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QUEM É DEUS? TRINDADE? O QUE PLATÃO TEM A VER COM O CRISTIANISMO?

I – INTRODUÇÃO: QUESTIONAMENTOS, PREMISSAS E CONCEITOS NECESSÁRIOS


II – HISTÓRIA: RELAÇÃO DE ROMA COM AS CRENÇAS PAGÃS E COM O CRISTIANISMO
III – HISTÓRIA: CONCÍLIOS, POLÍTICA, FILOSOFIA GREGÃ PAGÃ, PATRÍSTICA E TEOLOGIA
IV – O QUE A BÍBLIA FALA SOBRE A SABEDORIA HUMANA?
V - O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A PESSOA DE DEUS E SOBRE A TRINDADE?
VI - A MÃE DAS ABOMINAÇÕES – A GRANDE PROSTITUTA E SUAS FILHAS

I – INTRODUÇÃO: QUESTIONAMENTOS, PREMISSAS E CONCEITOS NECESSÁRIOS

Pelo Dicionário Houaiss, DOGMA é: “qualquer doutrina (filosófica, política, etc) de caráter indiscutível em função de supostamente ser uma
verdade aceita por todos; ponto fundamental de uma doutrina religiosa, apresentado como certo e indiscutível, cuja verdade se espera que as
pessoas aceitem sem questionar; nas religiões, especialmente entre os cristãos, doutrina a que é atribuída uma autoridade acima de qualquer
opinião ou dúvida particular que possa ter um crente; originalmente, na Grécia, decisão política de um soberano ou de uma assembléia.”
Já pela Enciclopédia Barsa, dogma é: “Termo que designa, no cristianismo, uma verdade fundamental e imutável, revelada por Deus à igreja e
da qual é impossível duvidar. (...) a palavra dogma está ligada à idéia de afirmação indiscutível (...) representa uma verdade fundamental e
imutável, dada aos cristãos para crerem, como norma imposta por decreto. É vedado crer de outro modo. Num sentido mais genérico, dogma é um
ponto fundamental e indiscutível de qualquer doutrina ou sistema.”
No Dicionário Houaiss, no verbete DEUS consta: “Ente infinito, eterno, sobrenatural e existente por si só; causa necessária e fim último de tudo
que existe. (...) nas religiões monoteístas, sobretudo no cristianismo, ser supremo, criador do universo. (...) no aristotelismo, o motor imóvel do
universo, desencadeador do movimento inicial que dá origem a uma infinita cadeia de movimentos subseqüentes e derivados. (...) no
neoplatonismo, o princípio absoluto que constitui o mundo através da emanação de si mesmo.” Pelo Dicionário Aurélio: “Ser infinito, perfeito,
criador do Universo.”
Pela Enciclopédia Barsa, Deus é definido como: “Ser supremo, causa primeira, existente por si, absoluto, infinito, eterno, perfeito, onipotente,
onisciente, o bem supremo (Summum bonum).” Complementando diz que: “Se Deus fosse transparente e compreensível ao entendimento
humano, seria apenas uma criatura a mais, algo pertencente ao mundo, e não a razão última de todas as coisas. (...).
Desde seus primórdios, a filosofia grega dedicou-se a procurar resposta às perguntas: qual a explicação para a unidade do mundo sensível? O
que explica a ordem do universo e o fato de que ele não se transforme em caos? Qual é a realidade permanente que está no fundo da
transitoriedade de tudo o que ocorre no tempo? (...). Parmênides e Heráclito afirmaram que a unidade do mundo não reside no próprio mundo,
mas numa instância suprema que, sem ser material e sensível, consiste em ordem e unidade. (...). Deus é o símbolo para a idéia mais alta, o
fundamento de tudo o que existe e o princípio lógico que permite entender o que existe. (...). É ele o primeiro princípio sobre o qual a existência e a
explicação do mundo se assentam. (...). Argumento cosmológico. Ao contemplar o universo, a mente humana formula as perguntas que qualquer
outro fenômeno lhe sugere. De onde vem? Que força o produziu? Ora, o cosmo não contém em si mesmo a resposta para a pergunta sobre suas
origens. A explicação do cosmo se encontra fora dele, numa causa primeira, não causada, Deus. (...) todos os movimentos no universo que não
decorrem da ação direta do homem têm de ser explicados por referência a uma fonte maior de movimento espontâneo: a alma do mundo.
Considerando que todos os movimentos do cosmo são ordenados e racionais, conclui-se que a alma do mundo é racional e boa.”
Ainda, pela Barsa, sobre o UNIVERSO, fala que: “(...) Albert Einstein, que também concebeu o universo como uma esfera, falou "da razão
poderosa e suprema que se revela no incompreensível universo"” (...). Para Parmênides, o Ser, isto é, o universo, o Absoluto, era incriado,
imperecível, completo, imóvel e eterno, assemelhando-se à "massa de uma esfera bem arredondada, que se equilibra em si mesma em todos os
seus pontos. (...). Demócrito, que lançou os fundamentos de uma concepção rigorosamente científica do universo, concebendo-o como composto
de átomos e de vazio. Os átomos e o vazio, assim como o movimento, são eternos, sempre existiram, e suas infinitas combinações dão origem a
todos os seres. (...).
Concepção judaico-cristã. A revelação judaico-cristã trouxe duas idéias estranhas ao pensamento grego: a idéia de um Deus único e pessoal,
transcendente ao mundo, e a idéia da criação ex-nihilo, a partir do nada. De acordo com o Gênesis, Deus criou o universo, o céu e a Terra, e todos
os seres que nele se contêm, a água e a luz, os astros e as estrelas, as plantas e os animais e, finalmente, o homem, feito a sua imagem e
semelhança. Obra de Deus, que é, por definição, a inteligência suprema, o universo reflete essa inteligência, sendo ordem e beleza, cosmo e não
caos. As leis que regem seu funcionamento expressam a vontade divina, que não as estabeleceu arbitrariamente, mas segundo o plano que se
desdobrou ao longo dos sete dias da criação.”
Continuando, afirma que Isaac Newton ensinou que: “Por considerar o espaço uma realidade fixa, um quadro estático e imutável e por não
poder estabelecer cientificamente esse postulado, recorreu a uma explicação teológica, que considerava o espaço a onipresença de Deus na
natureza.”
No verbete, “Crítica da razão prática”, na Barsa consta: “Ensaio do filósofo alemão Immanuel Kant, publicado em 1788. Afirma a existência de
uma ordem que transcende o meramente sensível e cujo único fundamento possível é a existência de Deus.”
No verbete “ATEÍSMO” da Barsa consta que: “(...) Giordano Bruno, foi queimado na fogueira em 1600, acusado de ateu por suas teses
panteístas, nas quais identificava Deus com a unicidade infinita. (...) as doutrinas que afirmam a existência de Deus originaram três posturas
básicas: o teísmo, característico das religiões monoteístas, afirma a existência de um Deus único, pessoal e transcendente; o panteísmo
identifica Deus com o universo; o deísmo crê em um Deus que criou o mundo e lhe deu leis, mas que não intervém nos acontecimentos posteriores
à criação, e do qual não é possível conhecer coisa alguma. Panteístas e deístas, contudo, foram freqüentemente acusados de ateísmo pelos
teístas.”
Sobre JESUS a Barsa diz: “Jesus Cristo, ou Jesus de Nazaré, nasceu em Belém da Judéia, provavelmente entre os anos 6 e 7 a.C. O aparente
paradoxo se deve a um erro de datação atribuído ao monge Dionísio o Pequeno, encarregado pelo papa, no século V, de organizar um calendário.
O dia 25 de dezembro foi fixado no ano 440 da era cristã como data do nascimento de Cristo com o fim de cristianizar a festa pagã realizada
naquele dia. (...). Entre as fontes não-cristãs, destaca-se a do judeu Flávio Josefo, historiador da corte romana de Domiciano, que se referiu
à morte de são João Batista em termos que coincidem substancialmente com o relato evangélico. Menciona também o martírio de Tiago, "irmão
daquele Jesus que é chamado Cristo". Outras passagens de Flávio Josefo, que se referem também aos milagres e à ressurreição, devem-se
provavelmente a uma interpolação cristã posterior. O maior dos historiadores romanos, Tácito, também mencionou a figura de Cristo, ao referir-
se ao incêndio de Roma. Nero, para desculpar-se, atribuiu o incêndio aos cristãos, cujo nome, afirma Tácito, "lhes vem de Cristo, o qual, sob o
principado de Tibério, o procurador Pôncio Pilatos entregara ao suplício ... (...). O nome Jesus Cristo é composto da versão grega de dois
nomes hebraicos: Jesus, de Joshua, que significa salvador; e Khristós, de Masiah, isto é, messias. (...). Para os cristãos, Jesus é Deus
feito carne, a personificação da verdade, a revelação e o cumprimento das promessas de Deus."
Conforme disseram:
Benjamin Franklin - ''Achar que o mundo não tem um Criador é o mesmo que afirmar que um dicionário é o resultado de uma explosão
numa tipografia.''
Voltaire - "O Universo desorienta-me. Não posso imaginar que exista um relógio sem relojoeiro."
Abraham Lincoln - "É impossível que alguém contemple o céu e, apesar disso, consiga negar a existência de um Criador."
Isaac Newton - "Do meu telescópio, eu via Deus caminhar! A maravilha, a harmonia e a organização do universo só podem ser
resultado da vontade de um ser todo-poderoso, onipresente e onisciente."

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II – HISTÓRIA: RELAÇÃO DE ROMA COM AS CRENÇAS PAGÃS E COM O CRISTIANISMO

Roma foi fundada em 21/04/733 a.C. pelos irmãos Rômulo e Remo, os quais foram criados e amamentados por uma loba e, como Remo tinha
ciúmes/inveja de seu irmão Rômulo lutaram entre si pelo poder/governo da cidade de Roma, sendo que o vitorioso foi Rômulo, o qual reinou de
753 a 715 a.C. A Bíblia está cheia de relatos de ciúmes de um irmão pelo outro e com desejo de matar (Exemplos: Caim matou Abel, Esaú tinha
ódio mortal de Jacó e Saul queria matar Davi).
Com as crises econômicas e sociais que atingiram o mundo romano, a antiga religião politeísta não respondeu mais às inquietações espirituais
de muitos e, a partir do século III a.C., começaram a se difundir religiões orientais de rico conteúdo mitológico e forte envolvimento pessoal,
mediante ritos de iniciação, doutrinas secretas e sacrifícios cruentos (panteão romano).
A insatisfação social que predominou do século VIII ao VI a.C. levou a revoltas políticas e à propagação de uma religiosidade popular de caráter
profundamente emocional. Desenvolveram-se nesse período os mistérios de Elêusis, em torno de Deméter, símbolo da vida que renasce na
primavera e o oráculo de Apolo, em Delfos, transformou-se no centro espiritual da Grécia.
Período clássico. O início da filosofia grega, no século VI a.C., trouxe uma reflexão sobre as crenças e mitos do povo grego. Alguns pensadores,
como Heráclito, os sofistas e Aristófanes, encontraram na mitologia motivo de ironia e zombaria. Outros, como Platão e Aristóteles, prescindiram
dos deuses do Olimpo para desenvolver uma idéia filosoficamente depurada sobre a divindade. Enquanto isso, o culto público, a religião
oficial, alcançava seu momento mais glorioso, em que teve como símbolo o Pártenon ateniense, mandado construir por Péricles. A religiosidade
popular evidenciava-se nos festejos tradicionais, em geral de origem camponesa, ainda que remoçada com novos nomes. Os
camponeses cultuavam Pã, deus dos rebanhos, cuja flauta mágica os pastores tentavam imitar; as ninfas, que protegiam suas casas; e as
nereidas, divindades marinhas.
Período helenístico e greco-romano. As conquistas de Alexandre o Grande facilitaram o intercâmbio entre as respectivas mitologias, de
vencedores e vencidos, ainda que fossem influências de caráter mais cultural que autenticamente religioso. Assim é que foram incorporadas à
religião helênica a deusa frígia Cibele e os deuses egípcios Ísis e Serápis. Pode-se dizer que o sincretismo ou fusão pacífica das diversas
religiões, foi a característica dominante do período helenístico.
O mais importante ato religioso dos gregos era o sacrifício. Outras práticas religiosas eram as preces, banhos, libações, procissões,
competições e adivinhações por intermédio de oráculos. Entre as atividades religiosas públicas estavam os festivais, como a Panatenéia, em que
os atenienses homenageavam Atena e as Dionisíacas, durante as quais atores representavam tragédias e depois comédias. A cada quatro anos
realizavam um festival a Zeus, que a partir do ano 776 a.C. passou a incluir os Jogos Olímpicos. Havia ainda representações dramáticas,
concursos de rapsodos, suntuosas procissões e as hecatombes, divisão da comida dos sacrifícios. Tinham maior sentido religioso os ritos do
casamento, nascimento, morte, oráculos e, acima de tudo, os cultos secretos dos mistérios.
Do mesmo modo os gregos. Quando os indo-europeus chegaram à Grécia, já traziam suas próprias crenças e deuses, entre eles Zeus,
protetor dos clãs guerreiros e senhor dos estados atmosféricos. Também assimilaram cultos dos habitantes originais da península, os
pelasgos, como o oráculo de Dodona, os deuses dos rios e dos ventos e Deméter, a deusa de cabeça de cavalo que encarnava o ciclo da
vegetação. Depois de se fixarem em Micenas, os gregos entraram em contato com a civilização cretense e com outras civilizações
mediterrâneas, das quais herdaram principalmente as divindades femininas como Hera, que passou a ser a esposa de Zeus; Atena, sua filha;
e Ártemis, irmã gêmea de Apolo.
Na segunda metade do século VI a.C., os etruscos conquistaram a cidade de Roma e introduziram nas práticas religiosas o culto às estátuas
dos deuses, os templos, a adivinhação mediante o escrutínio das entranhas de animais sacrificados e do fogo e maior solenidade nos ritos
funerários. O primitivo calendário religioso lunar, de dez meses, foi substituído pelo calendário solar de 12 meses. Nesse período ocorreu a
incorporação de deuses que não eram apenas etruscos. Júpiter ganhou como consortes Juno e Minerva, uma união que resultou da influência
grega, já que as duas deusas foram identificadas como Hera e Atena, mulher e filha de Zeus. Vênus e Diana surgiram de fontes italianas. Entre os
deuses incorporados ao panteão romano por influência etrusca estão Vulcano, deus do fogo e Saturno, divindade de funções originais
obscuras.
O período republicano, do século V ao século I a.C., caracterizou-se pela ampliação da influência da cultura grega, cujos mitos revitalizaram os
deuses romanos ou introduziram novas divindades, como Apolo, que não tinha um equivalente romano geralmente reconhecido, e Esculápio.
Outro costume importado da Grécia foi convidar os deuses para o banquete sagrado, o lectisternium, no qual eram representados por suas
estátuas e associados em casais, como Júpiter e Juno, Marte e Vênus etc. As figuras juntas nos banquetes formaram o grupo grego popular e
típico de 12 deuses. Foram introduzidos ainda cultos orgiásticos do Oriente Médio, como o da deusa Cibele, a Grande Mãe, e o de Dioniso, que
em Roma foi identificado como Baco.
O imperador Augusto quis reavivar os cultos tradicionais -- ele mesmo foi divinizado após a morte -- e reconstruir os templos antigos. A crescente
demanda por uma religião mais pessoal, porém, que nem as religiões tradicionais gregas nem as romanas eram capazes de satisfazer, foi atendida
por vários cultos do Oriente Médio, que prometiam a seus seguidores o favor pessoal da divindade e mesmo a imortalidade se certas condições
fossem atendidas, entre elas a iniciação secreta em ritos misteriosos.
O primeiro deles foi o de Ísis que, embora de origem egípcia, sofreu modificações em sua passagem pela Grécia. Depois veio o culto de Atis,
consorte da Grande Mãe, e por último o de Mitra, de origem persa, que se tornou o predileto dos soldados romanos.
No último período do Império Romano, desenvolveu-se de forma particular o culto ao Sol, e o imperador Aureliano proclamou como
suprema divindade de Roma o Sol Invicto. Mas essas tentativas de reavivar uma religião que sempre servira aos interesses do Estado
posteriormente fracassaram, ante a expansão do cristianismo.
Nesse ambiente verificou-se mais tarde a chegada dos primeiros cristãos, entre eles os apóstolos Pedro e Paulo, com uma mensagem ética de
amor e salvação. O cristianismo conquistou o povo, mas seu irrenunciável monoteísmo chocou-se com as cerimônias religiosas públicas,
nas quais se baseava a coesão do Estado, e em especial com o culto ao imperador, o qual, normalmente, era também o pontífice da
religião.
Desde antes de Cristo (século I a.C.) a Palestina já estava sob dominação romana e todos sabem que o império romano, desde o surgimento
de Jesus, perseguiu (seja discreta, seja claramente) os cristãos. Em outras palavras, a perseguição clara começou com o imperador Nero (54 a
68), no ano 64 (o qual incendiou Roma e acusou os cristãos e, ainda, matou os apóstolos Paulo e Pedro), sendo seguido/imitado pelos seguintes
imperadores: Domiciano (81 a 96), Marco Aurélio (161 a 180), Aureliano (270 a 275), até Diocleciano (284 a 305), o qual no ano 303 ordenou que
todas as igrejas cristãs fossem destruídas, proibiu os cultos religiosos e demitiu todos os cristãos que ocupavam cargos públicos. A doutrina
cristã de paz e igualdade conflitava com o sistema romano de hierarquias, invasões e escravidão.
A presença cristã no Império Romano foi marcada por duas etapas bem diversas. Na primeira, que se estendeu até o final do século III, a
religião cristã viu-se desprezada e perseguida. O imperador Nero foi o primeiro perseguidor dos cristãos, acusados de terem provocado o incêndio
de Roma no ano 64. Entre os mártires dessa fase, que durou quatro anos, incluem-se os apóstolos Pedro e Paulo. Com imperador Domiciano
houve nova perseguição, iniciada por volta do ano 92. Os imperadores antoninos do século III não hostilizaram abertamente os cristãos, mas a
legislação permitia que fossem denunciados e levados aos tribunais. Houve novas perseguições pelos imperadores Décio, Valeriano e Diocleciano,
mas a situação começou a modificar-se com a vitória de Constantino sobre Maxêncio. A partir de Constantino, os imperadores passaram a
proteger e estimular cada vez mais a fé cristã, até que, na época de Teodósio I, em fins do século IV, o Império Romano tornou-se
oficialmente um Estado cristão. Foi conveniente a Roma dizer-se cristã.
De início professado apenas pelos descendentes de judeus que viviam na periferia de Roma, o cristianismo logo difundiu-se, porém, nas
camadas pobres da população, especialmente entre os escravos, e pouco a pouco foi atingindo também as famílias da nobreza romana. Com os
decretos de liberdade e oficialização, o cristianismo afirmou-se a ponto de tornar-se, para alguns, veículo de promoção social e caminho para a
obtenção de cargos públicos. Enfim, virou moda, mania, ainda mais que quem não fosse cristão era perseguido por Roma. Na medida em que a fé
cristã se consolidou como religião marcadamente urbana, a partir de fins do século IV, os demais cultos passaram a ser perseguidos. Foi

