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História de Sergipe
História de Sergipe
Wesley Guerra
História de Sergipe
A bandeira data do século XIX e foi criada pelo comerciante sergipano Bastos
Coelho para identificar suas embarcações. Porém, os estados vizinhos passaram
a associar a bandeira ao Sergipe, sendo tão popularmente difundida como símbolo
do estado que foi oficializada como tal pelo governador Pereira Lobo, através da lei
nº 795 de 19 de outubro de 1920, ano do centenário da emancipação de Sergipe.
A Praça São Francisco é
Foi hasteada oficialmente pela primeira vez em 24 de outubro de 1920, na fachada
uma praça localizada no centro histórico da
do Palácio Olímpio Campos.
cidade brasileira de São Cristóvão, no
Estado de Sergipe. A Praça foi fundada junto
com a cidade em 1607, e seu entorno possui
edificações construídas entre os
O selo (brasão), oficializado pela Lei nº 2 de 5 séculos XVII e XIX. Foi protegida em nível
de junho de 1892, é usado em documentos e estadual e nacional e
papéis impressos pelo Governo do Estado designada Patrimônio da
de Sergipe. É do professor Brício Cardoso a Humanidade em 1º de agosto de 2010
criação do brasão. pela UNESCO pelo seu valor como
documento histórico, paisagístico,
urbanístico e sociocultural do período
da União Ibérica, sendo um importante
representante dos modelos combinados
de urbanismo português e espanhol, tendo
em seu redor relevantes prédios históricos.
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HISTÓRIA SERGIPANA ANTES DO SURGIMENTO DA ESCRITA
Em Canindé, na margem direita do rio São Francisco, bem próximo a hidroelétrica de Xingó,
foram encontrados milhares de objetos e pinturas, além de centenas de esqueletos
pertencentes ao homem primitivo sergipano que habitava o sertão há mais de 9.000 anos.
Por meio de uma série de estudos, em Sergipe, é possível identificar três culturas dentre as
suas comunidades pré-históricas: Cultura Canindé ou Xingó, Tradição Aratu (Pacatuba e
Sul de Cristinápolis) e Tradição Tupi-Guarani (mais recente).
Tabela a seguir mostra as tribos indígenas que habitavam Sergipe pela época do descobrimento e sua respectiva localização:
DENOMINAÇÃO LOCALIZAÇÃO
Acunãs Perto de Neópolis
Aramurus (Aru-Marus, Arremuruz, Urumarus Baixo São Francisco, Porto da Folha, Serra de Itabaiana (?)
OS ÍNDIOS SERGIPANOS
Na época do descobrimento, as terras de Sergipe eram habitadas por várias tribos indígenas. Além dos Tupinambás e Caetés nas
terras sergipana tinham cerca de 30 aldeias, ambas pertencentes ao grupo Tupi. Que pode ser dividida desta forma:
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- Na faixa do litoral sergipano os Tupinambás;
- Ao sul do Estado os Kariri;
- Ao norte de Sergipe, próximo ao Rio São Francisco, os Baimé, Kaxagó, Katu, Xocó, Romari,
Aramuru e Karapotó.
Principais grupos ou nações indígenas brasileiras na época do descobrimento eram: Tupi, Jê,
Aruak e os Caribe ou Caraíba. Em Sergipe viviam dois desses grupos: os Jês (atual agreste
e o sertão) e os Tupis (eram os canoeiros do litoral. Divididos em Tupinambás, Caetés,
Tupiniquins e Tupinauês). *Kiriris ou Cariris.
Os mais famosos caciques tupinambás de Sergipe foram Serigy, Aperipê, Surubi,
Japaratuba, Pacatuba e Pindaíba.
A CATEQUESE JESUÍTA
✓ No início, os missionários contaram com o apoio dos chefes indígenas Aperipê (líder das terras do rio Real até as terras
próximas ao rio Vaza-Barris), Surubi (líder da região do rio Vaza-Barris) e Serigy (líder na região litorânea). Serigy viria a se tornar
o principal líder dos indígenas contra os colonizadores.
✓ Os Padres Gaspar Lourenço e João Salônio vieram para Sergipe em 1575, acompanhados por 20 noviços e escoltados por
20 soldados, para darem início ao trabalho de catequese.
✓ A catequese começou pelas aldeias tupinambás do Sul entre os rios Itanhy (atual rio Real) e Piauí. Construíram a primeira
igreja de Sergipe, um barracão coberto de palha de pindoba, que recebeu o nome de São Tomé.
✓ Os índios expulsaram os jesuítas e os soldados. Motivo: os soldados roubavam as roças e raptavam mulheres.
✓ A expulsão serviu de motivo para o governador Luís de Brito invadir os “Sertões do rio Real”.
A CONQUISTA DE SERGIPE
O governo português no Brasil, tinha vários interesses em conquistar os “Sertões do rio Real”: tomar posse das terras
dos índios e escravizá-los; ligar por terra a Capitania da Bahia à de Pernambuco; criar gado e plantar cana-de-açúcar;
expulsar franceses e explorar minérios no sertão.
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✓ Luís de Brito organizou um grande exército para invadir os “Sertões do rio Real”. O objetivo era punir os tupinambás por terem
abandonado a catequese e expulsado os padres jesuítas.
✓ Na batalha (1575) morreram o cacique Surubi e mais de 1.000 índios. 1.200 nativos foram levados como prisioneiros para a
Bahia.
✓ A invasão não deu início a colonização.
✓ Em 1589, foi preparada uma nova expedição de guerra, comandada por Cristovão de Barros. Contando com 5.000 homens,
além de índios tapuias.
✓ Após muita luta, os índios foram vencidos, sendo 2.400 mortos e 4.000 escravizados e aprisionados.
✓ Logo que conquistou Sergipe em 1590, Cristovão de Barros criou a primeira capital do território que recebeu o nome do
santo de devoção de seu fundador: São Cristovão.
✓ Além das terras sergipanas terem sido distribuídas inicialmente entre os soldados que acompanharam Cristovão de Barros nas
lutas de conquista, grande parte delas foi cedida a membros da família Garcia d’Ávila, ricos proprietários baianos, ligados
ao setor de pecuária.
✓ Depois da conquista, os portugueses fundam a Cidade de São Cristóvão (margens do rio Sergipe num outeiro próximo ao rio
Poxim, mas essa é realocada mais duas vezes até o ponto onde se encontra a atual a partir de 1608), essa cidade não passava
de um conglomerado de casas de taipa com cobertura de palha e uma pequena igreja dedicada a Nossa Senhora das Vitórias
(1609).
✓ Ocorre grande miscigenação entre portugueses e índios amansados
✓ No início foram construídas algumas edificações como a igreja, o presídio e o arsenal de armas (praticamente um
acampamento de soldados).
✓ A princípio, São Cristovão situava-se na foz do rio Sergipe. Em 1607 foi transferida para o local atual, numa colina próxima ao
rio Vaza-Barris, para evitar ataques dos franceses pelo mar.
Belchior Dias Moréia (Brasil, 1540-1619), bandeirante brasileiro, tem seu nome
ligado à serra de Itabaiana, nos arredores de Aracaju, e ao mito do Eldorado no
Brasil. Era ainda conhecido como Belchior Dias Moreira ou Belchior Dias
Caramuru, por ser parente de Diogo Álvares o Caramuru. Teria nascido por
volta de 1540, tinha fazendas ou currais junto a Serra do Canini, nos sertões do rio
Real (hoje município de Tobias Barreto). Considerado notável colonizador do sertão
do rio Real, onde teria chegado desde 1599, após haver tomado parte na conquista
de Sergipe, como um dos capitães de Cristóvão de Barros.
Ficou famoso por suas buscas do Eldorado, que se localizava na serra de
Itabaiana. Até hoje há quem creia que haveria ali riquezas em metais e que a área
ocultaria um "carneiro de ouro". O mito surge a partir das expedições deste
aventureiro Belchior Dias Moréia, que alardeou a descoberta de uma grande quantidade
de prata na região, no século XVI. Embora nada tenha sido efetivamente localizado, a
notícia ajudou a impulsionar outras expedições particulares e governistas, que
tomaram os caminhos da Serra nos séculos seguintes. Itabaiana, com sua velha serra, atraiu aventureiros em busca da prata que
teria sido achada por Belchior Dias Moréia e durante dois séculos alimentou entre os brasileiros o sonho de riqueza.
HOLANDESES EM SERGIPE
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• Em 1624, tentam tomar a Bahia sendo expulsos um ano depois. Em 1630, invadiram
Pernambuco, controlando também as capitanias da Paraíba e do Rio Grande do Norte.
A invasão de Sergipe foi preparada em 1637, no Forte de Maurício no atual município de
Penedo em Alagoas.
As tropas da Companhia das Índias Ocidentais cruzaram o rio São
Francisco e iniciaram a invasão.
Objetivo: recolher os rebanhos, construir fortes no território,
controlar a capital e procurar jazidas de metais no sertão.
