo de eliminac#o podem ser representadas pelas operagbes com matrizes clementares. Premultiplicar uma matriz. de coeficiemtes A por uma matriz ete- mentar 7, de mesma ordem (7,4) corresponde a substituir a linha | dda matriz 4 pela combinagio linear da prépria linha (com a inhalj mult- plicada pelo fator c,,. Analogamente, premultiplicar uma matriz de coe ficientes 4 por uma matriz elementar T,, de mesma ordem (T,.A) corres ponde a multiplicar a linha jda matriz 4 por c,. Isto significa que, quando ‘uma matriz clementar (7, ou T;,) premultiplicar uma matriz de cosficientes, ela realizani nessa matriz as mesmas combinagdes lincares que devem ser efetucas em uma matriz identidade de mesma ordem para se obier a matriz clementar em questdo. (Ou seja, a matriz 7), é obtida a partir ‘da matria identidade premultiplicandosse a linha j por ¢, adicionando-se ‘© resultado & linha i, que sdo as mesmas operagdcs realizadas sobre uma matriz de coeficientes quando premultiplicada por 7). Raciocinio and- logo vale para a matriz T;,) 36 FLUXODE CARA EN REDES 6 ERERCIA FLETIOCA (© método da climinagio de Gauss desrito anterinrmente pode ser exccutado por uma seqiitncia de operagdes com matrizes elementares, conforme esta ilustrads nas expressits (310) ¢ (3:11) Note-se que as ‘mesmas operagbes que transformum a matri¢ A na matrie identidads J, (de ordem n) transformam também © vetor independente b na vetor solucio x TATE MT AT ADI = he 310) TAT AAT AT BW) = any Os parémeses slo importantes pois indicam a ordcm das opcragics, que € a scguinte Tia sat 24) a se way Tee wd, ‘em qué cada premultiplicagio por uma matriz clementar corresponde fi sliminagio. de um elemento da matrix dos cocficientes. ou entiio a nor malizaglo (para 1) de um elemento da diagonal principal, Considere-se novamente © exemple estudado na seydo precedente ‘A seguir esto listadas todas as operacdes clementares indicadas em (3.12) que correspandem 4 aplicasie do método da climinagio de Gaiiss pal a resoluglo desse sistema: Ta =a! t}o}a 2| 4 2 2{1|o]-[-4]-7| wo] =|] 0 ofofi 2| 7]-9 2 0 2| 4 2| 4 | <6 of}-| of sf-2)=| a] 1 |-2 1 2| 7 a} 3 38 LUMO Oe cama Et REDS DEUMENGEA CLEP 34. Decomposicdo LDU A partir das expresses (3.10) (3.11) pode-se ver que a matriz inversa A” pode ser posta na forma ate TT! eT! 13.13) Chamando-se (eyt=rt ei) a matriz A pode ser colocada na forma fatorada; AaTiTiT}Te'Tt ais fem que matrizes elementures invertidas sito dadas por 1 B16 (sto significa auc. parse inverter a-matric clementar Ti. basta Lissa © sinal do elemento (i), de cy. No (iz To Sinanene smo stds, a inversa € simples i elemento cy. Se as operagiics clementarcs vem (312) Torem teal Para, pela ordem, zerar os elementos do triingulo inferior, normalizar ‘6s elemenios da diagonal principal ¢ zerar os elementos do tridngulo superior, entio a expressio (3.15) poderd ser recssrita na forma; A= (Ut... LADD! pryfu'u? uy am em que J, D' ¢ U! operam, respectivamente, no triingulo inferior, na diagonal € no triingulo superior da matrir dos cocficientes Sejam Lin € Ly duas matrizes clementares eorrespondentes a opera ‘bes efetuadas no trkingulo inferior da matriz dos cocficienies. Considere- se ainda que, no processo de'climinagio, o coeficiente (k.m) foi rerado ames que 0 coeficiente (i, fl ow seja, a mutriz clementar Iq