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Amados

Que nestes dias a graça e a paz de Deus habitem em nossos corações


Amem.
Tenha Jesus Cristo, desde sua Essência...
Em algum momento de nossa vida, devemos todos nós poder ter a capacidade de buscar compreender (nos
questionando), até que ponto somos de fato frios, ou tão equilibrado, para suportar tudo na vida? Da maneira que
muitos dizem ser e poder fazer. Ou ainda quão fracos e incapazes somos de não “sobrevivermos” a nossas emoções.

Até que ponto esta dualidade é, ou não uma ação em defesa própria; medo de sentir, medo de sofrer e de não resistir
assim. Do que realmente somos “feitos”? Em que realmente consiste nossos sentimentos e nossas emoções? Nossos
atinos e desatinos? Quem somos? E para onde estamos indo?

Quando podemos manifestarmos nosso ser, desde nossa essência, podemos fazer com que nossa vida seja congruente
- viver de fato o que sentimos - e -sentir de fato o que vivemos - porque ao longo dos anos nos damos conta de que
muitos vivem uma vida pré-formada, de sentimentos pré-definidos. Cheios de “e’us” e de “egos”, na busca por nos
protegermos, de nos manter fortes, quando na verdade estas ações e atitudes podem se tornar uma “armadilha”, na
qual nos aprisionará em um vale de esterilidade, onde nada mais prosperará, e viveremos amargos, cheios de angustia,
magoas e dor.

É o mesmo que você saber que tem muitas bombas emocionais em si (situações não resolvidas) e que simplesmente
as devia desarmar, resolve guardar e fingir que não estão aí; simplesmente as deixa de lado, acumulando-as. Mas este
acúmulo – cedo ou tarde – acionados por um gatilho emocional. Geram uma grande explosão não controlada, não
ordenada, gerando uma destruição imensa em nossos sentimentos e emoções. Tornando-nos mais frágeis do que
jamais desejamos ser, acabamos que; o mal que mais evitamos viver, é o que ao final nos causamos a nós mesmos.

Por isso que na bíblia se diz cada dia basta seu mal...
Cada dia seu mal quer dizer: sinta, sofra, resolva, processe; não fuja de quem você; mas também não seja vítima de
quem você é. Seja consciente de quem você é, supere, cresça evolua, transforme-se.

O maior propósito de Deus em nossas vidas, nunca foi a quantidade. Ele sabe que necessitamos de tempo, que estamos
presos a processos; mas seu enfoque sempre foi a intensidade, é com qual intensidade somos e o amamos esse é seu
maior enfoque em nós. É como uma semente lançada que a seu tempo ira fecundar, germinar, crescer, prosperar e
gerar seus frutos na sua estação própria.

Quando nos sentimos na exatidão do que somos, podemos nos perceber além da nossa fragilidade ou fracasso.
Podemos nos ver e sentir fortalecidos; porque tudo em nossa vida tem uma energia, ou essa energia nos edificará e
nos fará mais fortes; ou nos fragilizará e nos fará vítimas de circunstâncias, de dor e sofrimento.

Vivemos hoje um momento do qual nos foi tomado o controle do tempo, desde nosso ser a ansiedade prospera, e o
mundo do nosso eu, interior “ferve” em desespero. Estamos cheios de muitas necessidades, e de pouco tempo. Al
final todos nós somos como plantas “no jardim da vida”.

Você conhece as árvores pelos seus frutos


Metaforicamente falando é como que se nós todos fossemos pés de laranja.

Isso quer dizer que, existem pessoas que estão cheias de bondade, amor, misericórdia, paz e equilíbrio. É como um pé
de laranja que produz frutos doces; ainda que com pouca ou muita chuva (problemas); com muito ou pouco sol (coisas
positivas e negativas). Seguirá sendo doce seu fruto, produzindo sombra, alimentando a todos quantos a procurarem.

Mas existem outros, que totalmente influenciados pelo “meio” que está a sua volta: mesmo que tendo ou não sol,
chovendo ou não: Sempre irão produzir “maus” frutos; amargos, azedos, ácidos. São plantas frutíferas, que muitas das
vezes produzem muito mais frutos que as “boas árvores de laranja”. Mas seus frutos nunca serão bons, escondem sua
sombra para que ninguém descansa debaixo dela, secam os galhos finos nas pontas e se tornam espinhos para os que
tentem colher seus frutos se machuquem, ferem, causam danos.