O conde Bagnoulo, que comandava as tropas portuguesas, ordenou
que fossem incendiados os engenhos, canaviais e a própria cidade de
São Cristovão, além de 5.000 cabeças de gado: política da terra arrasada. Van Schoppke, comandante
holandês, observando a destruição, ordenou a destruição do que restou. A expulsão definitiva ocorreu em
1646 na batalha do Urubu nas proximidades da atual cidade de Propriá. Alguns estudiosos apontam
como parte da influência holandesa as construções de currais de pedras no sertão, a técnica de fabricação do
requeijão e possíveis influências étnicas, além de nomes como Wanderley e Rolemberg.
DESTAQUE: o desenvolvimento da pecuária, a invasão de Sergipe pelos holandeses e a procura das minas
de metais preciosos, durante o século XVII, foram importantes para o início da ocupação das terras do agreste sergipano.
No final do século XVII foram criadas vilas. As primeiras vilas de Sergipe no período colonial foram: Santo Antônio e Almas
de Itabaiana, Nossa Senhora da Piedade do Lagarto, Santa Luzia do Itanhy, Santo Amaro das Brotas, Vila Nova, Santo
Antônio do Urubu.
▪ Foram criadas as Câmaras de vereadores.
▪ A imensa maioria da população era analfabeta.
▪ Em 1696, foi a criada a comarca de Sergipe para combater crimes e desordens, e para melhorar as ações da justiça.
▪ Sociedade patriarcal e escravista.
▪ Classe dominante (grandes proprietários de terras), setores médios (funcionários públicos, religiosos, comerciantes), pobres
(pessoas livres ou libertas), escravos.
▪ Para Sergipe foram trazidos diversos grupos africanos: Bantus, Congos, Angolas, Guineus, Gêge-Nagôs, Malês,
Yorubás. Sudaneses*
▪ Resistência à escravidão: em Sergipe os mocambos existiram durante todo o período da escravidão, demonstrando que o
escravismo sergipano foi um dos mais violentos do Brasil.
▪ A Capitania de Sergipe d’El Rey teve várias missões, as principais foram: Água Azeda (São Cristovão), Gerú, Nossa Senhora
da Saúde (Japaratuba), São Félix (Pacatuba), São Pedro (Porta da Folha).
▪
ECONOMIA
❖ Criação de gado (as boiadas subiam para o sertão acompanhando o curso dos rios Sergipe, Vaza-Barris e São Francisco. Assim,
foram surgindo pontos de encontro para descanso dos vaqueiros e dos animais: Boca da Mata, Cemitério (Aquidabã), Carira, Campos
(Tobias Barreto), Enforcados (Nossa Senhora das Dores), Curral de Cima (Poço Redondo), Curral do Buraco (Porto da Folha) entre
outros.
❖ Culturas de subsistência: milho, feijão, arroz e principalmente mandioca (favoreceu a ocupação do agreste sergipano).
❖ Fumo (troca de escravos).
❖ Algodão (servia como matéria-prima para a indústria de tecidos da Europa).
A CANA-DE-AÇÚCAR EM SERGIPE
✓ No começo do século XVIII cresceu a exportação de açúcar de Sergipe para a Europa.
✓ A maior produção de cana-de-açúcar ocorreu nos vales dos rios Vaza-Barris, Piauí, Sergipe/Cotinguiba por dois
fatores: a existência de vales férteis com solos de massapê preto e amarelo e um clima com chuvas no tempo certo na
região litorânea.
✓ Os principais portos fluviais da Capitania de Sergipe foram: Maruim no rio Ganhamoroba, Estância no rio Piauí, Santa Luzia no
rio Real, Vila Nova no rio São Francisco e São Cristóvão no rio Vaza-Barris.
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✓ Laranjeiras era a vila mais importante com 850 casas e 3.000 moradores. De seus engenhos e sobrados, os grandes
senhores de terras controlavam a política e a economia de Sergipe d’El Rey.
✓ Realizações: construção de um canal entre os rios Sergipe e Vaza-Barris; regulamentação da pesca no rio São Francisco;
exploração de minérios na serra de Itabaiana e no cânion do São Francisco; criação do correio terrestre entre São Cristóvão e
Salvador; organização de uma comissão de vacinação para combater a epidemia de varíola que atingiu Sergipe em 1815.
✓ Sergipe participou da guerra contra os revoltosos de Pernambuco (Revolução Pernambucana de 1817).
o O território da Capitania de Sergipe d’El Rey era bem maior que o atual estado de Sergipe.
o No decorrer do tempo foram perdidos cerca de 18.000 Km2 para a Bahia, ou seja, 70% do tamanho original.
o As exportações dos produtos sergipanos se realizavam pelo porto de Salvador, assim grande parte dos impostos era arrecadada
pela Bahia.
- Império: Brigadeiro Manuel Fernandes da Silveira, Manuel Clemente Cavalcanti de Albuquerque, Manuel de Deus Machado, Inácio
José Vicente da Fonseca, Joaquim Marcelino de Brito (Primeiro Reinado).
- Império: José Francisco de Menezes Sobral, Joaquim Marcelino de Brito, José Pinto de Carvalho, José Joaquim Geminiano de Morais
Navarro, Manuel Ribeiro da Silva Lisboa, Inácio Dias de Oliveira, Sebastião Gaspar de Almeida Boto, Manuel Joaquim Fernandes Barros,
Bento de Melo Pereira, José Mariano de Albuquerque Cavalcanti, José Eloy Pessoa da Silva, Joaquim José Pacheco, Joaquim Martins
Fontes, Venceslau de Oliveira Belo, João Pedro da Silva Ferreira, João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu, Anselmo Francisco Peretti,
Manuel Vieira Tosta, José de Sá Bitencourt Câmara, Antônio Joaquim Álvares do Amaral, José Ferreira Souto, João José de Bittencourt
Calazans, Joaquim José Teixeira, Zacarias de Góis, Amâncio João Pereira de Andrade, José Antônio de Oliveira e Silva, Luiz Antônio
Pereira Franco, Inácio Joaquim Barbosa, José da Trindade Prado,barão de Propriá, João Gomes de Melo, Salvador Correia de
Sá e Benevides, João Dabney de Avelar Brotero, Manuel da Cunha Galvão, Tomás Alves Júnior, Joaquim Tibúrcio Ferreira Gomes,
Joaquim Jacinto de Mendonça, Joaquim José de Oliveira, Ângelo Francisco Ramos, Alexandre Rodrigues da Silva Chaves, Antônio Dias
Coelho e Melo, Cincinato Pinto da Silva, José Pereira da Silva Morais, Antônio de Araújo Aragão Bulcão, Evaristo Ferreira da Veiga,
Dionísio Rodrigues Dantas, Francisco José Cardoso Júnior, Vicente Pires da Mota, Luís Álvares de Azevedo Macedo, Joaquim Bento
de Oliveira Júnior, Cipriano de Almeida Sebrão, Manuel do Nascimento da Fonseca Galvão, Antônio dos Passos Miranda, João Ferreira
de Araújo Pinho, José Martins Fontes, Antônio Francisco Correia de Araújo, Bruno Eduardo da Silva Porfírio, Francisco Ildefonso Ribeiro
de Meneses, Raimundo Bráulio Pires Lima, Teófilo Fernandes dos Santos, Luís Alves Leite de Oliveira Belo, Herculano Marcos Inglês de
Sousa, José Aires do Nascimento, Francisco de Gouveia Cunha Barreto, Luís Caetano Muniz Barreto, Manuel de Araújo Góis, Olímpio
Manuel dos Santos Vital, Francisco de Paula Prestes Pimentel, Jerônimo Sodré Pereira (Segundo Reinado).
• Em 08 de julho de 1820, o rei D. João VI assinou um decreto que declarava o fim da dependência
política de Sergipe junto ao governo da Bahia.
• O brigadeiro Carlos César Burlamaqui foi nomeado o primeiro presidente de Sergipe.
• Tropas sediadas na Bahia invadiram São Cristóvão e prenderam o presidente Burlamarqui.
Pedro Labatut chegou a São Cristóvão, em outubro de 1822, e convocou os sergipanos para apoiarem
o príncipe D. Pedro contra os portugueses.
Em 05 de dezembro de 1822 D. Pedro determinou que o decreto de seu pai D. João VI, que tornava
Sergipe independente, fosse cumprido. A aclamação da Junta Governativa (03.03.1823) em São
Cristóvão foi um fato significativo dentro desse processo. Houve reações por parte do comandante das Armas, José de Barros Pimentel,
que havia sido influente no período anterior, entretanto ele teve de ceder.
A POLÍTICA PROVINCIAL
Durante o reinado de D. Pedro I e o período regencial, a província de Sergipe foi dominada por dois partidos:
O Partido Liberal – senhores de terras e apoiado pela classe média das vilas e das cidades. Apelidado de Camundongo.
O Partido Conservador – portugueses residentes em Sergipe. Conhecidos como Rapinas.
A política era muito violenta. Lutava-se pelo poder através de fraudes eleitorais, roubos de urnas, falsificações de atas eleitorais
e ataques a adversários.