aparece antes que a mairiz Ly. Nessas condigtes, pode-se verificar que: baby = baw t Ly b= kta Ou soja, © produto Liwl, & dado pela superposicto das matrizes Low 1y- Esta propriedade € valida tanto no esquema de eliminacdo por goliinas como no esquera por limhas. Note-se, entretanta, que a relagio G.18) ndo € nevessariamente obedecida no ease: de as matrizes clementanes 14. € Ly serem moltipticadas em ordem trocada Utilizando-se a relagio (3.18), pode-se verificar que % Benen s Sr ow scja, 0 produto das matrizes (2. que correspondem its operas cle~ ‘mentares cleuadas no trfingulo inferior da mattiz dos eveficentes, € uma ‘matri¢ do tipo triangular inferior [ obtida pela Superposigh das ma- ttizes #2. mesmo tipo de propriedade vale para as matriaes elementares UP que operam no triingulo superior L G19) Ulu. Use DUP hy 13.20) cem que U'& uma matriz do tipo triangular superior. No caso das matrizes DY facil verificar que DD. =D a2) Notesse que as matrizes Je U preservam parcialmenie a esparsidade da mattis A. Os elementos nio-nulos de Le U aparecem 6 nas posigdes em ue 4 malriz original 4 tinh elementos néo-nulos e em algumas outras posighes que so preenchidas durante © proceso de climinagdo (ekemen- tos fill-in A esparsidade das matrizes Le U baseia-te nas expressies (3.19) © (3.20), segundo as quais essas matrizes sho dadas pela supenpo- sigio das matrizes clementares correspandentes iis operagdes efciuadas durante 0 proceso de eliminacio, Ac matrizes inversas [-" © U-', ao contriine do que ocorre com Ee U, so praticamente cheias, A razio para isto ¢ que, per L'¢ U"', nio valem as propriedades (3.19) (3.20) poi l= iyi tbh e U = Uti” .. Up. ow xeja, ox prods das matrizes clementares aparecem na ordem invertids ¢ assim sendo: a relagdo (3.18) no € negewsariamente obscrvada. 40 LUO OF GANGA Em MEDS Ox ENERGIA LETC Introduzindo-se (3.19) (3.20) ¢ (3.21) cm (3.17), chega-se finalmente a expressdo di fatoragio triangular da mate A= LDU a2) No caso de a mairir A ser simétrica, pode-se verificar que L =U". Para o sistema de terceira ordem dado como exemplo anteriorment temse: B= T}, P= T}, B=T?, D'=Tf, P=T), P=Th HT) UeT}eU'=T}. As mairizes L, Dc U para este exemplo sio dadas, respeetivimente, por 1] ola teeer= [-2 [ 1] 0 rfata 2 0 oO pepo [o[ 1 | o of] ofa w= UIUtYT = Considere-se como exempio a determinagio do estado (tenses no- dais) da rede resistiva tepresentada ma Fig. 34, onde sto dadas as con- dutincias de todos os ramos ¢ a iniensidade das injogdes de correnie (as injegdes nos nox te 3 so nulas), Neste exempla, a equagio t= YE assume a forma: 0 6} -3]-3 By 6 3| 6 -3 FE, of=|-3 6{-r|-2} |e lL 2 -3{-1] § Es = -2 a] |e Led Figata 14 — Rade-senipte de sc ate A decomposigio LDU da matriz dos coelisientes ¥, obtida pela climina- cao de Gauss, produr a2 UNO GE GANGA EM REDES DE ENERGIA TIGA 35, Resolurdo do sistema Ax=b petar farores sriangulares AAs Eqs. (35), (16), (3.7) ¢ (3.8) dio as principais ctapas seeuidas nx resolugio de um sistema algebrico do tipo Ax=é utilizando-se © me- todo da eliminagdo de Gauss. Essas mesmas clapas posiem ser descritas ‘mais compactamente utilzando-se a decomposigio LDU. ou scja: O20 ‘b G4 Dt ar= r= DL 2s) UD Ag= = ODE tb (3.26) em que as expressdes (3.23), (3.24), (325) ¢ (3.26) correspondem, respecti- vamente, &s