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GasES Instalacao Prediais
GasES Instalacao Prediais
Instalações
Prediais
Padrão de Instalações
Prediais
PETROBRAS DISTRIBUIDORA
Av. Nossa Senhora da Penha, 387/cobertura – Ed. Liberty Center
CEP: 29.055-131 – Praia do Canto – Vitória – Espírito Santo
Sumário
1. INTRODUÇÃO
2. INFORMAÇÕES GERAIS
4. RAMAL EXTERNO
8 INSTRUÇÕES TÉCNICAS
Em 16 de dezembro de 1993, a Petrobrás Distribuidora obteve a concessão para distribuição de gás natural
canalizado no Espírito Santo, por cinqüenta anos.
O fornecimento de Gás Natural Canalizado para o grande público em Vitória iniciou-se no ano de 2002, com
a adesão do sistema pelo hotel Comfort Inn, da rede Accor, localizado na orla de Camburi. Em fevereiro de 2003, foi a
vez do segmento residencial iniciar o consumo de Gás Natural, com o Condomínio Uirapuru inaugurando o setor.
A Petrobrás Distribuidora tem como missão o atendimento aos seus clientes com qualidade,
disponibilizando o gás natural com confiabilidade e segurança, trabalhando sempre com responsabilidade social e
respeito ao meio ambiente e garantindo práticas seguras baseadas em valores e princípios éticos.
Todas as atividades da Petrobrás Distribuidora são reguladas pela Agência de Serviços Públicos de Energia
do Estado do Espírito Santo – ASPE, órgão do governo estadual capixaba.
1.3.2 Processamento
Nesta etapa, o gás segue para unidades industriais, conhecidas como UPGN's / UTGN's (Unidades de
Processamento de Gás Natural e Unidades de Tratamento de Gás Natural), onde será desidratado (isto é, será
retirado o vapor d'água) e fracionado, gerando os seguintes produtos: metano e etano, que formam o gás processado
ou residual; propano e butano, que formam o gás liquefeito de petróleo e um produto na faixa da gasolina,
denominado C5+ ou gasolina natural.
1.3.3 Transporte
No estado gasoso, o transporte do gás natural é feito por meio de dutos ou da armazenagem
em cilindros de alta pressão, como gás natural comprimido (GNC). No estado líquido, como
gás natural liquefeito (GNL), pode ser transportado por navios, barcaças e caminhões
criogênicos, a -160°C, e seu volume é reduzido em cerca de 600 vezes, facilitando o
armazenamento. Nesse caso, para ser utilizado, o gás deve ser revaporizado em
equipamentos apropriados.
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1. Introdução
1.3.4 Distribuição
A distribuição é a etapa final do sistema de suprimento, quando o gás chega ao consumidor, que pode ser
residencial, comercial, industrial automotivo, ou a termelétricas (geração de energia). Nessa fase, o gás já deve
atender a padrões rígidos de especificação e estar praticamente isento de contaminantes, para não causar
problemas aos equipamentos, nos quais serão utilizados como combustíveis ou matérias-primas.
Limite
Características Unidade Norte Nordeste Sul/SE/CO
Observações gerais:
1 – Os limites são referidos a 293,15 K (20° C) e 101,325 kPa (1 atm) em base seca, exceto ponto de orvalho.
2 – Para a região Norte, o gás natural veicular deve atender os limites da região Nordeste.
3 – O gás odorizado não deve apresentar teor de enxofre total superior a 70 mg/m³.
4 – Para métodos de ensaio e outras observações ver Reg. Técnico ANP n.° 3/2002, anexo à Portaria n.° 104.
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1. Introdução
O uso do gás natural como combustível é dominante, em substituição a praticamente todos os demais.
Essa preferência decorre da facilidade do seu manuseio e pelo limitado efeito ambiental da sua queima.
Enumerar as vantagens dessa utilização pode ser um exercício bastante complexo, pela variedade de enfoques
possíveis, mas fundamental para atender aos objetivos deste trabalho.
O quadro mostrado abaixo apresenta uma listagem das vantagens do uso do gás natural, levando em
consideração as condições brasileiras e os objetivos deste trabalho.
Vantagens Macroenconômicas
Vantagens Ambientais
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2. Informações Gerais
08
2. Informações Gerais
O uso deste Padrão, naquilo que couber, não isenta o profissional da necessária consulta às Normas
Brasileiras e suas respectivas revisões, além das demais normas internacionais aplicáveis.
As Normas relacionadas a seguir contêm disposições e conceitos que, na medida em que são citadas
neste Regulamento, constituem prescrições aplicáveis ao referido documento.
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2. Informações Gerais
2.6 Terminologia
BSP – (British Standard Pipe) – Tipo de rosca britânica que tem como característica filetes dispostos
paralelamente quando a rosca é interna e conicamente quando a rosca é externa.
Chaminé – Duto acoplado ao aparelho a gás que assegura o escoamento dos gases da combustão para o
exterior da edificação.
Chaminé Coletiva – É o duto que conduz para o exterior os gases provenientes de aquecedores a gás, através
da conexão das respectivas chaminés individuais.
Chaminé Individual – É o duto que conduz os gases provenientes de um aparelho de utilização para área livre
exterior, para prisma de ventilação ou para chaminé coletiva.
Chaminé Primária – Elemento de ligação entre o aquecedor a gás e o defletor.
Concessionária de Gás – Empresa pública ou privada responsável pelo fornecimento, abastecimento,
distribuição e venda de gás canalizado.
Consumidor – Pessoa física ou jurídica que, após solicitação formal encaminhada à concessionária, é
abastecida pela rede de gás natural, assumindo a responsabilidade pelo cumprimento das obrigações pactuadas
no contrato de fornecimento.
Conversão – É a operação de adaptação de uma instalação ou aparelho de utilização para garantir seu pleno
funcionamento com outro tipo de gás combustível, distinto daquele originalmente utilizado. Esse processo
considera tanto os aspectos operacionais quanto os de segurança, previstos em norma e procedimentos
aplicáveis.
CRM – Conjunto de equipamentos, instalado pela Concessionária, nas dependências do usuário, destinado à
regulagem da pressão e à medição do volume de gás fornecido.
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2. Informações Gerais
2.6 Terminologia
Defletor – Dispositivo destinado a estabelecer o equilíbrio aerodinâmico entre a corrente dos gases de
combustão e o ar exterior.
Densidade Relativa do Gás – Relação entre a densidade absoluta do gás e a densidade absoluta do ar seco,
na mesma pressão e temperatura.
E
Economia – É a propriedade servindo de habitação ou ocupação para qualquer outra finalidade, podendo ser
utilizada independentemente das demais.
