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INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista Manual de Nos e Amarras Fortaleza — Cearé — Brasil - 2005 [ARTE DE MARINHEIRO 1 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista Introdugao — Nés e Amarras ‘Amarrar 0 sapato, um aventa; colocar uma gravata; fazer uma tipéia; fechar um saquinho de ‘compras; amarrar a carga, a prancha, 0 barco em um automével; ancorar um barco; arrastar troncos; Febocar um carro; erguer objetos pesados ou no; fechar uma caixa, um pacote ou transportar livros; cconstruir abrigos, méveis e utensiios; fazer uma armadilha; prender uma barraca; armar uma rede de dormir; encastroar anz6is, unir linhas de pesca; prender-se a um andaime ou um galho de drvore para podé- 1a; encabrestar um cavalo ou prender com seguranca seu cachorro; resgatar uma vitima ete. S80 alguns dos indmeros exemplos do quanto os nés s8o importantes nas mais diversas reas e profissdes. Inclusive em nosso dia-a-dia, sendo assim essenciais em qualquer situacio. Este trabalho foi concebido no intuito de servir como fonte de consulta para qualquer pessoa (experiente ou no) na “Arte dos Nés e Amarras”. Crelo que em algum momento das nossas vidas iremos nos deparar com a necessidade de saber empregar um né corretamente. Possibilitando nogées elementares sobre caracteristicas e cuidados com as cordas e mostrar a ‘execucdo de alguns nés basicos, através de ilustraces simples e passo a paso. O treino e a pratica so de fundamental importéncia na correta utiizacao dos nés e amarras, para ‘que no venha ocasionar acidentes a quem faz uso dos mesmos. O autor desta apostila ndo se responsabiliza por nenhum tipo de danos morals ou materiais sejam eles ferimentos ou situages dificels que possam vir a enfrentar decorrente da utlizagao dos nés e amarras a partir das informagées aqui descritas. NUNCA ESQUECER: Sua vida ou de outros, pode depender de um nd. Por isso faga-os BEM FEITO e tenha muita ATENCAO ao utiliza-los. Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista [ARTE DE MARINHEIRO 2 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista Cordas & Nés Uma corda possul tr&s componentes que so: fibras, flos € cordées. Os fios so feitos por tracada das fibras, 05 cordées por tragado de fies e a corda por tragado dos corddes, As cordas podem ser de fibra ‘vegetal, como: manilha, sisal, cdnhamo, algodgo, linho, pita, cairo, etc., fibra mineral: zinco, cobre, aco, aga Inox, ete., e as sintéticas: nylon, perlon (que nada mais é que o nome fantasia para o nylon tipo 6), dacron, spectron, poliamida, polipropilena, polietileno, poliester, kevlar, etc.) estes tipos de cordas so mais maledveis, t8m uma resisténcia maior a abrasdo, excelente capacidade de absorgo de choques, e ponto de fusdo relativamente alto, ‘So muito empregadas em acampamentos, na marinha, por montanhistas, espelelogos, & importantissimo em operagées de resgates. Muitas vezes, uma vida pode depender de um né “bem feito”. No uso de cordas, haverd necessidade da fazer nés, quer para amarracdes, quer para emendas, quer para icar ou outros fins. Daf a importéncia de se saber alguns nés. Um bom exercicio consiste em faze-los com as mao atras das costas ou de olhos fechados para memorizar. Varios fatores influenciam na nomenciatura dos nés, tals como: por qual nome ele é conhecido numa determinada regio, pafs, etc.; quem foi o criador (as vezes leva o nome de quem o criou); em que meio ou atividade € usado; etc. Em muitas acasiées ndo havendo uma concordancia quanto ao nome correto, Podemos citar alguns exemplos: |1- Né de pescador ou Né de inglés; 2 - Calabrote ou Né de abégo ou Né do artilheiro; 3 - Né d’Sgua ou Né de fita ou N6 duplo; 4 - Né de borboleta ou Né de alpinista ou Borboleta alpina; 5 - Né de barraca ou Né kano8; 6 - Volta do salteador ou Né de fuga; 7 - N6 de trapa ou Né de abita; 8 - Né auto-block ou Né de Bachman (seu inventor); 9 - Né Prusik (seu inventor) ou Né Prissico; 10 - Balso de calafate ou Né francés; 11- Catau do marinheiro ou Cadeira de bombeiro; 12 - Volta do fiel ou Né de porco ou Né de barqueiro; 13 = N& de contragdo ou Né constritor; 14 - Né em olto ou Né em oito singelo ou Volta de fiador; 15 - Encapeladura singela ou Volta de singela ou Né de algema; 16 - NO UIAA ou Né de Munter (seu inventor) ou Mela-volta de fiel; 17 - Escada de quebra-pelto ou Né de escada; 18 - Né quadrado duplo ou Né quadrada ‘com trés algas; 19 - Balso americano ou Né espanhol; 20 - Lais de guia ou Né de bolina; 21 - Volta da ribeira ou N6 de vigamento; 22 - N6 de forca ou N6 de carrasco, tantos outras, [ARTE DE MARINHEIRO 3 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista Nomenclaturas ‘Aguiha: Instrumento de madeira ou plastico, usado na confeccéo de redes de pesca e outros tipos de entralhamento. ‘Atca: € uma volta ou curva em forma de U", feta com uma corda. ‘Aduxamento: Ato de enrolar uma corda, para que faclite o manuselo. ‘Ajustar um né: pertar um n6, Anel: E a volta em que as partes de uma corda se cruzam. Bater uma corda: Ato de desfazer as cocas de uma corda. Bitola: Didmetro de um cabo, corda. ‘Cabo solteiro: E uma corda de 3 2 6m de comprimento, geralmente de 6 a 9mm de diémetro, usado para assentos de escaladas, seguranca individual, tracionamento de cordas, conducéo de material de escalada, ‘em acampamentos, em embarcagbes, etc Chicote: Sao os extremos livres de uma corda. ‘Costura: Trabalho feito nos chicotes de dois cabos para os unir definitivamente ou num cabo apenas para fazer uma mdozinha. ‘Cocas: So voltas ocasionais que aparecem em uma corda. ‘Cocar: Gastar a corda pelo atrito contra uma superficie dspera. Cote: £ uma volta simples em que uma das partes do cabo morde a outra. Deseochar: Separar os cordées de um cabo para o desfazer. Espicha: Instrumento para trabalhar as cordas. Usa-se para alargar os cordées E a parte que fica entre 0 chicote & a extremidade fixa da corda. E a unio dos cordées dos chicotes de uma corda por meio de barbante ou fogo no caso de fibras sintéticas. Impede que os chicotes desmanchem e faciita o manuseio das cordas. Morder render uma corda por press, seja com outra corda au qualquer superficie rigida, Permear: Prender uma corda ao melo. Pinha: Espécie de cabega de cordées entrelacados geralmente nos chicotes. Retinidas: Cordas de 5 a 6mm de diémetro, usadas para trabalhos auxiliares. ‘Sapatilho: Aro em mela-cana de forma oval para reforco das alcas. ‘Selo: & a parte central de uma corda. ‘Safar uma corda: Liberar uma corda quando enrolada. [ARTE DE MARINHEIRO 4 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista Curiosidades © aparecimento dos nés © aparecimento de nés iguais em partes diferentes do globo leva-nos a concluir que alguns deles foram descobertos isoladamente. Julga-se que j4 eram usados na pré-histéria pelos homens das cavernas. O 1né mais antigo que se conhece foi descoberto em 1923 numa turfeira (jazida de f6sseis) na Finlandia entificamente datado de 7.200ac. Também sabe-se que os antigos Gregos, Egipcios e Romanos usavam nés com alguma complexidade nas construcdes de edificios, pontes e fortificacoes pelo que nao € correto Julgar que apenas os marinheiros sio detentores desta arte. No que diz _respelto ao seu uso na marinha existem registos escritos pelo menos desde o séc. XVII, mas desenhos ¢ figuras mostram que o seu uso & muito anterior a este periodo. ASSOCIACAO NACIONAL DE CRUZEIROS, Lisboa, Portugal. O.né Gérdio Conta uma lenda que um agricultor chamado Gérdias velo a ser rei da Frigia, 8s margens do Mar Egeu, porque um ordculo da cidade predissera que tal rei, esperado pelo povo, chegaria em uma carroca e a ‘amarraria em frente ao templo com um né "impossivel de ser desatado”. Quando isso aconteceu e Gérdias, ‘© autor de tal né, foi eleto rel, comegaram novos boatos afirmando que aquele que conseguisse desatar 0 né Gérdio seria imperador da Asia. Muitos tentaram, sem éxito, até que um rapaz que por ali passou, também falhando, cortou 0 né ‘com sua espada. Anos depois, esse rapaz viria a ser temido por muitos povos, tornando-se um dos imperadores mais conhecidos da Historia. Era Alexandre, o Grande. HAMILTON, £. A mitologia. Lisboa, Ed. Dom Quixote Ono Prusik Ele leva o nome do Dr. Carl Prusik, professor austriaco de miisica. Ele o inventou na Primeira Guerra Mundial, era usado para reparar os fios dos instrumentos musicals. Em 1931 ele mostrou-o aa ppiblico montanhista, explicando como: poderia ser usado para auto-salvamento. Hoje em dia é bastante ‘empregado no melo montanhistico. Em geral os cordeletes usados tm um didmetro entre 1/2 @ 2/3 da corda-guia, Para cordas com 10,0 - 10,5 - 11,0 - 11,5 - 12,0mm de diémetro, os cordeletes de 5,0 - 5,5 - 6,0 - 6,5 - 7,0mm séo mais indicados. BUDWORTH, Geoffrey. The Ultimate Encyclopedia of Knots © Ropework. London, Ed. Lorenz Books, 1999. 122p. O1n6 U.LA.A. ou N6é de Munter ou Meia-volta de fiel Este né leva o nome do homem que o apresentou na Itélia, em 1974, para a convengéo da Uniéo Internacional das Associacées de Alpinismo, 0 escalador suigo Werner Munter. E um método protetor ‘concordado por todos, onde a corda atravessa © mosquetdo para parat a escalada do montanhista. Sendo que € mais comumente empregado em todo o mundo, 0 nome “né U.LAA. BUDWORTH, Geoffrey. Le Livre des Noeuds. [The Knot Book.] Paris, Ed. Vecchi, 1993. 99 p. [ARTE DE MARINHEIRO 5 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista 0 Lais de guia © né da classica historinha da palmeira atrés do poco, e da cobra que sai do poco para fazer xixi atrés da palmeira e volta para 0 poco. Esta historinna & contada para ajudar a fazer 0 né, & uma forma engracada de memorizé-lo, Resisténcia de um né Um né faz uma corda perder a sua resistncia. Mas se 0 né ¢ apertado, eo componente a que ele se encontra em contato também far e ficar-se atritando nele, haverd mais ainda riscos, de forma que podera haver ruptura da corda e isto fora do né. Muitos nds diminuem a resisténcia das cordas, alguns destes diminuem a resisténcia da corda para 45% da sua capacidade, aqui temos alguns exemplos: Né de barril 80% Né de fatelxa 75% Volta da ribeira 70% Volta redonda e cote 70% Né em nove 70% Né de correr 65% Lais de quia 60% Volta do fiel 60% Volda de flador duplo 60% Né de escota singelo 55% Né direito 45% Mela-valta 45% MARINHARIA, Ministério da Marinha, Diretoria de Portos e Costas. Rio de Janeiro, 1983. 75 p. © Macramé ‘A palavra macramé & de origem arabe e significa amarrado, trancade. Com a expansio da cilizago drabe pelo norte da Africa e pela Europa, 0 macramé espalhou-se como uma das mais curiosas formas de artesanato, que teve seu ponto maximo na Idade Média (século XIV) € no Renascimento (sécula XVII. Na rie, Espanha e Itdlia o macramé expandiu-se intensamente, e principaimente em Génova, na Itélla, atingiu seu auge e, mais tarde, foi introduzido na Inglaterra através de transagies comerciais. Muitos dos objetos importados eram de fabricagio artesanal, sendo que varios deles realizados em macramé. (Os marinheiros comecaram a empregar esses nds @ suas variagées nos objetos que ‘confeccionavam em seus momentos de folga; pequenos ou grandes objetos que decoravam seus camarotes ‘ou que empregavam como artigos de cAmbio nos portos em que atracavam. Os nobres ingleses usavam finos trabalhos como adornos de seus ricos trajes, trabalhos esses elaborados com delicados fios e que resultavam em verdadelras obras de arte do macramé. BELMIRO, Arnaldo. © Livro dos Nés de Trabalho e Decorativos. Rio de Janeiro, Ed. Ediouro, 1987. 118 p. [ARTE DE MARINHEIRO 6 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista Algumas caracteristicas das cordas [A principio as suas fibras eram torcidas em felxes, como as cordas nduticas, porém a desvantagem era 0 grande atrito que geravam. Décadas se passaram para quie os fios finalmente fossem trangados em ‘espiral na forma de uma capa que envolvia uma alma, também formada de flos torcidas, trangados ou lisos. ‘AV que esté a principal diferenca entre as cordas estaticas ¢ dindmicas. Nas cordas estaticas os fios da alma so lisos (fig.1), dando-he a elasticidade natural do nylon 1 ‘0u 2% a0 peso médio de uma pessoa. J4 nas cordas dindmicas os fios so um conjunto de cordinhas torcidas ou trangadas (fig.2), € este é o segredo para a absorao de choques, com a elasticidade de cerca ‘de 5% a 10% ao peso de uma pessoa normal. utra diferenca esta no chamado tratamento da corda, que pode ser: corda normal (standard) ou corda seca (dry). As cordas secas tém uma cobertura na sua capa, de silicone ou teflon, so produtos que repelem a Agua, evitando que absorvam e encharquem. Estas cordas séio mals empregadas na neve e na pratica do Canyoning. Sao também cerca de 15 a 20% mais caras que as normals. 