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Introdução
A operação ocorre depois de a Total ter chegado a um acordo
vinculativo com a Occidental (petroquímica norte-americana que
adquiriu as acções da Anadarko Petroleum Corporation), a 03 de
Maio de 2019, para adquirir os activos da Anadarko em África
(Moçambique, Argélia, Gana e África do Sul) e ter assinado o
Contrato de Compra e Venda subsequente a 03 de Agosto de
2019.
Objectivos
A petrolífera francesa Total pagou cerca de quatro mil milhões de dólares na compra dos activos
da Anadarko em Moçambique. O negócio foi feito com a norte-americana Occidental.
Trata-se da aquisição da participação de 26,5% que era detida pela Anadarko no projecto
Mozambique LNG.Com a venda dos activos da Anadarko na Área 1 da Bacia do Rovuma, o
Estado moçambicano encaixou 880 milhões de dólares em receitas de mais-valia na
transacção.Em comunicado enviado à nossa redacção, consta que esta conclusão ocorre após a
Total ter chegado a um acordo vinculativo com a norte-americana Occidental, a 3 de Maio deste
ano, para adquirir os activos da Anadarko em África (Moçambique, Argélia, Gana e África do
Sul) e ter assinado o Contrato de Compra e Venda (CCV) subsequente a em Agosto.
Os franceses da Total consideram que o projecto Mozambique LNG tem um “risco mínimo”,
pois quase 90% da produção foi já vendida, através de contratos de longo prazo com os
principais compradores de GNL na Ásia e na Europa.Ademais, espera-se que o projecto tenha
uma componente de gás doméstico destinada ao consumo nacional para contribuir para o
desenvolvimento económico futuro.A Total vai operar o projecto Mozambique LNG com uma
participação de 26,5% juntamente com a Empresa Moçambicana de Hidrocarbonetos (ENH) com
15%, a Mitsui E&P Mozambique Area1 Ltd (20%), a ONGC Videsh Ltd (10%), a Beas Rovuma
Energy Mozambique Limited (10%), a BPRL Ventures Mozambique B.V. (10%) e a PTTEP
Mozambique Area 1 Limited (8,5%).Concluída a venda dos activos da Anadarko em
Moçambique, falta por finalizar as operações em Argélia, Gana e África do Sul.A Total é o
segundo maior interveniente privado mundial de GNL, com uma carteira geral de cerca de 40
milhões de toneladas por ano até 2020 e uma quota de mercado mundial de 10%.Com 22
milhões de toneladas de GNL vendidos em 2018, o grupo francês dispõe de posições sólidas e
diversificadas em toda a cadeia de valor do GNL, devido às suas participações em fábricas de
liquefacção localizadas no Qatar, Nigéria, Rússia, Noruega, Omã, Egipto, Emirados Árabes
Unidos, Estados Unidos, Austrália ou Angola.
Num comunicado de imprensa, a Total S.A. anunciou que finalizou a
aquisição da participação da Anadarko referente ao projecto de Gás
Natural Liquefeito (GNL) em Moçambique. A Anadarko detinha 26,5%
do projecto Mozambique LNG.
Prevê-se que a aquisição dos 26,5% da Anadarko pela Total gere para
Moçambique, ainda em 2019, receitas sobre ganhos de capital de USD
880 milhões. Importa realçar que a aquisição da Anadarko efectivou-se
em dois momentos. O primeiro momento refere-se à aquisição da
Anadarko pela Ocidental e o segundo momento é referente à aquisição
da Anadarko pela Total S.A. (à Ocidental). No entanto, não está claro
até ao momento que tratamento será dado às respectivas operações e
sobre qual das transações irá recair a taxa de 32%.
Conclusão
Referencias bibliograficas