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QUANDO A AMERICA DO SUL CONHECEU O RIO: A cidade e a organizagao do Sul-Americano de Selegdes de 1919 Fabio de Jesus de Carvalho Professor da Escola Municipal Mendes Viana No ano de 1919, o Rio de Janeiro estava em éxtase. Afinal de contas, a cidade recebia um grande evento esportivo internacional: 0 3.° Campeonato Sul- Americano de Selecdes de Futebol. A entio capital da Reptiblica se embelezava ainda mais para receber bem argentinos, uruguaios ¢ chilenos para o embate a set travado na cidade. O estidio das Laranjciras, pertencente ao Fluminense Football Club, fora ampliado para ser o principal palco do certame com seus mais de 20 mil lu- gares. Apesar de ter sido importante para a cidade na época e ter marcado 0 rimeiro grande titulo de expressao da sele ‘Ao brasileira no futebol, a historia & competi¢ao foi ofuscada pelo mundial de 1950 e é pouco conhecida da populacao em geral. O Os ceeopremnenegen deste pequeno estudo é pontuar as expec- tativas da populacao e dos organizadores do torneio com este importante acontecimento através de um dos principais jornais da época. Introdugao Quando Charles Miller, considerado 0 introdutor do futebol no — HOSSO pais ja era uma Republica. Em 1889, um g ponto final no reinado de D. Pedro II. A nova Repiblica era dominada pelas oligarquias agririas de Gerais e Sao Paulo. Os dois estados se alternavam na conducio do poder e cutivo através do que ficou conhecido como “politica do café com leit 0s fazendeiros que tinham grande poder e influéncia nas cidades do: O café era 0 ouro negro, a principal riqueza produzida por Esse produto chegava a corresponder a cerca de 60% das expot leiras da Primeira Republica (FAUSTO, 2014, p. 155). Contudo, se fortalecer a industria ainda que de maneira timida, em especi EIRO: HISTORIAS CONCISAS DE UMA CIDADE DE 450 ANOS 747 s alimentos e bebidas. Sio Paulo era o maior parque industrial segui- de Janeito, a capital fede No campo, a passagem da eee a Republica pouco 0 ou Gene nada ouxe de mudancas. Boa parte da populacio brasileira ainda era rural. Re- oltas como a de Canudos (1896-1897) e a do Contestado (1912-1916) nos jostram que a concentracao fundiaria se mantinha € que a maioria dos cam- “poneses vivia em dificuldades. Essa populacao eta esquecida pelo governo __ tepublicano e, se nao era ela ceifada pela fome, seca ou doengas diversas, era _ explorada e coagida pelos grandes latifundiarios. . O governo reagia com teuculéncia a qualquer tipo de reivindicagio vin- da da populacio. As revoltas ocorridas no periodo, tanto no campo como na cidade, tiveram como resposta das autoridades as forcas policiais ou militares, a motte, a prisio ou o exilio no Acre. “A questo social € questo de policia”’- frase atribuida a Washington Luis que caracteriza bem o perfodo. Rio de Janeiro: um sonho de Paris tropical ‘A monarquia era considerada um regime politico retrgrado, ultrapas- sado. Assim, a Republica nasceu sob o signo da “modernidade”, do “progres- so”, da “ci ”. O grande modelo a ser seguido era o europeu. Era na am’ civilizacao € a idee ea ecial, na Franca. Nossa capital de entio, o Rio de Janeiro, passou por reformas 5 empreendi- das pelos prefeitos Pereira Passos, entre 1902 e 1906, e Paulo de Frontin, entre Fevereiro c julho de 1919. Estes empreenderam obras re que mudaram as feicdes da cidade. A reforma de Passos ctiou a Avenida Central (hoje Avenida Rio Branco) inspirada nos boulevards pasisienses e modernizou o porto\ Frontin) modernizou a Zona Sul alargando a Avenida Atlintica e construindo as avenidas Niemeyer ¢ Delfim Moreira. ‘A cidade, antes com ruas estreitas e apinhadas por cotticos ¢ lixo amontoado pelas ruas, se modernizava. A higienizacao da cidade era também um ponto alto no processo de modernizagao. A peste bub6nica, a variola ¢ a febre amarela também foram combatidas. Os viajantes estrangeiros ja nao veriam com medo o atracat no porto da capital brasileira onde as epidemias punham ponto final a vida de diversos recém-chegados. O Rio estava pronto para ser a vitrine do novo pais que era o Brasil. Ou assim pretendia sé-lo. A Paris dos trépicos com tudo o que havia de mais avangado na época como i { | ‘ } eee Cee ee 142 _SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO DO RIO DE JANEIRO - SME Vista aérea do estidio do Fluminense Football Club, no bairro de Laranjeiras, «. 