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Pt Tt Questées = para praticar $5 (GC) z @ 90 _ Ou. S m4 , a = 5 7G bs ag —- E Eo a= — ee Gramatica — ae viséo ampla = erelacionada = a aos prol Fy £ sociais cy jp 8 me Linguagem > interdiseiplinar com atualidades Um intensivo completo de estudo! EpICAsE INT Gestao de Negocios Diego erat Joga Casas esto de cass Belington Olan midis tas Distblco em anes twas Teual xres Putas (Grupo Aba) TOTAL EpDiCase res ‘Soc-gerente EpiCase Mi pabkeacoes aber Sagi Cargo tis rate Drecie de are ets «Foie Pi magensAdobe Stock Shuteste moe, Eee Ameo (a) 3724303 ara 209, ANTES ANER ANER Eiicccasepvovacoes EGleatasepubic Qedicarepbicaroes Qietcaepuicnces ttp://loja.caseeditorial.com.br/ Ortografia Corresponde a escrita oficial das palavras e suas miltiplas variagdes em tao vasto assunto A ortografia estabelece padrées para a escrita das pala- ras. Esta relacionada @ origem e aos fonemas, constante- mente reestabelecidos pelos acordos ortograficos que ten- tam unificar a Lingua Portuguesa em diversos paises. Para treinar a ortografia, o Gnico jeito é ler, escrever e verificar diversas fontes. No caso de diividas, a methor resposta é do dicionario. Homénimos e Parénimos Homénimos sdo vocdbulos com prondncias iguais, mas significados diferentes. Exemplo: secdo/seccao (corte, setor), sesso (reunido), cessdo (ato de ceder, concessao).. Parénimos sao vocdbulos com pronincias parecidas, mas significados diferentes. Exemplo: cavaleiro (0 que monta a cavalo), cavatheiro (gentil). Apresentamos uma lista dos homénimos e parénimos mais usados: Abaixo Abaixo Acender Ascender Acento Assento Acerca de Cerca de Ha cerca de Acima Acima Afim Afim de Aprender ‘Apreender Arrear Arriar Cacar Cassar Cela Sela Censo Senso Cerragéo Serragao Cervo Servo Cheque Xeque Comprimento Cumprimento Conjetura Conjuntura Concerto Conserto Coser Cozer De baixo Debaixo Descrigdo Discricdo Despensa Dispensa Destratar Distratar Emergir ‘Ao contrario de alto Nos outros casos Atear fogo, ligar Subir Sinal grafico Onde se senta Arespeito de, sobre Aproximadamente No sentido de tempo ‘Ao contrario de baixo Nos outros casos Semethante, igual Para Adquirir conhecimento Assimilar Por arreios Abaixar Perseguir, pegar ‘Anular Cémodo de prisdo Arreio Recenseamento Discernimento Nevoeiro intenso Ato de serrar, corte Veado Criado Ordem de pagamento Movimento de xadrez Extensdio Saudacdi Hipdtese Circunsténcia, situagao Acordo; sessdo musical Reparo Costurar Cozinhar Anténimo de “de cima ‘Anténimo de “em cima” Ato de descrever Reserva, sensatez Comodo de mantimentos Isengao, licenga Tratar mat Desfazer um trato Vir tona ; realizagao mergir Emigrar imigrar Eminente Iminente Empocar Empossar Flagrante Fragrante Fluir Fruir Historia Estéria Inflagao Infracao Infligit Infringir Mal Mau Mandado Mandato Peto Pigo Precedente Procedente Previdéncia Providéncia Ratificar Retificar Ruso Russo Sendo Sendo Senso Censo suar Soar Tachar Toxar Tampouco Tao pouco Trafego Trafico Vultoso Vultuoso ‘Afundar, mergulhar Soir de um pais Entrar num pais Célebre, respeitavel Prestes a acontecer Colocar em poco Tomar posse Ato de flagrar; evidente Perfumado Correr Aproveitar, Desfrutar Narrativa documental Narrativa ficcional Aumento de precos Violagéo Aplicar castigo ou pena Transgredir Anténimo de bem ‘Anténimo de bom Ordem judicial Duragio do cargo Trabalhador Brinquedo Antecedente Proveniente, origindrio Cobertura cobrada Medida Concordar, assinar Corrigir Desbotado; nevoeiro De origem russa Do contrério, a ndo ser Nos outros casos Juizo Recenseamento: Transpirar Produzir som Acusar, censurar Estipular, tributar Também nao Muito pouco Transito Comércio ilegal Volumoso Com rubor na face Acentuacao As regras de acentuagao grafica da Lingua Portuguesa baseiam-se na divisao silabica ocorrendo na silaba ténica de cada palavra ‘As palauras em Lingua Portuguesa, com excegio dos monossilabos dtonos, possuem © chamado acento ténico, correspondente a silaba mais forte da palavra, a qual recebe 0 nome de silaba ténica. As silabas em que nao recaio acento ténico sdo chamadas de étonas. Monossilabos Ténicos Os monossitabos sao palavras de uma sé silaba sendo atonos (fraco) e tonicos (forte). Acentuam-se os monossilabos tanicos e com sentido proprio terminados em a(s),e(s) ¢ o(5): 16, 64, pé, més, s6, pd, nés, pos. Acento Agudo Indica o som de vogal aberta: vové. Acento Circunflexo Indica 0 som de vogal fechada: avé. Til Indica som nasal em a eo: tao, poe. Acento Grave (crase) Crase significa “contragdo” ou “fusdo” Na maioria dos casos, trata-se da fusdo entre a preposicao ae o artigo a ou pronomes. Exem- plos: d(s), aquele(s). Ocorre crase + palaura feminina com correspondente 9 + palavra masculina. Exemplo: Vou a praia. /Nou ao banco. a (preposicao) + aquele (pronome), resul- tando em aquele. Exemplo: Referi-me aquele rapaz. Antes de nome geogrdfico que admite ar- tigo a. Exemplo: Vou a Bahia. / Dirijo-me a Ar- gentina. Antes de hora, se corresponder a ao meio dia. Exemplo: Volto as quatro horas. / Volto ‘00 meio-dia. Com a patavra moda subentendida. Exem- plo: Pediu bife milanesa. Antes da palavra distancia, quando deter- minada. Exemplo: Estava @ distancia de meio metro. Em locugdes com palavras femininas. Exemplo: Choveu d tarde. / Methora & medida que repousa. NGo ocorre crase Antes de palavra masculina, Exemplo: Foi assassinato a sangue-frio. Antes de verbo. Exemplo: Comecou a falar. @ (no singular) + palavra no plural. Exemplo: Fez mencéo a situacées ante- riores. Antes de pronomes de tratamento, com excegdo de Dona, Senhora e Senhorita. Exemplo: Referia-se a Vossa Senhoria. Antes de pronome indefinido ou pata- ura por ele modificada, Exemplo: Nao vais a parte alguma. Antes de quem e cujo(s) ou cuja(s). Exem- plo: Dé 0 recado a quem foi enderecado. Entre palauras repetidas. Exemplo: Andei de ponta a ponta da cidade. Antes de terra como anténimo de bordo. Exemplo: 0 marinheiro foi a terra. Antes de casa como sindnimo de lar. Exemplo: Dirige-se a casa. / Esta em casa. Proparoxitonas Palavras cuja silaba ténica cai na ante- peniiltima silaba. Todas as proparoxitonas so acentuadas. Exemplos: arvore, elétrico, patético, tragico. Paroxitonas Palavras cuja silaba ténica cai na peniil- tima silaba. Acentuam-se as paroxitonas com as seguintes terminagées: r, eis), ps, x, u(s), um(ns), om(ons), n, is), Us), do(s), a(s) e ditongo oral(s). Exemplos: cadaver, tuneis, biceps, torax, virus, album, ions, pélen, juri, facil, 6rfaos, orfa, joquei Ainda nas paroxitonas, acentua-se 0 i(s) e u(s) tonicos que formam hiato nao ce Pbletee seguidos de nh. Exemplos: saida, egois- mo, satide. Oxitonas Palauras cuja silaba ténica cai na Gltima silaba. Acentuam-se as oxitonas com as se- guintes terminagées: a(s), e(s), o(s), em(ns) e ditongos abertos éi(s), éus), 6i(s). Exem- plos: sofa, jacaré, ninguém, anéis, papéis, céu, herdi, constréi. Reforma Ortografica Nas reformas ortograficas - mais recente de 2009 e adaptada até 2016 - atente para as seguintes mudangas: + Nao se usa mais 0 acento nos ditongos abertos ei e oi nas paroxitonas. Exemplos: al- caloide, alcateia, assembleia, boia, colmeia, estreia, heroico, ideia, jiboia, joia, paranoia, plateia, + Nao se usa mais 0 acento no i eno uténi- cos que vém apés ditongos. Exemplo: feiura. + Nao se usa mais 0 acento circunflexo nas vogais dobradas ee e 00. Exemplos: veem, v0. + Ndo se usa mais o acento diferencia a nao ser nos seguintes casos: por (prepo- sigdo)/pér (verbo), pode (presente)/péde (pretérito), tem (singular)/tém (plural), vem (singular)/vém (plural), mantém (singular)/ mantém (plural), intervém (singular)/inter- vém (plural). + € facuttativo o acento diferencial em forma/forma. Deve ser usado para facilitar a compreensdo. Exemplo: A forma da forma de bolo é circular. Pontuacao Os sina’ de pontuagao sao recursos graf OS que tentam reproduzir a entonacao melddica da linguagem oral durante uma Os Sinais assinalam pausas, entonacao, separam palavras, expressées e oracdes além de esclarecer 0 sentido da frase durante a lei- tura. Sinais que indicam pausas: Ponto (.) Ocorre no final da frase para indicar con clusdo total do pensamento. Também é usa~ do em abreviaturas como Sr., Cia. e separa casas decimais nos ntimeros, com excecao de indicagdes de ano. Exemplo: 467.892. Virgula (,) Indica breve pausa. £ usada nao sé para separar elementos de uma oracdo, mas também oragées de um periodo. A virgula indica que a voz fica em suspenso, espera que 0 periodo se complete. Seus usos mais comuns: + Separa os elementos mencionados numa relacGo. Exemplo: A chécara possui além da sede, uma casa de caseiro, cavalos, e muitos outros animais. + Isola o aposto. Exemplo: José, nome bas- tante comum, ainda é muito usado. + Isola 0 vocativo. Exemplo: Carlinhos, lar- gue jé este pirulito! + Isola 0 adjunto adverbial antecipado. Exemplo: Ontem a noite, finalmente conse- guimos jantar juntos. eitura. + Isola elementos repetidos. Exempl Esto completamente isolados, isolados sem alimentos. + Separa, nas datas, 0 nome do lugar. Exemplo: Sao Paulo, 5 de maio de 1957. + Isola as oracdes coordenadas, a excecdo das introduzidas pela conjungao e. Exemplo: Nao consegui completar a tarefa pela manhé, pois tive que sair. + Isola oracdes intercaladas. Exemplo: Maos ao alto, gritou o policial. + Isola as oragées subordinadas adje- tivas explicativas. Exemplo: Marcia, que ndo @ nenhuma “Brastemp’, pensa estar “abafando”. + Isola palavras e expressdes explica— tivas, tais como: por exemple, isto @ ou melhor, alids, além disso, etc. Exemplo: 0 Fernando me telefona diariamente, alids, varias vezes ao dia. + Isola os adjuntos adverbiais. Exemplo: A fumaca foi, aos poucos, se dissipando. + Separa as oracdes reduzidas de geréin- dio, de participio e de infinitivo, sempre que equivalentes a oracées adverbiais. Exem- plo: Apresentados os termos, mantenho minha posigao. + Indica a elipse de um elemento da oragao. Exemplo: € dificil saber em quem acreditar. 0 Antonio diz que no recebeu o troco, o Francisco, que ele ficou com o di- nheiro. + Separa o paralelismo de provérbios. Exemplo: Quem com ferro fere, com ferro sera ferido. + Apds a saudagao em correspondéncia co- mercial ou social. Exemplo: Atenciosamente, Antonio Castro. Ponto-e-virgula (;) Indicagao de uma pausa maior do que a da virgula e menor do que a do ponto. Exemplo: Construo castelos nas nuvens; vocé, calabou- 0s. + Separagdo de oragées coordenadas ad- versativas e conclusivas com conjuncao des- locada. Exemplo: Amo vocé; fico, porém, seguro. + Separacdio de oracées que ja comportam virgula em seu interior. Exemplo: Ela é mui- to intensa, viva, com iniciativas; gosta, desde menina, de desafios. + Separagio de oragdes coordenadas com paralelismo ou contraste. Exemplo: Pensa em jar para o exterior; providenciou 0 passa~ porte. + Ocorréncia no final dos itens de uma enu- meracao. Exemplo: Elementos basicos da re- daca 1. Introdugai 2. Desenvolvimento; 3. Conclusdo. Sinais que indicam entonacGo: Dois pontos (:) Esse sinal significa uma sensivel suspensdo da voz numa frase nao concluida. Exemplo: ‘Tem um defeito: é vaidoso. + Ocorréncia antes do aposto explicativo ou ‘enumerativo e antes de oracéo subordinada substantiva apositiva. Exemplo: Todos con- firmaram: André, Tiago, Lucas, Maria e Celina, + Ocorréncia antes de citagdes. Exem- plo: Jesus afirmou: “Amai-vos uns aos outros ‘como eu vos amei.” ce Pbletee + Ocorréncia antes de explicacao ou escla- recimento. Exemplo: Papéis, canetas, clipes e um telefone que nunca se atende: a mesa do meu chefe. + Ocorréncia antes de invocagdo nas correspondéncias. Exemplo: Prezado Se- nhor: + Ocorréncia depois de exemplo, nota, observagao. Exemplo: Nota: Os itens acima mencionados estarao disponiveis a partir do dia 30 deste més. + Ocorréncia depois dea saber, tais como © por exemplo. Exemplo: Tem um segredo a saber: nao dorme sem olhar embaixo da cama. Ponto de interrogagao (?) Sinal utilizado em casos de pergunta direta, ainda que a resposta nao seja ne- cessdria. Exemplo: Quem realmente a en- tende? Ponto de exclamacio (!) Sinal de entonagdo usado para enfatizar surpresa, espanto, ordem, indignacao, siplica, susto, piedade, etc. + Ocorréncia apés interjeigdes ou termos equivatentes, tais como vocativos intensivos e apdstrofes. Exemplos: Socorro! Oh céus! Ma~ mae! Oh amor! Ja te vejo! + Ocorréncia apés verbos no imperativo. Exemplos: Venha! Vamos! Nao ande por ai! Tenha paciéncia! Reticéncias (...) Sinal que marca a interrupsao ou sus- pensdo por efeito de surpresa, emogao, he- sitacdo etc, naturais da emocao com que se fala. Exemplo: Eu... na verdade... minha mae e eu... pedimos a gentileza de ndo fazer ba- rutho. + Realca a préxima patavra ou expres- sao. Exemplo: Traje completo ou... bermu- da? + Indice de interrupsao por ironia. Exemplo: Ele veio, jd el + Indice de supressdo de palavras numa transcrigGo. Exemplo: J4 dizia minha avd, “Para bom entendedor..”