São estes iguais a sanguessuga que têm duas filhas: uma chama dá e a outra chama dá.
Não possuem a capacidade de serem gratos; gratidão pelo tem, gratidão pelo que são, gratidão pela vida que vive,
gratidão pelo que perdeu, gratidão pelo que não tem. Jó disse, louvei ao Senhor na benção, louvado seja o nome do
Senhor no dia da minha assolação., se eu pude glorificar o nome de Deus no dia da prosperidade e recebi o bem que
ele me fez, também receberei bem o mal que me sobreveio.

Você consegue dizer?


Graças a Deus pela minha dor! Graças a Deus pelo meu desemprego! Graças a Deus pela minha necessidade!

Você consegue cantar na tristeza? Sorrir na fome? Seguir firme na morte? Parece que são perguntas inconcebíveis de
serem feitas. Como pode alguém me perguntar se posso seguir confiante na morte? Na dor ou na fome? Sim
humanamente, todos nós temos o direito de sermos fracos, frágeis ou fragilizados em momentos tão difíceis. Podemos
e temos direito de descompensarmos de não sermos firmes e equilibrados na manifestação da nossa dor.

Mas houve uma mulher que conseguiu isso; seu filho estava morto, e ao caminho pelo qual ia ao encontro do profeta,
reclamar pela morte de seu filho, ela encontrou com seu marido, e ele a perguntou:

Você está bem? Ela disse sim. Em casa tudo vai bem? Ela disse sim. E nosso filho está bem? Ela disse sim tudo
vai bem. É sério que uma mãe suporte a dor da morte de um filho, mesmo assim seguia confiante, ou ainda
quão bem estaria um filho morto para uma mãe que jamais o iria ver? Como é o valor ou o modo de ver a vida
e seus sentimentos?
Essa mãe seguia, vendo as coisas com os mesmos olhos que sempre viu; com os olhos da confiança, da fé e da
certeza no Deus a quem ela serviu: era o mesmo que ela estivesse dizendo a todo o “mundo” emocional cheio
de dor, de aflição e angustia o qual a sua volta. TUDO VAI FICAR BEM, mesmo que ela estivesse
experimentando a dor insuportável de não ter sido mãe por tantos anos e agora, na velhice ter um filho que
em pouco tempo morre.
Qual é a pior dor - a de nunca ter tido, ou a de ter perdido? Muitas mães que perderam seus filhos comparam
a dor desta perda, infinitas vezes maior do que a dor do parto; outras relatam que a dor de perder um filho é
irreparável.
Esta mãe sentia dor, mas sentia algo mais forte e imbatível, que tudo que está dor lhe causará: a confiança a
certeza de que se ela fizesse ao profeta a pergunta correta, ela teria o consolo almejado.
O maior problema de nossas vidas, não está em sentir nossas dores; mas em como as sentimos, da maneira a
qual as intensificamos ou não. Se estas dores processam em nós evolução, compaixão, amor, paz; ou se
prevalecidos nelas, simplesmente nos tornamos amargos, vazios, frios, duros, ácidos, ou se nos justificamos
nelas para seguirmos sendo quem somos.

Quantos de nós, na primeira oportunidade que temos reclamamos de tudo; choramos todas nossas frustrações e
fracassos. Quantos de nós que em cada três palavras, cinco são para reclamar. Estamos cheios de descontentamento,
de amargor, de insatisfação. Ou pior, muitos dos que conhecemos, ou até nós mesmo em alguns momentos da nossa
vida, escolhemos passar a maior parte do tempo sendo insatisfeitos com tudo, “focados na metade vazia do copo”, no
que não temos, no que sofremos, no que padecemos.

Sendo capazes de fazer com que nossa vida seja angustiada, cheia de raiva e de intolerância, ácida e insatisfeitos pelo
o que desejamos ter, ser, possuir. Crendo que tudo na vida é questão de merecimento. Mas acredite, na vida nada é
por merecer; mas sim por pertencer.
Merecimento faz parte da natureza de nosso ego; cansei de escutar pessoas dizerem frases típicas, como está:
Nem minhas filhas se vestiam como as filhas dela! Eu que sou eu, não tenho isso! O Ego faz com que sobressaímos de
tudo e todos. É tal qual o publicano (parábola de Jesus: o Gentio e o Publicano), que orava e dizia

Pago dízimo, faço ofertas, cumpro a lei e os profetas, eu mereço ser abençoado, eu mereço ter todas as coisas das
quais desejo: paz, alegrias, felicidades, realizações; e na justificativa do porquê merecia, dizia ele: não sou como esse
gentio aqui do meu lado que nada faz ou cumpre da tua lei.