34 as cordas normals por no possuirem essa cobertura, s80 mais usadas quando no se tem contato com agua. Pois ao: absorverem, tornam-se mais pesadas e sua resisténcia diminul. ‘As cordas jé foram mais "duras", porém hoje em dia, devido aos avancos alcangados elas so mais maledveis ¢ faceis de se dar nds e 0 resultado mais importante & que ao dobrar-se em um mosquetia por ‘exemplo, elas perdem 0 seu perfil cilindrico fazendo com que o raio de curvatura externo e o interno sejam menores do que os das cordas antigas. Isso diminui consideravelmente os danos em uma queda. Antes de escolher a sua corda tenha certeza que ela & homologa pela UIAA (Unigo Internacional de Associacées de Alpinismo) ou pela CE (Comunidade Européia). Isso é a garantia que o material escolhido segue todos os padrées de desempenho internacionais, baseaclos nas mais sérias pesquisas e testes de ‘qualidade. fig. Uso na escalada e rappel Usar uma corda em técnicas de escalada € usar nés, e escalar com segurana implica em saber fazer bem os nés e saber onde usd-los, um né mal feito pode expor a sua vida & acidentes freqlientemente fotais, portanto aprenda-os e treine-os até a exaust. Basicamente com uns sels nés vocé faré tudo, os outros simplesmente se aplicariam 8s mesmas fungdes, porém é importante conhecer mais alguns tipos pois hé diferencas sutis entre eles que justificam 0 seu uso em determinadas situacées. Os nés sempre devem ser feitos com cuidado, deixanda as pontas paralelas e sem torgdes. Amarre forte 0 né, mantenha sempre uma folga de 10cm de corda e dé um né simples (arremate) nas pontas soltas para a seguranca do né principal. Os didmetros variam conforme 0 uso, as cordas estéticas mais grossas, 10,0 -10,5 - 11,0- 11,5 12,0mm, so ideais para rappel de corda tinica ou para se fazer uma tirolesa, as mais finas, 8,0 - 8,5 - 9,0.¢ 9,5mm, so mais dgeis e leves, trabalhando melhor quando se fizer preciso 0 uso de corda dupla. As cardas dinamicas de didmetros de 10,0 - 10,5 e 11,0mm, so ideais. para escaladas menos técnicas, ou onde exista perigo de quedas grandes, no geral sao mais resistentes e possuem maior nimero de quedas na garantia. Para escaladas mais técnicas onde o arraste da corda pode atrapalhar um movimenta delicado e 0 préprio ato de costurar pode ser critico, tendo de se puxar a corda rapidamente e o mais solta possivel, & aconselhdvel o uso de diémetros menores, 8,5 - 9,0 - ¢ 9,Smm. Mas existem escaladores, que por opcdo e responsabilidade prépria, utlizam cordas ainda mais finas de 8,0mm em escaladas esportivas ainda mais cticas, E crucial lembrar que isso pode ser uma alternativa vidvel nas mos de quem est sabendo 0 que faz e consciente dos seus limites, porém ‘ARTE DE MARINHEIRO 7 (OcW85) 3265-4478 / (Oxx85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista pode ser altamente desaconselhdvel nas méos de uma pessoa inexperiente. A utilizagdo de técnicas de corda dupla existe em duas formas distintas. Primeiramente a chamada Twin Ropes (gémeas): Utilizanda duas cordas de 8,0 ou 9,0mm, so feltas para serem usadas como se fossem uma sé, vocé escala costurando ambas na mesma costura, excelente técnica, pols vocé minimiza o risco de puir ou cortar perigosamente sua corda em quinas, lacas afiadas, em lugares ermos ou em glaciares, assim se isso acontecer, por exemplo, durante um queda em uma aresta e esta cortar uma delas, sempre haverd a outta, visto que pela posicio e Angulo diferente que elas vio passar pela rocha ou gelo é quase Impossivel que ambas se cortem e teré duas cordas para rapelar. Duas ‘grandes vantagens indiscutivelmente. Existem ainda, cordas de 8,0 e 9,0mm projetadas para serem usadas em Conjunto. AS cordas duplas ou "double" séo freqlentemente mais espessas do que as gémeas e seu uso estd mais relacionado a equalizagio de protegdes de vias que facam zig-zags acentuados, onde pode-se costurar com as cordas ‘em separado. Por exemplo, pode-se costurar com uma das cordas uma protecio que esteja mals afastada a direlta, e a outra corda numa outra protegio que esteja mais afastada & esquerda, evitando-se assim que a corda tracione muito, criando atrito com as protecées. Outro ponto importante a salientar é 0 comprimento, antigamente o tamanho das cordas dindmicas eram menores, de 35 8 45 metros. ‘Agora o mais apropriado € 0 uso de cordas de 50 metros. Cantudo a tendéncia é de um ‘comprimento ainda maior, 60 metros, assim poce-se ir cortando a corda a medida que as suas extremidades ‘vo se desgastando com as pequenas quedas, que costumam prejudicar apenas os 5 metros finais da corda. ‘As cordas estéticas € dindmicas ainda podem ser compradas por metro, tornando possivel ao escalador a escolha de comprimentos que mais Ihe agradar. Hoje em dia so feitos varios testes de qualidade nas cordas, os mais importantes so: o da carga de ruptura da corda; 0 da forca de impacto exercido nela, imprescindivel para mostrar 0 grau do choque sentido pelo escalador e pelas demais pecas de protecdo; eo mais importante para nés, o de capacidade de resisténcia 4 quedas. Neste teste, basicamente, um peso de 80 kg é amarrado a uma corda de 2,8 m, quando é deixado ‘air a uma altura de 2,5m acima do seu ponto de ancoragem, totalizando 5 metros de queda. Um fator igual 2, ou seja o mais critico. Uma corda aprovada deve agiientar no minimo a cinco impactos destes. Hoje em dia os fabricantes jé fazem cordas que suportam de 8 a 12 quedas no fator 2. Cuidados com a corda Poeira, terra ¢ arela, todas essas particulas penetram pela capa e por abrasio provocam desgastes internos, cficimente vistos olhando-se por fora. Sentar, pisar ou mesmo se apolar sobre a corda pode forcar a entrada destas particulas e aumentar 0 desgaste interno, além de maltratar a corda por pressio em possivels quinas de rocha ou cantos de botas. Alguns escaladores possuem tipos de bolsas projetadas para se carregar cordas que padem ser Icadas e abertas no chio, transformando-se numa espécie de tapete. Mas vocé néo precisa comprar uma bolsa dessas para. S)/- a cuidar bem de sua corda, uma pequena lona de plistico pode ser uma = alternativa barata, evitando do mesmo jeito o seu cantato direto com o ch Lavar de vez em quando a corda também ajuda, mas atencao, nada de usar produtos de limpeza, no maximo um sabéo neutro. Depois deixe-a secar solta num lugar ventilado e a sombra e nunca exponha em demasia a sua carda a0 sol, 0 nylon se degrada com os raios ultra jetas. Esquecé-la a0 sol, na janela traseira do carro é um crime Os cuidados com os produtos quimicos, também so muito importantes, principalmente destes dois grupos, relativamente camuns: as dcidos de qualquer espécie (mas comumente o de bateria de carro) e os hidrocarburetos (derivadas da petréleo).E impressionante e assustador saber que uma boa parte desse tipo de contaminagéo ocorre dentro dos carros na hora de transportar os equipamentos, or isso tome culdado onde vai colocar a sua corda. [ARTE DE MARINHEIRO 8 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista Os hidrocarburetos (éleo, querosene, gasolina, diesel, ete.) podem