O CRESCIMENTO URBANO
Os núcleos urbanos eram pequenos.
A maioria da população residia no campo.
O vale do rio Cotinguiba era a região mais rica de Sergipe.
As vilas e povoados mais importantes eram Laranjeiras, Maruim, Santo Amaro e Nossa Senhora do Socorro, devido à produção e
exportação do açúcar.
A MUDANÇA
A capital tinha que ficar próxima ao oceano para favorecer a navegação dos grandes navios estrangeiros a vapor e à vela.
Duas escolhas: o povoado de pescadores da Ilha dos Coqueiros ou as areias próximas ao Arraial do Aracaju.
A Ilha dos Coqueiros era quente e abafada. A escolhida foi o Arraial do Aracaju.
Com o apoio do Barão de Maruim e outros poderosos senhores de engenho, Inácio Barbosa convocou uma reunião da Assembleia
Provincial na colina do Santo Antônio no dia 17 de março de 1855, com a finalidade de transferir a capital.
A Resolução 413 foi aprovada: confirmava a transferência.
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▪ Uma figura popular da velha capital, João Neponuceno Borges, conhecido como João
Bebe Água organizou um grupo de cerca de 400 homens armados para combater a mudança.
Mas o padre da cidade convenceu os sancristovenses a não tomarem essa medida violenta.
VISITA DE D. PEDRO II
- Consta que entre os dias 11 e 19 de janeiro de 1860, Dom Pedro II e a imperatriz Tereza
Cristina conheceram Sergipe. De Aracaju, capital da Província, o imperador visitou as vilas de
Barra dos Coqueiros, Propriá, Vila Nova (Neópolis), Porto da Folha e Itaporanga;
também, as cidades de Maruim, Laranjeiras, Estância e São Cristóvão. O plano inicial era
chegar a ex-capital navegando pelo Vaza-Barris, mas a notícia da barra ressacada (com mar
revolto) influiu na escolha da montaria (cavalo) o que teria inviabilizado assim presença da
imperatriz.
- Na manhã do dia 17 de janeiro, às 5 horas, centenas de cavaleiros acompanharam a comitiva
imperial depois da queima de fogos e formalidades de estilo. O imperador trajava paletó preto,
calça branca, chapéu de palha e botas de montaria. A missão era formada por unidade da Guarda
Nacional, Presidente Provincial, Manuel da Cunha Galvão, secretários, chefe da Polícia e
demais autoridades.
- Na chegada a São Cristóvão a comitiva imperial foi recepcionada com vivas e flores, num
centro histórico engalanado de arcos e colchas que ornavam as janelas residenciais. Cerca de 1200 praças, sob o comando do
Tenente Coronel José Guilherme da Silveira Teles, da Guarda Nacional, prestaram continência ao magnânimo Imperador do Brasil.
Este ficou hospedado no antigo Palácio Provincial que servia de Câmara Municipal de Vereadores e fora especialmente preparado
para acomodar o ilustre monarca. Na sua estada, Dom Pedro II visitou escolas e arguiu alunos e professores, esteve nos
conventos e igrejas, doou esmola a Santa Casa de Misericórdia, orou na Igreja Matriz, conheceu o mercado e cemitério local, ainda
concedeu beija-mão no salão (atual Sala Horácio Hora, do Museu Histórico de Sergipe). O único engenho visitado pelo imperador
foi o Engenho Escurial.
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Na segunda metade do século XIX aumenta o número de sergipanos que
fazem estudos superiores.
o Seguem para estudar na Bahia, em
Recife, no Rio de Janeiro ou no exterior.
o Estes sergipanos que se formavam, em
diversas áreas, deram uma contribuição
muito importante à cultura brasileira.
o Alguns deles e um pouco de suas
obras: Tobias Barreto (Dias e Noites,
Menores e Loucos), Sílvio Romero
(Cantos Populares do Brasil, História da
Literatura Brasileira), Fausto Car doso
(Concepção Monística do Universo,
Taxinomia Social), Felisbelo Freire (História de Sergipe, História Territorial do Brasil), Manoel Bomfim (A América Latina,
O Brasil Nação), João Ribeiro (História do Brasil, Estudos Filosóficos), Horácio Hora (Peri e Ceci, Miséria e Caridade,
quadros).
Peri e Ceci
CAMPANHA ABOLICIONISTA
Sergipe passou a exportar negros cativos para as lavouras do sul do país.
O Fundo de Emancipação de Escravos comprou a liberdade de mais de 600 cativos da Província.
Vários senhores de engenho, prevendo os acontecimentos, libertaram seus escravos antes mesmo da Lei Áurea.
Na década de 1880, o jornal laranjeirense “O Horizonte” defendeu em seus artigos o fim da escravidão e a criação de
escolas para o povo.
O jornal “Sergipe” apoiou a abolição da escravidão, não por humanidade, mas por achar o trabalho assalariado mais produtivo.
O maior abolicionista sergipano foi o itaporanguense Francisco José Alves.
No natal de 1882, Francisco Alves fundou em Aracaju a Sociedade Libertadora “Cabana do Pai Thomaz”.
Publicou o jornal “O Libertador”, que fazia propaganda abolicionista e denunciava maus tratos a escravizados.
*Na passagem do século XIX para o XX, devido ao processo que levaria ao fim da escravidão, a onda imigratória chegou a
Sergipe. Holandeses, franceses, escoceses e ingleses se instalaram em Aracaju, na segunda metade do século XIX, para
trabalharem em atividades portuárias. Outros estrangeiros, tais como italianos, portugueses e judeus, instalaram-se em Aracaju
e desenvolveram atividades econômicas ligadas ao comércio, o que permitiu que alguns destes estrangeiros desfrutassem já no
início do século XX boas condições econômicas e sociais. Diversas mudanças foram realizadas, principalmente na arquitetura da
cidade.
O MOVIMENTO REPUBLICANO
Só teve início em Sergipe em 1887, com a fundação do Clube Republicano de Estância. Em 1888, Felisbelo Freire organizou o Clube
Republicano de Laranjeiras, ao lado de Josino Menezes, Lima Júnior, Baltazar Gois, Vicente Ribeiro, Silvio Romero e Manuel Curvello.
Em novembro de 1888, o Clube Republicano de Laranjeiras criou o jornal “O Republicano” (antes chamado de O Horizonte e,
antes disso, O Laranjeirense), que defendia o fim da monarquia e a implantação da República.
Muitos dos doutores que estudaram em Recife ou na Bahia, como Felisbelo Freire, Sílvio Romero, Fausto Cardoso e
também o professor Baltazar Goes, davam palestras, organizavam em Laranjeiras uma escola para alfabetizar ex-
escravos.
✓ Com a proclamação da República foi criada, em Sergipe, uma junta governativa republicana formada por Siqueira Menezes,
Baltazar Gois e Vicente Oliveira que tomou posse oficializando a República em Sergipe.
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INÍCIO DA REPÚBLICA
▪ Felisbelo Freire foi o primeiro presidente (atual cargo de governador) de Sergipe na República. Ele foi nomeado por
Deodoro da Fonseca.
▪ O primeiro presidente eleito de Sergipe foi José Calazans, 1894.
▪ Mas, os republicanos antigos o derrubaram do poder, substituindo-o por João Vieira Leite.
▪ Calazans e seu grupo fugiram para Rosário do Catete.
▪ Os dois grupos políticos ficaram conhecidos popularmente por apelidos: os “Peba” (tatús), republicanos antigos que tomaram
o poder nas “areias do Aracaju; e os “Cabaú” (melaço de cana-de-açúcar), dos ex-monarquistas que fugiram para a vila de Rosário.
No ano de 1874, Antônio Conselheiro andou por Sergipe. Visitou Itabaiana, Campos, Anápolis (atual Simão Dias), Riachão do Dantas
e Lagarto.
Em Sergipe, o presidente Martinho Garcez e os jornais Diário Oficial e A Notícia chamavam Antônio Conselheiro de “louco” e
“fanático”.
A organização da 2ª coluna da última expedição contra Canudos aconteceu em Aracaju.
O momento máximo foi a chegada do general Cláudio Savaget em Aracaju.
A 2ª coluna partiu para a guerra, acampou em São Cristóvão, Itaporanga e Simão Dias e daí seguiu para o sertão baiano.
Muitos sergipanos, seguidores de Conselheiro se envolveram na guerra: Rosa Maria dos Santos de 18 anos (Riachão); as meninas
Josefa e Honória (Itabaianinha); a jagunça Tereza.
O oficial de maior destaque da guerra foi o tenente-coronel Siqueira de Menezes, comandante da lendária Comissão de
Engenharia. Foi chamado de “Jagunço Alourado”, por Euclides da Cunha.
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(Nos primeiros dois anos de governo enfrentou um violento surto de varíola, que afetou principalmente as cidades de Laranjeiras,
Propriá, Itabaiana, Riachuelo e Aracaju, deixando registrados 740 óbitos. Apresentou um extenso programa de obras públicas,
incluindo o saneamento da capital, serviços de água e iluminação elétrica, construção de prédios, pontes, represas e açudes.)