. Aspas (“”) Sinal com fungdo de destacar toda ou par- te de um texto. + Ocorréncia no inicio e no final das trans- criges. As aspas aparecem apés a pontuaséo final apenas quando compreendem o perio- do todo. Exemplo: “Amai-vos uns aos outros como eu vos ame.” Lembremo-nos sempre dessas palavras de jesus. + Destaque para palavras ou expres- sdes nos enunciados de regras. Exempl: Usa-se 0 pronome “eu” apenas como su- jeito. + Indicam estrangeirismos, arcaismos, gi- Figs e outros. Exemplo: A “darling” da sala fal- tou hoje. + Destaque para palavras ou expressdes ‘empregadas em sentido irdnico. Exemplo: Ela é bastante "comprometida”, Faltou a todos os ensaios. + Destaque para titulos de obras. Exemplo: José Saramago é autor de "Ensaio sobre a Ce- gueira”. Parénteses (()) Sinal para a separacao da intercalagdo de comentério ou explicagao. Exemplo: Os ca- dernos (em sua maioria intactos) estavam so- bre a mesa. + Separagao da indicagGo da fonte de transcrigdo. Exemplo: “Abertas as inscricoes Para novos cargos municipais.” (Jornal do Concurso) + Separagao de siglas apés 0 nome com- pleto. A Organizacdo das Nacées Unidas (ONU) deve pronunciar-se hoje. + Separacao de néimeros, letras, em rela a0 de itens, e asterisco. Exemplos: (4), (5), (c), @),(. Colchetes ([]) Sinal semethante ao parénteses usado em escritos diddticos ou cientificos para transcrigdo de texto alheio em que o autor insere observacdes préprias. Exemplo: Car- los Mendonca afirma que “a felicidade nao & possivel [oh infeliz!], mas a vida é supor- tavell” + Isolamento de construcdo jé separada por parénteses. Exemplo: “a felicidade nao é possivel [oh infeliz! (linha 12)], mas a vida é su- portavel!”, + Inclusdo, em referéncia bibliografi- ca entre parénteses, de indicagao que néo conste da obra citada, Exemplo: (BASTOS, Heitor. O Rio Antigo. Sao Paulo: Espaco Mul- tiplo [1989]). Travessao (-) Traso maior que o hifen para representar destaque de palaura ou expressdo: ocorréncia dupla. Exemplo: Todos - em especial os mais velhos - discordaram. + Ocorréncia em didlogos, antes da fala do interlocutor, e depois dela, como indice de identificagdo de quem falou. Exemplo: ~ Nao posso - responde a mae. + Ligacdo de patavras indicando inicio e fim de percurso, trajeto etc. Exemplo: Ponte Rio- Niterdi. Hifen (-) O hifen deve ser usado basicamente em trés situagées: 1-Em patavras compostas, locusées e en cadeamentos vocabulares; 2 - Em formagdes por prefixagdo, recom- posicdo e sufixacao; 3 Nas formas pronominais. Palauras compostas Compostos porjustaposi¢do cujos elemen- tos (substantivos, adjetivos, numerais ou ver- bos) constituam uma unidade sintagmatica e seméntica e com acento proprio, ainda que o primeiro elemento esteja reduzido. Exemplos: ‘ano-Luz, tenente-coronel, sul-afticano, arco- ‘iris, norte-americano, decreto-lei, mato- ~grossense, fura-bolo. Porém, palavras que tenham perdido a nocdo de composi¢ao ou que tenham a con soante repetida no final da primeira palaura ¢ inicio da segunda devem ser grafadas sem hifen. Exemplos: girassol, madressilva, man- dachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista, passatempo. Usa-se 0 hifen em topénimos compostos iniciados pelo adjetivo grao/gra ou por verbo, mesmo que haja artigo entre seus elementos. Exemplos: Grao-Para, Gra-Bretanha, Baia de Todos-os-Santos, Tras-os-Montes. Topénimos sem hifen, exemplos: América do Sul, Belo Horizonte, Cabo Verde, Castelo Branco, Santa Rita do Oeste. Excecéo: Guiné- ~Bissau O hifen deve ser usado em palavras com- postas que designam espécies botanicas ¢ zoolégicas. Exemplos: abébora-menina, louva-a-Deus, cobra-dagua, couve-flor, feijio-verde, erva-doce, bem-me-quer, bem-te-vi. Emprega-se o hifen nos compostos forma- dos pelos advérbios bem ou mal no primeiro elemento da patavra e por qualquer palavra iniciada por vogal ou h no segundo elemen- to. Exemplos: bem-aventurado, bem-humo- rado, mal-afortunado, bem-estar, mal-estar, mal-humorado. Porém o advérbio bem, ao contrario do advérbio mal, pode nao se aglutinar com o segundo elemento, ainda que esse seja ini- ciado por consoante, quando se mantém @ nogdo da composicao. Exemplos: bem- ~criado (malcriado), bem-nascido (malnas- cido), bem-visto (malvisto), benfeitor, ben- fazejo, benfeito. Ohifen deve serempregado nos compos- tos com os elementos além, aquém, recém, e sem. Exemplos: além-mar, recém-casa- do, sem-terra, sem-teto, sem-vergonha, ‘aquém-fiar. Locucgées Nao se usa o hifen, nas locugdes: cao de guarda, fim de semana, cor de vinho, cor de acafrao, etc. Encadeamentos vocabulares Deve-se usar o hifen em encadeamen- tos vocabulares ocasionais ou nas com- binagées histéricas. Exemplos: a divisa Liberdade-Igualdade-Fraternidade, An- gola-Brasil. Prefixacdo e recomposicao Nas patavras prefixais ou recompostas, usa-se hifen apenas: 0) Se o segundo elemento é iniciado por h. Exemplos: anti-higiénico, pré-historia, super-homem, ultra-hiperbélico, extra- -humano. Apés os prefixos des- ein-, o hifen s6 nao € usado se 0 segundo elemento perdeu o h. Exemplos: desumano, indbil, inapto, inumano, desumidificar. b) Se 0 prefixo/falso prefixo (primeiro ele- mento) termina com a mesma vogal que inicia 0 segundo elemento. Exemplos: anti-ibérico, arqui-inimigo, micro-onda, eletro-dtica, se- mi-internato. O prefixo co- geralmente aglutina-se com © segundo elemento ainda que iniciado pela vogal 0. Exemplo: coobrigagdo, coordenar, cooperasao. 0) Se o prefixo circum- e pam- eo sequn- do elemento iniciar por vogal, fh, m,n. Exem- plos: circumescolar, circum-hospitalar, pan- -africano, pan-helenismo. d) Seo prefixo for hiper-, inter-, super- e © segundo elemento iniciar por r. Exemplos: hiper-requintado, inter-resistente, super-re- vista. €) Se 0 prefixo for ex- (no sentido de es- tado anterior ou efeito de cessar) ou, sota-, soto-, vice-, vizo-. Exemplos: ex-aluno, ex- -presidente, vice-presidente, soto-mestre, ex-hospedeiro, vizo-rei. f) Se os prefixos pés-, pré- e pré- forem ténicos e graficamente acentuados. Exem- plos: pés-graduagao, pré-escolar, pré-reitor, pré-natal. Em palavras como pospor, prever, pro- mover nao se usa hifen, pois o prefixo perdeu sua tonicidade propria. Prefixacao e sufixagao Nas palavras prefixais ou recompostas nao se usa hifen: 0) Se 0 prefixo/falso prefixo, terminar em vogal e 0 segundo elemento iniciar por r ou s, devendo essas consoantes ser duplicadas. Exemplos: antirreligioso, antissemita, con- trarregra, cosseno, biorritmo, microssistema, minissaia, extrarregular, contrassenha, infras- som. b) Se o prefixo/falso prefixo terminar por vogal e o segundo elemento iniciar por vogal. diferente. Exemplos: antiaéreo, aeroespacial, extraescolar, autoestrada, hidroelétrica, coe- ducagao. ©) Nas derivadas por sufixagao, somente quando 0 primeiro elemento terminar com acento grafico ou a proniincia exigir eo se- gundo elemento for um dos sufixos: -acu, =guacu, ~mirim (tupiguarani de valor adjeti- vo). Exemplos: amoré-guacu, anaja-mirim, capim--acu, Ceard-mirim, andé-acu. Prefixo é o termo que vem antes da pa- lavra, Sufixo é 0 termo que ver depois da palavra e Recomposigao ¢ a unido de dois elementos formando outro unificado. Veja al- guns exemplos: ero 08"0sPacial, aeronave, aeroporto Agro agroindustrial Anfi anfiartrose, anfibio, anfiteatro ‘audio o¥diogramo, audiometri, audiovisual , bicampeao, bigamia, bisav6, Bi(s) Rene . biodegraddvel, biofisica, Bio ; biorritmo Cardio _cardiopatia, cardiopulmonar Centro _centroavante, centromédio pels) desacerto, desarmania, despercebido eletrocardiograma, Eletro etetrodoméstico Estereo Foto Hidro Macro Maxi Micro Mini Mono Morfo Moto Muti Neuro Oni Orto Para Pluri Penta Pneumo Poli Psico Quadri Radio Re Retro Sacro Sécio Tele Termo Tetra Tri Uni Zoo ce Pbletee estereofénico, estereaquimico fotogravura, fotomania, fotossintese hidroavido, hidroelétrico macroeconomia moxidesvalorizacéo microcomputador, micro-onda minidicionério, mini-hotel, minissaia monobloco, monossilabo morfossintaxe, morfologia motociclismo, motosserra multicolorido, multissincronizado neurocirurgido onipresente, onisciente ortografia, ortopedia paramilitares, parapsicologia plurianual pentacampedo, pentassilabo pneumotérax, pneumologia policromatismo, polissindeto psicolinguistica, psicossocial quadrigémeos radioamador reerguer, reeleger, rever, rerratificagao retroagir, retroprojetor ‘sacrossanto sociolinguistico, sociopolitico telecomunicagdes, tele-entrega, telessexo termodindmica, termoelétrica tetracampedo, tetraplégico tridimensional, tricampetio unicelular zootecnia, zoolgico. Formas pronominais 0) Usa-se hifen nos casos de énclise e me- sdclise. Exemplos: adord-lo, merecé-lo, pe- diu-the, contar-te-emos, dar-se-ia. b) Usa-se hifen apés 0 advérbio eis segui do de formas pronominais. Exemplo: Ei-lo que surge dentre os desaparecidos! / Eis-me pronto para o novo oficio. Observacées Hifen em finais de linha: caso o final da linha coincida com 0 uso do hifen, esse sinal deve ser repetido na linha posterior. Exemplo: No Aeroporto Internacional de Montevidéu, estava 0 ex-presidente da Argentina. Formas também aceitas: formas sem hi- fen e sem h, como por exemplo, subumano e subepitico. Prefixo hidro: em alguns casos pode haver duas formas de grafia. Exemplos: hidroavido e hidravido / hidroenergia e hidrenergia / hidro- elétrica e hidrelétrica. Sécio: 0 hifen sera utilizado apenas quando houver fungo de substantivo (de associado). Exemplos: sdcio-gerente, socioeconémico. Alguns compostos: em relacdio aos quais se perdeu, em certa medida, a nogo de com- posi¢do, grafam-se sem hifen: girassol, ma- dressilua, mandachuva, pontapé, paraque- das, paraquedista. Algumas diferencas com e sem o hifen Meio dia metade do dia Ao meio-dia as 12h Pao duro pao envethecido Pao-duro sovina Cara suja rosto sujo Cara-suja espécie de periquito Copo de leite copo com leite Copo-de-leite espécie floral Dividas frequentes Palavras que geram divida ao escrever, seja pela pronuncia ou pela confusdo com outras semelhantes. Veja os casos mais comuns! Campeas de pegadinhas nos exames, al- gumas palavras podem deixé-lo na divida ao escrever. Cada candidato tem seu ponto fraco, portanto, reforce os conceitos que mais aparecem nas provas. Mau ou Mal? Para no errar mais na escrita, substitua pelos anténimos: Ele é um mau (bom) pai. Ele esta de mau (bom) humor. Ele é um mau (bom) cardter. Tem medo de lobo mau (bom). Ele esté trabalhando mal (bem). Ele esta sempre mal-humo- rado (bem-humorado). A.crianga ficou com um mal- ~estar (bem-estar). Mau |Bom Mal |Bem. Porque, porqué, por qué ou por que? Porque: usado para causas e explicacées. Pode ser substituido por pois. Exemplos: Dor- mi porque (pois) estava cansado. / Vocé o ama porque (pois) ele é rico? Porqué: substantivo usado como sinéni- mo de mativo/razéio, sempre precedido pelo artigo 0. Exemplos: Revelou o porqué do seu gesto. / Nao sei o porqué de sua atitude tao grosseira, Por qué: usado antes de sinal de pontua- ‘Go. Exemplo: Nao veio nem disse por qué. / J@ disse que nao sei por qué! Por que: usado no inicio de frases interro- gativas podendo ser substituido por por que motivo, por qual, pelo qual. Exemplos: Por que (motivo) vocé nao veio? / Sabemos a ra~ 2G0 por que (pelo qual) ela se foi. Mais, mas ou mas? Mais: @ 0 contrério de menos. Exemplos: Hoje estou mais (menos) satisfeito que ontem. Compareceram mais (menos) pessoas que 0 esperado, Mas: é usado no lugar de porém, contu- do, todavia, entretanto. Exemplos: Estudou, mas (porém) foi reprovado. / Nao foram con- vidados, mas (entretanto) vieram a festa. Més: adjetivo contrario a boas. Exemplos: Nao eram mas (boas) ideias. Estavam com més (boas) intengdes. Ha ou a? Ha: & tempo passado, substituido por faz. Exemplos: Hé (Faz) muito tempo, corri aqui. / Nao nos vemos ha (faz) um més. ‘A: tempo futuro ou com ideia de distan- cia. Exemplos: Sé nos veremos daqui a um més, Estamos a dez metros (de distancia) do parque. Classes Gramaticais Como as palavras sao classificadas, formadas e estruturadas isoladamente - e nao dentro de uma frase - pela Morfologia. As classes gromaticais sdo verdadeiras familias de patavras com caracteristicas morfoldgicas (de estrutura) comuns: Subs~ tantivo, Adjetivo, Artigo, Numeral, Prono- me, Verbo, Advérbio, Preposicdo, Conjuncao e Interjeicao. Classes Gramaticais Varidueis Substantivo Designa os seres. ‘Substantivo Simples: formado por um elemento. Exemplos: sol, sofa, mesa, quadro, porta, computador. ‘Substantivo Composto: formado por dois ‘ou mais