ainda ser detectéveis pelo ccheiro ou cor. Entretanto os dcidos muitas vezes degradam a corda Sem que se perceba, pols 0 seu estada visual pode parecer perfeito, quando j4 consideravelmente atingido. A qualquer contaminacgo ou suspelta de tal, deve-se descartar a carda. Outro ponto importante a se ter atengio é com a abrasdo causada por ‘quinas e arestas rochosas durante uma escalada ou simplesmente um rappel. € preciso saber que as cordas do constituidas de fibras de poliamida, ou seja, fibras téxtels, suscetiveis a um desgaste. Ficar atento ‘conseguir visualizar possivels pontos de abrasio evitando-os e quando necessério protegendo-os é a melhor forma de prolongar a vida da sua corda. Por Isso fique atento. Detectando falhas na corda Mas mesmo depois de seguir todos os cuidados e néo cometendo nenhum abuso, é imprescindivel ‘que se inspecione periodicamente a corda por inteita. A capa pode ser a melhor maneira de ter-se um idéia ‘de como esté o seu estado geral. Olhando-a e apalpando-a centimetro por centimetro. Fazer pequenos circulos com a carda, pode propiciar a visualizagio de um rompimento intemo da alma, ao observar-se a formagio de uma “quina viva” em alguma das voltas. Ao mesmo tempo pode-se ver se ndo hd nenhuma alteraco no didmetro, o que também indicaria que ha algo errado no seu interior. A mudanga na rigidez da corda demonstra ruptura interna. Deve-se dar atenco, também, aos talhos, verificando se a alma no esté & mostra. O “desfiado” & tum forte indicio de danos internos. Pode ser associado & ruptura da alma e da capa. O “desgaste” causado por abraséo, e é um perigoso sinal. aoe 5 i , 4 ; j “desfiado” “desgaste” “quina viva” Quando algum desses danos aparecerem, se afetarem somente as extremidades pode-se cortar a corda a partir do ponto danificado, perdendo-se s6 a ponta. Todavia se o estrago for no meio, no hd como salvé-la. E necessério saber que no existe um tempo definido para a vida titil de uma corda, como vimos hhé vérios fatores que aceleram ou nda a sua degradacdo. A manutengéo, a frequiéncia de uso, os tipos de ‘equipamentos utilizados em conjunto, a maneira como foram feitos os rappéis, a intensidade de carga exercida, o ndmero de quedas, a exposi¢éo a abrasdes fisicas, os danos quimicos, 0s raios ultravioletas e os tipos de clima, todos eles contribuem para sua exaustio. Entretanto & bom se ter em mente que um dia, por mais cuidadoso que vocé tenha sido e mesmo tendo tido um uso moderado, aquela sua corda sem danos aparentes tem que se aposentar. Alguns especialistas dizem que a corda nao pode ser usada por mais de ‘cinco anos por melhor que ela pareca. Enfim, a decisio e responsabllidade so suas, se voc8 realmente ficou atento a sua corda e consciente a tudo, vai saber a melhor hora de aposenté-la. [ARTE DE MARINHEIRO 9 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista Métodos de aduxamento da corda. EM OITO VAI-VEM ANDINO [ARTE DE MARINHEIRO 10 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista Tipos de nés *% Emendas de cabos; % N6s com alga; *% Nés de ancoragem; % Nés auto-blocantes; % Nés de tragio; % Nés de salvamento; % Nés decorativos; % Amarras; % Nés diversos. '% Estas definigdes so flexiveis, ou seja, os nés aqui mostrados podem variar na sua classificagio (seu tipo), pols sd usados de varias maneiras com diferentes finalidades. Para ser bom, um né deve apresentar algumas caracteristicas: % Aquele que & feito com facilidade ¢ rapidez; % Deve ser facil desat-lo e com rapidez; % Deve apertar 8 proporeao que o esfarco sobre ele aumenta; % Deve-se usar sempre 0 nd mais simples, que satisfaca as condicdes exigidas pelo servico, sem por em risco a vida de quem o utiliza, [ARTE DE MARINHEIRO it (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista N6 de pescador ou Né de inglés: Usado para emendar cabos de didmetros iguals ou diferentes. TE N6 de pescador duplo: Usado para emendar cabos de didmetros iguais ou diferentes, sendo este mais seguro que o de pescador, por ter uma volta a mais. N6 de correr em oito: Usado para emendar cabos de didmetros iguais ou diferentes. Sendo este mais fécil de desatar do que o né de pescader. N6 de barril: Usado para emendar cabos de diametros iguais, principalmente feitos de nylon. ARLD- [ARTE DE MARINHEIRO 2 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista N6 direito: Pouco utilizado para unir cabos de mesmo diémetro, tendo culdado na sua utiliza¢o, o mesma deve estar com um arremate de cada lado para que néo se desfaca. 6 direito alceado: Também utilizado para unir cabos de mesmo diémetro, sendo usado em trabalhos onde a seguranca ndo seja fator determinante, quando deseja solté-lo com faciidade, apenas com um puxdo. 6 torto: Mesma funcao do né direito, com a diferenga de no ser muito seguro pols pode correr. N6 de escota singelo: Usado para unir cabos de didmetros iguais ou diferentes; pode ser feito em volta de uma argola, gancho, bracadeira, ete. [ARTE DE MARINHEIRO B (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista N6 de escota alceado: Usado para unir cabos de didmetros iguais ou diferentes; para prender uma bandeira; em trabalhos onde a seguranca ndo seja fator determinante. Op Isado para unir cabos de diémetros iguais ou diferentes, sendo este mais seguro que 6 de escota duph © escota singelo. 4 N6 albright: Usado para unir cabos de diémetros iguais ou diferentes, principalmente feitos de nylon. Empregado principalmente na pesca. Sa Teese [ARTE DE MARINHEIRO 4 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista Usado para unir cabos de mesmo difmetro e cabos RFX N6 de cirurgiéo: Usado para emendar cabos de mesmo didmetro, secos ou molhados com seguranca. Bastante empregado no canyoning. >< ( Né d’égua ou Né de fita ou Né duplo: Né extremamente seguro, usado para emendar cabos de mesmo diémetro. Estes podendo até estar mothados; e para fitas tubular é 0 né mais empregado por nga “maltratar” a mesma. N6 de aventureiro: Usado para emendar cabos de mesmo diémetro. Feito com uma extremidade da corda para seguranca individual do montanhista. Eo né d’dgua, com uma volta amais. [ARTE DE MARINHEIRO 5 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista N6 de cagador: Usado para emendar cabos de didmetros iguals ou diferentes com bastante seguranca. Sendo facil de desatar. ~ o Né de Zeppelin: Semelhante ao né de cacador, é usado para emendar cabos de didmetros iguais ou diferentes com bastante seguranca. Sendo facil de desatar. 