Exaustão Forçada – Retirada dos gases de combustão através de dispositivos eletromecânicos.
Exaustão Natural – Retirada dos gases de combustão sem a utilização de dispositivos eletromecânicos,
somente com a utilização de dutos ascendentes ou horizontais e ascendentes.
F
Fator de Simultaneidade (F) – Relação percentual entre a potência verificada, com que trabalha
simultaneamente um grupo de aparelhos, servidos por um determinado trecho de tubulação, e a soma da
capacidade máxima de consumo desses mesmos aparelhos. O coeficiente redutor assim definido, deverá ser
considerado nas avaliações, estudos, projetos ou execução das instalações prediais de gás.
Gás Natural (GN) – Hidrocarbonetos combustíveis gasosos, essencialmente metano, cuja ocorrência nos
depósitos subterrâneos pode estar associada ou não à ocorrência de petróleo. O gás natural não é um derivado
do petróleo.
Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) – Produto derivado do petróleo, constituído de hidrocarbonetos com três ou
quatro átomos de carbono (propano, propeno, butano, buteno), podendo apresentar-se em mistura entre si e
com pequenas frações de outros hidrocarbonetos.
Inspeção – Vistoria técnica efetuada por técnicos credenciados da concessionária ou contratados por esta,
durante ou após a fase de execução das instalações de gás, para verificação do cumprimento do projeto
aprovado previamente e observação da aplicação dos critérios e recomendações técnicas contidas neste
Regulamento e nas Normas Técnicas em vigor.
Instalação Interna – Trecho da instalação predial de gás no interior da propriedade (pública ou privada).
Instalação Predial – Conjunto de tubulações, válvulas, reguladores, medidores e aparelhos de utilização a gás,
com os necessários complementos, destinados à condução e ao uso de gás natural no interior de uma edificação
(comercial ou residencial), e que se inicia na rede secundária de baixa pressão, a partir do ramal externo.
Limite de Propriedade – Linha que separa a propriedade do logradouro público ou do futuro alinhamento já
previsto pela prefeitura.
Logradouro Público – Designação de todas as vias de uso público, oficialmente reconhecido pela prefeitura.
M
Medidor – Termo genérico designativo do aparelho destinado à medição do consumo de gás.
Medidor Coletivo – Aparelho destinado à medição do consumo total de gás de um conjunto de edificações.
Medidor Individual – Aparelho que mede o consumo total de gás de uma edificação.
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2. Informações Gerais
2.6 Terminologia
Número de WOBBE – Relação entre o poder calorífico superior do gás, expresso em kcal/m³, e a raiz quadrada
da sua densidade em relação ao ar.
Pedido de Ligação – Documento formalmente emitido pela Concessionária e que deverá ser preenchido pelo
futuro consumidor, antes do efetivo fornecimento de gás para a edificação.
Perda de Carga – Perda da pressão do fluido (ar, água, óleo ou gás), devido ao atrito ao longo da tubulação e
seus acessórios, e também pela restrição de passagem em válvulas, reguladores e queimadores.
Perda de Carga Localizada – Perda de pressão do fluido devido ao atrito nos acessórios da tubulação.
Plug (Bujão) – Elemento roscado destinado à vedação em extremidades de tubulações.
Poder Calorífico – Quantidade de calor que se desprende na combustão completa de uma unidade de volume
de gás. O poder calorífico é expresso em kcal/m³. Cada combustível possui seu próprio poder calorífico, que
corresponde à capacidade do combustível na geração de calor.
Poder Calorífico Inferior (PCI) – Quantidade de calor liberada pela combustão completa de uma unidade em
volume ou massa, permanecendo os produtos da combustão na forma gasosa e sem a condensação do vapor
d'água contido.
Poder Calorífico Superior (PCS) – Quantidade de calor liberada pela combustão completa de uma unidade em
volume ou massa, levando-se em conta os produtos da combustão, por resfriamento, à temperatura da mistura
inicial (condensação do vapor d'água).
Ponto de Água Fria – Extremidade da tubulação de água destinada a receber a conexão de entrada de água
fria dos aquecedores de água instantâneos (de passagem) ou de acumulação.
Ponto de Água Quente – Extremidade da tubulação de gás destinada a receber a conexão de entrada de água
quente dos aquecedores de água instantânea (de passagem) ou de acumulação.
Ponto de Entrega – Local de transferência de custódia do gás, localizado imediatamente à jusante do medidor
onde ocorre a medição para faturamento.
Ponto de Instalação – Extremidade da tubulação de gás destinada a receber o medidor.
Ponto de Utilização (Ponto de Gás) – Extremidade da tubulação de gás destinada à conexão de algum aparelho
de utilização de gás.
Potência Nominal – Quantidade de calor contida no combustível, consumida na unidade de tempo, pelo
aparelho de utilização a gás, com todos os queimadores acesos, devidamente regulados e com os registros
totalmente abertos, indicada pelo fabricante.
Potência Adotada (A) – Potência expressa em kW ou kcal/min, utilizada para o dimensionamento do trecho em
questão.
Potência Instalada (I) ou Potência Computada (C) – Somatório das potências máximas dos aparelhos de
utilização de gás, expresso em kW ou kcal/min, que potencialmente podem ser instalados a jusante do trecho em
questão.
Prisma de Ventilação – Também denominado poço de aeração, é o espaço situado no interior das edificações
que permite a ventilação de compartimentos diretamente ligados a ele e também permite a descarga das
chaminés dos aparelhos a gás.
Produtos da Combustão – produtos, no estado gasoso, resultante da combustão do gás.
Projeto da Instalação – Conjunto de documentos que definem e esclarecem todos os detalhes da instalação de
gás canalizado previsto para uma ou mais economias.
Prumada – Tubulação vertical, interna ou externa à edificação, parte constituinte da rede interna, que conduz o
gás para um ou mais pavimentos.
Prumada Individual – Prumada que abastece um único consumidor.
Prumada Coletiva – Prumada que abastece diversos consumidores.
Purga – Limpeza total de uma tubulação ou equipamento. É a expulsão do ar ou gás residual existente na
tubulação, para evitar a formação de mistura combustível/ar na condição em que se torna explosiva.
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2. Informações Gerais
2.6 Terminologia
Q
Queda Máxima de Pressão – Queda de pressão admissível causada pela soma da perda de carga nas
tubulações e acessórios e pela variação de pressão com o desnível, devido à densidade relativa do gás.
Ramal Externo – Trecho de tubulação que deriva da Rede Primária ou Secundária e termina no conjunto de
regulagem e medição instalado pela Concessionária nas unidades usuárias.