elementos. guarda~chuua, beija-flor, passatempo, girassol, rodapé. Substantivo Primitivo: ndo deriva de nenhuma outra palavra. Exemplos: limao, Lapis, vidro. Substantivo Derivado: se origina de ou- tra palavra. Exemplos: limoeiro, lapiseira, vidraceiro. Substantive Comum: designa os seres objetos de forma genérica. Exemplos: ho- mem, mulher, pais, cachorro. Substantivo Prprio: designa os seres e objetos de forma particular. Exemplos: Jodo, José, Maria, Tieté, Brasil, Rio de Janeiro, Fa biana. Substantivo Concreto: designa o ser real ‘ou imaginério, independentemente de outros seres, Exemplos: muther, cadeira, lampada, mata, Deus, fantasma. Substantivo Abstrato: designa seres que dependem de outros para se manifestar ou existir. Exemplos: vida, sorriso, rapidez, via~ gem, saudade, dor, beleza. Substantive Coletivo: substantivo comum que, mesmo no singular, designa um conjunto de seres da mesma espécie. Exemplos: enxa- me, batathdo, multiddo, quadritha, Variagées: ntimero (singular e plural) e gé- nero (masculino e feminino). Exemnplos: meni- no, menina, meninos, meninas. Adjetivo Caracteriza os seres. Adjetivo Simples: possui um s6 radical. Exemplos: brasileiro, escuro, magro, cémico, alto, baixo, forte. Adjetivo Composto: possui mais de um radical. Exemplos: luso-brasileiro, castanho- ~escuro, amarelo-candrio. Adjetivo Primitivo:dé origem a outros ad- jetivos. Exemplos: belo, bom, feliz, leal, puro, magro, verde. Adjetivo Derivado: deriva de substanti- vos ou verbos. Exemplos: belissimo, bondoso, desleal, magrelo, verdejante. Locugao Adjetiva: caracteristica de duas ou mais palavras que equivalem a um adje- tivo. As vezes, uma preposicdo + substantivo tem o mesmo valor de um adjetivo. Exemplos mais comuns: Locugdo Adjetivo de abdémen abdominal de aguia aquilino de aluno discente de anjo angelical de ano anual dearanha coracnideo de bispo episcopal de boi bovino de cabelo capilar de cabra caprino de campo campestre ou rural de cao canino de chuva pluvial de crianga pueril de enxofre sulfiirico deestémago —_estomacal ou géstrico de farinha farinaceo de figado hepatico de garganta gutural de gelo glacial de guerra bélico deitha insular de lago lacustre de lua lunar ou selénico de mestre magistral de monge monacal de oretha auricular deouro aureo de paixio passional de pancreas pancredttico de porco suino dos quadris cidtico de rio fluvial de sonho onirico deterra terrestre ou terreno de vetho senil de vento e6lico de viséo Sptico ou dtico Variagées: niimero (singular e plural) e gé- nero (masculino e feminina). Exemplos: me- nino bonito, menina bonita, meninos bonitos, meninas bonitas. Em adjetivos compostos, somente a Ultima palaura vai para o plural. Cores nao variam. Exce¢do: surdo(s)-mudo(s) e pele(s)-vermetha(s). Grau Comparativo de Iguatdade: como, quanto ou quao. Exemplo: Ela é tao alta quanto vocé. Grau Comparative de Superioridade Analitico: mais... do que, ou mais... que. Exemplo: Essa porta é mais torta do que aquela. Grau Comparativo de Inferioridade Ana- litico: menos... do que, ou menos... que. Exemplo: Essa porta é menos torta do que aquela. Grau Comparative De Superioridade Sintético: melhor (bom), maior (grande), superior (alto). Grau Comparativo De Inferioridade Sin tético: pior (mau), menor (pequeno), maior (grande), inferior (baixo). Grau Superlativo Absoluto Analitico: mui to inteligente, muito novo. Grau Superlativo Absoluto Sintético: inte ligentissimo, novissimo. Artigo Especifica ou generaliza os seres. 1,0, 05, as. 1m, uma, uns, umias. Combinagées com preposicdes: a0(s), As), do(s), dats), no(s), nats), petois), pelats), dum(ns), duma(s), num(ns), numats). Variagdes: ntimero (singular e plural) e gé- nero (masculino e feminino). Exemplos: o me- nino, umas meninas. Numeral Indica nimeros. Cardinais: um, dois, cem, mil. Ordinais: primeiro, segundo, milésimo. Fracionarios: meio, terco, um quinto. Multiplicativos: dobro, triple. Variagées: ntimero (singulare plural) e gé- nero (masculino e feminino). Exemplos: um, dois, quintuplo, sétimo, sétimas. Pronome Substitui ou modifica substantivos Pronomes substantivos: desempenham a fungao de um substantivo. Exemplos: ‘As meninas vieram. Disse a elas para vol- tarem amanha. (substitui¢ao do nome) O caderno que the falei realmente ndo ser- ve. (referéncia ao nome) Este é o principio de que ndo abrirei mao! (qualificagao do nome) Pronomes adjetivos: desempenham a fungdo de um adjetivo, modificando o subs- tantivo que acompanham. Exemplos: Meu pai vigjou. Nossos limites, quem os define? Nao me venha com outros de seus argu- mentos! Pronomes Pessoais Retos: caracteri- zam-se por referirem-se as trés pessoas gramaticais. Funcionam como sujeitos da oragao. Pessoas Singular | Plural V pessoa eu és "quem fala" _ ®pesoa |, oss ‘com quem se fala nae PessOo | ele/ela | eles/elas ‘de quem se fala’ Pronomes Pessoais Obliquos: funcionam em especial como complementos verbais, isto &, como objetos diretos eindiretos. Atonos Ténicos (sem preposicéio) | (com preposicao) me mim, comigo te ti, contigo the, 0,4, se ele/ela/si, consigo nos nds, conosco vos v6s, convesco lhes, 0s, as,se | eles/elas/si comigo Pronomes possessivos: agregam ideia de posse d nacdo de pessoa gramatical. pessoa meu(s), minha(s), nosso(s), nossa(s) 2° pessoa | teuls), tuats), vosso(s), vossa(s) 3* pessoa seu(s), suals) Pronomes demonstrativos: situam no tempo ou no espaco o ser em relacio ds pes- soas gramaticais. Exemplos: a, aquele, aquilo, este, esse, isso, isto, mesmo, 0, proprio, se- methante, tal e respectivas variagdes quando houver. Este(s), esta(s), isto / esse(s), essa(s), isso / Aquele(s), aquela(s), aquilo. Este esse aquele Préximoa | Proximo | Préximo de S quem fala, [Com quer se|quer se fla] a 3 S| fala. Compro Compro este! corre (aqui), | COMPO esse] aquele carro ‘au. | carro (ai). ) Presente Passado ou ‘ou futuro 0" | Passado ou futuro nao epassado | vito dis futuro muito 8) praximos. distantes. § tantes. Este ano Aquele ano e Esse ano A esta sendo foi terrivel bom para | SUE PASSO | ara todos. Moe | felrazodvel. Anterior mais distante em relagao Oquevaiser| 0 quejafoi | ao anterior dito, anun= | dito, anun- | proximo. g| ciado. ciado. Prefeito e B Esteéopre-| Umtivro, | esposade- sente de que | esse é 0 pre- |cidiram: esta lhe falei: um | sente de que| deseja uma tivro. lhe falei. | horta, aque le preten- de plantar Grvores. Pronomes relativos: referem-se a um ter- mo anterior, o antecedente. Exemplo: Este é 0 caderno (antecedente) cujas folhas (conse- quente) estdo rasgadas. Varidueis a Invaridveis Masculino | Feminino oqual, a qual, que osquais | as quais cujo, cujos | cuja,cujas | quem to, aware, quantas onde quantos Pronomes indefinidos: relacionam-se 4 3* pessoa gramatical de maneira vaga, indeter- minada, Varidveis Masculino| Variaveis Feminino Singular| Plural | Singular] Plural aigum | alguns | alguma | algumas certo certos certa certas muito muitos muita muitas nenhum | nenhuns | nenhuma| nenhumas outro | outros | outra_| outras pouco | poucos | pouca | poucas qualquer | quaisquer| qualquer | quaisquer quanto | quantos | quanta | quantas ce Pbletee tanto | tantos | tanta | tantas | todo | todos | toda | todas | vério | varios | varia | varias | Invaridveis algo, alguém, cada, nada, ninguém, outrem, tudo Locugées pronominais indefinidas: sdo grupos de palavras equivalentes a pronomes indefinidos: cada um, cada qual, quem quer que, seja quem for, seja qual for. Pronomes interrogativos: sdio em- pregados em perguntas diretas ou indi- retas: que, quem, qual, quais, quanto(s), quanta(s). Relacionam-se aos pronomes indefinidos. Tanto os interrogativos quanto os indefinidos possuem significagao indeterminada. Variagdes: nimero (singular e plural) e gé- nero (masculine e feminino). Exemplos: eles, elas, aquele, aquelas. Colocacdo Pronominal Préclise: o pronome é postado antes do verbo. Exemplo: Ela se ofastou Meséclise: o pronome é postado no meio do verbo. Apenas com o futuro do presente e © futuro do pretérito, do indicativo. Exemplo: Afastar-me-ei dela. Enclise: o pronome é postado depois do verbo. Sempre utilizada no inicio de frase, oracao, periodo ou apés sinal de pontuacdo. Exemplo: Afastou-se de mim. Verbo Localiza acontecimentos, fatos, no tem- po. Exemplo: amo (verbo amar - 1 pessoa do singular do presente do indicativo). Exprime acGo, estado, fendmeno. Variagdes ou Flexo: niimero (singular e plural), pessoa (1, 2", 3°), tempo (presente, pretérito, futuro) e modo (indicativo, subjun- tivo, imperativo). Modos: sao formas com que o verbo indica atitudes, tais como certeza, diivida/hipétese, ordem/conselho etc. Sao trés: Indicativo: certeza, realidade etc. Subjuntivo: divide, desejo, hipdtese, su- posicdo etc. Imperativo: ordem, pedido, consetho etc. Tempos: os trés tempos naturais séo pre- sente (momento em que se fala), passado (antes do momento em que se fala) e futuro (apés 0 momento em que se fala). Formas simples do indicativo - Amar Presente ‘Amo. Exemplo: Eu a. amo muito. Pretérito imperfeito ‘Amava. Exemplo: Eu ainda a amava quan- to tudo aconteceu. Pretérito perfeito ‘Amei. Exemplo: Sim, eu a amei muito. Pretérito mais-que-perfeito ‘Amara. Exemplo: Eu a amara antes do acontecido Futuro do presente Amarei. Exemplo: Eu a amarei a vida toda. Futuro do pretérito Amaria. Exemplo: Eu a amaria se fosse correspondido. Formas simples do Subjuntivo - Amar Presente Ame. Exemplo: Talvez eu a ame. Pretérito imperfeito Amasse. Exemplo: Taluez eu a amasse. Futuro do pretérito ‘Amar. Exemplo: Se eu a amar, todos sabe- rao. Verbos regulares: sio os que, na con- Ele] amara | _batera | partira jugacdo verbal, mantém o mesmo radical. ‘Nés| améramos | batéramos| partiramos Exemplos: amo, amas, amaste, amarias - - rol ant 7 a Vés| amareis | batéreis | _partireis etc. Veja 0 modelo de conjugacées com as terminagées “ar’, "er", “ir’. Seus derivados Eles| amaram | bateram | pat também sdo validos. Futuro do Presente Indicativo Amar Bater Partir Eu | amorei_| baterei_| _partirei Presente Tu | amards | baterés | partirds Amar Bater Partir Ele | _amaré batera partiré Eu | amo bato parto Nos| amaremos | bateremos| partiremos Tu | amas bates partes vos| amareis | batereis | _partireis Ele| ama bate parte Eles| amardo | baterdo | _partirao Nés|_amamos | batemos | partimos Vos] amais | _bateis partis Futuro do Protrite Eles) amam | batem | _partem Amar Bater Partin pret - Eu) amaria | bateria | _partiria reteritolmperfeito__ Tu | amarias | baterias | _partirias Amar Bater Partir ry < - Ele | amaria bateria partiria fu | amava batia partia 2 = = a - - Nés| amariamos) bateriamos| partiriamos Tu | amavas batias partias - a = a “ “ Vos| amarieis | baterieis | _partirieis Ele) amava batia partia , 5 ‘ _ - ~ ~ Eles| amariam | bateriam | _partiriam Nés| amdvamos| batiamos | partiamos Vés| amdveis batieis parties . Eles| amavam | batiam | _ partiam Subjuntivo Pretérito Perfeito Presente Amar Bater Partir Amar Bater Partir Eu] _omei bati parti Eu| ame bata parta Tu | amaste | _bateste partiste Tu | ames batas partas Ele| _amou bateu partiu Ele ame bata parta Nés| amamos | batemos | _partimos Nés|_amemos | batamos | partamos vos| amastes | batestes | partistes Vés| ameis_| batcis | _partais Eles| amaram | bateram | partiram Eles| _amem batam partam Pretérito Mais-que-perfeito Pretérito Imperfeito Amar Bater Partir Amar Bater Partir Eu| amora_ | batera | _partira Eu) amasse | batesse | _partisse Tu | amaras | bateras | _partiras Tu | amasses | batesses | partisses ce Pbletee Ele | amasse | batesse | _partisse Verbos irregulares: sao 0s que, na conju- Nés|améssemos|batéssemod| partissemos) 90600 verbal, sofrem alteragGes no radical, - 7 ; - Exemplo: verbo fazer. Vos| amasseis | batésseis | _partisseis Eles|_amassem | batessem | partissem Presente do Indicativo do verbo Fazer Eu fago Nos fazemos Futuro simples __ Tu fazes Vos fazeis Amar Bater Partir Ele/Ela faz Eles/Elas fazem Eu | amar bater partir Tu | amares | bateres | partires Verbos abundantes: sao verbos que pos- Ele | amar bater partir suem mais de uma forma no Participio. Alguns Nés | amarmos | batermos | partirmos exemplos: Ves | amardes | baterdes | partirdes Etes| amarem | baterem | _partirem Infinitive | Participio | Participio Regular Irregular imperativo aceitar aceitado aceito acender | _acendido aceso ‘Afirmativo contundir_ | contundido | _contuso Amar] Bater Patir eleger elegido eleito Eu > > > entregar | entregado | entregue Tu ‘ama bate parte enxugar enxugado enxuto Voce | ame bata parta expulsar_| expulsado | _ expulso Nos | amemos | batamos | partamos genhar | _ganhado ganho Vos | amai batei parti gastar gastado gasto Vocés|_amem | batam | partam imprimir_|_imprimido | impresso limpar limpado limpo Geriindio: expressa uma agdo em curso. murchar | murchado | murcho Exemplo: Trabathando, aprenderas 0 valor do pagar pagado ago dinheiro. Suspender | suspendido | suspenso ‘Amor Bater Partin tingir tingido tinto amando batendo partindo Verbos defectivos: apresentam conju- gacao incompleta. Exemplo: verbo banir, Participio: indica, geralmente, o resul- fair. tado de uma acdo terminada. Exempl Terminados os exames, os candidatos sa- Pres. do| Presdo |Imperat] Imperat| tram. Indic. | Subj. | Afirm. | Negat. Eu = = = = Amar Bater Partir Tul banes| - | bane| - | ‘amado batido partido Ele| bane = ~ ~ Nés| banimos| = -_ | Pretérito Mais-que-perfeito Vos] _banis = bani -_ | ser | Estar | Ter | Haver Eles| banem = - -_ | Eu| fora | estivera| tivera | houvera Tu | foras | estiveras) tiveras| houveras Verbos auxiliares: auxiliam na composi- Ele | fora | estivera| tivera | houvera {G0 dos tempos compostos. Exemplos: sou 'N6s| {Bram | estiséromos Guéramos| houvéranas ‘mado, tenho amado, estou amando, hei de ~-T sarc lestoereid tos aol ‘mar. Veja o modelo de conjugagSes dos ver- Vés| foreis |estivéreis tivéreis| houvéreis bos auxiliares mais usados "ser’, “estar’, ter", Eles| foram | estiveram! tiveram) houveram “haver". Futuro do Presente Indicativo Ser | Estar | Ter | Haver Eu | serei | estarei | terei | haverei Presente Tu | serdés | estarés | terés | haverds Ser | Estar | Ter | Haver Gle| sera | estara | terd | haverd Eu sou estou | tenho hei NOs | seremos| estaremos | teremos| haveremos Tu, és | estas | tens | has Vés| sereis | estareis| tereis | havereis Ele| é@ | esta | tem ha Eles| serdo | estardo| terdo | haverdo Nés| somos | estamos) temos | havemos Vos] sois | estais | tendes| haveis Futuro doPretérito Eles) so | esto | tém | hao Sea] Estar | Ter | Haver Eu | seria | estaria | teria |_haveria Pretérito Imperfeito Tu | serias | estarias| terias | haverias Ser_| Estar_| Ter_| Haver Ele | seria | estaria| teria | haveria Eu| era_| estava| tinha | _havio Nos| seriamos| estoriomos| teriamos | haveriomos Tu | eras | estavas| tinhas | _havias Vés| serieis | estarieis| terieis | haverieis Ele| era _| estava | tinha | _hovia Eles| seriam | estariam) teriam | haveriam | N6s| éramos| estavamos| tithamos| haviamos vos| éreis | estaveis| tinheis| havieis - Eles|_eram | estavam| tinham| _haviam Subjun Pretérito Perfeito Presente Ser Estar Ter Haver Ser Estar Ter Haver Eu| fui | estive | tive | houve Eu | seja | esteja | tenha | haja Tu | foste | estiveste| tiveste| houveste Tu | sejas | estejas | tenhas | _hajas Ele| foi | esteve | teve | houve Ele | seja | esteja | tenha | haja Nés| fomos | estivemos tivemos houvemos| Nés | sejamos| estejamos) tenhamos| hajamos| Vés| fostes | estivestes| tivestes| houvestes Vos| sejais | estejais | tenhais | _hajais Eles| foram | estiveram| tiveram| houveram Eles| sejam | estejam | tenham | hojam ce Pbletee Pretérito Imperfeito Ser | Estar Ter | Haver Eu |_fosse | estivesse tivesse| houvesse Tu | fosses | estivesses Ele | fosse | estivesse tivesses| houvesses ivesse| houvesse Nos | féssemos| estuéssemo: tivéssemos| houuéssemos. Vés| fasseis| estivésseis tivésseis | houvésseis| Eles| fossem| estivessem tivessem| houvessem Fut ituro Ser | Estar Ter | Hover Eu | for | estiver tiver | _houver Tu | _fores | estiverem tiveres | houveres Vozes do verbo Ativa: 0 sujeito da oragdo empreende a ‘aco. Exemplo: O menino feriu a irr. Passiva: a aco incide sobre o sujeito da oragao. Exemplo: A irmé foi ferida pelo me- nino. Reflexiva: o sujeito da agao empreen- de a agao, a qual incide sobre ele. Exern- plo: O menino feriu-se. 0 menino feriu a si mesmo. Transformacio de Voz Ativa em Voz Passiva Ele| for | estiver | tiver | houver Nos| formos| estivermos| tivermos) houvermos, Sujeito Verbo Objeto ° Agente | Transitivo Direto | _Direto Vos | fordes | estiverdes | tiverdes| houverdes Ele comprou casa, Eles| forem | estiverem | tiverem| houverem | 5 oto | Verbode ligacdo Sujeito Agente da Paciente | *Predicativodo | oossing Imperativo sujeito ps Acasa foi comprada por ele. ‘Afirmativo Ser | Estar Ter | Haver Impossibilidade de Voz Passiva ful - = = = Tu | sé | esta | tem - Sujeito Verbo Objeto Vocé| seja | esteja | tenha | haja Agente | Transitivo indireto | _Indireto Nos | sejamos|_estejamos | tenhamas | hajamos| Eu gosto de voce. Vos | sede| estai_| tende | havei Forma inexistente na Lingua Vocés| sejam| estejam | tenham | hajam De vocé é gostado por mim. Gertindio Ser Estar Ter Haver sendo | estando tendo | havendo Participio Ser Estar Ter Haver sido | estado | tido | havido Transitividade e ligacao Transitivo direto: exige complemento di- reto (sem preposicdo). Exemplo: Amo vocé. ‘Amar alguém ou algo: Vocé = objeto direto Transitivo indireto: exige complemento indireto (com preposi¢do). Exemplo: Gosto de vocé. Gostar de alguém ou de algo: de vacé = objeto indireto Intransitivo: nao exige complemento. Exemplo: Ela chegou tarde. Objeto direto preposicionado Alguns verbos transitivos diretos, por di- versas razdes (como, por exemplo, por eufo- nia ou para evitar ambiguidade), podem apa- recer com preposi¢do. Exemplo: Amar a Deus. Amar = verbo transitivo direto (amar alguém 0u algo), e nao verbo transitivo indireto. “a Deus" = objeto direto preposicionado, e nao objeto indireto. Verbos de ligacao Verbo de ligagdo é aquele que liga 0 sujeito a seu predicativo, expressando es- tado. ser Sou feliz Estar Ela esta contente. Permanecer | Ele permaneceu imével. Ficar Luana ficou triste. Parecer Ela parece sombria. Continuar | André continua altivo, ‘andar Patrick anda cansado. De todas as formas derivadas a que causa mais divida é o Futuro do Subjuntivo. A seguir 05 verbos mais importantes conjugados nesse tempo e modo verbal. Futuro do Subjuntivo Querer| Supor | Ver Vir Eu | quiser | supuser | vir | vier Tu | quiseres| supuseres, vires | vieres Ele) quiser | supuser | vir | vier Nés| quisermos | supusermos | virmos| viermos: ‘Vos | quiserdes| supuserdes| virdes | vierdes Eles | quiserem| supuserem) virem | vierem ce Pbletee Classes Gramaticais Invaridveis Advérbio Caracteriza verbo, adjetivo ou 0 préprio advérbio. Exemplo: Chegou atrasado no tra- batho. Advérbio de Lugar: aqui, antes, dentro, ali fora, atras, além, 16, acima, onde, perto, em- baixo. Advérbio de Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, depois, ainda, nunca, entdo, ora, jamais, agora, sempre, j4, enfim, afinal, ime- diatamente. Advérbio de Modo: bem, mal, assim, me- thor, depressa. Advérbio de Intensidade: muito, demais, pouco, téo, bastante, mais, menos, quanto, tanto, tudo, todo, quase. Advérbio de Afirmagao: sim, deveras, cer- to. Advérbio de Negagao: nao, nem, nunco, jamais, tampouco. Advérbio de Duvida: acaso, porventura, talvez. Outra caracteristica do advérbio é vir com 0 sufixo "-mente”: externamente, anti- gamente, constantemente, imediatamente, provisoriamente, pacientemente, genero- samente, certamente, provavelmente, ex- clusivamente. Locugdo Adverbial: é 0 nome dado quan- do 0 advérbio é formado por um conjunto de palavras. Exemplos: & esquerda, de Longe, de perto, para dentro, por aqui, sem divida, 4s pressas, passo a passo, em vio, em geral, frente a frente, de noite, de vez em quando, a tarde, nunca mai Advérbios Interrogativos: so as palavras usadas nas interrogacées diretas ou indiretas, referentes as circunsténcias de lugar, tempo, modo e causa: onde? aonde? quando? como? por que? Preposicao Relaciona uma palavra a outra, vinculan- do-as. Exemplo: Cadeira para descanso. / Amigos de Luis. / Esperou com medo. Essenciais: a, apés, até, de, com, sem, con- tra, desde, para, entre, em, sob, sobre, dats), do(s), por, pela, num, ao. Conjuncgao Relaciona uma orago a outra. Exemplo: Luna saiu, mas tem hora para voltar. Conjuncées Coordenativas Ligam oragées independentes ou termos que tém mesma funcdo sintética. Subdivi- dem-se em: Aditivas: e, nem, mas também, como tam- bém, bem como, mas ainda. Adversativas: mas, porém, contudo, toda- bia, entretanto, no entanto. Alternativas: ou, ora, j4, quer, seja, tal- vez. Conclusivas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por isso, assim. Explicativas: que, porque, pois (antes do verbo). Conjuncées Subordinativas Ligam duas oragdes dependentes uma da outra. A oracdo dependente é uma oragGo su- bordinada, portanto recebe conjungao subor- dinativa. Subdividem-se em: Integrantes: que, se. Introduzem oracdes que equivalem a substantivos. Causais: porque, que, como(=porque), visto que, uma vez que, jd que, desde que. Introdu- zem uma oracao que é causa da ocorréncia da oracao principal. Concessivas: embora, cinda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que. Introduzem uma oracao com ideia contrdria @ da principal. Condicionais: se, caso, contanto que, sal- vo se, a ndo ser que, desde que, a menos que, sem que. Introduzem uma oracéio com hipo- tese para ocorréncia da principal. Conformativas: conforme, como (=con- forme), segundo. Introduzem uma oracéo que exprime conformidade de um fato com outro. Finais: para que, a fim de que, que, porque(=para que), que. Introduzem uma ora- ‘Go que expressa a finalidade para que se re- lize a principal. Proporcionais: 4 medida que, a propor- Gao que, ao passo que, quanto mais(mnenos)... Mais(menos). Introduzem uma oragéo que expressa uma proporcao 4 ocorréncia da prin- cipal. Temporais: quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal(= assim que). Introduzem uma oracao que acrescenta uma circuns- tancia de tempo ao fato da oracdo prin- cipal. Comparativas: como, tanto quanto, tal, qual, que (combinado com menos ou mais). Introduzem uma oracdo que ex- pressa ideia de comparagao com a oragao principal. Consecutivas: que (depois de tdo, tal, tan- to), de modo que, de maneira que. Introduzem uma ora¢ao que exprime consequéncia da principal. Interjei¢ao Exprime emocio ou sentimento repentino. Exemplo: Ail, Psiu!, Vival, At, Ohl, Obal, Cuida- dol, Nao! Interpretacdo de texto Nos ultimos anos a analise de um texto, tabela, letra de misica ou tirinhas caem com frequéncia para saber se o estudante sabe interpreta-lo corretamente No exame do Enem, pouquissimas ques- tdes abordam contetido gramatical ou lite- rério diretamente. A maioria das questées possuem textos enormes, o que exige toda concentracao e foco. 0 que se pretende ava- liar & a competéncia leitora do estudante por meio de interpretagao de texto e que pode ser o grande diferencial para quem conquis- ta essa habilidade. Nao podemos descartar 0 fator velocidade, portanto abordamos dicas para se dar bem nas interpretacdes do Enem. Leia as alternativas antes do texto Ler as cinco alternativas antes do préprio texto e enunciado the dard uma nogdo de qual perspectiva o examinador pretende de sua resposta antes de perder tempo como com detalhes que nao serao importantes. Faca.o caminho inverso: leia as respostas, veja Oenunciado e entao leia o texto. Basicamente © que fara é grifar as palavras ou frases, que tenha a ver com o cardter sugerido nas res- postas. Depois, compreenda o que o enuncia- do estd pedindo e responda. Elimine alternativas que dizem a mesma coisa Elimine as respostas que possuam o mes- mo significado. Verifique se algumas questdes apresentam respostas que sugerem a mesma informacao, porém com patavras diferentes. Se 0 gabarito nao pode ter duas questdes corretas, logo, as duas estarao erradas. Dessa forma, com apenas trés questdes, suas chan- ces de acerto aumentam. Resumos Escolha uma ou duas palavras que resu- mam 0 que vocé leu nos trechos menores. Em seguida, procure relagdes entre 0 que vocé acabou de ler. Exemplo: de oposi¢ao, causa e consequéncia. Reescreva 0 que vocé aca bou de ler de maneira resumida e utilizando sindnimos. Se preferir, escreva em t6picos. O objetivo desta dica é ter certeza de que vocé interpretou o texto e também consegue ex- plicar de maneira simples. Atualidades Procure fontes relevantes para os assun- tos que vacé estuda no dia a dia, As questoes anteriores do Enem, além de serem titeis para praticar e simular a avatiagGo, podem ajudar a se acostumar com aleitura desse tipo de texto. Ideia central Quando o texto € uma noticia, é preciso extrair a ideia central e identificar as secun- darias, ou seja, os detathes que nos ajudam a entender a informagao mais importante. Para isso, é fundamental fazer as seguintes perguntas: 0 qué? Onde? Por qué? Quando? Quem? Que quantidade? Como? Tirinhas 0 Enem costuma avatiar habilidades im- portantes na vida pratica. Tirinhas so fa~ Gilmente encontradas, uma leitura teve, di- vertida e sempre precisam de interpretacao. Muitas vezes elas expéem algum problema social, hist6rico, ou tem uma critica implicita. Sintaxe ~— Estuda a disposigdo das palavras nas frases bem como suas relacGes. Elemento crucial para as varias possibilidades