1 2 3 4 5 6 [ARTE DE MARINHEIRO 16 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista 7 N6é em cito duplo ou Volta de fiador duplo ou Né de azelha em oito: Né mais usado na seguranca individual do montanhista, feito na cadeirinha; usado para fazer uma ancoragem em segurancas moveis ou fixas; e para emendar cabos de mesmo didmetro. Pode ser feito pelo seio ou pela extremidade da corda. iby S N6é em nove: Usado em ancoragens fixas ou méveis. Este né é mais utiizado para tensdes maiores, por reduzit menos a capacidade da corda em relago ao volta de fiador duplo (né em oito); na seguranca individual do montanhista; e para emendar cabos de mesmo diémetro. or oe Lais de guia ou Né de bolina: Forma uma alca de qualquer tamanho, usado para igar objetos; no & aconselhdvel como seguranca individual do montanhista, nem como ancoragem, por apresentar os riscos &s tragées laterals feltas no balso do né, possiblitando desfazer o aperto e desmanchar 0 né.; também para ‘equalizar um outro né. Lais de guia com seguranga: Forma uma alga de qualquer tamanho, usado para icar objetos sendo este mais seguro que o lais de guia; serve para sequranga individual do montanhista, sendo usado como auto; uusado no salvamento de vitimas, a volta é lassada no pelto e sob os bracos da pessoa a ser icada; usado ‘onde a seguranca seja fator determinante; serve também para equalizar um outro né. [ARTE DE MARINHEIRO 7 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista Lais de guia de correr: Forma uma alca que serve para lacar animais, objetos diversos, etc. lLais de guia alceado: Forma uma alca de qualquer tamanho. Utlizado para rebocar carros, iar objetos pesados. Muito eficaz, por ser possivel desfaze-lo faciimente mesmo apés grandes traces. o- N6 de azelha: Usado como complemento para amarracées; para formar uma alca; isolar uma falha no cabo © ancoragem. Uma vez acochado fica diflcil desatar. Pode ser felto pelo meio ou pelo extremo do cabo. 684] ‘Otho de pescador ou Lacada do pescador: Forma uma alga de qualquer tamanho, evitando que ela corra, com uso vatiade. s [ARTE DE MARINHEIRO 18 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista Alga com grupo simples: Forma uma alga de qualquer tamanho, evitando que ela corra, com uso variado. Sendo pouco utilizado. ‘Arco de pescador: Forma uma alga de qualquer tamanho, evitando que ela corra, sendo mais utilizado que a alca com grupo simples. N6 de arnés: Usado na ligaco (encordoamento) dos montanhistas e espeledlogos, o primeira e 0 uitimo da ‘cordada usam um dos nés com alga, tendo este que ser seguro; usado em trabalhos que necessitem de uma alga segura; usado para receber tracao. . N6 de alpinista ou N6 de borboleta ou Borboleta alpina: Usado na ligacSo (encordoamento) dos montanhistas ¢ espeledlogos, 6 primeiro e 6 Ultimo da cordada usam um dos nés com alga, tendo este que ser seguro. Usado em trabathos que necessitem de uma alga segura. Usado para receber tragdo em amarragiies de cargas ou esticar uma corda. / [ARTE DE MARINHEIRO 9 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista N6 quadrado: Serve como alga, sendo pouico usado. Serve para ornamentagdo. Serve para emendar cabos ‘de mesmo diametro, sendo este pouco usado. C| “AP wt oS N6 amor perfeito: Forma uma alga de qualquer tamanho, evitando que ela corra. Seu uso é vatiado. N6 de barraca ou N6 kanoé: Forma uma alca ajustavel. Muito utlizado para amarrar uma barraca nas estacas de fixago, sem deixar 0 n6 correr. [ARTE DE MARINHEIRO 20 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista Pinha de saco singela ou Pinha com alga singela: Usado no chicote do cabo para criar volume ¢ peso. Alca de bela confecco, usada para enfeite. je Pinha de saco dupla ou Pinha com alca dupla: Usado no chicote do cabo para criar volume e peso (mais volume que a pinha de saco singela). Alca de bela confecco, usada para enfelte. hop Né de correr: Forma uma alca com uso variado que aperta-se quando puxada. Com a utilizagSo de madeiras, pode-se fazer uma escada if " N6 de correr duplo: Forma uma alga com uso variado, sendo este mais seguro que 0 né de correr, porém ‘no pode ser utllizado para fazer uma escada, [ARTE DE MARINHEIRO 2 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista Lais de guia duplo: Usado para fazer uma ancoragem dupla, em segurancas méveis ou fixas, em dois ‘srampos por exemplo. Serve também para salvamento de vitimas. Ra Volta do salteador ou Né-de fuga: Usado em situagies onde a corda depois de felta a transposicéo, ossa ser resgatado. Muito seguro, mas requer atengéo em sua utlizacéo. ree we thaws Volta do fiel e cote: Usado para icar objetos; e para fazer ancoragens. Sendo bastante seguro. Volta do fiel duplo: Usado pata icar objetos, tendo cuidado na sua utlizacdo; em amarracées diversas, ‘construges de abrigos, pontes, etc. “ea [ARTE DE MARINHEIRO 2 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 161I5a SME 8 06 F A35%u marcelo._.he ¢ @ % GB Meu professor falou 9 Negativo Eeoq? 9 E destruir o planeta ad Matando nossa tartaruga ‘yp @Q _rainhas © wensagem. 8BO S 1)/2/3/4)75)6)7)8),9]0 QIWIETRITIY}JUT 1 |O;P AIS|D|FIGJH| JK] LI¢ me Z)|X\|C\|V)B)N|Mi ie Vt PT 2 uw : 7 2 v oO O INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista 6 U.LA.A. com né de mula: Mais utiizado no cascading, para resgatar um companheiro em dificuldades. ‘Também chamado de rappel debredvel. Com utilizacdo do né U.LA.A. e um mosquetdo, usado em situacbes onde a corda depois de feita a transposicao, possa ser resgatada. Muito seguro, mas requer atengo em sua utilizagio. Volta da ribeira ou Né de vigamento: Serve para icar objetos, principalmente pesados, sendo desfeito facilmente; feito em volta de um tronco, e outros materiais por exemplo. +s Volta da ribeira e cote: Serve para icar objetes; usado para tracionar objetos cllindricos no sentido longitudinal, no deixando correr. ee [ARTE DE MARINHEIRO B (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista Boca-de-lobo com seguranga: Usado para amarrages provisérias, diferentemente do anterior, pode receber tragéo em apenas um chicote, sendo assim mais seguro. Também para fixar um mosquetiio & base ‘de um grampo. Fn = & Boca-de-lobo dupla: Usado para amarracées provisérias em olhal, Devendo receber tracéio nos dois chicotes. Serve para fixar um mosqui em qualquer aparetho de icar, etc. 8 base de um grampo. Boca-de-lobo passada em gato: Usado para amarragées provisétias, devendo receber tragdo nos dois chicotes. Pouco utilzado [ARTE DE MARINHEIRO B (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista Boca-de-lobo e cote: Usado para amarracies provisérias e diversas; icar objetos podendo receber tragda ‘em apenas um chicote, sendo assim mais seguro. . sa Pa Punho de adrica singelo: Né usado para ancoragem, podendo ser desfeito facilmente mesmo depois da traco. Né auto-blocante usado na seguranca estética. Usado para tracionar abjetos no sentido longitudinal. ae Punho de adrica duplo: Né usado para ancoragem, podendo ser desfeito facilmente mesmo depois da trac. Né auto-blocante usado na seguranca estatica, sendo mais seguro que o singelo. Usado para tracionar objetos no sentido longitudinal 4 ) et N6 Prusik duplo: € o Prusik com sels espirais. Né auto-blocante usado na seguranga estatica; em trabalhos de ancoragem que no podem sofrer deslizamenta; e empregado na subida pela corda. £ extremamente indicado para cordas de pequeno diémetro em relagSo a corda-guia. Este pode ser feito com fita tubular. 