Eqs. (3.5), (36) (37). (28), A solucio x pode ser abtida em és ctapas. x= (DME oon fu, posto de outa forma: (3.28) 2 G30 Como as matrizes L°'¢ U-' so cheias (ow praticamente cheius), ni € conveniente salculd-tas explictamenic, ¢ ax operagies indicadas em (3.28) © (3.30) so efetundas conforme se indice a seguir: B= Cb GLa aay f= DDE DWN 1332) = UO OUU (233) Di = (Die UF=(LN ' silo obtidas plas expresides (3.16) Isto significa que todas as informagies neeessirias para sc trans~ formar 0 vetor independente h no velor-snlugie x estio.contidas. mis matrizes L, De U, pois 40 constituidas de todos os clementos das ma- lviges slementares 2, D? e U", As mairizes inversas Ef © Uf uiiieadas em (431) ¢ (3.33) ao facitmente obtidas a partir de 1? € U pela ximplcs troea do sinal do elemento de fora da diagonal principal. Resumindo, 4 razio para s¢ wtilizat © provedimento indicado em (3.31), (3.32) € (3.33) em vez das expresses (328). (329) c (3.30) & que. apesar de as matrizes Cc U~! serem cheias (ou praticamente cheias); ax inversas Lf © Uf tém a mesma estrutura que Le U (diferem apenas de um sina!) erate oe nee a3 As operagites com matrizes elementares utilizadas na resolugio do sistema da =h podem ser resumidas da seguinte mancira: Matria 1 Adiciona-ce ao eonteiido da posigto | do vetor b (atual) 0 produto do conteide da posigio / por — {1 (b= byr™— byl yh ordenadumente, para todos os elementos ¢, da matriz L (podese utilizar 0 esquema de Gliminagia por linhas ou por colunas) Desta etapa resulta o vetor f. Matis D Divide-se @ conteidda de cada uma das posigies ( do ytor # por pu resulla © Vetor bi" cujas comporientes si bi = fj, Maurie U Adiviona-se ao gomieiio da posigo / do vetor B (atual) 0 produto do conteddo da posigio | por —u,,. ordenadamente, para todos os ele- rmentos 4 da matriz U ‘Na Tab. 3.) esto indicadas todas as operagdes eletuadas para trans- formar o vetor } no vetor x. utilizando-se os fatores 1. De U, para o sis- tema de ordem 3 estudade anteriormente. Na formagiio desta tabela, Por exempls, para se passer da terceira coluna para a quarta, adicio- nou-se ao conteddo da posicio 3 da coluna 3 © produto do conteide da ponigdor 2 por ~4;, ‘Tab, 3.2 esto indicadas wodas av operigées cfetuadas para a obtengdo do vetor-solugdo E para a rede-exemplo representada na Fig. 3.4, ‘Tobete 3 5 4 Boning deme 45 6 Eliminaciio de Gan e reduce de circuitos Considere-se novamente uma rede representada pela equagie YE: agora rcescrita da-seguinte mancira: WaBy + + Yala toe + Vaan = hy YarB a + ons + Web + + Maks hh (334) Ent one t aby toe + Vaal fem que aparece explicitamente a tensio Ey de um nd genético k. Os ‘Soeficientes. Ny (ne Henk ue multiplicam E,. sO so diferentes de nero para m2, OW seit, quanslo m for um nd vizinho do nd &. Observagis: andloga vale para os elementos Yin, pois a matriz dos coeficientes ¥ & estruttinalmente simétrica (apesar de nem sempre ser simétriea em valores. ‘como ocorre quando existem iransformadores defasadores) (© que se pretende analisar € o que ocorre com o sistema (3.34) quan to-o nd K é eliminado du rede, A climinagio de um no qualquer de uma rede clétrica pode ser (ita pela transformagio ¥—A generatizada, con- forme se indica na Fig. 35. Este tipo de ttansformagio carresponde § Resto. do rede Figura 15 — Etimimaaiio do mé