de composicao textual. A Sintaxe estuda as miltiplas possi- bilidades que existem de combinar pa- lavras e formar oracées que procuram transmitir um significado completo compreensivel. Frase, Oracao e Periodo Frase: enunciado com sentido completo. Exemplos: Bom dia! / Que horas so? Frase nominal: nao apresenta verbo. Exemplos: Socorro! / Que linda tarde! Frase verbal: apresenta verbo. Também @ conhecida por oragao. Exemplos: Vamos ‘agora? / Vocé esta linda! Periodo: enunciado de sentido completo, com pausa grave (ponto final, ponto-e-vir— guia, ponto de exclamagao, ponto de inter- rogacao e alguns outros casos), composto de uma ou mais oragées. Periodo simples: possui apenas uma oracdo. Exemplo: Tenho vontade de can- tar. Periodo composto: possui mais de uma oracao. Exemplo: Quando ela vier, estarei aqui. Termos essenciais da oragio: Sujeito e Predicado. Termos integrantes da oracéo: Comple- mento nominal, Complemento verbal, Agente da passiva. Termos acessérios da oracdo: Adjunto ad- nominal, Adjunto adverbial, Aposto. Em anilise sintética, 0 Vocativo é um termo @ parte. Nao pertence a estrutura da oragao. Sujeito E 0 ser (coisa, pessoa, animal, ideia etc.) sobre 0 qual se faz uma declaragéo. Geral- mente, 0 verbo concorda com o sujeito e como niicleo entende-se a palavra princi- pal. Tipos de Sujeito Simples: apresenta um Gnico niicleo. Exemplo: Os dois meninos vieram. Composto: apresenta mais de um nu- cleo. Exemplo: Os meninos e as meninas vieram. Indeterminado: nao se consegue determi- nar com precisdo. Exemplos: Compraram uma casa. / Vende-se uma casa. Oculto: nao aparece, mas esta implicito pela desinéncia verbal (pessoa/ntimero/tem- po/modo de compre’). Exemplo: (Eu) Comprei uma casa. Inexistente: oracao sem sujeito. Exemplo: Ventou muito. / Ha trés meninos no corredor. / Estava aqui havia trés anos. / Faz um ano que ela se foi. / E meio~ Predicado E a declaracdo a respeito do sujeito. Em caso de oracées sem sujeito, é a declaracao emsi. Predicado Nominal: 0 niicleo é um nome (substantivo ou adjetivo), 0 verbo é de ligacao que indica estado ou qualidade. Exemplo: Ela continua simpatica. (verbo de ligacao) Predicado Verbal: 0 niicleo é um ver- bo que indica a acdo. Exemplo: Ela continua ‘aqui. (verbo intransitivo) Predicado Verbo-nominal: os dois ni- cleos, um verbo e um nome, indicam a¢do ou atividade e uma qualidade. Exemplo: Ela che- goucansada. ce Pbletee Complemento Verbal Transitivo direto: exige complemen- to direto (sem preposicéo). Exemplo: Amo vocé. (Amar alguém ou algo) Vocé = objeto direto. Transitivo indireto: exige complemento indireto (com preposigao). Exemplo: Gosto de vocé. (Gostar de alguém ou de algo) “de voce" = objeto indireto. Intransitivo: nado exige complemento. Exemplo: Ela chegou tarde. (0 advérbio tarde indica circunsténcia, e no complemento do verbo chegar). Complemento Nominal E 0 termo que, sempre acompanhado de preposicdo, completa o sentido de um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio). Complementando substantive: Temos necessidade de protegao. Complementando adjetivo: Caminhar é benéfico a satide. Complementando aduérbio: Agiu favora- velmente a eta. Agente da Passiva E otermo que, na voz passiva analitica, re~ aliza a ago verbal de que o suieito é paciente, e nao agente. Exemplos: Améquina é movida a gas. Aparede foi pintada por meu tio. Ela é querida de todos. Este livro foi escrito por mim. 0 camped foi escothido pelos juizes. Voz Passiva Analitica: mais detalhada Exemplo: Casas sao vendidas. Voz Passiva Sintética: m Exemplo: Vendem-se casas. resumida. Adjunto Adnominal E 0 termo que gravita em torno de um substantive ou niicleo substantivado, de modo a caracteriza-lo. Exemplo: Minha linda prima comprou uma agenda brithan- te. Adjunto Adverbial Eo termo de valor adverbial (advérbio ou adjunto adverbial) que intensifica o sentido do verbo, do adjetivo ou do proprio adver- bio. ‘Afirmagdo: Certamente ela comprard o li- ro. Assunta: Falamos sobre literatura. Causa: Morro de saudades. Companhia: Vim com ela. Concessao: Apesar de tudo, gosto dela. Conformidade: Conforme 0 combinado, iremos juntos. Diivida: Talvez eu vigje no feriado. Exclusdo: Exceto Ivo, todos virdo hoje. Fim: Ele vive para o trabatho. Instrumento: Feriu-se com 0 garfo. Intensidade: Gosto muito de vocé! Lugar: Moro em Sao Vicente. Matéria: Tenho uma mesa de madeira. Meio: Vou de taxi Modo: Ela fala alto. Negagaio: Ela nao veio. Oposigao: Ela age contra a arrogancia. Origem: Ele vem de familia alegre. Prego: Isso custa dez reais. Tempo: Conversaremos amanha. Aposto E a fungao sintatica que repete outra, de modo a explicar, ampliar, resumir ou particu- lorizar seu sentido, Explicativo: Paris, Cidade Luz, sempre en- canta. Denominativo: A Rua Onze de Junho fica 4 beira-mar. Enumerativo: Ele tem duas virtudes: paci- éncia e disponibitidade. Resumitivo: Acasa, a rua, as pessoas: tudo me lembra voce. Em referéncia a uma oragao: 0 arco- -iris iluminou o céu, lindo presente da natureza. Vocativo € palavra ou expressdo que evidencia com quem se fala. Nao exerce fungao sinta- tica propriamente dita, sendo estudado entre 0s termos da oragao por motivos didaticos. Exemplo: Criangas, vamos entrar! Periodo Simples e Composto O periodo simples é formado de uma ora ‘G0. 0 periodo composto é formado de duas ou mais oracées. Para identificarmos uma oracao, devemos atentar para o verbo (frase verbal). O periodo composto pode ser por subordi- nacdo, coordenacao ou subordinagdo e coor- denagao, Periodo simples: uma oragdo. Exemplos: Ela ndo vira. (um verbo) Periodo composto: duas oracées Exem- plo: Quando ela chegar, avisarei vocé. (dois verbos) Periodo Composto por Coordenacao As oracdes coordenadas nao tém relacao sintatica entre si. Dai 0 fato de nao apresen- tarem oracao principal, como no caso das subordinadas. Exemplo: Ela é simpatica, mas por vezes desagradavel. Oragao coordenada assindética: nao ‘presenta conectivo (conjuncao ou pro- nome relativo). Exemplo: Ela é simpati- ca. Oracéo coordenada sindética: apre- senta conectivo (conjungdes coordenati- vas). Exemplo: mas por vezes desagrada- vel. Oragdes Coordenadas Sindéticas sao: Aditivas: e, nem (se ndo). Exemplo: Com- prou e leu o livro. Adversativa: mas, porém, contudo, toda- via, entretanto... Exemplo: Ela é simpética, mas por vezes desagradavel. Alternativa: ou... ou, ora... ora. Exemplo: Viaje ou descanse aqui mesmo. Conclusiva: logo, portanto. Exempla: Néo estudou, logo nao tirou boas notas. Explicativa: pois, porque. Exempl Nao grite, pois posso escutar assim mes- mo. Periodo Composto por Subordinacao ‘A oragéo subordinada liga-se & oracéo principal de modo a exercer uma fungGo sin tatica para.a mesma. Oracées Subordinadas Substantivas A oracao subordinada substantiva equiva le aum substantivo. Exemplo: (Eu) Espero que ele resolva o problema. Oragées Subordinadas Substantivas sao: Subjetiva: & necessdrio que vocé ve- nha. Objetiva direta: Descobrimos que ele mente. Objetiva indireta: Necessitamos de que ela se compadeca, Predicativa: A alegria é que importa. Completiva nominal: Tenho necessidade de que ele me empreste dinheiro. Apositiva: Soube mais tarde: 0 caso estava encerrado. Oracées Subordinadas Aduerbiais A oracdo subordinada adverbial equi- vale a um advérbio ou a uma locucdo ad- verbial. Oragdes Subordinadas Adverbiais séo: Causal: porque, visto que, como. Exemplo: Dormiu porque estava cansado. Comparativa: do que, quanto. Exemplo: Ela fala quanto sabe. Concessiva: ainda que, embora. Exem- plo: Embora seja linda, néo tem pretenden- tes. Condicional: se, caso, desde que. Exemplo: Caso ela o perdoe, ele voltaré. Conformativa: como, conforme. Exemplo: Ela age como foi instrufda. Consecutiva: (tal, tamanho, tanto, téo) «que. Exemplo: Tanto chora que conseque que deseja. Final: a fim de que, para que. Exem- plo: Enviou o texto para que fosse ava- liado. Proporcional: & medida que, a proporcao que. Exemplo: A medida que chora, conseque 0 que deseja. Temporal: logo que, mal, quando. Exem- plo: Chegarei quando amanhecer. Oracées Subordinadas Adjetivas A oraco subordinada adjetiva equivale a um adjetivo. Vém introduzidas por um prono- me relativo (que) e tem a funcdo de adjunto ‘adnominal do antecedente. OragSes Subordinadas Adjetivas sdo: Restritiva: Empresta sempre o livro aos ‘amigos que tém interesse. (0 livro é empres- tado somente aos amigos interessados) Explicativa: Empresta sempre o livro aos ‘amigos, que tém interesse. (0 livro ¢ empres- tado aos amigos em geral, os quais sdo inte ressados no mesmo) Oracgées Reduzidas A oragio reduzida apresenta-se com o verbo na forma nominal (infinitivo, geriindio ou participio) e sem conectivo (conjunsao ou pronome relativo). Torna o texto mais sintéti- oe, por vezes, mais elegante. Reduzida de Infinitivo: Conuém comprar- mos estes maveis. Classificagdio: Oracdo subordinada subs- tantiva subjetiva reduzida de infinitivo. (subs- tituindo: Conuém que compremos estes mé- veis.) Reduzida de Gertindio: Chegando cedo, teremos tempo de sobra. Classificagdo: Oracao subordinada adver- bial condicional reduzida de gertindio. (substi- tuindo: caso cheguemos cedo, teremas tempo de sobra.) Reduzida de Participio: Terminada a festa, rumamos para Sao Paulo. Classificagio: Oracdo subordinada adver- bial temporal reduzida de participio. (subs- tituindo: quando terminou a festa, rumamos para Sao Paulo.) Concordancia Os mecanismos de concordancia (tanto nominal quanto verbal) visam a adequar a flexao na relacao entre palavras, estruturas sintaticas e outros. Concordancia Nominal Regra geral: 0 adjetivo concorda com subs- tantivo. Substantivos + Adjetivo: o adjetivo con- corda com o substantive mais proximo ou com todos. Exemplo: menino e menina bo- nita. No plural, 0 masculino prevalece sobre 0 feminino. Exemplo: menino e menina boni- tos. Adjetivo + Substantivos: 0 adjetivo con- corda com osubstantivo mais proximo. Exem- plo: bonita menina e menino. Substantive + Adjetives: artigo e substan- tivo no plural + adjetivos no singular. Exem- plo: as paredes vermelha e amarela. Artigo e substantivo no singular + adjetivos no singu- lar (0 segundo com artigo). Exemplo: 0 carro novo eo usado. Ordinais + Substantivo: com ordinais com artigo, o substantivo apresenta-se no singular ou no plural. Exemplo: 0 peniil- timo e 0 Ultimo filho/filhos. Com apenas 0 primeiro ordinal com artigo, 0 substantivo ‘apresenta-se no plural. Exempla: o pentil- timo e ultimo filhos. E bom, é necessario, é proibido: nao va- riam com sujeito em sentido geral ou vago (sem artigo definido ou pronome). Exemplo: & necessario Gqua no reseruatério. / E necessa~ ria a Gqua no reservatorio. Um e outro, nem um nem outro: o subs- tantivo seguinte apresenta-se no singular; o adjetivo, no plural. Exemplo: Nao foi nem um nem outro prédio residenciais. Participio: s6 ndo varia nos tempos com- postos (com ter ou haver). Exemplo: O homem havia bebido a dquo. De + Adjetivo: o adjetivo nao precisa va- riar ou concordar com termo a que se refere. Exemplo: Eles pouco tém de sdbio/de sa- bios. Meio, bastante, barato, caro: variam quando sio adjetivos (modificam substan- tivo). Exemplos: Bastantes amigos vieram. / Roupas caras, embrulhos caros. / Cobrou ba- rato os servicos. O mais, o menos, o maior... : possivel. Os mais, os menos, os maiores.. siveis. pos- Observasao: nao “quanto possivel’ varia quando estiver sozinho. Exem- plo: Ela estava sé. / Nao estaremos sés hoje. Nao varia quando for possivel substituir por somente. Exemplo: SO nds estamos na es- cola. ‘Mesmo e préprio: varia quando for pos- sivel substituir por "proprio" e vice-versa. Exemplos: Nés mesmos nao iriamos. / Elas préprias nao iriam. Quando mesmo signifi- car "realmente" ou “até” no varia. Exemplos: Mesmo os amigos nao vieram. / Marina uai mesmo dangar? Extra: varia. Exemplos: A hora extra foi contabilizada. / As horas extras sdo contabi- lizadas. Quite: varia. Exemplos: Estou quite com este departamento. / Os compradores estao quites com as parcelas. Nenhum: varia. Exemplo: Parece que nao veremos festas nenhumas. Obrigado: varia. Exemplos: - Obrigado, disse Ronaldo. ~ Obrigada, disse a moca. ‘Anexo, incluso: variam. Exemplos: As fo- tos estdo anexas/inclusas. Observacao: "em anexo" nao varia. Exemplo: As fotos estéo em anexo. Todo: varia. Exemplos: Os acolchoados es- tdo todos queimados. / As cortinas estdo to- das queimadas. Alerta: nao varia. Exemplos: 0 vizinho esta aterta, / Os vizinhos estdo alerta, Menos: nao varia. Exemplos: Comia menos doces. / Comia menos frutas. Haja vista: ndo varia. Exemplo: Hoja vista 08 primeiros prognisticos, ele nao seré con- tratado. Em via de: nao varia. Exemplo: Meus pais estdo em via de comprar uma nova casa. Em mao: nao varia. Exemplo: Entreque