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Centro Universitário UNA

Campus: Linha Verde


Unidade Curricular: Mercado de Capitais e Valuation
Professor: Mussa Agostinho Vaz Vieira

Lista de exercício n° 1

1. Considerando os grandes agregados, complete as lacunas em branco com as palavras


apresentadas a seguir:
 Contracionista
 Expansionista
 Inflação
 Moeda

i. A política monetária ______________ será definida por medidas que tendem a diminuir a oferta
de moeda na economia;

ii. Define-se ___________ como o aumento contínuo e generalizado dos preços de uma economia.
Perceba que quando uma economia apresenta, por exemplo, crescimento dos preços em um
determinado semestre no montante de 2%, mas no semestre seguinte queda dos preços no
montante de 1%, não se pode caracterizá-la como uma economia inflacionária.

iii. Caso queira estimular o aumento da produção e do nível de emprego, basta adotar as políticas
fiscais de redução dos impostos, caracterizando a política fiscal de ____________.

iv. ____________ pode ser definido como um ativo financeiro de aceitação geral, utilizado na troca
de bens e serviços, que tem poder liberatório (capacidade de pagamento) instantâneo.

v. O Banco Central é o órgão responsável pela condução da política monetária, por meio da
utilização dos instrumentos disponíveis para controlar a oferta de moeda no país. A política
monetária será ______________ quando as medidas tenderem a aumentar a oferta de moeda na
economia.

vi. Visando a administração da demanda agregada, caso o governo estabeleça como prioridade
combater a inflação, será possível aumentar a carga tributária elevando as alíquotas que incidem
sobre os produtos. Nesse caso, o governo induz a uma redução dos gastos por força da elevação
dos preços dos produtos. Essa política é chamada de uma política fiscal __________________.
2. O mercado financeiro pode ser subdividido em 4 submercados, mercado cambial, mercado de
capitais, mercado de crédito e mercado monetário. Complete as lacunas em branco com as
palavras apresentadas a seguir:
 Mercado de Câmbio
 Mercado de Capitais
 Mercado de Crédito
 Mercado Monetário

i. ____________________: Compra e/ou venda de moedas nacional e estrangeiras;

ii. ____________________: Compra e vende de valores mobiliários, em especial: ações,


debêntures, derivativos dentre outros. O seu objetivo é financiar projetos de médio a longo
prazo sem a interveniência de instituição financeira. A empresa emissora dos títulos capta
recursos diretamente dos investidores.

iii. ____________________: Objetiva fornecer empréstimos e financiamentos para pessoas


físicas e jurídicas, em especial no curto e médio prazos. Esse mercado acontece
preponderantemente por meio da intermediação de instituições financeiras.

iv. ____________________: O Banco Central atua nele para garantir a liquidez da economia e
controlar a inflação. Para isso o BC lança mão de alguns instrumentos como a compra e
venda de títulos públicos, fixação da meta da taxa Selic.

2. A política monetária e a política fiscal diferem, essencialmente, pelo seguinte fato:


a. a política monetária trata dos recursos totais arrecadados e dos gastos do governo, enquanto a
política fiscal trata das taxas de juros.
b. a política monetária procura estimular ou desestimular as despesas de consumo e de
investimento, por parte das empresas e das pessoas, influenciando as taxas de juros e a
disponibilidade de crédito, enquanto a política fiscal funciona diretamente sobre as rendas
mediante a tributação e os gastos públicos.
c. não há, essencialmente, diferença entre as duas, uma vez que os objetivos e as técnicas de
operações são os mesmos.

3. A política monetária enfatiza sua atuação sobre os meios de pagamento, os títulos públicos e as
taxas de juros. A política monetária é considerada expansionista quando:
a. reduz os meios de pagamento, retraindo o consumo e a atividade econômica.
b. estabelece diretrizes de expansão da produção do mercado interno para o exterior.
c. eleva a liquidez da economia, injetando maior volume de recursos nos mercados, elevando,
em consequência, os meios de pagamentos.
d. realiza operações de crédito no exterior, aumentando a captação de recursos e, por
consequência, os meios de recebimento.