3 [ARTE DE MARINHEIRO 2B (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista N6 prusik francés: Né auto-blocante, parecido com 0 né marchand, usado na seguranca estética e na ssubida pela corda, utilizado com cordelete de 4mm a 6mm. Para maior Seguranca, dat no minimo 5 voltas. IN6 bastante facil de desatar mesmo apés receber tracio.. era) N6 de aperto alpino ou Né de coragdo: Utlizado para descer pessoas ou cargas pesadas, sem fazer forca. N6 de caminhoneiro: Né de tragéo utlizado para esticar cabos. Amarrar cargas, sendo bastante fécil de desatar. [ARTE DE MARINHEIRO 3 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista Né em oito inverso ou Né em oito direcionado ou Lacada paulista: Né muito versatil, servinda ara encordoamentos no seio da corda; degraus em uma escada de corda; para receber tragdo em ‘amarragies de cargas e esticar um cabo; ¢ usado mais recentemente pelos canionistas como ancoragem em linha. \ Famer’s loop: Usado para receber tragéo; amarracdo de cargas, esticar um cabo, etc. Depois de apertado, fica dificil desaté-lo Lais de guia triplo: Usado para fazer uma ancoragem dupla ou tripla, em segurangas mévels ou fixas; no salvamento de vitimas. Coloca-se uma perna em cada alga em quanto a outra fica no peito sob os bracos; € ‘quando pretende-se obter 3 algas seguras para fins diversos. Balso de calafate ou Né francés: Mais empregado pelos montanhistas, como ancoragem dupla; Usade no salvamento de vitimas, a pessoa senta-se em uma das aleas e a outra fica no peito sob 0s bracos. [ARTE DE MARINHEIRO 30 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista Balso pelo selo: Forma uma alca dupla, usada no salvamento de pessoas; pode ser usado de duas maneiras: 1° Com uma perna em cada alca; 2° Sentado em uma alca ea outra no peito sob os bracos. 8@6 Encapeladura dupla: Usado em salvamento quando se necessita de mais de duas alcas. Serve para aglientar um mastro ou uma antena. Encapeladura em cruz: Usado em salvamento quando se necessita de mais de duas alcas. Também serve para agllentar um mastro ou uma antena. N6 de trevo: Usado em salvamento quando se necessita de mais de duas alcas. Serve para agilentar {estalar) um mastro ou uma antena. [ARTE DE MARINHEIRO 3 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista N6 salva-vidas: Usado na seguranca individual; no salvamento de vitimas, a pessoa senta-se em uma das alcas ea outra fi ) Balso americano ou Né espanhol: Usado no salvamenta de vitimas, coloca-se uma perna em cada alga; para fazer uma ancoragem dupla, em dois grampos por exemplo. Calabrote dupla: Usado como cinto cadeira, podendo ser para salvamento e outras atividades. Catau do marinheiro ou Cadeira de bombeiro: Também usado como cinto cadeira, podendo ser para salvamento e outras atividades. Sb 6 [ARTE DE MARINHEIRO 2 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista N6 triangulo duplo: Usado em salvamento, coloca-se uma perna em cada alca; serve para aglentar um astro ou uma antena. Faz-se 05 mesmos movimentos do outro lado, para que o né fique simétrico. Serve também como né ascensor, colocando uma perna em cada alca e a outa faz-se um prussik. » Né quadrado duplo ou Né quadrado com trés alas: Usado em salvamento quando se necessita de trds algas; serve para agllentar um mastro ou uma antena, INé pentagon duplo: Usado quando se necessita de quatro algas, onde a seguranca n&o seja fator determinante; também serve para aglentar um mastro ou uma antena. Os dois lados ficam simétricos. [ARTE DE MARINHEIRO B (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista Pinha de boto: Iniciado pelo né em olto, em seguida faz-se uma terceira volta, Macramé: Possui diversas variagdes e algumas utilidades além da ornamentagio. Aqui séo mostrados quatro tipos. [ARTE DE MARINHEIRO 4 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista ‘Coxim de vitéria: Inicia-se pela encapeladura singela. © chicote da esquerda val ser trancado a partir da ireita e para finalizar, volta pelo mesmo caminho. Podendo também ser feito diretamente duplo. Coxim de tecer: Faz-se duas voltas singelas. 0 chicote da segunda volta, passa por baixo desta. Em seguida passa-se a primeira volta por entre a segunda e o chicote desta primeira volta, por entre as duas. QM s (Coxim: Inicia-se também pela encapeladura singela. Sendo que 0 chicote da direita vai ser trangado a partir da direita e para finalizar, volta pelo mesma caminho. Padendo também ser feito diretamente duplo. Coxim singelo: Iniciado pelo calabrote, faz-se entdio uma quarta volta e em seguida faz o mesmo caminho para que fique duplo. [ARTE DE MARINHEIRO 3 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista ‘Coxim em oito: Faz-se dois oitos, um por cima do outro, com a extremidade da direita fazer um trangada por entre 8 esquerda, retornando para a direita. Formando cinco voltas, em seguida fazer o mesmo caminho para que fique duplo. 1 XX 2 Amarra quadrada: Utiizada para unir dois bastées (galhos, troncos, bambu, etc.) que estejam formando um ngulo de 90° entre si Amarra diagonal: Utlizada para unir dois bastées (galhos, troncos, bambu, ete.) que estejam formanda tum &ngulo menor que 90° (&ngulo agudo). [ARTE DE MARINHEIRO 36 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista ‘Amarra paralela: Utiizada para unir dols bastées (galhos, troncos, bambu, etc.) que estejam paralelos entre si SS C= — 6 Volta do fiel ou Né de porco ou Né de barquelro: Usado para icar objetos, tendo cuidado na sua utllizagSo; em amarragdes diversas, construgées de abrigos, pontes, ete. Aqui feito de duas maneiras; uma pelo seio e outra pelo extremo da corda. 