A; tamsiormacto. ¥—A generalirada 46 FLUO DE CANGA IM REDES DE ENERGIA LETRA climinagio da k-&ima equagio do sistema (3.4) (utilizada para se dete minat E,) A tensio nodal E,, por sua vez. € substituida nas demais a — 1 equagdcs, Obtém-sc desta forma um sisiema reduzido no qual no mais aparece a varkivel E, bem como a equacio correspondente a0 nok Esas ‘operaigtes algébricas podem ser eletuadas utiizando-se a eliminagio de Gauss, pela qual sdo efetuadas combinagies lincares com as cquagies do sistema (3.34) visando 1 tornar nules ox coeficientes da varitvel Ey de todas as cquages sorrespondentes aas nés vizinhos do né k (lembrar que os demais coeficientes, com excegio de Yu. ja stain nulos) Apes cessas operagoes, a equago referente a0 no k € removida do:sistema. © 0 sistema reduzido resultant passi a ter os seguintes coeficientes G35) que sto of elementos da matriz admitincia nodal da rede reduzida obtida pla climinigio do 6 k. A expressio (3.35) mostra que ¥%, sera diferente Figura 306 — Translormagi YA poneralieata meses Cas a7 de Yj, 50 se 9, © %) forem, simultaneamente, diferentes de zero. © que 6 ocorTe se tanto © 4 { como 0 nd j pertencem A vizinhanga do nd Clie nado 4, eonforme s¢ indicow ha Fig 3.5, Para todas as ligagdes em que pelo menos um dos nés terminais nao pertenoem 4 virinhunca de k. os elementos. ¥j, da matriz Y permanecerdo inalterados. pois nesses casos Ya sou Yy serio Aulos, A sfiminagio do nd & tora (s¢ jé do for) sith vizinhanga interligada de todas ax maneiras possiveis pias admitincias ‘colocidas em paralelo com as admitincias 2, preexistentes ilusira alguns casos da transformacio Y—A generalizada [As injecdes dos nds pertencentes & vizinhanca £2, so afetudas pela yprocesso de redugio passando a ser dads por You sa 33 im (336) wwendo que as injegdes dos demais néx da rede permanecem inalteradas Esta expresdo indica como a injeyio do nd eliminade 4 se distribui ‘sobre sua vizinhanca. Notese us as novas admitinsias ¥5, ¢ as novas eorrentes J, sho aks que 0 estado da rede redurida ¢ 0 mesmo que o da original, Considere-se como exemplo a rede representada na Fig. 370 na qual todas as admitineias sio consideradas reais ¢ unitiriax © n6 6 € addotade como referencia. A matriz admitineia nodal é: ‘A remogio da nd 3 da rede pode ser representada pela climinaglo: de Gauss firendo-se combiagBes linewres com as linhas da matriz Y de ial forma a zerar os elementos da teseeira coluna. Dividinde-se a tereeira linha por 3 e adicionandoms ix linhas 1, 2 © 5, resulea: Finalmente, removendo-se a terceira linha ¢ a tereetra coluna da matriz ¥, oblém-se a matriz do sistema reduzido que esti representado ma Fig. 376: Pode-se observar pela Fig. 1.7 que st foram afetados pela eliminagio os nis vizinhos do né 3. 0M sei, os nos 1, 2€ 5 @ ® @ wa: @ tay “ Kota of Se fu 1) =©® © @ =©®@ © @ Figura 17 — Exemplo de eiminaghs de ums mache ee 43 © processo de atoracdo triangular de uma matriz admitincia nodal correspondeo processo de reducio da rede. no qual 08 nis so eliminados sepundo a orgem dada pela propria numeragdo. Adotando-se 0 esquema de climinagie por colunas, quando sio zerades os elementos abaiko da diagonal principal da coluna kas modificagies estruturais ma matriz ccorresponiiem as alteragbes produzidas na rede pela climinagao (redugio) ‘do ni k Apés