Rede de Distribuição Interna – Conjuntos de tubulações e acessórios situados dentro do limite da propriedade
dos consumidores, após o regulador de primeiro estágio ou estágio único, para GLP, e após o regulador de
pressão e na inexistência dos mesmos após o limite de propriedade dos consumidores, para GN.
Rede Secundária de Alta Pressão – Conjunto de tubulações, válvulas, peças especiais e demais componentes,
com pressão maior que 7,0 kgf/cm² e menor ou igual a 19,0 kgf/cm², que conduz o gás da Estação Redutora
Primária até a Estação Redutora Secundária ou CRM.
Rede Secundária de Baixa Pressão – Conjunto de tubulações, válvulas, peças especiais e demais
componentes, com pressão menor ou igual 7,0 kgf/cm², que conduz o gás da Estação Redutora Primária ou
Estação Redutora Secundária até o CRM.
Regulador de 1º Estágio – Dispositivo instalado no CRM destinado à redução da pressão do gás conduzido
através do ramal, antes de sua entrada na rede interna primária, para uma valor máximo de 150 kPa
(1,53Kgf/cm²).
Regulador de 2º Estágio – Dispositivo instalado no interior da edificação destinado à redução da pressão do
gás, antes de sua entrada na rede interna secundária, para um valor adequado ao funcionamento dos aparelhos
de utilização nas unidades consumidoras (1,96 kpa; ou até 7,5 kPa).
Regulador de 3º Estágio ou Estabilizador – Dispositivo instalado no interior da edificação destinado à redução
da pressão do gás para um valor adequado ao funcionamento do aparelho de utilização nas unidades
consumidoras (1,96 kPa ou 200mmca ).
Regulador de Estágio Único - Dispositivo instalado no CRM destinado à redução da pressão do gás conduzido
através do ramal, antes de sua entrada na rede primária, para o valor máximo de 1,96 kpa (200 mmca) ou até
7,5 kpa (750 mmca).
S
Sistema de Distribuição de Gás - Conjunto de tubulações, reguladores de pressão e outros componentes que
recebem o Gás de Estação de Transferência de Custódia e o conduz até o Ramal Externo da edificação ou da
Unidade Consumidora.
T
Terminal de Chaminé – Dispositivo instalado na extremidade da chaminé, com a finalidade de impedir a entrada
de água da chuva e reduzir os efeitos adversos dos ventos na saída da chaminé.
Tubo Luva – Tubo no interior do qual a tubulação de gás é montada e cuja finalidade é não permitir o
confinamento de gás em locais não ventilados.
Tubo Flexível – Tubo de material metálico, facilmente articulável, com características comprovadas e aceitas em
conformidade com as Norma NBR 14177, e empregado para interligação do aparelho ao ponto de utilização.
V
Válvula de Alívio - Válvula projetada para reduzir rapidamente a pressão, a jusante dela, quando tal pressão
excede o máximo estabelecido.
Válvula de Bloqueio Manual – Válvula instalada com a finalidade de interromper o fluxo de gás mediante
acionamento manual.
Válvula de Bloqueio Automático (shut off) – Válvula instalada com a finalidade de interromper o fluxo de gás
sempre que a sua pressão exceder o valor pré-ajustado. O desbloqueio deve ser feito manualmente.
Volume Bruto de um Ambiente – É o volume delimitado pelas paredes, piso e teto. O volume da mobília ou
utensílios que estejam contidos no ambiente não deve ser considerado no cálculo.
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2. Informações Gerais
2.7 Simbologia
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3. Tipos de Instalações
§ MEDIDORES UTILIZADOS
PARA A MEDIÇÃO FISCAL
(EMISSÃO DE CONTAS
INDIVIDUALIZADAS)
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3. Tipos de Instalações
Na instalação Tipo 2, a prumada coletiva opera com a pressão máxima de 1,53 kgf/cm² e, a partir do
regulador de 2.° estágio localizado junto aos medidores individuais nos pavimentos, a pressão é rebaixada para
0,02 kgf/cm2.
Edificação onde a
§ MEDIDORES INSTALADOS
E MANTIDOS PELO
CONDOMÍNIO PARA
RATEIO DA CONTA ÚNICA.
§ MEDIDOR UTILIZADO
PARA A MEDIÇÃO FISCAL
(EMISSÃO DE CONTA ÚNICA)
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4. Ramal Externo
4.1
O dimensionamento, projeto e a construção do ramal externo deverão ser executados pela concessionária,
pois depende das condições de operação da rede secundária de baixa pressão.
4.2
Quando for inevitável a passagem do trecho do ramal externo, situado em terreno da edificação por
estruturas ou por locais, cuja pavimentação não possa ser danificada ou aberta (no caso de pisos raros, corredores
com movimento intenso ou outras situações semelhantes), a tubulação deverá ser inserida em tubo luva, cujo
diâmetro deverá ser 1” (25,4 mm) maior do que o diâmetro do ramal. Essa condição, em caso de vazamento, permitirá
a substituição de item ou remoção de trechos da tubulação.
4.3
O Ramal Externo é o trecho da tubulação que deriva da Rede Primária ou Secundária e termina no conjunto
de regulagem e medição instalado pela Concessionária nas unidades usuárias.
4.4
O Ramal Externo estará sempre definido pela existência de um ou mais clientes, aos quais deverá suprir com
o gás natural disponibilizado pelo Sistema de Distribuição.
4.5
A inserção do Ramal Externo no Sistema de Distribuição se dá através do Tê de serviço e junto a esse é
instalada uma válvula de bloqueio automático (GASTOP), cuja finalidade é interromper o fluxo de gás para a
edificação, em caso de excesso de vazão ocorrente à jusante.
4.6
Um desenho típico do Ramal Externo é mostrado na figura abaixo, onde são indicados os elementos
construtivos junto com o CRM padrão:
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4. Ramal Externo
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5. Abrigos de Medidores e Reguladores
5.1
Todo projeto de edificações deverá prever local próprio para abrigar medidores e/ou reguladores, sejam eles
instalados pelo cliente ou instalados pela Concessionária.
5.2
O abrigo de medição coletiva, a ser instalado pela Concessionária poderá ter suas dimensões variando de
acordo o Tipo I ou Tipo II.
5.3
A instalação do CRM caracteriza um sistema de regulagem e medição coletiva, podendo ou não haver
medidores individuais, instalados pelo próprio cliente (unifamiliar) ou pela administração do condomínio
(multifamiliar).
