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Movimento Retilíneo Com Aceleração Constante - 1
Movimento Retilíneo Com Aceleração Constante - 1
Turma: PS6
Lucas Boa Sorte Lopes - 2022057168
Artur Castro Costa - 2022087741
INTRODUÇÃO TEÓRICA:
A 2ª lei de Newton estabelece que a força resultante F sobre um objeto é igual ao produto
da massa inercial m do objeto pela aceleração a adquirida por ele, ou F ma . Como
exemplo de aplicação dessa lei, considere o sistema mostrado na Figura 1.
FIGURA 1 - Forças atuando em dois objetos presos por uma corda. A corda é inextensível e sua massa, assim como a da
roldana, é desprezível. Os eixos x,y mostrados indicam o sistema de coordenadas citado no texto para a decomposição das
forças.
O bloco de massa m1 está sobre uma superfície horizontal sem atrito e é puxado pela
tensão T transmitida por uma corda inextensível e de massa desprezível, na outra
extremidade da corda está pendurado um outro bloco de massa m2. A corda passa por uma
polia cuja massa é desprezível e cujo eixo roda sem atrito. Os corpos são tratados como
partículas, de modo que todas as forças sobre eles atuam num único ponto. Considerando
a1 a aceleração do bloco sobre a superfície horizontal e a2 a aceleração do bloco
pendurado.
No bloco sobre a superfície horizontal atuam a força normal à superfície N, seu peso P e a
tensão da corda T. De acordo com a 2ª lei de Newton, as equações para as componentes x
e y dessas forças são :
Para o bloco pendurado na corda só existem forças na direção y, sendo possível escrever :
Sendo a corda inextensível, os módulos das acelerações serão iguais para os dois blocos,
isto é, a1x = a2y = a . Eliminando T nas equações em y e em x, tem-se:
(1)
∆𝑣 𝑣−𝑣0
𝑎= ∆𝑡
⇒𝑎 = 𝑡−𝑡0
,
Em 𝑡0 = 0:
𝑣 = 𝑣0 + 𝑎𝑡
𝑥(𝑡) = ∫ 𝑣 𝑑𝑡 = ∫ 𝑣0 + 𝑎𝑡 𝑑𝑡 ⇒
(2)
(3)
MOTIVAÇÃO:
Este experimento foi realizado com a finalidade de analisar o movimento de um objeto que
se desloca sob a ação de uma força constante.
APARATO EXPERIMENTAL:
• Computador,
• Interface,
• Sensor de movimento (sensibilidade 0,02 mm),
• Trilho de ar,
• Massas (m=10g e 50g),
• Suporte (m=10g),
• Carrinho (m=184g),
• Fio de algodão,
• Trena.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
Neste experimento, foi utilizada uma montagem, conforme representação da Figura 3, para
analisar o movimento de um objeto sujeito a uma força constante. Inicialmente as medidas
foram feitas com o trilho na horizontal e, posteriormente, com o trilho inclinado.
FIGURA 3 –. Montagem usando um trilho sem atrito para estudar o movimento de um objeto movendo-se sob a ação de uma força constante:
sopra-se ar através de um grande número de orifícios do trilho, fazendo-se com que o objeto C flutue e possa deslizar praticamente sem atrito.
Usando-se o sinal do sensor, registra-se, no computador, a posição do objeto em função do tempo.
ANÁLISE GRÁFICA:
Através das tabelas construídas, foram gerados e linearizados os seus respectivos gráficos
no programa SciDavis, como exposto abaixo:
GRÁFICO 1 - Posição x tempo, com o trilho na horizontal, acompanhado do resultado do ajuste polinomial
feito através da função 𝑌 = 𝐴𝑥² + 𝐵𝑥 + 𝐶, onde 𝐴 = 𝑎2, 𝐵 = 𝑎1, 𝐶 = 𝑎0.
GRÁFICO 2 - Velocidade x tempo, com o trilho na horizontal, acompanhado do resultado do ajuste linear
feito através da função 𝑌 = 𝐴𝑥 + 𝐵.
GRÁFICO 3 - Aceleração x tempo, com o trilho na horizontal, acompanhado do resultado do ajuste linear
feito através da função 𝑌 = 𝐴𝑥 + 𝐵.
GRÁFICO 4 - Posição x tempo, com o trilho inclinado, acompanhado do resultado do ajuste polinomial
feito através da função 𝑌 = 𝐴𝑥² + 𝐵𝑥 + 𝐶, onde 𝐴 = 𝑎2, 𝐵 = 𝑎1, 𝐶 = 𝑎0.
GRÁFICO 5 - Velocidade x tempo, com o trilho inclinado, acompanhado do resultado do ajuste linear
feito através da função 𝑌 = 𝐴𝑥 + 𝐵.
GRÁFICO 6 - Aceleração x tempo, com o trilho inclinado, acompanhado do resultado do ajuste linear
feito através da função 𝑌 = 𝐴𝑥 + 𝐵.
RESULTADOS FINAIS:
𝑚2 60
𝑎= 𝑚1+𝑚2
𝑔 ⇒ 𝑎ℎ = 184+60
9, 78 ⇒ 𝑎ℎ = 2, 404018033 𝑚/𝑠²
𝑚2−𝑚1𝑠𝑒𝑛θ
𝑎= 𝑚1+𝑚2
𝑔
60−184 𝑠𝑒𝑛(7)
𝑎𝑖 = 184+60
9, 78 ⇒ 𝑎𝑖 ≈ 1, 7419 𝑚/𝑠²
Para cada tipo de análise, foram obtidos resultados diferentes, apesar de relativamente
parecidos, tanto para o caso do trilho na horizontal, quanto para o caso do trilho inclinado,
fato que pode ocorrer, por exemplo, devido à presença de atrito (ainda que muito pequeno)
no trilho, à resistência do ar, a erros de medição, ao alguma outra variável não considerada
nas equações 3 e 6.
Apesar da diferença observada, os gráficos gerados pelos dados colhidos durante o
experimento, devido a proximidade dos valores e considerando suas incertezas,
demonstram de forma satisfatória o que foi observado, bem como o que era esperado do
experimento.
Além disso,ainda foi possível analisar o movimento do objeto na dada situação, como
também notar a diferença da sua aceleração no plano horizontal e no plano inclinado, uma
vez que a aceleração do carrinho no trilho horizontal medida foi 𝑎ℎ = (2, 03 ± 0, 05) 𝑚/𝑠² ,
enquanto no trilho inclinado foi de 𝑎𝑖 = (1, 35 ± 0, 05) 𝑚/𝑠², demonstrando que, quando o
experimento é realizado conforme a Figura 1, a aceleração do objeto é menor do que
quando realizado conforme a Figura 2.