a reducio do né A, tendo-se eliminado anteriormente os nds de 1a k= fa matriz admitineta nodal assume a forma: aay) em que 7 €8 matriz udmitincia modal da rede que resulta da eliminagao dos.néx de | a k Os novos elementos que aparesem nia matriz 1, € que ‘no existiam na matriz original, correspondem as novas ligagdex que idem surgir durante 0 processo de redugio da rede. 37. Crivértos de ondenagis A matriz triangular inferior L (da mesma forma que a matric, U) io mantem © mesmo grau de esparsidade que a matriz onginal Y.A di- Ferengi & quc, em L, aparesem alguns novos elementos etn posigBes que inalmente vagax Considerando que 0 mimcro de operagies 1 as neoessidades de armazenamento dependem basicamente do mimero de ckimentos niio-nulos das matrizes LeU), ¢ desefivel que © apureci- mento de novos elementos seja minimizado. Isto pode ser conseguide por tum pracesss de renumenican dos més da rede, visando-se a uma ordem mais favoravel de pivoteamento, A idéia basiea dos métodos mais usuais de renumeracio eonsiste em sc eliminar primeio os nos que tenham 6 menor ntimers de ligagtex ‘A titulo de ilustragio, u Fig. 38 apresemta uma rede de seis nds (0 nd de referéncia no € mosirade) com duas numeragies distintas. So mox- tradas também as estrutunis das matrizes ¥ € U para os dois casos, Obser- va-se que © gruu de enchimento di matriz U no caso 6 € muito maior QUE no caso u, Porque ne saso b sho operadas inicialmente as colunas dt matriz com maior niimero de elementos. nio-nulos, 50 FLCOOE CAMGA EA REDES DE EMERG ELETHICA (a) tb) ® @.9 @ ® ®@ Od ® Oo eee He Ps =e t xx bal ues ie xx xpx x x a V4 Eteioda numcragio dos nos sobre a eparsidade ds mute U clementox novos (A seguir so apresentados, em ordem erescente de complexidade, trés possives csqucmas de ofdenacio. O Esquema A é 0 mais simples também o que fornece resultados mais pobres, apesar de ser bem melhor que uma numeracio alcatbria, O- Esquema B aprescnta melhorias eon- sideraveis em rclagdo ao Esquema A, sem apresentar um acréseimo sig- nificative, do custo. computacional, Jao Esquema C, que ¢ 0 melhor dos trés, fer tim custo que, em igeral, milo justifica as eventuais methorias na ordenagio, mart oe es 81 Esquema A A ordenagio & fetta segundo © nimero de ligagdes de exe nd da rede inictal Esquema B AA ordenagio & feta segundo 0 niimero de tigagdes de cada ni da rede redurida (rede existente apis a climinagio dos nds precedentes) OW seja, a cada paseo do processo de rexdugio sscolhe-se para scr climi- ‘nado em seguida o né da rede reduzida com © menor nimero de ligagdes, Esqvema © A sida passe ¢ escolhido para ser climinade © né da rede reduzida que, se climinado, introduzir 0 nimero minimo de novas ligagdes na rede resultante. Problema 41. Considerar sistema algébrico de terecira ordem dado a seguir 4) Determinar os fatores LDU da matriz dos eoeficientes. by Determinar x,, x, x, utilizando © procedimento esquematizado as Tabs. 3.4 © 3.2, da Sec. 35, deste capitulo, 3.2. Determinar as admitincias ¢ a injegdes de corrente da rede reduzida obtida pela climinagio dos nds |e 2 da rede representada na Fig 34, utilizando 9 métedo da climinasio de Gauss (ver w Fig. 37, ru gual extd ilssrade « proceswo de eliminagio de sm 1d). 