1920. Fonte: Acervo Seminério Centenério da Av. Rio Branco, 2008. RIO DE JANEIRO: HISTORIAS CONCISAS DE UMA CIDADE DE 450 ANOS 143 iluminacio publica, cafés, cinemas, belos teatros ¢ largas avenidas. Tudo isso recheado por uma populacao bem-educada e sadia. Todavia, os participantes da Revolta da Vacina (1904) mostravam as contradig6es desse “proceso ci- vilizatorio”. Revoltados com o alto custo de vida, a petda de suas casas com as reformas de Pereita Passos ¢ a lei da vacina obrigatéria, a populacio foi para as ruas naquele més de novembro levando medo ¢ destruicio a diversos pontos da cidade. A rebeliio foi sufocada com dificuldade pelas autoridades republicanas, apés uma semana de combates. CARVALHO (2010) nos diz, repetindo Aristides Lobo, que 0 povo as- sistiu a mudanga de regime politico “bestializado”, ou seja, alheio ao que estava acontecendo. Viu a proclamacio, “talex como uma parada militar” (p. 9). A nosso ver, as revoltas mostram que, na verdade, o povo nio aceitou de mancira apitica todas as mudangas impostas a ele pelas autoridades. Talvez a visio de bestializa- do interessasse aos que governavam, mas analisando a expresso de Lobo e de outros cronistas da época que vio na mesma direcio, nio seja a exata realidade. A cidade de Sao Sebastiao do Rio de Janeiro vivia seus mais turbulentos dias naquelas primeiras décadas de regime republicano. Nao poderia ser diferente. Afinal, ela levava nas costas 0 peso de ter sido a Corte e agora era 0 Distrito Fede- ral; era capital cultural, politica e administrativa; e a cidade com 0 maior mimero de habitantes do pais, Tudo isso vai leva-laa ser, de certa maneira, o que se cantar4 mais tarde como “purgatorio da beleza e do caos”. Nao é a toa que ela passaré a ser sede de grandes eventos nacionais e internacionais, além de acontecimentos politicos € sociais. Receber eventos ‘internacionais era também uma forma de mostrar a pujanga do pais, era um meio de consolidar um regime politico que chegou sob uma aura de desconfianga. Sediar eventos para mostrar a grandeza de um pais a outros nao era uma “mania” exclusivamente brasileira; desde o século XIX diversos paises do mundo fizeram o mesmo. A Exposicio Nacional, feita em 1908, em comemoracao ao Centenario da Abertura dos Portos, foi o primeiro desses grandes eventos no Rio de Janeiro € no Brasil. Varios pavilhées foram construfdos com luxo e requinte no bairro da Urca e foram, posteriormente, demolidos. A organizagio de tal exposi¢Ao custou cerca de 1% do orgamento da Unido e teve, como ponto alto, as 18 mil lampadas incandescentes utilizadas | para iluminar o Palacio da Industria e o Chateau d‘Eau. Interessante pontuarmos que sé as afeas cen- trais da cidade tinham essa tecnologia para iluminar os caminhos dos cariocas. (Revista de Historia da Biblioteca Nacional, Ano 9, n.