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invertido: Primeiro o império romano perseguia os cristãos, depois, estranhamente e contraditoriamente, passou a perseguir os pagãos.
Por conseguinte, seus seguidores tiveram que se refugiar na zona rural, donde o nome pagão, ou seja, habitante do campo.
O imperador romano Flávio Valério Aurélio Cláudio Constantino, vulgo, Constantino o Grande (306 a 337), filho de Constâncio Cloro (um
dos membros da tetrarquia, criada pelo imperador Diocleciano e, após a abdicação de dois dos tetrarcas -- o próprio Diocleciano e Maximiano --
passou a governar, em 305, juntamente com Galério). Em 25 de julho de 306, pouco depois da morte de Constâncio, as legiões comandadas por
Constantino aclamaram-no imperador.
Enfim, foi um déspota (tirano, ditador, etc) que estranha e contraditoriamente resolveu “conversar” com alguns cristãos e passou a proteger o
Cristianismo. Assim foi proclamado o princípio da tolerância religiosa em 313, pelo Edito de Milão e foi liberado o Cristianismo em 325, pelo
Concílio de Nicéia (convocado e dirigido pelo imperador romano Constantino). Após, pelo imperador romano Teodósio, em fins do século IV, foi o
Cristianismo erigido para religião oficial do Estado.
Pregam no catecismo católico que Constantino, aclamado imperador no Oriente, partiu para a conquista do Ocidente no ano de 312. Durante o
sono, imaginou ter visto as iniciais do nome de Cristo, com a inscrição em latim "in hoc signo vinces" ("com este sinal vencerás"), já outros dizem
que foi em grego: “em toutoi nika” (com este vencerás). Ou seja, as letras gregas khi e rho (Chi-Rho ou o famoso XP sobreposto usado pelos
católicos). Ao triunfar na batalha contra Maxêncio, em 312, “aderiu” ao cristianismo (mas somente foi batizado pouco antes de sua morte) e, em
313, concedeu plena liberdade aos cristãos. Em 323, com a derrota de Licínio, que ainda controlava parte do império, foram abolidas totalmente as
perseguições ao cristianismo. Iniciou-se assim uma nova fase da igreja: a união com o poder político, que culminou sob o governo de
Teodósio I, em 380, quando foi proclamado religião oficial do Estado.
Constantino apesar de costumar exortar seus súditos à conversão, ele mesmo só tenha recebido o batismo pouco antes de morrer, em Ancirona,
perto da Nicomédia (hoje Izmit, Turquia), em 22 de maio de 337.
A verdade é que o Imperador Constantino assumiu um governo em crise/decadência: grave crise econômica, alta taxa de inflação, divisão
interna de poder, enorme corrupção, conflitos internos, constantes ameaças de invasões bárbaras (Bretões, Hunos [Vândalos e Suevos], Visigodos
e Saxões), fim das invasões/conquistas de territórios, falência do sistema escravista em troca da servidão rural (ocasionando um êxodo para o
campo e enfraquecendo a metrópole para invasões), descrédito na pessoa do imperador como um semi-deus, crescimento do cristianismo (o qual
se tornou a maioria na população e até mesmo dentro das tropas), etc. Assim uma maneira de manter a legitimidade e integridade do poder
imperial foi a instituição da liberdade religiosa e, finalmente, a incorporação do cristianismo. Primeiramente, em 313, o Imperador Constantino
publicou o Édito de Milão pelo qual o cristianismo não seria mais proibido, como isso lhe rendeu popularidade e crédito, passou a cada vez mais a
beneficiar/agradar os cristãos no intuito de possuir a devoção deles, como, por exemplo, construindo igrejas, dando isenção de tributos, acabando
com o confisco dos bens, doando terras para as igrejas, tornando o domingo feriado obrigatório e impondo os bispos como autoridades (como será
em Apocalipse 13:12), o que foi enfraquecendo o poder do imperador. Após o mandato de Constantino, que morreu em 341, o seu filho Constancio
II decretou a pena de morte para o exercício de sacrifícios pagãos. Finalmente, em 381, o imperador Teodósio tornou o cristianismo religião oficial
do Estado, o que constituiu um poderoso fator de coesão política e social, além de ajudar a diminuir os conflitos/invasões das fronteiras, pois o
cristianismo já havia permeado os territórios contíguos ao império.
Esclarece que Constantino, em 11/05/330 transferiu a capital romana para a cidade de Bizâncio que foi re-nomeada, primeiramente, para Nova
Roma e, depois para Constantinopla em razão do povo ter preferido chamá-la pelo nome do seu fundador (atualmente é Istambul na Turquia).
O império bizantino teve origem no ano 330, quando o imperador Constantino fundou Constantinopla, na região da colônia grega de Bizâncio
(referente a Bizas, fundador lendário da cidade). A intenção de Constantino era criar uma segunda capital romana para defender as fronteiras
orientais do império dos ataques de persas, eslavos e demais povos limítrofes.
A finalidade do Concílio convocado por Constantino foi unificar e conciliar todas as crenças religiosas em uma única igreja universal
ecumênica, para isso precisou impor conceitos, costumes, dogmas, crenças ... pagãos dentro do cristianismo. Como imperador, Constantino
queria a união em seu império e temia desagradar alguém (provocar revoltas). Recorda-se que a religião sempre foi usada em Roma como meio
de dominação e autoridade do Estado (assim Constantino usou o Cristianismo como instrumento político na consolidação do seu poder) e de que
após a morte do Imperador Diocleciano (284 a 305), o império romano foi divido aos seus quatro generais, o que provocou lutas violentas pelo
poder entre ambos, sendo o império “unificado” por Constantino em 324.
Sabedor que dentre a população romana e, em especial, dentro seus próprios soldados havia grande parcela de cristãos, Constantino inventou
a estória da visão divina para estimular, incentivar, encorajar, cativar ... suas tropas a lutarem com maior convicção, devoção, empenho ... tanto foi
assim que seus soldados passaram a usar nos escudos o suposto monograma cristão.
Ressalta-se que no concílio de Nicéia não compareceu o papa Silvestre I, apesar de por quase 22 (vinte e dois) anos fosse papa no
reinado de Constantino e quem presidiu o Concílio foi o próprio imperador. Do mesmo modo que Constantino “unificou” o império
romano mediante o uso da força, da mão de ferro, de suas tropas ... assim, também, unificou a religião romana.
Com o apoio do Imperador Constantino e de seus sucessores, a igreja católica tornou-se a religião oficial de Roma e os seus bispos, “cristãos”,
outrora alvos de perseguições, prisão, tortura, execuções, etc, passaram a receber isenção de impostos, dádivas do tesouro imperial, prestígio,
influência nos Tribunais e, assim, a igreja ganhou riquezas, poder e destaque.
“A igreja não se limitou a tomar algumas formas e costumes religiosos da Roma (pagã) pré-cristã, tais como, a estola e outras vestes
sacerdotais, o uso do incenso e da água benta nas purificações, os círios e a luz perpetuamente acesa nos altares, a veneração dos santos, a
arquitetura basílica, a lei romana como base da lei canônica, o título Pontifex Maximus para o Supremo Pontífice, e no século IV o uso do latim ...
Em breve os bispos, em vez dos prefeitos romanos, seriam a fonte da ordem e a sede do poder nas cidades, os metropolitanos, ou arcebispos,
iriam sustentar, senão suplantar, os governadores provinciais; e o sínodo dos bispos sucederia à Assembléia provincial. A Igreja Romana seguiu
nas pegadas do Estado Romano.” (A História da Civilização, Vol. III, César e Cristo, historiador/autor: Will Durant).
De perseguidora, Roma passou a ser aparentemente protetora do Cristianismo e perseguidora de todos aqueles que se opunham a
igreja católica apostólica romana. Entretanto, Constantino somente foi batizado um pouco antes de sua morte e Roma em nada
modificou seus pensamentos, atitudes, comportamentos, rituais, leis, costumes, hábitos, práticas, etc. Enfim, ROMA NUNCA SE CONVERTEU
AO CRISTIANISMO. Apenas o absorveu junto com as demais crenças (pagãs) que já havia absorvido, como, por exemplo, as divindades
gregas, as quais APENAS MUDARAM OS NOMES. Assim, falavam Júpiter em vez de Zeus, Minerva em vez de Atena, etc. Odin ou Wotan foi
identificado com o deus romano Mercúrio. Marte, a divindade romana da guerra, foi assimilado a Tiwaz, deus tranqüilo e ordeiro. Balder (Baldr),
filho de Odin, era o deus da eloqüência, e a ele opunha-se Loki, de caráter maligno. Identificado com Júpiter, o antigo nome escandinavo Thor,
freqüente, sobretudo, no período viquingue, corresponde ao Donar dos germanos continentais e significa trovão. Frey ou Frikko, deus da
fecundidade, era irmão e esposo de Freya ou Friga, mãe terra e deusa da fertilidade, identificada com a Vênus romana.
Roma estava habituada na crença de governo/deidade tríplice (triunvirato), por exemplo, os governos conjuntos de: 1) César, Pompeu e
Crasso; e, 2) de Marco Antônio, Otávio e Lépido.
NÃO SÓ ROMA, MAS O MUNDO TODO ESTAVA ACOSTUMADO COM A IDÉIA DE DEUSES TRINOS: Juno, na mitologia romana, era a
principal deusa e a contrapartida feminina de Júpiter, seu irmão e marido. Com Júpiter e Minerva, formava a tríade capitolina de divindades
difundidas pelos reis etruscos, cujo templo se erguia no Capitólio, em Roma.
Divindades que formam as trindades egípcias: 1) Amon, Ptah e Rá; 2) Amon-Rá, Ramses II e Mut; e, 3) Ptah, Sekhmet e Nefertum ou
Imhotep.
No panteão hinduísta, há uma entidade divina tríplice - a Trimurti - formada pelos deuses Brahma (em sânscrito, "absoluto"), Vishnu e Shiva.
Os três grandes deuses escandinavos que ocupavam posição superior no grande templo de Uppsala eram Odin, Thor e Frey.
Saoshyans, divindade do zoroastrismo, que integra com Oshetar e Oshetarma a trindade dos salvadores, filhos póstumos de Zoroastro.
A figura e o culto de Ceres se revigoraram nos primeiros anos da república romana, quando houve uma grande carestia e os oráculos sugeriram
aplacar a ira de três deuses gregos, entre os quais Deméter. Assim, a deusa grega se justapôs à romana Ceres.
Na Religião germânica, na coletânea islandesa Edda poética, no primeiro canto (Völuspá), relata que três deuses, Odin e seus irmãos,
ergueram a terra, presumivelmente do mar. O sol brilhou nos rochedos estéreis e a terra cobriu-se de verdes pastagens. Depois, Odin e dois outros
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deuses chegaram a terra firme transportados por dois troncos de árvore, Askr e Embla, e deram a eles a faculdade de respirar, razão, cabelos e
um formoso semblante, criando assim o primeiro casal humano.
Alguns deuses, no entanto, foram com certeza comuns a todos os reinos germânicos, em especial a tríade fundamental: Thor, Odin (ou Wotan,
identificado com o deus romano Mercúrio) e Frey, conforme a denominação escandinava.
Nos templos jônicos de Hera e de Ártemis em Samos, duas filas de colunas dividiam o naós em três naves. Um tríplice peristilo de colunas
cercava esses templos. Disposição similar apresentava o templo de Zeus em Olímpia. Os celtas possuíam um complexo panteão, cujas figuras
os romanos tentaram assimilar a seus próprios deuses. A tríade fundamental era encabeçada por Lug (identificado com o Mercúrio galo-
romano), junto a ele encontrava-se Dagda (Taranis para os gauleses e os latinos o relacionaram a Júpiter, era com freqüência representado como
Cernunnos) e, por, Ogme (o Marte céltico).
As três divindades celtas supremas constituíam manifestações diferentes de um só deus. Enki, divindade sumeriana da água, membro
da tríade de deidades completada com Anu e Enlil (metade bode metade peixe, da qual a moderna figura de Capricórnio é derivada).
Os etruscos tinham o deus supremo Tinia (ou Tin, Tina) constituíndo com Uni (Juno) e Minrva (Minerva) a tríade que integrava o conselho
divino. Os sacerdotes babilônicos agrupavam seus deuses em tríades. Etc.
Veja, ainda, o livro: “Yumir – o gigante de gelo”, autora: CLAUDE, CATHERINE RAGACHE, MARCEL LAVERDET - A Criação do Mundo - Mitos
e Lendas - Editora Bertrand – site: http://www.floresta.ufpr.br/~paisagem/curiosidades/yumir.htm.
Em resumo, infra os locais e as suas respectivas trindades divinas:
ÍNDIA: BRAHMA, VISHNU e SHIVA.
EGITO: OSÍRIS, ÍSIS e HÓROS.
CHINA: BRAHMA, SHIVA e BUDA.
PÉRSIA: OZMUD, ARIHMAN e MITRA.
GERMÂNIA: VOTAM, FRIGA e DINAR.
GRÉCIA: ZEUS, DEMÉTER e DIONISIUS.
CANAAM: BAAL, ASTARTÈ e ADONIS.
UMBANDA: IAMBY (ZAMBY), YEMANJÁ e ORIXALÁ (ou OXALÁ).
BABILÔNIA: EA, ISTAR e TAMUZ.
CELTAS: VOLTAN, FRIGA e DINAS.
Etc...
Confira as fotos de algumas deidades/deuses trinos/trindades em http://cristianismo.multiply.com/photos/album/1.
Ao contrário dos gregos, marcadamente especulativos, os romanos eram um povo jurídico por excelência. Pouco a pouco, o espírito legalista
afirmou-se na formação cristã, com ênfase cada vez maior na organização das estruturas eclesiásticas.
Quando o cristianismo gozou de liberdade, a partir do ano 313, sob o imperador Constantino o Grande, este presenteou o papa com o
palácio do senador romano Pláutio Laterano (local onde os pagãos tributavam homenagem às divindades do Oriente e de martírio de
inúmeros cristãos, entre os quais o apóstolo Pedro), hoje, atualmente o Vaticano.
Na antiga Roma, denominavam-se basílicas prédios que serviam como tribunais ou a atividades mercantis. Sua planta retangular, geralmente
com três naves separadas por colunas, terminava num recinto semicircular abobadado, a abside. A cobertura era plana e construída em madeira --
como a basílica Júlia, em Roma -- ou abobadada, como a que mandou construir o imperador Constantino no século IV. Assim, a Basílica de São
Pedro foi erguida pelo imperador Constantino por volta do ano 326 na colina do Vaticano (sobre o túmulo do apóstolo Pedro, na colina
do Vaticano, antigo local do circo de Nero) e a igreja da Natividade, também, construída pelo imperador Constantino em 330, no local da gruta
onde Cristo teria nascido, que hoje fica no subsolo.
Desde o início da Idade Média os papas exerciam o governo efetivo sobre Roma e a parte central da Itália.
Não obstante isso, não satisfeitos, alegaram a famosa “Doação de Constantino”, documento forjado pelo qual o imperador
Constantino teria transferido ao papa Sivestre I e a seus sucessores a autoridade sobre certos territórios no Ocidente, a fim de justificar
a posse dos estados pontifícios.
Como gratidão aos favores de Constantino, a Igreja Católica canonizou a mãe dele: Santa Helena, aristocrata romana. Mãe do imperador
Constantino I e mulher de Constâncio Cloro, contribuiu para a “conversão” de seu filho. Festejada em 18 de agosto pela Igreja Católica.
Após a formação da Igreja (não a Igreja Católica Romana, mas uma igreja primitiva, dirigida por homens cheios do Espírito Santo), muitos
conceitos ainda eram guardados e observados pelos primeiros cristãos, conceitos estes que foram esquecidos após a união do Estado e Igreja
(século III d.C.), que transformou a humilde Igreja no poderoso Império Católico Romano. Este, ao admitir uma aliança forçada com os bárbaros,
permitiu a inclusão de suas doutrinas politeístas em seu conjunto de dogmas religiosos. Como resultado de uma aliança politicamente poderosa,
mas religiosamente fracassada, a Igreja se afastou da sua doutrina genuína ao incluir culto e quaisquer outras formas de veneração e adoração a
tudo aquilo que não era Deus. Confeccionando imagens de homens e anjos, a Igreja passou a espalhar estas por todo o templo. Logo, o espaço
que deveria ser somente dedicado a Deus, passou a ser divido com imagens de pessoas, pecadores como nós mesmos. Mais um erro, mais um
degrau abaixo, mais um vão aberto entre Deus e a Igreja.
Para saber mais sobre os desvios introduzidos no Cristianismo pela Igreja Católica, veja os estudos: “DEBATE ENTRE PADRES E PASTORES”
- http://macfly.multiply.com/journal/item/59 ao item 56, “MARTINHO LUTERO E SUAS TESES” - http://macfly.multiply.com/journal/item/55 e
“DENOMINAÇÃO RELIGIOSA É MORTE ESPIRITUAL” - http://macfly.multiply.com/journal/item/42.
Nesta mesma época, havia grupos de cristãos que permaneciam fieis à doutrina de Jesus Cristo (ensinada diretamente por Ele ou por seus
Apóstolos), mas eram perseguidos e exterminados por serem considerados infiéis e hereges. Mas, através de homens inspirados e levantados por
Deus, depois do Apóstolo Paulo, tais como Irineu, Martin, Columba, Lutero, Wesley e Branham, entre outros ungidos, foi acontecendo a grande
Reforma Religiosa ou o retorno/restauração à primitiva e genuína Igreja, acordando os cristãos de um sono longo e pesado que os aprisionava
(Efésios 5:14). Uma das primeiras atitudes tomadas foi retirar as imagens (isso incluía anjos, santos, Maria e etc) das igrejas “cristãs”. A Igreja
estava retornando às veredas da justiça, estava retornando a Deus. E embora alguns chamem os reformadores de revolucionários, não é bem
assim. Eles perseveravam em corrigir um erro que a Igreja não admitia. Eles foram expulsos e muitos mortos na fogueira.
Irineu condenou determinados movimentos dentro do cristianismo que, em sua opinião, atentavam contra a autenticidade dos ensinamentos de
Jesus. Entre as tendências heréticas mais difundidas, achavam-se o gnosticismo, maniqueísmo e o nicolaísmo.
Irineu de Lião, bispo do século 2º, tomou conhecimento de papiros com erros de compilação (como os fragmentos encontrados no lixão de
Oxyrhynchus no Egito em 1897 pelo grupo de Dobbink - estudiosos da Universidade de Oxford do Reino Unido ou Inglaterra), nos quais constavam
erroneamente o número 616 ao invés de 666 em Apocalipse 13:18, os quais determinou a destruição por serem anátema. Sobre tal passagem de
Apocalipse, Irineu, ainda, ensinou que significava que, como determinadas letras possuem valores numéricos, a Besta seria um homem pelo qual
uma referência ao mesmo (nome, título, cargo, posto, etc) teriam letras com valores numéricos que somados totalizariam o 666.
MARTINHO LUTERO (1483 - 1546), considerado o fundador da doutrina protestante, o santo Lutero, de naturalidade alemã, doutorou-se em
Teologia pela Universidade de Wittenberg, e, por esse tempo, leu pela primeira vez a Bíblia. Tendo sido tomado de um imenso desejo de ter uma
comunhão mais estreita com Deus, resolveu ser monge e entrou na Ordem dos Agostinianos, no ano de 1505. Lutero levava uma vida de
simplicidade, de jejum e orações. A leitura da Bíblia lhe havia despertado a consciência. Foi tocado pela luz do Evangelho e estava
decidido em caminhar no Caminho chamado Jesus. Em 1510, "esteve sete meses em Roma, a fim de tratar assuntos relacionados com a
Ordem, e voltou de lá impressionado com o que vira: luxo, pompa, casas suntuosas para os monges que não raro de banqueteavam fartamente. E
não apenas isso. Ele se encheu de espanto ao ver a iniqüidade entre o clero, "gracejos imorais dos prelados, profanidade durante a missa,
desregramento e libertinagem". "Ninguém pode imaginar", escreveu ele, "que pecados e ações infames se cometem em Roma... Se há
Inferno, Roma está construída sobre ele". Ainda em Roma, quando fazia penitência subindo de joelhos a "escada de Pilatos", ouviu uma
voz dizendo: "O justo viverá pela fé" (Rm 1.17). Entendeu, então, que os homens não podem alcançar a salvação por suas obras. As
penitências exigidas pelo clero romano não tinham valor algum. Seu afastamento de Roma se tornou cada vez maior. Lutero se indignou
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com a venda de indulgências. Pecados cometidos, ou os que porventura fossem praticados no futuro, eram perdoados pela Igreja,
bastando que o pecador pagasse certa quantia. Lutero pregava que somente o arrependimento e a fé em Jesus Cristo poderiam salvar o
pecador. O destemido sacerdote resolveu tomar uma atitude extrema. Afixou na porta da igreja de Wittenberg noventa e cinco teses contra
as indulgências. Com base na Bíblia, mostrava que o Papa, nem qualquer homem, pode perdoar pecados. "Mostrava que a graça de
Deus é livremente concedida a todos os que O buscam com arrependimento e fé". Rapidamente os ensinos de Lutero se espalharam pela
Europa, e as verdades bíblicas começaram a se instalar nos corações. "ASSIM SERÁ A PALAVRA QUE SAIR DA MINHA BOCA: ELA NÃO
VOLTARÁ PARA MIM VAZIA, MAS FARÁ O QUE ME APRAZ, E PROSPERARÁ NAQUILO PARA QUE A ENVIEI" (Isaias 55.11). "Aquele que
deseja proclamar a verdade de Cristo ao mundo, deve esperar a morte a cada momento". Com esse pensamento Lutero se dirigiu a Augsburgo,
cidade alemã, onde se defrontaria com os representantes do Papa Leão X. Convidado a retratar-se, Lutero não se dobrou diante de ameaças
e confirmou todas as verdades que dissera em seus escritos. Não poderia renunciar à verdade. O prelado inquisidor, cheio de ódio,
disse-lhe: "Retrate-se ou mandá-lo-ei a Roma".
Roma seria o fim do caminho, o caminho da morte, a morte na fogueira, tal qual acontecera com seu amigo John Huss. Na madrugada
do dia seguinte, estando a cidade às escuras, Lutero conseguiu se evadir de Augsburgo contando, para isso, com a ajuda de amigos. Escapou
milagrosamente das mãos do representante papal que intentara prendê-lo. Embora diante de tantas dificuldades, já classificado de herege,
excomungado e condenado, Lutero não diminuiu suas severas críticas ao papado e às doutrinas romanas. Disse: "Estou lendo os
decretos do pontífice e... não sei se o papa é o próprio anticristo, ou seu apóstolo...". Enquanto isso os papas intensificavam o negócio das
indulgências. O Papa Alexandre VI, predecessor de Júlio II, foi quem instituiu a venda de indulgências, pois precisava de dinheiro "para
adornar com diamantes e pérolas a filha Lucrécia Bórgia". Esse papa não só foi amante de sua própria filha, a célebre Lucrécia Bórgia,
como foi amante, também, da irmã de um cardeal que se tornou o papa seguinte, Pio III, em 1503. Os papas Júlio II e Leão X, por sua vez,
apelaram para o rendoso comércio do perdão, aquele tendo em mira a construção da Basílica de São Pedro e este para satisfazer seus
gastos supérfluos. Um dos encarregados da venda de indulgências, o frei João Tetzel, fazia-o com voz forte nas feiras anuais,
oferecendo a sua mercadoria. Dizia: “Assim que o dinheiro tilinta na caixa, a alma salta fora do purgatório”. Ninguém mais se importava
em pecar e a moralidade estava em baixa. Se algum padre desejasse impor alguma penitência, os fiéis apresentavam o documento
comprovando a "compra" do perdão divino. Enquanto a Igreja de Roma subtraía elevados recursos financeiros ao povo, com heresias,
superstições e ameaças, Lutero se aprofundava no estudo da Bíblia. Declarava abertamente que não havia distinção entre pecado mortal e
pecado venial - como dizia o catolicismo - pois, afirmava, "pecado é pecado, sem gradação, e qualquer pecado leva ao Inferno, pois
afasta o pecador de Deus". Boa parte de seus sermões era destinada a protestar contra o comércio das indulgências, dizendo que estas eram
inúteis.
E perguntava: "Se o Papa pode libertar as almas do purgatório quando lhe dão dinheiro, por que não esvazia de uma vez o
purgatório?" Abrimos aqui um parêntese para perguntar: se as missas de sétimo dia podem livrar as almas do purgatório, por que não se
faz uma única missa (um missão) em favor de todas as almas e as livra de uma só vez do fogo purificador?
Martinho Lutero continuou derrubando uma a uma, com a Palavra, as doutrinas romanas. A um enviado do Papa Leão X, que lhe propôs
uma reconciliação e alegou, como argumento, a autoridade do Papa, Lutero respondeu com firmeza: "Só na Bíblia e não no Papa reside a
autoridade". E continuou: "O próprio Cristo é o chefe da Igreja e não o Papa. Não lhe é permitido estabelecer um artigo de fé, sem base
bíblica." No dia 15 de junho de 1520, com a bula Exurge, o Papa Leão X "condenou quarenta e uma proposições de Lutero, ameaçando-o de
excomunhão, se não se retratasse dentro de sessenta dias". Essa bula condenava, em suma, a liberdade de consciência. O historiador Schaff
assim definiu o documento: "Podemos inferir daquele documento em que estado de servidão intelectual estaria o mundo atualmente, se o poder de
Roma houvesse conseguido esmagar a Reforma. Difícil será avaliar quanto devemos a Martinho Lutero, no terreno da liberdade e do
progresso..." Num gesto memorável de audácia, destemor e ousadia, Lútero queimou a bula papal em praça pública a 10 de dezembro de
1520. Por mais de uma vez Lutero compareceu diante dos emissários de Roma. Aconselhado a não se apresentar em razão do risco que
corria, Lutero respondeu: "Ainda que acendessem por todo o caminho de Worms a Wittenberg uma fogueira... em nome do Senhor eu
caminharia pelo meio dela; compareceria perante eles... e confessaria o Senhor Jesus Cristo". Na presença do imperador Carlos V, da
Alemanha, de príncipes e delegados de Roma, que esperavam uma retratação do excomungado herege, Lutero falou: "visto que vossa
sereníssima majestade e vossas nobres altezas exigem de mim resposta clara, simples e precisa, dar-vo-la-ei, e é esta: não posso submeter
minha fé, quer ao papa, quer aos concílios, porque é claro como o dia que eles têm freqüentemente errado e se contradito um ao outro. A
menos que eu seja convencido pelo testemunho das Escrituras... não posso retratar-me e não me retratarei, pois é perigoso a um cristão
falar contra a consciência. Aqui permaneço, não posso fazer outra coisa; queira Deus ajudar-me. Amém". As tentativas de reconciliação do
sacerdote Martinho Lutero com o papado, ou seja, os planos de fazê-lo voltar ao aprisco de Roma fracassaram todos: "Consinto em que o
imperador, os príncipes e mesmo o mais obscuro cristão, examinem e julguem os meus livros; mas sob uma condição: que tomem a
Palavra de Deus como norma. Os homens nada têm a fazer senão obedecer-lhe. No tocante à Palavra de Deus e à fé, todo cristão é juiz
tão bom como pode ser o próprio papa, embora apoiado por um milhão de concílios". O Concílio em Worms não se deteve em examinar,
pelas Escrituras, as verdades contidas nos pronunciamentos e escritos de Lutero. "Deus não quer - dizia ele - que o homem se submeta ao
homem, pois tal submissão em assuntos espirituais é verdadeiro culto, e este deve ser prestado unicamente ao Criador. Alertado de que
estava proibido de subir ao púlpito, recusou-se a obedecer: "Nunca me comprometi a acorrentar a Palavra de Deus, nem o farei".
Tão logo expirasse o prazo de um salvo-conduto que o imperador lhe concedera, Lutero, conforme resolução do Concílio, deveria ser preso,
todos os seus escritos destruídos; a ninguém era permitido dar-lhe comida ou bebida, e os seus discípulos sofreriam igual condenação. Isto, em
outras palavras, significava FOGUEIRA. Mas, o plano de Deus era outro. Para livrá-lo da fogueira um grupo de amigos "seqüestrou" a Lutero e o
transportou, através da floresta, para o castelo de Wartburgo, construído nas montanhas, e de difícil acesso. Lutero alguns anos depois saiu
daquele castelo e continuou fazendo discípulos e pregando o Evangelho da salvação. A Reforma estava implantada. A Luz alcançava muitos
países. Iluminou a Europa, as Américas, a América do Sul, o Brasil... porque ninguém pode algemar a Palavra de Deus.
Veja: “MARTINHO LUTERO E SUAS TESES” - http://macfly.multiply.com/journal/item/55
Ainda que a especulação filosófica gnóstica fosse anterior ao cristianismo, encontrou terreno propício nas primeiras reflexões da nova religião.
Suas idéias fundamentais eram a salvação mediante o conhecimento e a afirmação de um dualismo antagônico entre matéria e espírito, em virtude
do qual entre Deus e o mundo -- criado por uma divindade maligna -- existiam emanações intermédias. O desprezo pela matéria levou a dois
extremos opostos na moral: o ascetismo absoluto e a libertinagem, esta última justificada porque nada de material tinha importância. O dualismo
gnóstico encontrou singular expressão na doutrina dos marcionitas, que opunham o Deus do Antigo Testamento ao do Novo Testamento.
O maniqueísmo pode ser considerado uma forma particular do gnosticismo, que recolhia elementos do cristianismo e do zoroastrismo persa.
Seu fundador, o persa Maniqueu, que viveu no século III, distinguia duas substâncias originárias opostas: luz e trevas. Santo Agostinho, em sua
juventude, sentiu-se fortemente atraído por essa doutrina.
A Igreja Católica Romana absorveu a hierarquia, o ritualismo, a organização, as vestes, a cor vermelha/escarlate, os títulos, a
deusificação do líder, a instituição de uma classe separada de pessoas (de sangue azul/realeza para clero), etc do império romano e com
base nas crenças gregas foram incorporados os conceitos de purgatório e limbo. Para saber mais, confira o estudo: “Os mortos dormem e
não falam com os vivos” - http://macfly.multiply.com/journal/item/37.
A razão da adoção do dia 25 de dezembro é que desejaram que a data coincidisse com a tradicional festa pagã dos romanos dedicada
"ao nascimento do sol inconquistado", que comemorava o solstício do inverno. No mundo romano, a Saturnália, comemorada em 17 de
dezembro, era um período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus
iraniano Mitra, o Sol da Virtude. No Ano Novo romano, comemorado em 1º de janeiro, havia o hábito de enfeitar as casas com folhagens e dar
presentes às crianças e aos pobres. Acrescentaram-se a esses costumes os ritos natalinos germânicos e célticos, quando as tribos teutônicas
penetraram na Gália, na Grã-Bretanha e na Europa central. A acha de lenha, o bolo de Natal, as folhagens, o pinheiro, os presentes e as
saudações comemoram diferentes aspectos dessa festividade. Os fogos e luzes são símbolos pagãos de ternura e vida longa.
O costume dos pinheiros natalinos, a árvore de Natal, difundiu-se durante o século XIX. Mas desde o século XIII, são Francisco de Assis já
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iniciara o costume, seguido nos países latinos, de representar o nascimento com figuras em torno do presépio de Belém. Outras tradições
natalinas são o Papai Noel; as procissões, que representam a adoração dos Reis Magos; e a ceia de Natal.
Para saber mais, confira os estudos: “Natal” - http://macfly.multiply.com/journal/item/40, “Carnaval” - http://macfly.multiply.com/journal/item/41 e
“Páscoa” - http://macfly.multiply.com/journal/item/16.
CRISTIANISMO É RIDICULARIZADO PELOS ATEUS POR CAUSA DA CRENÇA NA TRINDADE
O texto que segue logo abaixo foi copiado de um site (http://fernandosilva.multiply.com/) que promove o ateísmo. Embora discorde de
praticamente tudo o que está escrito lá, achei interessante encontrar este artigo sobre a Trindade juntamente com outros que possuem o propósito
de rejeitar e ridicularizar as religiões cristãs.
Na opinião do autor do artigo, quando os cristãos criaram o dogma da Trindade, atestaram que a Bíblia “não” é “a palavra perfeita e infalível de
Deus”. Isto deveria fazer todo cristão trinitariano pensar (principalmente os Adventistas do Sétimo Dia), pois, assim como a crença na existência de
um inferno onde os pecadores sofrerão por toda a eternidade, desvirtua o caráter de Deus e fornece munição para os inimigos da Bíblia nos
atacarem, assim também acontece com a crença na Trindade.
DEMOLINDO O DOGMA DA SANTÍSSIMA TRINDADE - Mike McClellan -
http://www.anzwers.org/free/jesuschrist/index.html
Sempre tive problemas com o conceito e a doutrina da Santíssima Trindade. Mesmo depois 20 anos como “cristão renascido”, eu continuava a
não entender a coisa. Outros cristãos afirmavam que entendiam mas que era muito difícil expressar em palavras. Robert Ingersoll fez os seguintes
comentários em “Ingersoll's Works”, vol. 4, p. 266-67:
“Cristo, de acordo com a doutrina, é a segunda pessoa da Santíssima Trindade, com o Pai sendo a primeira e o Espírito Santo a terceira. Cada
uma dessas pessoas é Deus. Cristo é seu próprio pai e seu próprio filho. O Espírito Santo não é nem pai nem filho, mas ambos. O filho foi gerado
pelo pai, mas já existia antes de ser gerado, exatamente o mesmo antes e depois. Cristo é tão velho quanto seu pai e o pai é tão jovem quanto seu
filho. O Espírito Santo procede do Pai e do Filho, mas já era igual a eles antes de proceder, ou seja, antes de existir, mas mesmo assim ele tem a
mesma idade que os outros dois.
Deste modo, se afirma que o Pai é Deus, que o Filho é Deus e que o Espírito Santo é Deus e que esses três deuses fazem um só deus. De
acordo com a tabela de multiplicação celestial, um é três e três vezes um é um, e de acordo com a regra de subtração do céu, se diminuirmos dois
de três, sobram três. A regra da adição também é estranha: se somamos dois a um temos apenas um. Cada um é igual a si mesmo e aos outros
dois. Nunca houve nem nunca haverá algo mais completamente idiota e absurdo que o dogma da Santíssima Trindade.”
Os cristãos estão diante de um dilema. A Bíblia diz no Antigo Testamento que “Eu, eu sou Javé, e fora de mim não há nenhum Salvador” (Isaías
43:11). “A Salvação vem de Javé” (Salmos 3:9), “Pois eu sou o Senhor teu Deus, o Santo de Israel, teu salvador” (Isaías 43:3). De acordo com o
Antigo Testamento, só Deus pode ser o Salvador. Para que Jesus Cristo possa ser o Salvador, ele também tem que ser Deus.
Os defensores da Santíssima Trindade citam:
“Para que sejam um, como nós somos um” (João 17:22)
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (João 1:1)
“Como tu, Pai, estás em mim e eu em ti” (João 17:21)
“Eu e o Pai somos um” (João 10:30)
“Quem me vê, vê o Pai” (João 14:9)
“Crede-me: eu estou no Pai e o Pai em mim” (João 14:11)
“Pai santo, guarda-os em teu nome que me deste, para que sejam um como nós” (João 17:11)
“Pois nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.” (Colossenses 2:9).
A Bíblia tem muito mais versículos negando a Trindade que a confirmando:
“Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão só Deus” (Lucas 18:19)
“Porque meu Pai é maior do que eu” (João 14:28)
“Minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou” (João 7:16)
“Meu Pai, se possível, afasta de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero, mas como tu queres” (Mateus 26:39)
“Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” (Mateus 27:46)
“Daquele dia e da hora, ninguém sabe, nem os anjos no céu, nem o Filho, somente o Pai” (Marcos 13:32)
“Que, tendo subido aos céus, está à direita de Deus” (Pedro 3:22)
E ainda há outros trechos, mas os que foram citados mostram bem as contradições. Eis o dilema. Os cristãos sabem que, para Jesus ser o
salvador da humanidade, ele tem que ser Deus também. É a Bíblia que diz. Se ele não é Deus, então ele não pode ser o salvador. Sua morte não
teria sentido. Portanto, os cristãos inventaram a Santíssima Trindade para explicar a divindade de Cristo. Ele é homem. Ele é Deus. Ele é ambos.
Ele tem que ser, para poder ser o salvador. Infelizmente, ele é, no melhor dos casos, indeciso. Às vezes ele diz que ele e Deus são um só. Às
vezes ele admite que Deus sabe de coisas que ele ignora e faz coisas que ele não pode fazer. Os cristãos apelam para as coisas mais estranhas
para provar o dogma da Santíssima Trindade, inclusive declarar que ele é um “mistério” e que “nós somos muito limitados para entender”. A Bíblia
é a palavra perfeita e infalível de Deus? A doutrina da Santíssima Trindade que os cristãos criaram e as contradições em que ela implica gritam que
“Não” ! Mas então como foi que o dogma veio a existir?
As origens da doutrina da Santíssima Trindade são chocantes. Como no caso da maioria das questões históricas relativas à cristandade, houve
muita fraude e derramamento de sangue. Muitas vidas foram perdidas antes que o Trinitarianismo fosse enfim adotado. Como muitos cristãos
sabem, a palavra “trindade” não aparece na Bíblia. E não aparece porque é uma doutrina que evoluiu aos poucos no início do cristianismo. Foi um
processo manipulado, sangrento e mortal até que finalmente se tornou uma doutrina “aceita” da Igreja.
CONSTANTINO - COMEÇA A CRIAÇÃO DA TRINDADE
Flavius Valerius Constantius (c. 285-337 AD), Constantino o Grande, era filho do imperador Constâncio I. Quando seu pai morreu em 306 AD,
Constantino tornou-se imperador da Bretanha, Gália (atual França) e Espanha. Aos poucos, foi assumindo o controle de todo o império romano.
Divergências teológicas relativas a Jesus Cristo começaram a se manifestar no império de Constantino quando dois oponentes principais se
destacaram dos outros e discutiram sobre se Cristo era um ser criado (doutrina de Arius) ou não criado, e sim igual e eterno como Deus seu pai
(doutrina de Atanásio).
A guerra teológica entre os adeptos de Arius e Atanásio tornou-se acirrada. Constantino percebeu que seu império estava sendo ameaçado por
esta divisão doutrinal. Constantino começou a pressionar a Igreja para que as partes chegassem a um acordo antes que a unidade de seu império
ficasse ameaçada. Finalmente, o imperador convocou um concílio em Nicéia, em 325 AD, para resolver a disputa.
Apenas 318 bispos compareceram, o que equivalia a apenas uns 18% de todos os bispos do império. Dos 318, apenas uns 10% eram da parte
ocidental do império de Constantino, tornando a votação tendenciosa, no mínimo. O imperador manipulou, pressionou e ameaçou o concílio para
garantir que votariam no que ele acreditava, não em algum consenso a que os bispos chegassem.
As igrejas cristãs hoje em dia dizem que Constantino foi o primeiro imperador cristão, mas seu “cristianismo” tinha motivação apenas politica. É
altamente duvidoso que ele realmente aceitasse a doutrina cristã. Ele mandou matar um de seus filhos, além de um sobrinho, seu cunhado e
possivelmente uma de suas esposas. Ele manteve seu título de alto sacerdote de uma religião pagã até o fim da vida e só foi batizado em seu leito
de morte.
OS DOIS PRIMEIROS TERÇOS DA TRINDADE - O CONCÍLIO DE NICÉIA
A maioria dos bispos, pressionada por Constantino, votou a favor da doutrina de Atanásio. Foi adotado um credo que favorecia a teologia de
Atanásio. Arius foi condenado e exilado. Vários bispos foram embora antes da votação para evitar a controvérsia. Jesus Cristo foi aprovado como
sendo “uma única substância” com Deus Pai. É significativo que até hoje as igrejas ortodoxas do leste e do oeste discordem entre si quanto a esta
doutrina, ainda consequência das igrejas do oeste não terem tido nenhuma influência na “votação”.
Dois dos bispos que votaram a favor de Arius também foram exilados e os escritos de Arius foram destruídos. Constantino decretou que
qualquer um que fosse apanhado com documentos arianistas estaria sujeito à pena de morte. O credo de Nicéia declara:
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“Creio em Um só Deus, Pai Onipotente, Criador do céu e da terra e de todas as coisas visíveis e invisíveis. E em Um só Senhor, Jesus Cristo, o
Filho unigênito de Deus, gerado do Pai antes de todas as coisas. Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não
criado, consubstancial ao Pai, por quem todas as coisas foram feitas ...”
Mesmo com a adoção do Credo de Nicéia, os problemas continuaram e, em poucos anos, a facção arianista começou a recuperar o controle.
Tornaram-se tão poderosos que Constantino os reabilitou e denunciou o grupo de Atanásio. Arius e os bispos que o apoiavam voltaram do exílio.
Agora, Atanásio é que foi banido. Quando Constantino morreu (depois de ser batizado por um bispo arianista), seu filho restaurou a filosofia
arianista e seus bispos e condenou o grupo de Atanásio.
Nos anos seguintes, a disputa política continuou, até que os arianistas abusaram de seu poder e foram derrubados. A controvérsia
político/religiosa causou violência e morte generalizadas. Em 381 AD, o imperador Teodósio (um trinitarista) convocou um concílio em
Constantinopla. Apenas os bispos trinitaristas foram convidados a participar. 150 bispos compareceram e votaram uma alteração no Credo de
Nicéia para incluir o Espírito Santo como parte da divindade. A doutrina da Trindade era agora oficial para a Igreja e também para o Estado. Os
bispos dissidentes foram expulsos da Igreja e excomungados.
O CREDO DE ATANÁSIO COMPLETA A DIVINDADE TRINA
O Credo (trinitário) de Atanásio foi finalmente estabelecido (provavelmente) no século V. Não foi escrito por Atanásio mas recebeu seu nome.
Este é um trecho:
“Adoramos um só Deus em Trindade ... O Pai é Deus, o Filho é Deus, e o Espírito Santo é Deus; e contudo eles não são três deuses, mas um
só Deus.”
Por volta do século IX, o credo já estava estabelecido na Espanha, França e Alemanha. Tinha levado séculos desde o tempo de Cristo para que
a doutrina da Trindade “pegasse”. A política do governo e da Igreja foram as razões que levaram a Trindade a existir e se tornar a doutrina oficial
da Igreja.
Como vocês viram, a doutrina trinitária resultou da mistura de fraude, política, um imperador pagão e facções em guerra que causaram mortes e
derramamento de sangue.
A TRINDADE CRISTÃ - MAIS UMA NO DESFILE DE TRINDADES
Por que surgiu esse clamor para elevar Jesus e o Espírito Santo a posições iguais à do deus judeu/cristão? Simplesmente porque o mundo
pagão estava habituado a ter “três deuses” ou “trindades” como divindades. A trindade satisfazia à maioria de cristãos que tinha vindo de culturas
pagãs. O cristianismo não se livrou das trindades pagãs, ele as adotou assim como adotou tantas outras tradições pagãs.
OUTRAS TRINDADES
O hinduísmo abraçou a divindade trina de Brahma, deus da criação; Vishnu, deus da manutenção, e Siva, deus da destruição. Uma das muitas
trindades do Egito era Hórus, Ísis e Osíris. Os fundadores da primitiva igreja cristã não tinham idéia de que o conceito de Trindade iria surgir, ser
votado por políticos, imposto por imperadores e um dia se tornaria parte integral do cristianismo moderno. Não é nenhuma surpresa que tal
conceito seja “difícil” de explicar.
Há um deus cristão ou três em um? A maioria das igrejas cristãs apóia a doutrina da Trindade, mas ainda há algumas que rejeitam o
ensinamento. Hoje em dia, temos a liberdade de acreditar em uma possibilidade ou outra, mas corremos o risco de sermos ridicularizados se
negarmos a crença na Trindade.
Como num supermercado, você escolhe a sua religião.”
Fonte: http://tempodofim3.tripod.com/TrindadeRidicularizada.htm
Assim, a tradição de deus trino, de Santíssima Trindade é pagã! São preceitos pagãos incorporados ao Cristianismo. SOMENTE
MUDARAM OS NOMES DOS DEUSES PAGÃOS, COMO ERA DE PRAXE (HÁBITO, COSTUME, ETC) OS ROMANOS FAZEREM AO
INCORPORAREM UM NOVO DEUS À COLEÇÃO. Os cristãos substituíram a antiga festa romana do solstício de inverno pela do Natal, de
arraigada tradição familiar e associada à festa do Ano Novo. A festa do Natal foi instituída oficialmente pelo bispo romano Libério no ano 354. Na
verdade, a data de 25 de dezembro não se deve a um estrito aniversário cronológico, mas sim à substituição, com motivos (símbolos, nomes,
artefatos, ornamentos, temas, etc) cristãos, das antigas festas pagãs. As primeiras celebrações da festa na colina vaticana -- onde os pagãos
tributavam homenagem às divindades do Oriente -- expressam o sincretismo da festividade, de acordo com as medidas de assimilação
religiosa adotadas pelo imperador Constantino.
Em muitas mitologias, delineiam-se hierarquias de deuses, cada uma com um ou mais deuses supremos. A supremacia pode ser partilhada
pelos membros de um casal, ou ser atribuída simultaneamente a dois ou três deuses distintos. Pode também variar com o tempo, segundo
circunstâncias históricas, como por exemplo o domínio de um povo sobre outro ou o predomínio de determinados interesses e atividades (de tipo
agrícola, guerreiro etc.). São freqüentes os relatos de deuses supremos, por vezes identificados como criadores originais do mundo, que a seguir
ficam inativos e deixam o governo a cargo de outro deus ou deuses. Em tais casos, a supremacia significa perfeição, autonomia, onipotência
(relativa), mas não unicidade, como é o caso nas religiões monoteístas.
Na mitologia grega, segundo a apresentação de Homero, Zeus é o "pai dos deuses e dos homens". Essa expressão não significa que ele seja
um deus criador, mas sim representante da figura do patriarca familiar.
Juno, na mitologia romana, era a principal deusa e a contrapartida feminina de Júpiter, seu irmão e marido. Com Júpiter e Minerva, formava a
tríade capitolina de divindades difundidas pelos reis etruscos, cujo templo se erguia no Capitólio, em Roma.
Júpiter, a ele estavam associadas Juno e Minerva, no que configura a tríade capitolina.
Três divindades que formam a trindade egípcia: Amon, Ptah e Rá.
Ptah. Deus local de Mênfis, na mitologia egípcia, protetor dos artistas e dos literatos. Fez parte da tríade da cidade, com Sekhmet e Nefertum ou
Imhotep. Os primeiros faraós incentivaram o seu culto como único deus.
No panteão hinduísta, há uma entidade divina tríplice -- a Trimurti -- formada pelos deuses Brahma, Vishnu e Shiva, criador, conservador e
destruidor do universo, respectivamente. Em certos aspectos, Brahma é um deus personificado; em outros, é um princípio impessoal e infinito.
Vishnu é o deus social por excelência e destruidor daqueles que ameaçam a boa ordem, enquanto Shiva representa a selvageria indomada.
Trimurti. Nome dado à tríade de deuses hindus formada por Brahma, Vishnu e Shiva.
Brahma. Deus supremo do hinduísmo. Primeira pessoa da trindade hindu, junto com Vishnu e Shiva. Simboliza o princípio masculino eterno e
imutável do universo, criador de todas as formas vitais. Também chamado Trimurti.
Brahma (em sânscrito, "absoluto"), um dos deuses da tríade hindu (trimurti), integrada também por Vishnu e Shiva, tornou-se o deus principal.
Brahma é a manifestação antropomórfica do brahman, a "alma universal", o ser absoluto e incriado, mais um conceito da totalidade que envolve
todas as coisas do que um deus.
O hinduísmo culminou na coexistência de três deuses máximos: Brahma, o criador do mundo, Vishnu, o conservador, e Shiva, o destruidor. Mais
do que uma religião, o hinduísmo é uma ordem social e, sobretudo, o fundamento da civilização indiana, a tal ponto que conserva sua vitalidade na
Índia contemporânea.
Os três grandes deuses escandinavos que ocupavam posição superior no grande templo de Uppsala eram Odin, Thor e Frey. Segundo o
historiador das religiões Georges Dumézil, eles representavam as três funções da sociedade indo-européia: autoridade, poder e fecundidade. Odin
era o deus da suprema autoridade cósmica, pai universal, rei dos deuses e senhor do Valhalla (a morada final dos guerreiros mortos em combate).
Thor era o deus guerreiro e do trovão, correspondente ao deus védico Indra. É representado como um gigante de barba ruiva, e os mitos narram
seus festejos pela vitória sobre as forças do caos.
Saoshyans. Divindade do zoroastrismo, que integra com Oshetar e Oshetarma a trindade dos salvadores, filhos póstumos de Zoroastro.
Segundo o pensamento zoroastra, constitui o salvador último do mundo, que derrotará o maligno e convocará o juízo final.
A figura e o culto de Ceres se revigoraram nos primeiros anos da república romana, quando houve uma grande carestia e os oráculos sugeriram
aplacar a ira de três deuses gregos, entre os quais Deméter. Assim, a deusa grega se justapôs à romana Ceres.
Na Religião germânica, a coletânea islandesa Edda poética, escrita entre os séculos IX e XIII, dedica o primeiro canto, o Völuspá, à cosmogonia
ou formação do mundo. A criação do mundo é contada por uma antiqüíssima profetisa cultuada por gigantes primitivos. No princípio não havia
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nada além de Ginnungagap, um vácuo impregnado de força mágica. Três deuses, Odin e seus irmãos, ergueram a terra, presumivelmente do mar.
O sol brilhou nos rochedos estéreis e a terra cobriu-se de verdes pastagens. Depois, Odin e dois outros deuses chegaram a terra firme
transportados por dois troncos de árvore, Askr e Embla, e deram a eles a faculdade de respirar, razão, cabelos e um formoso semblante, criando
assim o primeiro casal humano.
Alguns deuses, no entanto, foram com certeza comuns a todos os reinos germânicos, em especial a tríade fundamental: Thor, Odin e Frey,
conforme a denominação escandinava.
Nos templos jônicos de Hera e de Ártemis em Samos, duas filas de colunas dividiam o naós em três naves. Um tríplice peristilo de colunas
cercava esses templos. Disposição similar apresentava o templo de Zeus em Olímpia, em estilo dórico, construído entre 470 e 450 a.C., já no início
do período clássico.
Os romanos assimilaram a deusa Atena à deusa Minerva (que, com Juno e Júpiter, compunha a tríade capitolina) e acentuaram ainda mais seu
caráter espiritual, como símbolo da justiça, trabalho e inteligência.
Os celtas possuíam um complexo panteão, cujas figuras os romanos tentaram assimilar a seus próprios deuses. A tríade fundamental era
encabeçada por Lug - identificado com o Mercúrio galo-romano -, deus-druida, mago, sábio e rei de deuses. Junto a ele encontrava-se Dagda -
Taranis para os gauleses - senhor dos elementos e das tormentas, pelo que os latinos o relacionaram com Júpiter; era com freqüência
representado como Cernunnos, deus dotado de chifres de cervo, senhor dos animais. Por último, Ogme, deus da guerra, o Marte céltico. Na
religião celta os deuses não eram antropomórficos nem se atinham a funções determinadas, mas antes a esferas nem sempre precisas. Assim, é
provável que as três divindades supremas constituíssem manifestações diferentes de um só deus.
Enki. Divindade sumeriana da água, membro da tríade de deidades completada com Anu, rei do céu, e Enlil, rei da Terra. Representado por uma
figura metade bode metade peixe, da qual a moderna figura de Capricórnio é derivada.
Os etruscos eram muito dados a práticas religiosas, que consistiam sobretudo em oráculos para conhecer os desígnios dos deuses. O deus
supremo Tinia (ou Tin, Tina) constituía com Uni (Juno) e Minrva (Minerva) a tríade que integrava o conselho divino.
De acordo com os textos islandeses, o panteão germânico compreendia 12 deidades masculinas e 12 femininas, embora talvez essa mitologia
fosse exclusivamente escandinava. Alguns deuses, no entanto, foram com certeza comuns a todos os reinos germânicos, em especial a tríade
fundamental: Thor, Odin e Frey, conforme a denominação escandinava. O povo romano dedicava cada dia da semana a um de seus deuses. Os
germanos continentais adotaram, no século IV, a semana de sete dias, e substituíram os nomes das divindades romanas que designavam os dias
pelos nomes de suas próprias divindades.
Odin ou Wotan foi identificado com o deus romano Mercúrio. Odin era um deus guerreiro ao qual se ofereciam sacrifícios humanos, e tinha
precedência sobre os outros dois. Ao que parece, na assimilação a Mercúrio, prevaleceu sua sabedoria mágica e seu engenho. Marte, a divindade
romana da guerra, foi assimilado a Tiwaz, deus tranqüilo e ordeiro. Balder (Baldr), filho de Odin, era o deus da eloqüência, e a ele opunha-se Loki,
de caráter maligno. Identificado com Júpiter, o antigo nome escandinavo Thor, freqüente sobretudo no período viquingue, corresponde ao Donar
dos germanos continentais e significa trovão. Frey ou Frikko, deus da fecundidade, era irmão e esposo de Freya ou Friga, mãe terra e deusa da
fertilidade, identificada com a Vênus romana.
A intensificação da rivalidade anglo-alemã e a complicação do panorama político internacional levaram à formação de um complexo sistema de
alianças. A criação da chamada Tríplice Entente -- integrada pela França, Reino Unido e Rússia -- em oposição à Tríplice Aliança, constituída em
1882 (Alemanha, Áustria-Hungria e Itália haviam-se então coligado contra a França), gerou uma política de poder que, em 1914, desembocaria na
primeira guerra mundial.
As provas Two Thousand Guineas, Derby e St. Leger integram uma simbólica "tríplice coroa", conquistada apenas por cavalos excepcionais,
capazes de demonstrar superioridade sobre seus companheiros de geração nas mais variadas distâncias. Hoje, as provas de maior expressão no
país, além dos handicaps (provas mistas), são as da "tríplice coroa", para animais de três anos: Kentucky Derby, 1,25 milha (2.002m), em
Louisville; Preakness Stakes, 1 milha e 3/16 (1.900m aproximadamente), em Baltimore, Maryland; e Belmont Stakes, 1,5 milha, em Nova York.
A Teologia ensina a doutrina-dogma da Santíssima Trindade (Credo Atanasiano). Na Bíblia inteira não existe as palavras trindade, trino,
tríade, tríplice, tridentina, tripartido, trinitária ... Nunca Jesus e nenhum de seus apóstolos ensinaram tal coisa. Mas então, de onde surgiu
essa crença?

III – HISTÓRIA: CONCÍLIOS, POLÍTICA, FILOSOFIA GREGÃ PAGÃ, PATRÍSTICA E TEOLOGIA

Concílio é a assembléia de bispos, prelados e outros religiosos, para deliberação a respeito de questões doutrinárias ou da vida da igreja.
Os quatro primeiros concílios ecumênicos definiram as concepções trinitárias e cristológicas, sintetizadas no símbolo conhecido como
Credo, adotado no ritual da missa. O dogma trinitário afirma a crença num só Deus, que se manifesta por meio de uma trindade de pessoas: o Pai,
o Filho e o Espírito Santo. O dogma cristológico admite que Cristo é o Filho de Deus, encarnação do Verbo divino, verdadeiro Deus e verdadeiro
homem. O advento de Cristo deu-se por meio da Virgem Maria que, segundo o dogma mariológico, concebeu do Espírito Santo. A finalidade da
encarnação de Cristo foi salvar a humanidade do pecado original, que enfraqueceu a natureza humana e acentuou sua tendência para o mal, de
acordo com o dogma soteriológico.
O primeiro concílio oficialmente considerado ecumênico foi convocado e dirigido por Constantino, em Nicéia, cidade da Bitínia (hoje Iznik, na
Turquia), e realizou-se em 325. O Concílio de Nicéia condenou as opiniões de Ário (arianismo), sacerdote de Alexandria, que negava a igualdade
de natureza entre o Pai e o Filho, e promulgou a fórmula de fé chamada Símbolo de Nicéia. Coube a Teodósio I reunir o segundo concílio
ecumênico em 381, na cidade de Constantinopla, com a participação apenas dos bispos orientais. Este e os seis concílios ecumênicos seguintes
realizaram-se também na Ásia. Foram solicitados pelos bispos, mas convocados pelos imperadores de Bizâncio e realizados sob proteção
imperial.
O I Concílio de Nicéia, realizado em 325, expressou a unidade mística de Deus Pai e Deus Filho com a palavra homoousios, que significa
"consubstancial". Afirmou-se assim que a unidade de substância não implica a unidade de pessoas, pois a primeira e a segunda pessoas não são
idênticas, nem aspectos complementares da mesma substância. Numa tentativa de conciliação entre católicos e arianos, a fórmula para a
doutrina da Trindade foi definida então na profissão de fé de que "o Filho tem a mesma natureza (homoousios) do Pai", mas a guerra
teológica prosseguiu.
O reconhecimento do cristianismo com o Edito de Milão e sua posterior conversão em religião oficial do Império Romano fizeram da
igreja (católica) um centro de lutas políticas, especialmente entre Oriente e Ocidente. A primeira ocasião de controvérsia surgiu com a
doutrina de Ário, sacerdote que, de sua comunidade em Alexandria, negava a natureza divina de Jesus Cristo. O imperador Constantino
convocou o primeiro concílio ecumênico em Nicéia, no ano 325, e “sugeriu” a expressão "o Filho é consubstancial ao Pai". Sufocado
militarmente, o arianismo difundiu-se entre os povos germânicos, mas, na Espanha visigoda, chegou a perdurar como doutrina oficial até o ano
589.
A crença na divindade de Cristo mediante a interpolação filioque ("e do Filho") foi afirmada como posição católica contra o arianismo e parece ter
sido acrescentada no concílio local de Toledo, em 589. Apesar da oposição dos católicos não ortodoxos, a expressão estabeleceu-se aos poucos
no Ocidente até ser oficialmente utilizada em 1017, quando foi feito esse acréscimo definitivo, pela igreja latina, ao texto do credo do cristianismo.
Essa foi das principais causas do cisma entre as igrejas do Ocidente e do Oriente em 1054.
Na linha da escola de Antioquia, Nestório defendeu com tal ênfase a tese das duas naturezas de Cristo que o apresentou como duas pessoas,
de onde se deduz que Maria não era mãe de Deus (theotokos). Essa doutrina foi condenada pelo Concílio de Éfeso (431). Entre os séculos V e VIII
a escola de Alexandria, que impusera suas teses em Éfeso, acentuou sua posição até o ponto de defender que em Cristo só havia uma natureza, a
divina (monofisistas), ou uma vontade (monoteletas). Essas doutrinas foram condenadas nos concílios de Calcedônia (451) e Latrão (649).
Concílio de Constantinopla I. Encontro ecumênico convocado pelo imperador Teodósio I e realizado em 381, na cidade de Constantinopla.
Reafirmou as doutrinas do Concílio de Nicéia sobre a consubstancialidade das três pessoas da Santíssima Trindade e estabeleceu o caráter