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Josino Meneses (1902-1905)
(Motivado pelo abolicionismo e o republicanismo, participou da imprensa local (Laranjeiras), primeiro como colunista do jornal O
Horizonte, e depois como fundador dos jornais O Laranjeirense e O Republicano. Criação do Banco de Sergipe. Enfrentou,
em seu período administrativo, na área da saúde, surtos de varíola e peste bubônica).
Maurício Graccho Cardoso (1922-1924 (impedido de governar devido aos líderes tenentistas: Eurípedes Esteves de Lima, Augusto
Maynard Gomes, João Soarino de Melo e Manoel Messias de Mendonça) retorna e governa de 1924-1926)
* A cólera aparece na história apenas no século XIX relacionada com a conquista britânica da Índia, as guerras coloniais, os
movimentos de população que disto resultaram. No século XIX, cinco pandemias de cólera correram, a partir da Índia, entre 1817 e
1896. Na Província de Sergipe em dois momentos distintos, em 1855 e em 1862 -1863, a cólera se fez presente de forma arrasadora,
invadindo o início do século XX. Impaludismo e tifo castigaram os seus habitantes (Aracaju) em febres constantes, que chegaram a
ser chamadas “febres do Aracaju”. A cólera, embora não a tivesse atingido em massa, embaraço os primeiros meses de vida da
cidade.
✓ O engenheiro militar Sebastião Basílio Pirro foi encarregado pelo presidente da província,
Inácio Barbosa, para planejar a nova capital.
✓ As ruas de Aracaju foram traçadas em formato de “xadrez”, com 32 quarteirões de
110 metros quadrados cada um.
✓ Mangues, dunas, riachos, lagos, areias cobertas de cajueiros e mangabeiras: era a realidade
geográfica do Aracaju nos idos de 1855.
✓ Mas nem tudo era urbanismo. A “cidade de palha” era a outra Aracaju, sem
saneamento e sem organização.
✓ A “cidade de palha” cresceu em direção aos atuais grandes bairros da zona norte:
Chica Chaves e Aterros do Tecido (atual Bairro Industrial) e o Alto do Santo Antônio,
além da zona oeste, Siqueira Campos, por exemplo.
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A URBANIZAÇÃO (1900-1930)
• Nas primeiras décadas do século XX, Aracaju foi
sendo dotada de serviços e inovações urbanas;
- Embelezamento de praças;
- Construções de prédios públicos;
- Alargamento de avenidas;
- Água encanada e transporte coletivo, com bondes
puxados a burros;
- Inauguração do primeiro cinema mudo;
- Luz elétrica;
- Rede de esgotos;
- A ferrovia Salvador-Aracaju;
- Instalações de telefones nos órgãos do governo;
- Inauguração de escolas;
- Construção da Penitenciária Modelo.
• Os principais bairros que surgiram levavam a princípio, nomes populares: O Chica Chaves (Industrial), Fundição e Carro
Quebrado (São José), Caatinga da Penitenciária (Bairro América), Oficinas e o Aribé (Siqueira Campos).
A barra entre a Ilha de Santa Luzia (atual Barra dos Coqueiros) e Aracaju era considerada o “Portão de Sergipe”.
O CANGAÇO EM SERGIPE
O cangaço foi um fenômeno do banditismo, crimes e violência ocorrido em quase todo o sertão do Nordeste do Brasil, entre o século
XVIII e meados do século XX. Seus membros vagavam em grupos, atravessando estados e atacando cidades, onde cometiam
pilhagens, assassinatos e estupros. Para muitos especialistas, o cangaço nasceu como uma forma de defesa dos sertanejos diante
de graves problemas sociais e da ineficácia do Estado em manter a ordem e aplicar a lei.
Lampião começou a agir em Sergipe em 1928, principalmente nos atuais municípios do sertão e do agreste: Poço Redondo,
Porto da Folha, Canindé, Gararu, Carira, Frei Paulo, Nossa Senhora das Dores, Pinhão, Aquidabã e Capela.
Outros grupos de cangaceiros também atuaram no sertão sergipano a exemplo de Corisco, Zé Baiano e Zé Sereno.
A Região do atual município de Poço Redondo, que à época pertencia a Porto da Folha, foi um verdadeiro centro de
recrutamento de cangaceiros, a exemplo de “Sabiá”, “Canário”, “Delicado”, “Bom de Vera”,
“Beija Flor” e outros.
• Um garoto, muitos afirmam que era de Itabaiana, chamado Antônio
dos Santos, ao saber que a irmã fora violentada por um soldado da polícia,
matou o criminoso. Ele só tinha 10 anos, em 1928. Ingressou o bando de
Lampião e passou a se chamar “Volta Seca”.
Em 1932 “Volta Seca” foi capturado na Bahia. Acabou denunciando os
principais coiteiros sergipanos que forneciam armas e munição a Lampião.
Somente foi liberado em 1954 depois de cumprir uma pena de 22 anos.
Em julho de 1938, a polícia alagoana conseguiu surpreender o bando de Lampião na gruta do Angico
em Porto da Folha (atual município de Poço Redondo).
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História de Sergipe
MAURÍCIO GRACCHO CARDOSO (1922-1926)
- Filho do conceituado Brício Cardoso, viveu alguns anos no Ceará, como jornalista, professor e político vinculado
aos Accioly.
- Pragmático, adotado pela oligarquia local, mas isso não o impediu de realizar a administração mais
modernizadora do século XX em Sergipe.
- Criou o Instituto Parreiras Horta, que facultou recursos laboratoriais à prática médica e contribuiu decisivamente
para a construção do Hospital de Cirurgia, que superaria o modelo asilar dos hospitais de caridade.
- Em combinação com o Ministério da Agricultura, foram inauguradas as “primeiras pesquisas sobre a
possibilidade da existência de Petróleo em Sergipe.
- Criou o Banco Estadual de Sergipe.
- Substituiu os bondes a tração animal por carris elétricos e instituiu regulamento para inspetoria de veículos.
- Dinamizou a construção de novas estradas no interior.
A REVOLUÇÃO DE 30 EM SERGIPE
O governador da época, o usineiro Manuel Dantas, estava disposto a resistir aos revoltosos.
No amanhecer de 16 de outubro, um avião sobrevoou Aracaju e jogou panfletos que apelavam para os sergipanos
apoiarem a revolução vitoriosa.
Uma coluna de 2.000 soldados revolucionários marchava de Maceió em direção a Sergipe, fazendo o governador
do Estado Manuel Dantas e o comandante do 28º BC fugirem para a Bahia.
Tomou posse o governador revolucionário provisório Eronildes de Carvalho, sendo substituído dias
depois pelo general José Calazans.
No 08 de novembro, Augusto Maynard Gomes chegou a Aracaju e logo substituiu Calazans.
Os principais interventores que governaram Sergipe durante o período da Era Vargas foram Maynard
Gomes, Eronildes de Carvalho e Milton Azevedo.
Após a Constituição de 1934, duas coligações de partidos políticos se organizaram em Sergipe: URS (União Republicana de Sergipe),
o partido dos usineiros, junto com o PSD (Partido Social Democrático) de Leandro Maciel; PRS (Partido Republicano de Sergipe), do
interventor Maynard Gomes, o PSP (Partido Social Progressista) de Graccho Cardoso e a APS (Aliança Proletária de Sergipe).
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(Maynard apoiou a criação do Partido Republicano de Sergipe, que indicou candidatos à Constituinte pela
lista Liberdade e Civismo e elegeu Leandro Maynard Maciel, José Rodrigues da Costa Dória e Deodato da
Silva Maia Júnior para a bancada sergipana, formada no total por oito deputados. Maynard foi fundador e
dirigente do Partido Social Democrático de Sergipe A administração de Maynard Gomes em Sergipe
caracterizou-se inicialmente pela preocupação, comum aos revolucionários de 1930, de moralizar os
negócios públicos. Com esse fim, no início de sua interventoria nomeou comissões de inquérito encarregadas
de apurar possíveis irregularidades cometidas por membros do governo deposto, que foram transformadas
em comissões de sindicância por determinação do ministro da Justiça, Osvaldo Aranha. No setor das obras
públicas, Maynard construiu pontes, escolas e diversas rodovias estaduais, como a Laranjeiras-Pedra branca,
a Itabaiana -São Cristóvão e a Itaporanga- Salgado; iniciou também a construção de uma nova estação
ferroviária para a capital. Durante seu governo, o Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe tentou mais
uma vez resolver a questão de limites com o estado da Bahia).
OS NÁUFRAGOS
✓ Foram mais de 600 mortos pelo impacto das explosões ou por afogamento, para apenas 187
sobreviventes, era impossível transportar tantos cadáveres para Aracaju, assim foram enterrados
ali mesmo, nas dunas do Mosqueiro. O local se transformou no primeiro cemitério de náufragos da
América.
✓ Em 31 de julho de 1943 outro navio mercante, o Bagé, foi torpedeado e afundado na costa
sergipana.