É tão comum que pessoas vazias, estejam cheias de “merecimento”, que manifestem sentimentos de justiça; de
julgamento; intolerantes a tudo que não seja como mínimo perfeito, cheios da certeza e da medida de justiça exata.
Esquecidos que o mestre a quem dizem seguir - Jesus Cristo - andava com as prostitutas, com os bêbados, com os
sonegadores de impostos, com os fracos, com os fragilizados. Tinha estes a seu redor, porque compreendia que era
eles os “imperfeitos”, que necessitavam ser aperfeiçoados; e que quando tentaram lhe julgar por esta atitude, ele
disse: O medico é para os enfermos, e não para os sãos.

Isto nos ensina que (Jesus Cristo), compreendia e respeitava as diferenças. Ele não partilhava destes atos, mas como
você cura um enfermo? estado entre os enfermos. Ou como você resolve um problema? Lidando com o problema. O
que muitos até hoje não conseguem compreender é o mistério da fé está no amor pelas almas, e não na rejeição das
obras. Porque todos podemos ter altos e baixos na vida, mas também podemos ter mudança, transformação,
regeneração e isso depende do que, mais que nunca de amor e misericórdia.

Não partilhar dos atos, é diferente de rejeitar, de desprezar, de humilhar. O amor tem o poder de curar, de reedificar,
de regenerar. Pois quando convivemos com a paz, ainda que sem paz, cedo ou tarde a paz irá nos contagiar. Quando
convivemos com amor, ainda que não saibamos sentir e manifestar amor, cedo ou tarde iremos ser parte do amor.
Mas se vivemos cercados de ira, de raiva, de ódio, de desconfiança, seremos o resultado dessas coisas e nada mais
que isso.

Porém O Publicano, por sua vez, orava com pertencimento, ou seja...


Ele dizia sou pobre e pecador, mas te amo. E estas simples, poucas e ricas palavras, cheias de pertencimento, de amor,
podiam dar ao publicano parte de tudo que de Deus emana. Pois ao longo do tempo entendemos o real significado
destas palavras, desta oração. Dizia em realidade o Publicano: Senhor sou eu quem sou, e não me esconderei diante
de ti, sou verdadeiramente pobre e pecador; mas sobretudo isso, eu sigo amando-te e por te amar estou aqui, somente
por isso, amor.

Se você comprar as duas orações vai poder ver a grande diferença entre elas, e esta diferença é gritante.
O Publicano, exigia de Deus tudo o que segundo ele mesmo, no seu julgamento merecia ter, ser e possuir, merecia
tanto e mais que qualquer um; porque ele rígido e rispidamente cumpria com toda e total lei de Deus; ao ponto de
ser capaz de se “assenhorar” da lei de Deus para julgar aos à sua volta, que segundo seu próprio julgamento, não
mereciam nem serem ouvidos, quanto mais atendidos.

Quantos de nós temos esta “fé cega”, obediente e rígida em cumprir a lei de Deus, não pelo sentimento real ao que
se deve manifestar – que é o amor, mas pela busca do merecimento, por estar livre o juízo. É sério que ainda muitos
creem que este é o grande segredo da fé e da salvação proposta em Cristo Jesus? A lei de Deus se estabeleceu na
doutrina, para a separação do mundo, para nos tirar do “mundo”, tanto para fora dele – tirado de dentro do nosso
coração - quanto isentos dele – separados do mundo – é a condição de viver, conviver neste mundo, sem fazer parte
dele, sem ter ele todo dentro de nós.

Viver a vida em Cristo, não consiste em bens matérias, em paz, em prosperidade, viver a vida em Cristo é uma
manifestação plena do nosso ser espiritual, que poderá transcender desde nossa alma, pelo nosso espírito até os
“lugares” mais ocultos da nossa mente e de nossos sentimentos, envolvendo todo o nosso ser.
Dando nos poder para termos manifestações “divinas” desde nosso ser, é poder ter uma “fonte de água da vida”, no
deserto deste mundo, é poder ter “pão e vida” com abundância, no inóspito e infértil terreno da morte; é poder ter
paz na batalha, ter tranquilidade no desequilíbrio; é compreender o verdadeiro sentimento que tinha a mulher, que
seu filho estava morto, mas que ele viver não dependeria de seu estado de desequilíbrio, mas sim de seu equilíbrio,
certeza e confiança da qual ela pudesse manifestar. E mais adiante ainda, é o entendimento que a vida é um vapor
que se desvanece e termina, mas a alma é eterna.