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herético do arianismo e outros movimentos similares.
Concílio de Constantinopla II. Encontro ecumênico realizado em 553 sob a presidência de Eutíquio, patriarca de Constantinopla. Rejeitou o
nestorianismo e insistiu na unidade da pessoa de Cristo, em sua natureza divina e humana.
Concílio de Constantinopla III. Encontro ecumênico convocado pelo papa Agatão e realizado na cidade de Constantinopla, em 680. Condenou o
monotelismo, que professava haver em Cristo uma única vontade, a divina, que absorvia a humana.
Concílio de Constantinopla IV. Encontro ecumênico convocado pelo papa Adriano II e realizado em 870, na cidade de Constantinopla. Condenou
o patriarca Fócio e encerrou temporariamente o primeiro cisma oriental.
Concílio de Éfeso. Encontro ecumênico convocado pelo papa Celestino I, em 431, na cidade de Éfeso, e presidido por Cirilo, bispo de
Alexandria. Nele foi condenada a heresia de Nestório, que negava à Virgem Maria o nome de Mãe de Deus, admitindo apenas o título de Mãe de
Cristo.
Atanásio, bispo de Alexandria de 328 a 373, defendeu e desenvolveu a fórmula estabelecida pelo I Concílio de Nicéia. Nas décadas seguintes, a
doutrina da Trindade tomou forma definitiva com base nos ensinamentos dos primeiros grandes teólogos da igreja oriental, Basílio de Cesaréia,
Gregório de Nissa e Gregório Nazianzeno, também defensores do Credo de Nicéia. O arianismo foi condenado tanto pelo Concílio de Nicéia
quanto pelo de Constantinopla, em 381.
Durante o século V, de fato, o problema de como conciliar a natureza divina com a humana na pessoa de Cristo dividiu as duas grandes escolas
teológicas. A de Antioquia, mais racionalista e realista, insistiu no aspecto humano; a de Alexandria, propensa à especulação mística, no lado
divino. A disputa entre Antioquia e Alexandria sofreu a interferência das flutuações do patriarcado de Constantinopla e do imperador, que
temia a fragmentação do império.
Assim a questão da Trindade teve início com o confronto entre dois (Ário e Atanásio) grandes conhecedores do grego sobre a
discordância sobre uma palavra grega. E, dessa discussão, formalizou-se duas posições extremas e erradas: uma seguiu o politeísmo
(trindade) e a outra o unitarismo.
A diferenciação precisa do Espírito Santo como pessoa divina não havia sido estabelecida na igreja primitiva. Não é possível
determinar em que momento a igreja formulou essa distinção. O reconhecimento de Cristo como Deus verdadeiro diferente do Pai foi a
chave para a reflexão teológica sobre a unidade de Deus e a diversidade das pessoas divinas na revelação cristã. O primeiro Concílio de
Constantinopla, em 381, afirmou explicitamente a divindade da terceira pessoa da Trindade.
Gregório de Nissa, são, em seus textos “anti-heréticos” formulou a doutrina da Santíssima Trindade, utilizando argumentos inspirados
na teoria das idéias de Platão.
Sabelianismo (doutrina que negava a Santíssima Trindade).
Arianismo. Doutrina herética que negava a natureza divina de Jesus Cristo. Criada e difundida no século IV pelo religioso egípcio Ário. Sufocada
militarmente e condenada pelos concílios de Nicéia, no ano 325, e de Constantinopla, no ano 381, difundiu-se ainda assim entre os povos
germânicos.
Ursinus, Zacarias. (1534-1583). Teólogo alemão. Calvinista, um dos redatores do famoso Catecismo de Heldelberg. Autor da
organização eclesiástica do Palatinado, contestou a doutrina da Trindade. Catecismo de Heidelberg. (1563).
Miguel Servet na obra De Trinitatis erroribus libri vi (1531; Seis livros a respeito dos erros da Trindade) Servet trata do conceito da
Trindade como manifestação de três aspectos de um único Ser Supremo, mas essas idéias foram mal recebidas por católicos e
protestantes e lhe valeram a fama de herético.
Portanto, por volta do quarto século, alguns eclesiásticos, inclusive o jovem arcediago Atanásio, argumentavam que Jesus e Deus eram a
mesmíssima pessoa. Por outro lado, homens tais como o presbítero Ário apegava-se à posição bíblica, de que Jesus fora criado por Deus e era
subordinado ao seu Pai. Em 325 d.C., reuniu-se em Nicéia, na Ásia Menor, um concílio eclesiástico convocado pelo imperador romano Constantino
para resolver tais questões. Neste concílio, o imperador pagão Constantino favoreceu o lado de Atanásio. Portanto, os conceitos expressos por
Ário foram declarados heréticos.
Como um comerciante/empresário inescrupuloso e ardiloso que possui duas (ou mais) empresas, fábricas ou lojas que atuam no mesmo e
idêntico ramo/atividade, mas faz suas empresas terem nomes diferentes para simular (fingir, encenar, etc) que as empresas são concorrentes
(inimigas, adversárias, etc) entre si, Satanás simulou que só existia essas duas posições (esquerda e direita) e fez com que nos livros de história
só registrassem essas duas posições (grupos) para poder enganar os leigos e incautos. Desse modo, para uma pessoa desatenta a Igreja Católica
somente perseguiu os unitários/arianos, pois somente estes seriam os opositores da doutrina da Trindade.
A verdade é que Satanás perseguiu, aniquilou, abafou, ... os cristãos genuínos desse período (que sabiam que o Pai é o Espírito Santo e que o
Filho é o seu corpo – expressão visível) e não deixou constar nos registros históricos a existência deles.
Explica-se. Após a morte dos apóstolos, o espírito do antiCristo começou a, sutilmente, se infiltrar dentro da Igreja de Cristo (I João 4:3),
incitando dúvidas sobre quem era Deus, quem era o Pai, quem era o Filho, quem ou o que era o Espírito Santo.
Sabido é que Satanás (diabo, Lúcifer, Serpente, grande dragão, Belzebu, etc) sempre nos apresenta mais de uma alternativa, mas todas as
alternativas de Satanás são erradas e levam à perdição. Como um bom filósofo e orador, Satanás nos propõe uma pergunta/questão maliciosa que
nos induz a um raciocínio incorreto e qualquer das respostas que dermos estará errada porque o erro já está na própria pergunta.
Exemplo: devemos somente caminhar em linha reta, como um trem nos trilhos. Satanás tenta nos puxar para a esquerda para nos tirar do
caminho da retidão, mas, como resistimos, ele acaba nos empurrando para a direita (o outro extremo). Tanto a esquerda como a direita nos faz sair
do caminho reto e nos provoca a queda (descarrilhamento do trem).
Deuteronômio 5:32 – “Olhai, pois, que façais como vos mandou o SENHOR vosso Deus; não vos desviareis, nem para a direita nem para a
esquerda.”
Josué 1:7 – ‘Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme a TODA a lei que meu servo Moisés te
ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares.”
Josué 23:6 – “Esforçai-vos, pois, muito para guardardes e para fazerdes TUDO quanto está escrito no livro da lei de Moisés; para que dele não
vos aparteis, nem para a direita nem para a esquerda;”
II Reis 22:2 – “E fez o que era reto aos olhos do SENHOR; e andou em TODO o caminho de Davi, seu pai, e não se apartou dele nem para a
direita nem para a esquerda.”
Outro exemplo. Satanás nos apresenta um caminho bifurcado (encruzilhada) e nos pergunta qual dos dois caminhos (estradas, ruas, trilhas, etc)
vamos tomar. Ocorre que ambos os caminhos são errados e conduzem a morte. O caminho certo é aquele que não é aparente, notório, percebido,
... à primeira vista. Assim, nesse exemplo, o certo não seria ir pelos caminhos prontos/feitos pelos homens (caminho mais fácil e que a grande
maioria vai), mas, sim, o correto seria ir por onde aparentemente não há caminho, ou seja, pelo meio do mato, pastagem, plantação, ...
Deuteronômio 4:2 – “Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do SENHOR
vosso Deus, que eu vos mando.”
Deuteronômio 12:32 – “TUDO o que eu te ordeno, observarás para fazer; nada lhe acrescentarás nem diminuirás.”
Mateus 5:18 – “Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja
cumprido.”
Êxodo 24:3 – “Veio, pois, Moisés, e contou ao povo TODAS as palavras do SENHOR, e TODOS os estatutos; então o povo respondeu a uma
voz, e disse: TODAS as palavras, que o SENHOR tem falado, faremos.”
Deuteronômio 12:28 – “Guarda e ouve TODAS estas palavras que te ordeno, para que bem te suceda a ti e a teus filhos depois de ti para
sempre, quando fizeres o que for bom e reto aos olhos do SENHOR teu Deus.”
Deuteronômio 28:58-59 – “Se não tiveres cuidado de guardar TODAS as palavras desta lei, que estão escritas neste livro, para temeres este
nome glorioso e temível, O SENHOR TEU DEUS, Então o SENHOR fará espantosas as tuas pragas, e as pragas de tua descendência, grandes e
permanentes pragas, e enfermidades malignas e duradouras;”
Assim, quando não havia mais os apóstolos, o espírito do antiCristo começou a se manifestar na Igreja e provocar indagações,
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questionamentos, discussões, contendas, dúvidas, ... que culminou no Concílio de Nicéia, o qual aos olhos e mentes carnais era o meio correto de
solucionar o problema, mas os verdadeiros Cristãos não tomaram parte nesse debate inútil, pois a Verdade não é conhecida por estudos, leituras,
escolas, livros, debates, filosofias, ... Em outras palavras, “não é pela carne e nem pelo sangue” que sabemos a Verdade (Mateus 16:17, Gálatas
1:16), mas, sim, somente, unicamente e exclusivamente, por meio da revelação divina dada pelo Espírito Santo, pois somente Ele pode nos
convencer do pecado (João 16:8), nos ensinar (Lucas 12:12, João 14:26), guiar (João 16:13, Romanos 8:14, Gálatas 5:18) e fazer brotar a fé em
nossos corações.
Um exemplo: O corpo humano é vivificado pelo espírito (fôlego de vida), sem este o corpo fica inerte e apodrece (putrefação, decomposição).
Assim, não adianta pegar um corpo humano que teve os dois pulmões perfurados e consertar esses pulmões que o corpo não vai voltar a vida,
apesar de ter tudo para voltar a funcionar. Entretanto, o corpo humano não é como uma máquina ou um aparelho eletrônico que quando não
funciona, basta trocarmos a peça defeituosa, danificada ou queimada, que voltará a funcionar novamente como se nada tivesse acontecido.
Assim, a revelação do Espírito Santo poderia ser comparada à fagulha/faísca que dá partida no motor de um veículo. O veículo pode estar com
tudo em ordem, bateria nova e com o tanque de combustível cheio, mas sem a fagulha não inicia o processo de combustão do combustível no
motor que faz o veículo começar a andar.
Salmos 127:1 – “SE o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a
sentinela.”
Mateus 15:9 – “Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.”
Marcos 7:7 – “Em vão, porém, me honram, Ensinando doutrinas que são mandamentos de homens.”
Ora, sempre no passado a revelação dada pelo Espírito Santo foi a única Verdade, e não poderia ser diferente agora (Hb 13:8; Ml 3:6; Sl
102:27; Hb 1:12). Ou porventura Noé soube do dilúvio por meio de alguma faculdade teológica?
Hb 11:4 diz que “pela fé Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício que Caim ...” Ora fé em que? Fé no que o Espírito Santo lhe havia
revelado (como deveria ser a adoração), ou seja, por revelação Divina Abel ofereceu mais excelente sacrifício que Caim. Ou você acha que foi a
confiança em si mesmo, que conseguiu agradar a Deus? Porventura acha que Caim não pensava assim? Acha que Caim foi oferecer sacrifício
sabendo que não seria aceito (que seria recusado, desprezado, repudiado ...)? Claro que não! Caim não sabia (não tinha revelação) o que fazer
para agradar a Deus, então com sua mente carnal resolveu usar frutas; pois achava que Deus não poderia recusar aquelas belas frutas, mas
recusou (II Cor 4:18 ; 5:7 ; I Cor 3:19).
Citam Mt 16:19 dizendo que Pedro manda chuva sobre a Terra (Veja I Sm 12:17-18; Jr 14:22), que recebeu autoridade sobre a Igreja (primeiro
“papa” dizem) ... pura idiotice carnal. Se Pedro recebeu a revelação Divina, de que Jesus Cristo é o Filho do Deus vivo (Espírito Santo), aqueles
que creram nessas palavras que Pedro disse são ligados no céu (pois creram na Palavra de Deus) e aqueles que não creram não são ligados,
mas sim já estão condenados, pois não creram (João 11:25-27; Mc 16:16; Mt 1:5; João 8:24).
Ora, as chaves do reino dos céus é a revelação Divina, pois sem ela ninguém consegue entrar. Ou porventura ninguém antes desse dia, em que
Jesus disse isso a Pedro, entra no reino dos céus? Ou será que Noé se salvou do dilúvio, porque Deus lhe deu a chave da porta da arca? No
tempo do dilúvio, Noé tinha a chave do reino dos céus, que era a revelação Divina de seus dias, de seu tempo. Ou porventura existia outra chave,
outro meio, outra maneira ... de se salvar do dilúvio, senão crendo na mensagem (revelação Divina) dada a Noé?
Pedro recebeu a revelação de que Jesus é Deus encarnado e por isso se devia crer em suas palavras, pois estava dizendo a Palavra de Deus.
As chaves são as revelações Divinas dadas pelo Espírito Santo (submissão ao que o Espírito Santo diz e não no que os homens dizem); pois
depois que o Filho de Deus os deixou, eles obedeciam ao Espírito Santo e não aos homens [liderança humana] (At 10:13-15; 20:28; I Sm 16:1-13).
Os ímpios sempre se disseram conhecedores da verdade, adoradores de “Deus”, ... se vangloriando de serem maiores em número, recursos,
posses, locais, congregações, instrução, livros e bens, como se tal coisa demonstrasse que estão certos. Mas será que é a maioria que está certa?
Jr 9:2 – “... é a mentira e não a verdade que prevalece na Terra.” Pois são poucos os que cumprem as Escrituras (II Cro 30:5,10-11); Lc
12:32 – “Não temas, ó pequeno rebanho, pois a vosso Pai agradou dar-vos o reino” (Mc 15:15; Lc 13:23-24; Ex 23:2; Mt 7:13-14; 27:20; Lc
4:25-27; Dt 7:7; Lv 20:23). Prova de que a maioria está errada, que os “Concílios” são contra Deus, que os teólogos aplaudidos e respeitados pela
multidão são mentirosos, está em I Rs 18:17-40, onde somente um dizia a verdade e 450 (quatrocentos e cinqüenta), em harmonia,
uniformemente, em comum acordo, etc, falavam mentira (II Cro 18:4-34; I Rs 22:5-38).
Já nos dias de Elias existia escola de Teologia, os quais persuadiam Eliseu para abandonar Elias, e fazer parte do companherismo
teológico deles (II Rs 2:3,5,7). Se Eliseu lhes desse ouvidos, não teria conseguido receber o Espírito Santo (II Rs 2:9,14-15).
Jesus disse que a sabedoria de Deus é escondida sábios e entendidos, mas é revelada aos dos pequeninos (Mt 11:25; Lc 10:21). Pois Deus
apanha os sábios em sua própria astúcia (Jó 5:13); e Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (Tg 4:6).
I Cor 3:19 – “Pois a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus” (I Cor 1:27). I Cor 1:18 – “Certamente a palavra de Deus é loucura para
os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus”. I Cor 1:21 – “Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não conheceu por
sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar aos que crêem, pela loucura da pregação”. Pv 3:5 – “... não te estribes no teu próprio entendimento”.
Tg 1:5 – “E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente ...” (João 14:26; 6:45; 7:15; I Rs 3:5-14; Mt 13:54
com Lc 2:42-47). Disse Jesus: “Se pedirdes alguma coisa em meu nome, Eu o farei” (João 14:14).
Vivemos na apostasia, onde inúmeras denominações religiosas alegam ser cristãs, mas ensinam doutrinas demoníacas baseadas na
adulteração e distorção das Escrituras Sagradas (I Tim 4:1-3; II Tim 4:3-4). Por causa disso existem as divergências de traduções, liturgias,
crenças, rituais, cerimônias, credos, dogmas ... ; mas os eleitos de Deus não serão enganados (Mt 24:24).
Não devemos idolatrar nenhuma igreja, denominação, entidade, associação, organização, pessoa jurídica, templo de pedras/tijolos, grupo,
pessoa carnal/mortal, pregador, pastor, missionário, profeta, etc. Os santos e profetas apenas nos apontam o Senhor Jesus Cristo e condenam a
idolatria (suas endeusificações). Devemos nos ater a mensagem das pessoas enviadas por Deus, mas não devemos colocá-las num pedestal/altar
e adorá-las como se fossem o próprio Deus.
Em Atos 10:25-26 Pedro repreendeu Cornélio por ter se prostrado a seus pés e disse-lhe pra somente (unicamente, exclusivamente) adorar a
Deus (Jr 17:5). E em At 14:11-15 Paulo e Barnabé repreenderam, proibiram e impediram que a multidão lhes prestassem culto (Mt 4:10). O que
dizer então de imagem de quem nem é santo? Em Ap 22:8-9 João é repreendido pelo anjo que ia adorar, o qual lhe disse para adorar somente a
Deus (Ap 19:9-10).
II Tessalonicenses 2:3-4 - "Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se
manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte
que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus."
Os cristãos autênticos são pessoas que não pregam o nome (denominação, placa, rótulo) de nenhuma igreja (entidade, pessoa jurídica,
organização, grupo, etc) e de nenhuma pessoa mortal/carnal (pastor, pregador, missionário, etc); mas sim a Palavra de Deus e a pessoa de Jesus
Cristo. Maldito o homem que confia no homem (Jr 17:5). Abaixo a idolatria. Os profetas (enviados) de Deus não vieram em seus próprios nomes,
mas no nome do Senhor Deus. As palavras que eles nos trouxeram não são deles mesmos, mas de Deus. Não devemos adorá-los, mas sim
observar a mensagem de Deus dada por meio deles.
Em II Reis 2:3,5 os denominacionais tentaram afastar Eliseu de Elias.
I Corintios 1:11-13 - "Porque a respeito de vós, irmãos meus, me foi comunicado pelos da família de Cloé que há contendas
entre vós. Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo. Está
Cristo dividido? foi Paulo crucificado por vós? ou fostes vós batizados em nome de Paulo?"
Veja, ainda, I Corintios 3:4-11:
"4 Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; porventura não sois carnais?
5 Pois, quem é Paulo, e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o SENHOR deu a cada um?
6 Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento.
7 Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.
8 Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho.
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9 Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.
10 Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja
cada um como edifica sobre ele.
11 Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo."
Desse modo para Deus nada é impossível (Mt 19:26, Mc 10:27, Lc 1:37 e 18:27) e que é extremamente difícil e perigoso conseguir distinguir o
que seria mel e o que não prestaria da sabedoria dos homens, só sendo possível isso pelo Espírito Santo e com a predominância e
supremacia/preeminência das Escrituras (II Tim 3:16).
No Concílio de Nicéia, Satanás apresentou seus dois caminhos errados:
1) “O Pai é Deus e o Filho também é Deus”. Dessa premissa, posteriormente, com o complemento de que “o Espírito Santo também é Deus”,
formalizou-se a crença/dogma da Santíssima Trindade. O erro está nas entrelinhas, ou seja, na formulação da questão, implicitamente, induziu-se
a somar-se os atributos (qualidades, títulos, etc) de Deus como se fosse cada um para uma única pessoa. Assim, erram ao não perceberem que o
Pai (Deus) é Espírito e é Santo, portanto, é o Espírito Santo. Portanto, o Pai é o Espírito Santo. São a mesma e única pessoa. Não são duas
pessoas. Como nós somos corpo e espírito (repare quem primeiramente Deus fez os espíritos de Adão e Eva em Gênesis 1:26-27, para somente
depois em Gênesis 2:7 e 2:18,21-23 fazer-lhes os respectivos corpos), Deus também é constituído de Espírito (essência) e de Corpo (Filho,
expressão visível, ...). Dizer que a doutrina da Trindade faz sentido seria o mesmo que dizer que um homem só pode ter o título de pai, ou avô, ou
de bisavô, mas nunca poderia a mesma pessoa ter os três títulos juntos. Eu sou filho de meu pai, mas posso ser cônjuge (marido ou esposa)
também, e, ainda, posso ser genitor (pai ou mãe). TÍTULOS NÃO SÃO SINÔNIMOS DE PESSOAS.
2) “O Pai é Deus e, por ser Espírito e Santo, logo é o Espírito Santo. O filho (Cristo) por ser mero corpo/carne (criatura) não é Deus, pois foi
criado e o corpo sem o Espírito para nada serve e nada pode fazer.” O erro dessa posição está em negar a divindade de Jesus Cristo, ou seja,
negar que Jesus Cristo é o Senhor Deus Todo Poderoso, pois “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo
esse mesmo que nega o Pai e o Filho. Qualquer que nega o Filho, também não tem o Pai; mas aquele que confessa o Filho, tem também o Pai.” (I
João 2:22-23).
Atanásio, bispo de Alexandria de 328 a 373, defendeu e desenvolveu a fórmula estabelecida pelo I Concílio de Nicéia. Nas décadas seguintes, a
doutrina da Trindade tomou forma definitiva com base nos ensinamentos dos primeiros grandes teólogos da igreja oriental, Basílio de
Cesaréia, Gregório de Nissa e Gregório Nazianzeno, também defensores do Credo de Nicéia. O arianismo foi condenado tanto pelo Concílio de
Nicéia quanto pelo de Constantinopla, em 381.
Após o Concílio de Nicéia, seguiu-se então um “experimentar palavras e afiar frases” para projetar um credo como instrumento a ser usado
contra os que afirmavam que Cristo teve início e não era consubstancial com seu Pai. O Credo ou Símbolo de Nicéia, na sua forma original,
destinava-se claramente a combater a posição de Ário. Concluía com a seguinte declaração, que mais tarde foi excluída do credo: “Mas os que
dizem que houve tempo em que não existia; ou que não existia antes de ser gerado; ou que foi feito daquilo que não teve princípio; ou que afirmam
que o Filho de Deus é de qualquer outra substância ou essência, ou criado, ou variável, ou mutável, estes são anatemizados [amaldiçoados] pela
Igreja Católica e Apostólica.” - Cyclopedia de M'Clintock & Strong, Volume 2, páginas 559-563.
Digno de nota é também o fato de que o credo original redigido em Nicéia não atribuiu personalidade ao Espírito Santo. Todavia, adições
posteriores, que se crê terem sido feitas pelo Concílio de Constantinopla, em 381 d.C., fizeram isso. O credo ou símbolo redigido em Nicéia, em
325 d.C., com as suas alterações posteriores, passou para a história como o Credo de Nicéia. Reza do seguinte modo: “Creio em um só Deus, Pai
onipotente, Criador do Céu e da Terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. E em um só Senhor Jesus Cristo, Filho unigênito de Deus, nascido
do Pai antes de todos os séculos; Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro do Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial com seu
Pai, por quem todas as coisas foram feitas; o Qual, por causa de nós homens e por causa da nossa salvação, desceu dos céus e, por virtude do
Espírito Santo, tomou carne da Virgem Maria e foi feito homem. Também, por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos, sofreu e foi sepultado; e
ressuscitou no terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu para o céu; está assentado à direita de seu Pai e outra vez há de vir, com glória, para
julgar os vivos e os mortos; e do seu Reino não haverá fim. E (creio) no Espírito Santo, Senhor e vivificador, que procede do Pai e do Filho; o qual
simultaneamente com o Pai e o Filho, é adorado e conglorificado; o qual falou pelos profetas. E em uma só Igreja Santa, Católica e Apostólica.
Confesso um só batismo para a remissão dos pecados e espero a ressurreição dos mortos e a vida do século vindouro. Amém.”
Depois de se ler cuidadosamente o Credo de Nicéia, é interessante notar que ainda não se define nele completamente a Trindade. Afirma-se
que o Pai e o Filho são da mesma substância, e o Espírito Santo é chamado de “Senhor e vivificador”, mas não se diz que estes três são “um só
Deus”. Ainda havia de haver mais “experimentar palavras e afiar frases”.
Teodósio I, o Grande. No aspecto religioso, o imperador era partidário da ortodoxia católica, e pelo edito de 380 a adotou o dogma da Trindade
como credo oficial, obrigatório para todos os súditos. Visando pôr fim às disputas teológicas e delimitar a “verdadeira doutrina”, convocou em
381 o Concílio de Constantinopla, cuja reafirmação da doutrina do Concílio de Nicéia sobre a consubstancialidade das três pessoas da Santíssima
Trindade estabeleceu o caráter herético do arianismo e de outros movimentos similares.
Concílio de Constantinopla I. Encontro ecumênico convocado pelo imperador Teodósio I e realizado em 381, na cidade de Constantinopla.
Reafirmou as doutrinas do Concílio de Nicéia sobre a consubstancialidade das três pessoas da Santíssima Trindade e estabeleceu o caráter
herético do arianismo e outros movimentos similares.
É no Credo ou Símbolo de Atanásio que se define finalmente a Trindade. Conforme deve lembrar-se, Atanásio foi o jovem arcediago que se
destacou em apoiar os conceitos apresentados no Credo de Nicéia. Foi também ele quem compôs este credo que leva seu nome? Foi isto o que
se acreditou por séculos, mas, por fim, provou-se definitivamente que não é verdade.
The Faith of Christendom observa, na página 61: “A atribuição do Credo a Atanásio foi exposta no século dezessete pelo erudito holandês G. J.
Voss. Argumentou-se, à base de evidência interna, que o documento pode datar do período entre 381 e 428 A. D.” No entanto, não existe nenhuma
evidência certa para uma data tão antiga para o credo. De fato, até centenas de anos depois, não existe nenhuma referência a ele na forma
completa! John J. Moment, no seu livro sobre os credos, declara por isso decididamente: “Atanásio já estava morto por quinhentos anos quando
apareceu.” (We Believe, página 118).
Veja como o Credo Atanasiano define a Trindade: “. . . que adoremos um só Deus em Trindade e a Trindade na Unidade, nem confundindo as
Pessoas, nem separando a Substância. Na verdade, uma é a Pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do Espírito Santo; mas uma só é a
Divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo; igual a glória, coeterna a majestade. Qual é o Pai, tal o Filho, tal o Espírito Santo. Incriado é o Pai,
incriado o Filho, incriado o Espírito Santo. Imenso é o Pai, imenso o Filho, imenso o Espírito Santo. Eterno é o Pai, eterno o Filho, eterno o Espírito
Santo. E, no entanto, não (há) três eternos, mas um só Eterno; assim como não (há) três incriados, nem três imensos, mas um só incriado e um só
imenso. Igualmente onipotente é o Pai, onipotente o Filho, onipotente o Espírito Santo; e, no entanto, não (há) três onipotentes, mas um só é o
Onipotente. Assim, o Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito Santo é Deus; e, no entanto, não são três deuses, mas Deus é um só. Assim, o Pai é
Senhor, o Filho é Senhor, o Espírito Santo é Senhor; e, no entanto, não são três senhores, mas um só é o Senhor. Pelo que, assim como somos
obrigados, na verdade cristã, a confessar cada uma Pessoa, singularmente, como Deus e Senhor, assim nos é proibido, pela religião católica, dizer
três Deuses ou três Senhores. O Pai por ninguém foi feito, nem criado, nem gerado. O Filho só pelo Pai foi: não feito, nem criado, mas gerado. O
Espírito Santo, pelo Pai e pelo Filho: não foi feito, nem criado, nem gerado, mas deles procede. Um só, portanto, é o Pai; não três Pais; um só, o
Filho; não três Filhos; um só, o Espírito Santo; não três Espíritos Santos. E nesta Trindade nada é primeiro ou posterior; nada maior ou menor; mas
todas as três Pessoas são a si coeternas e coiguais. Portanto, por tudo, assim como acima já foi dito, deve ser adorada a Unidade na Trindade e a
Trindade na Unidade. Portanto, quem quiser se salvar, assim sinta (pense) da Trindade. . . .”
Portanto, a doutrina da Trindade foi finalmente formulada a muitas centenas de anos após a morte de Jesus Cristo. Nas palavras do
teólogo N. Leroy Norquist, os homens “experimentaram palavras, afiaram frases, até que definiram a relação das três ‘pessoas’ da Trindade de tal
modo, que finalmente podiam dizer: ‘A menos que creia nisso, não é verdadeiro crente.’” Assim se formulou, portanto, o conceito sobre Deus
adotado agora na maioria das igrejas.
Os credos, conforme aparecem neste artigo, são citados da Exposição da Doutrina Católica, por Cyro Nunes Ferreira, 1ª edição, Edições
Paulinas.
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Na página 16 do Manual, podemos ler sobre a Doutrina da Trindade, veja:
“O mistério da Trindade é a doutrina central da fé católica. Sobre ele estão baseados todos os outros ensinamentos da Igreja. No Novo
Testamento há freqüente menção do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Uma leitura atenta destas passagens escriturísticas leva-nos a uma
inconfundível conclusão: cada uma destas Pessoas é apresentada como tendo qualidades que só a Deus podem pertencer. Mas se há apenas um
só Deus, como pode ser isso?
A Igreja estudou este mistério com grande solicitude e, depois de quatro séculos de investigações, decidiu expressar a doutrina deste modo: Na
unidade da divindade há três Pessoas - o Pai, o Filho e o Espírito Santo - realmente distintas uma da outra. Assim, nas palavras do Credo de
Atanásio: "O Pai é Deus, o Filho é Deus, e o Espírito Santo é Deus, e, no entanto não são três deuses, mas um só Deus".
Sites Católicos onde podemos ler o “Manual Católico”: http://www.grupo.maranatha.nom.br/manual_catolico.htm e
http://www.mundocatolico.org.br/doutrina.htm.
Ressalta-se que a partir do Concílio de Nicéia o cristianismo deixou de ser a crença de uma minoria perseguida para se transformar
em religião oficial do Império Romano.
Infra transcrevemos a posição dos arianos exposta no artigo: “É Vergonhoso Ser Chamado de Ariano?”
A história nos revela que Ário não foi o vilão que os trinitarianos dizem ser, antes, ele foi objeto das profecias bíblicas (Daniel 7:8) na
condição dos três chifres que foram arrancados para que se estabelecesse o império papal... A História demonstra que os Hérulos, os
Ostrogodos e depois os Vândalos foram todos seguidores de Ário e todos eles aceitavam o credo escrito por Euzébio de Cesareia (um bispo
que concordava com as idéias de Ário que, era um simples diácono).
Basicamente este credo dizia que Cristo era um gerado (teve início no Pai). O imperador Constantino, convocando o concílio de Nicéia,
aprovou este credo!
Porém, os bispos Athanásio e Alexandre, politicamente discordavam de Ário – não com as convicções religiosas dele – e procuraram apóio
do imperador para se oporem à Ário. Para isto usaram uma palavra que antes rejeitavam com veemência – por ter saído de Ário - e que agora
por não estar presente no texto, desejavam usá-la: Homoousion = Ele era de uma mesma substância que o Pai.
Mas porque então a confusão se os dois grupos concordavam que Cristo é um ser gerado e de mesma substância que o Pai?
Simples: Ário aceitava a origem do Filho, mas não que Ele fosse a mesma pessoa que o Pai, ao passo que Alexandre ao usar esta palavra
queria direcionar as mentes para que O filho por ser de mesma “substância” que o Pai, seria então “co-eterno” com o Pai... Uma mesma
palavra dando duas conotações diferentes, porém o grupo liderado por Alexandre era muito mais poderoso e prevaleceu sobre o grupo de
Ário, trocando a palavra original por Homoiousion (co-substancial).
Constantino assinou o novo credo, conforme Alexandre e Athanásio colocou e este texto foi pouco a pouco sendo revisado pela igreja
católica em ascensão e hoje tornou-se essencialmente a base para o trinitarianismo.
Vamos ver as idéias que Alexandre disseminou.
“Alexandre declarou: —‘O Filho é imutável e invariável, auto suficiente e perfeito como o Pai, diferenciado somente em autoridade, e em
que, o Pai é um não gerado. Ele é a imagem exata de Seu Pai. Ele é a imagem que existe do arquétipo [original]; Foi isto que nosso Senhor
ensinou quando disse, ‘Meu Pai é maior que Eu.’ E por essa razão acreditamos que o Filho procedeu do Pai; pois Ele é o reflexo da glória do
Pai, e a imagem de Sua substância. Porém, ele não deixou que ninguém fosse conduzido disto à suposição que o Filho é não-gerado, como é
crido por alguns que são deficientes em raciocínio intelectual: Isso para dizer que Ele era, que Ele sempre foi, e que Ele existiu antes de todas
as eras, é não dizer que Ele não é gerado”. (“Gibbon, Declínio e Queda, Cap. V, versão inglesa par. i.” Pág. 333).
De acordo com Alexandre, a única diferença entre o Pai e o Filho é que o Filho foi gerado. Explicando como o Filho foi gerado,
Alexandre cita Jesus dizendo que Ele procedeu do Pai. Ainda em sua declaração final, Alexandre afirma concernente ao Filho “que Ele
sempre foi”. De alguma maneira ele lutou para conciliar a idéia do Filho que é gerado com a nova idéia de que Ele sempre existiu.
Vamos dar uma olhada agora no que Ario ensinou.
Ario disse: “Nós dizemos e acreditamos, é ensinado, e ensina-se, que o Filho não é um não-gerado, de nenhuma maneira não-gerado, até
mesmo só em parte; e que a sua subsistência não depende qualquer matéria; mas que pelo Seu próprio testemunho e palavra, Ele subsistiu
antes do tempo, e antes das eras, como Deus perfeito, e somente gerado e inalterável, e não que Ele não existiu antes. Ele foi gerado, ou
‘criado’, ou pretendido, ou estabelecido. Ele não é nenhum não-gerado. Somos perseguidos porque dizemos que o Filho teve um
começo, mas que Deus é sem início. Esta é realmente a causa de nossa perseguição, e também porque igualmente, dizemos que Ele não
é do nada. E isto nós dizemos porque Ele é parte de Deus. Ele não é de qualquer material subjacente”. (“Gibbon, Declínio e Queda, Cap. V,
versão inglesa par. i.” Pág. 333)
É interessante notar que Ario usou a palavra “criado” ao referir-se ao Filho de Deus, mas como você pode perceber, em sua declaração
anterior, ele deixa claro ter entendido que Cristo foi gerado do Pai, e então teve um começo. Ario acreditou verdadeiramente que Cristo era
“o único Filho gerado de Deus”. E, foi por ter incluído esta palavra “criado” que hoje ficou esta conotação negativa do “arianismo”...
Para esconder toda a história, hoje, escritos de Ário são raros, pois foram destruídos (apenas estes de Gibbon – Declínio e Queda estão
completos) pela igreja católica que pouco a pouco foi introduzindo alterações no documento original de Nicéia.
Veja o que dizem sobre estes dias:
"Um erro que tem circulado pelo cristianismo ao longo do tempo, é dizer que tudo ligado ao Arianismo está associado com a crença de que
Cristo era um ser criado. [Nota de rodapé: é duvidoso que muitos tenham acreditado que Cristo foi um ser criado. Geralmente, esses grupos
evangélicos que se opuseram ao papado e foram marcados com ferro de Arianos, confessaram ambos a divindade de Cristo e que Ele foi
gerado, não criado, pelo Pai. Eles recuaram de outras deduções extremas e especulações relativas a Divindade Suprema (Deus-Pai).]"
(Benjamim G. Wilkinson, Verdade Triunfante, pág. 92).
"Se os ensinos de Ario eram normalmente apresentados a nós ou não como é, quem pode dizer? Phillipus Limborch duvida que o próprio
Ario tenha afirmado que Cristo foi criado em vez de ser gerado. [Nota de rodapé: Limborch, A História da Inquisição, página 95]." (Benjamim
G. Wilkinson, Verdade Triunfante, pág. 142).
É interessante que a história da controvérsia Ariana foi muito bem escondida, assim é difícil de determinar no que Ario acreditou.
Foi necessário que utilizassem a persuasão pela força, pois parece duvidoso que todas as acusações trazidas contra Arius sejam verdadeiras.
Tornou-se uma regra geral rotular ou denominar de Arianos todas as pessoas que não aceitassem à doutrina da Trindade. Desde
então vem o pensamento que os Arianos acreditam em Cristo com um ser criado, e assim sendo não como um ser divino, esta tem
sido uma contínua acusação, que se você negar a doutrina da Trindade, isto significa que você acredita que Cristo é um ser criado,
e nega a divindade de Cristo. Esta acusação raramente foi precisa, quando aplicada a esses que divergiram com os ensinos aceitos pela
Igreja católica.
Porém, observe que para ser um trinitariano você terá que negar a “geração de Cristo” – tornando se um “verdadeiro” ariano (?) – e para tal
usam explicar que o “gerado” presente nas Sagradas Escrituras, referem-se apenas ao Cristo encarnado... Porém a Bíblia é clara em
apresentar dezenas de passagens anteriores ao Seu nascimento em carne, como sendo o Filho unigênito de DEUS!
Mas, o que tem a ver Ário com a profecia?
Nos dias que se seguiram ao concílio de Nicéia, Ário foi chamado pelo imperador Constantino e pode fazer a sua confissão de fé. O seu
grupo foi restabelecido em suas antigas posições e então, o grupo liderado por Athanásio, providenciaram o envenenamento de Ário!
Alguns anos depois, morre Constantino e seus três filhos disputam o império: Constancius era um defensor das idéias de Ário e seus
irmãos Constantino II e Constans não pretendiam ser nada... Após uma guerra entre os irmãos, Constantino II morre e o império e a religião
fica entre os dois irmãos. “Nos domínios de Constans todo os Arianos eram hereges; nos domínios de Constancius todos os católicos eram os
hereges. A guerra religiosa continuou, e aumentou em violência." (Pág. 360).
Após intensas pressões, em 360 d.C. Constancius aprova um novo credo – com bases arianas – tornando-o ortodoxo e ignorado pela igreja
católica.
Com a morte de Constancius em 375 d.C. seus dois filhos assumem e devido às suas tenras idades, aceitam a indicação pela igreja
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católica de um co-regente: Theodosius. E, não demorou muito para se ter um novo credo...
Inicia-se uma luta intensa pela imposição do novo credo, agora completamente trinitariano... Veja a seguir como a IASD (Igreja Adventista
do Sétimo Dia) vê este período, no comentário trinitariano do prof. Sigberto sobre a lição 7 da Escola Sabatina do 4º trimestre de 2004, que
estuda Daniel:
“Havia dez chifres no animal terrível e espantoso, que era um dragão, mas que Daniel não reconhecera. Esses chifres representavam a
continuidade do Império Romano, porém, não mais em forma de império, mas fragmentado. Seriam, por assim dizer, os cacos do império uma
vez poderoso. Mas os chifres faziam parte do império, isto é, o que dele sobrou.
Do corpo do dragão, portanto, fazendo parte dele, isto é, do que dele sobrou, saiu um 11ª chifre, menor que os outros. Este chifre, embora
pequeno, tornou-se mais poderoso que os demais, e até arrancou três deles. Esse fato significa que três dos cacos que restaram do império
romano foram destruídos. Esses três chifres foram os Hérulos, os Vândalos e os Ostrogodos, povos bárbaros, mas que já se haviam inserido
no território do Império Romano, assim como outros povos bárbaros, que se tornaram europeus. O pequeno chifre tem uma peculiaridade
especial, diferentemente dos demais chifres, ele assumiu o poder do dragão, aliás, recebeu o poder do dragão. Vejamos como podemos
entender essa parte: o dragão era o Império Romano, ou seja, o império instrumento nas mãos de satanás, sendo ele mesmo o dragão.
Dragão é satanás, e tornou-se dragão o seu império, ou seja, o império do dragão, o mesmo que Império Romano. satanás deu poder ao seu
império para destruir os adoradores do DEUS verdadeiro, aliás, tentou inclusive destruir o Filho de DEUS. O pequeno chifre, diferentemente
dos demais chifres, recebeu de satanás o poder que este havia dado ao seu Império Romano, mas que DEUS fragilizara e finalmente
eliminara pela ação dos povos bárbaros. Então satanás, na tentativa de continuar seu império, realizou todos os esforços para migrar para um
outro sistema de dominação, o da igreja. Ele se empenhou em transformar a própria igreja de CRISTO na igreja dele, e conseguiu, restando
com CRISTO apenas um pequeno remanescente, pequeno, mas fiel”.
Veja que o comentarista (prof Sigberto), inconscientemente comprova que estes povos bárbaros já estavam cristianizados (europeus) e
foram usados por DEUS para fragmentar o império romano e satanás, em oposição, levanta agora um poder político-religioso (o chifre
pequeno).
Note também que para a IASD atual, assim como os católicos escondem que um dia foram arianos, manipula a história escondendo o fato
que o chifre pequeno (na pessoa de Theodosius) perseguiu implacavelmente todos os que seguiam as idéias de Ário... e, a partir deste
imperador, os que o seguiram, continuaram com estas perseguições Primeiro foram os Hérulos (norte da Itália – por volta do ano 470-490
d.C.), na seqüência, os Ostrogodos (que foram usados pelo imperador para destruir os Hérulos) que foram alvo, agora do imperador
Justiniano (527 d.C.) e finalmente os Vândalos, no norte da África por também não reconhecerem a autoridade do primeiro papa, instituído
por Justiniano e com autonomia total sobre a igreja (agora católica, apostólica e romana).
Não é estranho que o chifre pequeno – representando satanás - tenha querido perseguir e destruir povos pagãos? Satanás contra os seus
próprios aliados! A Verdade era que todos estes povos eram seguidores de Ário e para que satanás pudesse se estabelecer teve que lutar e
vencer estas oposições... Uma luta que durou cerca de 200 anos e, hoje, o mundo cristão tornou-se trinitariano e denigrem a imagem de
quem um dia defendeu, com a sua própria vida, a natureza humana de Cristo, o gerado de DEUS, acusando-os de arianos!”
Fonte: http://tempodofim3.tripod.com/ArianoVergonha.htm
Quando as pessoas começaram a desconfiar, indagar, questionar, criticar, perceber, suspeitar, ... se essas duas posições doutrinárias debatidas
em Nicéia eram realmente as únicas possíveis/existentes e começaram a pesquisar, investigar, estudar, procurar, ... Satanás correu lhes dar uma
resposta fácil, pronta, feita, preparada, ... para os distraídos. Qual seja, a posição pregada pelos ditos Testemunhas de Jeová (ou Russelitas).
Para eles o Pai (Jeová) é o único Deus. O Espírito santo não seria Deus, mas apenas a manifestação, força ativa, energia, ...de Deus como é a luz
do Sol, a energia elétrica da usina/hidroelétrica. O Filho, para eles, seria apenas um profeta, mais não é Deus. Assim, eles terminaram de dividir o
Deus único em três pessoas. A doutrina dos auto-intitulados Testemunhas de Jeová nega a divindade de Jesus e do Espírito Santo. Em sua visão
míope, eles não conseguem ver que o Jeová do Antigo Testamento é o Jesus do Novo Testamento. É difícil engolir esta doutrina de que Deus não
é o Espírito Santo e nem Jesus Cristo.
Para eles citamos as Palavras de Jesus em Lucas 24:39 - "Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois
um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho."
E as de Paulo em Romanos 9:5 – “Dos quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito
eternamente. Amém.”
I Timóteo 3:16 - “E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos
anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória.”
I Pedro 3:18 - “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade,
na carne, mas vivificado pelo Espírito;”
MAS ESTES NÃO FORAM OS ÚNICOS CONCÍLIOS REALIZADOS PELA IGREJA CATÓLICA PARA NEGAR AS ESCRITURAS.
Os concílios de maior importância realizados no Oriente foram: O Concílio de Éfeso, presidido por Cirilo, bispo de Alexandria, no ano 431, em
que se condenaram as opiniões de Nestório, bispo de Constantinopla, que negava à Virgem Maria a denominação de Mãe de Deus e atribuía-lhe
somente o título de Mãe de Cristo.
A questão da virgindade de Maria motivou acirradas controvérsias e várias heresias, até ser declarada dogma pelo Concílio da Calcedônia em
451.
O Concílio de Calcedônia (cidade do Bósforo), no ano 451, que contou com a presença de 500 bispos. O papa Leão I nele desempenhou papel
importante, por meio de sua carta dogmática chamada Tomo a Flaviano. Nesse concílio foi condenado o monofisismo, doutrina professada pelo
monge Eutíquio, que só admitia em Cristo a natureza divina. Firmou-se, então, que na única pessoa do Cristo há duas naturezas, a humana e a
divina.
O terceiro Concílio de Constantinopla, nos anos 680-681, condenou a doutrina do monotelismo, que professava haver em Cristo uma única
vontade (a divina, que absorvera a humana).
O segundo Concílio de Nicéia, em 787, contra os iconoclastas, que disciplinou o sentido da veneração das imagens.
O quarto Concílio de Constantinopla, em 870, quando foi condenado o patriarca Fócio e encerrado temporariamente o primeiro cisma oriental.
No Concílio de Laodicéia de forma oficial e sem nenhuma intervenção divina, o Poder Papal mudou o dia de guarda, o Sábado para o Domingo:
“Os cristãos não devem judaizar, ou estar ociosos no Sábado, mas trabalharão nesse dia; o Dia do Senhor (Domingo), entretanto, o honrarão
especialmente; e como Cristãos não devem se possível fazer qualquer trabalho nele. Se, porém, forem achados judaizando, serão separados de
Cristo”.(Cânon 29, do Concílio de Laodicéia, em 364 d.C.).
Concílio de Constantinopla II. Encontro ecumênico realizado em 553 sob a presidência de Eutíquio, patriarca de Constantinopla. Rejeitou o
nestorianismo e insistiu na unidade da pessoa de Cristo, em sua natureza divina e humana.
Concílio de Constantinopla III. Encontro ecumênico convocado pelo papa Agatão e realizado na cidade de Constantinopla, em 680. Condenou o
monotelismo, que professava haver em Cristo uma única vontade, a divina, que absorvia a humana.
O Segundo Concílio de Nicéia, realizado em 787, declarou a legitimidade do que é chamado pelos atuais protestantes e evangélicos, como
veneração de imagens, definindo que segundo o ensino dos Padres da Igreja e segundo a tradição universal da Igreja cristã, se podiam propor à
veneração dos fiéis, conjuntamente com a Cruz, as imagens da Mãe de Deus, dos Anjos e dos Santos, tanto nas igrejas como nas casas ou ao
longo dos caminhos.
Concílio de Constantinopla IV. Encontro ecumênico convocado pelo papa Adriano II e realizado em 870, na cidade de Constantinopla. Condenou
o patriarca Fócio e encerrou temporariamente o primeiro cisma oriental.
Concílio de Éfeso. Encontro ecumênico convocado pelo papa Celestino I, em 431, na cidade de Éfeso, e presidido por Cirilo, bispo de
Alexandria. Nele foi condenada a “heresia” de Nestório, que negava à Virgem Maria o nome de Mãe de Deus, admitindo apenas o título de Mãe de
Cristo.
Durante o século XIX, foram proclamadas como verdades de fé a Imaculada Conceição de Maria e a infalibilidade pontifícia. O primeiro
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dogma representou uma resposta da Igreja Católica às novas concepções materialistas e hedonistas resultantes da revolução burguesa,
paralelas ao processo acelerado de industrialização; o segundo constituiu uma reação ante o avanço das idéias liberais, com afirmação
progressiva dos direitos do homem. O último dogma da Igreja Católica foi proclamado por Pio XII em meados do século XX: a Assunção
da Virgem Maria ao céu, com corpo e alma.
O Concílio de Elvira, celebrado na Espanha em 305, prescreveu o celibato para os clérigos, medida oficializada posteriormente para
toda a igreja.
Durante o século XIX, foram proclamadas como verdades de fé a Imaculada Conceição de Maria e a infalibilidade pontifícia. O primeiro dogma
representou uma resposta da Igreja Católica às novas concepções materialistas e hedonistas resultantes da revolução burguesa, paralelas ao
processo acelerado de industrialização; o segundo constituiu uma reação ante o avanço das idéias liberais, com afirmação progressiva dos direitos
do homem. O último dogma da Igreja Católica foi proclamado por Pio XII em meados do século XX: a Assunção da Virgem Maria ao céu, com
corpo e alma.
O Concílio de Elvira, celebrado na Espanha em 305, prescreveu o celibato para os clérigos, medida oficializada posteriormente para toda a
igreja.
Não existe em nenhum lugar da Bíblia Sagrada a palavra "católico" ou "Católica", nem "Igreja Católica", nem muito menos "Igreja Católica
Apostólica Romana". Na Bíblia era chamada de Igreja (Atos 8:3), Igreja de Deus (Atos 20:28) e Igreja de Cristo (Romanos 16:16). O termo
"católico" foi usado pela primeira vez para designar a Igreja no ano 105, numa carta de Ignácio, então bispo de Antióquia, dirigida aos esmirnenses
e foi empregada apenas para designar o sentido universal da Igreja já que este termo vem do grego e significa universal.
A Igreja recebeu o nome "Católica" somente no ano de 381, no concílio de Constantinopla, com o decreto "CONCTUS POPULOS" dirigido pelo
imperador romano Teodósio. Porém foi somente no concílio de Trento realizado entre 1545 e 1563 que foi oficializada a expressão "Igreja Católica
Apostólica Romana" para designar a Igreja cristã que tem sua sede em Roma e também em reação às Igrejas Protestantes a partir da Reforma.
Portanto, a Igreja fundada pessoalmente pelo Senhor Jesus, não foi a "Igreja Católica Romana", foi a Igreja de Cristo! Como está escrito na Bíblia.
A "Igreja Católica" foi fundada pelos imperadores romanos Constantino e Teodósio entre os anos 325 e 381. Nós não deturpamos a História,
quem é perito nisto é a Igreja Católica, que ao longo dos últimos 16 séculos, procurou e ainda procura encobrir a história negra de seu passado e a
distorcer a verdadeira doutrina bíblica do Novo Testamento com seus dógmas estranhos ao Cristianismo primitivo dos primeiros séculos.
A Igreja Católica possui livros apócrifos em sua Bíblia. A palavra “apócrifo” vem do grego apokrupha que significa “coisas ocultas”. Porém com o
decorrer do tempo foi adquirindo o significado de “espúrio” e “não-puro”. Os livros apócrifos estão inseridos no Velho Testamento fazendo que o
Velho Testamento deles tenham 46 livros enquanto o nosso têm 39 livros. Os apócrifos são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque,
1º e 2º de Macabeus, seis capítulos e dez versículos acrescentados no livro de Ester e dois capítulos de Daniel. Foi no Concílio de Trento
em 15 de abril de 1546, em sua quarta sessão que a Igreja Católica declarou estes livros sagrados.
Na tradução Católica “A Bíblia de Jerusalém” – Ed. Paulinas (hoje Editora Paulus), na página 11, é mostrado e confirmado a lista de apócrifos.
Na Bíblia Católica das Edições Ave Maria encontra o seguinte: “... Alguns escritos recentes lhe foram acrescentados (Os Apócrifos no Velho
Testamento) sem que os judeus de Jerusalém os reconhecessem como inspirados. São os seguintes livros: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico,
Baruque, 1º e 2º de Macabeus, seis capítulos e dez versículos acrescentados no livro de Ester e dois capítulos de Daniel. A Igreja Cristã (Católica
Romana) admitiu-os como inspirados da mesma forma que os outros livros”. (Pág. 15 – parênteses do autor).
Cinco razões para não aceitarmos esses livros apócrifos como inspirados por Deus:
1ª) Esses livros não estão no cânon hebraico. A palavra “cânon” significa literalmente “cana” ou “vara de medir”. Esta palavra, com o tempo,
passou a classificar os livros que são considerados genuínos e inspirados por Deus. Sendo assim os hebreus consideram os livros apócrifos como
não inspirados por Deus.
2ª) Não há no Novo Testamento nenhuma citação desses livros. Jesus e os apóstolos não citaram uma vez sequer um trecho incluído
nesses livros. Assim mostrando que não eram considerados genuínos por Cristo ou pelos apóstolos.
3ª) Doutrinas contrárias às Escrituras são baseadas nesses livros, tais como: a intercessão pelos mortos, a intercessão dos santos, a
salvação pelas obras, etc. Assim, recorda-se que não se deve interpretar um único versículo isoladamente, mas sim colocá-lo em harmonia com
toda a Palavra (II Tim 3:16 com II Pe 1:20-21 e Gálatas 1:8), pois, de uma única peça do quebra-cabeças não é possível ver o quadro por completo
e, fatalmente, se cometerá equívocos nas suposições (achismos). Portanto, desse modo, se alguma interpretação, contexto ou redação de algum
versículo contrariar o restante das Escrituras tem algo errado, ou na nosss interpretação, ou na redação do versículo, ou no próprio documento
(apócrifo).
4ª) Os católicos não foram unânimes quanto à inspiração divina nesses livros. No Concílio de Trento houve luta corporal quando este
assunto foi tratado. Lorraine Boetner (in Catolicismo Romano) cita o seguinte: “O papa Gregório, o grande, declarou que primeiro Macabeus, um
livro apócrifo, não é canônico. O cardeal Ximenes, em sua Bíblia poliglota, exatamente antes do Concílio de Trento, exclui os apócrifos e sua obra
foi aprovada pelo papa Leão X. Será que estes papas se enganaram? Se eles estavam certos, a decisão do Concílio de Trento estava errada. Se
eles estavam errados, onde fica a infalibilidade do papa como mestre da doutrina?”
5ª) O próprio Jesus delimitou os livros do Antigo Testamento (AT), exatamente como está no cânon hebraico: “Para que sobre vós caia todo
o sangue justo, que foi derramado sobre a terra, desde o sangue de Abel, o justo, até ao sangue de Zacarias, filho de Baraquias, que matastes
entre o santuário e o altar.” (Mateus 23:35). O assassinato de Abel está no primeiro livro do AT, ou seja, Gênesis e a morte de Zacarias é
mencionada em 2 Crônicas 24.20-22, ou seja, no último livro do AT (cânon hebraico).
Oras, vez que tais livros católicos não pertencem aos Escritos Sagrados do judaísmo, por que haveriam de serem sagrados para o
Cristianismo? Porventura o Cristianismo não procede do Judaísmo? Por acaso o Velho Testamento não são os escritos sagrados judaicos?