3.4. Determinar 0s fatores LDU para # matric achmitineta nodal da rede representada na Fig. 37a ‘Capitulo 4 ANALISE DE ALTERACOES EM REDES DE TRANSMISSAO Silo estudados neste capitulo alguns métodos de anitise de ailtcragBes em redes de transmissisy de cnergia clétrica provacadas, por excmplo. pela adic ou pela remogdo:de linhas ¢ transformadores. Ox métodos Aqui apresentades sio aphesiveis tanto na anilise de comtinggncias (perda 4€ uma ow mais lnhas transformadores} come fos estudos do plancja- mento di cxpansio de redes de transmissio. situagdes em que x40 ne- cessinios meétodos ripidos ¢ eficentes Je se avaliar © efeito da remo- so adigdo de components do sisicma. 4 Alterayiies rut matris ‘Nesta segdo, seri visto como a alteragio da admitincia de um ow mais ramos de uma rede elétrica afeta a mutriz admitincia nods! da rede, Além di propria matriz admitincia nodal, os resultados obtides neste capitulo sdo aphickveis tambem a outras matrizes com estruturas seme thantes ta matri ¥, como é 0 caso, por exemplo, da matriz B’ do Muxo de carga CC 41. Alterapibes. simple Considere-se uma rede com. nds (exeluide o ni dé referéneia) cups mauriz admitineia nodal € ¥4n1 1) Sela Ayjg 4 variagio introduzida na admitincia do ramo k—mdessa rede, A nove matriz asdmitdncia nodal pass a ser yey 4 ay ua sa FLUXOE Cana EM REDES DE ENE TEETIICA vendo Avs A mattiz AY tem uma estrutura muito particular. © que torna passivel uma decomposigie do tipo AY = Avia cinta: 43) cin que tin € tim Vetor de dimensio:m, constituido de eros, cam exce= to dos clementos correspondentes. aos nibs A ¢ mr que alee, respecti vamenie, +1€ 1 he #1 nl aa Note-se que. se um dos nis terials & ou m for 0 1 de referencia, ent (6 clemenio corespondente nin aparevena fi) Velo gas da mesma form que a coluna ¢ a links crrespondentes io aparccem na matriz Ys Considere-se como exemple a rede representada na Fig. 4.1. No. eas da retirada dit aidmi x. Hommes Ania oo snerochar nv nde ce ranemse 58 No de referéncio o | oo 0 0 0 0 J-m.] Oo Oo | +ob8 ay=— o | oo 0 0 0 o | o 0 oO fer] 8 Para a mesma rede; ne caso da rctirada da admitiinia de que 0 n6 6 0 nd de referéncia). tems: kes m6: Aven — See AY= = Sone 56 FLUFODE CARGA EA MADE ENEMA ELETAICA 41.2. Alteraciiex miftiplas A expresso (4.3) obtida anteriormente pura a situagdo de alteragio ‘simples pode scr generalizada para 0 caso de alteragdes miltiplas, ou ‘seja, quando ocorrem variagées simultineus nas admitincias de varios ramos da tede (este ¢ 0 c380, por exemplo, de contingéncias multiplas, que envalvem o desligamento simultineo de varias linhas, transformadores). Considere-se inicialmente 0 «iso de alteracies duplas. Scjam Ay,,0, € Avia; a Varages introduzidas simultancamente nas admitanciss Jos ramos my ¢ ky = my. A matriz AY tem a seguinte forma neste caso: Ad im ms & Ly ar= as) Analogameni ao que ocorre no éaso unidimensional, esta expressilo pode ser colocada na forma: AY= MAyM™ (4.6) em que Me Ay slo as matrizes: nate ov ones en oes anata a7 A expressio (4.6) vale também em situagdes mais gerais, nas quais correm simultancamente variagics Ayia, (/= If) Neste case. as ma trizes Me Ay, € 0 VetOr én, passim a ser: Meal cum | cum | oe | sem ]« xO ay Mim, = aye aa) de 49) Note-se que, se¢ for o niimerw de ramos da rede, a matriz M dada em (47) senda matriz de incidéneia ramouns, Neste C289, 5€ Apia) im, (sendo yim, a admitincia