em mao 0s resultados. Aolhos vistos: nao varia. Exemplo: Susana emagrecia a olhos vistos. De maneira que, de modo que, de for- ma que: nao variam. Exemplo: Todos sor- riram, de maneira que aprovaram a pro- posta. Cor cujo nome deriva de objeto: nao varia. Exemplos: Papéis vinho. / Tecidos rosa. / Car- ros abébora estdo na moda. Concordancia verbal Regra geral: 0 verbo concorda com 0 sujei- to, Exemplos: 0 menino chorou. / Os meninos choraram. Pronome apassivador "-se": 0 verbo con corda com sujeito. Exemplos: Vende-se casa. /Nendem-se casas. Fazer: sempre singular quando indicar tempo decorrido ou condigao meteorolagica. Exemplos: Voltou faz vinte anos. / Aqui faz in- vernos terriveis. Ser: quando indica hora, data, distan- cia, 0 verbo concorda com o niimero se- guinte. Exemplos: € uma hora. / SGo 02 de agosto. / Sao trinta metros. Quando indica quantidade (muito, pouco), o verbo apresenta-se no singular. Exemplos: Dois dias é pouco tempo. / Dois dias foi demais. Quando 0 sujeito ou predicativo for nome de coisa, estando no singular e 0 outro no plural, 0 verbo concorda com o plu- ral. Exemplo: Os filhos so minha alegria. Contudo, para enfatizar o sujeito, a con- cordancia se fard com ele. Exemplo: A vida nem sempre é alegrias. Quando o sujeito for tudo, isso, isto, aquilo, o verbo prefe- rencialmente concorda com o predicativo. Exemplo: Nem tudo sao flores. Sujeito composto: antes do verbo, este se apresenta no plural. Exemplo: A prima e 0 marido moram ali. Depois do verbo, este se apresenta no plural ou concorda com o primeiro. Exemplos: Ali mora/moram a prima e 0 marido. / Dor- mi/dormimos eu e ela. Com ou, o verbo fica no plural (exceto se houver exclu- sGo). Exemplos: Lala ou Lili estao em casa? / Um ou outro serd eleito. Quem, que: para expressdo sou eu quem © verbo concorda com quem ou seu antece- dente. Exemplos: Es tu quem vai/uais. / Fo- mos nés quem comprou/compramos. Para expressdo sou eu que o verbo concorda com antecedente de que. Exemplos: Es tu que vais. / Fomos nés que compramos. Pronomes indefinidos: expressdes al- gum de, um de, cada um, nenhum de o verbo fica no singular. Exemplos: Algum de nds vai. / Nenhum dos ausentes vird mais tarde. Mais de, menos de, cerca de: 0 verbo con- corda com o ntimero seguinte a essas expres- sdes. Exemplos: Mais de um estabelecimento fechou. / Cerca de cem estabelecimentos fe- charam. Um dos que: verbo no singular ou no plu- ral. Exemplo: Mario é um dos alunos que re- clama/reclamam. Expressées coletivas: com plural, uso-se verbo no singular. Exemplo: Um cardume de sardinhas apareceu nesta praia. A maioria de, a maior parte de: com plural, usa-se verbo no singular/plural. Exemplo: A maior parte dos alunos nao veio/vieram. Percentuais: verbo concorda com némero ou termo seguinte ao numero. Exemplo: Dez por cento da turma veio/ vieram. Com percentual determinado o verbo concorda com niimero. Exemplo: Aqueles dez por cento da turma no pas- saram. Com fracdo 0 verbo concorda com numerador. Exemplo: Um centésimo faz um campedo. Regéncia Em linhas gerais, regéncia é 0 relaciona- mento estabelecido entre o verbo ou o nome e seus respectivos complementos. Regéncia Nominal Exemplo: Estou acostumado a isto. (quem esta acostumado, esté acostumado a algo ou alguér). acostumado: nome aisto: complemento reposicGo que indica a regéncia Em termos sintaticos temos: (Eu): sujeito oculto estou: verbo de ligagao ‘acostumado: predicativo do sujeito aisto: complemento nominal acostumado aisto: predicado nominal A seguir, uma lista de alguns adjetivos e das preposicdes que os acompanham: acessivel a acostumado a,com ‘adaptado 9, para ofavel com, para com aflito ‘com, em, para, por prejudicial a prestes a propenso 9, para propicio a proximo ade relacionado com residente em responsdvel por rico de, em seguro de, em semelhante a sensivel a sito em suspeito de atl 9, para Regéncia Verbal Exemplo: Gosto de vocé. (Quem gosta, gosta de algo ou de alguém). Gosto: verbo de vocé: complemento de: preposicao que indica a regéncia Em termos sintaticos temos: (Eu): sujeito oculto gosto: verbo transitive indireto de vocé: objeto indireto gosto de vocé: predicado verbal. A seguir, uma lista de alguns verbos e suas principais regéncias: Agradar Vové Isabel gosta de Transitivo direto agradar o neto. - | Naloja, sempre agra~ Transitive indireto a, Sempre oar damos aos clientes. Aspirar Transitivo direto Aspiro ar puro. Transitivo indireto Aspiro a. um novo ‘emprego. Assistir Intransitivo | LolS assiste (mora) ern So Carlos. Transitive direto | Aenfermeira assistiu 0 doente. Transitivo indireto | _Assistimos ao filme. Esquecer Transitivo direto Esquecio livro ‘Transitivo indireto| Esqueci-me do livro. Chegar Intransitivo Chegamos a Cuba. Lembrar Transitivo direto | _ Lembreia data. Transitivo indireto | _Lembrei-me da data. Transitivo diretoe | Lembreia eles aim- indireto Portdncia do presente. Pagar Transitivo direto Pagueia conta. Transitivo indireto Pagueia ele. Namorar Transitivo direto Jodo namora Maria. Transitivo indireto | ira. (Ambos saem Jodo namora com sua com seus pares) Visar O arqueiro visou 0 Transitivo direto a alvo. ‘ooindi Viso a uma nova Transitivo indireto - funcao. Ir Intransitivo Fomos a Séo Paulo Obedecer/Desobedecer ‘Agradecer Transitive indireto| PPedecemos as or- Transitivo direto | Agradeceu o presente dens. indireto Gesposa. Simpatizar/Antipatizar ‘Aguardar Transitivo indireto| _Antipatizo com ela. Transitive direto | A9Uardavamos 0 es- Preferir petdculo. Transitive diretoe| —Prefiro salgado a Transitive indireto | “9UA"davamos pelo indireto doce. espetaculo. Querer eteadey Transitivo direto | Quero um presente! Transitivo direto Mendeuo meu pedi- jo. Transitive indireto| —_Quero-lhe bem! Mend rendeu ao meu Proceder Transitivo indireto pedido. Transitive indireto cece dos Certificar a - Transitivo direto e| Certifiquei-me de que om indireto estava certo. Transitivo direto Pagou a conta. ‘Atingir Transitivo indireto| _ Pagou ao médico. Tvanativeavero | Minha pacienciactin- informar giuo limite. Transitivo direto | Informou os pais a(da) Dignar-se indireto| novidade. Dignou-se de ajudar- Implicar Transitivo indireto _me. Transitive direto | ‘St implicate conser alta quencias diversas. Transitivo indireto Faltou é aula. Transitive indireto | mPlca com as crian- Presidir as 0 tempo todo. — — — - Transitivo direto | Presidiu o congresso. Transitivo diretoe| Implicou o padrinho Transitivo indireto| Presi indireto fem confusao. ransitivo indireto| Presidiu ao congresso. ete Renunciar Transitivo diretoe| Isto custou muito a Transitive direto | Renunciou o cargo. indireto todos. Transitive indireto| _Renunciou ao cargo. v0 indi Custou a ele uma Reparar Transitivo indireto — ——— decisio. 7” Reparei a maquina de Transitivo direto Aconselhar batatas. Transitivo direto | Aconsetho-o a fazer Transitivo indireto | ReParei em suas ati- isto. tudes. 1 Suceder Transitivo indireto| Aconsetho-the fazer —— 7 isto. Transitivo indireto | Um rei sucede a outro. ce Pbletee Questodes 01-ENEM 2018 2 =e = SE VOCE FOI ViTIMA DE ASSEDIO, ROMPA O SILENCIO: 2 LIGUI HBO | Dresoo sis cias Jee ‘Deponiiel em unnusaaticombr ‘Acesso1em:Te2, 201 (opto) Nesse texto, busca-se convencer 0 leitor a mudar seu comportamento por meio da asso- 1Gd0 de verbos no modo imperative & A - indicagdo de diversos canais de atendi- mento. B - divulgacGo do Centro de Defesa da Muther. C-informagdo sobre a duracdo da campanha. D - apresentacao dos diversos apoiadores. E - utilizagdo da imagem das trés mutheres. 02 - ENEM 2018 Enquanto isso, nos bastidores do universo Vocé planeja passar um longo tempo em outro pais, trabalhando e estudando, mas o universo esta preparando a chegada de um amor daqueles de tirar o chao, um amor que fard vocé jogar fora seu atlas e criar raizes no quintal como se fosse uma figueira Vocé treina para a maratona mais desa- fiadora de todas, mas nao chegaré com as duas pernas intactas na hora da largada, e a primeira perplexidade serd esta: a experiéncia da frustracao. O universo nunca entrega 0 que promete. Alids, ele nunca prometeu nada, vocé é que escuta vozes. No dia em que vocé pensa que ndo tem nada a dizer para o analista, faz a revelactio mais bombastica dos seus dois anos de tera pia. O resultado de um exame de rotina colo- ca sua rotina de cabeca para baixo. Vocé nao imaginava que iriam tantos amigos a sua fes- ta, e tampouco imaginou que justo sua gran- de paixao nao ira. Quando achou que esta- va bela, ndo arrasou coragées. Quando saiu sem maquiagem e com uma camiseta puida, chamou a atengdo. E assim sequem os dias a prova de planejamento e contrariando nos- sas vontades, pois, por mais que tenhamos ensaiado nossa fala e estejamos preparados para a methor cena, nos bastidores do univer- so alguém troca nosso papel de tiltima hora, tornando surpreendente a nossa vida. MEDEIROS, M. Glob, 21 pin. 2015, Entre as estratégias argumentativas ul zadas para sustentar a tese apresentada nes- se fragmento, destaca-se a recorréncia de A - estruturas sintaticas semelhantes, para reforcar a velocidade das mudancas da vida. B - marcas de interlocucdo, para aproximar 0 leitor das experiéncias vividas peta autora. C - formas verbais no presente, para expri- mir reais possibilidades de concretizagdo das acdes. D - construgdes de oposicdo, para enfatizar que as expectativas sao afetadas pelo ines- perado. E ~ sequéncias descritivas, para promover a identificagdo do leitor com as situades apre- sentadas. 03 - ENEM 2018 Aconteceu mais de uma vez: ele me aban- donou. Como todos os outros. O quinto. A gente jé estava junto ha mais de um ano. Pa- recia que dessa vez seria para sempre. Mas nao: ele desapareceu de repente, sem deixar rastro. Quando me dei conta, fiquei horas li- gando sem parar ~ mas s6 chamavo, chama- va, e ninguém atendia. E entdo fiz o que preci- savaser feito: bloqueei a linha. ‘A verdade @ que nenhum telefone celu- lar me suporta. Ja tentei de todas as marcas e operadoras, apenas para descobrir que eles sdo todos iguais: na primeira oportunidade, dao no pé. Esse tiltimo aproveitou que eu es- tava distraido e nao desceu do taxi junto co- migo. Ou seré que ele jé tinha pulado do meu bolso no momento em que eu embarcava no taxi? Tomara que sim. Depois de fazer o que me fez, quero mais é que ele tenha ido parar na sarjeta. [..] Se ainda fossem embora do jeito que chegaram, tudo bem. [...] Mas ja sei © que vou fazer. No caminho da toja de celu- lares, vou passar numa papelaria. Pensando bem, nenhuma das minhas agendinhas de papel jamais me abandonou. FRERE,R. Cmecar de novo. O Estado deS. Paulo, 24 no. 2006. Nesse fragmento, a fim de atrair a atengao do leitor e de estabelecer um fio condutor de sentido, o autor utiliza-se de ‘A- primeira pessoa do singular para imprimir subjetividade ao relato de mais uma desilusao amorosa. B -ironia paratratar da relagao com os celula- resna era de produtos altamente descartaveis. C - frases feitas na apresentasao de situa~ es amorosas estereotipadas para construir a ambientagao do texto. D - quebra de expectativa como estratégia argumentativa para ocultarinformagées. E - verbos no tempo pretérito para enfatizar uma aproximagdo com os fatos abordados ao longo do texto. 04 -ENEM 2018 A trajetéria de Liesel Meminger é contada por uma narradora mérbida, surpreendente- mente simpatica. Ao perceber que a pequena ladra de livros the escapa, a Morte afeicoa-se @ menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943, Tragos de uma sobrevivente: a mae co- munista, perseguida pelo nazismo, envia Lie- sel e 0 irmdo para o subiirbio pobre de uma cidade alema, onde um casal se dispde a ado- ta-los por dinheiro. 0 garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. £ 0 primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O Ginico vinculo com a familia é esta obra, que ela ainda nao sabe ler. vida ao redor é a pseudorrealidade criada em torno do cutto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste @ euférica celebracao do aniver- sdrio do Fiihrer pela vizinhanca. A Morte, per- plexa diante da violéncia humana, dé um tom leve e divertido @ narrativa deste duro con- fronto entre a infancia perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto - e raro - de critica e piiblico. Disponivel em: www.odevoradordeivs.com. ‘Acesso em: 24 jun 2014, Os géneros textuais podem ser caracteri- zados, dentre outros fatores, por seus objeti~ vos. Esse fragmento é um(a) ‘A reportagem, pois busca convencer o inter- locutor da tese defendida ao longo do texto. B - resumo, pois promove o contato rapido do leitor com uma informagao desconhecida. C- sinopse, pois sintetiza as informagées rele- vantes de uma obra de modo impessoal. D - instrugdo, pois ensina algo por meio de explicacées sobre uma obra especifica. E - resenha, pois apresenta uma produgao in telectual de forma critica 05 - ENEM 2018 WSU Ney PNK) ee Seal Cred A O IDEAL E IR SE ACOSTUMANDO AOS POUCOS COM CADA VEZ MENOS ACUCAR. Dsportbet er on yoeooxcoumsve Aeesso er: feu. 2018 (adapted). A utilizagéo de determinadas variedades linguisticas em campanhas educativas tem funcdo de atingir 0 publico-aluo de for- ma mais direta e eficaz. No caso desse texto, identifica-se essa estratégia pelo(a) ‘A= discurso formal da lingua portuguesa. B - registro padrao préprio da lingua escrita. C - selesao Lexical restrita a esfera da medi- cna. D - fidelidade ao jargdo da linguagem publi- citar E - uso de marcas linguisticas tipicas da ora- lidade. 