Só no ano de 1439, no Concílio de Florença, foi que os sete sacramentos foram oficializados pelo catolicismo. Sendo os sete
sacramentos: batismo, crisma ou confirmação, penitência, eucaristia ou missa, matrimônio, unção de enfermos ou extrema-unção e santas ordens.
Segundo o catecismo de 1994, “a Igreja afirma que para os crentes os sacramentos da nova aliança são necessários à salvação.” Os sete
sacramentos são nada menos que uma séria de boas obras que os católicos crêem que precisam fazer para alcançar a salvação. Mas em
Rom 3:20 está escrito: “Por isso nenhuma carne será justificada diante Dele pelas obras...”.
Ninguém paga os seus próprios pecados e nem os de outros mediante as obras, caridades, penitencias, etc. Somente o sacrifício de
Jesus Cristo (Hebreus 1:3, 9:22) é que nos purifica de todos os pecados (passados, presentes e futuros). I João 1:7,9 – “Mas, se
andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo
o pecado. (...). Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.”
Hebreus 10:12 - "Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus," Salmos
18:30 - "O caminho de Deus é perfeito; a palavra do SENHOR é provada; é um escudo para todos os que nele confiam."
Ao criar esta doutrina o catolicismo forma uma espécie de salvação sacerdotal, pois os sacramentos só podem ser ministrados pelos
“sacerdotes” católicos. Transformando os sacerdotes católicos em mediadores entre Deus e os homens. O que é uma tremenda heresia: “Porque
há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.”(I Tim 2:5).
Segundo o catolicismo a fé em Cristo não é suficiente para se adquirir a salvação. É necessário também realizar caridades, esmolas e
participar dos sacramentos. No Concílio de Trento (1546-1563) saiu o seguinte decreto: “Se alguém disser que a fé é justificadora não é nada mais
que confiança na misericórdia divina que cancela o pecado em nome de Cristo somente; ou que esta confiança sozinha basta para sermos
justificados, que seja anátema.” O catolicismo chama de maldito aquele que crê que a fé em Cristo sozinha é suficiente para justificá-lo diante de
Deus. Mas nas Escrituras está escrito: “Sendo, pois justificados pela fé, tenhamos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo.” (Rm. 5:1)
Cristo pouco antes de morrer na cruz disse: “...está tudo consumado”. Mostrando assim que o homem não precisaria fazer mais nada para adquirir
a salvação. Pois Ele “veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19.10).
Hebreus 9:28 – “Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem
pecado, aos que o esperam para salvação.”
Hebreus 9:12 – “Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo
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efetuado uma eterna redenção.”
Romanos 6:10 – “Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.”
A salvação não pode ser comprada pelas obras humanas. “Ou quem lhe deu primeiro a Ele, para que seja recompensado?” (Rm 11.35). Quem
crê na salvação pela fé em obras está dizendo que Cristo morreu em vão (Gl 2.21).
Então qual é a relação entre a fé e as obras? É a seguinte: a fé é a raiz; as obras são os frutos. A fé nos justifica para com Deus; as obras
evidenciam essa fé diante dos homens. Deus vê o coração; os homens vêem as obras da fé no viver. Fazemos boas obras depois que cremos
que somos salvos, e não antes da fé para sermos salvos. Em conclusão: as obras não produzem a salvação, mas sim, são um resultado dela.
Leia Efésios 2:10.
Os católicos crêem que o batismo é necessário a salvação, que sem o batismo a pessoa está condenada ao Inferno. No concílio de
Trento foi decretado: “As crianças se não forem regeneradas para Deus através da graça do batismo, quer seus pais sejam cristãos ou infiéis,
nascem para miséria e perdição eternas.” Quão terrível é esta doutrina! O batismo é para quem crê. Enquanto a criança não tiver como
decidir sobre a sua fé em Cristo, esta não pode ser batizada. A afirmação que o batismo salva é totalmente equivocada. O batismo é para os
salvos e só a ausência de fé em Cristo é que condena. “Quem crer e for batizado será salvo, quem não crê será condenado.” (Mc 16.16).
O que dizer então do ladrão crucificado junto com Jesus? Lucas 23:39-43 - “E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava
dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus,
estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez.
E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no
Paraíso.”
Citam I Cor 10:2 onde diz que Moisés e os hebreus (judeus, israelenses) atravessando o Mar Vermelho simbolizava o batismo;
alegando que isso prova que o batismo é por aspersão. Absurdo, pois apenas simbolizava, e não representava, sendo apenas uma sombra
da realidade que havia de vir (Hb 10:1 com Col 2:17); e não era em si o batismo, como a serpente de bronze não era Cristo, mas apenas
simbolizava a morte do Cordeiro na cruz. Dizem que foram os egípcios que tiveram o batismo por aspersão e morreram. Primeiramente, o
batismo não salva ninguém, pois é necessário antes se arrepender e crer na Palavra de Deus (Mc 1:1,15; Lc 13:3), para depois ser batizado (Mc
16:16); por causa disso não se pode batizar bebes ou crianças, pois eles não tem consciência ou noção do que significa aquele ato, e muito menos
se arrependeram e creram.
Em 1229, o Concílio de Tolouse (França), o mesmo que criou a diabólica Inquisição, determinou: "Proibimos os leigos de possuírem o
Velho e o Novo Testamento ... Proibimos ainda mais severamente que estes livros sejam possuídos no vernáculo popular. As casas, os
mais humildes lugares de esconderijo, e mesmo os retiros subterrâneos de homens condenados por possuírem as Escrituras devem ser
inteiramente destruídos. Tais homens devem ser perseguidos e caçados nas florestas e cavernas, e qualquer que os abrigar será
severamente punido." (Concil. Tolosanum, Papa Gregório IX, Anno Chr.1229, Canons 14:2, grifos nossos).
O Papa Júlio III, preocupado com os rumos que sua Igreja estava tomando, ou seja, perdendo prestígio e poder diante do número cada vez
maior de "irmãos separados" ou "'cristãos novos" ou "protestantes" (apesar dos massacres), convocou três bispos (Vicentius De Durtantibus,
Egidus Falceta e Gerardus Busdragus), dos mais sábios, e lhes confiou a missão de estudarem com cuidado o problema e apresentarem as
sugestões cabíveis. Ao final dos estudos, aqueles bispos apresentaram ao papa um documento intitulado: "DIREÇÕES CONCERNENTES
AOS MÉTODOS ADEQUADOS A FORTIFICAR A IGREJA DE ROMA". Tal documento está arquivado na Biblioteca Imperial de Paris, fólio B,
número 1088, vol. 2, págs 641 à 650. O trecho final desse ofício é o seguinte:
"Finalmente (de todos os conselhos que bem nos pareceu dar a Vossa Santidade, deixamos para o fim o mais necessário), nisto Vossa
Santidade deve pôr toda a atenção e cuidado de permitir o menos que seja possível a leitura do Evangelho, especialmente na língua
vulgar, em todos os países sob vossa jurisdição. O pouco dele que se costuma ler na Missa, deve ser o suficiente; mais do que isso não
devia ser permitido a ninguém. Enquanto os homens estiverem satisfeitos com esse pouco, os interesses de Vossa Santidade
prosperarão, mas quando eles desejarem mais, tais interesses declinarão. Em suma, aquele livro (a Bíblia) mais do que qualquer outro
tem levantado contra nós esses torvelinhos e tempestades, dos quais meramente escapamos de ser totalmente destruídos. De
fato, se alguém o examinar cuidadosamente, logo descobrirá o desacordo, e verá que a nossa doutrina é muitas vezes diferente
da doutrina dele, e em outras até contrária a ele; o que se o povo souber, não deixará de clamar contra nós, e seremos objetos de
escárnio e ódio geral. Portanto, é necessário tirar esse livro das vistas do povo, mas com grande cuidado, para não provocar
tumultos" - Assinam Bolonie, 20 Octobis 1553 - Vicentius De Durtantibus, Egidus Falceta, Gerardus Busdragus". (Grifos nossos).
Sobre isso, o site católico veritais (http://www.veritatis.com.br/conteudo.asp?pubid=2554) assim se pronunciou, através de Alexandre Semedo:
“Sinceramente, eu não tenho como consultar os livros da Biblioteca Imperial de Paris para verificar a existência e o conteúdo do mesmo. E, mesmo
que eu tivesse acesso à citada Biblioteca, dificilmente poderia ler o texto, visto que ele deve ter sido redigido em latim, idioma que, embora eu dele
tenha alguns conhecimentos, não tenho um domínio minimamente satisfatório para análise textuais.”
O Papa Pio IX, 1846-74 definia a aversão do Catolicismo contra a Bíblia dizendo: "A leitura da Bíblia é um veneno", mais tarde em 1864
confirmou: "A propaganda da Bíblia é uma péste!" (Siil. 8.12.64).
O Papa Pio IX, em sua encíclica "Quanta cura", em 8 de dezembro de 1866, emitiu uma lista de oito erros sob dez diferentes títulos. Sob o título
IV ele diz: "Socialismo, comunismo, sociedades clandestinas, sociedades bíblicas... pestes estas devem ser destruídas através de todos os meios
possíveis".
A IGREJA PROIBIU A LEITURA DA BÍBLIA? Resposta dada por Dom Estevão Bettencourt:
"Em síntese: Ouve-se, por vezes, dizer que a Igreja Católica proibiu a leitura da Bíblia. A resposta há de ser deduzida de um percurso da
história. Ora, está averiguado que, nos primeiros séculos, muito se recomendava a leitura do texto sagrado. Na Idade Média e em épocas
posteriores (especialmente no século XVI) surgiram heresias que traduziam a Bíblia do latim para o vernáculo instilando no livro sagrado
idéias contrárias à reta fé. Daí proibições, formuladas por Concílios, de se utilizar a Bíblia em língua vernácula, a não ser que o leitor
recebesse especial autorização para fazê-lo. Ainda no século XIX a Igreja via nas traduções vernáculas da Bíblia o canal de concepções
heréticas. Todavia a partir do Papa S. Pio X (+1903) deu-se uma volta às fontes, que incluiu a recomendação da leitura da Bíblia, por parte de
todos os fiéis, em língua vernácula. No momento presente, dado que existem boas edições da Escritura nas línguas vivas, a Igreja fomenta o
recurso assíduo à Palavra de Deus escrita e lida no concerto da Tradição da Igreja. (...). Na Idade Média apareceram correntes dualistas e
heréticas que se valiam da Bíblia para apoiar suas concepções errôneas. Tal foi, por exemplo, o caso dos cátaros, avessos à matéria
como se esta fosse, por si mesma, má. Em conseqüência, o Concílio de Tolosa (França) em 1229 proibiu o uso de traduções vernáculas
da Bíblia. Esta disposição foi retirada pelo Concílio da Tarragona (Espanha) em 1233. A mesma proibição aparece num decreto do rei Jaime I
da Espanha em 1235: "Ninguém possua em vernáculo os livros do Antigo e do Novo Testamento. (...). No século XIV, John Wiclef (1320-
84) em Oxford estabeleceu como única norma de fé a Escritura traduzida para o inglês; interpretando subjetivamente a Bíblia, negava a
autoridade do Papa, a confissão auricular, a transubstanciação eucarística, o culto dos Santos...; provocava assim grande agitação entre
os fiéis. Por isso o Sínodo de Oxford (1408) proibiu a publicação e a leitura de textos vernáculos da Bíblia não autorizados. O mesmo se
deu no Sínodo dos Bispos alemães em Mogúncia (1485). (...). Eis por que o Concílio de Trento (1543-65) tomou medidas que preservassem os
fiéis católicos dos males acarretados pelas proposições dos reformadores; assim: a) declarou autêntica (isenta de erros teológicos) a Vulgata
latina, tradução devida a S. Jerônimo (+420) e muito difundida entre os cristãos. Assim se dissiparia a confusão existente entre clérigos e leigos,
que, em meio a múltiplas traduções, já não sabiam encontrar a pura mensagem bíblica. - O Concilio não quis afirmar que a tradução da Vulgata é
lingüisticamente perfeita, mas tomou uma providência necessária no século XVI; (...) c) proibiu edições da Bíblia sem o nome do autor responsável
pela edição. Proibiu também a difusão do texto bíblico sem a autorização do Bispo diocesano; (...). No tocante às traduções da Bíblia, o Papa
Paulo V em 1564 aprovou as seguintes normas: Regra III: "...(o uso) das traduções dos livros do Antigo Testamento poderá ser concedido, a juízo
do Bispo, unicamente a homens doutos e piedosos sob a condição de que tais traduções sejam usadas apenas para esclarecer a Vulgata e melhor
entender a S. Escritura... O uso das traduções do Novo Testamento realizadas por autores da primeira classe [2] a ninguém seja concedido, porque
sua leitura costuma acarretar para os leitores pouca utilidade e grande perigo (...). No século XIX multiplicaram-se as Sociedades Bíblicas
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protestantes, cuja finalidade era difundir a Bíblia em traduções vernáculas. Compreende-se que, na base dos princípios adotados no século XVI, a
Igreja se opusesse a tais iniciativas, consideradas como perigosas para a reta fé. A primeira advertência deu-se em 1816. Ao arcebispo católico
que recomendava aos seus fiéis a Sociedade Bíblica fundada em São Petersburgo na Rússia, escrevia o Papa Pio VII: "A Igreja Romana,
segundo as prescrições do Concílio de Trento reconhece a edição Vulgata da Bíblia e rejeita traduções feitas para outros idiomas, se não
estiverem acompanhadas de notas provenientes dos escritos dos Padres e dos doutores católicos, a fim de que tão grande tesouro não
seja exposto às corruptelas das novidades... Se não poucas vezes lamentamos que tenham falhado na interpretação das Escrituras homens
piedosos e sábios, como não deveremos recear grandes riscos se se entregarem as Escrituras traduzidas em vernáculo ao povo ignorante, que,
na maioria dos casos, carece de discernimento e julga com temeridade?" (D.S., Enquirídio nº 2710s). (...)." -
http://www.universocatolico.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=368&Itemid=98, Grifos nossos.
Durante muitos séculos os papas proibiram a tradução da Bíblia para os idiomas dos povos. A Edições Loyola (editora Católica), publicou um
livro que confessa que de fato isso ocorreu. Veja: “Convém lembrar que foi necessária a Reforma protestante, no século XVI, para que a Igreja
Católica romana permitisse a ‘popularização’ da Bíblia, tolerando que as Escrituras fossem lidas e estudadas em outras línguas vivas e não
somente em latim.” (“Preconceito Lingüístico”, de autoria do Doutor Marcos Bagno, 23 edição, abril de 2003, páginas 133-134).
O Padre Luiz Cechinato disse que "... o papa, quando fala em lugar de Cristo sobre as verdades de nossa salvação, não pode errar, porque ele
tem a assistência do Espírito Santo, e porque Jesus assume em seu próprio nome o que o papa decide. [...]" (Os Vinte Séculos de Caminhada da
Igreja, Editora Vozes, 4ª edição de 2001, página 358).
O que o Papa pretende com essa pretensão de infalibilidade exclusiva? Resposta: Manipular os católicos a seu bel-prazer. O Papa se declara
tão inerrante (sem erros, falhas, equívocos .. = perfeição) quanto a Bíblia, quando afirma que a sua "infalibilidade tem a mesma extensão que o
próprio depósito da revelação divina''. UMA PROVA MATERIAL DE QUE OS PAPAS NÃO SÃO INFALÍVEIS NAS "DECISÕES ECLESIÁSTICAS''
É O FATO DE ELES SE CONTRADIZEREM. Vejamos alguns exemplos:
a). Em 1.229 o concílio de Toulouse proibiu a leitura da Bíblia ao povo. Hoje, não obstante adulterarem-na com a adição de livros apócrifos e
"explicações" heréticas nas margens inferiores (rodapés), sua leitura é recomendada.
b). Ainda em 1.229, no referido concílio de Toulouse, estabeleceu-se a tal de "santa" inquisição, confirmada em 1.232, por Gregório X, segundo
a qual todos os que pregassem alguma coisa que não harmonizasse com o Catolicismo, deveriam ser torturados até a morte. E muitos fiéis servos
de Deus morreram nessa época, por não se submeterem aos abusos desses emissários de Satanás. Hoje, porém, não mais nos matam a bel-
prazer, embora mantenham por escrito a ordem de que "os heréticos, além de serem excomungados, devem ser condenados á morte."
Enciclopédia Católica (em inglês), página 768, citado em O Movimento Ecumênico, editado pela Imprensa Batista Regular, página 17, da autoria do
pastor Homero Duncan.
c). Em 670, o papa Vitélio, para manter o povo no obscurantismo, decidiu falar a missa em Latim, exatamente para que ninguém entendesse
nada, por ser já o Latim uma língua morta. Essa idéia agradou tanto aos papas que o sucederam, que ampliaram a idéia, proibindo também a
tradução da Bíblia para os idiomas dos povos. Naquela época, a Bíblia já havia sido traduzida para o Latim, e então se determinou que não se
fizesse nenhuma outra tradução. Hoje, porém, as traduções são feitas com a aprovação dos papas. Estas contradições entre um papa e outro
provam que de infalíveis eles não têm nada. Contudo, o Padre Miguel Maria Giambelli, em o livro de sua autoria intitulado A Igreja Católica e os
Protestantes, à página 68, "interpreta" Mateus 16.19, como se Jesus tivesse dito o seguinte: "Nesta minha Igreja, que é o reino dos céus aqui na
terra, eu te darei também a plenitude dos poderes executivos, legislativos e judiciários, de tal maneira que qualquer coisa que tu decretares, eu
ratificarei lá no céu, porque tu agirás em meu nome e com a minha autoridade''. Mas esta conclusão não está respaldada pela Bíblia, a qual diz
que o apóstolo Paulo não se silenciou diante do erro do apóstolo Pedro, como quem diz: "Está errado Pedro, mas, como Jesus disse que qualquer
coisa que decretares, Ele ratificará lá no Céu, eu concordo''; mas o repreendeu prontamente (Gálatas 2.11-14). Leitor, se nestes versículos não
aparece na sua Bíblia o substantivo Pedro, mas Cefas, saiba que Cefas é o mesmo que Pedro (João 1.42).
Mateus 16.19 está mal traduzido na maioria das Bíblias protestantes e Católicas. Estas traduzem este versículo mais ou menos assim "... tudo o
que ligares na terra, será ligado nos céus; e tudo o que desligares na terra, será desligado nos céus". Estas traduções equivocadas conferem a
Pedro uma autoridade tal, que o põe acima de Deus. Já não é mais Pedro quem deve se orientar pelo Céu, mas o Céu é que se orientará por ele.
Mas na ARA (Almeida Revista e Atualizada) este erro foi corrigido, razão pela qual podemos ler lá o que se segue: "... o que ligares na terra, terá
sido ligado nos céus; e o que desligares na terra, terá sido desligado nos céus". Deste modo, Jesus não está dizendo que aprovaria tudo quanto
Pedro fizesse; e sim que Pedro, ao fazer qualquer coisa, devia certificar se a mesma gozava ou não da sanção do Rei dos reis e Senhor dos
senhores - Jesus Cristo - o Filho do Deus vivo.
O modo como Mateus 16.19 está no original, aceita tanto esta última tradução, quanto as outras. Nestes casos, a tradução fica a cargo do bom
senso e, sobretudo, do contexto bíblico. Sabemos pela Bíblia que os cristãos primitivos não se submetiam cega e incondicionalmente às decisões
do apóstolo Pedro, mas o questionavam e exigiam dele explicações, sob pena de excomunhão. Para vermos isto, basta lermos o que está
registrado em Atos dos Apóstolos, capítulo 11, versículos 2 à 18, detendo-nos nos versículos 2, 3 e 18, meditando no fato de que, quando Pedro se
explicou, os irmãos se apaziguaram (v. 18). Se os irmãos se apaziguaram, então o debate foi acirrado. E é assim que os cristãos primitivos
tratavam todos os apóstolos. Eles tinham que provar que os seus sermões tinham a aprovação de Deus (Atos 17.10,11).
Para que se enxergue que os papas vêm errando através dos séculos, basta raciocinar. Logo, os que ainda pensam sabem que os papas
também erram, por duas razões: 1ª): Os papas são seres humanos. 2ª): A História registra inúmeros erros cometidos por papas. Mas, como o
fanatismo religioso priva do uso da razão, é possível que alguém diga que esta questão é relativa, alegando que o que nós, os evangélicos,
chamamos de “erros dos papas”, pode não estar errado de fato. E, para que até os cegos vejam, apelamos para as incoerências papais. Talvez as
contradições entre um papa e outro, ajudem os fanáticos a entenderem que a suposta infalibilidade papal é uma farsa. Deus não se contradiz!!!
Os papas se expõem ao ridículo quando se auto-proclamam infalíveis. E não menos ridículo é tentar provar que os papas são falíveis. Nós só
nos expomos ao ridículo de refutar esse disparate, por amor aos católicos. Realmente há heresias que não merecem ser refutadas, e a chamada
"infalibilidade papal" é uma delas.
Este autor não tentaria convencer a uma pessoa de que ela estaria equivocada por se julgar infalível, pois custa-nos crer que haja alguém que
não saiba disso. A menos que ela sofra de algum distúrbio mental. Ora, se todos já sabem que são falíveis, não há porque, nem como, convencê-
los deste fato. Por outro lado, se houvesse alguém que se julgasse infalível, Deus não iria condená-lo por isso, visto não ser justo que os loucos
respondam por seus atos. Não me expresso desta maneira ironicamente, e sim, porque deveras eu suspeitaria da sanidade mental de alguém que,
com sinceridade, se proclamasse infalível.
Além de tentar tapar a boca de Deus algemando a Sua Palavra, a Igreja de Roma modifica ou suprime trechos sagrados da Bíblia para justificar
sua Tradição. Daremos dois exemplos:
1) acatou o livro apócrifo de Macabeus dentre outros, admitindo-o como divinamente inspirado, para justificar a oração pelos mortos.
2) suprimiu o SEGUNDO MANDAMENTO (Deuteronômio 5) em seu Catecismo. No Catecismo da Primeira Eucaristia, 12ª edição, Paulinas, São
Paulo, 1975, à pág. 70, lê-se: Mandamentos da lei de Deus: 1) amar a Deus sobre todas as coisas; 2) não tomar seu santo nome em vão; 3)
guardar os domingos e festas; 4) honrar pai e mãe; 5) não matar; 6) não pecar contra a castidade; 7) não furtar; 8) não levantar falso testemunho;
9) não desejar a mulher do próximo; 10) não cobiçar as coisas alheias.
Os mandamentos de Deus estão no livro de Êxodo. No capítulo 20, versos 4 e 5 assim está escrito: "NÃO FARÁS PARA TI IMAGEM DE
ESCULTURA, NEM SEMELHANÇA ALGUMA DO QUE HÁ EM CIMA DOS CÉUS, NEM EM BAIXO NA TERRA, NEM NAS ÁGUAS DEBAIXO DA
TERRA. NÃO TE ENCURVARÁS A ELAS NEM AS SERVIRÁS". Então, como se vê, a Igreja Romana suprimiu do seu Catecismo o Segundo
Mandamento. Isto é grave para quem é temente a Deus. Muito grave. Por que suprimiu? Para que não houvesse o confronto de suas práticas
idólatras com a Palavra de Deus?
Em resumo, algumaas alterações estranhas às Sagradas Escrituras e ao Cristianismo original, mas definidas como dogmas (crença
indiscutíveis) nos Concílios da Igreja Católica:
- ano 304, os bispos começaram a ser chamados de papa;
- ano 310, introduzidas as orações pelos mortos;
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- ano 320, começaram a acender velas;
- ano 325, Constantino celebra o primeiro concílio das Igrejas;
- ano 375, adoração de santos (ídolos);
- ano 394, o culto cristão é substituído pela missa;
- ano 416, começaram a batizar crianças recém-nascidas;
- ano 431-432, instituído o culto a Maria mãe de Jesus;
- ano 503, começa a existir o purgatório e em 593 foi introduzida a sua doutrina;
- ano 606, instituída a supremacia papal;
- ano 709, costume de se beijar os pés do papa;
- ano 787-788, começam a utilizar os ramos e a tal "água benta";
- entre 933 e 993, foi instituída a canonização dos "santos mortos";
- ano 1184m, tem início a Inquisição que foi efetivada posteriormente;
- ano 1190, instituída a venda de indulgências;
- ano 1200, a ceia do Senhor é substituída pela hóstia;
- ano 1215, instituída a transubstanciação (hipotética transformação real do pão e vinho no corpo e sangue de Cristo);
- ano 1216, instituída a confissão auricular;
- ano 1316, introduzida a reza da Ave Maria;
- ano 1415, O cálice que era da Santa Ceia ficou só para o clero;
- ano 1439, oficializado e decretado o purgatório;
- ano 1546, introduzidos os livros apócrifos na Bíblia (Tobias, Judith, Sabedoria, Macabeus I e II, Eclesiástico e Baruque);
- ano 1854, anunciada a conceição imaculada da virgem Maria;
- ano 1950, Crença da ascenção da virgem Maria;
Após a morte do Imperador romano Teodósio em 395, o Império Romano foi divido aos seus dois filhos [“dividir para se fortalecer,
conquistar e voltarem a se unir”], o do Ocidente em Roma, tendo por idioma o latim (que caiu no século V), para Honório e o do Oriente em
Constantinopla (antiga Bizâncio que foi re-nomeada por Constantino, hoje é a cidade de Istambul na Turquia) tendo o grego por idioma, para
Arcádio. O Império Bizantino perdurou até o século XV, em 1453, quando caiu nas mãos dos turcos otomanos.
Semelhantemente, a igreja católica foi dividia em duas (Ocidente e Oriente) [“dividir para se fortalecer, conquistar e voltarem a se
unir”]. As igrejas do Oriente não aprovavam a atitude da Igreja de Roma, que já dispondo de supremacia de honra e autoridade moral, queria
estender seu poderio. A ruptura definitiva, o chamado “Cisma do Oriente”, foi o resultado de vários incidentes conflitosos. Em um deles, houve
conflitos entre o Imperador bizantino (Roma Ocidental), Justiniano com o papa. Em outro, as Igrejas do Oriente elegeram o leigo Fócio, no século
IX, como Patriarca de Constantinopla no lugar do Patriarca Ignácio, sem apoio do papa Nicolau I. Inconformado, o papa convocou um sínodo em
Roma, excomungou Fócio e, em seguida, tentou desvincular a Igreja da Bulgária (que tinha sido fundada por Fócio). Em resposta, Constantinopla
elaborou uma carta aos patriarcas do Oriente, acusando o papa (de Roma) de modificar a doutrina da Santíssima Trindade , intervir na
Igreja da Bulgária, subestimar as Igrejas do Oriente e interferir em assuntos fora de sua responsabilidade.
Em 1054, o bispo italiano João de Trania repreendeu as práticas litúrgicas da Igreja do Oriente, entrando em conflito com o então Patriarca de
Constantinopla, Miguel Cerulário. O papa Leão IX indignou-se com as práticas descritas, mas Miguel Cerulário, que tinha interesses políticos em
Roma, procurou apaziguar a situação. Leão IX, então, enviou o cardeal Humberto a Constantinopla, em missão reconciliatória. Entretanto,
Humberto desobedeceu à ordem do papa, deixando sobre o altar da Igreja de Santa Sofia uma carta acusando a Igreja do Oriente de heresia e
marcando, assim, a ruptura entre as Igrejas.
Quando no século VI a igreja ocidental acrescentou a palavra latina filioque (“e do Filho”) ao Credo de Nicéia, para indicar que o
Espírito Santo procedia tanto do Pai como do Filho, resultou na cisão. Em 876 um sínodo de bispos em Constantinopla condenou o papa
tanto por suas atividades políticas como por não ter corrigido a heresia da cláusula filioque. Essa ação fazia parte da total rejeição, pelo Oriente,
da reivindicação do papa de Roma de exercer jurisdição universal sobre a igreja. No ano de 1054, o representante do papa excomungou o
patriarca de Constantinopla, que, por sua vez, amaldiçoou o papa. Essa cisão, por fim, levou à formação das Igrejas Ortodoxas Orientais [ou
Católicas do Oriente] (grega, russa, romena, polonesa, búlgara, sérvia e outras igrejas autônomas/independentes de Roma).
Já em 1307, a sede do papado de Roma foi transferida para Avignon, na França, em razão de, na época, ser um país politicamente relevante, lá
permanecendo por 70 (setenta) anos, sob o comando do papa Clemente V. Em 1377, após sua morte, o papado dividiu-se entre Avignon e
Roma, de modo que, durante 40 (quarenta) anos, a Igreja Católica Romana teve dois papas. Isso causou uma imensa rivalidade entre ambos
em disputa pelo título de “indicado por Deus”. Para resolver a situação, convocou-se o Concílio de Constança, em 1414. Por três (3) anos o trono
do papado ficou vazio enquanto se estendia a discussão entre os pretendentes. Por fim, estes desistiram do cargo, para o qual foi eleito Martinho
V. Só então a sede do papado voltou para Roma.
Para (santo) Agostinho (influenciado por Platão) a unidade das três pessoas da dita Santíssima Trindade é perfeita: não se podem
separar, nem uma se subordina à outra, como defenderam Orígenes e Tertuliano (como Platão, pensadores gregos e pagãos), mas a
natureza divina seria anterior ao aparecimento das três pessoas; estas se apresentam como os três modos de se revelar o mistério de Deus. A
alma, para Agostinho, se confunde com o pensamento, e sua expressão, sua manifestação é o conhecimento: por meio deste a alma -- ou o
pensamento -- se ama a si mesma. Assim, o homem recompõe nele próprio o mistério da Trindade e se vê feito à imagem e semelhança de Deus:
se ele ama e se conhece dessa maneira, ele conhece e ama a Deus, conseqüentemente mais interior ao ser humano do que este mesmo.
AGOSTINHO CAIU, PORÉM, EM PROFUNDAS CONTRADIÇÕES, POR TER COMBINADO O NEOPLATONISMO COM ANTIGAS
TRADIÇÕES DO CRISTIANISMO POPULAR, o que acontece na maneira como conceitua a predestinação, ensinamento que exercerá grande
influência no pensamento teológico posterior. Para ele Deus pode salvar qualquer pessoa, mas ao mesmo tempo não tem como anular os
sacramentos. Isso levou o filósofo a se referir à salvação como algo, nesse aspecto, um tanto relativo, de tal modo que muitos dos que se acham
aparentemente afastados da igreja na verdade se encontram dentro dela.
Konstantinos Michael Psellos, escritor, filósofo, teólogo e político bizantino. Primeiro-ministro dos imperadores Miguel V e Constantino IX.
Promoveu o renascimento da cultura bizantina clássica e uma síntese do pensamento platônico com a doutrina cristã.
São Gregório Nazianzeno destacou-se pela defesa da doutrina da Santíssima Trindade.
SÃO GREGÓRIO DE NISSA, EM SEUS TEXTOS “ANTI-HERÉTICOS” FORMULOU A DOUTRINA DA SANTÍSSIMA TRINDADE,
UTILIZANDO ARGUMENTOS INSPIRADOS NA TEORIA DAS IDÉIAS DE PLATÃO.
Miguel Servet na obra De Trinitatis erroribus libri vi (1531; Seis livros a respeito dos erros da Trindade) trata do conceito da Trindade como
manifestação de três aspectos de um único Ser Supremo, mas essas idéias foram mal recebidas por católicos e protestantes e lhe valeram a fama
de herético. Seguiu-se Dialogorum de Trinitate libri duo; de justitia regni Christi et de charitate, capitula quatuor (1532; Dois livros de diálogos sobre
a Trindade, sobre a justiça do reino de Cristo e sobre a caridade, quatro capítulos), em que, para defender suas idéias, Servet utiliza um sistema
filosófico e teológico singular, baseado no panteísmo místico. A obra provocou ameaças de tortura e morte por parte dos reformados, e Servet,
após a morte de Quintana, seu protetor na corte do imperador, decidiu abandonar a Alemanha. Radicou-se em Lyon sob o pseudônimo Villeneuve
e empregou-se numa tipografia, onde foi encarregado de rever, corrigir e anotar a Geografia de Ptolomeu. Seus comentários foram tão importantes
que, no século XIX, com base nessa edição, Elisée Reclus o apontou como fundador da etnografia e da geografia comparada.
Papa Inocêncio I (m. em 417). Pontífice da Igreja Católica de 401 a 417. Condenou o pelagianismo e resolveu a controvérsia sobre a Santíssima
Trindade.
Devido a divergências dogmáticas com o papa Calisto I, relativas à distinção das três pessoas da Trindade, o sacerdote romano
Hipólito provocou um cisma e elegeu-se antipapa. O conflito durou vários anos, de 217 a 235, prolongando-se com os sucessores do pontífice,
até que, por um edito do imperador Maximino, Hipólito e Ponciano, o então papa, foram deportados para a Sardenha. Ali os dois reconciliaram-se e
morreram. Hipólito foi distinguido como mártir e posteriormente canonizado.
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Zacarias Ursinus (1534-1583). Teólogo alemão. Calvinista, um dos redatores do famoso Catecismo de Heldelberg (1563). Autor da organização
eclesiástica do Palatinado, contestou a doutrina da Trindade.
A diferenciação precisa do Espírito Santo como pessoa divina não havia sido estabelecida na igreja primitiva. Não é possível determinar
em que momento a igreja (Católica) formulou essa distinção. O reconhecimento de Cristo como Deus verdadeiro diferente do Pai foi a chave para
a reflexão teológica sobre a unidade de Deus e a diversidade das pessoas divinas na revelação cristã. O primeiro Concílio de Constantinopla, em
381, afirmou explicitamente a divindade da terceira pessoa da Trindade.
A influência predominante entre as camadas mais cultas da população romana era, contudo, a do pensamento filosófico grego, que
teria grande importância na posterior formação da teologia católica. As "virtudes naturais" ensinadas por Sócrates, a idéia da
imortalidade da alma, de Platão, a fagulha divina e o logos de Aristóteles foram algumas das idéias que moldaram o pensamento
católico. Entre o estoicismo e o cristianismo houve mesmo alguns elementos comuns. A noção de uma fonte universal e modeladora de tudo o
que existe, uma alma inteligente que se expressava na razão humana -- isto é, o próprio Deus dentro de cada um -- influenciou decisivamente na
formação da teologia católica. Fílon, filósofo judeu de Alexandria, contemporâneo de Jesus, tentou refundir a fé judaica em Deus por meio de
conceitos estóicos e platônicos, fornecendo outra fonte para a teologia dos pais da igreja católica.
Cristianismo no mundo helênico. Dois centros de cultura cristã assumiram uma importância excepcional nessa época: Alexandria, no Egito, e
Antioquia, na Síria. Em Alexandria predominava a influência platônica e uma interpretação das Escrituras voltada para a alegoria; em
Antioquia prevalecia a interpretação histórico-racional, de raiz aristotélica. O período que abrange os séculos IV e V caracterizou-se pela atuação
de intelectuais católicos como Atanásio, Basílio, Gregório de Nissa, Gregório Nazianzeno, João Crisóstomo e Cirilo de Alexandria, todos
pertencentes ao clero católico. A consolidação dos dogmas cristãos nessa época gerou divergências doutrinais conhecidas como heresias.
O Concílio Vaticano I, interrompido com a tomada de Roma em 1870, reforçou as posições autoritárias da igreja ao proclamar o dogma da
infalibilidade papal. Desde princípios do século XX, o papa Pio X prescreveu a todos os professores de seminários o juramento antimodernista,
exigindo fidelidade às concepções teológico-filosóficas elaboradas no século XIII por Tomás de Aquino, fundamentado na cosmovisão
grega aristotélica.
Os tratados filosóficos de Boécio tiveram papel fundamental na transmissão do saber clássico e no desenvolvimento da escolástica medieval.
Estadista e filósofo, Anício Mânlio Torquato Severino Boécio, nasceu em Roma em torno de 470-475. Ocupou altos cargos e em 510, no reinado
de Teodorico o Grande, tornou-se cônsul e senador. Transmitindo os conhecimentos da Grécia antiga, Boécio deu valiosa contribuição ao
desenvolvimento da cultura medieval latina. Tradutor de Platão e, sobretudo Aristóteles, exerceu grande influência sobre Tomás de
Aquino, que se fundamenta em sua obra teológica De Trinitate (Sobre a Trindade) para distinguir o gênero da espécie e firmar o conceito
de "pessoa".
Ficino, Marsílio. Cabe a Ficino o mérito de ter sido o primeiro a traduzir e comentar a obra completa de Platão, um dos grandes pensadores da
cultura clássica.
Marsilio Ficino nasceu em 19 de outubro de 1433 em Figline, próximo a Florença. Em 1462 assumiu a direção da Academia Platônica, instituição
florentina fundada por Cosimo de Medici em 1442, na qual conviveu com outros notáveis pensadores, como Giovanni Pico della Mirandola. Foi
ordenado em 1473 e, anos mais tarde, nomeado cônego da catedral de Florença.
Além de Platão, Ficino traduziu do grego para o latim escritos de Plotino, Porfírio e outros autores neoplatônicos, assim como obras de Dionísio
Areopagita. Nos comentários aos diálogos platônicos revelou seu singular pensamento filosófico, cuja sistematização se encontra nos 18 livros da
Theologia platonica (1482), nos quais o autor defende a harmonia entre platonismo e cristianismo. Marsilio Ficino morreu em Careggi, nas
proximidades de Florença, em 1º de outubro de 1499.
Após cerca de 400 anos de aparente reação e resistência contra os avanços do mundo moderno, a Igreja Católica iniciou um processo de maior
abertura com o Concílio Vaticano II, realizado entre 1962 e 1968. Entre as conquistas mais expressivas dessa assembléia episcopal, deve-se
ressaltar a afirmação de que a fé católica não se vincula diretamente a nenhuma expressão cultural em particular, mas deve adequar-se
às diversas culturas dos povos aos quais a mensagem evangélica é transmitida. Dessa forma, a marca da romanidade da igreja deixou de
ter a relevância que tivera no passado. Uma das conseqüências práticas dessa orientação foi a introdução das línguas vernáculas no culto, bem
como a adoção progressiva do traje civil pelo clero.
A religião grega teve uma influência tão duradoura, ampla e incisiva, que vigorou da pré-história ao século IV e muitos dos seus
elementos sobreviveram nos cultos cristãos e nas tradições locais.
MAS, AFINAL QUEM ERA PLATÃO? Foi autor de vasta obra filosófica. Platão preocupou-se com o conhecimento das verdades essenciais que
determinam a realidade e, a partir disso, estabeleceu os princípios éticos que devem nortear o mundo social. Seu pensamento foi absorvido pela
Igreja Católica e, junto com seu mestre Sócrates e o discípulo Aristóteles, lançou os alicerces sobre os quais se assentariam as bases de
toda a filosofia ocidental. Platão nasceu em Atenas por volta do ano 428 a.C. Parece ter iniciado seus estudos filosóficos com o sofista Crátilo,
discípulo de Heráclito.
Alma. Segundo Platão, a alma é anterior ao corpo, e antes de aprisionar-se nele, pertenceu ao mundo das idéias. Sua natureza é tripartida: no
nível inferior, está a alma sensível, morada dos desejos e das paixões, à qual corresponde a virtude da moderação ou temperança; vem em
seguida a alma irascível, que impele à ação e ao valor; sobre elas está a alma racional, que pertence à ordem inteligível e permite ao homem
recordar sua existência anterior (teoria da reminiscência) e aceder ao mundo das idéias, mediante o cultivo da filosofia. A alma superior é imortal e
retornará à esfera das idéias após a morte do corpo. Tais faculdades ou capacidades da alma se relacionam harmoniosamente por meio da virtude
mais importante-- o sentimento de justiça -- e constituem aspectos de uma única e mesma realidade.
No século III Orígenes elaborou o primeiro tratado coerente sobre as principais doutrinas da teologia cristã e escreveu Contra Celsum e Sobre
os princípios.
Clemente de Alexandria, em sua Stromata expôs a tese segundo a qual a filosofia era boa porque consentida por Deus.
A PATRÍSTICA PROCUROU CONCILIAR AS VERDADES DA REVELAÇÃO BÍBLICA COM AS CONSTRUÇÕES DO PENSAMENTO
PRÓPRIAS DA FILOSOFIA GREGA. A maior parte de suas obras foi escrita em grego e latim, embora haja também muitos escritos doutrinários
em aramaico e outras línguas orientais.
Patrística é o corpo doutrinário que se constituiu com a colaboração dos primeiros padres da igreja católica, veiculado em toda a literatura cristã
produzida entre os séculos II e VIII, exceto o Novo Testamento.
O CONTEÚDO DO EVANGELHO, NO QUAL SE APOIAVA A FÉ CRISTÃ NOS PRIMÓRDIOS DO CRISTIANISMO, ERA UM SABER DE
SALVAÇÃO, REVELADO, NÃO SUSTENTADO POR UMA FILOSOFIA. Na luta contra o paganismo greco-romano e contra as heresias surgidas
entre os próprios cristãos, no entanto, os padres da igreja católica se viram compelidos a recorrer ao instrumento de seus adversários (pagãos), ou
seja, o pensamento racional, nos moldes da filosofia grega clássica, e por meio dele procuraram dar consistência lógica (razão) à doutrina cristã.
Os maiores nomes da patrística latina foram santo Ambrósio, são Jerônimo (tradutor da Bíblia para o latim) e santo Agostinho, este
considerado o mais importante filósofo em toda a patrística. Além de sistematizar as doutrinas fundamentais do cristianismo, desenvolveu as
teses que constituíram a base da filosofia cristã durante muitos séculos. Os principais temas que abordou foram as relações entre a fé e a razão, a
natureza do conhecimento, o conceito de Deus e da criação do mundo, a questão do mal e a filosofia da história.
O conceito de teologia teve origem na tradição grega, mas ganhou conteúdo e método apenas no interior do cristianismo católico.
Platão, com quem o conceito emergiu pela primeira vez, associou ao termo teologia uma intenção polêmica, como fez também seu
discípulo Aristóteles. Para Platão, a teologia descrevia o mítico e podia ter um significado pedagógico e temporário benéfico ao Estado.
A identificação entre teologia e mitologia continuou no pensamento grego posterior. Diferentes dos filósofos, os "teólogos" confundiam-se
com os poetas míticos, como Hesíodo e Homero.
A teologia, portanto, se tornou significativa como meio de proclamar os deuses (no plural, pois foram pagãos, nunca cristãos), de
professar a fé e de ensinar a doutrina. Nessa prática da "teologia" pelos gregos está a prefiguração do que mais tarde se tornaria a
teologia no cristianismo católico. Apesar de todas as contradições que emergiriam na formulação desse conceito nas várias confissões e
escolas cristãs de pensamento, um critério formal permaneceu constante: teologia é a tentativa, levada à prática pelos adeptos de uma fé, de
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representar suas afirmações de crença de modo consistente, explicando-as a partir de seus fundamentos e relacionando a religião às demais
referências humanas, como a natureza e a história, e aos processos cognitivos, como a razão e a lógica.
A teologia, como tentativa de explicar a fé por parte de quem a professa, não é neutra, nem tentada da perspectiva de observação distanciada,
como seria, por exemplo, uma história da religião. O enfoque religioso não admite um esquema formal e indiferente, dentro do qual se enquadre,
para efeito de estudo, qualquer religião. Influenciada por suas raízes nas tradições grega e cristã, a teologia é intransferível para religiões não-
ocidentais.
Por volta do ano 245, Orígenes, o mais influente teólogo e especialista em texto bíblico da nascente igreja grega, elaborou em Cesaréia, na
Palestina, uma versão do Antigo Testamento, denominada Hexapla (em grego, livro sextuplicado). Apresentava as versões grega e hebraica em
seis colunas paralelas, na seguinte ordem: texto hebraico em caracteres hebraicos; texto hebraico em caracteres gregos; texto grego de Áquila
(autor de uma tradução literal do Antigo Testamento); texto grego do sábio judeu Símaco; texto da Septuaginta; e texto grego do helenista judeu
Teodócio. O trabalho consumiu vinte anos e totalizou cerca de sete mil páginas. Talvez devido a essa extensão, jamais foi copiado integralmente, e
dele restam apenas fragmentos. Entre 386 e 389, são Jerônimo corrigiu a tradução latina do Antigo Testamento na base da héxapla de Orígenes.
Alguns autores opinam que as teses enunciadas por Orígenes de Alexandria (séculos II-III), segundo as quais o objetivo da encarnação e morte
de Jesus teria sido trazer o conhecimento ao homem enganado por seus sentidos, constituíram na realidade uma tentativa de assimilar a gnose
à ortodoxia cristã.
O cristianismo romano atribuía importância maior à fé; mas entre os padres da igreja oriental, cujo centro era a Grécia, o papel desempenhado
pela razão filosófica era muito mais amplo e profundo. Os primeiros escritos patrísticos falavam de martírios, como A paixão de Perpétua e
Felicidade, escrito em Cartago por volta de 202, durante o período em que sua autora, a nobre Perpétua, aguardava execução por se recusar a
renegar a fé cristã. Nos séculos II e III surgiram muitos relatos apócrifos que romantizavam a vida de Cristo e os feitos dos apóstolos.
Em meados do século II, os cristãos passaram a escrever para justificar sua obediência ao Império Romano e combater as idéias
gnósticas, que consideravam heréticas. Os principais autores desse período foram são Justino mártir, professor cristão condenado à morte em
Roma por volta do ano 165; Taciano, inimigo da filosofia; Atenágoras; e Teófilo de Antioquia. Entre os gnósticos, destacaram-se Marcião, que
rejeitava o judaísmo e considerava antitéticos o Antigo e o Novo Testamento.
No final do século II a igreja cristã já se denominava católica (universal), termo usado pela primeira vez por santo Inácio de Antioquia. A
primeira tentativa de estabelecer o cânon (livros) do Novo Testamento é também desse período.
Desde o Concílio de Trento, realizado entre 1545 e 1563, a igreja cristã (católica) subordinada à autoridade papal passou a denominar-se
Católica Apostólica Romana, em oposição às igrejas protestantes constituídas a partir da Reforma. Define-se como una, santa, católica e
apostólica e considera seu chefe como legítimo herdeiro da cátedra do apóstolo Pedro, sagrado papa, segundo o Evangelho, pelo próprio Cristo
(segundo eles).
O termo catolicismo foi usado por alguns autores (Aristóteles, Zenão, Políbio), antes da era cristã, com o sentido de universalidade. Aplicado à
igreja, aparece pela primeira vez por volta do ano 105 da era cristã na carta de Inácio, bispo de Antioquia. Nos textos mais antigos, aplica-se
à igreja geral considerada em relação às igrejas locais. Nos autores do século II da era cristã (Justino, Ireneu, Tertuliano, Cipriano), o termo
assume duplo significado: o de universalidade geográfica, pois na opinião desses autores a igreja já havia atingido os confins do mundo; e o de
igreja verdadeira, ortodoxa, autêntica, em contraposição às seitas que começavam a surgir.
Os romanos eram um povo jurídico por excelência, assim, pouco a pouco, o espírito legalista afirmou-se na formação cristã, com ênfase
cada vez maior na organização das estruturas eclesiásticas.
O catolicismo apresenta duas características que devem ser levadas em conta na análise de suas posições políticas e religiosas. A primeira é a
profunda vinculação entre igreja e poder político, iniciada com Constantino no século IV, mantida ao longo de toda a Idade Média e
prolongada em diversos Estados durante a época moderna, em alguns países até os dias de hoje. Com muita freqüência, portanto, a
organização eclesiástica sofreu a influência das alianças com o poder secular (governantes, reis, imperadores, ditadores, presidentes, etc). O
segundo aspecto a ser considerado é que a igreja transformou-se, desde o início da Idade Média, num verdadeiro estado político, sendo o
papa, portanto, não apenas um chefe religioso, mas também um chefe de estado, atribuição que conserva até hoje, não obstante o tamanho
reduzido do estado pontifício (moeda, idioma, tropas, bandeira, hino, ... próprios e possui embaixadas de vários países dentro de seu território).
A hierarquia católica procurou manter valores próprios da civilização romana. Dessa maneira, a língua oficial da igreja continuou sendo o
latim, pois os chamados povos bárbaros não tinham ainda expressão literária estruturada. O clero continuou a usar a antiga túnica romana,
chamada agora hábito talar dos eclesiásticos. A doutrina religiosa também continuou a ser expressa por categorias filosóficas gregas e a
organização eclesiástica se manteve dentro dos padrões jurídicos romanos. Inclusive o próprio termo pontífice é uma expressão pagã romana que
significa o líder estatal e, ao mesmo tempo, religioso, como foram os imperadores romanos, que eram tidos como deuses.
A partir de então, ocorreu de forma bem nítida uma separação entre a religião cristã oficial, sustentada pela hierarquia com apoio do
poder político, e o cristianismo popular, marcado por forte influência das culturas anglo-germânicas.
A profunda vinculação da igreja romana com o poder político, a partir de Constantino, e a progressiva participação da hierarquia
eclesiástica na nobreza ao longo da Idade Média fizeram com que os adeptos da fé católica tivessem dificuldades muito grandes para aderir à
evolução da sociedade européia. A Igreja Católica reagiu de forma conservadora não só às novas perspectivas culturais, como também às
reformas propostas por Lutero. A expressão mais forte dessa reação antiburguesa e antiprotestante foi o Concílio de Trento, realizado em meados
do século XVI. Em oposição ao movimento protestante que defendia a adoção da língua vernácula no culto, os padres conciliares decidiram-se
pela manutenção do latim. Acentuou-se o poder clerical na estrutura da igreja e o celibato sacerdotal foi reafirmado. Diante da popularização da
leitura bíblica promovida por Lutero, a hierarquia católica recomendou a divulgação de catecismos com resumo das verdades da fé.
O donatismo, de origem norte-africana, trouxe consigo uma reação contra a minoria dirigente romanizada. Seu rigorismo negava a
admissão na igreja daqueles que haviam apostatado durante as perseguições. Na Espanha, surgiu o priscilianismo, em torno da figura de
Prisciliano, bispo de Ávila, executado no ano 385 que, segundo parece, admitiu práticas religiosas ancestrais de origem celta e criticou o clero
romanizante.
Donatismo. Movimento “herético” africano que acusava o cristianismo romano de ser a religião dos detentores do poder e da riqueza.
Desencadeado no século IV pelo bispo Donato de Cartago, agitou todas as igrejas cristãs da África.
Durante a alta Idade Média, ocorreu uma série de movimentos populares que defendiam a volta à pureza e pobreza evangélicas e pretendiam a
reforma do clero. Assim, no século XI surgiram em Milão os patarinos, que logo passaram das propostas de reforma à oposição ao clero, a seus
ritos e aos sacramentos.
A ênfase na vinda de um messias libertador que estabeleceria o reino de justiça e paz -- que, segundo os milenaristas, duraria mil anos --
reapareceu na situação de crise social dos séculos XII e XIII. O abade Joaquim de Fiore, morto em 1202, elaborou uma teologia da história
segundo a qual, depois da idade do Pai (Antigo Testamento) e da idade do Filho (a igreja), viria a do Espírito, que suprimiria a hierarquia
eclesiástica.
Os valdenses, seguidores do francês Pedro Valdo e conhecidos como os "pobres de Lyon" ou "pobres de Cristo", foram censurados por
dedicarem-se à pregação, uma vez que eram leigos e iletrados, e condenados por questionarem a autoridade eclesiástica, o purgatório e as
indulgências. Tiveram seguidores nos "pobres da Lombardia".
A “heresia” de maior importância histórica da época foi a dos cátaros ou albigenses -- nome que receberam no sul da França, já que tinham seu
centro na cidade de Albi. Professavam um dualismo de origem gnóstica e maniqueísta e defendiam a castidade, o jejum e o vegetarianismo.
Organizaram-se em dois grupos: os fiéis e os perfeitos. Estes últimos administravam o rito do consolamentum, que incluía a imposição de mãos. A
igreja tentou fazer-lhes oposição, primeiro por meio do diálogo e logo mediante a "cruzada albigense", que assolou o sul da França durante a
primeira metade do século XIII, e a criação da Inquisição. As ordens mendicantes, dos dominicanos e franciscanos também se originaram do
desejo de devolver os hereges ao bom caminho e dar-lhes exemplo de pobreza e humildade.
Monarquianismo Modalista, foi fundada por Noeto de Esmirna e defendida por Sabelio em 200 d.C. e foi condenada porque ia de encontro a
doutrina da trindade. Para eles a trindade era uma manifestação de formas e não de essência. Deus se manifestou como o Pai no Velho
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Testamento, depois como o Filho para redimir os homens e como o Espírito Santo após a ressurreição de Cristo. Não houve três
pessoas, mas três manifestações diferentes. Para elucidar Sabelio usava a analogia de um homem em três relacionamentos diferentes.
Em um relacionamento ele era um filho, em outra um irmão e em outra o pai.
Veja o que diz: Enciclopédia Britânica 1974/1979 Volume 10, pág: 126: "Nem a palavra Trindade, ou a explícita doutrina tal como aparece no
Novo Testamento, nem Jesus e seus seguidores, pretenderam contradizer a evocação (Shema) do Velho Testamento: “Ouve ó Israel , o nosso
Deus é o único Senhor”. (Deuteronômio 6: 4).
A doutrina se desenvolveu gradualmente através de vários séculos e passando por muitas controvérsias. Inicialmente, por duas razões, a
exigência do monoteísmo herdado do Velho Testamento, e a implicação pela necessidade de interpretar os ensinamentos da Bíblia para o
paganismo Grego-Romano...
Não foi antes do 4º Século que a distinção dos três em sua individualidade, foi juntada numa única e ortodoxa doutrina; uma essência e 3
pessoas.
O Concílio de Nicéia em 325 declara a fórmula crucial para esta doutrina [trindade] que o Filho é da mesma essência do Pai, embora tenha dito
muito pouco sobre o Espírito Santo. No decorrer do seguinte meio século, Anastásio defendeu uma fórmula mais refinada de Nicéia e lá pelo final
do século, sob a liderança de Basil de Caesarea, Gregori de Nyssa e Gregory Nazzianzus (Padres da Capadocia) a doutrina da Trindade tomou
substancialmente a forma que é mantida desde então.”
Entende-se claramente pelo texto da Enciclopédia Britânica, que a doutrina da TRINDADE, foi desenvolvida pela Igreja Católica
Romana, depois de passados aproximadamente 300 anos da morte de Jesus, tendo forte influência do paganismo Greco-Romano, que
adorava vários Deuses.