✓ Entre os militares sergipanos que participaram da campanha na Itália, três mulheres, as tenentes
enfermeiras: Isabel Novais Feitosa, Joana Simões Araújo e Lenalda Campos.
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• O Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (IHGS) estimulava estudos ligados a história sergipana,
além da geografia, literatura e cultura popular.
• Nos anos 50: criação do Movimento Cultural de Sergipe que publicou livros de autores sergipanos e
descobriu novos escritores.
• A Livraria Regina, em Aracaju, era o ponto de encontro de intelectuais e editava e vendia
livros de escritores sergipanos.
• A Sociedade de Cultura Artística de Sergipe (SCAS) trazia para o teatro Ateneu, recentemente
inaugurado, artistas famosos, do Brasil e do exterior.
• A década de 50 é muito importante para a história da educação em Sergipe: criação dos
primeiros cursos universitários no Estado.
• Da Diocese de Aracaju, através do arcebispo D. José
Vicente Távora, em 1959, partiu o maior esforço pela educação de
adultos, com o Movimento de Educação de Base (MEB), transmitindo
através da Rádio Cultura aulas dirigidas à população das cidades do
interior e aos trabalhadores rurais.
• Os nossos primeiros cursos universitários foram criados a
partir de 1948: cursos de Química Industrial e Ciências Econômicas.
• Surge a Faculdade de Medicina em 1961.
Na década de 60 é inaugurada a Universidade Federal de Sergipe, em 15 de maio
de 1968. Era governador do Estado Lourival Batista.
Com a saída de Vargas do poder, foram criados novos partidos: PSD (Partido Social
Democrático) formado por políticos ligados ao ex-presidente Getúlio Vargas. Seu líder sergipano
foi Augusto Maynard; PTB (Partido
Trabalhista Brasileiro) outro partido ligado a
Vargas, liderado em Sergipe por Francisco
Macedo; UDN (União Democrática Nacional)
partido de oposição a Vargas, formado por
proprietários rurais e banqueiros. Em Sergipe
representava os usineiros.
Alguns políticos sergipanos tinham características populistas: Leandro Maciel, José Conrado de Araújo e Seixas Dória.
Nesse período “democrático” (pós-Segunda Guerra até o golpe ditatorial) governaram Sergipe:
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Na década de 60 foi inaugurada a Rodoviária Luiz Garcia (1962), após o desmonte do Morro do Bomfim.
Foi construído o primeiro conjunto habitacional de Sergipe: o Agamenon Magalhães (no atual bairro José Conrado de
Araújo).
O governador João Seixas Dória (1963-1964) apoiou as Reformas de Base de João Goulart, enquanto os fazendeiros e empresários
ligados a UDN tentavam impedi-las a todo preço.
✓ Em 1º de abril de 1964, tropas do Exército derrubaram o presidente da República. O governador de Sergipe Seixas Dória foi
preso juntamente com políticos, líderes estudantis, jornalistas, intelectuais e líderes sindicais nas dependências do quartel do 28º
BC.
SEIXAS DÓRIA (janeiro de 1963- abril de 1964) (um dos signatários do “Manifesto dos
governadores democratas; criou uma comissão de tombamento para a preservação do patrimônio
artístico e cultural de Sergipe; conseguiu empréstimos para a construção de um presídio de mulheres
e da Vila Militar de Aracaju e inaugurou o Banco de Fomento Econômico do Estado de
Sergipe; Assumiu a Secretaria de Transportes e Obras Públicas de Sergipe em agosto de 1988, no
governo de Valadares e em 1989, no governo de João Alves Filho; fez parte do Conselho de
administração da Companhia Vale do Rio Doce em julho de 1990; com a eclosão do movimento
político-militar em 31 de março de 1964 fez-se ouvir pelo rádio na noite seguinte. Atacando a
sublevação vitoriosa, teve sua palavra sustada por ordens do comandante do 28º. Batalhão de
Caçadores, major Francisco da Silveira. Em seguida foi preso e substituído no governo de Sergipe
pelo vice-governador, Sebastião Celso de Carvalho)
SEBASTIÃO CELSO DE CARVALHO (enfrentou diversas greves, como a dos bancários; teve a
missão de fiscalizar a conduta política e civil dos sergipanos; uma das medidas adotadas pelo seu
governo foi o combate à subversão e a corrupção pelo interior do Estado; assumiu postura conciliadora,
procurando negociar direitos civis; governo marcado por ações técnico-burocráticas; surge a CODISE
(Companhia de Desenvolvimento Industrial de Sergipe) e o CONDESE (Conselho de Desenvolvimento
Econômico de Sergipe); reestrutura do IPES (Instituto de Previdência de Sergipe).
▪ Nesse período, os governadores sergipanos foram indicados pelos presidentes militares, sendo os principais:
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Lourival Baptista (1967-1970) Conspícuo administrador do erário público, manteve-se com inflexível coerência,
fiel a seu propósito de promover o desenvolvimento do Estado, nomeando um secretariado de alta qualificação
técnica, que viabilizou a realização de marcantes obras para Sergipe, como a construção do Estádio Lourival Baptista,
o Edifício Estado de Sergipe (sede do Banco do Estado de Sergipe - Banese), além de importantes serviços nos
setores educacional (Universidade Federal, durante seu mandato) e rodoviário. No seu Governo, que foi
caracterizado pela ênfase no trabalho e no progresso, sendo a ele atribuído o título de "O Realizador", implantou
o primeiro Distrito Industrial de Sergipe e iniciou a reforma agrária, com desapropriações rigorosamente pagas pelo
Poder Público, ou utilizando terras do Estado.
JOÃO ANDRADE GARCEZ (1970-1971) Durante sua gestão, abriu frentes pioneiras de trabalho no setor
rodoviário, em áreas atingidas pela seca, firmando também convênios com o Movimento Brasileiro de Alfabeti-
zação (Mobral) e com o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) para atuação no interior do
estado. Assinou ainda contrato de concessão de empréstimo com o Banco do Brasil para a realização dos
trabalhos de dragagem da barra de acesso ao porto de Aracaju.
PAULO BARRETO (1971-1975) Durante sua administração ampliou a rede educacional do estado,
construindo ginásios e aperfeiçoando a biblioteca estadual. Também nesse período foi aprovado o Estatuto
do Magistério estadual. No setor agrícola, a política de seu governo voltou-se para o fortalecimento do
cooperativismo no interior do estado e para a ampliação do sistema de abastecimento de água para o
combate às secas, promovendo ainda o asfaltamento de rodovias estaduais. Foram lançadas as bases para
a instalação do Distrito Industrial de Estância, foi criada a Telecomunicações de Sergipe (Telergipe), pri-
meira subsidiária da Telecomunicações Brasileiras (Telebrás), e organizada a Empresa Sergipana de
Turismo (Emsetur).
AUGUSTO DO PRADO FRANCO (1979-1982) Empossado em março de 1979, em junho seguinte prestou
depoimento no Simpósio sobre a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), promovido
pela Câmara, tendo culpado o “discriminatório modelo de desenvolvimento nacional” pelos “problemas do
Nordeste”. Declarou ainda que a “disparidade entre o desenvolvimento do Nordeste e do Centro-Sul, o
progressivo esvaziamento da Sudene, a fragmentação dos incentivos fiscais, a centralização das decisões
pelo governo federal e a falta de uma reforma fundiária têm levado a região a uma asfixia que permitiu, em
contraste com o crescimento do país, aflorar o subdesenvolvimento e a maior concentração demográfica de
baixa renda das Américas”. Defendeu a reestruturação da Sudene, afirmando que a criação de outros
organismos, os quais também passaram a receber incentivos fiscais, enfraquecera aquela entidade.
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DJENAL TAVARES DE QUEIRÓS (14 de maio de 1982- 15 de março de 1983) nasceu em Frei
Paulo (SE), no dia 12 de maio de 1916, filho de Rosalvo Queirós e de Djanira Tavares Queirós.
Eleito vice-governador pela via indireta em maio de 1979, após a extinção do bipartidarismo
filiou-se ao Partido Democrático Social (PDS), sucessor da ARENA. Em maio de 1982 assumiu o Executivo
estadual sergipano depois que o então governador Augusto Franco desincompatibilizou-se para disputar
uma vaga na Câmara dos Deputados.
SERGIPE E OS CONTRASTES
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Em 4 de julho de 2019, durante o "Simpósio de Oportunidades para o Novo Cenário do Gás Natural
em Sergipe", evento que discutiria com empresários as perspectivas para o setor no Estado, o
empresário Sadi Paulo Castiel Gitz cometeu suicídio na frente de Belivaldo Chagas e do Ministro
de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Segundo testemunhas,
o empresário gritou a frase "Belivaldo, você é um mentiroso"
após a fala do governador sergipano e, em seguida, sacou uma
arma e atirou contra a própria boca.