5.4
O abrigo do CRM deverá ser construído, preferencialmente junto ao limite da propriedade e com a porta de
acesso voltada para o interior da referida propriedade.
5.5
Em casos especiais e a critério do projeto, o medidor ou o próprio abrigo poderá ser montado voltado para o
logradouro público, desde que garantida uma altura mínima de 0,80 m e ponto de visita. Tudo isso definido após a
elaboração de uma APR (Análise Preliminar de Risco).
5.6
O abrigo de medidores e/ou reguladores de uma edificação isolada deverá ser construído em local de fácil
acesso, pertencente à própria edificação e o mais próximo possível do limite da propriedade.
5.7
Os abrigos dos medidores individuais deverão ser alocados no pavimento térreo.
5.8
Somente em casos excepcionais, será permitida a localização de medidores no subsolo, desde que sejam
asseguradas iluminação e ventilação natural.
5.9
Junto à entrada de cada medidor, deverá ser instalada uma válvula de bloqueio manual pela Concessionária.
5.10
As dependências dos edifícios (corredores, entradas principais e de serviço, áreas cobertas, etc.),
destinadas à localização dos medidores, deverão ser mantidas amplamente ventiladas e iluminadas.
5.11
Os abrigos de medidores e/ou reguladores deverão permanecer limpos e não poderão ser utilizados para
depósito ou para qualquer outro fim que não seja aquele a que se destinam.
5.12
O acesso aos abrigos de medidores e/ou reguladores deverá permanecer desimpedido para facilitar a
inspeção, leitura de consumo e interrupção de fornecimento como medida preventiva de segurança em casos de
escapamento de gás.
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5. Abrigos de Medidores e Reguladores
5.13
Será permitida a adoção de sistemas de medição do volume de gás à distância – telemetria – desde que
sejam observados os seguintes aspectos:
¦ Os medidores deverão ser instalados de acordo com as regras de segurança estabelecidos neste
regulamento
¦ .Inexistência de interferências elétrico-eletrônicas que prejudiquem a leitura.
¦ O local de medição e leitura do consumo de gás, quando a opção pela medição individual, deve
estar em área de servidão comum.
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6. Rede de Distribuição Interna
6.1
Nas novas construções projetadas para operar com gás natural, a rede de distribuição interna deverá ser
construída pelo próprio cliente (construtora), a partir do abrigo do regulador e/ou medidor, conforme projeto a ser
apresentado e aprovado pela Concessionária.
6.2
Nas edificações existentes e abastecidas com GLP, porém com previsão de conversão para o gás natural, as
interligações dos conjuntos de regulagem e/ou medição com as redes existentes deverão ser precedidas de estudos
e dimensionamento da pressão e diâmetros, visando garantir o pleno funcionamento das instalações após a
operação de conversão.
6.3
Quando a rede de distribuição interna for aparente, os suportes deverão ter isolamento elétrico e devem
estar localizados, preferencialmente, nos trechos retos e o mais próximo possível das cargas concentradas, tais
como válvulas, reguladores e medidores.
6.4
A profundidade mínima dos trechos e tubulações enterradas da rede de distribuição interna deverá ser de 0.6
m a partir da geratriz superior do tubo. Nas situações em que os mesmos estejam sujeitos a cargas de veículos ou
similares, adotar uma profundidade mínima de 1m. Deve-se, ainda, considerar a proteção das tubulações com placa
de concreto.
6.5
A rede de distribuição interna deverá ser construída com tubos rígidos de cobre, sem costura, com espessura
mínima de 0,8 mm para baixa pressão e classes A ou I para média pressão, atendendo as especificações da NBR
13026.
6.6
O acoplamento de tubos e conexões de cobre deve ser feito por soldagem ou brasagem capilar:
a) SOLDAGEM CAPILAR: este processo pode ser usado somente para acoplamento de tubulações embutidas em
alvenarias com recobrimento mínimo de 0,05 m e pressão máxima de 500 mmca. O metal de enchimento deve ser
SnPb 50 x 50 conforme a NBR 5883 ou solda com ponto de fusão acima de 200° C;
b) BRASAGEM CAPILAR: este processo pode ser usado para acoplamento de tubulações aparentes ou embutido
onde o metal de enchimento deve ter ponto de fusão mínimo de 450° C.
6.7
As conexões de bronze somente poderão ser aplicadas em interligações roscadas
6.8
A interligação nas redes primárias, ou seja, redes que forem projetadas para operar com pressões entre 5kPa
(500mmca) e 150 kPa (1,53 kgf/cm²), deverão ser soldadas, obedecendo ao disposto no item 6.6.
6.9
Na rede de distribuição interna não será permitido o uso de tubos com diâmetro nominal inferior a ½”, quando
construída em aço, e 15mm, quando construída em cobre.
6.10
A rede de distribuição interna deverá atender também às seguintes exigências:
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6. Rede de Distribuição Interna
6.10.1
É proibida a utilização de tubulações de gás como aterramento elétrico.
6.10.2
Quando o cruzamento de tubulações de gás com condutores elétricos for inevitável, deverá ser colocado
entre eles um material isolante elétrico.
6.10.3
As tubulações devem:
a) Ter um afastamento mínimo de 0,30 m de condutores de eletricidade se forem protegidos por eletroduto, e
0,50 m nos casos contrários;
b) Ter material isolante elétrico quando do cruzamento de tubulações de gás com condutores elétricos;
c) Ter um afastamento das demais tubulações suficiente para ser realizada a manutenção das mesmas;
d) Ter um afastamento mínimo de 2 m de pára-raios e seus respectivos pontos de aterramento, ou conforme a
NBR 5419;
e) Ser envoltas em revestimento maciço, quando embutidas em paredes.
6.10.4
No caso de superposição de tubulações diversas, às de gás deverão ficar acima das demais.
6.10.5
As tubulações não deverão passar por pontos que as sujeitem a tensões inerentes à estrutura do prédio.
6.11
A tubulação da rede de distribuição interna não pode passar no interior de:
a) Dutos de lixo, ar condicionado, águas pluviais, tiragem de fumaça das escadas enclausuradas;
b) Reservatório de água;
c) Dutos para incinerador de lixo;
d) Poço de elevador;
e) Compartimento de equipamento elétrico;
f) Compartimento destinado a dormitório, exceto quando embutida ou destinada para ligação de aparelhos de
utilização hermeticamente isolados;
g) Poço de ventilação capaz de confinar o gás proveniente de eventual vazamento; h) qualquer vazio ou parede
contígua a qualquer vão formado ou inerente pela estrutura ou alvenaria, ou por estas e o solo, sem a devida
ventilação;
h) qualquer vazio ou parede contígua a qualquer vão formado ou inerente pela estrutura ou alvenaria, ou por
estas e o solo, sem a devida ventilação;
i) qualquer tipo de forro falso ou compartimento não ventilado, exceto quando utilizado tubo luva;
j) duto de sistema de ventilação de ar e, ainda, a menos de um metro de abertura para captação de ar;
k) todo e qualquer local que propicie o acúmulo de gás vazado.