° 105 —Julho de 2014). O Sul-Americano de Futebol chegou ao Brasil como mais uma oportuni- dade de demonstrar grandeza e capacidade de receber bem visitantes esttangei- 144 SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO DO RIO DE JANEIRO - SME inense Football Club foi escolhido como praca esportiva yar \po ef 0 que havia de melhor na cidade para a pritica do desporto britinico. Uma reforma deixou o estidio com mais de 20 mil lugares. Esse ntimero de torcedores mostra que 0 evento e mesmo as partidas de fute- bol geravam interesse consideravel na populagao desde aquela época. Vale lembrar que 0 futebol, naqueles tempos, era diversio dos mais ri- cos, Os materiais utilizados (camisas, calgdes, bolas e outros apetrechos) eram, ‘em sua maioria, importados. Era comum 0 uso de termos ingleses como shoot, match, forward, football e outros, De tudo emanava distingio. Nos clubes criados ‘para a pratica do esporte, como Fluminense, Botafo; os paint ica e Flamengo, por exemplo, s6 entravam os nascidos de § le “boas fa ”, Na torcida, havia as damas de vestido longo e os cavalheiros de casaca a Mesmo assim, 0 interesse pelo jogo vinha crescendo e se espalhando pelos subtirbios ¢ ao. redor das fabricas ao longo da década de 1910. Para o desgosto de alguns o futebol se vulgarizava. Ainda assim, pata os jovens negros ¢ mestigos, que compunham a maio- tia da populagao pobre, ainda estaria longe o tempo o de poderem frequentar as sedes dos grandes clubes. O ) preco das mer 1 ides era proibitivo a esta cama- da da populagao, Pereira (2000, p. 167) nos diz que, em 1915, as mensalidades. cobradas pelo Flamengo ¢ pelo Fluminense eram de 10$000 ) (dex nil ris). A joia para ingresso nos quadros desses clubes girava em torno de 253000 (vinte ¢ cinco mil réis). Para boa parte da populagio eram pequenas fortunas. : O futebol chegou ao Brasil trazido pelos g: lias abastadas que voltavam de seus estudos no velho mui ., por exemplo, veio da Inglaterra e foi responsével por organizat Os primeiros jogos em Sio Paulo, em 1895, como ja foi dito aqui anteriormente. Oscar Cox, cario voltou da Suica ¢, em 1897, organizou partidas de eb SaS e sé tornou um dos fundadores do tricolor das Laranjeiras.. 4 A selecio brasileira surgiu em 1914. Foi formada | estreia em 1914, gador negro vestiu a camisa da selegao brasileira de futebol, vez que ela set a expressio maxima do pafs ¢, naqueles tempos, nfo era bem aceita a de um pais de negros e mesticos. Aos negros nao era dada sequer a de vestir a camisa das selegGes estaduais de Rio ¢ Sao Paulo, por ex A presenga de um jogador, pelos fatos expostos acima, ca nheza na chegada da selecio_do Uruguai para a disputa do Gradin era atacante do Pefiarol ¢ negro, um jogador de chute for técnica, segundo a imprensa da época. Pereira (2000) fala sob RIO DE JANEIRO: HISTORIAS CONCISAS DE UMA CIDADE DE 450 ANOS 145 “Unico negro entre as selegoes que disputavam 0 campeonato, Gradin despertava a curiosidade da torcida ¢ da imprensa, que Ihe dedicava uma atengdo especial Ainda em 1916, um cronista que 0 vira jogando “de um modo notavel” pelo selecionado uruguaio no sul-ameritano daquele ano mostrava o estranhamento com a sua escalagao no time uruguaio (...)” (p. 170) Estas questGes irdo se acentuar na década de 1920 quando o time do Vasco da Gama conseguiu vencer_o campeonato catioca de 1923, Nunca um time tio recheado de negros ¢ mesticos, além de trabalhadores bracais, conseguira tal facanha/ Andarai c- Bangu,\clubes operarios, ligados a fabricas, com forte presenga de negros ¢ mesticos, eram os sacos de pancada dos cam- peonatos de entao. Assim tudo ia bem. A vitoria vascaina ameagou 0 status quo da liga que organizava o campeonato regional do Distrito Federal. Essas tensdes s6 foram minoradas na década de 1930, quando o profissionalismo foi adotado no futebol brasileiro. oe O tom, ao longo do sul-americano, era de um nacionalismo ufanista. Mas, as tensdes de um pais tio cheio de questdes ¢ contradigées acabavam aparecendo, mesmo que de maneira comedida. Nao se pode dizer que negros e mesticos deixavam de torcer pelo time nacional, mas viram em Gradin um negro de destaque, alguém com quem poderiam se identificar. (O primeito Campeonato Sul-Americano foi disputado em 1916, na Ar- : ruguaios como campedes. Q torneio foi realizado em co- Centenario de Independéncia da Argentina) Em 1917, guaios foram os anfitrides do torneio