Por mais bem que esteja, por mais bens que tenha, por glórias e riquezas que possua; cedo ou tarde o estrangeiro
desejará regressar a sua pátria. Ou no trajeto da vida, ele, em muitos momentos sentirá saudades da sua pátria, dos
seus costumes, das suas comidas, do seu idioma, do cheio da sua terra, da música do seu povo, do calor ou do frio da
sua terra. Então se você não é desse mundo, porque está tão apegado as coisas deste mundo? Porque você não sente
saudades do céu? Porque você não sente saudades das ruas da tua cidade, dos cânticos da tua pátria, do idioma do
teu povo. Como identificar as coisas das quais eu não vi e não vivi? Você pode estar me perguntando, ok te as direi.

Descrevendo sua pátria:


Ele me levou no Espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a Cidade Santa, Jerusalém, que descia dos céus,
da parte de Deus. Ela resplandecia com a glória de Deus, e o seu brilho era como o de uma joia muito preciosa,
como jaspe, clara como cristal. Tinha um grande e alto muro com doze portas e doze anjos junto às portas. Nas
portas estavam escritos os nomes das doze tribos de Israel. Havia três portas ao oriente, três ao norte, três ao
sul e três ao ocidente. O muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os nomes dos doze apóstolos
do Cordeiro. Apocalipse 21:10-14

Então o anjo me mostrou o rio da água da vida que, claro como cristal, fluía do trono de Deus e do Cordeiro, no
meio da rua principal da cidade. De cada lado do rio estava a árvore da vida, que frutifica doze vezes por ano,
uma por mês. As folhas da árvore servem para a cura das nações. Já não haverá maldição nenhuma. O trono de
Deus e do Cordeiro estará na cidade, e os seus servos o servirão. Eles verão a sua face, e o seu nome estará na
testa deles. Não haverá mais noite. Eles não precisarão de luz de candeia nem da luz do sol, pois o Senhor Deus
os iluminará; e eles reinarão para todo o sempre. Apocalipse 22:1-5

Quando lemos estas descrições sobre a nossa morada, a nossa pátria a vemos com valores mensuráveis, mas o grande
segredo de tudo que está contido nela, é maior do que o bem que ela possui, é sua glória e manifestação viva da
eternidade.

3. E o que estava assentado era, na aparência, semelhante à pedra de jaspe e de sardônica; e o arco celeste
estava ao redor do trono e era semelhante à esmeralda.
4. E ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e vi assentados sobre os tronos vinte e quatro anciãos
vestidos de vestes brancas; e tinham sobre a cabeça coroas de ouro.
5. E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais
são os sete Espíritos de Deus.
6. E havia diante do trono um como mar de vidro, semelhante ao cristal, e, no meio do trono e ao redor do
trono, quatro animais cheios de olhos por diante e por detrás. Apocalipse 4. 3-6.

4. Levou-me à sala do banquete, e o seu estandarte em mim era o amor.


5. Sustentai-me com passas, confortai-me com maçãs, porque desfaleço de amor.
6. A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a sua mão direita me abrace.
7. Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis nem desperteis o
meu amor, até que queira.
8. Esta é a voz do meu amado; ei-lo aí, que já vem saltando sobre os montes, pulando sobre os outeiros.
9. O meu amado é semelhante ao gamo ou ao filho do corço; eis que está detrás da nossa parede, olhando
pelas janelas, reluzindo pelas grades.
10. O meu amado fala e me diz: Levanta-te, amiga minha, formosa minha, e vem.
11. Porque eis que passou o inverno: a chuva cessou e se foi.
12. Aparecem as flores na terra, o tempo de cantar chega, e a voz da rola ouve-se em nossa terra. Cantares
2-4-12.
Se podemos compreender o grande segredo de Deus para conosco, podemos ser livres do julgo do pegado. Porque o
julgo do pecado é a morte, e na morte não há prosperidade de sentimentos, de valores; não nos referimos a morte
dos dias da carne, da matéria biológica; mas a morte do amor, a morte do sentimento mais nobre dos sentimentos, o
fim da eternidade em nós.

4. A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com leviandade, não se
ensoberbece,
5. não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
6. não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7. tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8. A caridade nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo
ciência, desaparecerá;
9. porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos.
10. Mas, quando vier o que é perfeito, então, o que o é em parte será aniquilado.
11. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que
cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
12. Porque, agora, vemos por espelho em enigma; mas, então, veremos face a face; agora, conheço em parte,
mas, então, conhecerei como também sou conhecido.
13. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três; mas a maior destas é a caridade. I
Coríntios 13. 1-13

Porque é no amor que está o pertencer, está a paz, está o perdão, está a misericórdia. Esta é a condição de pertencer
a Deus, pelo seu filho Jesus Cristo e na condição dele ser a manifestação do seu amor no mundo. Pois é no amor que
temos a condição de pertencer, sem cobrar, sem pedir, sem exigir, somente pertencer e estar aí diante D’ele, para Ele,
sentir-se conectado a Ele. pertencemos à benção, não porque a merecemos, mas porque somos parte dela, como
somos, na medida que somos, na capacidade que somos, pertencemos, estamos ligados na videira verdadeira, ainda
que somos zambujeiro bravos, mas a seiva não é minha e nem sua e do Senhor Jesus.