- Plano de Retomada da Economia (efeitos da pandemia de
2020), junho de 2020
- Governo pede que Alese reconheça Estado de calamidade em Sergipe (efeitos da pandemia),
março de 2020
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- Belivaldo participa de entrega de Colar do Mérito Judiciário ao presidente do Supremo Tribunal
Federal (Dias Toffoli), janeiro de 2020
- Presidente Bolsonaro e governador Belivaldo inauguram termoelétrica de Sergipe, 17 de gosto de
2020 (Usina Termoelétrica Porto do Sergipe I)
- Governo do Estado inicia processo de erradicação dos lixões em Sergipe (outubro de 2019)
- Governador apresenta termoelétrica de Sergipe ao prefeito de Miami (Francis Xavier Suarez),
agosto de 2019
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DANÇA DE SÃO GONÇALO (origem lusitana) segundo a tradição, São Gonçalo era um religioso
alegre e brincalhão, tocava alaúde, viola, e, cantava para as prostitutas dançarem até se cansarem
e recolherem-se, evitando com isso que fossem pecar com os homens. São Gonçalo teria
conseguido salvar nove delas da prostituição. Os grupos em sua maioria são formados somente por
homens em fila dupla, vestidos com trajes femininos. Seus membros usam vestidos brancos ou
estampados com calças por baixo, além de colares, brincos, pulseiras, lenços amarrados na cabeça
e fitas coloridas. A dança realiza-se, geralmente, na Festa de Santos Reis e São Benedito, no dia 6
de Janeiro. Em Laranjeiras, São Gonçalo encontra-se no povoado Mussuca. Existem grupos do
folguedo nos municípios de Itaporanga D’Ajuda, Pinhão, Poço Verde, Riachão do Dantas, São
Cristóvão e Simão Dias.
CHEGANÇA (de origem portuguesa) é um ato popular de origem europeia ligado ao ciclo
natalino, que desenvolve temas relacionados à vida do mar e as lutas entre os Mouros e
Cristãos. Em Laranjeiras, a Chegança preserva as suas características mais tradicionais. A
versão de seus participantes é que a Chegança surgiu a partir de uma promessa feita outrora,
por um tripulante de uma embarcação que durante uma viagem, enfrentou forte tempestade
e recorreu à Virgem do Rosário e foram salvos. As Chegança como a São Benedito de Divina
Pastora, a Almirante Barroso e a Almirante Tamandaré de Laranjeiras, a Santa Cruz de
Itabaiana, e ainda as Cheganças de Lagarto e de São Cristóvão, são representativas do
folguedo em Sergipe.
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A TAIEIRA (origem africana) A Taieira é dançada apenas por mulheres. Usavam saias brancas
rodadas e camisas brancas de rendas, numa imitação das baianas. Hoje o traje usado não é mais
imitação das baianas. As mulatas se vestem de saias de laquê bem rodadas, blusas brancas com
enfeites de renda. Trazem na cabeça diademas com fitas ou papel crepom, que caem em várias
cores até a altura dos joelhos. São destacados os grupos dos municípios de Japaratuba,
Lagarto e Laranjeiras. A Taieira de Laranjeiras é a mais antiga manifestação desse folguedo
em Sergipe, cujo ponto alto é a coroação, quando o badalar dos sinos e o estourar dos fogos de
artifício, anunciam para a cidade que a Rainha foi coroada.
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História de Sergipe
Meu São Benedito
É que venho lhe pedir
Eu quero que o Senhor abençoe
A força do meu Cacumbi.
A diferença dos timbres enriquece os cantos, mas o apito só é usado pelo Mestre e pelo Contramestre, para sinalizar o início ou o
término dos cantos ou marcações rítmicas e lhes dá autoridade de chefia. Costumam se apresentar nas procissões de Bom Jesus
dos Navegantes e no dia dos Santos Reis. Existem grupos nos municípios de Itaporanga D’Ajuda, Japaratuba, Lagarto, Laranjeiras,
Maruim e Riachuelo. Atualmente os Cacumbis não apresentam características temáticas, é antes, uma manifestação coreográfica,
embora mantenham a louvação a São Benedito e a Nossa Senhora do Rosário. Alguns grupos se destacam entre os Cacumbis
sergipanos: o de Mestre Deca de Laranjeiras, o do Mestre Juarez de Itaporanga D’Ajuda e o do Mestre Nêgo de Japaratuba.
Principais referências:
- DANTAS, Ibarê. História de Sergipe: República (1889-2000). Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2004.
- ____________. A tutela militar em Sergipe: 1964-1984 (partidos e eleições num Estado autoritário). 2 ed. São Cristóvão:
Editora UFS, 2014.
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- NUNES, Maria Thétis. Sergipe Colonial I. Sergipe: UFS; Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
- ____________. Sergipe Provincial II: 1840-1889. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro; Aracaju: Banco do Estado de Sergipe,
2006.
- ____________. História da educação em Sergipe. Governo do Estado de Sergipe. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1984.
- Diana Maria de Faro Leal Diniz [et al.]. Textos para a história de Sergipe. Aracaju: UFS e Banco do Estado de Sergipe, 1991.
- MONTEIRO, Diogo Francisco Couto e RODRIGUES, Kléber. Temas de História e Cultura indígena em Sergipe. Aracaju:
Infographics, 2016.
- CARMO, Sura Souza. Doce Província?: o cotidiano do escravo na historiografia sobre Sergipe oitocentista. Aracaju: IHGSE,
2017.
QUESTÕES
1. (Banca Cespe-Cebraspe - 2019) Entre os europeus que chegaram ao atual estado de Sergipe no primeiro século da
colonização portuguesa, estávamos franceses, que tinham grande interesse no pau-brasil.
CERTO ERRADO
2. (Banca Cespe-Cebraspe - 2019) O início da colonização sergipana contou com a participação de nomes como Garcia
D’Ávila, grande proprietário de terras à época, e também de padres da Companhia de Jesus (jesuítas).
CERTO ERRADO
3. (Banca Cespe-Cebraspe - 2019) A presença dos holandeses em Sergipe, embora breve, foi vital para organizar a
economia da região: os conflitos cessaram e a estabilidade permitiu o desenvolvimento econômico que perdurou por
mais de dois séculos.
CERTO ERRADO
4. (Banca Cespe-Cebraspe - 2019) Historicamente, a economia sergipana está sustentada na agricultura, na pecuária e
na agroindústria; neste segmento, assentou-se, sobretudo, no café e na soja.
CERTO ERRADO
5. (Banca Cespe-Cebraspe - 2019) As manifestações culturais sergipanas refletem, em larga medida, influências
portuguesas e africanas.
CERTO ERRADO
6. (Banca Cespe- Delegado de Polícia - 2018) Em seu princípio, a organização socioespacial da Capitania de Sergipe Del
Rey se apoiou no setor primário da economia, baseando-se na produção colonial de cana-de-açúcar e fumo.
CERTO ERRADO
7. (Banca Cespe- Delegado de Polícia - 2018) A influência indígena mediante a miscigenação durante o processo de
ocupação e povoamento do território sergipano não foi maior devido à guerra e à hostilidade contra os indígenas, bem
como à fuga da maioria dos índios que sobreviviam aos ataques do homem branco.
CERTO ERRADO
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8. (Banca Cespe- Delegado de Polícia - 2018) A opção pelo processo de metropolização de Aracaju em detrimento de
São Cristóvão deveu-se a esta não dispor de condições para ser cidade portuária nem de capacidade para atender à
crescente demanda industrial e administrativa do estado.
CERTO ERRADO
9. (Banca Cespe – 2008) A formação histórica de Sergipe está bastante vinculada à concessão de sesmarias aos
colonizadores que venceram as guerras contra os índios.
CERTO ERRADO
10. (Banca Cespe – 2008) A fundação da cidade de São Cristóvão remete à personagem histórica de Cristóvão de Barros,
que liderou as lutas contra os índios em fins do século XVI.
CERTO ERRADO
11. (Banca Cespe – 2008) Por não ter tido qualquer participação na economia açucareira, Sergipe foi a última área do
Nordeste a ser colonizada por Portugal.
CERTO ERRADO
12. (Banca Cespe – 2008) A criação do gado, com mão de obra intensiva africana, foi base do povoamento de Sergipe.
CERTO ERRADO
13. (Banca Cespe – 2008) A Estrada da Boiada e o rio dos Currais constituem símbolos históricos da dinâmica
empreendida pela economia sergipana no período colonial inicial.
CERTO ERRADO
14. (Banca Cespe – 2008) A emancipação política vincula-se, em Sergipe, à concessão de carta régia de D. João VI e às
lutas posteriores que levaram ao reconhecimento da autoridade de D. Pedro I.
CERTO ERRADO
15. (Banca Cespe – 2008) Sergipe assistiu, no período regencial do século XIX, tranquilidade política que contrastou com
os tumultos políticos do resto do país.
CERTO ERRADO
16. (Banca Cespe – 2008) O algodão, especialmente depois da Guerra de Secessão nos Estados Unidos da América,
passou a ocupar papel importante na economia sergipana nos fins do século XIX.
CERTO ERRADO
17. (Banca Cespe – 2008) Seguindo os caminhos da história nacional, os militares ocuparam o poder em Sergipe no início
da República Velha, ampliando e diversificando o quadro político das elites.