e conseguiram 0 segundo titulo. O Rio de Janeiro foi escolhido como sede do evento que se realizaria em 1918, porém foi adiado para 1919 em virtude da grandé epidemia de gripe espanhola., ~~" edi¢io do jornal“O'PAIZ Seip demic ts 1019 nos da ‘uma ideia da importincia do torneio para a cidade e o que se esperava dos jogadores da selegio brasileira: “(..) € a primeira vex que na capital da repiblica se realizam matches tao importantes (..) Resta agora que os nossos patricios correspondam inteiramente 4 espectatina (Sic) do povo brasileiro, sabendo-se impor diante do adversirie, qualquer que seja a sua pujanga (...) Que nossos sportmen tenham em mente qu, 0 que estéem jogo no é 0 pavllo de um club, mas sim, o pavilbao da mais alta entidade desportiva do Brasil.” ° Pode-se notar, na fala do articulista, um tom nacionalista muito seme- | Ihante ao atual em meio aos jogos da Copa do Mundo de Futebol. Apesar de } a selecio brasileira nao set a favorita do torneio 4 época, pois uruguaios ¢ ar- gentinos apresentavam clencos mais técnicos, se esperava muito daquele grupo de jogadores. As estrelas etam_o goleiro Marcos Carneiro de Mendonca ¢ 0 146_SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAGAO DO RIO DE JANEIRO ~ SME atacante Friedenreich. Este ultimo, embora mulato, eta filho da elite, o que lhe permitia frequentar os clubes da clite paulista, como o Germania ¢ 0 Paulistano. Os torneios entre os selecionados sul-americanos eram utilizados tam- bém como ferramenta politica. Eram uma forma de estabelecer relacdes di- plomaticas entre os paises envolvidos. Eduardo Guinle, chefe da Confedera- ¢ao Brasileira de Futebol (CBD), demonstra isso. O PAIZ noticiou, em 13 de maio de 1919, que o ditigente foi o guia de um passeio turistico com as delegacées participantes do cettame pela Quinta da Boa Vista, clube de Sio Cristévao ¢ outros pontos da Cidade Maravilhosa. O mesmo jornal, a pedido da CBD, em 25 de maio, pediu ao publico que nao jogasse papéis no campo durante as partidas, pois isso dava “wma péssima impressio aos locais dos referidos matches”. O ditigente solicito para com os visitantes e o publico bem-comportado eram as imagens que os organizado- res do evento pareciam querer cristalizar, eram essas as boas impressGes que as delegaces deveriam levar para seus paises. A selecao brasileira chegou invicta, assim como 0 Uruguai, ao ultimo jogo do torneio. O vencedor da partida se sagraria campedo do torneio. O ‘desejo da vitéria invadia os torcedores ¢ a imprensa que, entre as noticias sobre os rumos dos tratados de paz que iam sendo costurados na época apés a Grande Guerra Mundial, falava com frenesi do jogo. Contudo, a vitoria em campo nfo era tudo 0 que importava, o jornal apelava por lealdade aos joga- dores e por bom comportamento aos torcedores: (4) Mas se a luta vai ser titénica, nem por isso deiscard de ser altamente ca valbeiresca (...) ndo serd portanto agora, quando nossos adversérios so também rnossos béspedes, que iriamos desmentir os nossos foros (sic) de povo educado @ verdadeiramente sportman..” (O PAIZ, 25/05/1919). Parece que os pedidos foram atendidos, apesar de certa confusao ¢ ten- tativa de invasio ao estadio das Laranjeiras poucas horas antes da partida. A demora na abertura dos portées revoltou a torcida que se aglomerou diant do estadio mesmo com a forte ¢ ue caiu na cidade naquele dia. M« assim, O PAIZ (: (26/05/1919) parabenizou a totcida brasileira, presente nas tais ¢ arquibancadas, pois esta “ovacionou ambas as equipes dando assim uma pra sua alta educagao sportiva”. Assim sendo, parece que os objetivos esperados, aquele certame internacional, na visio dos que o organizaram, foram dos. O Brasil era um pais de pessoas civilizadas. Todavia, podemos fala do cronista, que havia certa preocupacéio com a forma pela qual a to brasileira receberia os adversatios. Brasil e Uruguai