IV – O QUE A BÍBLIA FALA SOBRE A SABEDORIA HUMANA?

Você poderia dizer que é impossível prescindir, desvincular-se, desvinciliar-se, libertar-se, evitar ... totalmente da sabedoria e ciência humanas. A
princípio parece isso é plenamente correto, cheio de razão e que seria radicalismo pensar o contrário, pois, no mínimo do mínimo, a pessoa
deveria saber ler as Escrituras. Mas, pelo razoamento/racionamento humano faz sentido, tem lógica, tem bom-senso, tem razão ... a Palavra de
Deus? Acaso pode-se aplicar a lógica, a razão, o bom-senso, ... à Palavra de Deus? A Bíblia claramente ensina que ela é loucura para os
sábios e entendidos (I Cor 3:18-19, 1:18, 1:21, Pv 3:5) e que o Senhor pega os sábios em sua própria astúcia (Jó 5:13, Mt 11:25, I Cor 2:1-
14), pois para eles as Escrituras não fazem sentido, vez que: “ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das
coisas que se não vêem.” (Hebreus 11:1).
Assim explica-se o fato de que alguns discípulos/apóstolos eram analfabetos e leigos nas Escrituras (At 4:13), mas se tornaram
missionários do Senhor Jesus Cristo. Não precisaram sequer saber ler e escrever, não precisaram ficar lendo as Escrituras ... Ainda mais que
naquele tempo não era qualquer um que tinha acesso à educação e às Escrituras. Assim lhes bastou apenas e unicamente ouvir a pregação
da Palavra de Deus, pois a fé vem pelo ouvir e ouvir da Palavra de Deus (Rm 10:17, Gal 3:2). E Nosso Senhor Jesus Cristo elucidou que Ele é
o Bom-Pastor, que Ele conhece suas ovelhas e elas Lhe conhecem, que Ele as chama pelo nome e elas reconhecem a sua voz e lhe obedecem
(João 10:14-16,27). Assim foi o que aconteceu quando o Senhor Jesus Cristo apareceu subitamente e disse aos seus futuros discípulos: "Vem e
segue-me" (Mt 4:21-22 e 9:9, Mc 2:14, Lc 5:27-28, João 1:43) e eles, de imediato, não pensaram duas vezes, largaram tudo o que tinham e
estavam fazendo, e seguiram o Mestre, em obediência àquela voz, aquela Palavra .. que lhes era familiar e inconfundível à alma. Mas, nem todos
reconhecem sua voz e sua Palavra, pois nem a todos é dado ver, ouvir, conhecer, entender, sentir e reconhecer, por serem filhos das trevas (João
8:43-44 e 10:26).
Um bom exemplo é Saulo (Paulo) que em toda sua cultura, conhecimentos, sabedoria, filosofia, teologia ... dos fariseus (At 22:3 com
5:34) não foi capaz de ver e conhecer a Verdade das Escrituras Sagradas, apesar de sabê-las de cor. Somente por revelação Divina do
Espírito Santo é que conheceu a Verdade (At 9:1-5 e 22:1-8), pois “não é pela carne e nem pelo sangue” que conhecemos a Verdade.
Pois Saulo, como Moisés fora instruído em toda sabedoria humana (At 7:22), mas esta cega os olhos para a Verdade. Por passar a dizer a
Verdade, quiseram matar a Saulo (At 9:22-23). Assim, também, Elias não fazia parte do grupo de teologia (II Rs 2:3,5,7), mas tinha o Espírito Santo
(II Rs 2:9,14-15). Do mesmo modo João Batista (Mt 3:1,7-10).
Após isso, Paulo passou a orientar para que não dessem ouvidos à filosofia (Cl 2:8, At 17:18), a sabedoria dos homens (I Cor 1:18-25, I
Cor 2:13 e Pv 3:5), a ciência dos homens (I Tim 6:20, Lc 11:52). Igualmente os outros apóstolos, pregaram para não usar de fábulas (II Pe
1:16), costumes/tradições dos homens (Lv 20:23 e Mt 15:2-3). Inclusive, o próprio Senhor Jesus advertiu para não darmos ouvidos a
preceitos/doutrinas humanos (Mt 15:9).
Mt 11:25 – “... ocultastes estas coisas aos sábios e entendidos,e as revelastes aos pequeninos.” (Lc 10:21, Jó 5:13, I Cor 3:19, Tg 4:6, I
Cor 1:27, I Cor 1:21, Pv 3:5, Tg 1:5).
Um exemplo da confusão que a sabedoria humana causa é que Agostinho (influenciado principalmente por Platão,Orígenes e Tertuliano) caiu
em profundas contradições, por ter combinado o neoplatonismo com antigas tradições do cristianismo popular, o que acontece na maneira como
conceitua a predestinação, ensinamento que exerceu grande influência no pensamento teológico posterior. Para ele Deus pode salvar qualquer
pessoa, mas ao mesmo tempo não tem como anular os sacramentos. Isso levou o filósofo a se referir à salvação como algo, nesse aspecto, um
tanto relativo, de tal modo que muitos dos que se acham aparentemente afastados da igreja na verdade se encontram dentro dela. SE NÃO
TIVESSE PERIGO NENHUM AS ESCRITURAS NÃO TERIAM DITO PARA TOMARMOS CUIDADO, ainda mais Paulo que sabia de cor o que
dizia a filosofia. Se consta nas Escrituras que a filosofia é algo perigoso, não deve ser à toa que isso foi escrito, pois a Palavra de Deus sempre
tem razão, valia, significado e utilidade.
O CONTEÚDO DO EVANGELHO, NO QUAL SE APOIAVA A FÉ CRISTÃ NOS PRIMÓRDIOS DO CRISTIANISMO, ERA UM SABER DE
SALVAÇÃO, REVELADO, NÃO SUSTENTADO POR UMA FILOSOFIA. Na luta contra o paganismo greco-romano e contra as heresias surgidas
entre os próprios cristãos, no entanto, os padres da igreja católica se viram compelidos a recorrer ao instrumento de seus adversários (pagãos), ou
seja, o pensamento racional, nos moldes da filosofia grega clássica, e por meio dele procuraram dar consistência lógica à doutrina cristã. Assim, a
patrística procurou conciliar as verdades da revelação bíblica com as construções do pensamento próprias da filosofia grega. Mas, o conteúdo do
Evangelho, no qual se apoiava a fé cristã nos primórdios do cristianismo, era um saber de salvação, revelado, não sustentado por uma filosofia.
Igualmente a filosofia, o conceito de teologia teve origem na tradição grega, mas ganhou conteúdo e método apenas no interior do cristianismo
católico. Platão, com quem o conceito emergiu pela primeira vez, associou ao termo teologia uma intenção polêmica, como fez também seu
discípulo Aristóteles. Para Platão, a teologia descrevia o mítico e podia ter um significado pedagógico e temporário benéfico ao Estado. A
identificação entre teologia e mitologia continuou no pensamento grego posterior. Diferentes dos filósofos, os "teólogos" confundiam-se com os
poetas míticos, como Hesíodo e Homero.
A teologia, portanto, se tornou significativa como meio de proclamar os deuses (no plural, pois foram pagãos, nunca cristãos), de
professar a fé e de ensinar a doutrina. Nessa prática da "teologia" pelos gregos está a prefiguração do que mais tarde se tornaria a
teologiano cristianismo católico.
AS ESCRITURAS ESCLARECEM QUE SOMOS ENSINADOS PELO ESPÍRITO SANTO (Lc 21:14-15, João 6:45 e 14:26, I João 2:27, I Cor
2:13) e não pelos homens (Mt 15:9). Senão vejamos, João 7:38: “Aquele que crê em mim, conforme a palavra da Escritura, de seu seio jorrarão
rios de água viva.”. Não diz conforme dizem os homens, a ciência, a filosofia, a teologia, a tradição, os costumes, ..., mas sim conforme dizem as
Escrituras. Ainda mais, consta para não irmos além do que está escrito nelas (I Cor 4:6) e para nada acrescermos a elas (Dt 4:2), vez que elas é
que possuem prioridade para corrigir e desviarmos de equívocos (II Tim 3:16).
EM QUEM VOCÊ ACREDITA, NAS ESCRITURAS OU NO QUE DIZEM OS HOMENS E SUAS TEOLOGIAS? João 7:38 – “Quem crê em mim,
como diz as Escrituras (e não como dizem os teólogos), rios de água viva correrão de seu ventre.”
Mt 22:29 – “Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras ...” (Mc 12:24).

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Lc 21:33 – “Passarão o céu e a Terra, mas as minhas palavras não hão de passar”;
Lc 24:27 – “E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que Dele se achava nas Escrituras” (Lc 24:44).
João 5:46-47 – “Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim escreveu ele. Mas, se não credes nos seus escritos,
como crereis nas minhas palavras?” Porventura Não foi de seus encontros, conversas com Deus, e os milagres realizados que Moisés escreveu?
João 5:39 – “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que testificam de mim.”
Mt 15:9 – “Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens” (I Cor 2:4-5).
Rm 3:4 – “... sempre seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso ...”
Jr 17:5 – “ ... maldito o homem que confia no homem ...” João 14:23 – “Se alguém me amar, guardará a minha palavra” (João 15:7).
Lc 10:25-26 – “E eis que se levantou um certo doutor da Lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? E Ele lhe
disse: Que está escrito na Lei? Como lês?” Ele não disse como a teologia interpreta ou como os homens e suas tradições dizem; mas sim, como
lês.
Lc 11:28 – “ ... bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam.” (João 8:51; Pv 3:5; Mt 26:54,56; Mt 16:11-12,23; João 3:12; Lc
21:22 ; 22:37).
Há muito tempo já existe a confusão teológica-denominacional. Nos tempos de Jesus haviam os fariseus, saduceus, essênios, zelotes,
etc e até depois de Jesus assim continuou (I Cor 1:13 e 3:4). E João Batista não fez parte nem da escola teológica dos fariseus, nem dos
saduceus (Mt 3:1,7-10); os quais com suas teologias diziam que Jesus era Belzebú ou diabo (Mt 10:25; 12:24; Mc 3:22; Lc 11:15). Exemplo disso é
que quando Jesus perguntou o que as pessoas diziam quem era Ele, cada um dizia uma coisa e ninguém dizia a verdade. O que mais faz a
teologia além de gerar confusão e divergências? Tanto os fariseus, como os saduceus eram teólogos; e porque nenhum deles sabia a
verdade, já que eram tão estudiosos e “doutores da Lei”? Mas, Pedro, um humilde pescador que desconhecia a Teologia, por revelação do
Espírito Santo (e não por ensinamentos humanos) soube a verdade (Mt 16:13-17).
“Sobre esta pedra” não se refere a uma pessoa, não é sobre uma carne, ... (pois não foi a carne e nem o sangue), mas sim sobre a revelação
Divina (I Cor 12:3 e 2:13). Impossível a igreja estar fundamentada, balizada, alicerçada ... num homem (Mt 7:24-27). Ainda mais, um que negou o
Senhor por três vezes. A Pedra é a revelação divina (Mt 16:16-17 com I Cor 12:3), pois ninguém pode dizer que Jesus Cristo é o Senhor senão
pelo Espírito Santo! Nem sequer há provas de que Pedro alguma vez esteve em Roma (I Pe 5:13). Outro detalhe é que Paulo, em público,
admoestou/repreendeu severamente Pedro (Gal 2:11-14) e era Paulo quem fazia as viagens missionárias.
Assim, por revelação divina foi que Pedro soube que Jesus era (e é) o Cristo/Messias (Mt 16:13-20), já que qualquer pode dizer que crê em
Deus, pois até os demônios crêem e tremem (Tg 2:19), mas ninguém pode dizer que Jesus Cristo é o Senhor senão pelo Espírito Santo (Mt 16:16-
17 com I Cor 12:3, 2:10,13).
Pois a revelação Divina foi e é o único meio de se conhecer a Verdade das Escrituras. Cada um dizia uma coisa, e ninguém dizia a
verdade, todos estavam errados; e somente Pedro soube a verdade, a qual foi revelada pelo Espírito Santo, e não por nenhuma escola de
Teologia. Como poderia uma faculdade de teologia ensinar a verdade, se nos dias de Jesus existia e nenhum dos teólogos reconheceu
Jesus? Como poderia Deus edificar sua Igreja sobre um homem, se Jesus disse que não foi a carne e nem o sangue que revelou a Verdade a
Pedro? Se Jesus mostrou que a Verdade não é revelada pelos homens, como poderia edificar sua Igreja sobre um homem? Só um idiota para
edificar alguma coisa sobre algo imperfeito, fraco, frágil, ... (Mt 7:24-27). Como poderia nunca prevalecer as portas do Inferno sobre um homem, o
qual negou a Cristo três vezes?
Entretanto, sobre a revelação Divina nunca as portas do Inferno prevaleceram. Exemplo é a revelação Divina dada a Noé, de que haveria o
dilúvio, e apesar do Maligno usar de todos os meios para fazer todos descrerem nisso (inclusive Noé), não prevaleceu, pois os eleitos de Deus
reconhecem a Verdade.
Ora, sempre no passado a revelação dada pelo Espírito Santo foi a única Verdade, e não poderia ser diferente agora (Hb 13:8; Ml 3:6; Sl
102:27; Hb 1:12). Ou porventura Noé soube do dilúvio por meio de alguma faculdade teológica?
Hb 11:4 diz que “pela fé Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício que Caim ...” Ora fé em que? Fé no que o Espírito Santo lhe havia
revelado (como deveria ser a adoração), ou seja, por revelação Divina Abel ofereceu mais excelente sacrifício que Caim. Ou você acha que foi a
confiança em si mesmo, que conseguiu agradar a Deus? Porventura acha que Caim não pensava assim? Acha que Caim foi oferecer sacrifício
sabendo que não seria aceito (que seria recusado, desprezado, repudiado ...)? Claro que não! Caim não sabia (não tinha revelação) o que fazer
para agradar a Deus, então com sua mente carnal resolveu usar frutas; pois achava que Deus não poderia recusar aquelas belas frutas, mas
recusou (II Cor 4:18 ; 5:7 ; I Cor 3:19).
Citam Mt 16:19 dizendo que Pedro manda chuva sobre a Terra (Veja I Sm 12:17-18; Jr 14:22), que recebeu autoridade sobre a Igreja (primeiro
“papa” dizem) ... pura idiotice carnal. Se Pedro recebeu a revelação Divina, de que Jesus Cristo é o Filho do Deus vivo (Espírito Santo), aqueles
que creram nessas palavras que Pedro disse são ligados no céu (pois creram na Palavra de Deus) e aqueles que não creram não são ligados,
mas sim já estão condenados, pois não creram (João 11:25-27; Mc 16:16; Mt 1:5; João 8:24).
Ora, as chaves do reino dos céus é a revelação Divina, pois sem ela ninguém consegue entrar. Ou porventura ninguém antes desse dia, em que
Jesus disse isso a Pedro, entra no reino dos céus? Ou será que Noé se salvou do dilúvio, porque Deus lhe deu a chave da porta da arca? No
tempo do dilúvio, Noé tinha a chave do reino dos céus, que era a revelação Divina de seus dias, de seu tempo. Ou porventura existia outra chave,
outro meio, outra maneira ... de se salvar do dilúvio, senão crendo na mensagem (revelação Divina) dada a Noé?
Pedro recebeu a revelação de que Jesus é Deus encarnado e por isso se devia crer em suas palavras, pois estava dizendo a Palavra de Deus.
As chaves são as revelações Divinas dadas pelo Espírito Santo (submissão ao que o Espírito Santo diz e não no que os homens dizem); pois
depois que o Filho de Deus os deixou, eles obedeciam ao Espírito Santo e não aos homens [liderança humana] (At 10:13-15; 20:28; I Sm 16:1-13).
Não há eleição, votação, sucessão ... feita pelos homens em relação aos ungidos de Deus, é Deus quem escolhe quem Ele vai usar, ungir,
manifestar sua Palavra, dar a revelação Divina ..., como e onde, e não os homens por eleição humana, como na política (I Sm 16:1-13; At 26:15-
18).
Apesar de Pedro ter recebido a revelação (chave) dada pelo Espírito Santo, não pode ser considerado que a Igreja de Deus foi estabelecida
sobre ele; pois ele não foi o único a ter revelações Divinas nos primórdios (início) da Igreja. Paulo teve muito mais revelações divinas do que
Pedro (Gl 2:2,11,14 ; II Pe 3:15-16).
A IGREJA PRIMITIVA TINHA A LIDERANÇA DO ESPÍRITO SANTO E NÃO UMA LIDERANÇA HUMANA (Sl 48:18; João 16:13; Rm 8:14; Mt
15:14); por isso a “pedra” não é Pedro e nenhum outro homem, mas a revelação Divina (a Palavra do Espírito Santo).
Não existe, portanto, tal coisa de sucessão do “trono de Pedro”. Pedro nunca reinou ou teve trono na Igreja (Sl 45:6; Hb 1:8) e nunca foi
considerado autoridade máxima na Igreja (Gl 2:2,11,14; II Pe 3:15-16), como também Davi não foi (II Sm 12:1-14); ambos e todos, eram
submissos à Palavra de Deus é principalmente na forma de revelação Divina. Quando Israel quis um rei (um homem), para governar sobre
eles (como as nações [pagãos] ao redor deles tinham – I Sm 8:5,19-20), eles estavam desprezando a liderança do Espírito Santo sobre eles (I Sm
8:7; 12:12; Is 33:22), além de desobedecerem Lv 20:23.
Os ímpios sempre se disseram conhecedores da verdade, adoradores de “Deus”, ... se vangloriando de serem maior em número, recursos,
instrução, livros e bens, como se tal coisa demonstrasse que estão certos. Mas será que é a maioria que está certa?
Jr 9:2 – “... é a mentira e não a verdade que prevalece na Terra.” Pois são poucos os que cumprem as Escrituras (II Cro 30:5,10-11);
Lc 12:32 – “Não temas, ó pequeno rebanho, pois a vosso Pai agradou dar-vos o reino” (Mc 15:15; Lc 13:23-24; Ex 23:2; Mt 7:13-14; 27:20; Lc
4:25-27; Dt 7:7; Lv 20:23).
Prova de que a maioria está errada, que os “Concílios” são contra Deus, que os teólogos aplaudidos e respeitados pela multidão são
mentirosos, está em I Rs 18:17-40, onde somente um dizia a verdade e 450 (quatrocentos e cinqüenta), em harmonia, uniformemente, em comum
acordo, etc, falavam mentira (II Cro 18:4-34 ; I Rs 22:5-38).
Já nos dias de Elias existia escola de Teologia, os quais persuadiam Eliseu para abandonar Elias, e fazer parte do companherismo teológico
deles (II Rs 2:3,5,7). Se Eliseu lhes desse ouvidos, não teria conseguido receber o Espírito Santo (II Rs 2:9,14-15).
Jesus disse que a sabedoria de Deus é escondida sábios e entendidos, mas é revelada aos dos pequeninos (Mt 11:25; Lc 10:21). Pois Deus
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apanha os sábios em sua própria astúcia (Jó 5:13); e Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (Tg 4:6). I Cor 3:19 – “Pois a
sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus” (I Cor 1:27).
I Cor 1:18 – “Certamente a palavra de Deus é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus”. I Cor 1:21 –
“Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar aos que crêem, pela loucura da
pregação”.
Pv 3:5 – “... não te estribes no teu próprio entendimento”. Tg 1:5 – “E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá
liberalmente ...” (João 14:26; 6:45; 7:15; I Rs 3:5-14; Mt 13:54 com Lc 2:42-47). Disse Jesus: “Se pedirdes alguma coisa em meu nome, Eu o farei”
(João 14:14).
Vivemos na apostasia, onde inúmeras denominações religiosas alegam ser cristãs, mas ensinam doutrinas demoníacas baseadas na
adulteração e distorção das Escrituras Sagradas (I Tim 4:1-3; II Tim 4:3-4). Por causa disso existem as divergências de traduções, liturgias,
crenças, rituais, cerimônias, credos, dogmas ... ; mas os eleitos de Deus não serão enganados (Mt 24:24).
Desse modo para Deus nada é impossível (Mt 19:26, Mc 10:27, Lc 1:37 e 18:27) e que é extremamente difícil e perigoso conseguir distinguir o
que seria mel e o que não prestaria da sabedoria dos homens, só sendo possível isso pelo Espírito Santo e com a predominância e supremacia
das Escrituras (II Tim 3:16).

V - O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A PESSOA DE DEUS E SOBRE A TRINDADE?