6.11.1
Nas paredes onde forem embutidos os trechos de tubulação, estes deverão ser envoltos em revestimento
maciço.
6.11.2
Quando a rede de distribuição interna tiver que passar por espaços desprovidos de ventilação adequada,
esta passagem deverá ser feita no interior de um tubo luva ou “shaft” provido de duas aberturas opostas que se
comuniquem com o exterior ou local amplamente ventilado.
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6. Rede de Distribuição Interna
6.12
O tubo luva quando for utilizado, deve:
a) Possuir no mínimo, duas aberturas para atmosfera, localizadas fora da projeção horizontal da edificação, em
local seguro e protegido contra a entrada de água, animais e outros objetos estranhos;
b) Ter resistência mecânica adequada à sua utilização;
c) Ser estanque em toda a sua extensão, exceto nos pontos de ventilação;
d) Ser protegido contra corrosão;
e) Opcionalmente pode ser previsto dispositivo ou sistema que garanta a exaustão do gás eventualmente
vazado;
f) Ser executado com material incombustível;
g) Estar adequadamente suportado.
6.13
As tubulações que forem instaladas para uso futuro deverão ser fechadas nas extremidades com plug
(bujão), ou tampa roscada de metal.
6.14
Os registros, válvulas e reguladores de pressão deverão ser instalados de modo a permitir fácil conservação
e substituição a qualquer tempo.
6.15
Nas redes de distribuição interna existentes ou interligações, deverão ser previstas a instalação de válvula
de bloqueio manual, no trecho imediatamente após o abrigo e em local de fácil acesso.
6.16
As tubulações deverão receber proteção adequada (mecânica e anticorrosiva), e quando enterradas,
deverão ser revestidas com pintura a base asfáltica ou epóxi, fita de polietileno ou outro material que,
reconhecidamente, evite a corrosão.
6.17
A rede de distribuição interna só será aprovada depois de submetida pelos instaladores à prova preliminar de
estanqueidade, mediante emprego de ar comprimido ou gás inerte.
6.17.1
A pressão de teste para a rede de distribuição interna nova, trechos reformados ou ampliados deverá ser de 4
(quatro) vezes a pressão máxima da operação.
6.17.2
A pressão de teste para a rede de distribuição interna que tenha sido convertida de gás liquefeito de petróleo
para gás natural deverá ser de 1,5 (uma vez e meia) a pressão de operação.
6.17.3
Reguladores, válvulas ou dispositivos de bloqueio só poderão ser instalados após o teste pneumático de
estanqueidade, para não serem danificados, devendo ser testados posteriormente na pressão de trabalho.
6.17.4
Nos casos de instalações embutidas, essa prova deverá ser feita antes do revestimento.
6.17.5
Durante a realização do teste, a pressão deverá ser elevada, gradativamente, até atingir a pressão de
ensaio.
6.17.5.1
O manômetro a ser utilizado deverá possuir sensibilidade para registrar pequenas variações de pressão,
sendo indicados os de coluna d'água ou mercúrio para as redes secundárias.
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6. Rede de Distribuição Interna
6.17.6
A fonte de pressão deverá ser removida da instalação quando a pressão do fluido atingir a pressão de teste.
6.17.7
A tubulação será considerada estanque quando não houver variação da pressão de teste durante 60
(sessenta) minutos.
6.17.8
Caso haja escapamento do fluido de teste, deverão ser feitos os reparos necessários na tubulação e repetido
o ensaio até a comprovação de sua estanqueidade.
6.18
A purga da instalação poderá ser feita com o gás combustível em trechos com volume hidráulico até 50 litros.
Acima deste volume, a purga deverá ser feita com gás inerte.
6.18.1
Caso a purga seja feita com gás combustível, os produtos desta deverão ser, obrigatoriamente, canalizados
para o exterior das edificações, em local seguro e arejado.
6.18.2
A purga deverá ser feita introduzindo-se o gás de forma lenta e contínua pelo técnico credenciado,
responsável pela operação.
6.18.3
Caso seja utilizado um cilindro de gás inerte, este deverá estar munido de regulador de pressão, válvula de
alívio e manômetro apropriado ao controle da operação de purga.
6.19
A conservação da rede de distribuição interna de gás compete ao consumidor, que só poderá modificá-la
mediante prévia consulta à Concessionária.
6.20
O dimensionamento da rede de distribuição interna deve ser realizado de acordo com as instruções da NBR
15526.
24
7. Regularização de Instalações
e Adequação de Ambientes
7.1 Instalação e Regularização de Aparelhos a Gás
7.1.1
Todos os aparelhos de utilização deverão ser ligados por meio de conexões rígidas à instalação interna de
gás ou através de tubo flexível inteiramente metálico (neste caso deverão ser cumpridos os requisitos das normas
NBR 7541 e NBR 14177 da ABNT), sendo, no entanto, indispensável a existência de válvula de esfera na
extremidade rígida da instalação onde é feita a ligação do tubo flexívels.
7.1.2
Todo aparelho deverá ser ligado através de uma válvula de bloqueio manual que permita isolá-lo, sem a
necessidade de interromper o abastecimento de gás aos demais aparelhos da edificação.
7.1.3
Para se efetuar a purga dos aparelhos de utilização com o gás combustível, deve-se deixar escapar todo o ar
neles contido por meio da abertura de suas válvulas de bloqueio manual, devendo os ambientes permanecer
plenamente arejados.
7.1.4
É terminantemente proibida a procura de escapamento de gás combustível por meio de chama.
7.1.5
Os pequenos aparelhos de natureza portátil, tais como fogareiro, ferro elétrico de engomar, pequenos
esterilizantes, maçaricos, bicos de Bunsen, aparelhos portáteis de laboratório e outros de uso doméstico, poderão
ser ligados com tubo flexível, sendo indispensável à existência de válvula de bloqueio manual na extremidade rígida
da instalação onde é feita a ligação do tubo flexível.
7.1.6
Recomenda-se que todos os aparelhos de utilização de gás sejam homologados e/ou certificados pelo órgão
competente.
7.1.7
As condições de ventilação, em particular, e de adequação, em geral, dos ambientes onde forem instalados
aparelhos a gás deverão obedecer a NBR 13103 da ABNT.