Este é um dos grandes segredos de pertencermos e termos parte da herança. A história da fé e da nossa salvação
nunca foi por quem somos; nunca foi pelo o que fazemos, nunca foi pelas obras que edificamos. Porque foi o Senhor
mesmo que nos disse...Muitos no último dia dirão: em teu nome expulsei demônios; cego viram; mortos ressuscitaram,
e Ele mesmo dirá: apartai-vos de mim porque eu não vos conheço.

Tenha consciência de que você não é nada, ou ninguém. Na verdade, o muito que temos a dar a Deus é igual a oferta
da viúva (damos o que temos e jamais o que Deus merece de nós). Por isso que sempre iniciamos nosso clamor e
oração com o reconhecimento de nossa fragilidade; com o pedido de perdão por nossas falhas; pelo agradecimento
do pacto e da regeneração no perdão, pela morte e ressureição de Jesus Cristo na cruz.

Morte esta que nos reestabeleceu como vivos diante da presença de Deus. E Deus não espera de ti, ou de mim; as
sobras da prosperidade, da santidade, da eloquência. Deus espera a verdade do que somos e do que temos; é este
outro grande segredo de Deus.

Deus nunca esperou que você fosse santo - pois é Ele quem te santifica
Se é Ele que nos santifica de onde vem nossa força, nossa fortaleza, ou nossa certeza? Onde está a nossa confiança?
Quando despertamos e tomamos consciência de que nada somos; de que simplesmente somos mortais, humanos; e
que podemos ser bons e maus. Mas que quando se manifesta em nós a “excelência de Deus” pelo seu espirito santo,
na conversão e manifestação da nossa fé, vem de Deus todo poder a ser manifestado em nossa vida. É Dele que todo
nosso ser torna-se em quem somos e seremos: um “pouco” ele em tudo que temos; nos tornamos um pouco deus –
por isso que ele diz que é Deus dos deuses. É do simples, do poderoso e inesgotável ato de crer e viver na fé em Deus
que nossa vida se transforma e torna-se eterna como Ele também é. Passamos a ser Herdeiros com Cristo e
participantes ne Cristo, do que em Cristo temos como modelo - Santidade, perfeição, Amor, fé, Caridade.
Quando temos em Deus o vinculo da nossa fé, temos dele a manifestação de seu poder. Qual é o maior poder de
Deus? Fazer chover? Tempestades e terremotos? Maremotos, vulcões e furacões? Não é esse o seu maior poder, isso
é consequência da sua criação, juízo e irá. É então de descobrimos outro segredo de Deus.

O maior poder de Deus é o Amor, o incondicional amor de Deus pelos seus.


Todos acreditam que o maior poder de Deus seja a criação, a irá, o furor, a Destruição; mas o verdadeiro maior poder
de Deus é o Amor. Pois imagine um Deus invencível, inesgotável, infinito em poder e gloria, poder amar a um ser
humano, fruto da irá, do pecado, do mal e dar a ele coroa e vida eterna, nos céus em glória, porque faria Deus isso?

Esse amor de Deus é o que muitos dizem e acreditam ter, mas que pouco ou nada manifestamos; ou pior ainda o
negamos. Porque toda vez que julgamos; que não amamos; que não perdoamos – nós não reconhecemos ou
rejeitamos o nosso Deus, seus preceitos e exemplos. Atuamos cegamente como aquelas 7 mulheres, que tão somente
queriam desfrutar do nome do Senhor. Que tipo de Cristão quer ser você? O que leva o nome de Cristo, ou o que
reaviva as obras de Cristo? O cristão de título, glória, juízo, poder. Ou o Cristão de fé, perdão, amor e maravilhas? Ou
não nos ensinou o apostolo Paulo... Sede meus imitadores, como eu sou de Cristo.

O que é imitar, se não for, tão somente igual ao qual imitamos. O que você tem imitado de Cristo? O dom da paciência
em suportar os fracos? O dom do amor, para não condenar os pecadores (como fez Ele com Maria Madalena)? Ou o
dom da benevolência para repartir pão e peixe com os famintos? O dom da vida para ressuscitar aos mortos? Ou o
dom da saúde para curar paraliticos, cegos, cochos, aleijados e aos enfermos? Ou ainda o Cristo da suprema excelência
da Caridade, o que: tudo crê, tudo suporta, tudo entende, não suspeita mal, não folga com a injustiça.