4. O Banco Central, para aumentar a liquidez do sistema econômico, pode implementar a seguinte
medida:
a. elevação na venda de título do governo.
b. elevação da taxa de recolhimento compulsório.
c. redução da taxa de redesconto.
5. O que define a moeda é sua liquidez, ou seja, a capacidade que possui de ser um ativo
prontamente disponível e aceito para as mais diversas transações (meio de pagamento). Além
disso, três outras características a definem:
a. instrumento de troca, unidade de conta (medida de valor) e reserva de valor.
b. reserva de valor, credibilidade e aceitação no exterior.
c. forma metálica, reserva de valor e forma papel-moeda.

6. A principal função da reserva compulsória sobre os depósitos bancários, como instrumento de


política monetária, é:
a. permitir ao governo controlar a demanda de moeda.
b. permitir às autoridades monetárias controlar o montante de moeda bancaria que os bancos
comerciais podem criar.
c. impedir que os bancos obtenham mucros excessivos.
d. impedir as “corridas bancárias”.

7. Constitui-se num instrumento de redução do efeito multiplicador dos meios de pagamentos:


a. um aumento dos depósitos compulsórios dos bancos comerciais às autoridades monetárias.
b. uma diminuição dos depósitos compulsórios dos bancos comerciais às autoridades
monetárias.
c. nenhuma das alternativas anteriores.

8. Para reduzir o volume de meios de pagamento, o Bacen deve:


a. comprar títulos da dívida pública.
b. elevar a emissão de papel-moeda.
c. elevar a taxa de redesconto.
d. reduzir a reserva compulsória dos bancos comerciais.
e. reduzir a taxa de redesconto.

9. A “política fiscal” de um governo pode ser definida como sua política relativa à (ao) (aos):
a. regulamentação de atividade bancárias e de crédito.
b. total dos gastos e a maneira de financiar os gastos (tributação, controle de gastos, etc.).
c. emissão de títulos públicos.
d. compra e venda de divisas.

10. Para um país, um saldo deficitário em suas transações comerciais internacionais, indica:
a. Que o país vendeu ao exterior mais bens e serviços do que comprou.
b. Que o país comprou mais bens e serviços do exterior do que vendeu.
c. Nenhuma das alternativas anteriores.

11. A taxa de câmbio:


a. é aumento generalizado no nível geral dos preços.
b. é a quantidade de bens e serviços produzidos por um país em um determinado período de
tempo.
c. é o preço da moeda estrangeira em termos de moeda nacional.
d. Nenhuma das alternativas anteriores.
12. Suponhamos a existência de um país que apresente déficit no balanço de pagamentos e que
esteja sob um sistema de taxas de câmbio flexíveis. Nessas condições, esse déficit pode ser
corrigido:
a. por uma desvalorização da moeda nacional.
b. por uma valorização da moeda nacional.
c. nenhuma das alternativas anteriores.

13. Uma política econômica de valorização da moeda nacional em relação à moeda internacional
visa:
a. aumentar as exportações e reduzir as importações.
b. reduzir as exportações e aumentar as importações.
c. manter exportações e importações inalteradas.

14. Banco Central anuncia que lançará cédula de R$ 200,00 em agosto.

g1.globo.com – 29.07.2020

No dia 29.07.2020, o Banco Central do Brasil (Bacen) anunciou que a família do real vai ganhar
uma nova cédula até o fim de agosto. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou o
lançamento da nota de R$ 200 no Brasil, que terá como personagem o lobo-guará, espécie da fauna
brasileira ameaçada de extinção. Cerca de 450 milhões de notas deverão ser impressas, totalizando
R$ 90 bilhões em circulação, de acordo com a diretora de administração do Bacen, Carolina de
Assis Barros. A impressão da nova nota de R$ 200 ficará a cargo da Casa da Moeda. O Bacen
explicou a novidade em coletiva virtual de imprensa.