CERTO ERRADO
18. (Banca Cespe – 2008) A cultura na formação social sergipana é modesta, sendo o Estado apenas tributário dos
movimentos intelectuais nordestinos como a Escola do Recife.
CERTO ERRADO
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19. (Banca Cespe – 2008) A ocupação colonial e o povoamento estiveram fortemente ligados às lutas contra caciques
indígenas como Surubi e Aperipê.
CERTO ERRADO
20. (Banca Cespe – 2008) O gado foi o fator econômico de ocupação que garantiu o povoamento de Sergipe nos
primeiros tempos da colônia.
CERTO ERRADO
21. (Banca Cespe – 2008) O poder político e os fundamentos econômicos da história sergipana possuem particularidades
que a dissociam da história do Nordeste e da evolução nacional.
CERTO ERRADO
22. (Banca Cespe – 2008) A prosperidade econômica assistida pela economia dos currais foi essencial à constituição das
bases culturais rurais do estado, mas foi sendo modificada no tempo diante de novas bases urbanas e fluxos nacionais.
CERTO ERRADO
23. (Banca Cespe – 2008) A Revolução de Santo Amaro, em pleno século XX, vinculou a Revolução de 1930 à vida social
e política sergipana.
CERTO ERRADO
24. (FCC - 2005) Durante o Império, Sergipe tornou-se um estado federativo livre e soberano, razão pelo qual possuía
uma Constituição que estabelecia o direito de voto à população nas eleições para a escolha de governador.
CERTO ERRADO
25. (FCC - 2005) No início do período republicano, ocorreram vários movimentos políticos em Sergipe, em razão da luta
pela disputa hegemônica local e pelas interferências do governo federal.
CERTO ERRADO
26. (FCC - 2005) Durante a década de 1860, os produtores de algodão de Sergipe foram beneficiados pelo aumento
considerável da produção e exportação de algodão sobretudo para a Inglaterra, em consequência da Guerra da
Secessão, nos EUA.
CERTO ERRADO
27. (FCC - 2005) No período do Estado Novo, os governantes do estado de Sergipe puderam desenvolver políticas sociais
de interesse da população, por terem sido eleitos pelo voto das camadas médias e populares.
CERTO ERRADO
28. (IBFC – 2018) A primeira capital do atual estado de Sergipe, Laranjeiras, é considerada a segunda cidade mais antiga
do Brasil. Durante o período da União Ibérica, a cidade foi praticamente destruída.
CERTO ERRADO
29. (IBFC – 2018) Como cidade projetada, Aracaju nasceu em meados do século XIX por necessidades econômicas, para
substituir Laranjeiras, que era a antiga sede da Capitania de Sergipe Del Rey, mas que se situava longe do mar, atendendo
à pressão de senhores de engenho
CERTO ERRADO
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30. (IBFC – 2018) A colonização e o povoamento sergipano foram efetuados no sentido sul-norte, dando-se prioridade
a ocupação das margens e das barras dos rios, tendo como ponto de partida o rio Real
CERTO ERRADO
31. O negro africano chegou ao território sergipano com os primeiros colonizadores que aí se estabeleceram, após a
vitória de Cristóvão de Barros sobre o gentio.
CERTO ERRADO
32. João Mulungu foi um dos grandes líderes quilombolas de Sergipe, um legítimo guerreiro na luta pela libertação de
escravizados.
CERTO ERRADO
33. Os “Olimpistas” conseguiram revoltar a Força Pública (atual Polícia Militar) que atacou o Palácio do Governo,
obrigando o presidente Guilherme de Campos a renunciar. Assim, os “Olimpistas” tomaram o poder: era a chamada “A
Tragédia de Sergipe” ou Revolta de Santo Amaro, que agitava o início da República em Sergipe.
CERTO ERRADO
34. O tenentismo defendia reformas na estrutura de poder do país, entre as quais se destacam o fim do voto aberto (fim
do voto de cabresto). Em Sergipe, a Revolta de 13 de Julho de 1924 representava a defesa de tais medidas.
CERTO ERRADO
35. O cangaço foi um fenômeno do banditismo, crimes e violência ocorrido em quase todo o sertão do Nordeste do
Brasil. Seu maior representante foi Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião, que percorreu diversos municípios do
agreste e sertão sergipano.
CERTO ERRADO
36. As manifestações culturais sergipanas refletem, em tacanha medida, influências dos principais grupos formadores
da sociedade brasileira, como o Samba de Coco e o Carnaval.
CERTO ERRADO
37. Em Sergipe, durante a vigência do Regime Militar, as eleições diretas para o governo do Estado permaneciam
inalteradas, diferente do quando nacional.
CERTO ERRADO
38. O Centro Cultural da capital sergipana funciona no antigo prédio da Alfândega, que depois abrigou a Receita Federal,
na praça General Valadão, considerada o marco zero da cidade.
CERTO ERRADO
39. A Festa do Mastro marca o São Pedro na cidade de Itabaiana, considerado um dos maiores eventos do Estado de
Sergipe.
CERTO ERRADO
40. À medida que o século XVI avançava, o progresso da colonização portuguesa exigia o estabelecimento de
comunicação regular entre Salvador e Olinda, os dois mais importantes núcleos urbanos da colônia. Para a
concretização, tornava-se imprescindível a conquista do território sergipano.
CERTO ERRADO
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41. A história da Dança de São Gonçalo remete ao período colonial, no cenário dos engenhos, onde os escravos
sonhavam com a liberdade nos quilombos, para escapar do sofrimento. Procurando chegar ao quilombo, escravos em
fuga, usavam as anáguas das sinhás.
CERTO ERRADO
42. Em Sergipe, durante a vigência do Regime Militar, as eleições diretas para o governo do Estado permaneciam
inalteradas, diferente do quando nacional.
CERTO ERRADO
43. A adoção do nome Banese, acompanhou o processo de interiorização, com a inauguração das primeiras agências no
interior do Estado, paralelamente às mudanças na estrutura organizacional do Banco.
CERTO ERRADO
44. Com o claro objetivo de expandir a lavoura e a indústria, o Governo de Leandro Maciel instituiu o Banco de Fomento
Econômico do Estado de Sergipe.
CERTO ERRADO
45. A Romaria de Nossa Senhora Aparecida, Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado de Sergipe, é considerada uma das
mais importantes manifestações do catolicismo popular do estado.
CERTO ERRADO
46. No século XIX, Sergipe era um centro de estudos superiores, o que acabava por tornar a província lugar atrativo para
as elites do país.
CERTO ERRADO
47. O início da República em Sergipe foi marcado pelo equilíbrio entre grupos políticos, que procuravam evitar qualquer
tipo de conturbação que afetasse as bases da ordenação republicana.
CERTO ERRADO
48. A economia de Sergipe reúne aspectos semelhantes a de outros Estados do Nordeste. Em relação a situação
econômica de Sergipe durante o período imperial é correto afirmar que o açúcar foi o principal produto exportado, só
perdendo espaço para o algodão no decorrer da guerra civil americana.
CERTO ERRADO
49. Fundada em fins do século XVI, a Praça de São Francisco, em São Cristóvão (SE), foi reconhecida como Patrimônio
Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 2010.
Esse reconhecimento se deu porque a Praça marca a chegada dos padres jesuítas a região, onde fundaram a vila de São
Cristóvão.
CERTO ERRADO
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50. As ruas de Aracaju foram traçadas em formato de “xadrez”, com 32 quarteirões de 110 metros quadrados cada um.
O engenheiro responsável pelo projeto Sebastião Basílio Pirro
CERTO ERRADO
51. A cidade de São Cristóvão recebia grande quantidade de migrantes de diferentes cidades do interior de Sergipe e do
Nordeste; isso provocou reações da população desta cidade, que pressionou a Câmara Municipal para votar a
transferência da capital para Aracaju.
CERTO ERRADO
52. Durante uma década o Nordeste brasileiro viveu o clima do cangaço com o surgimento do bando chefiado por
Virgulino Ferreira, o Lampião. O grupo percorreu Sergipe e mais alguns estados nordestinos até 1938, ano em que
Lampião foi surpreendido pela volante e morto junto com alguns companheiros em seu esconderijo em Angico, no
sertão de Sergipe.
CERTO ERRADO
53. Devido ao sucesso do sistema de capitanias hereditárias, a Coroa portuguesa comprou, no século XVI, a capitania da
Baía de Todos os Santos, incluindo Sergipe.
CERTO ERRADO
54. Assim como em outros Estados nordestinos, Sergipe foi ocupado por colonizadores franceses interessados no
escambo de pau-brasil e algodão com os índios. Entretanto, entre o fim do século XVI e as primeiras décadas do século
XVII, os franceses colonizaram oficialmente o Estado e passaram a dominar definitivamente a região.
CERTO ERRADO
55. Durante a segunda metade do século XVI, a costa sergipana era frequentada pelos traficantes normandos do pau-
brasil.