EM TODA BÍBLIA QUANDO SE REFERE A DEUS, SEMPRE O FAZ NO SINGULAR, E NUNCA NO PLURAL.
Is 45:22 – “... eu sou Deus, e não há outro.”. Sl 71:19 – “... ó Deus, quem é semelhante a ti ?”. Sl 73:25 – “A quem tenho eu no céu senão a ti ? E
na Terra não há quem eu deseje além de ti.”. Dt 4:39 – “... só o Senhor é Deus em cima do céu, e embaixo na Terra, nenhum outro há.”. Ex
15:11 –“ó Senhor, quem é como tú entre os deuses ? ... operando maravilhas ?” (Sl 77:13; Js 2:11). Ex 8:10 –“... ninguém há como o Senhor
nosso Deus.”
Dt 32:39 – “... eu sou, eu somente, e não há outro Deus além de mim.”; I Cr 17:20 – “Senhor, não há ninguém como tu e não há outro Deus
senão tu ...”; Is 45:5-6 – “Eu sou o Senhor, e não há nenhum outro, fora de mim não há Deus ..., fora de mim, não há ninguém: eu sou o
Senhor e não há nenhum outro!”
I Rs 8:23 – “... Não existe nenhum Deus semelhante a ti lá em cima nos céus, nem cá embaixo sobre a Terra ...”; I Sm 2:2 – “Não há Santo
como o Senhor (porque outro não há além de ti), e Rocha alguma existe como o nosso Deus.”
I Rs 8:60 – “... somente o Senhor é Deus e que não há outro além Dele”; Sl 113:5 – “Quem é como o Senhor nosso Deus ? ...”; Is 44:6-8 – “... Eu
sou o primeiro e o último, fora de mim não há Deus. Quem é como eu ? ... Porventura existe um Deus fora de mim ? ...”; Dt 4:35 –“...o Senhor é o
único Deus. Além Dele não existe outro!”
Sl 86:8-10 – “Entre os deuses não há outro como tu, ... pois és Deus, tu és único.” Ex 20:3 –“... não terás outros deuses diante de mim [singular,
o plural seria nós]” (II Rs 17:37-41 , 32-34);
Tg 2:19 – “Crês tu que Deus é um só ? Fazes bem ...” (Dt 33:26; Ne 9:6; Ex 9:14; Sl 35:10; Sl 77:13; Sl 89:6; Sl 96:4; Sl 95:3; Sl 18:31; I Rs
18:39; II Rs 19:15,19; II Cr 6:14; Is 37:16,20; Is 43:10-12; Is 44:6-8; II Sm 7:22; II Sm 22:32; Mc 12:29,32; João 5:43; II Cr 2:5).
Marcos 12:28-29 - “(...) Qual é o principal de todos os mandamentos? Respondeu Jesus: O principal é: Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é
o único Senhor!”
Isaías 45:5 - “Eu sou o SENHOR, e não há outro; além de mim não há Deus; eu te cingirei, ainda que não me conheces”.
Efésios 4:6 – “Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós.”
Is 45:21-22 – “... não há outro Deus fora de mim ... porque eu sou Deus e não há nenhum outro.”
Ex 23:13 – “Ninguém pode servir a dois senhores ...”; Lc 11:17 –“... todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e a casa dividida contra
si mesma cairá.” Jó 41:25 – “Na Terra ninguém se iguala a Ele ...”
Is 6:1 – “... vi o Senhor (singular) sentado sobre um trono (singular) alto e elevado ...” No mesmo sentido: Ez 1:26; II Cr 18:18; Ap 4:9-10. Fala
apenas de um trono de um único Senhor e Dono (Ap 4:2 e 20:11); e Ap 7:17 diz que é o Cordeiro (Jesus) que está sentado no trono (Mt 25:31;
Ap 12:5). Se existisse a Trindade seria necessário três tronos; ou esse “Deus trino” possui três faces sendo uma aberração que contraria Gênesis
(1:27), o qual diz que Deus formou o homem a sua imagem e semelhança? Lam 5:19 – “... teu trono subsiste eternamente” (Dn 7:13-14).
Mt 1:18 diz de Maria grávida do Espírito Santo. João 4:24 –“Deus é Espírito.” II Cor 3:17 – “... o Senhor é Espírito ...”; Lv 11:45 – “Eu sou o
Senhor vosso Deus ... eu sou Santo.” (Lv 19:1). Se Deus é espírito e é Santo, portanto tem que ser o Espírito Santo! Se Jesus Cristo (Filho,
Cordeiro, Ungido, Cristo, Tabernáculo humano, forma visível, ...), é Filho de Deus, e Maria achou-se grávida do Espírito Santo, logo o Espírito
Santo é o Pai (Lc 1:35); ou seja, é Deus. Pois quem é o pai senão aquele que engravidou a mãe? O Filho é o corpo (Tabernáculo, Templo,
Casa, Morada, Véu, Máscara, casca, recipiente, vaso, armadura, fantasia, expressão visível, expressão humana, forma física, ...), gerado em
Maria, no qual dentro estava (e está) Deus (Espírito Santo) disfarçado (escondido, velado, ...) – João 14:7-11; 1:18; 12:45. Por isso o Filho (corpo),
e o Pai (Espírito Santo) são um só, são a mesma e única pessoa (João 10:30,38; 14:10-11; 15:24; 16:32).
Falsos mestres dizem que a unidade que o Filho tem com o Pai, é igual a do marido com a esposa; mas é diferente, pois se pode ver
tanto o marido como a esposa, enquanto que só se pode ver Deus através de seu Filho (Col 1:15).
Lv 26:11-12 – “Porei o meu Tabernáculo no meio de vós ... andarei no meio de vós ...” (Js 5:13-15; Jr 14:9; Ez 37:27; Am 5:17; Sf 2:7,
3:15,17; Zc 2:14-15, 8:3; Nm 35:34). Por causa disso Mt 1:23 diz que Jesus é Deus conosco (Emanuel). Mt 3:1,3 – “E, naqueles dias, apareceu
João Batista ... Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor ...” (Is 40:3,
35:8; Ml 3:1). Por isso é dito de João Batista: “E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque hás de ir ante a face do Senhor, a
preparar os seus caminhos” (Lc 1:76; Mc 1;2-4,7; Lc 3:2-4; João 1:23; Mt 11:7-10).
Col 2:9 – “Pois Nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade.” Por causa disso é dito que Jesus (Filho) é o “Cristo” (Ungido); ou
seja, Aquele onde o Espírito Santo faz morada (Aquele que tem o Espírito Santo), por isso se diz Ungido de Deus.
Col 1:15 – Jesus é a imagem do Deus invisível (II Cor 4:4). João 15:24 – “... viram a mim e a meu Pai ...”; Col 1:19 – “Pois foi do agrado do Pai
que toda plenitude nele habitasse.” (João 8:19 , 14:7-10).
Is 63:9 –“Não foi um mensageiro ou um anjo, mas a sua própria face os salvou ... Ele mesmo os resgatou” (Zc 9:16; Os 13:4,9; Lc 1;68); como
em Dn 3;24-25 e Js 5:13-15 (Veja Ex 14:14, 33:16 e Dt 23:13-14).
O corpo (Filho) é Deus velado (escondido , disfarçado...) em carne humana; é um véu que separa o Santo do Santo dos Santos. O corpo (Filho)
é o único meio de ver Deus (Col 1:15); é o Espírito Santo (Deus) velado, escondido dentro do corpo (Tabernáculo) (João 2:19-21, 8:29; Mt 27:50-
51; Hb 10:19-20; Ap 21:22-23).
Em At 5:3-4 Pedro pergunta a Ananias porque mentiu ao Espírito santo, dizendo que não mentiu aos homens, mas a Deus. Por esse motivo é
que blasfemar contra o Espírito Santo não é perdoado (Mt 12:31; Ex 22;28). E não se fala nada de não blasfemar contra o Pai ou o Filho,
pois são a mesma e única pessoa.
Is 51:12 –“Eu, eu mesmo sou aquele que te consola”; João 14:26 –“Mas o Consolador, o Espírito Santo ...”
SOBRE O BATISMO
Os católicos crêem que o batismo é necessário a salvação, que sem o batismo a pessoa está condenada ao Inferno. No concílio de
Trento foi decretado: “As crianças se não forem regeneradas para Deus através da graça do batismo, quer seus pais sejam cristãos ou infiéis,
nascem para miséria e perdição eternas.” Quão terrível é esta doutrina! O batismo é para quem crê. Enquanto a criança não tiver como
decidir sobre a sua fé em Cristo, esta não pode ser batizada. A afirmação que o batismo salva é totalmente equivocada. O batismo é para os
salvos e só a ausência de fé em Cristo é que condena. “Quem crer e for batizado será salvo, quem não crê será condenado.” (Mc 16.16).
O que dizer então do ladrão crucificado junto com Jesus? Lucas 23:39-43 - “E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava
dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus,