empataram em 2 a 2. © empate foi conquii maneira heroica, seguiido cronistas da época. Gradin e H. Saca DE JANEIRO: HISTORIAS CONCISAS DE UMA CIDADE DE 450 ANOS 147 pata os uruguaios e Neco marcou duas vezes para os brasileiros. E um -desempate foi marcado, entre as duas equipes, para o dia 29 de maio, juinta-feira, pois nao hayia disputa de pénaltis.na época, : Na teferida data foi determinado ponto facultativo nas reparti¢ées pu- cas e que o comércio fechasse as portas as 13 horas. Tudo para que se -pudesse acompanhar a partida final. Tais medidas nos mostram a importincia "que o esporte ia adquirindo. Algo que, muito provavelmente, as autoridades nfo ignoravam. O potencial aglutinador do futebol passaria a ser usado para ‘os mais diversos fins politicos, ao longo do tempo, algo que também nao foi uma exclusividade brasileira. Os dias de intervalo entre 0 primeito jogo e 0 jogo-desempate s6 fizeram aumentar o interesse pela partida. O estidio das Laranjeiras ficou lotado, naquela tarde, para ver o scle- cionado brasileiro, de camisas brancas, ¢ 0 uruguaio de camisas azuis, luta- rem pelo titulo. Algumas pessoas, nfio podendo arcar com o alto prego dos ingressos da final, que variavam entre 3$000 (trés mil réis) 5$000 (cinco mil réis), se amontoaram em um morro préximo ao estadio para tentar assistir a um pouco do jogo. Outros ficaram na porta do Jornal do Brasil esperando o resultado. Depois de duas horas e meia de jogo, o Brasil conseguiu dobrar a forte selecdo uruguaia. Aos 7 minutos da segunda prorrogacao da partida, Saporiti “@oleiro uruguaio) rebateu uma bola chutada pelo brasileiro Neco para fora da area. A pelota encontrou os pés do grande idolo daqueles tempos, Frien- denreich, o Fried, que chutou bem no canto... GOL! O um a zero garantiu o titulo, 0 sucesso do torneio e a paixio dos brasileiros pelo futebol. A Paris dos Trépicos, a Cidade Maravilhosa ou, sim- plesmente, o Rio de Janciro, fora palco da primeira grande vitdria da selegio brasileira ha mais de 90 anos... E dera o pontapé inicial para se tornar paleo de outros eventos esportivos ao longo do século XX e inicio deste século XX1, além de consolidar sua imagem de vitrine nacional. Fonte: O PAIZ, 1.° a 30 de maio de 1919 — Secio de Periédicos da Biblioteca Nacional. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados: 0 Rio de Janeiro ¢ a Reptblica que no foi. 3. ed. Sio Paulo: Cia das Letras, 2010. FAUSTO, Boris. Histéria Concisa do Brasil 2. ed. 6. reimptessio. Sao Paulo: EDUSP, 2014. PEREIRA, Leonardo Affonso de Miranda. Fetballmania: uma historia social do futebol no Rio de Janeito (1902-1938), Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. Revista de Histéria da Biblioteca Nacional, Ano 9, n. 105 — Julho de 2014. : Copyright © 2015 Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria Municipal de Educagio - SME. Copyright © 2015 Individual dos autores ‘Todos os direitos reservados. A reprodugio total ou parcial deste livro é permitida, desde que citada a fonte. Em hipotese alguma ou sob qualquer pretexto, este livro poder ser comercializado, estando o infrator sujeito as penalidades da Lei. “Textos ¢ conceitos expressam a opiniaio dos autores, amparados por pesquisas, de acordo com as citacdes bibliogrificas. Fabio da Silva Projeto Gréfico Julia Lys de Lisboa Designer Grifico Marcelo Alves Coelho Jinior Capa Miguel Paixio Supervisdo Gréfica Edigeafica Impression R585__ Rio de Janeiro: histérias concisas de uma cidade de 450 anos. Rio de Janeiro: historias concisas de uma cidade de 450 anos / Secretaria Municipal de Educacdo. Rio de Janeiro: SME, 2015. 224: I, 23cm. ISBN 978-85-69686-00-2. Bibliografia: 1. Historiografia. 2. Histéria do Rio de Janeiro. 3. Histéria Cultural. |. Titulo. Il. Rio de Janeiro (Cidade). IIl. Secretaria Municipal de Educaco (SME).

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