O que reconhece que a língua mais proeminente, poderosa e fluente é a língua do amor. Que sabe que mais que
profecia, conhecimento, ciência e poder, o amor sim é quem pode criar e fazer jorrar água no deserto de nossas vidas,
regenerar, mudar, curar, sarar, ressuscitar. O amor que é maior de que obras de piedade, de que repartir pão aos
pobres, roupas aos necessitados. O amor capaz de que os restabelece e retire deles o opróbrio, a pobreza a miséria;
desde seu ser, desde sua alma, tornando-os abençoados neste amor.

O amor que sofre pelos justos, que padece pelos bons, que não tem inveja, que não é leviano, que ainda podendo,
tendo todo poder, entendimento e luz, jamais será ensoberbecido. Um amor que não é indecente, fútil ou
momentâneo, como as paixões carnais. Um amor que prevalece sendo íntegro no amor que é, sem se irritar, sem
suspeitar mal. Um amor que entende que se há traição, não se trai a si mesmo, se há mentira, não se ilude a si mesmo,
se há engano, não se engana a si mesmo.

Um amor que mesmo sabendo que há, não folga, não compactua, “não alimenta” nem por consentimento, ou por
obras, com a injustiça. Porque sabe que ela é a mãe de muitos males. Mas folga com liberdade, com o dom da verdade.
Um amor que é capaz de que mesmo tudo sofrendo, tudo crendo, tudo esperando, tudo suportando, nunca falha.

Um amor que nunca falha, é um amor que sabe esperar, que acredita no poder do tempo e do momento. Porque este
amor é a fonte do início e do fim de tudo. Haja o que houver, tudo terminará: profecias, línguas, ciência. Um amor que
até o momento e em parte vivemos, em parte experimentamos, em parte cremos e em parte por enigma, na
manifestação desse amor o aperfeiçoamos.

Porque esse amor faz com que não sejamos mais nem menos nas obras, e nem no entendimento, que deixamos de
ser meninos, mas já “adultos”. Porque já sentimos como somos, no alcance da estatura, pela manifestação da nossa
fé, “homens”, aperfeiçoados neste amor.

Amor este que nos faz compreender o ontem, o hoje e o amanhã, não pelos olhos do enigma e no espelho da vida,
mas sim tal como ele é: puro e conhecido, como também conhecemos ao nosso Deus. Porque desde agora, então já
prevalece e permanece em nós e na nossa vida: A Fé, para seguir adiante em tudo e com tudo, A Esperança para não
desistir de nós mesmos, das nossas vidas e de nossos propósitos; e O Amor, para sobre todas as coisas, ser tal qual ele
é pleno, perfeito e aperfeiçoado, pois é o amor a maior e todas as manifestações de Deus sobre nós, em nós e por nós
a serem manifestadas neste mundo.
Ou se assim não formos, como podemos ser chamados de Cristões, se de Cristo não temos as atitudes, as obras e o
manifestar dele. Pois o mesmo Senhor ainda quando estava pregado na cruz, perdoava os que a sua volta zombava
D’ele e da sua agonia e morte. E nós “pregados” na nossa arrogância, no nosso Eu, não perdoamos nada, ninguém.
Nem a nós mesmos, como seremos capazes de amar e perdoar com sinceridade e verdade.

Vivemos uma vida cheia de culpas, de ressentimentos, de magoas, de “passados”. Porque nos apegamos mais ao
mal do que a todo bem que está a nossa volta. Ou ainda não conseguimos aprender que:
Não há juízo no amor, mas sim misericórdia e perdão. Onde você encontrou a divisão no amor; ou esqueceu da
parábola do bom samaritano (onde Samaria era um povo considerado indigno de alcançar de Deus suas benções). Ou
quem te disse que no amor há desprezo e humilhação?

Pois mesmo apregoado na cruz entre ladrões; onde um zombava dele e dizia se sois o Cristo salva-te a ti a nós; e o
outro dizia: calai-vos, mestre lembre-se de mim quando estiverdes em teu paraíso. E o Senhor Jesus disse hoje mesmo
estarás comigo em meu paraíso.