7.1.8
Após a ligação do gás, os aparelhos, antes de sua utilização habitual, deverão ser testados e regulados por
técnicos credenciados, de forma que os mesmos trabalhem dentro de suas condições normais de operação.
7.1.9
Os principais aparelhos residenciais existentes no mercado brasileiro são:
¦ Fogão de 4 e 6 queimadores;
¦ Aquecedores de água (de passagem e de acumulação);
¦ Secadoras de roupa;
¦ Aquecedores de ambiente.
7.1.10
Para estes aparelhos, os pontos de espera do gás ou ponto de utilização devem estar dispostos da seguinte
forma:
25
7. Regularização de Instalações
e Adequação de Ambientes
As figuras e detalhes abaixo são aplicáveis nas situações em que os fogões são embutidos. Nos casos dos
fogões instalados em vão livres, a válvula de bloqueio manual será instalada diretamente no ponto de gás e o flexível
a interligará diretamente ao fogão.
Figura 7- A
- Ponto de ligação de fogão –
Figura 7 - B
- Detalhes dimensionais -
26
7. Regularização de Instalações
e Adequação de Ambientes
Figura 7 - C
- Detalhes da transposição do ponto –
7.1.11
Recomendações para instalação do tubo flexível:
¦ Durante a instalação é absolutamente essencial assegurar que o flexível seja instalado sem
torção;
¦ No trabalho de instalação ou de movimentos posteriores, não é permitido causar torção aos
flexíveis;
¦ É importante que tanto os terminais do flexível, como os movimentos alternativos estejam no
mesmo plano;
¦ Para assegurar uma instalação livre de torção, coloque momentaneamente, um dos lados do
flexível sem apertar;
¦ Aplique o movimento de duas a três vezes com o flexível vazio de forma que o tubo se ajuste, e
logo em seguida aperte o terminal;
¦ Em caso de união ou adaptadores é essencial evitar as torções, quando segurarmos uma das
partes, e para evitar, use uma segunda chave para formar trava;
¦ Os tubos flexíveis metálicos devem ser instalados de forma perpendicular ao movimento e nunca
de forma axial.
Para se obter uma melhor vida útil do flexível, devemos observar os seguintes exemplos:
Figura 7 - D
- Detalhes da Instalação do Tubo Flexível -
27
7. Regularização de Instalações
e Adequação de Ambientes
Monte os flexíveis sem torção. Procure fixar os terminais com duas chaves para evitar a rotação do flexível.
Figura 7 - E
- Detalhes da Curvatura de Instalação do Tubo Flexível -
Evite as curvas após os terminais usando canos rígidos. Respeite o raio mínimo de curvatura para a
instalação do tubo.
Figura 7 - F
- Detalhes da Curvatura de Instalação do Tubo Flexível -
A direção do movimento e o eixo do flexível devem estar no mesmo plano. Com isto se evita torção que
danifica o flexível.
7.1.12
Instalação de Aquecedores de Passagem.
Figura 7 - G
- Configuração dos Pontos de Água e Gás -
28
7. Regularização de Instalações
e Adequação de Ambientes
7.1.13
A conservação da rede interna de gás (prumadas e ramificações secundárias), medidores individuais e
aparelhos de utilização são de responsabilidade do consumidor, que deverá consultar a concessionária em caso de
modificação e substituição de aparelhos e/ou medidores individuais.
7.1.14
A freqüência das revisões e manutenções citadas no ítem anterior, sugeridas pela concessionária, deverá
ser anual para ás instalações comerciais e bi-anual para instalações residenciais.
A instalação de aparelhos que utilizam gás combustível em residências, exige requisitos mínimos para
projeto, construção, ampliação, reforma e vistoria.
A norma ABNT NBR-13103 – “Instalação de aparelhos a gás para uso residencial – Requisitos dos
ambientes” especifica os requisitos mínimos exigíveis, atendendo aos seguintes limites máximos do somatório de
potência nominal dos aparelhos:
NOTA: Os fogões com capacidade superior a 360 kcal/min devem ter sua instalação complementada com
coifa ou exaustor para condução dos produtos de combustão para o ar livre ou prisma de ventilação.
29
7. Regularização de Instalações
e Adequação de Ambientes
7.2.2.2 Circuito fechado
Os aparelhos de circuito fechado podem ser os aquecedores de água.
A área total de ventilação é função do tipo e da potência dos equipamentos que estão sendo instalados no
ambiente. As aberturas de ventilação devem localizar-se, conforme requisitos da norma ABNT NBR 13103, de
maneira a assegurar a ventilação permanente. Devem ser consideradas as áreas efetivamente úteis existentes para
ventilação.
Os ambientes devem possuir ventilação superior para a saída do ar ambiente, proporcionando sua
renovação, e devem atender aos requisitos das normas citadas.
A norma da ABNT apresenta diversos tipos de ventilações a serem adotadas nas janelas ou portas.
A ventilação inferior é utilizada para fornecer ar para o ambiente, proporcionando sua renovação e também
atender aos requisitos da norma.
As aplicações, materiais, tipo de montagem das chaminés, terminais, dutos e dimensionamento, devem
estar de acordo com a norma da ABNT NBR 13103.
Depois de concluídas as instalações dos aquecedores de água a gás nas instalações domiciliares, o sistema
de exaustão dos gases de combustão deve ser verificado segundo as suas características higiênicas.
Os níveis seguros de emissão de monóxido de carbono (CO) dos aquecedores de água a gás devem ser
avaliados por equipamentos aferidos e calibrados. A aceitação deve ser executada segundo critérios normalizados
Os procedimentos para a determinação dos níveis de CO, passam por fases desde a avaliação da instalação
dos aparelhos, instruções do fabricante, verificação da chama, determinação do nível de CO na chaminé, nível de CO
no ambiente onde estão instalados os aparelhos até a avaliação do resultado.
7.3.2
Para o dimensionamento e montagem de chaminés individuais e coletivas, deverão ser adotados os
procedimentos e instruções da NBR 13103: “Instalação de Aparelhos a Gás para Uso Residencial – Requisitos dos
Ambientes”.
30
7. Regularização de Instalações
e Adequação de Ambientes
7.4 Chaminé individual com tiragem natural
A seguir estão descritos comentários e procedimentos necessários para exaustão dos produtos da
combustão de aparelhos a gás.
D/d = L/2
Onde:
D = diâmetro que deve ter a chaminé
d = diâmetro de saída do defletor
L = comprimento horizontal em metros
h) O diâmetro máximo admitido é de 150 mm e o mínimo 75 mm, sendo permitidas seções retangulares
equivalentes.