06 - ENEM 2018 O rio que fazia uma volta atras de nossa casa era a imagem de um vidro mole que fazia uma volta atras de casa. Passou um homem e disse: Essa volta que © rio faz por tras de sua casa se chama ense- ado. Nao era mais a imagem de uma cobra de vidro que fazia uma volta atras de casa. Era uma enseada. ‘Acho que o nome empobreceu a imagem. BARROS, M.O ior dasignordcas. Ri de janeiro: Best Seles, 2008, O sujeito poético questiona 0 uso do voca- bulo “enseada” porque a ‘A= terminologia mencionada é incorreta. 8 -nomeacdo minimiza a percep¢ao subjetiva. C-palavragaplicadaaoutroespacogeografico. D - designagdo atribuida ao termo é desco- nhecida E - definigao modifica o significado do termo no dicionério. 07 - ENEM 2018 “Acuenda o Pajuba”: conhesa o “diateto secreto” utilizado por gays e travestis Com origem no iorubé, tinguagem foi adotada por travestis e ganhou a comunidade “Nhai, amapé! Nao facaa loka e pague meu acué, deixe de equé se ndo eu puxo teu picu- ma!” Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, 6 porque vocé manja alguma coisa de pa- jub4, 0 “dialeto secreto” dos gays e travestis. ‘Adepto do uso das expresses, mesmo fos ambientes mais formais, um advogado firma: "E claro que eu nao vou falar durante uma audiéncia ou numa reunido, mas na fir- ma, com meus colegas de trabalho, eu falo de ‘acué’ o tempo inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado de falar outras palavras por que hoje o pessoal jd entende, né? Té na inter net, tem até dicionario...”, comenta. O dicionario a que ele se refere é 0 Aurélia, a dicionéria da lingua afiada, tangado no ano de 2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por Fred Libi. Na obra, ha mais de 1 300 ver- betes revelando o significado das palauras do pajubd. Nao se sabe ao certo quando essa lingua gem surgiu, mas sabe-se que hé claramente uma relacdio entre o pajubé ea cultura africa na, numa costura iniciada ainda na época do Brasil colonial. Disponivel em: wunu.midiamax.combr. "Acess0 em: 4 abr. 2017 (adapta). Da perspectiva do usuario, o pajubé ganha status de dialeto, caracterizando-se como elemento de patriménio linguistico, especial- mente por A- ter mais de mil palavras conhecidas. B - ter palauras diferentes de uma linguagem secreta. C- ser consolidado por objetos formais de re- Gistro. D - ser utilizado por advogados em situacdes formais. E - ser comum em conversas no ambiente de trabatho, 08 - ENEM 2018 REACOES CELIACAS AO LER UM ROTULO SEM GLUTEN Nic Sem Sem Sem Sam Rito conn GiitencitenGiten lien tatoo Glen econ ve” Grane mespece_erado J Sabor Barto Gontono contrast unm) AME WUOIAY “UaUt “TRISTE! GRR Disponivel em: www focebook com/omeusegrednho ‘Acesso ems 9 ez. 2017 (adapted). Essa imagemilustra areagao dos celiacos (pessoas sensiveis ao glitten) ao ler rétulos de alimentos sem gliiten. Essas reacdes in- dicam que, em geral, os rétulos desses pro- dutos A - trazem informagées explicitas sobre a presenca do gliiten. B - oferecem varias op¢des de sabor para es- ses consumidores. C - classificam o consumo como adequado para 0 consumidor celiaco. D - influenciam o consumo de alimentos es- peciais para esses consumidores. E - variam na forma de apresentacao de informagdes relevantes para esse puibli- co. 09 - ENEM 2018 QUESTAO ABLLanca novo concurso cultural: “Conte o conto sem aumentar um ponto” Em razdo da grande repercussdo do con- curso de Microcontos do Twitter da ABL, o Abletras, a Academia Brasileira de Letras lan ou no dia do seu aniversario de 113 anos um Novo concurso cultural intitulado “Conte o conto sem aumentar um ponto”, baseado na obra A cartomante, de Machado de Assis. “Conte o conto sem aumentar um ponto” tem como objetivo dar um final distinto do original ao conto. A cartomante, de Machado de Assis, utilizando-se 0 mesmo ntimero de caracteres ~ ou inferior - que Machado con- cluiu seu trabalho, ou seja, 1778 caracteres. Vale ressaltar que, para participar do con curso, 0 concorrente deverd ser sequidor do ‘Twitter da ABL, o Abletras. Disponive ers wun ccademiaorg br. ‘Acesso em 1 out. 2015 (adaptado. 0 Twitter é reconhecido por promover o compartilhamento de textos. Nessa noticia, essa rede social foi utilizada como veiculo/su- porteparaumconcursoliterdrioporcausado(a) A-limitepredeterminadodeextensdodotexto. B - interesse pela participacao de jovens. C- atualidade do enredo proposto. D - fidelidade a fatos cotidianos. E - dinamica da sequéncia narrativa. 10 - ENEM 2018 ACasa de Vidro Howve protestos. Deram uma bola a cada crianga e tempo para brincar. Elas aprenderam malabarismos incriveis e algumas viajavam pelo mundo exi- bindo sua alegre habilidade. (0 problema é que muitos, a maioria, nao tinham jeito e eram feios de noite, assustadores. Seria methor prender essa gente - havia quem dissesse.) Howve protestos. Aumentaram o preco da carne, liberaram os precos dos cereais e abriram crédito a ju- ros baixos para o agricultor. 0 dinheiro que sobrasse, bem, digamos, ora o dinheiro que sobrasse! Houve protestos. Diminuiram os salérios (infelizmente au- mentou 0 niimero de assaltos) porque preci- samos combater a inflagdo e, como se sabe, quando os saldrios estao acima do indice de Produtividade eles se tornam altamente in- flaciondrios, de modo que. Houve protestos. Proibiram os protestos. Eno lugar dos protestos nasceu o édio. En- tdo surgiu a Casa de Vidro, para acabar com aquele ddio. ANGELO, Acasa de vitro. S60 Paulo: Cul do Lo, 1985, Publicado em 1979, o texto compartitha com outras obras da literatura brasileira es- critas no perfodo as marcas do contexto em que foi produzido, como a A ~ referéncia & censura e & opressdo para alegorizar a falta de liberdade de expressiio caracteristica da época. B - valorizacao de situacdes do cotidiano para atenuar os sentimentos de revolta em relagaio ao governo instituido. C - utilizagéio de metéforas e ironias para ex- pressar um othar critico em relacio a situagaio social e politica do pais. D - tendéncia realista para documentar com verossimilhanca o drama da populacao brasi- leira durante o Regime Militar. E - sobreposi¢aio das manifestages popula res pelo discurso oficial para destacar 0 auto- ritarismo do momento histérico. T1- ENEM 2018 Farejador de Plagio: uma ferramenta contraa cépiaitegal No mundo académico ou nos veiculos de comunicasao, as cépias ilegais podem surgir de diversas maneiras, sendo integrais, parciais ou parafrases. Para ajudar a combater esse crime, 0 professor Maximiliano Zambonatto Pezzin, en- genheiro de computacdo, desenvolveujunto com 0s seus alunos o programa Farejador de Plagio. O programa é capaz de detectar: trechos continuos e fragmentados, frases soltas, par- tes de textos reorganizadas, frases reescritas, mudangas na ordem dos periodos e erros fo- néticos e sintéticos. Mas como o programa realmente funcio- na? Considerando 0 texto como uma sequén- cia de palavras, a ferramenta analisa e busca trecho por trecho nos sites de busca, assim como um professor desconfiado de um aluno faria. A diferenca é que o programa permite que se pesquise em varios buscadores, geran- do assim muito mais resultados. Disponivel em: hetp:/reporterunespjorr. ‘Acesso em 19 mar 208, Segundo 0 texto, a ferramenta Farejador de Plagio alcanca seu objetivo por meio da A= selecao de cépias integrais. B - busca em sites especializados. C- simulagdo da atividade docente. D - comparagao de padrées estruturais. E - identificagao de sequéncia de fonemas 12-ENEM 2017 Essas mogas tinham 0 vezo de afirmar © contrario do que desejavam. Notei a sin- gularidade quando principiaram a elogiar 0 meu paleté cor de macaco. Examinavam- =o sérias, achavam o pano e os aviamen- tos de qualidade superior, o feitio admiravel. Envaideci-me: nunca havia reparado em tais vantagens. Mas os gabos se prolongaram, trouxeram-me desconfianca. Percebi afinal que elas zombavam e nao me susceptibilizei. Longe disso: achei curiosa aquela maneira de falar pelo avesso, diferente das grosserias a que me habituara. £m geral me diziam com franqueza que a roupa nao me assentava no corpo, sobrava nos sovacos. RAMOS, G.nfncia. io de one: Record 1994 Por meio de recursos linguisticos, os tex- tos mobilizam estratégias para introduzir e retomar ideias, promovendo a progresstio do tema. No fragmento transcrito, um novo as- pecto do tema é introduzido pela expressdo A-“a singularidade”, B - “tais vantagens”. C-“os gabos”. D- “Longe disso”. E-"Em geral’. ENEM 2017 Declaracao de amor Esta é uma confisséo de amor: amo a lin- gua portuguesa. Ela nao é facil. Nao é male- Gvel. [...] A lingua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e das pesso- as a primeira capa de superficialismo. As vezes ela reage diante de um pensamen- ‘to mais complicado. As vezes se assusta com o imprevisivel de uma frase. Eu gosto de manejé- la — como gostava de estar montada num ca valo e guié-lo pelas rédeas, as vezes a galope. Eu queria que a lingua portuguesa chegasse a0 maximo em minhas mdos. E este desejo to- dos os que escrevem tém. Um Camées e outros iguais nao bastaram para nos dar para sempre uma heranca de lingua jé feita. Todos nés que escrevemos estamos fazendo do tiimulo do pensamento alguma coisa que the dé vida. Essas dificuldades, nds as temos. Mas nao falei do encantamento de lidar com uma lin- gua que nao foi aprofundada. 0 que recebi de heranga ndo me chega. Se eu fasse muda e também no pudesse escrever, e me perguntassem a que lingua eu queria pertencer, eu diria: inglés, que é preci- so e belo. Mas, como nao nasci muda e pude escrever, tornouse absolutamente claro para mim que eu queria mesmo era escrever em portugués. Eu até queria nao ter aprendido outras linguas: s6 para que a minha aborda- gem do portugués fosse virgem e limpida. LISPECTOR,C.A deeoberta do mundo, Bode Jonevo: Rocco, 1999. O trecho em que Clarice Lispector dectara seu amor pela lingua portuguesa, acentuando seu cardter patrimonial e sua capacidade de renovacao, é A~“Alingua portuguesa é um verdadeiro de- safio para quem escreve.” B- “Um Camies e outros igquais nao bastaram para nos dar para sempre uma heranca de lin- gua jd feita.” C- "Todos nés que escrevemos estamos fa- zendo do timulo do pensamento algumacoi- sa que the dé vida.” D - “Mas nao falei do encantamento de lidar com uma lingua que nao foi aprofundada.” E - “Eu até queria nao ter aprendido outras linguas: sé para que a minha abordagem do portugues fosse virgem e limpida.” 14- ENEM 2017 Apesar de muitas criangas e adolescentes terem a Barbie como um exemplo de beleza, um infografoco feito pelo site Rehabs.com comprovou que, caso uma mulher tivesse as medidas da boneca de plastico, ela nem es- taria viva. Nao é exatamente uma novidade que as propor¢des da boneca mais famosa do mundo sdo absurdas para o mundo real. Ativistas que lutam pela construgao de uma autoimagem mais saudavel, pesquisadores de distiirbios ali- mentares e pessoas que se preocupam com 0 impacto dainddstria cultural na psique huma- na apontam, hé anos, a influéncia de modelos como a Barbie na distor¢ao do corpo feminino. Pescoco Com um pescoco duas vezes mais longo e 15 centimetros mais fino do que o de uma muther, a Barbie seria incapaz de manter sua cabeca levantada. Gintura Com uma cintura de 40 centimetros (menor doqueasuacabeca),aBarbiedavidarealséte- ria espaco em seu corpo paraacomodarmeta- dede um rim ealguns centimetros de intestino. Quadril dice que mede a relacao entre acintura € 0 quadril da Barbie é de 0,56, o que significa que amedida de suacinturarepresenta56% da circunferénciadeseu quadril. Esse mesmoindi- ce, em uma muther americana média, é de 0,8. Disponivel em: htp/oglobe.globacom. ‘Acesso em: 2 moio 2015, ‘Ao abordar as possiveis influéncias da in- dastria de brinquedos sobre a representagao do corpo feminino, o texto analisa a A ~ nocao de beleza globalizada veiculada pela indiistria cultural. B = influéncia da midia para a adogdo de um estilo de vida salutar pelas mutheres. C= relagdo entre a alimentacao saudavel e 0 padrao de corpo instituido pela boneca. D - proporcionalidade entre a representacao do corpo da boneca e a do corpo humano. E- influéncia mercadolégica na construcao de uma autoimagem positiva do corpo feminino. 