"A decisão é mais um dos reflexos da pandemia no país. A crise provocada pelo novo coronavírus
elevou a demanda por dinheiro em espécie — mais brasileiros estão guardando dinheiro em casa,
com consequente aumento no número de saques. Dados divulgados nesta quarta pelo Banco Central
mostram que, de fevereiro — antes da crise sanitária — para junho, o papel moeda em poder do
público saltou 29%, de R$ 210,2 bilhões para R$ 270,9 bilhões. Esse é o maior valor da série
histórica do Bacen, iniciada em dezembro de 2001.
O movimento vai na contramão do uso cada vez maior da tecnologia em transações comerciais, que
reduz a necessidade de papel moeda. Com o coronavírus, porém, o cenário mudou: um montante
adicional de R$ 60,672 bilhões em cédulas está em circulação no Brasil, segundo o Banco Central.
De acordo com o chefe do Departamento de Estatísticas do Bacen, Fernando Rocha, o aumento de
papel moeda nas mãos do público nos últimos meses é reflexo também do pagamento do auxílio
emergencial mensal de R$ 600 pelo governo. Na prática, muitos brasileiros estão sacando esse
dinheiro dos bancos e guardando em casa. "Nós estamos vivendo nesse momento um período de
entesouramento, efeito consequente da pandemia", explicou Carolina. "No popular é o 'dinheiro no
colchão'", completou Rocha.
Ele pontuou que este entesouramento tende a não ter um efeito duradouro na economia. "Avaliamos
que isso é temporário", disse. Carolina afirmou que não há certeza sobre por quanto tempo os
brasileiros manterão esse comportamento. "O Bacen precisa estar atendo à demanda por moeda da
população", disse.
O Bacen diz não haver risco de inflação ou desvalorização do real com a nota de R$ 200:
A diretora de Administração do Banco Central afirmou que não existe qualquer relação entre a
colocação da nota de R$ 200 em circulação e a possibilidade de desvalorização do real. "A cédula
de R$ 200 é uma ação preventiva, caso a população demande ainda mais dinheiro", afirmou.
Rocha descartou também efeitos inflacionários no lançamento da nota de R$ 200. "Não há relação
entre expansão de base monetária e inflação. Não há perspectiva de elevação", disse. “Se a
população tem maior demanda por cédulas e moedas, o Bacen oferta. Se não fizer isso, haverá falta
de numerário-moeda”, explicou.
A diretora de administração do Banco Central afirmou ainda que o momento é oportuno para o
lançamento da nota de R$ 200. Segundo ela, o brasileiro ainda é muito dependente do papel moeda.
"A queda relativa da importância do uso do dinheiro em nossa sociedade foi bem pouca", afirmou,
tendo como base estudos do Bacen realizados em 2013 e 2018. A forma mais frequente de
pagamento no Brasil ainda é com dinheiro para 60% da população.
Com a impressão da nova cédula, o Bacen acredita que terá a quantidade adequada de papel moeda
para atender às necessidades da população neste momento. "Não há falta de numerário", salientou
Carolina. "Com a nova cédula, também vamos reduzir os custos de logística e numerário pelo país."
"A diretora explicou ainda que, quando a demanda por dinheiro em espécie cair, o Bacen poderá
fazer ajustes no meio circulante. Segundo ela, porém, não há a intenção de retirar do mercado a
cédula de R$ 200 no futuro. "Ela veio para ficar."
Depois de ter lido a reportagem, responda as seguintes perguntas:
a. Qual a relação existente entre auxilio emergencial e a criação da nova nota de R$ 200,00? Por
que o Banco Central decidiu lançar a nota de R$ 200,00?
b. Nesse caso, a política monetária apresenta viés expansionista ou contracionista? Porquê?

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