Cadê a sentença, o juízo e a condenação do ladrão que zombava dele? Não houve, porque o foco do Senhor está em
salvar, libertar, livrar, resgatar, regenerar. Não pertence a Ele condenar, pois o Estandarte do Senhor Jesus é o Amor.
Porque ele é Cândido, rubicundo e traz sua bandeira entre 10.000, ou seja é limpo, branco, puro, purificado, sadio e
saldável pelo poder do cumprimento da lei, e que traz entre todos os conceitos humanos, espirituais e universais a
sua bandeira; a graça do filho, pelo pai, que no pai, edificada pelo filho a testifica, pelas obras do filho que cumprindo
a lei – vontade do pai – se encontrou em condição de desde o abismo da morte, até o mais alto dos estandartes dos
céus poder reedificar, restaurar e regenerar: entre Deus e os homens, a aliança e o concerto da vida eterna, pela
aliança do amor.

Para isso foi que todas a coisas foram feitas, e não para estas das quais grande parte dos que se dizem ser, mas não
são, tem enfocado suas vidas. Pois jamais julgaria o Senhor Jesus o ladrão que esbravejando contra ele estava. Porque
este ladrão já se condenava por si mesmo e pelas suas obras e tinha seu coração estava cheio de irá, de sentimentos
ruins, estava em condição de opróbrio (em desonra, em degradação social, vergonha e vexame). Pois ou não nos
ensina a palavra, que o Senhor não veio para desnudar a ninguém, mas sim para honrar e ataviarmos de novos
vestidos. Ou nos esquecemos de que o filho de Noé foi condenado por revelar a nudez de seu pai.

O amor é um sentimento pleno, porque plenitude significa perdão, significa totalidade, significa todo. Somos o que
somos com todo nosso ser e nossa fragilidade. As palavras de poder e de maior impacto as quais nos disse o Senhor
Jesus; não foi: te condeno porque é pecador; mas sim: Vinde a mim vós TODOS que estais cansados e oprimidos, que
vos aliviarei.

Onde há alivio no julgamento, na irá, no ódio? Onde há alivio no desprezo? Muitos confundem santidade, como
Afastar-se de todos, Santidade é estar apartado do mal, não das pessoas. Porque o mesmo Senhor Jesus disse: que
veio para os enfermos, para os cochos, para os paralíticos, para os aleijados. Deus não espera de nós a perfeição de
nossas obras, mas a manifestação perfeita de nossa verdade.

Não há amor na falsidade, no julgamento, na mentira, no engano. Ou somos nós maiores do que Cristo e mais santos
que ele? Porque ele nos aceitou com toda nossa “podridão” em todas as nossas obras, sentimentos, desejos e
pensamentos. Pois ainda que ninguém saiba, Deus conhece você todo, inteiro e por completo, o Senhor Deus sonda
até nossos rins, e a todo este mal ele asiste diante de nós e do nosso ser; mas estes sim devem ser perdoados e
compreendidos.

Porque você exige de Deus a misericórdia e o perdão que Ele tenha por ti, mas que você jamais será capaz de
manifestar pela humanidade? Torpe e arrogante somos, se assim pensamos, e como disse Pedro o pregador: raça de
víboras que engoles um camelo e incomodas com um mosquito. Por isso que a palavra disse que com a medidas que
vós medirdes, sereis medidos. Se estas medindo o mundo e todos com a ira, com a inveja, com a justiça; sem amor,
sem misericórdia, sem perdão. Assim mesmo de hoje por diante Deus te medirá, a ti e a tuas obras, teus carros, teus
cavalos, teus cavaleiros e tudo o que tens, se ainda tiveres ao final alguma dívida, até o que não tens te serás tirado.
Com isso se manifesta mais um dos segredos de Deus sobre nós, que vem a ser que Ele nos provará como se prova
o ouro de Ufir.
O fogo da purificação de Deus, é aquecido na provação da manifestação da nossa fé e na aprovação da manifestação
das nossas obras. Porque a fé sem as obras é morta, e as obras sem fé enaltecem ao que as fez e não a Deus que
proveu ao homem de poder.

Porque muitos fingindo ser não são, fingindo ter não manifestarão. Porque o amor é a essência de todo o proposito
de Deus em nossas vidas, pois o amor tem o poder de fazer com que a terra seca do teu coração prospere, e que rios
de água da vida possam jorrar nos desertos secos da sua alma. Porque o manifestar Deus em nós faz com que, mesmo
que nada mude em nossa vida, em nosso estado e na nossa condição, mesmo assim nós mudamos. Não dependemos
de barganha, ou de benção e prosperidade para mudarmos. É como disse nosso irmão Jó, louvo a Deus no bem, na
prosperidade, e também o louvarei na morte, na pobreza, na lepra e no abandono: Louvado Seja Deus!