total do tamo 4, — mi), entlio a matriz AY dada pela expresso (46) sera a propria matriz admitincia nodal ¥. Note-se ainda que uma alteragio multipla dada pela expressdo (4.6) pode ser encarada como a superposigie de ¢ alteragdes simples, ov seja, Y= MAYA = YAY 6m chm 4.10) ‘Considere-se novamente o exemplo da Fig. 4,1: no-easo da remogiio simultines das admitincias 1, © J9 lem-se: 5: Aa = 58 (ALUEODE CARGA EM RIDES DE ENERGIA ELETICA hy = S; my = 6 Biss = — Pew o 0 ° 0 0 a Yrs f 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 AD Andlise de sensibilidade A wnalise de sensibilidade apresentida nesta segio visa a determinar ‘como u variaglo na admitincia de um ramo de uma rede miedelada por A= YE feta a distributcato de correntes: ‘Considere-se um sistema que ni caso bision (situa ical) & des crite pelo modelo: linear ere an forem introduzidas alteragiies nay admitiniias de wm macs fame da rede. ax tensdes nodais suffer modificagdes. Considerande-se ay Injegdes de corrente imalteradas, ma mown wittagle. tem-se eas ay Ye ye aye y+ Mapa (a3) EAE +a aay ‘Substituindo-se (4.13) ¢{4.14)em (4.12), e eomsiderando-se (4.11), obtems Y°AE + AYE" + AYA = ais) Anke de ships emi de anamaashs 88 Seo termo de segunda ordem AYAL for despresado, 1 corregio no ‘sts da rede A podera ser determinadit pels resolugio do sistema linear ia “em que © vetor independente AYE" € conhesido ¢ a matriz dos cucficientes ¥° & a mesma do easo hisico. Este proced- Thenlo, NO enantio, & muito Impreciso € SO apresentia resultados satinfas tories para variaghes dvi Muito pequenas eft reas a admiLineia equi- Valente entre os nas ke mriver a expresso (1.45) que formece a impedincia equivalente entre 0s nos ke ra, Tendo-se em vista as deficiéncias da apro- ximagio. YE = — AYE®. a analise de sensibilidade deseavolvida a se- {guir considers @ expresso (4.15) sem se despreztr 0 termo de segunda ordem AYAE, Com isso, a relagio entre AY € AE fica senda do tipo nos linear. 421. Altoragiex. simples Comsidere-se inicilmente © caso em que se introduz uma Variae gio Asi. na admitincia do name k~mr-da rede: ‘y= Ae (410) M = eum a7 AY= Ana as) Neste caso. a Bq. (15) pode ser colocada me forma: AE = ~ Avia 2" cin int BY + AED (4.19) em que rawr! 1420) EY + AEN = Ele + SE ve 1421) send Ke = i — Be Ag = My ~ AE. Introduzindosse (4.20) ¢ (4.21) em (419) obrém-se: AE = ~ Arata + Abin) 2! (4.22) Nest expresiio, AE ests colocado em fungdo dé AE... que precisa ser ‘ealeulade pura que Ab faque inteiramente determinade (dependendoapenas do catido ¢ da matriz impedincia referenies ao caso-bisico}, 160 pode Ser feito premultiplicando-s¢ 14.22) por eq. como est indicado a seguir: 60 FLUO CARA M REDES DE ORENGIA FLETRCA nA = AB. = AtialEhy + AB! tha 2" iy oy iin he . En= 2 i= er ds) sende O80" = 5h = cine 27, 1425) ies fem gue 24 © <{2 so, respectivamente, a admitincia © a Fetaneti equi ‘alenles entre ov hos Le, canlorte visto Ro Cap. | fexpressio 1 ASI], Substituinde-se (4.24) em 1422) obténrse a expressio descuda de AE. 1426) em que 427 Seu matrie Z" for disponivel. tamente por um poder ser obtides dire: 1428) respectivamente, as eolunas da matriz 2” correspondents aos nos k et da rede Se em gz de. forem conhesidos os fetes ta gulures 1, Dc U da matric ¥". 