2 @ 4 #8 N6 de travar: Usado para icar objetos; quando deseja-se unir dois objetos, na construgéo de abrigos, pontes, etc.; amarrar boca de sacos e para amarragies diversas. [ARTE DE MARINHEIRO a (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista N6 de travar alceado: Usado para igar objetos; em ancoragens onde a seguranga no seja fator determinante. N6 de contragéo ou NO constritor: Usado para icar objetos, € 0 né de travar com uma volta amals; tusado para amarracées diversas, em construgies de abrigos, pontes, etc.; ¢ amarracdes diversas. 6 estrangulador: Usado para icar objetos; quando deseja-se unir dois objetos, na construgéo de abrigos, pontes, etc.; e para amarragées diversas, sendo este menos utilizado. € 0 né de frade, sendo feito em volta ‘de alguma coisa, N6 estrangulador alceado: Mesma fungSo do anterior, com uma alga a mais para ser desfelto com faclidade. ARTE DE MARINHEIRO 38 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista IN6 de fixagSo: Usado para amarracées, principalmente em objetos cilindricos; serve para icar objetos. E a ‘volta do fiel com diferenca de passar por cima de uma volta ¢ em seguida ser mordido. N6 de fixagdo dupto: Usado para amarracées, principalmente em objetos cilindricos; também para icar objetos. Sendo este né mais seguro que o anterior Meia-volta: fenda erve como base para outro né. Né usado para evitar que o mesmo passe por um orificio ou 1 Né em cito ou Né em oito singelo- ou Volta de fiador: Né usado para evitar que o mesmo passe por lum corificio ou fenda; serve também para emendar cabos de mesmo diémetro secos au molhados com seguranca. 4 'ARTE DE MARINHEIRO 39 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Li Excursionista / Montanhista N6 de forca ou Né de carrasco: Alca quando sob tracio, aperta; usado em armadilhas para animais; € no enforcamento de animais. N6 de forca duplo: Alga quando sob tragéo, aperta; usado em armadithas para animal enforcamento de animais, pdende ser dois animais ao mesmo tempo. Encapeladura singela ou Volta de singela ou Né de algema: Serve como algema. Para formar duas alcas onde ambas receberdo a mesma tensdo, podendo ser desfelta faciimente. E para agUientar um mastra ‘ou uma antena, Falcaca: Arrematar a ponta de um cabo; ou unir abjetos. Podendo ser feito de varias maneiras. 'ARTE DE MARINHEIRO 0 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista N6 de tranca: Usado no trabalho artistico e na confecgdo de bracais; serve também para reforgar um cabo. Possul diversas variacées. N6 de moringa: Feito no gargalo de moringas, garrafas ¢ cantis para transporte com seguranga; serve também como alca, sendo este pouco usado. YQ sh N6 de corrente: Serve para encurtar ou reforgar um cabo. “Sp- —ESNH 'ARTE DE MARINHEIRO al (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista lesma funcdo do né de corrente, sendo este mais reforcado. ' N6 de frade: Serve para encastroar anzol; apertar objetos principalmente clindricos; usado na transposica de obstéculos verticals, oferecendo étima empunhadura para subida e descida pela corda. Dt atau de bandeira: Amarrado no casco de embarcacdes serve de defensa, evitando 0 choque com a ancoradouro. 6 de emboutija: Feito em volta de pneus e outros materials, preso no casco de navios servindo de ddefensa, Serve para envolver qualquer coisa, protegendo-a. Uma garrafa de vidro por exemplo. Né de corrente dupl 'ARTE DE MARINHEIRO 2 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista Nés chatos e Né chato torcido: Também chamado de encapelamento é feito em valta do cabo para protegé-lo de desgastes em contato com a rocha ou com lugares asperos. Bastante utilizado na descida do rappel, quando hé falta de protegies especificas para a corda. Possul diversas variagées. atau: Serve para encurtar um cabo sem que ele perca a resisténcia; ou esconder uma falha. Possul diversas variagies. N6 U.LA.A. ou N6 de Munter ou Meia-volta de fiel: Funcio de dar seguranca a guiadas e "top rop", podem substituir perfeitamente oitos e ATCs, com a vantagem de ser mais dificil da corda escorregar num momento de distragéo. Podendo ainda servir para fazer rappel em caso da perda do descensor, tem a desvantagem de gerar mais atrito na corda provocando um desgaste maior. 'ARTE DE MARINHEIRO B (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista N6 U.LA.A. duplo: Serve para fazer rappel em caso da perda do freio, porém gera mais atrito na corda rovocando um desgaste maior. A diferenca principal para o anterior, € que este nd é mais indicado para cordas de menor diémetro. N6 de ramo: (1° tipo) Usado na transposico de obstéculos verticais, proporcionando melhor empunhadura nna corda. (2° tipo) Mesma fungSo, sendo este mais facil de desatar, por ser em olto. N6 de parada: Usado em trabalhos que necessitem de né volumoso evitando que o mesmo passe por um orificio ou fenda. Feito aqui, de duas maneiras. foe ARTE DE MARINHEIRO a (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista Escada de quebra-peito ou Né de escada: Usado como escada em embarcagées, na montanha e outros lugares. g g A N6 de malha: Na confeccdo de redes de pesca; ou como uma rede de protegéo em pontes e outros lugares. Bola de Berlim: Amarrado no casco de embarcagées serve de defensa, evitando o choque com o ancoradauro, pode ser feito em volta de pneus. Serve como um puxador de gavetas, portas, janelas, etc 'ARTE DE MARINHEIRO 5 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista N6 de peso: Usado no chicote do cabo para criar volume e peso; amarrado no casco de embarcagées também servindo como defensa. N6 de gacheta triangular: Usado para vedacio de tubulacées. Usa-se trés cabos na sua confecco. N6 de gacheta quadrada: Usado para vedacio de tubulagées ou feito em volta de um cabo para proteg’- lo de desgastes em contato com a rocha ou com lugares asperos. Usa-se quatro cabos na sua confeccéo Né de gacheta cilindrica: Feito com 3 cordas, de duas maneiras ¢ com 4 cordas também de duas maneiras. Usado para vedar tubulagies; feito em volta de uma corda para protegé-la de desgastes em contato com a rocha ou com lugares 4speros. TT eo 'ARTE DE MARINHEIRO 4% (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista Pinha anel de tras: Feita em volta de corrimdes e outros lugares, para dar melhor empunhadura; ou servindo apenas como ornamento. Pinha de vassoura ou Tranga em oito: Usa-se nos cabos das vassouras, servindo de bracadeira; ou apenas como ornamento. Pinha de balde singela: Usado quando se necessita de né volumoso evitando que 0 mesmo passe por um corificio ou fenda, como por exemplo nas asas dos baldes de madeira. Pode ser feito com 3 ou mais cordas. Pinha de balde dupla: Usado quando se necessita de um né mais volumoso que o anterior, evitando que ‘© mesma passe por um orificio ou fenda, como por exemplo nas asas dos baldes de madeira. Pode ser