Qual é o perfeito louvor? O que disse o homem que depois de colher e encher os celeiros falou: folga minha alma. Ou
a oferta de tudo que tinha a viúva? O que olhou para sua prosperidade para louvar, naquela noite mesmo a perdeu,
porque morreu. Mas a viúva foi glorificada por dar o que não possuía. Não espere ser feliz para cantar, não espere ser
prospero para repartir, não espere ser amado para amar, não espere saber para ensinar, não espere receber para
agradecer. Mas se em ti há fé como que seja do tamanho de um grão de mostarda (1 milímetro), você pode mover
montanhas, transportar montes, pode viver eternamente.

Porque pela fé podemos ver, viver, sentir e desfrutar da nossa benção, da nossa prosperidade. Porque se buscamos
primeiramente as coisas dos céus (salvação, dons e obras) as demais coisas nos serão acrescentadas. Aí se revela mais
um dos segredos de Deus sobre nossa vida.

A Prosperidade e a pobreza são dons de Deus


A prosperidade é a manifestação da plenitude no amor de Deus, sobre nós, sobre nossas vidas e sobre todos aos quais
juntos de nós estiverem. Prósperos seremos no amar, no respeitar, no não julgar, no compreender, no suportar, no
ensinar, no aprender, no nosso ser, no ter, no manifestar. Sermos tão prósperos quanto humildes, tão sinceros e
verdadeiros, quanto equilibrados e com temperança: para ter tudo como que se nada tivesse; para viver tudo como
que se nada fosse; mas mesmo assim seguir sendo quem somos desde nossa essência – filhos da nossa pátria, povo
do nosso povo, com o cheiro da nossa terra, com as atitudes do nosso Deus, com a energia, fé e virtudes das quais
contidas estão Nele e manifestas em nós, na nossa vida e pelo nosso exemplo, obras e testemunho. Nem mais que
ninguém, nem menos que a vontade do nosso Deus.

Podendo assim manifestar toda a pobreza da qual de Deus é dom sobre seus filhos, sobre seu povo; não a pobreza de
dinheiro, de pão, de vestir, de conforto: mas a pobreza e espíritos, sem maldade, sem fingimento, sem falsidade, sem
arrogância, sem soberba, sem juízo, sem inconformidade. Tolerantes, fortes, seguros, certo, confiantes, com fé em si
mesmo, no nosso Deus e na certeza do poder e da manifestação de sua plena e perfeita vontade em nossas vidas.
POBREZA de espirito, não mais “cheios” de espíritos e de maldade, mas cheios do o único e poderoso espirito de Deus
sobre nossas vidas.

Muitos buscam, creem, confundem, ou até “torcem” a palavra de Deus, de maneira que para alimentar a confusão e
o ego das pessoas, dizem ser de Deus uma obrigação fazer-nos ricos e cheios de bens nesta vida. Criam um “mundo”
onde não há provações, não há dificuldades, não há via humana – um mundo ideal e desejável pela maioria das pessoas
– um mundo fora da verdade.

Outros ainda pioram mais as cosias porque apregoam um Deus castigador que usa da dor, da fome, da miséria e da
morte como “cadeias e prisões para segurar seu povo Nele”. Fazendo Deus tão pequeno e insignificante, que possa
ter tão somente um povo que tenha por ele medo, devido todo mal o qual ele usa sobre eles como maneira de que os
faça estar na sua presença.

Quando na verdade a palavra diz, que o Estandarte dele é o Amor, para os que não sabem estandarte é a insígnia, a
bandeira da qual se usa em guerras e batalhas para conquistar, ou vencer povos. Deus usa da arma mais poderosa e
única invencível para redimir seu povo; ele usa do amor. Quem usa a dor, o ódio, a irá e todo mal do qual se manifesta
na vida das pessoas e o inimigo de Deus, para que com isso tente despertar nos corações a incredulidade humana.

Para os que despertos estão no amor de Deus, todas as demais coisas lhes serão acrescentadas, seja qual for tua
necessidade, haverá cumprimento, movimento e obras, e tudo chegará na sua mão. Desde agora, do teu despertar e
do teu entendimento sobre o segredo de Deus em ti e nesta graça, haverá prosperidade, abundancia, saúde, regozijo
e muita benção, não por um dia, nem por um tempo, mas para a plenitude de todos os teus dias, desde agora e para
sempre.

Existem muitos mistérios e segredos de Deus existem e ainda irão ser revelados, mas que permanecemos no amor, na
paz e na humildade sobre todas as cosias, para que tão somente o nome do Senhor nosso Deus seja eternamente
louvado.

Amem.
Marcos Arneiro
@arneiromarcos

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