Figura 7 - H
- Detalhes da instalação de um aquecedor de passagem –
31
7. Regularização de Instalações
e Adequação de Ambientes
Figura 7 - I
- Detalhes da instalação de um aquecedor de passagem –
- Corte -
32
7. Regularização de Instalações
e Adequação de Ambientes
Figura 7 – J
- Detalhes da instalação de um aquecedor de acumulação –
Figura 7 – K
-Detalhes da instalação de um aquecedor de acumulação –
33
7. Regularização de Instalações
e Adequação de Ambientes
i) Os terminais de chaminés não devem ser instalados nas seguintes condições:
j) É permitida a colocação do terminal nas faces das edificações, quando existir uma altura mínima de 0,80 m
entre a saída do aparelho e a base do terminal da chaminé.
k) O terminal da chaminé deve apresentar área livre igual à pelo menos duas vezes a área da seção da
chaminé.
l) A concessionária não recomenda a exaustão mecânica quando não for possível atender às disposições
descritas anteriormente.
a) Deve ser executada com materiais incombustíveis, resistentes a altas temperaturas e a corrosão;
b) Devem ser instaladas com juntas estanques e arrematadas uniformemente;
c) A chaminé individual que deve ser conectada a uma coletiva, deve ter uma altura mínima de 2,0 m, podendo
haver no máximo 2 chaminés individuais por pavimento. A figura 7 – L a seguir, mostra um modelo de
chaminé individual conectada a uma coletiva;
d) Cada chaminé coletiva deve atender a, no máximo, 9 pavimentos;
e) A ligação da chaminé a uma coletiva deverá ter inclinação igual ou maior do que 135°;
f) O trecho não vertical da chaminé individual deverá apresentar inclinação mínima de 30°;
g) Na parte inferior da chaminé coletiva deve existir uma abertura para ventilação, com área mínima de 100 cm².
34
7. Regularização de Instalações
e Adequação de Ambientes
Figura 7 – L
- Detalhes da instalação de uma chaminé coletiva –
- Corte –
35
7. Regularização de Instalações
e Adequação de Ambientes
h) O dimensionamento das chaminés coletivas deve atender a tabela, a seguir.
3,5 cm² por 1,2 kW (17,2 2,5 cm² por 1,2 kW (17,2 2,0 cm² por 1,2 kW (17,2
cal/min). cal/min). cal/min).
36
8. Instruções Técnicas
INSTRUÇÃO TÉCNICA – IT 01
8.1.1
O abrigo do regulador de pressão de 1º estágio deverá ser construído o mais próximo possível do limite da
propriedade, em local de fácil acesso, amplamente ventilado e pertencente à própria edificação.
8.1.2
Caso a construção abrigue o regulador de 1º estágio e o medidor coletivo, ou o regulador de estágio único e o
medidor, o regulador deverá ser instalado à montante (antes) do medidor.
8.1.3
Os reguladores de pressão do gás deverão ser equipados ou complementados com um dos seguintes
dispositivos de segurança:
a) Um dispositivo (válvula) de bloqueio automático para fechamento rápido por sobre pressão, com rearme feito
manualmente, ajustado para operar com sobre pressões, na pressão de saída, dentro dos limites
estabelecidos na tabela 8.1;
b) Dispositivo de bloqueio automático incorporado ao próprio regulador de pressão com características e
condições de ajuste idênticas às mencionadas no item a;
c) Opcionalmente, desde que verificadas condições de instalação adequadas (identificação do ponto de saída,
cálculo do diâmetro de vazão, etc.), uma válvula de alívio, ajustada para operar com sobre pressões, na
pressão de saída, dentro dos limites estabelecidos na tabela 8.1.
8.1.4
Caso os reguladores de 2º estágio sejam instalados nos andares, como ocorre nas instalações que foram
inicialmente concebidas para uso de GLP, este deve ser dotado de dispositivo de proteção contra excesso de pressão
por bloqueio automático e rearme manual incorporado ou acoplado ao mesmo e instalado conforme a figura 8.1.
37
8. Instruções Técnicas
Figura 8 - 1
- Detalhes da instalação do regulador de 2.° estágio –
8.2.1
Os abrigos dos medidores deverão ficar em local devidamente iluminado, provido de aberturas para
ventilação, devendo ser obedecidos os desenhos que instruem a presente Instrução técnica.
8.2.2
A área das aberturas para ventilação dos abrigos de medidores deverá ser de, no mínimo, um décimo da área
da planta baixa do compartimento, sendo conveniente prover a máxima ventilação permitida pelo local.
8.2.3
Os abrigos de medidores localizados nos andares ou no interior das edificações (lojas do pavimento térreo)
deverão ser ventilados através de aberturas localizadas na parte baixa das portas, correspondente a 10% da área de
sua planta baixa.
8.2.4
Os abrigos localizados no interior da edificação, comunicando-se diretamente com o exterior, devem ser
ventilados através de aberturas, nas partes alta e baixa do lado externo e serem isolados do lado interno, mediante
porta estanque.
8.2.5
Alternativamente, no caso de abrigos não comunicantes com o exterior, a ventilação deve ser garantida
através de dutos de ventilação vertical, cuja seção mínima deve ser maior de 0,07m, podendo o mesmo atravessar
elementos vazados da edificação, como forros e rebaixos.
38
8. Instruções Técnicas
8.2.6
No caso das entradas e saídas de ar serem retangulares, seus lados menores (l), e o lado maior (L), devem
manter a seguinte proporção: 1 < L/l <1,5. Além disso, a menor dimensão da sua seção livre deve ser superior a 7,0
cm. Em todos os casos, deve ser garantida a estanqueidade em relação ao ambiente interno da edificação.
8.2.7
Adicionalmente ao item anterior, deverão também ser providos dutos de ventilação que interliguem o interior
das caixas com áreas livres (superior e inferior), de acordo com o desenho da figura 8 – 2.
Figura 8 - 2
- Detalhes do duto de ventilação nas caixas de medidores –
39
8. Instruções Técnicas
8.2.8
Nos casos em que não haja ventilação adequada nos pavimentos/corredores onde se localizam as referidas
caixas, estas deverão ser hermeticamente fechadas e sua exaustão será através dos dutos previstos no item
anterior.
8.2.9
Os abrigos de medidores deverão ser construídos de maneira a assegurar a completa proteção do medidor
contra choques, ação de substâncias corrosivas, calor, chama, sol, chuva ou outros agentes externos de efeitos
nocivos, bem como deverá permitir facilmente a leitura do consumo.