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estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez.
E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no
Paraíso.”
Citam I Cor 10:2 onde diz que Moisés e os hebreus (judeus, israelenses) atravessando o Mar Vermelho simbolizava o batismo;
alegando que isso prova que o batismo é por aspersão. Absurdo, pois apenas simbolizava, e não representava, sendo apenas uma sombra
da realidade que havia de vir (Hb 10:1 com Col 2:17); e não era em si o batismo, como a serpente de bronze não era Cristo, mas apenas
simbolizava a morte do Cordeiro na cruz. Dizem que foram os egípcios que tiveram o batismo por aspersão e morreram. Primeiramente, o
batismo não salva ninguém, pois é necessário antes se arrepender e crer na Palavra de Deus (Mc 1:1,15; Lc 13:3), para depois ser batizado (Mc
16:16); por causa disso não se pode batizar bebes ou crianças, pois eles não tem consciência ou noção do que significa aquele ato, e muito menos
se arrependeram e creram.
Jesus foi batizado por imersão, pois o Cordeiro tinha que ser lavado antes de ser sacrificado (Ex 29:17; Lv 1:9,13 ...) e os sacerdotes
antes de ministrarem a expiação pelo pecado se banhavam em água (Lv 8:6; Ex 30:21; Lv 16:24) [por isso Jesus Cristo foi batizado por
João Batista, pois ele (João) era levita = filho de Zacarias – Lucas 1:5-25,59-64]; além de outras passagens sobre sacrifícios voluntários e
purificação (Lv 14:8-9; 15:13; Dt 23:11; II Rs 5:10), as quais são sombras do que havia de vir (Hb 10:1 com Col 2:17 e I Cor 13:9-10,12). Veja
também Lv 15:13; 22:6; Tg 2:7 com At 2:38.
Hebreus 10:22 – “Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e
o corpo LAVADO com água limpa,”
Por isso Lv 22:8 diz: “...não comerá das coisas sagradas, senão depois de BANHAR o seu corpo em água.”; pois ninguém pode participar da
ceia do Senhor, sem ser batizado. João 13:10 –“Disse Jesus: Aquele que já se BANHOU ...” Não diz aquele que já foi aspergido, mas sim, que já
se banhou; ou seja, que foi batizado por imersão (Is 1:16; 4:4).
Atos 22:16 –“... batiza-te e LAVA os teus pecados, invocando o seu nome.” Diz para se “lavar” e não aspergir; invocar o nome (Jesus),
e não os seus títulos e atributos (Pai, Filho e Espírito Santo). I Cor 6:11 –“... fostes lavados ... em nome do Senhor Jesus ...” O batismo
simboliza a morte para o pecado (Rm 6:2-4) e o sepultamento do velho homem (Col 2:12); porventura se enterra alguém só com um
punhado/pá de terra? (Rm 6:4).
Citam At 8:36-38 sobre o batismo do eunuco etíope, no caminho entre Jerusalém e Gaza, onde (segundo eles) não existe nenhum rio ou lago,
para poder ter sido batizado por imersão. Quem pode provar que naqueles dias não existia? Se hoje em dia, em pouco tempo, um rio devido ao
assoreamento se transforma num pequeno córrego, não poderia ter ocorrido algo semelhante? Não poderiam ter uma cisterna, a qual era cheia
com água de chuva (Jr 2:13)? Não poderiam ter algum vasilhame suficientemente grande, para encher dágua? Não poderia ter algum poço ou
caixa dágua próximo? ...
Mesmo que não houvesse água suficiente para o batismo por imersão, isso não impediria de se encher um vasilhame como um
tanque. Em At 8:38 diz que ambos desceram a água. Ora, simplesmente está dizendo que entraram na água; ou seja, batismo por
imersão. Para se fazer um batismo por aspersão não se requer entrar na água, apenas chega-se perto o suficiente para apanhar um
punhado com a mão; já por imersão não se tem como fazer da margem, é necessário entrar na água. Seria praticamente idiotice, ilógico,
irracional, ... entrar na água para realizar um batismo por aspersão, uma vez que se necessita de apenas de um punhado dágua.
Porventura nas igrejas Católicas existem piscinas, para o padre entrar dentro dela com os bebes, que serão batizados por aspersão?
Tal doutrina e explicação dos católicos contradizem as narrações bíblicas. Se fosse por aspersão não se entraria na água (At 8:38), e
conseqüentemente não precisaria sair dágua (At 8:39; Mt 3:16; Mc 1:10). Porventura Jesus foi batizado onde não se poderia ser realizado o
batismo por imersão? (Mt 3:5-6; Mc 1:4-5).
Na Bíblia claramente diz que foi batizado no rio e, ainda mais, que desceu às águas e depois saiu das águas, mas os católicos conseguem ler
que “foi batizado nas margens do rio.”
Sobre At 9:18-19 afirmam que não havia piscina. Como podem ter certeza de tal coisa? Porventura não poderia existir um tanque, tambor,
cisterna, ...?
Citam At 16:33 sobre o batismo do carcereiro dizendo que nos cárceres romanos não existiam piscinas. A primeira vista, para um leigo e
sem senso crítico, aparenta tal justificativa por fim a discussão. Mas só um ignorante das Sagradas Escrituras, poderia pensar tal coisa. Basta ler
o versículo anterior e verá que não mais se encontravam no cárcere, mas sim na casa do carcereiro. E mesmo que assim não dissesse o
versículo anterior, como poderia ter sido batizada toda a família do carcereiro, juntamente com ele? Ou será que o carcereiro e família
moravam no cárcere? Ou a família do carcereiro estava presa também? Ou ainda, os “bebes” dele e sua esposa eram carcereiros
também? O versículo 32 (do cap. 16 de At) mostra que não mais estavam no cárcere; o 33 trata do batismo fora da casa e o 34 é a ceia na
casa.
Como podem afirmar que existiam bebes na família? Se existissem não seriam batizados, pois é preciso crer, para só depois ser batizado (Mc
16:16); ou seja, estar arrependido de ter pecado (Mc 1:5) e os bebes não possuem noção de tais coisas, nem se arrependeram, e muito menos
creram. NÃO EXISTE NENHUM RELATO BÍBLICO DE BATISMO DE BEBES; e mesmo que existisse seria uma prática apóstata (Gl 1:8).
Não é errado batizar adolescentes (maiores de doze anos – Lucas 2:42), desde que arrependidos do pecado e crentes na Palavra de Deus.
Citam a circuncisão do Antigo Testamento, como justificativa de seus atos; isso não passa de maná apodrecido, o que vale é a nova
aliança (novo pacto), onde é exigido o ritual do batismo depois de ter crido (Mc 16:16). Não existe na Bíblia batismo de bebes e nem
relato de algum batismo recitando os títulos “Pai, Filho, e Espírito Santo”, ao invés do nome do Senhor Jesus Cristo (At 2:38; 8:12,16-17;
10:48; 19:5; 22:16; Rm 6:3; I Cor 6:11; Gl 3:27). Quem está certo, os apóstolos ou os pregadores de hoje em dia? Veja Gl 1:8.
AGORA VEREMOS ABAIXO, MATEUS 28:19 E 1ª JOÃO 5: 7 OS DOIS PRINCIPAIS VERSÍCULOS USADOS PARA DEFENDER A
DOUTRINA DA TRINDADE E DESCOBRIREMOS QUE SÃO ADULTERADOS PELA IGREJA CATÓLICA, VEJA:
Mateus 28:19 – “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;”
Primeira falha: Os apóstolos não seguiram a ordem de JESUS, pois batizavam somente em nome de JESUS.
Será realmente que os discípulos desobedeceram a Jesus batizando cerca de 3.000 pessoas (apenas dez dias depois desta ORDEM) somente
em nome de JESUS como relata o livro de Atos?
A Bíblia nos diz que os Cristãos eram batizados em Cristo. Eles pertencem a Cristo. Em Atos dos Apóstolos (2:36; 8:16; 10:48; 19:5, etc) nos diz:
"batizando em nome de Jesus". [pessoa] - uma melhor tradução seria: para o nome de Jesus.”[pessoa] Somente no 4° Século a fórmula: "Em
nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" tornou-se uma prática.
Pai, Filho e Espírito Santo são atributos, títulos ou qualidades da mesma e única pessoa, Jesus. Mt 28:19 diz para batizar no nome
[singular] e não nos títulos do Pai, Filho e Espírito Santo (que não são nomes). São títulos da mesma e única pessoa, como a “porta” (João
10:17), o “Bom Pastor” (João 10:11), “Cordeiro de Deus” (João 1:29), Leão da tribo de Judá” (Ap 5:5), “Messias” (Dn 9:25; João 1:41), “Nazareno”
(Mt 2:23), “Pão da Vida” (João 6:35), “Renovo” (Is 4:2), “Estrela da manhã” (Ap 22:16), “Lírio dos vales” (Ct 2:1), ...
ENCICLOPÉDIA DA RELIGIÃO - HASTINGS, Vol. 2 pg 377-378-389. "O batismo cristão era administrado usando o nome de Jesus. O uso da
fórmula trinitariana de nenhuma forma foi sugerida pela história da igreja primitiva; o batismo foi sempre em NOME do Senhor Jesus até o tempo
do mártir Justino quando a fórmula da trindade foi usada”. Na página Hastings comentando Atos 3:28, diz: "NOME é o antigo sinônimo de
pessoa. Pagamento foi sempre feito em nome de alguma pessoa, referindo-se a propriedade. Portanto alguém batizado em nome de Jesus torna-
se sua propriedade pessoal”.
Ainda mais, a BÍBLIA DE JERUSALÉM (Edições Paulinas, nova edição revista, 6ª impressão – Abril/1993, p. 1896, nota l), uma das principais
Bíblias impressa pela igreja Católica, no seu comentário de rodapé, sobre Mateus 28:19 diz o seguinte: “É possível que, em sua forma precisa,
essa fórmula reflita a influência do uso litúrgico posteriormente fixado na comunidade primitiva. Sabe-se que o livro dos Atos fala em
batizar “no nome de Jesus” (Conforme Atos 1:5; 2:38). Mais tarde deve ter-se estabelecido a associação do batizado às três pessoas da
Trindade.(...).”
Segundo o Morê (Professor) de Judaísmo do Período do Segundo Templo, da Universidade Hebraica de Jerusalém, David Flüsser em seu
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livro: “Judaísmo e Origens do Cristianismo”, Vol. 1, pág. 156, a expressão: "em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" não foram
mencionadas em todas as citações de Matityáhu [Mateus] 28:19 nos escritos de Eusébio ANTERIORES AO CONCÍLIO CRISTÃO DE
NICÉIA (325 d.E.C.) sob a supervisão do imperador Constantino. O texto de Matityáhu (Mateus) 28:19 antes do referido Concílio era o
seguinte: "Ide e tornai todos os gentios discípulos em Meu Nome, ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei".
Ademais, Eusébio foi pressionado pelo bispo cristão Atanásio (que teve participação no Concílio de Nicéia) a fazer a "inserção":
“Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, e, caso não a fizesse, seria exilado para a Espanha conforme as palavras que ouvi do Rabino
Joseph Shulam quando indaguei ao mesmo sobre Matityáhu (Mateus) 28:19.
Portanto, Yeshua [Jesus], sob este argumento supracitado, não fez menção a em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, tratando-se, pois
de um acréscimo.
Infelizmente, este fato não é do conhecimento de todos.
Cordialmente no amor do Messias Yeshua (Jesus), Fernando Oliveira Santana Júnior
Departamento/Teológico
Ministério Ensinando de Sião – Brasil.
Fonte: http://montesinai0.tripod.com/EvangelhoOriginal.htm
Devido a isso OS APÓSTOLOS SÓ BATIZAVAM NO NOME DO SENHOR JESUS CRISTO (At 19:1-6, 2:38, 8:12, 10:43,48, 22:16 com Rm 6;3-
4; I Cor 6:11; Gl 3:27). E como há um só batismo (Ef 4:5), quem foi batizado de outra forma diferente de At 2:38, deve ser batizado corretamente
conforme ordena At 19:1-6. Pois o batismo de At 2:38 é o cumprimento da ordem em Mt 28:19. Pois não existem dois tipos de batismos, uma vez
que ele é um só para todas as pessoas (Ef 4:5); assim não há razão para aqueles que dizem que os batismos narrados em Atos eram feitos
apenas aos judeus. Gl 1:18 – “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro Evangelho além do que já vos tenho
anunciado, seja anátema”. São Paulo neste versículo deixa bem claro que não importa quem seja, se anunciar alguma doutrina, ensinamento,
prática, crença, filosofia, princípio, dogma, ... diferente do Evangelho que ele ensinou, é para ser desprezado, ignorado, repudiado, rejeitado ....
Como então pode alguém ser batizado de maneira diferente da que os apóstolos batizavam, e achar que está correto? Quem diz a
verdade, os apóstolos ou os mestres de hoje em dia? Qual é o verdadeiro batismo, o realizado pelos apóstolos ou os de hoje em dia? ...
ENCICLOPEDIA BRITÂNICA, 11a Edição, Vol. 3, Pg 365-366, "A fórmula batismal foi mudada do nome de Jesus Cristo para as palavras Pai,
Filho e Espírito Santo pela Igreja Católica no 2º Século." Volume 3, pág. 82: "Sempre nas fontes antigas menciona que o batismo era em Nome
de Jesus Cristo."
ENCICLOPEDIA DA RELIGIÃO - CANNEY, pg 53 -- "A religião primitiva sempre batizava em Nome do Senhor Jesus até o desenvolvimento de
doutrina da trindade no 2° Século."
ENCICLOPÉDIA CATÓLICA DE 1913, Vol. 2, pg 365, “Aqui o Católico reconhece que o batismo foi mudado pela Igreja Católica”.
Nova Enciclopédia Internacional, Vol. 22, pg 477, "O termo ‘trindade’ se originou com Tertuliano, padre da Igreja Católica Romana”.
ENCICLOPÉDIA DE RELIGIÃO E ÉTICA, James Hastings, pg. 384: "Não existe evidência [na história da igreja primitiva] do uso dos três nomes.
"Rev. Steve Winter, ATOS 4:12: "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens,
pelo qual devamos ser salvos."
Enciclopédia Barsa, 1998, vol. 15, pág. 214. – A palavra trindade não aparece no novo testamento, nem Jesus e seus seguidores pensaram em
contradizer o velho testamento que diz: Ouve, Israel, o senhor nosso Deus é o único Senhor (Dt 6: 4).
1ª João 5: 7 Na Bíblia Almeida Revista e Atualizada:
“Pois há três que dão testemunho [no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra]: o
Espírito, a água e o sangue, e os três são unânimes num só propósito”.
Note que o texto: [no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra], está entre colchetes
porque será?
Na nota de rodapé desta Bíblia está a resposta, lemos o seguinte:
f: 5:7-8: O texto entre colchetes não aparece em diversos manuscritos.
1ª João 5: 7 Na Bíblia Evangélica, da Sociedade Bíblica Internacional Lemos o Seguinte:
"Há três que dão testemunho: o espírito, a água e o sangue; e os três são unânimes”.
Note que nesta Bíblia evangélica, apesar de seus autores acreditarem na doutrina Católica da Trindade, não houve o acréscimo do texto: [no
céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra] e sim o texto original.
Somente alguns manuscritos da Bíblia Vulgata (católica em Latim) dizem sobre o testemunho no céu: "o Pai, a Palavra e o Espírito Santo, e
estes três são um."
A frase: "E há três que testificam na terra: O Espírito (...)." não é encontrada em nenhum manuscrito grego anterior ao século XII, mas
apenas e tão somente em manuscritos latinos (em latim) posteriores.
1ª João 5: 7 Na Bíblia de Jerusalém, QUE É CATÓLICA:
“Porque três são os que testemunham: o Espírito, a água e o sangue, e os três tendem ao mesmo fim.”
A nota de rodapé diz o seguinte: "O texto dos vv. 7-8 é acrescido na Vulg. de um inciso (aqui embaixo entre parênteses) ausente dos antigos
mss gregos, das antigas versões e dos melhores mss (...)."
I JOÃO 5: 7 QUER DIZER O SEGUINTE:
- O sangue reporta ao sistema sacrifical, e representa o sangue de Cristo;
- A água representa o batismo;
- O Espírito é o próprio Espírito de Deus concedido aos homens para que façam Sua obra.
Ademais, o próprio contexto de I João 5:7, 8 é o "tríplice testemunho de Cristo".
OS TRINITÁRIOS AINDA CITAM GÊNESIS 1:26 – “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; (...)”
para tentarem justificar a dita Trindade. Repare que diz imagem e semelhança (singular) e não imagens e semelhanças (plural).
Gênesis 5:1,3 – “ESTE é o livro das gerações de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez. (...). E Adão viveu
cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e pôs-lhe o nome de Sete.”
Gênesis 9:6 – “Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua
imagem.”
Êxodo 20:11 – “Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou
o SENHOR o dia do sábado, e o santificou.”
Êxodo 31:17 – “Entre mim e os filhos de Israel será um sinal para sempre; porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, e ao sétimo dia
descansou, e restaurou-se.”
Deuteronômio 11:7 – “Porquanto os vossos olhos são os que viram toda a grande obra que fez o SENHOR.”
II Crônicas 2:12 – “Disse mais Hirão: Bendito seja o SENHOR Deus de Israel, que fez os céus e a terra; o que deu ao rei Davi um filho sábio, de
grande prudência e entendimento, que edifique casa ao SENHOR, e para o seu reino.”
Salmos 96:5 – “Porque todos os deuses dos povos são ídolos, mas o SENHOR fez os céus.”
Salmos 100:3 – “Sabei que o SENHOR é Deus; foi ele que nos fez, e não nós a nós mesmos; somos povo seu e ovelhas do seu pasto.”
Atos 14:15 – “E dizendo: SENHORes, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, sujeitos às mesmas paixões, e vos
anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, e a terra, o mar, e tudo quanto há neles;”
Atos 17:24 – “O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens;”
Salmos 124:8 – “O nosso socorro está no nome do SENHOR, que fez o céu e a terra.”
II Samuel 22:14 – “Trovejou desde os céus o SENHOR; e o Altíssimo fez soar a sua voz.”
Jó 12:9 – “Quem não entende, por todas estas coisas, que a mão do SENHOR fez isto?”
O verbo “façamos” pode indicar a deliberação (ordem) de Deus para sua corte de anjos (Salmos 8:6, Hebreus 2:7).
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I Reis 22:19-23 - “Então ele disse: Ouve, pois, a palavra do SENHOR: Vi ao SENHOR assentado sobre o seu trono, e todo o exército do céu
estava junto a ele, à sua mão direita e à sua esquerda.
E disse o SENHOR: Quem induzirá Acabe, para que suba, e caia em Ramote de Gileade? E um dizia desta maneira e outro de outra.
Então saiu um espírito, e se apresentou diante do SENHOR, e disse: Eu o induzirei. E o SENHOR lhe disse: Com quê?
E disse ele: Eu sairei, e serei um espírito de mentira na boca de todos os seus profetas. E ele disse: Tu o induzirás, e ainda prevalecerás; sai e
faze assim.
Agora, pois, eis que o SENHOR pôs o espírito de mentira na boca de todos estes teus profetas, e o SENHOR falou o mal contra ti.”
II Crônicas 18:18-22 - “Disse mais: Ouvi, pois, a palavra do SENHOR: Vi ao SENHOR assentado no seu trono, e todo o exército celestial em pé
à sua mão direita, e à sua esquerda.
E disse o SENHOR: Quem persuadirá a Acabe rei de Israel, para que suba, e caia em Ramote de Gileade? Um dizia desta maneira, e outro de
outra.
Então saiu um espírito e se apresentou diante do SENHOR, e disse: Eu o persuadirei. E o SENHOR lhe disse: Com quê?
E ele disse: Eu sairei, e serei um espírito de mentira na boca de todos os seus profetas. E disse o SENHOR: Tu o persuadirás, e ainda
prevalecerás; sai, e faze-o assim.
Agora, pois, eis que o SENHOR pôs um espírito de mentira na boca destes teus profetas; e o SENHOR falou o mal a teu respeito.”
Gênesis 3:22 – “Então disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua
mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente,”
O verbo fazer no plural não significa que Deus é três pessoas, pois na continuação do relato da criação do mundo repetidas vezes diz “Deus fez”
(singular) e não “Deus fizeram” (plural) – Confira (Gênesis 1:4,7,16,25; 2:4,9,21; 3:21 e 5:1).
“Assim diz o SENHOR, teu redentor, e que te formou desde o ventre: Eu sou o SENHOR que faço tudo, que sozinho estendo os céus, e espraio
a terra por mim mesmo;” (Isaías 44:24). “O que sozinho estende os céus, e anda sobre os altos do mar.” (Jó 9:8). Apocalipse 14:7 – “Dizendo com
grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das
águas.”
Vejamos João 1:1-3 – “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as
coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.” Aqui somente fala do Espírito Santo e de sua expressão visível.
Hebreus 1:1-4 – “HAVENDO Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes
últimos dias pelo Filho, A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa
imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados,
assentou-se à destra da majestade nas alturas; Feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles.”
NÃO É DITO EM MT 28:19 PARA BATIZAR NOS TÍTULOS (RECITAR OS TÍTULOS = PLURAL), MAS SIM BATIZAR NO NOME (RECITAR O
NOME = SINGULAR). Por isso que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (Rm 10:13; At 4:12). At 22:14-16 – “Disse ele: o
Deus de nossos pais de antemão te designou para conheceres a sua vontade ... levanta-te, batiza-te e lava os teus pecados invocando o seu
nome.” Nesta passagem nada diz de Saulo (São Paulo) invocar os títulos, mas sim invocar o nome do “Deus de nossos pais” (singular); o qual é
Jesus (At 9:15-18). Pois Ananias disse que Deus designou (escolheu) a Saulo (Paulo), e Jesus disse que Saulo é seu escolhido (At 9:11-15).
QUAL É O NOME DO PAI? João 17:11 –“Pai Santo guarda-os em teu nome, o nome que tu me deste ...” (João 5:43 , 17:12). E que nome é
esse? É Jesus, por isso é que Ele tem um nome sobre todo nome (Fp 2:9; Ef 1:21), porque é o nome de Deus (Mt 1:21; Ex 23:20-22 com Is 63:9).
A palavra “anjo” significa “mensageiro”, e Is 63:9 diz que Deus é seu próprio mensageiro; ou seja, não foi nenhum mensageiro comum, mas Ele
mesmo veio. Em Lc 7:27 diz que João Batista é um “anjo”, ou seja, é um mensageiro.
Zc 4:4 – “Então eu perguntei ao anjo que falava comigo: “O que significam estas coisas, meu Senhor?” Zc 5:2-3 –“E o anjo que falava comigo
disse-me ... e todo aquele que jura falso em meu nome será expulso ...”; Zc 6:4-5,8 – “E o anjo respondeu-me ... farão descer meu Espírito na terra
do norte”. Como, pois, pode ser um anjo se fala como Deus, e recebe honra como Deus? (Confira: Jz 13:17-18,22 com Is 9:3).
Por isso Mt 1:23 diz que Jesus é Deus conosco (Emanuel). João 14:9 diz que quem vê Ele, vê o Pai. Col 1:15 diz que Jesus é a imagem do
Deus invisível. Is 9:6 diz que Jesus é Deus forte, Pai (I Cr 29:10) da Eternidade. Is 26:13 – “... só a teu nome invocamos”. Por causa disso se
faz maravilhas e prodígios com o nome de Jesus (Mc 9:38; Lc 10;17; At 3:6-7,16, 10:43, 16:16-18), porque é o nome de Deus.
João 10:25 –“... os milagres que eu faço em nome de meu Pai falam por mim.” Compare com Mc 9:38 e Lc 10:17.
Batizar, orar, pedir, repreender, etc sem invocar somente e unicamente o nome precioso e poderoso de Jesus é fazer o mesmo que aqueles
imitadores baratos de Paulo que tentarem expulsar demônios sem invocar o nome de Jesus. Confira o resultado: “E alguns dos exorcistas judeus
ambulantes tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo
prega. E os que faziam isto eram sete filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes. Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a
Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós quem sois? E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno, e assenhoreando-se de todos, pôde
mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa. E foi isto notório a todos os que habitavam em Éfeso, tanto judeus como
gregos; e caiu temor sobre todos eles, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido.” (Atos 19:13-17).
Pv 18:10 –“Torre forte é o nome do Senhor ...”; Jr 10:16 – “... grande é o teu nome em força.” Ne 9:5 – “... bendito seja o teu nome (Dn 2:20)
glorioso, e seja exaltado sobre toda benção e louvor.” II Sm 7:26 –“...seja para sempre engrandecido o seu nome ...”; Zc 13:9 – “... ela invocará o
meu nome e eu a ouvirei ...”; João 14:14 – “Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.” At 4:12 –“Em nenhum outro nome há salvação
...”; Ef 1:21 –“Acima ... de todo nome que se nomeia ...”; Fp 2:9 – “... nome que é sobre todo nome.” Ml 1:11 – “... o meu nome será grande
entre as nações ...” (I Cr 17:24). At 19:7 – “... e o nome do Senhor Jesus era engrandecido.”
Sl 9:10 – “Em ti confiarão os que conhecem o teu nome ...”; Sl 124:8 – “O socorro (Os 13:4,9) nosso é o nome de Deus que fez o céu e a Terra.”
Sl 148:13 – “Louvem o nome de Deus: é o único nome sublime.” Sl 18:3 – “Invocarei o nome do Senhor que é digno de louvor, e ficarei livre de
meus inimigos.” Zc 14:9 – “Então o Senhor será Rei sobre todo país, naquele dia, o Senhor será o único, e seu nome o único.” At 5:41 – “Os
apóstolos ... regozijando porque tinham sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus” (At 9:15-16).
Por isso em João 14:6 Jesus não disse ninguém “VAI”, mas sim ninguém “VEM” ao Pai senão por mim. (Vem a Ele e não Vai a Ele). De
outro modo Jesus não poderia ter dito: “Manifestei o teu nome aos homens ...” (João 17:6,26); porque se o nome de Deus fosse Jeová ou
Javé (IHWH), não precisaria ser manifestado aos homens, pois é constantemente citado no Antigo Testamento (Gênesis – Malaquias). Em
Ex 3:13-15 Deus recusa-se a dar seu nome para Moisés, simplesmente disse um título, uma qualidade especial própria e privativa Dele, que é “Eu
Sou O Que Sou , Eu Sou Aquele Que É”. Tal é o significado (tradução) da palavra Jeová; semelhantemente ocorre o mesmo com a palavra
“Emanuel” (Mt 1:23); que não é realmente o nome de Cristo, mas o significado de sua pessoa (Veja também Is 9:6). Sempre no Antigo
Testamento quando se fala de Deus, usa-se de uma qualidade ou título privativo Dele (Senhor dos Exércitos, Criador, Deus de Israel,
Altíssimo, Todo-Poderoso, ...); e nunca seu nome, pois se não fosse assim não precisaria ser revelado. IHWH ou IHVH (que foi entendido pelos
teólogos como Jeová ou Javé) não é nome, mas sim título. A mesma palavra que nas traduções bíblicas é colocado “Jeová” ou substituída por
“Senhor”, é “IHWH”; a qual é a mesma usada em Ex 3;13-15, que traduzida significa “Eu Sou”. Assemelharam “IHWH” a um nome próprio.
De qualquer forma, o nome de "Jesus", em hebraico é IHShVH (pronuncia-se Jehêshua). Note que isto é IHVH (Tetragrammaton).
Jz 13:17-18,22 – “Perguntou Manoá ao anjo do Senhor: Qual é o teu nome, para que, quando se cumprir a tua palavra, te honremos?
Respondeu ele: Por que perguntas pelo meu nome? Ele é Maravilhoso ... Disse ele à sua mulher: certamente morreremos. Vimos a
Deus”; Is 9:6 –“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o principado está sobre os seus ombros, e o seu nome será: Maravilhoso,
Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz.”
Deus falou com Moisés através do fogo, onde não viu pessoa ou figura alguma, mas só o fogo (Ex 3:2-3; Dt 14:15; Dt 4:36; Dt 5:22; Dt 9:3; Dt
4:12; Dt 4:24; Hb 12:29). Gn 48:3 – “... o Deus Todo-Poderoso me apareceu em luz ...”; I Jo 1:5 – “Deus é luz”; Sl 27:1 – “O Senhor é minha luz ...”
(Is 60:19-20; Mq 7:8). Em At 22:6-9, 9:3-5, 26:13-15 uma Luz muito forte falou com Saulo (Paulo), e disse ser Jesus. E em João 8:12 Jesus disse:
“... Eu sou a Luz ...”; I Ts 5:5 – “... todos vós sois filhos da Luz ...”; Is 60:20 – “... o Senhor será tua Luz perpétua ...”; A “ coluna de fogo” ou “línguas
como que de fogo”, trata-se de uma luz muito intensa, de pequeno porte (Nm 6:25; Sl 67:1; Sl 80:3; Sl 119:135; Sl 31:16; Sl 43:3; Jó 29:3; Is 4:5); a
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qual erroneamente é representada nas pinturas católicas como uma auréloa ou um círculo brilhante.
Por isso em João 14:18 Jesus disse: ”Não vos deixarei órfãos [só um Pai pode deixar alguém órfão – João 13:33; Mc 5:34; I Cro 29;10 e
Mt 10:25 com Mc 33:22], eis que voltarei para vós”. E Ele voltou para eles no dia de Pentecostes na forma de línguas de fogo (Espírito Santo); e
fez neles morada (At 2:3 com João 15:4).
Mt 18:20 –“Pois onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome [e não em seus títulos], ali estarei Eu no meio deles.” (teor dos
parênteses nosso); ou seja, o Espírito de Deus (Rm 8:9,11).
II Cor 6:16 –“... sois santuários do Deus vivente, como disse Deus: neles habitarei”; II Cor 13:5 – “... ou não sabeis ... que Jesus Cristo está em
vós ? ...”; Ef 4:4-6 – “... um só Espírito ... um só Senhor ... um só Deus e Pai ...”; Fl 1:19 – ‘... Espírito (Jó 33:4) de Jesus Cristo.”
At 16:6-7 –“... impedidos que foram pelo Espírito Santo ... mas o Espírito de Jesus não lhes permitiu.”
Sl 86:8-10 – “Entre os deuses não há semelhante a ti, ó Senhor; não há obras como as tuas. Todas as nações que fizeste virão e se prostarão
perante a tua face, ó Senhor, glorificarão o teu nome. Pois tu és grande e opera maravilhas; só tu és Deus”; Sl 95:6-7 – “... adoremos e
prostemo-nos, ajoelhemos diante do Senhor que nos criou (Is 37:16). Pois Ele é nosso Deus ...” (Jó 33:4 ; Sl 86:8-10).
Ap 5:8 – “... os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostavam-se diante do Cordeiro ...”; Sl 29:30 –“Pois a Deus pertence a realeza
... só diante Dele os poderosos da Terra se prostarão” (Sl 72:11; 22:28-29 ). Is 45:23 – “... diante de Mim se dobrará todo joelho ...”; Is 42:8 – “A
minha glória não darei a outrem ...”; Fp 2:10-11 – “... ao nome de Jesus se dobre todo joelho (Is 45:23 ; Ap 15:3-4) ... e toda língua confesse que
Cristo Jesus é o Senhor ...”; ou seja, que Jesus é Deus, pois a palavra “Senhor” na Bíblia se refere exclusivamente a Deus.
Mt 4:10 – “... ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás” (Lc 4:8; Jó 21:15; I Sm 7:3; Dt 6:13; Hb 9:14; II Rs 17:39). Mt 28:9 – “... eis que
Jesus lhe sai ao encontro ... E elas, chegando, abraçaram os seus pés, e o adoraram” (Mt 2:8; 2:11; 8:2; 9:18; 14:33; 20:20; Mc 5:6; João 9:58; Lc
24:52; João 9:38; Mt 2:2; 15:25; 28:17). Col 3:24 – “... é a Cristo, o Senhor, que servis.”
At 10:25-26 – “Entrando Pedro, saiu Cornélio a recebê-lo e, prostando-se a seus pés, o adorou. Mas Pedro o levantou, dizendo: Levante, que eu
também sou homem” (At 14:11-15). Ap 22:8-9 – “... prostei-me aos pés do anjo ... para adorá-lo. Então ele me disse: Olha, não faças isso! Sou
conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus.” (Ap 19:9-10 e Js 5:13-15 com Dt 1:30; 3:32;
7:21; 23:14).
Js 22:29 – “Longe esteja de nós que nos rebelemos contra o Senhor, ... edificando altar ... além do altar do Senhor nosso Deus, que está
perante o seu Tabernáculo”. Portanto se Deus estabeleceu seu altar de adoração, que é seu Filho (Tabernáculo humano), não se pode
estabelecer outro, ou seja, adorar outra pessoa.
Ex 15:26 – “... Eu sou o Senhor teu Deus que te sara” (Dt 7:15; Ex 23:25; Dt 32:39). Mt 8:7 – “Disse-lhe Jesus: Eu irei curá-lo” (Mt 12:15;
15:30; 21:14; Mc 1:34; Lc 4:40; 5:15; 7:21; 9:11; 13:32).
Mt 10:25 – “... se chamaram Belzebu ao Pai ...”; Mc 3:22 – “os escribas, ... diziam: Está possesso de Belzebu ...”
Lc 8:39 – “Torna para tua casa, e conta quão grandes coisas te fez Deus. E ele foi apregoando ... quão grandes coisas Jesus lhe tinha feito” (Mc
5:19-20). Lc 11:20 – “Mas se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus ...” (Mt 12:28; João 3:2). Mc 7:32 – “Então lhe trouxeram um surdo e
cego, e lhe suplicaram que impusesse a mão sobre ele” (Lc 13:13,16; 4:40; 22:51; Mc 5:23; 6:58; 8:32).
Lc 10:11-12 – “... não vos preocupeis quanto ao modo por que respondereis, nem quanto as coisas que tiverdes de falar. Porque o Espírito
Santo vos ensinará, naquela mesma hora, as coisas que deveis dizer”; Lc 21:14-15 – “Mas proponde em vossos corações não premeditar como
haveis de responder, porque Eu vos darei boca e sabedoria ...”
Lc 5:20-21 – “... disse Jesus ao paralítico: Homem, os teus pecados te são perdoados ... Quem pode perdoar os pecados senão só
Deus?” (Lc 7:49; 14:31-33; João 7:46; 8:46 com Rm 3:23; I Jo 1:10; João 9:16; Lv 11:45).
Ex 32:33 –“Então disse o Senhor a Moisés: Aquele que pecar contra mim, a este riscarei do meu livro”; Ap 21:27 – “E não entrará nela coisa
alguma impura, nem o que pratica abominação ou mentira, mas somente os que estão inscritos no livro da Vida do Cordeiro.”
Ap 11:3-6 – “E darei poder (Mt 28:18; 6:13; Sl 62:11; I Cro 29:11; Jó 36:22; Ap 7:12) as minhas testemunhas (At 1:18; 10:43; Lc 24:47-48; Ap
12:17; 1:2; 19:10; 17:6; 20:4) ... estas são as duas oliveiras e os dois candeeiros que estão diante (Mt 17:1-3; Mc 9:2-4; Lc 9:28-30) do Senhor da
Terra (Ex 9:29; Dt 10:14; Sl 24:1; I Cor 10:26) ... e tem poder para fechar o céu, para que não chova (I Rs 17:1) ... e tem poder sobre as águas
para convertê-las em sangue (Ex 7:14-17) e para ferir a Terra com toda sorte de pragas (Ex 8:5,16,20-21; 9:1-3,8-9,22; 10:1-6,21-23; 11:1,4-5);
pois são profetas (Ap 11:10 com Am 3:7). E Ap 11:8 diz que o Senhor das duas oliveiras foi crucificado, ou seja, o Senhor deles (Elias e
Moisés) é Jesus.
Sl 50:3 – “O nosso Deus vem ... e há uma grande tormenta ao redor Dele”; Naum 1:3-4 – “... o Senhor tem o seu caminho na tormenta, e na
tempestade ... Ele repreende o mar ...”; Mt 8:26-27 – “... levantando-se repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se grande bonança ... Quem é
este homem que até os ventos e o mar obedecem?” (Lm 3:37; Sl 89:9). Mt 14:24-25 – “... o barco já estava no meio do mar, açoitado pelas
ondas, porque o vento lhe era contrário ... dirigiu-se Jesus a eles, andando sobre o mar”; Gn 1:2 – “... o espírito de Deus pairava sobre o mar” (Jó
9:8).
Em Mt 28:18 Jesus disse que tem todo poder no céu e na Terra, portanto se existe outro Deus está sem poder algum. Pois o poder
pertence a Deus para sempre (I Cro 29:11; Jó 36:22; Ap 7:12; Mt 6:13; Sl 62:11). Por isso sem Ele nada podemos fazer (João 15:5,7; Dn 7:13-14).
Sl 91:4 – “... debaixo de suas asas estarás seguro ...”; Mt 23:37 – “... quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus
pintinhos debaixo de suas asas, e tu não quisestes !”
Sl 31:5 – “Nas tuas mãos encomendo o meu espírito ...”; At 7:59 – “E apedrejaram a Estevão, que em oração dizia: Senhor Jesus, recebe o meu
espírito.”
Dt 32:4 – “... Deus é a verdade ...”; João 14:6 – “Respondeu-lhes Jesus: Eu sou ... a verdade ...” (Is 35:8 com João 14:6).
Sl 24:10 – “... o Senhor dos Exércitos, Ele é o Rei da Glória.”; I Cor 2:8 – “... jamais teriam crucificado o Senhor da Glória.”
Jr 23:6 – “... o Senhor, nossa justiça.”; I Cor 1:30 – “... Jesus Cristo, o qual para nós foi feito ... justiça ...”
Sl 96:1 – “Cantai ao Senhor um cântico novo.”; Ap 5:8-9 – “... e os vinte e quatro anciãos prostavam-se diante do Cordeiro ... e cantavam um
novo cântico”
Sl 124:8 – “O nosso socorro está no nome do Senhor, criador dos céus e da Terra”; Fl 1:19 – “... socorro do Espírito de Jesus Cristo.”
Is 26:4 – “... o Senhor Deus é uma Rocha eterna.”; Sl 62:2 – “Só Ele é a minha Rocha ...” (II Sm 22:32; Dt 32:18; Sl 18:31; Sl 19:14; Sl 28:1; Sl
31:3; Sl 89:26; Sl 94:22; Sl 78:35; Sl 42:9; Dt 32:4). I Cor 10:4 – “... a pedra era Cristo” (At 4:11).
Dt 33:26 – “Não há outro, ó Jerusum, semelhante a Deus, que cavalga sobre os céus ... sobre as mais altas nuvens.” (Sl 68:4,33). Ap 19:11,13 –
“... apareceu um cavalo branco. O seu cavaleiro ... é o Verbo de Deus ... Rei dos reis e Senhor dos senhores.” (Ap 1:7; Dn 7:13-14).
Dt 10:17 – “Pois o Senhor vosso Deus é o Deus dos deuses (II Cro 2:5; I Sm 5:2-4), e o Senhor dos senhores ...” (Dn 2:47). Ap 17:14 – “... o
Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis.” (Sl 95:3).
Dt 32:39 – “Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida ...”; João 11:25 – “Disse Jesus: Eu sou a
ressurreição e a vida ...” (At 17:24-25). João 10:17 – “... dou minha vida para tornar tomá-la” (João 10:18).
Sl 96:4 – “Pois grande é o Senhor, e digno de louvor ...”; Ap 5:12 –“...digno é o Cordeiro ... de receber ... louvor.” Sl 79:13 – “... te louvaremos
eternamente ...” (Is 2:11,17).
Sl 51:1-2 – “... ó Deus ... apaga as minhas transgressões, lava-me completamente da minha iniquidade, e purifica-me do meu pecado.” Ap 1:5 –
“... Jesus Cristo ... em seu sangue nos lavou dos nossos pecados.” Sl 78:35 – “... o Deus Altíssimo era seu Redentor.” (Is 54:5; Jr 50:34). At 20:28
– “O Espírito Santo vos constituiu bispos para apascentares a Igreja de Deus, a qual Ele comprou com seu próprio sangue” (Ap 7:14). Diz que
Deus (Espírito Santo) comprou a Igreja com seu próprio sangue, ou seja, Jesus Cristo na cruz do Calvário. Rm 3:24 – “... justificados ... pela
redenção que há em Cristo Jesus.” Ef 1:7 – “Nele temos a redenção pelo seu sangue.” Sl 19:14 – “... ó Senhor ... e redentor meu.” Is 44:6 –
“Assim Diz O Senhor Rei de Israel, e seu Redentor, O Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro (Is 41:4; 48:12), e o último, e fora de mim não há
Deus.” (Ap 21:3,6). Ap 1:8 – “Eu sou, o Alfa e o Omega, o princípio e o fim, diz o Senhor, Aquele que é , que era e que há de vir (Ap 22: 20), o
Todo-Poderoso” (Ap 22:13). Ap 1:17-18 – “... Eu sou o primeiro e o último (Is 44:6 ; 48:12), Eu sou o que vivo; fui morto, mas estou vivo para todo
sempre ...” (Dn 4:31). Ex 3:14 – “Disse Deus a Moisés: Eu Sou o que sou. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós.”
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João 8:58 – “... antes que Abraão nascesse, eu sou.” (João 8:24).
I Tim 6:15-16 – “... único Soberano, Rei dos reis (Jz 8:23; I Sm 12:12) e Senhor dos senhores, Aquele que tem, Ele só a imortalidade ...”; Gn
21:33 – “... Deus eterno.” João 10:15,28 – “... dou minha vida pelas ovelhas ... Eu lhes dou a vida eterna.”
Sl 35:23 – “... Deus meu e Senhor meu.” (Sl 84:3; 5:2). João 20:28 – “... Senhor meu e Deus meu.”
João 13:13 – “vós me chamais de Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou” (Mt 23:8).
Sl 44:22- “... por amor de ti somos mortos o dia todo, somos considerados como ovelhas para o matadouro.” Rm 8:35-36 – “Quem nos separará
do amor de Cristo? ... como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o
matadouro”; II Cor 4:11 – “... estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus ...” (At 15:26; 21:13).
At 13:15 – “Mataste o autor da vida, ao qual Deus (O Espírito Santo) ressuscitou dos mortos ...”; Hb 1:1-3 – “... Filho (Tabernáculo humano ou
corpo ou expressão visível) ... por quem fez o mundo ... expressa imagem de sua pessoa ...”; Col 1:16-17 – “... tudo foi criado por Ele (Ap 14:7 com
Mt 4:10) e para Ele. Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele.” Antes de qualquer coisa existir ou ser criada, existia
Deus; Hb 11:3 – “...os mundos foram criados pela palavra de Deus ...” (Mq 4:2-3; Sl 33:6).
João 1:1,3 – “No princípio era o Verbo, e o Verbo (O Filho ou expressão visível) estava com Deus, e o Verbo era (e é) Deus. Todas as coisas
foram feitas por meio Dele, e sem Ele nada do que foi feito se fez.” (Ap 10:6; Gn 1:1). Ne 9:6 –“Só tu és Senhor. Fizeste o céu, o céu dos céus, e
todo o seu exército, a Terra e tudo o que nela há ...” (Is 43:15; II Rs 19:15) . Como pode existir a “Santíssima Trindade”, se a Bíblia relata que
o universo foi criado por uma única pessoa; onde ficam a 2ª e a 3ª pessoas da “Trindade”? Is 44:24 – “... eu, o Senhor, é que tudo fiz e
sozinho estendi os céus ...” (Is 37:16).
Sl 139:23 – “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos.” (Sl 9:7; 44:21; I Cro 28:9; I Cor 3:20). I
Rs 8:39 – “... és o único que conhece o coração de todos” (II Cro 6:30). Mt 9:4 – “Mas Jesus conhecendo os seus pensamentos ...” (Lc 6:8;
5:22). Lc 9:47 – “Mas Jesus, vendo o pensamento de seus corações ...”; Hb 4:12 – “Pois a palavra de Deus ... é apta para discernir os
pensamentos e intenções do coração.”
Ex 15:26 – “... se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus ...”; Dt 4:30 – “... nos últimos dias voltarás para o Senhor teu Deus, e ouvirás a
sua voz.” Dt 30:20 – “amando o Senhor teu Deus, dando ouvidos à sua voz, e apegoando-se a Ele. Pois Ele é a tua vida ...”; João 1:4 – “Nele
estava a vida, e a vida era a luz dos homens.” João 14:6 – “Diz-lhe Jesus: Eu sou ... a Vida ...”(At 17:24-25). João 18:37 – “... todo aquele que é da
verdade ouve a minha voz.” João 10:2-5,14 – “... as ovelhas ouvem a sua voz ... não reconhecem a voz de estranhos. Eu sou o Bom Pastor ...”;
Ecl 12:11 – “... único Pastor” (Sl 28:9). Sl 23:1 – “O Senhor é meu Pastor ...”; Hb 13:20 – “nosso Senhor Jesus, o grande Pastor.” (João 10:11). Jr
23:3 – “Eu mesmo reunirei o resto de minhas ovelhas ...” (Ez 34:12-16).
Ex 33:11 – “falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala com seu amigo ...”; João 15:14-15 – “Vóis sois meus amigos ... já não os
chamo de servos ... antes, tenho-vos chamado amigos ...” (Is 41:8).
Gn 33:12 – “... conheço-te pelo nome ... “; João 10:2-3 – “... o pastor ... chama pelo nome as suas ovelhas ...” (I Sm 3:4-10; Is 40:26; 43:1).
Sl 48:14 – “... Deus ... será nosso guia até a morte.” (Jr 3:4). Rm 8:14 – “Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus ...” (Is 40:13).
Dt 32:12 – “Assim só o Senhor o guiou, e não com Ele deus estranho.” Dt 32:25 – “A mim pertence a vingança e a recompensa.” Col 3:24 – “...
recebereis do Senhor a recompensa ...”
II Ts 2:6 – “Deus é justo ...”; At 3:14 – “mas vós negaste o Santo e o Justo, e pedistes que se vos desse um homicida”
I Ts 2:15 – “... mataram o Senhor Jesus e os seus próprios profetas ...” (At 3:21; Rm 11:3; Mt 23:34; Lc 11:49). Mt 5:11-12 – “Bem-aventurados
sois vós quando vos injuriarem e perseguirem ... por minha causa ... assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós.” (Sl 105:15; Lc 6:22-
23 com 5:24). Hb 11:24-26 – “... Moisés ... teve por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito, porque tinha em vista a
recompensa.” (João 8:57-58). Com quem Moisés e Abraão falavam? Se Jesus não é Deus, como pode Moisés e Abraão o terem conhecido
(João 8:24) se nem ainda era nascido?
Mt 4:1,3,7 – “... Jesus ... foi ... ao deserto para ser tentado pelo diabo. O tentador ... respondeu-lhe Jesus: ... não tentarás o Senhor teu Deus.” O
que o diabo estava fazendo com Jesus? E quem é Jesus?
Ex 20:10 – “Mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor teu Deus ...”; Mt 12:8 – “pois o Filho do Homem é o Senhor do Sábado.”
Dt 32:40 – “levanto a mão aos céus, e juro por minha vida eterna.” Hb 6:13 – “Quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro
maior por quem jurasse, jurou por si mesmo.” (Gn 22:16). Ap 10:6 – “e jurou por Aquele que vive para sempre.”
Jr 17:13 – “... abandonaram o Senhor, a fonte das águas vivas”; Sl 36:9 – “Pois em ti está o manancial da vida ...” (Ap 21:3,6). João 4:10 –
“Respondeu-lhe Jesus: Se conheceras ... quem é que te pede: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e Ele te daria água viva.” (Jr 17:13). João 7:37 –
“... se alguém tem sede, venha a mim e beba.”
Sl 40:17 – “... tu és ... o meu libertador ...”; Col 5:1 – “Cristo nos libertou ...”
Ex 33:14 – “Disse o Senhor: “Eu mesmo irei e te darei descanso”; Mt 11:29 – “Tomai sobre vós o meu jugo ... e encontrareis descanso para
vossas almas.”
Is 43:11 – “Eu sou o Senhor e fora de mim não há Salvador” (Os 13:4,9; Tg 4:12). Tt 1:4 – “... Cristo Jesus Nosso salvador” (João 4:42). Tt 2:10
– “... Deus, Nosso salvador.” (I Tim 1:1).
Lc 2:11 – “na cidade de Davi vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Sl 42:5). II Pe 1:1 – “... nosso Deus e salvador (Os 13:4,9; Jn
2:10) Jesus Cristo”; Tt 2:13 – “... nosso grande Deus e salvador Cristo Jesus,”
Ap 12:7 – “... Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. (Ap 12:9). E o dragão e os seus anjos batalhavam”; Dn 10:21 – “Ninguém me
presta auxílio para estas coisas senão Miguel (“Miguel” significa “quem é como Deus ”), vosso Príncipe” (Dn 12:1). Compare Zc 3:2 com Jd 9.
ESTÃO EQUIVOCADOS OS QUE DIZEM QUE O ESPÍRITO SANTO É APENAS A FORÇA ATIVA DE DEUS; pois o único que auxilia Deus (O
Pai = Espírito Santo), é o Filho (Tabernáculo humano, expressão visível). Is 44:24 – “... Eu o Senhor, é que tudo fiz e sozinho (João 10:30) estendi
os céus ...” Pois o Pai (Espírito Santo) e o Filho são a mesma e única pessoa; ou seja, Deus ao mesmo tempo é Pai e é Filho como qualquer
homem é filho de seu pai, e pai de seus filhos, até neto de seu avô ...
No Antigo Testamento todos queriam poder ver a face de Deus, mas Deus não permitia (Ex 33:20—23; Sl 27:9 e 143:7). Por que? Porque
saberiam como é face de Jesus antes do tempo e, com toda certeza, iriam querer registrar em escultura e/ou pintura como é a face de Deus (Dt
4:15-16). E em vários trechos do Antigo Testamento é registrada a presença física de Deus (Jesus) (Dn 3:24-25), mas nunca Ele permitia verem
claramente sua face e não informava/revelava que era Ele em pessoa, costumava deixar que pensassem que era um anjo e nunca dizia seu nome
(Gn 32:29; Jz 13:17-18). Por isso Jesus disse: “... muitos profetas e reis desejaram ver o que vedes, e não o viram ...” (Lc 10:24). mas Jacó (Israel)
contemplou a face de Deus (Gn 32:23-30), pois estava só num local escuro (não podendo, portanto, ver com nitidez). Por isso Disse Jesus em
João 5:46-47 – “Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim escreveu ele.”
Falsos mestres usam Mt 3:16-17 dizendo que a voz do céu é o Pai, a pomba o Espírito Santo, e Jesus ,o Filho, sendo batizado;
estabelecendo, assim, segundo eles, a “Trindade.” Dizem isso porque são cegos, ignorantes, possessos de demônios, pois negam as Escrituras
Sagradas (II Tim 3:16). Sl 139:7 - “Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei de tua face?” Jr 23:24 – “... não encho os céus e a Terra?
...” At 17:28 – “Pois Nele vivemos, e nos movemos, e existimos”; Ef 1:23 – “... a plenitude Daquele que enche tudo em todos” (I Rs 8:27; II Cro 2:5;
6:18; Is 6:3; At 7:48-50, Jr 23:24, Nm 14:21, Hab 2:14). Diz “encher”, o que significa ocupar todo o espaço; por isso não eram três pessoas
distintas em Mt 3:16-17, mas a mesma e única pessoa. Para melhor compreensão, considere uma xícara e um copo dentro de um balde de
água, a mesma água que enche o balde, é a que enche a xícara e o copo; Considere, ainda, que o balde está dentro de uma piscina. Por
acaso não é a mesma e única água que enche tudo? Os vasilhames estão cheios pela mesma coisa (a mesma e única água, não se pode dizer
que são águas diferentes ...).
Mentes limitadas que imaginam Deus como se fosse um ser limitado que não consegue estar absolutamente em todos os lugares do Universo
ao mesmo tempo, possuem a idéia que Deus seria como The Flash, que falava/atuava aqui e corria velozmente para outro lugar. Se um simples e
mero demônio consegue estar em mais de 400 (quatrocentas) pessoas ao mesmo tempo (simultaneamente) {I Reis 22:6-23com II Cr
18:20-22}, quanto mais o Senhor Deus do Universo (Atos 1:15 com 2:1-4)? Crer que em cada forma que o Senhor Deus surge trata-se de
uma pessoa distinta de si é tão absurdo que se chega a conclusão que no dia de Pentecostes provou-se que Deus não é três pessoas,
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mas cento e vinte pessoas (Atos 1:15 com 2:1-4)!? Acaso não era o mesmo e único Espírito Santo que estava nas cento e vinte pessoas ao
mesmo tempo? Por acaso o Espírito que estava em Jesus Cristo (quando Ele estava na Terra num corpo humano) não era o Espírito Santo? Por
acaso o Espírito Santo e o Espírito que estava no Messias são pessoas diferentes/diversas?
Deus se revela de três formas ao mesmo tempo sem ser três pessoas distintas como ensina a Trindade! São manifestações da mesma, única,
exclusiva, impar, singular, privativa e personalíssima pessoa.
A palavra Hebraica Ruach para o “Espírito” Santo também é usada para o espírito dos homens e para o espírito de animais = No Velho
Testamento, escrito em hebraico, o original da palavra “espírito” é ruach. Originalmente ruach significa fôlego, vento, sopro e respiração e se aplica
tanto ao espírito dos animais quanto aos espíritos dos homens, espíritos malignos e Espírito de Deus. Mas em nenhum desses casos representam
uma pessoa distinta. O espírito de um homem não é outra pessoa distinta do homem, muito menos o espírito de Deus.
A palavra “espírito” no Novo Testamento, “pneuma”. Esta palavra grega tem o mesmo significado de ruach no hebraico, ou seja, é um sinônimo
de espírito, fôlego, vento, sopro, ar. É da palavra pneuma que derivam algumas palavras da língua portuguesa tais como pneu, pneumático,
pneumonia - todas relacionadas à respiração ou ao ar. Essa palavra também é usada para designar o espírito do homem e o Espírito de Deus. Se
o Espírito de Deus é uma outra pessoa, porque o espírito do homem também não é outra pessoa? “Porque qual dos homens sabe as coisas
do homem senão o seu próprio espírito (pneuma) que nele está? Assim também as coisas de Deus ninguém as conhece, senão o Espírito
(pneuma) de Deus.” - I Coríntios 2:11.
A palavra espírito também pode ser traduzida por mente, e este é outro motivo que não se trata de uma pessoa distinta: (note a mesma
passagem. Em uma fala Espírito do Senhor e em outra “A mente do Senhor”): a) Is 4:14 - “Quem guiou o Espírito do Senhor? Ou, como seu
conselheiro, o ensinou?”; b) Rom 11:34 - “Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?”; c) 1ª Cor. 2:16 - “Pois,
quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir?”
O Espírito de Deus, também é usado no NT (Novo Testamento) por Espírito de Cristo e Espírito Santo. Se o Espírito Santo é uma
pessoa, porque ele é chamado de Espírito de Cristo, ou Espírito de Deus se Cristo e o Espírito Santo são pessoas diferentes pela
trindade? Confira:
“E, porque vós sois filhos, enviou Deus aos nossos corações o Espírito (pneuma) de seu Filho que clama: Aba, Pai.” - Gálatas 4:6.
“Ele, porém, vos batizará com o Espírito (pneuma) Santo.” - Marcos 1:8.
“Não sabeis que sois santuário de Deus, e que o Espírito (pneuma) de Deus habita em vós?” - I Coríntios 3:16.
“Mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito (pneuma) do nosso
Deus.” - I Coríntios 6:11.
“Então vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro como tinha sido morto. Ele tinha sete chifres,
bem como sete olhos que são os sete espíritos (pneuma) de Deus enviados por toda a terra.” - Apocalipse 5:6.
“E, havendo dito isto, soprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Espírito (pneuma) Santo.” - João 20:22.
“Por isso vos faço compreender que ninguém que fala pelo Espírito (pneuma) de Deus afirma: Anátema Jesus! Por outro lado, ninguém pode
dizer: Senhor Jesus! senão pelo Espírito Santo.” - I Coríntios 12:3.
“Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se de fato o Espírito (pneuma) de Deus habita em vós. E se alguém não tem o Espírito
(pneuma) de Cristo, esse tal não é dele.” - Romanos 8:9.
A Palavra Espírito na tradução ganhou um “E” maiúsculo para indicar que era de Deus e que é diferente do espírito dos homens, mas a palavra
no original é a mesma “pneuma” com “p” minúsculo o que não indica ser uma pessoa. Para palavras de pessoas usam-se a letra maiúscula como o
caso de Paulos (Atos 13:9).
O PAI É O ESPÍRITO SANTO E O FILHO É O CORPO (EXPRESSÃO VISÍVEL)!
Os únicos versículos que poderiam apontar uma trindade falam ao mesmo tempo dos três: Pai, Filho e Espírito Santo: I João 5:7-8
“Porque três são os que testificam [no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra:] o
Espírito, e a água e o sangue; e estes três concordam num.” .R = Você sabia que a parte que está entre colchetes ‘[ ]’ não está nos manuscritos
gregos? Veja o que as notas de rodapé das Bíblias comentam sobre esse trecho de João:
* A Bíblia de Jerusalém: “O texto dos vv. 7-8 está acrescido na Vulgata de um inciso ausente dos antigos manuscritos gregos, das antigas
versões e dos melhores manuscritos da Vulgata, o qual parece ser uma glosa marginal introduzida posteriormente no texto.”
* João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada: “Todo conteúdo entre colchetes é matéria da Tradução de Almeida, que não se encontra no
texto grego adotado.”
* Novo testamento trilingue de Nova Vida: “O texto dos versículos 7 e 8 entre colchetes na Almeida Revista e Atualizada nunca fez parte do
original. Os manuscritos mais antigos que contém o texto são da Vulgata Latina do século XVI.”
Resposta = Percebe a manipulação da igreja católica para sustentar a doutrina da Trindade?
“Eu e o Pai somos um!” = Porque Jesus não disse: “Eu, o Pai e o Espírito somos um”? Note quantos versículos Jesus, ou Paulo só
fala do Filho e do Pai (onde está o Espírito?):
a) “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” - João 17:3; b) “Todavia, para nós
há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós,
também por ele.” - I Coríntios 8:6.
Nas saudações das cartas de Paulo só cita o Pai e o Filho, onde está o Espírito?
a) I Coríntios: “Paulo, chamado pela vontade de Deus, para ser apóstolo de Jesus Cristo... Graça a vós outros e paz da parte de Deus nosso Pai
e do Senhor Jesus Cristo.” - I Coríntios 1:1 e 3.
b) II Coríntios: “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus... Graça a vós outros e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor
Jesus Cristo.” - II Coríntios 1:1 e 3.
c) Gálatas: “Paulo, apóstolo, não da parte de homens, nem por intermédio de homem algum, mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o
ressuscitou dentre os mortos.. Graça a vós outros e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.” - Gálatas 1:1 e 3.
d) Efésios: “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, aos santos que vivem em Éfeso, e fiéis em Cristo Jesus: Graça a vós outros e
paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo. Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda
sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo.” - Efésios 1:1-3.
e) Filipenses: “Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus, inclusive bispos e diáconos, que vivem em Filipos:
Graça e paz a vós outros da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.” - Filipenses 1:1-2.
f) Colossenses: “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, por vontade de Deus, e o irmão Timóteo: Aos santos e fiéis irmãos em Cristo que se
encontram em Colossos: Graça e paz a vós outros da parte de Deus nosso Pai. Damos sempre graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
quando oramos por vós.” - Colossenses 1:1-3.
g) I Tessalonicenses: “Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo: Graça e paz a vós outros.”
- I Tessalonicenses 1:1.
h) II Tessalonicenses: “Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus nosso Pai e no Senhor Jesus Cristo: Graça e paz a vós
outros da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo.” - II Tessalonicenses 1:1-2.
i) I Timóteo: “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, pelo mandato de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, nossa esperança, a Timóteo,
verdadeiro filho na fé: Graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor.” - I Timóteo 1:1-2.
J) II Timóteo: “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, pela vontade de Deus, de conformidade com a promessa da vida que está em Cristo Jesus, ao
amado filho Timóteo: Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus nosso Senhor.” - II Timóteo 1:1-2.
k) Tito: “Paulo, servo de Deus, e apóstolo de Jesus Cristo... a Tito, verdadeiro filho, segundo a fé comum: Graça e paz da parte de Deus Pai e de
Cristo Jesus nosso Salvador.” - Tito 1:1 e 4.
l) Filemom: “Paulo, prisioneiro de Cristo Jesus, e o irmão Timóteo, ao amado Filemom... Graça e paz a vós outros da parte de Deus nosso Pai e
do Senhor Jesus Cristo.” - Filemom 1 e 3.
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Resposta. Por que Paulo, em suas saudações, não se apresenta como servo de Deus Pai, de Jesus e do Espírito Santo? Por que não lemos
versos como “graça e paz a vós outros da parte de Deus nosso Pai, do Senhor Jesus Cristo e do Espírito Santo”? Estaria Paulo ignorando a
terceira pessoa da trindade em todas as suas saudações?
OUTROS ARGUMENTOS CONTRA A TRINDADE: a) Orações são feitas ao Pai, em nome de Jesus; b) As repreensões foram feitas em nome
de Jesus apenas; c) Os milagres foram apenas no nome de Jesus; d) Reuniões e pregações devem ser realizados no nome de Jesus, não em
nome da trindade (Leia estes exemplos: Mat. 18:20; Luc. 24:46 e 47; Atos 4:18; 9:27 e 29; Efés. 5:20; Tiago 5:10); f) o Espírito é enviado em nome
de Jesus conforme João 14:26; g) A nossa salvação é no nome de Jesus; h) o batismo não é diferente, é no nome de Jesus (At 2:38, 8:16, 10:48,
19:5; Romanos 6:3, Gálatas 3:28, Tiago 2:7). Por que tudo tem que ser no nome de Jesus? Por que o nome de Jesus é importante e tem poder?
A Bíblia, às vezes, cita o Pai, o Filho e “os Anjos” juntos, mas não quer dizer que é uma trindade, vejamos: “Mas a respeito daquele dia e
hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai.” - Mateus 24:36. “Porque o Filho do homem há de vir na glória de
seu Pai, com os seus anjos” - Mateus 16:27. Note que esses versículos não mencionam o nome da “terceira pessoas da trindade”.
Muitos adjetivos para Deus usado na Bíblia se repetem por três vezes e isso é um argumento fraco usado pela Igreja católica para
sustentar a idéia da trindade, vejamos:
“E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.” - Isaías 6:3.
“E os quatro seres viventes... proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-poderoso, aquele que era, que é e que há de vir.” -
Apocalipse 4:8.
“O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto diante de ti; o Senhor sobre ti levante o seu rosto e lhe dê a paz.” -
Números 6:24-26.
Resposta. Na verdade o que acontece aqui é uma forma de usar o superlativo absoluto:
* O livro “Gramática Elementar da Língua Hebraica” de Hollenberg & Budde ensina que a forma repetida de um adjetivo em hebraico além de
lhe comunicar ênfase, também serve como superlativo absoluto. Desta forma, “Santo, Santo, Santo” poderia ser entendido como
“Santíssimo”.
Citam João 14:16 – “Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador ...”, dizendo que são pessoas distintas. Jesus apenas estava
dizendo que em breve, em vez deles terem a companhia do Filho (corpo), iriam ter a do Espírito Santo (Pai).
Outro consolador: João 14 - O Espírito da Verdade – outro texto usado pelos trinitarianos:
“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro parákletos (consolador), a fim de que esteja para sempre convosco. O Espírito da verdade, que o
mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós.” - João 14:16 e 17.
R= Note que o verso diz o Espírito da “Verdade”! E quem é a Verdade?
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida.” - João 14:6.
Consolador = O Espírito da Verdade = Espírito de Cristo = Espírito Santo
Qual é a finalidade da vinda do Consolador? O verso 16 responde: “a fim de que esteja para sempre convosco”. Esta expressão lhe é familiar?
Quem prometeu que estaria conosco para sempre? A finalidade do parákletos é a mesma de Cristo: estar para sempre conosco. Jesus disse: “E
eis que estou convosco todos os dias até à consumação dos séculos.” - Mateus 28:20.
Ora, o parákletos (Consolador) é o próprio Cristo que está conosco, não mais em carne, mas atuando através do seu Espírito!
“Não vos deixarei órfãos, virei para vós.” (Jesus) - João 14:18
“Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós.” - João 14:20.
“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado pelo meu Pai, e eu também o
amarei e me manifestarei a ele.” - João 14:21.
“Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.” - João 14:20. Quem mora no
crente não é o Espírito Santo? Por que este último verso cita o “Pai” e o “Filho”?
Mas, e a palavra “Outro” Consolador? A palavra outro pode ser usada para a mesma pessoa que foi modificada, perceba:
“O Espírito do Senhor se apossará de ti (Saul), e profetizarás com eles, e tu serás mudado em outro homem... Sucedeu, pois, que,
virando-se ele para despedir-se de Samuel, Deus lhe mudou o coração; e todos esses sinais se deram naquele mesmo dia.” - I Samuel
10:6 e 9.
Quantos Sauls haviam? Apenas um que foi mudado por Deus!
Jesus estava então dizendo que ele mesmo viria, mas de uma outra forma, pelo seu Espírito.
“Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede (ekporeuomai) da boca de Deus.” - Mateus 4:4.
“O que sai (ekporeuomai) do homem, isso é o que o contamina.” - Marcos 7:20.
“Então vi sair (ekporeuomai) da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs.” -
Apocalipse 16:13.
A IGREJA CATÓLICA USA O ARGUMENTO DA PALAVRA ELOHIM PARA TENTAR PROVAR QUE SÃO TRÊS PESSOAS! O cap 1 vers. 1
do Gênesis diz: “Bereshit barah Elohim”, ou seja: “No principio criaram os deuses!” Usam principalmente Gênesis 1:26 – “Façamos o homem ...”.
Elohim é uma palavra naturalmente no plural. Não há uma palavra no hebraico para Deus no singular. No português temos como
exemplo a palavra “ônibus” que tanto serve para singular ou plural = um ônibus, dois ônibus!
Já na tradução ficou apenas Deus, mas você nota o verbo flexionado de ‘deuses’ no verso “façamos o homem a nossa imagem,
segundo a nossa semelhança”, mas não quer seria uma pluralidade.
A palavra Deus em hebraico (Elohim) não possui flexão, ou seja, é a mesma usada no singular e no plural (consulte a nota de rodapé
de Gênesis 1:26 e/ou 1:1), assim na tradução não poderiam ter flexionado os verbos (fazer) que acompanham a palavra Deus. Repare que
a palavra “imagem” continua no singular (uma pessoa), não está no plural (imagens = pessoas). A tradução correta é “minha” e não
“nossa”.
Tanto é assim que em Salmo 8:5-6 e Hebreus 2:7, os quais repetem Gênesis 1:26, fala “o fizeste” e não “os fizeram”, pois conforme Isaias 44:24
e Jó 9:8 Deus criou o mundo sozinho, sem a ajuda de ninguém. Inclusive, a Bíblia está repleta da palavra “Senhor” (singular = uma pessoa) e
nunca usa da “Senhores” (plural = pessoas) quando se refere à Deus!
Usam João 17:3 –“... conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”; insinuando que são pessoas diferentes.
Simplesmente quando diz: “único Deus verdadeiro”, está se referindo ao Espírito Santo (Pai), o qual criou o Filho (corpo, expressão
visível). E quando fala: “a Jesus Cristo, a quem enviaste”, se refere ao corpo (Cristo, tabernáculo humano, Templo do Espírito Santo, profeta), o
qual era (e é) Ungido pelo Espírito Santo (At 10:38).
Mencionam Ap 5:13 dizendo que são pessoas distintas o que está sentado no trono e o Cordeiro. Ora, no trono (singular) é o Espírito
Santo (Pai, Luz), e o Cordeiro a sua expressão visível. Sendo um só trono (Is 6:1; Ez 1:26; II Cro 18:18; Lm 5:19; Dn 7:13-14; Ap 4:9-10), um só
Deus (Sl 73:25; Dt 4:39); e Ap 7:17 fala que o Cordeiro está sentado no trono [singular] (Ap 21:3,6 com 1:17-18; Is 37:16; II Rs 19:15), como não
poderia ser a mesma pessoa? Diz um trono e uma pessoa sentada nele! Veja João 10:30 com Ap 22:1.
Citam Ap 5:7 dizendo que não pode ser a mesma pessoa, pois o Cordeiro tomou o livro da mão direita Daquele que está no trono. Ora, quem
está no trono é o Espírito Santo (Luz, Pai, Coluna de fogo, ...), e o livro está flutuando meio a Luz; pois não há forma (humana) visível de Deus, já
que o Cordeiro (seu Filho e expressão visível), é a única forma de vê-lo (Col 1:15).
Utilizam Mc 10:18 –“E Jesus lhe disse: “Porque me chamas bom? (João 13:13; Mt 23:8) Ninguém há bom senão um, que é Deus.” Jesus
está dizendo que o Pai (Espírito Santo) é maior que ele (Filho, corpo) (João 10:29; Mt 11:27); e que sem o Pai (Espírito Santo) nada pode fazer
(João 5:19), e nada é (João 6:63). Está dizendo que o Pai (Espírito Santo) é o Bom dos bons; pois fez o Filho (Tabernáculo humano) e lhe deu tudo
(seu poder, sua glória, seu trono, sua honra, seu próprio nome ...). Por isso Jesus Cristo ao mesmo tempo é nosso Pai e nosso irmão no paraíso
(Rom 8:29).
Mencionam João 5:19 afirmando que Jesus não é Deus, porque o Filho por si só nada pode fazer; ou João 6:38 onde diz que Jesus não veio
para fazer a sua própria vontade, mas a daquele que o enviou. Ora, o Filho nada mais é que o corpo criado pelo Espírito Santo (Pai); onde Deus se
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torna visível (Col 1:15). É por causa disso que o corpo sem o Espírito não vale nada, para nada presta (João 6:63).
Também utilizam João 16:13, o qual diz que o Espírito Santo não falará de si mesmo; e João 5:31, onde Jesus diz que não testifica de si mesmo.
É simples, o Espírito Santo (Pai) fala de seu Filho (expressão visível, corpo), que veio ao mundo se dar a conhecer, nos salvar, instruir e dar-nos
revelações (como o nome de Deus). Quando Jesus estava na Terra, em sua forma humana e visível, Ele falava do Pai (Espírito Santo) (João 5:37);
e agora o Espírito Santo (Pai), fala do Filho (Cristo, Messias, Ungido) (João 15:26). De outro modo haveria contradição com João 8:13-14 –
“Desafiaram-no os fariseus: Tu testificas de ti mesmo; e teu testemunho não é válido. Respondeu Jesus: Ainda que eu testifique de mim mesmo, o
meu testemunho é válido ...” (João 8:16-18; 12:49-50).
João 1:18 – “Ninguém jamais viu a Deus: (pois Deus é Espírito – João 4:24) o Deus unigênito, que está no seio do Pai (João 13:3), é quem o
revelou”; pois só se pode ver Deus por meio do Filho (Col 1:15).
Dizem que Jesus não é Deus porque Deus não pode morrer. Lc 12:25 – “Qual de vós ... pode acrescentar um côvado ao curso de sua vida?” Sl
89:48 – “Que homem há ... que livre sua alma do poder da sepultura?” Estão equivocados quando citam Hab 1:12 – “Não és tu, Senhor, desde o
início o meu Deus, o meu Santo, que não morre?” O Filho (corpo) foi criado pelo Espírito Santo, é apenas uma morada feita por Deus (Espírito
Santo) para se dar a conhecer aos homens; por isso pode morrer, mas o Espírito Santo não. Por isto Jesus disse em João 10:17-18 – “ ... dou a
minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu espontaneamente a dou. Eu tenho autoridade para dá-la, e autoridade para
tornar a tomá-la ...” Como, pois, não é Deus se está afirmando que tem poder sobre a vida e a morte?
Ou dizem que Jesus é um “Deus menor” ou um “deus.” Como se só existe um só Deus, e não há nenhum outro, nenhum igual, semelhante,
parecido, similar, análogo, ... mesmo entre os deuses? (Jr 10:6; II Cro 14:10; Is 40:18,25; 46:5,9; Jr 49:19; 50:44; Ex 8:10; 15:11; I Rs 8:23; Sl 89:6;
86:8). Cometem o mesmo erro dos judeus em João 5:18, os quais sabiam que há um só Deus, e nenhum outro além Dele, mas não perceberam
que era Jesus (João 10:33). Utilizam Sl 82:6 – “Eu disse: vós sois deuses, vóis sois filhos do Altíssimo” e João 10:34-35 – “Respondeu-lhes Jesus:
não está escrito na vossa lei: Eu disse: Sois deuses? Se ele chamou àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida ...” Tais passagens apenas
dizem que os profetas (aqueles a quem foi dirigida a palavra do Espírito Santo) são considerados deuses, pelo fato do Espírito Santo (Deus) operar
sinais e prodígios por meio deles. Mas Jesus é o Profeta dos profetas, Ele não é simplesmente um profeta ou mensageiro, mas é o próprio Deus
visível e palpável; não há profeta ou deus que se iguale a Ele (Mt 12:6; 12:41-42; Hb 1:1). Ao dizerem que Jesus é um “deus menor”, estão
igualando Ele a um simples e mero profeta, lhe retirando sua Divindade. Os próprios judeus no versículo anterior (João 10:33), os quais não
aceitaram a Jesus, compreenderam que Jesus estava dizendo que era Deus. E no versículo 36 (ou seja, o posterior ao que eles comumente
citam), Jesus diz que é muito maior que um profeta ou um deus. João 10:35-36 – “Se ele chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi
dirigida ... que dizer então daquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo?“ (Mt 8:27). João 15:24 – “Se eu não tivesse feito entre eles o que
nenhum outro (profeta ou deus) fez, não teriam pecado, mas agora viram (Col 1:15) e odiaram a mim e a meu Pai (João 10:30).
Note que os judeus não condenaram Jesus por ser um Filho de Yahweh, mas porque ele disse que era o próprio Yahweh. Caso Jesus
dissesse que era um Filho, mas não o próprio Yahweh, então haveria uma critica dos judeus de que Deus não pode ter filho. Os Árabes também
tem essa mesma visão monoteísta e note que só depois de muito tempo, já na época Cristã, é que o Islamismo se forma em combate a idéia de
que Deus tinha tido um filho. Caso fosse essa a mensagem inicial dos evangelhos os judeus também acusariam Jesus de blasfemar por dizer “que
Deus tinha tido um filho”, mas eles o acusam “por dizer que é o próprio Deus”.
Dizer que Jesus é literal e plenamente (em todos os sentidos, aspectos, etc) filho de Deus, é o mesmo que dizer que Jesus é literalmente filho
de Davi (Lc 20:41-44) e irmão de Salomão (I Crônicas 29:22), pois as Escrituras dizem que o Messias é filho de Davi, mas diz isso no sentido de
“descendente” e no sentido carnal. Do mesmo modo, somente no sentido corpóreo o Cristo (Messias) é filho de Deus (Espírito Santo).
Citam Ex 33:20 – “... não poderás ver minha face, pois homem nenhum pode ver minha face, e viver.” Isso é devido ao fato dos homens estarem
curiosos e ansiosos para saberem quem era e como era Deus. Se algum deles vissem a face de Deus, fatalmente, iria esculpí-la e; assim seria
facilmente reconhecido, não sendo rejeitado e crucificado (João 1:10; Lc 19:42; João 14:7; I Cor 2:8); além do que a escultura receberia adoração
como se fosse o próprio Deus, constituindo um ato de idolatria abominável aos olhos de Deus. Por isso Jesus disse: “... muitos profetas e reis
desejaram ver o que vedes, e não o viram ...” (Lc 10:24); mas Jacó (Israel) contemplou a face de Deus (Gn 32:23-30), pois estava só num local
escuro (não podendo, portanto, ver com nitidez); e não havia quem lhe perguntasse como era Deus (João 6:46), além do que ficou reverente e
temoroso ao Senhor, daí não se atreveria realizar um ato de idolatria.
Ou dizem que o Filho (corpo) foi dado em resgate e não pode ser tomado de volta. Isso é contrário a João 10:17-18 – “... dou minha vida para
tornar a tomá-la ...”
Citam Nm 23:19 – “Deus não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa ...” Primeiramente, Deus é Espírito (João
4:24), por isso Ele disse que não é homem (pois é Deus e é Espírito), e “filho do homem” quer dizer que não é nascido como os homens são
(resultante de ato sexual). O Espírito Santo não teve princípio e nem terá fim; já o Filho (corpo) foi a única pessoa a nascer de uma virgem e,
nenhum outro nasceu ou nascerá assim.
Jesus mesmo disse que é “Filho do Homem” (Lc 5:24), o que quer dizer “profeta” (Ez 2:1; 3:1,3,10,27; 4:1,16; 5:1; 6:2; 7:2; 8:5-6,8). O Antigo
Testamento é apenas uma sombra da realidade que está no Novo Testamento (Hb 10:1; Col 2:17); por isso aparenta contradições, diferenças e
distorções (só aparentemente). Em Nm 23:19 simplesmente Deus diz que Ele não possui pecado (pois mentir é pecado); e que não possui desejos
carnais, prazeres mundanos, fraquezas, falhas, erros, fracassos, defeitos, enganos, equívocos ... como os homens. Simplesmente diz que é
perfeito em tudo (Mt 5:48). Jesus se diz “Filho do Homem” em Lc 5:24 querendo dizer que Ele é um Profeta, e que apesar de aparentar ser homem
normal, pelo fato de ter nascido no mesmo versículo mostra quem Ele É (Ex 15:26; Dt 7:15; Ex 23:25; Dt 32:39). E em Ex 33:23, Moisés vê Deus
pelas costas, provando que Deus tem uma aparência humana visível.
A doutrina da “Trindade” teve início no Concílio de Nicéia (reunião convocada pelo Imperador Constantino para fundir as crenças religiosas; ou
seja, a pluralidade de divindades cultuadas, com o Cristianismo. E, tornando essa hibridação a religião oficial do Estado). E, posteriormente no
Concílio de Constantinopla (381), e no Credo de Atanasiano; a qual pelo papa Damaso em 381 foi dogmada como “Doutrina.”
Assim foi imposta a todos através do poder papal-estatal, a qual era a arma de Satanás (Lúcifer, Belzebú, Diabo, Tentador, Maligno, ...), mais
conhecida como “Santa Inquisição”; que cometeu atrocidades àqueles que a rejeitaram, sendo queimados vivos em fogueiras, jogados aos leões,
mutilados, torturados, .... Enfim mortos no chamado “Juízo Divino” (onde as pessoas acusadas de heresia, bruxaria, demonialismo ... eram jogadas
nos rios acorrentadas a pesos e, se viessem à superfície do rio para respirar eram consideradas culpadas e mortas das maneiras mais cruéis que
encontrassem à disposição; se não subiam para respirar, acabavam morrendo e eram consideradas inocentes; mas de um jeito ou de outro seus
bens iam para a “Igreja” e para o Estado) - Mt 23:27-31.
Se dizem seguidores da tradição dos apóstolos, mas na verdade são fiéis seguidores daqueles que perseguiam e matavam os cristãos por puro
ódio de ouvir a Palavra de Deus (At 7:55-58). Dos quais, quando na ignorância, Saulo (São Paulo) fez parte, perseguindo os Cristãos (At 9:11-12;
22:3-21; 26:9-18); e devido ao fato de abandonar a Teologia que lhe foi ensinada pelo “Mestre” Gamaliel (At 22:3; 26:10 - o qual era o “papa” dos
fariseus e o maioral do Sinédrio [At 5:34-35], inclusive recebia tais ensinamentos para sucedê-lo), para servir a Deus, foi perseguido por isso. Mas
como Moisés que desprezou ser o sucessor do faraó, Saulo desprezou ser o sucessor de Gamaliel, e por isso procuravam matá-lo (At 9:23-25).
Porventura essas pessoas que se dizem seguidoras das tradições dos apóstolos, se assemelham a Estevão e a São Paulo? Não, justamente o
contrário, suas atitudes são idênticas as dos assassinos de Estevão e perseguidores de Paulo. E ainda chamaram isso de “Santa Inquisição.”
Saulo (Paulo) quando dava ouvidos a Teologia estava perseguindo os Cristãos, e, portanto a Deus (pois os crentes são a menina de seus olhos);
mas abriu mão da Teologia para dar ouvidos à voz de Deus, passada através de pessoas iletradas e incultas (At 4:13), as quais tinham a
revelação das Escrituras.
Sendo que nenhum dos profetas, nenhum dos apóstolos, e em nenhum lugar das Escrituras é citada a palavra “Trindade” ou ensinaram tal
coisa. Como podem dizer que seguem a tradição dos apóstolos, se nenhum deles ensinou tal coisa? (Veja Gl 1:8). Se os apóstolos tinham
alguma tradição, essa era Atos 2:38 ...
Sl 10:16 – “O Senhor é Rei eterno” (Ex 15:18; Jr 10:10; Mt 6:13; Sl 45:6; 9:7; 29:10; I Tim 1:17; Sl 145:13) . Sl 22:28 – “ ... o reino é do Senhor ...”
(Sl 5:2; Ap 19;6) . Ap 17:14 – “... o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e Rei dos reis” (II Cro 20:6; Jr 10:10; Dn 4:14,22,29; 5:21)
. II Pe 1:11 – “ ... reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (Is 43:15; Dn 3:33; 4:31) . Jd 4 – “ ... nosso único Soberano (I Cro 29:11-
30/44
12; Dn 7:13-14) e Senhor Jesus Cristo” . I João 5:20 – “ ... estamos Naquele que é verdadeiro, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o
verdadeiro Deus e a vida eterna” . Rm 9:5 – “... Cristo ... Deus bendito eternamente. Amém.”
Uma pessoa que possui mais de uma personalidade, ou seja, que ao mesmo tempo é mais de uma pessoa numa só, é uma pessoa
com distúrbio psiquiátrico (distúrbio de múltiplas personalidades ou de personalidades alternativas). È uma doença psíquica (Transtorno
Dissociativo de Identidade).
Cada pessoa possui apenas uma personalidade, um só corpo e uma só mente.
A definição de pessoa pelo dicionário é: “Cada ser humano considerado na sua individualidade física ou espiritual, portador de qualidades que
se atribuem exclusivamente à espécie humana, quais sejam, a racionalidade, a consciência de si, a capacidade de agir conforme fins
determinados e o discernimento de valores.“
E a definição de personalidade é: ”O elemento estável da conduta de uma pessoa; sua maneira habitual de ser; aquilo que a distingue de outra.”
A palavra “transtorno” é o termo usado em lugar da palavra “doença” ou de outro vocábulo similar, a fim de causar impacto psicológico menor no
doente, ou em quem o acompanha.
O Transtorno Dissociativo de Identidade é caracterizado pela presença de duas ou mais personalidades distintas dentro de uma única pessoa,
sendo, em geral, considerado, o mais severo e crônico dos transtornos dissociativos.
Em um estado de saúde mental, uma pessoa possui um sentimento unitário de si mesma como um ser humano único, com uma personalidade
básica.
A disfunção fundamental nos transtornos dissociativos consiste na perda desta identidade ou uma confusão envolvendo sua identidade, ou tem
múltiplas identidades.
Ninguém pode dizer que é três pessoas e personalidades idênticas numa só. É um verdadeiro absurdo. A quantificação de algo se faz
pelo volume. Não se pode dizer que uma maçã são três maçãs idênticas numa só. Do mesmo modo, não se pode dizer que três maçãs
são uma única maçã. Quem assim não procede/pensa não sabe contar.
Por que ninguém acreditaria em qualquer outra coisa (objeto, criatura, pessoa, etc) sobre a qual se dissesse que apesar de vermos
apenas uma unidade, seriam três unidades, mas quanto a Deus, ao ser dito a mesma coisa, a grande maioria acredita?
Se qualquer pessoa dissesse que possui três personalidades idênticas, não haveria quem acreditasse, mas, pelo contrário, todos julgariam a
pessoa louca, doente mental, alienada, fora de si, bêbada, etc, então, por que acreditam na mesma coisa quando se refere à Deus?
O critério de quantificação para objetos, coisas, pessoas, animais, criaturas, entidades, pessoas, etc idênticas é o da visualização. Assim, se
vemos três maçãs, são três maçãs. Se vemos trigêmios, são trigêmios. Se vemos uma pessoa/corpo, então é só uma pessoa/corpo.
Se uma pessoa de sanidade mental (sã) possui somente uma personalidade e fomos criados conforme a imagem e semelhança de
Deus (tudo no singular e nada de plural), por que, então, haveria de Deus ser uma entidade/pessoa tríplice, bizarra, mutante, uma
aberração, um doente-mental, ...?
Se nós possuímos apenas um só corpo, uma única mente, um par de olhos, um par de ouvidos, um par de pernas, um par de braços, uma só
cabeça, um só coração, um só nariz, uma só boca e língua, uma única personalidade ... por que Deus teria de ter três cabeças e/ou três corpos
e/ou três personalidades?
Já que não somos trigêmeos siameses por que Deus deveria ser?
Para que se possa dizer (quantificar) que existe mais de uma coisa (objeto, pessoa, ser ...) idêntica, ou seja, que há cópias, réplicas, clones ...
tem que existir a visualização (materialização, existência física, demonstração visível, exteriorização, ...) disso.