CERTO ERRADO
56. Era a barra do rio Sergipe (barra do Cotinguiba, como então era chamado) o ponto preferido por traficantes
estrangeiros para explorar o litoral sergipano.
CERTO ERRADO
57. O território sergipano foi conquistado no final do século XVII, por Cristóvão de Barros e, desde essa época, ficou sob
a tutela da Bahia. Cristóvão de Barros conseguiu vencer os indígenas e dividiu as terras em sesmarias
CERTO ERRADO
58. Sergipe, durante quase dois séculos e meio, foi de capitania subalterna, dedicada a abastecer Bahia com sua
produção agropecuária. Dela, recebia as famílias dos dominantes, os encargos, autoridades e os produtos de seu
comércio.
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CERTO ERRADO
59. A independência do território de Sergipe da Bahia foi marcada por conturbadas lutas políticas e contestada na época
pelos líderes baianos e senhores de engenho.
CERTO ERRADO
60. A costa de Sergipe foi palco de naufrágios durante a Era Vargas, no contexto da Segunda Guerra Mundial. Os navios
Baependi, Araraquara e Aníbal Benévolo foram torpedeados por um submarino alemão.
CERTO ERRADO
61. (CESBRASPE 2021) Além de importante para economias fundadoras, como legumes, frutas e gado, o açúcar foi
importante para a exportação, já que a infertilidade do solo para a produção fumageira tornou o açúcar mascavo
produto de destaque no porto do Cotinguiba.
CERTO ERRADO
62. (PMSE – IBFC 2018) O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) atua em Sergipe, desde 1937. O
estado possui inúmeros patrimônios vinculados ao ciclo econômico da cana-de-açúcar, representado por antigas capelas
de engenhos, igrejas e casarões, tanto na zona rural como nas áreas urbanas e importantes acervos de arte sacra dos
séculos XVIII e XIX, presentes nas duas cidades históricas de São Cristóvão e Laranjeiras (IPHAN, 2018).
Sobre as cidades de São Cristóvão e Laranjeiras, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. O tombamento do conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico de Laranjeiras ocorreu devido à sua importância
no desenvolvimento da região, identificado pela presença do primeiro porto.
II. No início do século XIX, Laranjeiras ainda era muito importante como um grande centro comercial e exportador, o
que levou o governo a designá-la como a primeira Alfândega de Sergipe.
III. A primeira capital do atual estado de Sergipe, Laranjeiras, é considerada a segunda cidade mais antiga do Brasil.
Durante o período da União Ibérica (1641 – 1660), a cidade foi praticamente destruída.
IV. A Igreja e Convento de São Francisco, as Igrejas de Nossa Senhora das Vitórias, a do Rosário dos Homens Pretos e de
Nosso Senhor dos Passos, são exemplos de edifícios históricos tombados pelo IPHAN em São Cristóvão.
a) IV, apenas
b) I e IV, apenas
c) I, II e IV, apenas
d) I, III e IV, apenas
63. (PMSE – IBFC 2018) A história da capital de Sergipe, Aracaju, antigo povoado Santo Antônio de Aracaju é uma das
mais inusitadas. Sua fundação ocorreu inversamente ao convencional. Ou seja, não surgiu de forma espontânea como
as demais cidades, foi planejada especialmente para ser a sede do Governo do Estado (IBGE, 2018). Sobre a cidade de
Aracaju, assinale a alternativa incorreta:
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a) As terras onde hoje se encontra o município de Aracaju pertenciam ao cacique Serigy, que compreendia desde as
margens do rio Sergipe até as margens do rio Vaza Barris. Em 1590, Cristóvão de Barros atacou as tribos do cacique
Serigy e de seu irmão Siriri, matando e derrotando os índios
b) Como cidade projetada, Aracaju nasceu em 1855 por necessidades econômicas, para substituir Laranjeiras, que era a
antiga sede da Capitania de Sergipe Del Rey, mas que se situava longe do mar, atendendo à pressão de senhores de
engenho
c) Para planejar a cidade em linhas retas, aterraram-se vales e elevou-se nos montes de areia; ocorrem desapropriações
onerosas e desnecessárias. A única exceção foi que a Rua da Frente ganhasse uma curva, criando a bela avenida que
margeia o rio Sergipe
d) As terras de Aracaju originaram-se das sesmarias, doadas a Pero Gonçalves por volta de 1602. Compreendiam 160
quilômetros de costa, que iam da barra do Rio Real à barra do Rio São Francisco, onde em todas as margens do estuário
não existia uma vila sequer. Apenas eram encontrados arraiais de pescadores
64. (PMSE – IBFC 2018) Sobre o processo de ocupação e formação territorial do estado do Sergipe no início da
colonização do Brasil, assinale a alternativa incorreta.
a) A Capitania de Sergipe, localizada entre as prósperas capitanias de Pernambuco e Sergipe, foi doada para Francisco
Pereira Coutinho em 1534, responsável pela fundação da cidade-forte de São Cristóvão
b) No litoral, Portugal procurou garantir a posse da terra pelo povoamento e ocupação, com a finalidade de eliminar a
influência francesa, cuja aliança com os indígenas ameaçava os domínios portugueses
c) Inicialmente, a ocupação se deu com a investida dos jesuítas, sob o pretexto da catequização dos indígenas. Logo
após, acontece a instalação definitiva dos portugueses nas terras sergipanas, pela necessidade de comunicação entre
Salvador e Olinda
d) A colonização e o povoamento sergipano foram efetuados no sentido sul-norte, dando-se prioridade a ocupação das
margens e das barras dos rios, tendo como ponto de partida o rio Real
65. (PMSE – IBFC 2018) “Em Sergipe, a Proclamação da República não encontrou resistência aberta que viesse
comprometer a implantação do regime republicano entre os que detinham o comando político da então Província. A
adesão foi imediata (...). Para presidir o Estado foi empossada, em 17 de novembro de 1889, uma Junta Governativa que
constituiu o Governo Provisório, composto por Antônio José de Siqueira Meneses, Vicente Luís de Oliveira Ribeiro e
Baltasar Góis. A Junta Governativa ficou no comando do Estado até 09 de dezembro de 1889 quando então foi
empossado o primeiro Presidente de Sergipe” (OLIVEIRA, 2008). Assinale a alternativa que indique o nome do primeiro
Presidente de Sergipe, equivalente hoje ao cargo de Governador do Estado:
I. Eronildes de Carvalho foi interventor federal (1935/1937) e eleito em sufrágio universal (1940/1944).
II. João Alves Filho foi eleito 3 vezes em sufrágio universal (1983/1987; 1991/1995; 2003/2007).
III. Augusto Franco foi eleito em sufrágio universal (1979/1982).
IV. Albano Franco foi interventor federal (1995/1999).
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Estão corretos os itens:
a) III e IV.
b) II, III e IV.
c) I. II e III.
d) II e IV.
e) I e II.
67. (Prova IBADE - 2018 - SEPLAG-SE - Guarda de Segurança do Sistema Prisional) O Iphan atua em Sergipe desde 1937
quando ainda era integrado ao estado da Bahia. Desde 2010 a Unesco reconheceu como patrimônio mundial o único
testemunho dos 60 anos de união entre Portugal e Espanha do período colonial do Brasil que é a(o):
68. (CMB/SE – IBFC 2018) Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas do texto abaixo.
___________________, foi o Primeiro Período Republicano do Estado de Sergipe, que ocorreu entre os anos de 1900-
1910. Teve como característica a presença do voto de cabresto, o clientelismo e as oligarquias políticas. Dois partidos
políticos se destacaram nesse período: Partido Republicano Sergipense e o Partido Republicano de Sergipe, sendo q u
e_______________ era líder deste último partido e governador do Estado entre os anos de 1899 - 1902.
69. (CEBRASPE – COREN/SE 2021) Todas as instâncias da vida colonial delinearam-se a partir da ocupação e do uso do
território sergipano, principalmente em sua porção litorânea. Nesse contexto, assinale a opção correta em relação à
atividade econômica fundadora de Sergipe.
a) A agropecuária bovina e a produção de frutas tropicais desde o século XVIII até o período atual têm grande participação
na formação do PIB sergipano.
b) Durante o período colonial, as lavouras de algodão possibilitaram o desenvolvimento de uma rica e próspera economia
em Sergipe, o que induziu à posterior industrialização do estado.
c) A cultura de cana-de-açúcar é tradicional em Sergipe desde o período colonial até a atualidade, em especial na Zona da
Mata.
d) A substituição de lavouras tradicionais por novas culturas, como a laranja, o tabaco e o algodão, é uma das
características da economia sergipana ao longo dos últimos três séculos.
70. (CEBRASPE – COREN/SE 2021) Os primeiros núcleos urbanos coloniais sergipanos que se constituíram como cidades
históricas tombadas pelo patrimônio histórico na atualidade são
a) Laranjeiras e São Cristóvão.
b) Aracaju e Itabaiana.
c) Canindé de São Francisco e Poço Redondo.
d) cidades da região metropolitana de Aracaju, Nossa Senhora do Socorro e Barra dos Coqueiros.
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