8.2.10
Em locais sujeitos à colisão, deverá ser construída uma proteção contra choques mecânicos (mureta, grade,
etc.) que garanta um espaço livre à frente dos medidores de no mínimo 1,0 m e que tenha, no máximo, 1,00 m de
altura. Vide figura 8 – 3.
Figura 8 - 3
- Mureta ou grade de proteção para abrigos de medidores –
8.2.11
No caso do abrigo abrir diretamente para o logradouro público, é obrigatório o emprego de porta metálica
com fechadura e visor para leitura.
8.2.12
No interior do abrigo de medidores não poderá existir hidrômetro.
8.2.13
Caso haja necessidade, o abrigo do medidor individual de gás poderá ficar sobre o abrigo do hidrômetro,
conforme a figura 8 - 4.
40
8. Instruções Técnicas
Figura 8 - 4
- Abrigo de Medidor conjugado com hidrômetro –
8.2.14
Nos abrigos de medidores não será permitida a colocação de qualquer outro aparelho, equipamento, ou
dispositivo elétrico/eletrônico, capaz de produzir centelha, além do necessário à iluminação, que deverá ser à prova
de explosão. Excetuam-se os casos em que a leitura dos medidores seja através de telemetria.
8.2.15
Os medidores poderão ser instalados no interior dos balcões dos estabelecimentos comerciais, desde que
sejam respeitadas as condições de segurança indicadas na figuras 8 – 5 e 8 – 6.
41
8. Instruções Técnicas
Figura 8 - 5
- Abrigo de medidor na projeção do balcão (acesso externo) –
Figura 8 - 6
- Abrigo de medidor fora da projeção do balcão (acesso interno) –
42
8. Instruções Técnicas
8.2.16
A concessionária deverá ser consultada para a adoção de sistema de medição do consumo de gás à
distância (telemetria).
8.2.17
O desenho do abrigo do regulador e do medidor coletivo, padrão de instalação adotado pela concessionária,
pode ser verificado na figura 8 – 7.
Figura 8 - 7
- Abrigo do Conjunto de Regulagem e Medição –
OBSERVAÇÃO: Os abrigos de medidores, sempre que possível, deverão estar localizados junto ao limite da
propriedade.
A tabela a seguir, informa as principais características dos medidores que podem ser utilizados no segmento
residencial
43
8. Instruções Técnicas
Classe do Medidor Distância entre eixos (mm) Vazão Máxima (m³/h) Vazão Mínima (m³/h)
Os valores tabelados referem-se à capacidade dos medidores com vazão de ar. Para gás natural a
capacidade é maior e pode ser calculada pela fórmula:
Onde:
INSTRUÇÃO TÉCNICA – IT 02
44
8. Instruções Técnicas
O fator de simultaneidade relaciona-se com a potência computada e com a potência adotada através da
seguinte fórmula:
A=CxF
Onde:
A é a potência adotada
C é a potência computada
F é o Fator de Simultaneidade
45
8. Instruções Técnicas
F a t o r d e S im u l t a n ie d a d e
F a to r d e S im u lta n ie d a d e (% )
120
100
80
60
40
20
8
2
1
13
32
70
89
19
26
38
45
51
57
64
77
83
96
6
0
10
12
10
11
12
P o te n c ia In s ta la d a (m 3 /h )
C<350 F = 100
100
F=
350<C<9612 [1+ 0.001(C 349)0.8712 ]
100
F=
9612<C<20000 [1+ 0.4705(C 1055) 0.19931 ]
C>20000 F = 23
2 2 5 1,82 4,82
P A –P B = 4,67 X 10 X SXLXQ /D
8.4.4 Cálculo para dimensionamento com pressões: P ≤ 7,5 kPa
Para o cálculo do dimensionamento de trechos de tubulação onde a pressão de operação seja menor ou
igual a 7,5 kPa, utiliza-se a fórmula:
46
8. Instruções Técnicas
Devido a esta característica, é muito importante que no dimensionamento das prumadas coletivas ou
individuais seja considerada tal variação de pressão decorrente da diferença de densidade entre gás e ar. Para o seu
cálculo recorre-se, geralmente, à expressão:
P = 1,318 X 10-2 X H X (S – 1)
Onde:
H– Altura do trecho vertical (m)
S– Densidade relativa do gás em relação ao ar (adimensional) adotar 0,6 para o GN.
V = 354 X Q / D
Onde:
V– Velocidade do gás (m/s)
Q– Vazão do gás na pressão de operação (m³/h)
D– Diâmetro interno do tubo (mm).
¦ A pressão de entrada, na instalação a ser considerada no cálculo, deve ser obtida junto à
Concessionária ou conforme valores de saída dos reguladores de pressão previstos na
instalação.
¦ O poder calorífico inferior (PCI) do gás natural, a ser adotado nos cálculos de ver de 8.600
kcal/m³.
¦ Nos pontos de utilização admite-se a ocorrência de oscilações momentâneas de pressão entre
mais 15% e menos 25%.
¦ Aparelhos, cujos fabricantes recomendam diferentes pressões nominais do gás, não podem ser
abastecidos pelo mesmo regulador de último estágio.
¦ No dimensionamento da rede de distribuição interna, devem ser consideradas ainda, as seguintes
condições:
a) Perda de carga máxima admitida igual a 10% da pressão de operação, para rede com pressão de operação
até 7,5 kPa.
b) Perda de carga máxima admitida igual a 30% da pressão de operação, para rede com pressão de operação
acima de 7,5 kPa.
c) Deve ser respeitada a faixa de pressão de funcionamento dos aparelhos previstos nos pontos de utilização.
d) A velocidade máxima admitida para as redes é de 15 m/s.
47
8. Instruções Técnicas
Obtemos as potências dos aparelhos de utilização, indicados no exemplo, a partir da tabela 8.3: “Potência
Nominal de Aparelhos de Utilização”. As vazões são calculadas a partir do PCI do gás natural.
48
8. Instruções Técnicas
DN mm 15 - - - -
Diâmetro Interno mm 13 - - - -
P / altura mmca 0 - - - -
P mmca 36,26 - - - -
49
8. Instruções Técnicas
No nosso exemplo, a velocidade calculada está dentro do limite normativo – 7,0 m/s – porém a perda de
carga calculada – 36,26 mmca – ultrapassa o valor indicado pela norma NBR 15526.
A partir dessa etapa, adotando-se o mesmo procedimento para cada trecho do projeto, chegamos aos
resultados apresentados na Tabela 8.7.
DN mm 22 15 15 15 15
P / altura mmca 0 0 0 0 0
50
Padrão de Instalações Prediais