0 vetor ws... poder ser obtide: resolver do-se 0 sistema linear Yn = gin am) Una ser deterininado vei alente =i que € dada po Was podese detcimtinar a reali oak te = Whe (4.30) em que wh, € wT so, respectivamente, ax componentes Ae m de vetor A carrego AE no vetot de estadir dada pela expressiin (4.26) pode ser utilizada para se determina 0 novo estado da rede (= £” Note-s¢ que @ estado wnsim oblide-€ exalo- em relagio ac mods (u seja. € 0 mesmo resultado que seria abtido resolvendarse J= 0 + ANE. A vantagem de se utilizar a expressdo (426) no citculo do nove estado & que nilo se lofna Accewsiria « inversdo ou a FAtOraGO triangular dat nova maitiz de eoeficientes Y= 1" 4A) Andina sre ris ata 61 A expresso (426) mentra que a sariagio no estado AE & uma fre lo ndo-tinewr da Variagle At, ta admitineis do ramo km. No en= ante, se Aiba is6F manituxke muito menor que s78. entiio AE poder’ ser aprovimade. por AE= ~ Ana Eh. 3h que @ ums relagio tinear entre Ae Ay, Esta aprocimacio corresponde ai se desprezar 0 termo de segunda ondem AVAL na expressio (4.18) Né de referéncio Figure 42 — Rede-ssemple de in iy Considereste, titulo de ilutracio, «rede de tre nos representada nia Fig 42 (Note que esta rede pode ser encarada como 0 Madela CC do sistema de trés barras represeniado na Fig. 23) Q estado da rode nig situagio ictal @ dado por af) aay fe al Born 62 ‘iuina 8 cAmaA fe meoes OF then aLEHEEA 4a stung } tems ou ii ie remogio ds admaincia continipéneia da With 2 Yeo 4 an = ou sh. Scie tanto iltanaces a wrilée de maubiae deseo aumeriormentc, Neste etsmplo, a expressio [4264 assume 4 forma send > = i Substiruinelowse os valones de Avy AE obem-se Arvin te aerate rere ea Os fuse de corremte Apis a retirada do clmenty 2— 3 ox fuss possum a vor Thus 8) uaa Ms de 2 Alieracibex midiplas A anilise de sensibilidade aplicada anteriormente ao cise de alte- ragies simples (retinas ou adisie de um elemento da fede} pode ser &- tendidts pura situagdes em que ocorrem alcragSes muliplas (retirada ou adigio de vatios elementos simultancumente), Sejam Ay,» as Sariagies introduzidis nus admitincus dos ramos &, —m, t= Lath Neste case, a expressie 14.15) pode ser colocada na forma AB =~ 2"ManMigY + AE) ce senelo as matrizes Me Av dudas, respectivumente, plas expresses (4.7) € (48) O produto APE" € um yeior de dimensio m cujas componenics ‘ilo as difereneas de tensdes Ef.., des ramets dy —mn, no case Teisieo: tna Jogamente, © produto M'AE é Gm vetor de mesma dimensaé cujas com- poneni¢s sie us varmgies AL,» verificadis nus diferengas de tensdes dos ramos onde ocorrem altcragdes de admitiincias A determinagio de AE exige 0 edleulo previo do vetor MAE. & que pode ser feito premultiphicando-se a expressdo (4.32) por M! eon: forme se indica a seguir MAE = — M'ZMAVAIE? + MAE) (433) MAE — (+ MUZ°MAr) (MZ°MAYME® ay fem gue Ml, éu miatria identidade de ordem # Substituindo-se (4.34) em 2h, obiemae: AB = = 2a 4 arian ange 1458) Note-se que u expresso (4.26. deducida para alteragdes simples, 6 um caso particular da expresuio. (4351 o que pode scr verificado fee ME? = Ein: 2 €AV= Avie: Note-se tam bem que Z°M ¢ uma matriz de dimenslo mx ¢. cujas ¢ colunay sia ve~ ores iim, que obedecem a relagio w= Zg.~,(amalogamente a0 que OsOITE CoM @ Vector vig do caso unidimensional). A matriz quidrads

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