15- ENEM 2017 Nuances Euforia: alegria baruthenta. Felicidade: alegria silenciosa Gravar: quando 0 ator é de televisio. Fil- mar: quando ele quer deixar claro que nao é de televisio. Grévida: em qualquer ocasiéo. Gestante: em filas de assentos preferenciais. Guardar: na gaveta. Salvar: no computa- dor. Salvaguardar:no Exército. Menta: no sorvete, na bala ou no xarope. Horteld: na horta ou no suco de abacaxi. Peca: quando vocé uai assistir. Espetdculo: quando vocé esté em cartaz com ele. DUVIIER,G.FothadeS. Poul, 24 ma. 20% (adopt) Otexto trata da diferenca de sentido entre vocabulos muito proximos. Essa diferenga é apresentada considerando-se a(s) A= alternéncias na sonoridade. B - adequago as situacdes de uso. C- marcagao flexional das patavras. D - grafia na norma-padrao da lingua. E - categorias gramaticais das palavras. 16 - ENEM 2017 TEXTO! Fundamentam-se as regras da Gramatica Normativa nas obras dos grandes escritores, em cuja linguagem as classes ilustradas poem o seu ideal de perfeigao, porque nela é que se espetha o que 0 uso idiomatico estabilizou e consagrou. LIMA, C.#.R.Cramatica normativa da lingua portuguese. Rio de Joneico:jos® Olympio, 1989, TEXTON Gosto de dizer. Direi melhor: gosto de pa- lavrar. As palauras sdo para mim corpos to- caveis, sereias visiveis, sensualidades incor- poradas. Talvez porque a sensualidade real do tem para mim interesse de nenhuma es- pécie — nem sequer mental ou de sonho —, transmudou-se-me o desejo para aquilo que em mim cria ritmos verbais, ou os escuta de outros. Estremeco se dizem bem. Tal pagina- de Fiatho, tal pagina de Chateaubriand, fazem formigar toda a minha vida em todas as veias, fazem-me raivar tremulamente quieto de um prazer inatingivel que estou tendo. Tal pa fa, até, de Vieira, na sua fria perfeicao de en- genharia sintactica, me faz tremer como um ramo ao vento, num delirio passivo de coisa movida. PESSOA, FO lve do desossossago, Sd0 Palo: Braslense, 1986. Alinguagem cumpre diferentes funcdes no processo de comunicacao. A funcdo que pre- domina nos textos | e Il A- destaca o “como” se elabora a mensagem, considerando-se a sele¢do, combinacao e so- noridade do texto. B - coloca 0 foco no “com o qué” se constréi ‘a mensagem, sendo o cédigo utilizado o seu proprio objeto. C = focaliza 0 “quem” produz a mensagem, mostrando seu posicionamento e suas im- presses pessoais. D - ofienta-se no “para quem” se dirige a mensagem, estimulando a mudanca de seu comportamento. E - enfatiza sobre “o qué” versa a mensagem, ‘apresentada com palauras precisas e objeti- vas. 17- ENEM 2017 JoG0/Zero (Wagner Moura) é um cientista genial, mas infeliz porque ha 20 anos atras foi humithado publicamente durante uma festa e perdeu Helena (Alinne Moraes), uma antiga e eterna paixao. Certo dia, uma experiénciacom um de seus inventos permite que ele faca uma viagem no tempo, retornando para aquela 6pocae podendb interferirno seu destino. Mas quando ele retorna, descobre que sua vida mudou totalmente e agora precisa encontrar um jeito de mudar essa histéria, nem que para isso tenha que voltar novamente ao passa- do. Seré que ele conseguiré acertar as coisas? Deponivel em: htp/iaderocinema com. Aceeso em: 4 out 2071 Qual aspecto da organizagdo gramatical atualiza os eventos apresentados na resenha, contribuindo para despertar o interesse do leitor pelo filme? A- Oemprego do verbo haver, em vez de ter, em “hé 20 anos atras foi humilhado”. B - A descrigdo dos fatos com verbos no pre- sente do indicativo, como “retorna” e “desco- bre”. C = A repeti¢do do emprego da conjuncao “mas” para contrapor ideias. DA finalizagdo dotexto coma frase de efei- to "Sera que ele conseguird acertar as coisas?”. E- 0 uso do pronome de terceira pessoa “ele” ‘a0 longo do texto para fazer referéncia ao protagonista “Jodo/Zero”. 18 - ENEM 2017 Leia para uma crianga. Acada ivro, ‘Brasil intro vira a pains. time histria chen de coscoberae Saprondtzades na vide da enanes tie comaga guards voc abe aim poca,n.698, 3 out. 2011 (adaptodo). Os textos publicitdrios sao produzidos para cumprir determinadas fungées comunicati- vas. Os abjetivos desse cartaz esto voltados para a conscientizacao dos brasileiros sobre a necessidade de ‘A as criancas frequentarem a escola regu- larmente. B ~ a formacao leitora comegar na infaincia. C- aalfabetizacao acontecer na idade certa. D - aliteratura ter 0 seu mercado consumidor ‘ampliado. E ~ as escolas desenvolverem campanhas a favor da leitura 19-ENEM 2017 Mas assim que penetramos no universo da web, descobrimos que ele constitui nGo apenas um imenso “territério” em expansdo acelera- da, mas que também oferece iniimeros “ma- pas’, filtros, sele¢bes para gjudar o navegante a orientar-se. O melhor guia para a web é a pro- pria web. Ainda que seja preciso ter a paciéncia de explord-la Ainda que sejapreciso arriscar-se a ficar perdido, aceitar “a perda de tempo” para familiarizar-se com esta terra estranha, Talvez seja preciso ceder por um instante a seu aspec- to lidico para descobrir, no desvio de um link, os sites que mais se aproximam de nossos interes- ses profissionais ou de nossas paixGes e que po- derdo, portanto, alimentar da methor maneira possivel nossa jornada pessoal. LEW P.ercultra S80 Pauls Etro 24,199, O usuério iniciante sente-se nao raramen- te desorientado no oceano de informacées € possibilidades disponiveis na rede mundial de computadores. Nesse sentido, Pierre Lavy destaca como um dos principais aspectos da internet o(a) A- espaco aberto para a aprendizagem. B-grandenimerodeferramentas de pesquisa. C- auséncia de mapas ou guias explicativos. D - infinito nimero de paginas virtuais. E- dificuldade de acesso aos sites de pesquisa. 20 - ENEM 2018 pees ROSA, R. Gronde sertdo,veredas: adaptacdo da obra de Jodo Guimaraes Rosa, So Paulo: Globo, 2014 (adaptade) Aimagem integra uma adaptagao em qua- drinhos da obra Grande sertdo: veredas, de Guimardes Rosa. Na representacao grafica, a inter-relacdio de diferentes linguagens carac- teriza-se por ‘A~ romper com a linearidade das agées da narrativa literaric B - ilustrar de modo fidedigno passagens re- presentativas da histéria. C = articular a tensdo do romance despro- porcionatidade das formas. D - potencializar a dramaticidade do episadio com recursos das artes visuais. E - desconstruir a diagramasao do texto lite rario pelo desequilibrio da composicao. 21-ENEM 2017 Fim de semana no parque Otha o meu povo nas favelas e vai perceber Daqui eu vejo uma caranga do ano Toda equipada e o tiozinho guiando Comseusfilhosaoladoestavindoaoparque Euforicos brinquedos eletrénicos Automaticamente eu imagino Amolecada |é da area como é que ta Provavelmente correndo pra ld e praca Jogando bola descalcos nas ruas de terra E, brincam do jeito que da Ll Otha s6 aquele clube, que da hora Othaaquelaquadra,olhaaquelecampo,olha Otha quanta gente Tem sorveteria, cinema, piscina quente Ll ‘Aqui ndo vejo nenhum clube poliesportivo Pramolecada frequentarnenhumincentivo Oinvestimento no lazer é muito escasso O centro comunitério é um fracasso RACIONAIS MCs Racanais MCs ‘to Paulo: Zmbabiue, 1904 (agente) Aletra da cangdo apresenta uma realidade social quanto é distribuicdo distinta dos espa- sos de lazer que A= retrata a auséncia de op¢des de lazer para ‘a populacio de baixa renda, por falta de es~ paco adequado. B - ressalta a irrelevdncia das opcies de lazer para diferentes classes sociais, que o acessam ‘sua maneira. C- expressa o desinteresse das classes sociais menos favorecidas economicamente pelas atividades de lazer. D - implica condigdes desiguais de acesso ao lazer, pela falta de infraestrutura e investi- mentos em equipamentos. E - aponta para o predominio do lazer con- templativo, nas classes favorecidas econo- micamente; e do pratico, nas menos favo- recidas. 22-ENEM 2018 Na sociologia e na literatura, o brasileiro foi por vezes tratado como cordial e hospi- taleiro, mas nao é isso o que acontece nas redes sociais: a democracia racial aprego- ‘ada por Gilberto Freyre passa ao largo do que acontece diariamente nas comunidades virtuais do pais. Levantamento inédito rea lizado pelo projeto Comunica que Muda. mostra em ntimeros a intolerdncia do in- ternauta tupiniquim. Entre abril e junho, um algoritmo vasculhou plataformas [...] atras de mensagens e textos sobre temas sensi- veis, como racismo, posicionamento politico e homofobia. Foram identificadas 393 284 mendes, sendo 84% delas com abordagem negativa, de exposicdo do preconceito e da discriminagao. Disponiva ems htps/oglebo.labocom. ‘Acessoeme 6 ez 2017 (adopt). ‘Ao abordar a postura do internauta brasi- leiro mapeada por meio de uma pesquisa em plataformas virtuais, o texto ‘A- minimiza 0 alcance da comunicacao digi- tal. B - refuta ideias preconcebidas sobre o bra- sileiro. sce blest “ C- relativiza responsabilidades sobre a noao de respeito D - exemplifica conceitos contidos na litera tura ena sociologia. E- expe aineficacia dos estudos para alterar tal comportamento. 23 - ENEM 2018 TEXTOI! EVaaaye 4 Patel NAO TEM TEMPO PARA FAZER cen Us ese TARDE SERAO OU uw UY) Eos € “a Disponivel em: htipu/revistoigh usoc edu; ‘Acesso em 25 obr. 2018 (adoptade), TEXTON Imaginemos um cidaddo, residente na periferia de um grande centro urbano, que diariamente acorda as 5h para trabathar, enfrenta em média 2 horas de transporte piiblico, em geral lotado, para chegar as 8h ‘0 trabalho. Termina o expediente as 17h chega em casa ds 19h para, ai sim, cui-~ dar dos afazeres domésticos, dos filhos etc. Como dizer a essa pessoa que ela deve pra- ticar exercicios, pois é importante para sua satide? Como ela ird entender a mensagem da importancia do exercicio fisico? A proba- bilidade de essa pessoa praticar exercicios regularmente é significativamente menor que a de pessoas da classe média/alta que vivem outra realidade. Nesse caso, a abor- dagem individual do problema tende a fa- zer com que a pessoa se sinta impotente em ndo conseguir praticar exercicios e, conse- quentemente, culpada pelo fato de ser ou estar sedentaria. FERREIRA MS. Api eae sade na educate fea escolar cempliendo oenfoque. REE, 9.2 jn. 2001 (adaptade) O segundo texto, que propdre uma refle- xdo sobre 0 primeiro acerca do impacto de mudancas no estilo de vida na satide, apre- senta uma visio A ~ medicalizada, que relaciona a pratica de exercicios fisicos por qualquer individuo 4 promocdo da saide. B - ampliada, que considera aspectos sociais intervenientes na pratica de exercicios no co~ tidiano. C - critica, que associa a interferéncia das tarefas da casa ao sedentarismo do indivi duo. D - focalizada, que atribui ao individuo a responsabilidade pela prevengéo de doen- as. E - geracional, que preconiza a representacao do culto @ jovialidade. 24 ENEM 2018 No tradicional concurso de miss, as can didatas apresentaram dados de feminicidio, ‘abuso sexual e estupro no pais. No lugar das medidas de altura, peso, bus to, cintura e quadril, dados da violéncia contra as mulheres no Peru. Foi assim que as 23 can- didatas ao Miss Peru 2017 protestaram contra 05 altos indices de feminicidio e abuso sexual. no pais no tradicional desfile em trajes de ba- ho. 0 tom politico, porém, marcou a atragao desde o comeso: logo no inicio, quando as pe- Tuanas se apresentaram, uma a uma, denun- ciaram os abusos morais e fisicos, a explo- ra¢Go sexual, 0 assédio, entre outros crimes contra as mulheres. Disporivel ers unvu.certacopita.combr, ‘Acosta em: 29 nou, 2017, Quanto 4 materializagao da linguagem, a apresentacao de dados relativos a violéncia contra a muther ‘A~ configura uma discussiio sobre os altos in dices de abuso fisico contra as peruanas. B - propde um novo formato no enredo dos concursos de beleza feminina. C = condena o rigor estético exigido pelos concursos tradicionais. D - recupera informagées sensacionalistas a respeito desse tema. E - subverte a funcio social da fala das can didatas a miss 25 - ENEM 2018 OEOUOGTERNTERNE| | 2) Novas oronTunzoaves| (mene ev como x SerkO U cOMRG \ DA opmNTKO NA INTERNET? BRANCO, A Disponve er: unpwoesquemacombr ‘Aeesso er: 30jun 2015 (adeptade). A intemet proporcionou o surgimento de novos paradigmas sociais e impulsionou a modificagéo de outros ja estabelecidos nas esferas da comunicacdo e da informacao. A principal consequéncia criticada nattirinha so- bre esse processo é.a A~ctiado de memes. B - ampliagdo da blogosfera. C- supremacia das ideias cibernéticas. D - comercializacao de pontos de vista. E - banalizagdo do comércio eletrénico.

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