feito ‘com 3 ou mais cordas. Seque-se com o cordao & sua direita, para ficar duplo. rt 'ARTE DE MARINHEIRO a7 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 KS INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista 9: Para iar simultaneamente vérios pesos; quando se quer obter um né com quatro algas de bela confeccéa. Iniciado da mesma forma que a gacheta quadrada. Pinha anel de trés prolongada: Feita em volta de corrimdes e outros lugares, para dar melhor ‘empunhadura, sendo esta pinha maior que a anterior. Também feita com uma esfera no seu interior. Pinha cruzada ou Pinha de retinida: Serve para fazer volume na ponta de uma corda a ser lancada, feita com uma esfera no seu interior; usada também para ornamentar. eh ARTE DE MARINHEIRO 8 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Li Excursionista / Montanhista Pinha de boca: Feita com 3 ou 4 cordas, usada no chicote da corda para criar volume € peso; serve coma ‘ornamento, Iniciada pela gacheta cilindrica, em seguida gacheta quadrada, seguindo com cada cordéo pela sua direita, Pinha de arganel: Usado no movimento escoteiro para confecgio da anel de Giwell; serve para fazer volume e também como ormamento. Inicia-se pelo calabrote, formando em seguida 0 coxim singelo, para depois feché-la, formando assim a pinha. Coxim turco: Usado como tapete; pode servir como suporte para pratos e panelas e serve como ‘ornamento. Inicia-se pela meia-volta invertida, BED 'ARTE DE MARINHEIRO 8 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista ‘Coxim turco prolongado: Mesma fungio do anterior, podendo se feito de vérios tamanhos; serve coma ‘ornament, Inicia-se pelo calabrote. LN Oo0y Coxim de encapeladura dupla: Deriva do né de encapeladura dupla. Serve para oramento ou coma suporte de panelas. Coxim de lais de guia: Executado a partir do lals de guia. Usado como suporte de panelas ou também para ornamento. i : 'ARTE DE MARINHEIRO 50 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista Coxim de mao: Coxins retangulares executados com o auxilio de tébua e pregos, podem ser de diversos tamanhos e possuem diversas utiidades, tals como: tapete, suporte para panelas, jogo americano e ‘omamento. Coxim de esquadria: Usado como suporte de panelas ou também para ornamento. 5 Coxim estrelado: Usado como suporte de panelas ou também para ornamento. ‘Coxim de tear: Usado como cortina apenas em janelas pequenas, devido o seu gasto excessive de cordas; ‘ou apenas como ornamento. Depois de terminado, a parte de trés é que ficara exposta. SAP \ (uey ARTE DE MARINHEIRO 51 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista ‘Coxim espanhol: Usado como tapete; pode servir para suporte de pratos ¢ panelas; ou como ornamento. E inicado pela encapeladura dupla, que sé0 4 voltas singelas. Se feito com 3 voltas singelas, formard a ‘coxim espanhol curto (outro né).. ‘Coxim anel de tras: Serve apenas como ornamento. Inicia-se da mesma maneira que a pinha de anel de ts, porém ele termina aberto. Pinha sueca: Feita em volta de corrimées e outros lugares, para dar melhor empunhadura, @ serve para ‘omamentagio. Feito 0 coxim sueco, basta fechd-la. Também pode ser feita com uma esfera no seu interior. ARTE DE MARINHEIRO 52 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista IN6 de tensiio: Feito a partir de um né com alga. Usado para esticar um cabo, na transposicgo de um ‘obstéculo no sentido horizontal; estando 0 cabo esticado, serve para pendurar algum utensilio, em um ‘acampamento, por exemplo. Sendo desfeto facimente. 1 2 i ey Pinha de cesto: Usado no chicote do cabo para criar volume & peso; amarrada na ponta de uma bandeira para tenciond-la, Iniciada pela pinha de saco singela depois a pinha de saco dupla. ARTE DE MARINHEIRO 33 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista Nés sem ilustracées Né de cabresto ou Né de cabegada: Usado no cabresto de animais. N6 de cadeira (baudrier): Cinto cadeira usado no montanhisrno (Chinesa e de Alpinista). Existem outras variagbes. Pinha de rosa: Felta em volta de cotrimées e outros lugares, para dar melhor empunhadura; ou servinda apenas como ornamento. Difere da pinha anel de trés, por ser menor (possui menos voltas). Coxim espanhol curto: Usado como tapete; pode servir para suporte de pratos e panelas; ou coma ‘ornamento. Difere do coxim espanhol, por ser menor. ‘Coxim de meia-volta: Usado como oramento. Feito a partir de uma meia-volta, com a extremidade direita passar por baixo da extremidade esquerda, em seguida entrar por cima da volta, depois retornar pelo mesmo caminho para ficar duplo. ‘Coxim de encapeladura singela: suporte de panelas. Jeriva do né de encapeladura singela. Serve para omamento ou como ‘Coxim de encapeladura em cruz: Deriva do seu né de encapeladura em cruz. Serve para ornamento ou ‘como suporte de panelas. 'ARTE DE MARINHEIRO 4 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista Referéncias Bibliograficas BELMIRG, Arnaldo. © Livro dos Nés de Trabalho e Decorativos. 8. ed., Rio de Janeiro, Ed. Ediouro, 1987, 134p. BUDWORTH, Geoffrey. Le Livre des Noeuds. [The Knot Book], Trad. Nicolas Blot, Paris, Ed. Vecchi Poche, 1993, 172p. GLOUX-BOCLE, Anh. Noeuds et Matelotage. France, Ed. Quest-France, 1996, 63p. GUILLAUMONT, Dominique. Noeuds et Cordages. Paris, Ed. Fennec, 1994, 118p. REQUIAO, Cristiano. Cordas & Nés para Montanhistas. Rio de Janeiro, Ed. Armando de Souza, 2002, BOp. SILVA, José Fernandes M. Arte de Marinheiro. Lisboa, Ed. Marinha, 1992, 360p. STROM, Nils & Enestrém, Anders. Knopar Sjémanstradition som hobby. Ed. Ica forlaget Vasteras, s.¢., 131p. 'ARTE DE MARINHEIRO 55 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673 INSTRUTOR DE NOS E AMARRAS: Daniel Maldonado de A. Lima Excursionista / Montanhista Montanhismo é... Fazer da vida todas as artes; Da arte o prazer de viver; Do sorriso alheio nosso combustivel; Do olhar incrédulo, nossa verdade; Do sonho de outros, realidade nossa; Das nossas “escaladas” e “descidas" o alimento da alma; Da fé nos companheiros o salto para o sublime; Ter nas alturas a energia que flui que renova e enche cada célula da mente, do corpo e traz harmonia... Equilibrio... E no equilibrio encontrar a paz que s6 os que arriscam a vitéria podem desfrutar. "Somente DEUS é a nossa defesa. Ele é 0 meu forte refigio e me protege aonde quer que eu vd. Fle ndo me delxa tropecar e me pée a salvo nas montanhas’. 2 Samuel 22: 32. 34 Ee aramuel inane IRE HON a SUUNTO SaiovK) SIGS (PETAL Ole isi ————— q (Ato or Bt bay 'ARTE DE MARINHEIRO 56 (085) 3265-4478 / (Oxe85) 99922673

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