Poderia-se, prosseguir citando vários argumentos, exemplos, explicações, passagens bíblicas ... e/ou rebatendo, desmentindo, desmascarando
... as mentiras teológicas, mas não é pela carne e nem pelo sangue que se sabe/entende a Palavra de Deus, mas unicamente pela revelação
divina, pois ninguém pode dizer que Jesus Cristo é o Senhor, senão pelo Espírito Santo.
Assim, pode-se citar inúmeras passagens das Escrituras, mostrando que o Jeová do Antigo Testamento, é Jesus no Novo Testamento; mas
ninguém pode dizer que Jesus Cristo é o Senhor, há não ser pelo Espírito Santo (I Cor 12:3), como Pedro em Mt 16:13-17. Dizer “Jesus
Cristo é o Senhor”, é declarar que Jesus é o único Deus, pois a palavra “Senhor” nas Escrituras significa Deus. Quem é mentiroso senão aquele
que nega que Jesus é o Cristo? Esse mesmo é o anti-Cristo, esse que nega o Pai (Espírito Santo) e o Filho (Tabernáculo humano) (I João
2:22; João 15:24). Aos que não crêem que Jesus é o único Deus, seu futuro está em João 3:18.
Hoje muitos negam veementemente ou simplesmente ignoram que O Senhor Jesus Cristo é absolutamente O Único e Supremo Deus,
Salvador/Redentor e Criador do Universo e de tudo o que nele há! Pois ninguém pode dizer que Jesus Cristo é O Senhor, senão pelo Espírito
Santo (I Cor 12:3)! Como o apóstolo Pedro o fez pela revelação divina (Mt 16:13-17)! Pois, quem é anticristo senão aquele que nega que Jesus
Cristo é O Senhor (I João 2:22)? O momento para professar a Cristo Jesus como sendo O Senhor do Universo é agora, pois, depois será tarde
demais e mesmo os que forem condenados ao Inferno, professaram que Jesus Cristo é O Senhor (Fp 2:9-11)! Assim, tem-se que se apegar,
aceitar, crer na Palavra/Mensagem de Deus para a atualidade, para estes dias/momento, ou seja, estarmos lúcidos, sóbrios, esclarecidos,
conscientes e preparados para o arrebatamento da Noiva de Cristo (I Tes 4:17), no qual somente irão os que receberem o selo de Deus
(Ap 9:4; Ap 7:2-4 com Ez 9:2-4; Rom 4:11; II Cor 1:22; II Tim 2:19; Ef 1:13, 4:30) e não forem marcados com o sinal da Besta (Ap 13:17 e
14:9-10), pois chegará o dia em que buscarão a Deus e a sua misericórdia e não encontrarão. Logo clamarão a Deus, mas será tarde
demais! (Isaias 55:6; Pv 1:24-228; Amós 8:11-13; João 12:35-36; Lc 18:8, 13:24). Pois quem O nega será condenado! (Mt 10:33, Lc 12:9, II
Tim 2:12, II Pe 2:1, Jd 4, Ap 3:8).

VI - A MÃE DAS ABOMINAÇÕES – A GRANDE PROSTITUTA E SUAS FILHAS

Os primeiros aspectos que quero analisar sobre o papado são os títulos que estes carregam e as reivindicações que fazem para si. A palavra
“papa” vem do latim papa que significa “pai”. Cristo foi bem claro que ninguém poderia ser chamado de pai espiritual a não ser Deus: “E
a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso
mestre, que é o Cristo.” (Mt 23.9 e 10).
O papa também é chamado de “doutor supremo de todos os fiéis”, o que vai contra o que Cristo ordenou, citado logo acima. São
muitos títulos equivocados e arrogantes que o papa carrega em seus ombros. Estarei comentando mais alguns, tais como: “vigário de Cristo”,
“sumo-pontífice” e “santo padre”.
A palavra “vigário” quer dizer “substituto” (“no lugar de”). O papa é chamado de “vigário de Cristo”, ou seja, “substituto de Cristo”.
Claramente se mostra um ato de usurpação. Cristo afirmou claramente que o seu substituto na terra seria a pessoa do Espírito Santo (Jo 14.16-
18, Jo 15.26 e Jo 16.7 e 13). O título “pontífice”, que quer dizer literalmente “construtor de pontes”, não veio da Bíblia, mas do romanismo, onde o
imperador declarava-se o elo de ligação a Deus. O papa é chamado de sumo-pontífice, ou seja, o máximo elo de ligação a Deus. É uma
blasfêmia e arrogância um homem se colocar nesta posição. Só Cristo é a ponte para Deus (Jo 14.6 e I Tm 2.5) e o cabeça da Igreja (Ef 1.22 e
23 e Cl 1.18). O título “santo padre” quer dizer “santo pai”, ou obviamente “pai santo”. Sem dúvida alguma este título só deve ser dado a
Deus (Ap 15.4). Pois Deus não divide a Sua glória com ninguém (Is 42.8). Para resumir as pretensões papais, quero citar o catecismo de New
York citado por Lorraine Boettner:
“O papa assume o lugar de Jesus Cristo sobre a terra... Por direito divino o papa tem poder supremo e total na fé e na moral sobre cada
e todo pastor e seu rebanho. Ele é o verdadeiro vigário de Cristo, o cabeça de toda a igreja, o pai e o mestre de todos os cristãos. Ele é o
governador infalível, o instituidor dos dogmas, o autor e o juiz dos concílios; o soberano universal da verdade, o árbitro do mundo, o
supremo juiz do céu e da terra, o juiz de todos, sendo julgado apenas por um, o próprio Deus na terra.”
No apogeu do papado, foi “consagrado” ao papado o monge Hildebrando que exerceu o papado no período de 1073 a 1075 como título de
Gregório VII. Assim que assumiu, Gregório VII publicou as suas máximas que ficaram sendo conhecidas como “máximas de Hildebrando”.

31/44
Segundo o autor Abraão de Almeida (in: Lições da História) essas máximas são consideradas a essência do papado. Este mesmo autor citas as
máximas das quais transcrevi algumas:
· Nenhuma pessoa pode viver debaixo do mesmo teto com outra excomungada pelo papa.
· É o papa a única pessoa cujo os pés devem ser beijados por príncipes e soberanos.
· A sua decisão não pode ser contestada por ninguém e que somente ele pode revisar.
· A Igreja Romana nunca errou nem jamais errará, como as Escrituras testifica (Leia Obadias 3 e 4).
Agora vejamos o que dizem as Escrituras:
II Tessalonicenses 2:3-4 - "Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia,
e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se
adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus."
João 5:43 - "Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis."
Marcos 12:10 - "Ainda não lestes esta Escritura: A pedra, que os edificadores rejeitaram, Esta foi posta por cabeça de esquina;"
Lucas 20:17 - "Mas ele, olhando para eles, disse: Que é isto, pois, que está escrito? A pedra, que os edificadores reprovaram, Essa foi
feita cabeça da esquina."
Atos 4:10-12 - "Seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós
crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, em nome desse é que este está são diante de vós. Ele é a pedra que foi
rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do
céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos."
I Corintios 11:3 - "Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de
Cristo."
Efésios 4:15 - "Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,"
Efésios 5:23-24 - "Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do
corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos."
Colossenses 1:18 - "E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a
preeminência."
Os que se aprofundam no estudo sério das Escrituras Sagradas, descobrem que o Catolicismo Romano é descrito na Bíblia de maneira figurada
como "uma mulher embriagada com o sangue dos santos e das testemunhas de Jesus", devido às perseguições e a Inquisição cometidas contra
os cristãos-não-católicos, leia Apocalipse:
Apocalipse 13:
“1 E EU pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas,
e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia.
2 E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu
poder, e o seu trono, e grande poderio.
3 E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta.
4 E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar
contra ela?
5 E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses.
6 E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu [dizer
que os santos mortos intercedem].
7 E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los [Inquisição]; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação.
8 E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a
fundação do mundo.
9 Se alguém tem ouvidos, ouça.
10 Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto. Aqui está a paciência e a
fé dos santos.
11 E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão.
12 E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga
mortal fora curada.
13 E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens.
14 E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que
fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia.
15 E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos
os que não adorassem a imagem da besta.
16 E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas,
17 Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.
18 Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é
seiscentos e sessenta e seis.”
Apocalipse 17:
“1 E VEIO um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta
que está assentada sobre muitas águas;
2 Com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição.
3 E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de
blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres.
4 E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um
cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição;
5 E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra.
6 E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus [Inquisição]. E, vendo-a eu,
maravilhei-me com grande admiração.
7 E o anjo me disse: Por que te admiras? Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres.
8 A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro
da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão, vendo a besta que era e já não é, mas que virá.
9 Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes [colinas vaticanas], sobre os quais a mulher [falsa igreja] está
assentada.
10 E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo.
11 E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição.
12 E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a
besta.
13 Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta.
14 Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão
com ele, chamados, e eleitos, e fiéis.
15 E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas.
32/44
16 E os dez chifres que viste na besta são os que odiarão a prostituta, e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no
fogo.
17 Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma idéia, e que dêem à besta o seu reino, até
que se cumpram as palavras de Deus.
18 E a mulher que viste é a grande cidade [Vaticano] que reina sobre os reis da terra.”
Apocalipse 18:
“1 E DEPOIS destas coisas vi descer do céu outro anjo, que tinha grande poder, e a terra foi iluminada com a sua glória.
2 E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e covil de todo espírito
imundo, e esconderijo de toda ave imunda e odiável.
3 Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se
enriqueceram com a abundância de suas delícias.
4 E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas
suas pragas.
5 Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela.
6 Tornai-lhe a dar como ela vos tem dado, e retribuí-lhe em dobro conforme as suas obras; no cálice em que vos deu de beber, dai-lhe a ela em
dobro.
7 Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve, foi-lhe outro tanto de tormento e pranto; porque diz em seu coração: Estou assentada como
rainha, e não sou viúva, e não verei o pranto.
8 Portanto, num dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será queimada no fogo; porque é forte o Senhor Deus que a julga.
9 E os reis da terra, que se prostituíram com ela, e viveram em delícias, a chorarão, e sobre ela prantearão, quando virem a fumaça do seu
incêndio;
10 Estando de longe pelo temor do seu tormento, dizendo: Ai! ai daquela grande Babilônia, aquela forte cidade! pois numa hora veio o seu
juízo.
11 E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra; porque ninguém mais compra as suas mercadorias:
12 Mercadorias de ouro, e de prata, e de pedras preciosas, e de pérolas, e de linho fino, e de púrpura, e de seda, e de escarlata; e toda a
madeira odorífera, e todo o vaso de marfim, e todo o vaso de madeira preciosíssima, de bronze e de ferro, e de mármore;
13 E canela, e perfume, e mirra, e incenso, e vinho, e azeite, e flor de farinha, e trigo, e gado, e ovelhas; e cavalos, e carros, e corpos e almas
de homens.
14 E o fruto do desejo da tua alma foi-se de ti; e todas as coisas gostosas e excelentes se foram de ti, e não mais as acharás.
15 Os mercadores destas coisas, que com elas se enriqueceram, estarão de longe, pelo temor do seu tormento, chorando e lamentando,
16 E dizendo: Ai, ai daquela grande cidade! que estava vestida de linho fino, de púrpura, de escarlata; e adornada com ouro e pedras preciosas
e pérolas! porque numa hora foram assoladas tantas riquezas.
17 E todo o piloto, e todo o que navega em naus, e todo o marinheiro, e todos os que negociam no mar se puseram de longe;
18 E, vendo a fumaça do seu incêndio, clamaram, dizendo: Que cidade é semelhante a esta grande cidade?
19 E lançaram pó sobre as suas cabeças, e clamaram, chorando, e lamentando, e dizendo: Ai, ai daquela grande cidade! na qual todos os que
tinham naus no mar se enriqueceram em razão da sua opulência; porque numa hora foi assolada.
20 Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos apóstolos e profetas; porque já Deus julgou a vossa causa quanto a ela.
21 E um forte anjo levantou uma pedra como uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilônia, aquela
grande cidade, e não será jamais achada.
22 E em ti não se ouvirá mais a voz de harpistas, e de músicos, e de flautistas, e de trombeteiros, e nenhum artífice de arte alguma se achará
mais em ti; e ruído de mó em ti não se ouvirá mais;
23 E luz de candeia não mais luzirá em ti, e voz de esposo e de esposa não mais em ti se ouvirá; porque os teus mercadores eram os grandes
da terra; porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias.
24 E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra. [Inquisição]”
Besta é um animal ou um poder. E na profecia um animal simboliza um reino ou poder estatal (Dan. 7:17, 23 e 8:20-21), bem como o seu líder
principal. Existiu um período em que “a Besta não é” um reino. E o último período em que “a Besta voltou a ser” um reino.
FALAVRA COMO DRAGÃO significa que está possuído por Satanás (Ap 12:9 e 20:2) e, por isso, possui a mesma personalidade dele
(arrogância, prepotência, insolência, violência, assassino, ladrão, mentiroso, cruel, sanguinário, impiedoso, falso, usurpador, rico, inteligente, ....),
vez que dele recebeu poder (Ap 13:2), e, principalmente, distorce as Escrituras, como fez no princípio enganando Eva (Gênesis 3, I Tim 6:3-5; Rom
3:4; Gal 1:8; Mt 15:8-9; Jr 17:5), persegue os cristãos (Ap 12:17) e difama os santos (Ap 13:56, Mt 24:5,23), ou seja, fala como se representasse os
santos, mas profere blasfêmias e foram eles mesmo que mataram os santos (Mt 23:29-31).
II Tessalonicenses 2:3 - "Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se
manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,"
I Timóteo 4:1-3 – “MAS o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos
enganadores, e a doutrinas de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência;
Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim
de usarem deles com ações de graças;”
II Pedro 2:1-2 – “E TAMBÉM houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão
encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos
seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.”
Portanto, há de ser uma pessoa religiosa ou espiritual que finja pregar a Cristo Jesus, mas na Verdade afasta as pessoas dele (apostasia) e
persegue os verdadeiros adoradores de Jesus [a Inquisição e a Grande Tribulação de Apocalipse].
PARECENDO CORDEIRO significa o antiCristo personificando, falsificando, fingindo ... ser ungido de Deus (Mt 24:24), pois o verdadeiro
Cordeiro é Jesus (João 1:36; I Pedro 1:19; Ap 17:14 e 7:14). Portanto, a Besta tem que ser um homem e um líder religioso ou espiritual e não um
empresário, um comerciante, um industrial, uma máquina, um computador, um robô, um programa de computador, um animal literal, um espírito,
uma criatura espiritual, uma aberração da natureza, um extra-terreste ou alienígena, ....
Mateus 7:15 – “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos
devoradores.”
Lucas 6:26 - 'Ai de vós quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas."
II Corintios 11:13-15 – “Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é
maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros
da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.”
BABILÔNIA (Ap 17:5) = Era uma grande cidade, poderosa, rica materialmente, influente, numerosa, mas pagã (Ap 18:3,7,9,16; Jer 51:12-13) e
não existe outro lugar no mundo onde haja tantas riquezas matérias como no Vaticano (estátuas e pinturas que não possuem preço de tão
valiosas, obras e ornamentos feitos de outro puro, etc). Além do que Babilônia era cheia de ídolos ou divindades (Jer 50:38, 51:17,47; Is 21:9) e a
Igreja Católica é cheia de santos, intercessores, mediadores etc aos quais são dirigidas as preces (Is 45:20).
MUITAS ÁGUAS = povos (Ap. 17:5).
REIS = Governantes, presidentes, monarcas, líderes, ditadores, ...
AMANTES = Defensores, cúmplices, comparsas, amigos, clientes, bajuladores, coniventes, .... (Lc 6:26).
VINHO = doutrina falsa, ensinamento apóstata, ensinamento demoníaco ... que entorpece a mente (I Timóteo 4:2), para que não saibam o que
estão fazendo e onde estão indo e caíam no abismo (Jeremias 51:7). Exemplo: proibição do casamento e de comer carne (I Timóteo 4:1-3);
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incentivar o apego às tradições dos homens no lugar das Escrituras (Col 2:8).
Em profecia bíblica mulher representa igreja:
- mulher pura, significa igreja pura, que segue a doutrina bíblica;
- mulher prostituta ou meretriz, significa mulher que adultera uma doutrina ou uma igreja que segue uma doutrina bíblica adulterada (“dá a mão
pra Jesus, mas beija o diabo”).
Aqui está uma descrição de uma igreja que adultera a doutrina bíblica; e mais, com ela se prostituíram os reis da Terra, os reis da Terra
aceitaram os seus dogmas, os seus ensinamentos, e mais, com o vinho de sua devassidão foi com que se embebedaram os que habitam na Terra.
E aqui já poderíamos tirar algumas informações. Esta mulher como muitos de nós já sabemos representa a Igreja Apostólica Católica Romana
(ICR) que pôr autoridade simplesmente humana mudou uma série de verdades bíblicas.
Na escritura uma mulher é usada simbolicamente para representar a Igreja e a Igreja é descrita como a noiva de Cristo.
2 Cor 11:2 – “Estou zeloso de vós com zelo de Deus. Tenho-vos preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a
saber, a Cristo.”
Apoc 19:7-8 – “Regozijemo-nos e exultemos e demos gloria! Pois são chegadas as bodas do cordeiro e já sua noiva se aprontou, E foi-
lhe dado que vestisse de linho fino, resplandescente e puro; o linho fino são os Atos de justiça dos santos.”
Porém, a mulher descrita em Apocalipse 17 representa uma igreja apóstata (a noiva infiel, depravada, promíscua, prostituta .. que ao mesmo
tempo que se diz ser noiva de Cristo mantém relações íntimas e promíscuas com Lúcifer ao invés de se guardar virgem para Cristo), diretamente
oposta à Verdade e a Igreja Fiel representada em Apocalipse 12. Muito embora, a Igreja Católica Romana prontamente e de boa vontade procure
se identificar como a mulher de Apocalipse 12, e como sendo a noiva de Cristo, na realidade ela esta precisamente descrita em Apocalipse 17
como a apóstata.
Qual o noivo que permite sua noiva manter relações sexuais com todos e ainda ter a audácia de dizer que está se guardando para seu noivo?
Qual o marido que ama a sua esposa que não sentirá ciúmes e decepção de saber que ela o trai? Por isso que a Bíblia se refere aos ídolos como
“imagem do ciúmes” (Ezequiel 8), pois provocam o ciúmes de Deus (Jeremias 3:9, Ezequiel 23:37, Deuteronômio 5:7-9, Êxodo 34:14).
Tiago 4:4-5 – “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser
ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes?”
Pela Bíblia com o adultério praticado pela esposa ou noiva, o marido pode terminar o casamento ou noivado (Mateus 5:31-32). Assim, mesmo
que um dia tenha sido noiva do Senhor, lá no passado, nos primórdios (começo, origem, ...) do Cristianismo, hoje é uma repudiada, por ter se
mostrado uma prostituta.
Somente a Igreja Católica proclama ser a "MÃE" das igrejas Cristãs e somente uma mulher pode ser mãe!
Se é mãe (igreja) é porque teve filhas (igrejas), as quais carregam a sua marca (DNA, crença demoníaca da Trindade), pois, tal mãe, tal
filha (Ez 16:44; Is 47:1-3; Zc 2:7; Ezequiel 23 e 16:53,55), a qual tornará possível todas as religiões, crenças e credos se unirem e
constituírem a Grande Igreja Ecumênica Mundial (imagem da besta).
O profeta Amós perguntou: “Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Am 3.3). Refiro-me a tentativa ecumênica de unir
evangélicos e católicos numa só igreja. A proposta ecumênica dos católicos é de mão única. Estes estão interessados que os evangélicos, por
exemplo, aceitem o Papa como cabeça da igreja e muito mais. A meta do ecumenismo é a união de todas as igrejas (crenças, credos,
dogmas, doutrinas, religiões, filosofias, culturas, mitologias, folclore, etc) em uma só Igreja Mundial. É impossível aceitar essa proposta
sem abrir mão daquilo que é básico em nossa fé. Sabemos, pelas Escrituras, que o Anticristo virá sobre as asas do ecumenismo se
colocando como líder religioso mundial dizendo ser o Cristo.
A Igreja Católica Romana (ICR) primeira denominação religiosa (pessoa jurídica religiosa) da cristandade, contrariando os cristãos e os
apóstolos que nunca erigiram nomenclaturas, denominações, pessoas jurídicas, organizações, etc (“tens nome de que vives, mas está morto” –
Ap. 3:1; Ef 5:14).
Em outras palavras, a ICR foi a primeira organização religiosa (liderança humana) [Mt 15:8-9, Jr 17:5, II Tim 4:3-4, Col 2:8), o que significa
desprezo à liderança do Espírito Santo (João 16:13, Atos 10:19-20, 13:2, 16:6, Rom 8:14).
Veja mais no Estudo: “DENOMINAÇÃO RELIGIOSA É MORTE ESPIRITUAL” (http://macfly.multiply.com/journal/item/42) e sobre a origem,
formação e história da Igreja Católica e a questão da Trindade, confira em http://macfly.multiply.com/journal/item/28.
CIDADE DO VATICANO
“Vaticano, Estado do; estado independente, governado pelo Papa, da Igreja Católica Apostólica Romana. É um enclave dentro de Roma, com
uma extensão de 44 ha, o menor país do mundo. Foi criado em 1929, constituído após o Tratado de Latrão” – (‘Vaticano, Estado do,’
Enciclopédia® Microsoft® Encarta. © 1993-1999 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.).
“A Cidade do Vaticano é governada pelo Papa, que tem o poder executivo, legislativo e judiciário absolutos. Tem sua própria moeda (a lira
vaticana, que equivale à lira italiana) e seu próprio sistema postal. O italiano é a língua do Estado, embora se utilize o latim nos Atos oficiais. A
população (1989) é de 755 habitantes.” – (‘Vaticano, Estado do,’ Enciclopédia® Microsoft® Encarta. © 1993-1999 Microsoft Corporation. Todos os
direitos reservados.).
Além disso, para controlar espíritos desenfreados, O Concílio de Trento decretou que ninguém pode confiar em seu próprio julgamento em
assuntos de fé e moralidade, os quais os quais estão relacionados com a edificação cristã, torcendo a Bíblia conforme suas próprias concepções, e
presumir que possa interpretar ao contrário daquilo que já foi estabelecido pela "Santa Igreja Mãe", a quem pertence a responsabilidade de Julgar
o verdadeiro sentido das Escrituras.
Os santos Pais, assim como nos concílios gerais em seus escritos e ações, tem chamado a Santa Igreja Romana A MÃE UNIVERSAL,
aceitando e servindo com grande veneração esta instituição fundada por desejo divino, .....
A mulher de Apocalipse 17 cavalga uma besta simbólica. Uma besta nas Escrituras é o símbolo de um império ou estado, um exemplo disso
está em Daniel 7, onde um leão representa Babilônia, um urso representa a medo-persia e um leopardo representa a Grécia; Portanto a mulher de
Apocalipse 17 cavalgando a besta é o símbolo de uma combinação de poderes, o poder eclesiástico cavalgando o poder estatal (isso são os dois
chifres), ou seja, um poder eclesiástico dirigindo um poder estatal (império do AntiCristo).
A cidade do Vaticano é o assento da Igreja Católica Romana, e desde o tratado de Latrão de 1929 é também um estado independente, ou seja
uma Igreja e um Estado combinados, seu nome completo é ESTADO DA CIDADE DO VATICANO.
GRANDE CIDADE QUE GOVERNA SOBRE OS REIS DA TERRA
No mundo somente há uma única cidade que é reverenciada por todos os chefes de Estado, por todos os paises, povos, línguas,
culturas, credos, religiões, ... o Vaticano. Tanto que sempre que um novo governante toma posse (mesmo não sendo católico), vai até o
Vaticano pedir a benção do papa.
Ainda mais, é a única cidade que possui influência no mundo todo ao ponto de até enviar e receber embaixadores.
Vez que foram os romanos que mataram Jesus e perseguiram os cristãos, é óbvio que seja a Igreja Romana que continue a perseguição.
DE ONDE VEM A PALAVRA VATICANO E O QUE ELA SIGNIFICA?
Procure no dicionário palavras derivadas do latim VATES, e verificará que elas tem uma significação relativa a "conhecimento do futuro". O
nome Vaticano é dado ao lado oeste do rio Tibre em Roma por causa dos adivinhos que diariamente ficavam enfileirados apregoando os seus
serviços aos passantes na rua, isto ocorria no décimo quarto século quando o Papado retornou para Roma, voltando do período em que a Igreja
Católica teve sua sede na cidade de Avignon (França), atualmente o Vaticano tornou-se a residência dos Papas, e a palavra passou a referir-se ao
enclave em Roma que se tornou a residência dos Papas e a sede administrativa da Igreja Católica Romana.
Procurando pela palavra vaticanus e suas variações no dicionário latino português de Geraldo de Ulhoa Cintra e José Cretela Júnior, e outros
dicionários Latim-português você facilmente encontrara que as palavras vatic - vates - vatis, todas elas estão relacionadas com o sentido de
Profecia, como você poderá acompanhar abaixo. A Cidade do Vaticano e a Basílica de São Pedro da Igreja Católica Romana foram
construídas nos sete montes do Vaticano ou nas sete colinas do Vaticano.
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VATES, VATIS = profeta, profetiza
VATICANUS, A, UM = pertencente ao monte Vaticano
VATICANUS, I = Vaticano, Deus dos Romanos, que presidia a primeira fala dos meninos
VATICINAN, ANTIS = advinha, profetiza, que prediz o futuro.
VATICINATIO, ONIS = vaticinio, profecia, predição
VATICINIUM, II = vaticínio, prognostico,predição, oráculo
VATICINOR = (verbo) predizer, adivinhar
VATICINUS,A,UM = pertencer a profecia
Note que há sete palavras acima contendo o prefixo VATIC e todas elas estão relacionadas com profecias, a palavra vatic e suas
associações com profecia é um fato que pode ser observado até no Dicionário AURELIO da língua portuguesa (do Brasil).
Temos como exemplos as palavras: vaticinação, vaticinador, vaticinante, vaticinar, vaticínio.
Outro detalhe interessante pode ser encontrado no dicionário latino – português: ANUS, US. f. = mulher velha
ANUS,A,UM =(adj. suf) usado como sufixo em muitos nomes, tais como: URBANUS = da cidade e, ROMANUS = de Roma
Vaticanus surge então como a combinação de VATIC+ANUS , assim como Romanus é a combinação de Roma+anus, portanto, colinas
do Vaticano significa COLINAS DA PROFECIA. A palavra Vaticano é um aportuguesamento da palavra Vaticanus.
Veja-se aqui um versículo encontrado na "Vulgata" (Tradução da Bíblia em latim) e como está traduzido na Versão João Ferreira de Almeida
(Edição contemporânea e outras):
Neh 6:12 – “et intellexi quod Deus non misisset eum sed quasi vaticinans locutus esset ad me et Tobia et Sanaballat conduxissent
eum.”
Neemias 6:12 – “Então percebi que não era Deus quem o enviara, mas que ele tinha profetizado contra mim porque Tobias e
Sambalate o haviam subornado.”
Neemias 6:12 - “E percebi que não era Deus que o enviara; mas ele pronunciou essa profecia contra mim, porquanto Tobias e
Sambalate o haviam subornado.”
Do mesmo modo, em outros trechos bíblicos temos o prefixo em latim “vatic” como sendo profecia, profetizar, profeta, ...”:
1Sa 19:20 – “misit ergo Saul lictores ut raperent David qui cum vidissent cuneum prophetarum vaticinantium et Samuhel stantem super
eos factus est etiam in illis spiritus Domini et prophetare coeperunt etiam ipsi.”
2Ch 18:9 - “porro rex Israhel et Iosaphat rex Iuda uterque sedebant in solio suo vestiti cultu regio sedebant autem in area iuxta portam
Samariae omnesque prophetae vaticinabantur coram eis.”
Jer 14:14 - “et dixit Dominus ad me falso prophetae vaticinantur in nomine meo non misi eos et non praecepi eis neque locutus sum
ad eos visionem mendacem et divinationem et fraudulentiam et seductionem cordis sui prophetant vobis.”
Jer 23:26 – “usquequo istud in corde est prophetarum vaticinantium mendacium et prophetantium seductiones cordis sui.”
Jer 27:15 - “quia non misi eos ait Dominus et ipsi prophetant in nomine meo mendaciter ut eiciant vos et pereatis tam vos quam
prophetae qui vaticinantur vobis.”
Jer 28:9 - “propheta qui vaticinatus est pacem cum venerit verbum eius scietur propheta quem misit Dominus in veritate.”
Jer 32:3 – “clauserat enim eum Sedecias rex Iuda dicens quare vaticinaris dicens haec dicit Dominus ecce ego dabo civitatem istam in
manu regis Babylonis et capiet eam.”
Lam 3:47 - “FE formido et laqueus facta est nobis vaticinatio et contritio.”
Eze 11:4 – “idcirco vaticinare de eis vaticinare fili hominis.”
Eze 13:2 – “fili hominis vaticinare ad prophetas Israhel qui prophetant et dices prophetantibus de corde suo audite verbum Domini.”
Eze 13:17 - “et tu fili hominis pone faciem tuam contra filias populi tui quae prophetant de corde suo et vaticinare super eas.”
Eze 36:3 – “propterea vaticinare et dic haec dicit Dominus Deus pro eo quod desolati estis et conculcati per circuitum et facti in
hereditatem reliquis gentibus et ascendistis super labium linguae et obprobrium populi.”
Eze 36:6 – “idcirco vaticinare super humum Israhel et dices montibus et collibus iugis et vallibus haec dicit Dominus Deus ecce ego in
zelo meo et in furore meo locutus sum eo quod confusionem gentium sustinueritis.”
Eze 37:4 – “et dixit ad me vaticinare de ossibus istis et dices eis ossa arida audite verbum Domini.”
Eze 37:9 – “et dixit ad me vaticinare ad spiritum vaticinare fili hominis et dices ad spiritum haec dicit Dominus Deus a quattuor ventis
veni spiritus et insufla super interfectos istos et revivescant.”
Eze 37:12 – “propterea vaticinare et dices ad eos haec dicit Dominus Deus ecce ego aperiam tumulos vestros et educam vos de
sepulchris vestris populus meus et inducam vos in terram Israhel.”
Eze 38:2 – “fili hominis pone faciem tuam contra Gog terram Magog principem capitis Mosoch et Thubal et vaticinare de eo.”
Eze 38:14 – “propterea vaticinare fili hominis et dices ad Gog haec dicit Dominus Deus numquid non in die illo cum habitaverit populus
meus Israhel confidenter scies.”
Eze 39:1 – “tu autem fili hominis vaticinare adversum Gog et dices haec dicit Dominus Deus ecce ego super te Gog principem capitis
Mosoch et Thubal.”
É interessante que o sufixo anus em latim também significa "mulher velha":
Gen 18:13 – “dixit autem Dominus ad Abraham quare risit Sarra dicens num vere paritura sum anus”
Gen 18:13 - “Perguntou o Senhor a Abraão: Por que se riu Sara, dizendo: É verdade que eu, que sou velha, darei à luz um filho?”
1Ti 5:2 - “anus ut matres iuvenculas ut sorores in omni castitate”
1Ti 5:2 - “às mulheres idosas, como a mães; às moças, como a irmãs, com toda a pureza.”
Tit 2:3 – “anus similiter in habitu sancto non criminatrices non vino multo servientes bene docentes”
Tit 2:3 - “as mulheres idosas, semelhantemente, que sejam reverentes no seu viver, não caluniadoras, não dadas a muito vinho,
mestras do bem,”
Logo Vaticanus é uma combinação de duas palavras que resultam em: A VELHA MULHER DA PROFECIA, essa mulher tornou-se o símbolo da
Igreja Católica.
REI E REINADO
Vamos considerar um fato importante, um rei precisa ter três coisas para ser rei: Primeiro; uma coroa. Rei sem coroa não é Rei. Segundo; o
rei precisa ter súditos, afinal de contas ninguém pode ser rei dele mesmo. Tem que ser rei que governe outras pessoas. Terceiro; por fim ele tem
que ter um território reconhecido. De nada adianta eu disser que sou soberano de um território onde ninguém reconhece como sendo meu.
Então em realidade eu não sou um rei, eu penso que sou mais não sou. Isto é um fato. Portanto assim, para que um papa fosse rei era necessário
que ele tivesse uma coroa; tivesse súditos; e por fim um território que ele governasse que esse governo fosse oficialmente reconhecido.
À partir de 1929, quando o ditador Benito Mussolini, então governo da Itália, outorga para o papa Pio XI um território de um pouco mais de 40
hectares de terra, onde começou a ser chamado de o Estado político do Vaticano, passando o papa a ser o líder máximo desse território. Algumas
informações adicionais que é necessário dar, é que este território foi reconhecido como tendo um regime monárquico de governo no qual o papa é
o rei. Passando a ser o rei desse território com uma coroa, naturalmente.
Pio XI foi o que recebeu o território de Benito Mussolini, foi então o primeiro rei; Pio XII foi o segundo rei; João XXIII foi o terceiro rei; Paulo VI foi
o quarto rei; João Paulo I, que durou 33 dias no poder foi o quinto rei. Caíram cinco segundo a profecia; e João Paulo II foi o sexto rei. O sétimo rei
(o atual papa) que durará pouco tempo. O sétimo não pode ser o oitavo, porque enquanto ele continuar sendo papa será o sétimo. Os adventistas
dizem que o papa João Paulo II subiria do reino da morte (ressuscitaria) para ser o oitavo rei.
CORES
Sabemos pelo santuário que a as cores púrpura (roxo) e escarlate (vermelho) representam o pecado e, também são as cores que simbolizam
Roma e a Igreja Católica, principalmente nas vestes cerimoniais.
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NÃO É, ERA ...
A besta “não é”, ela “era” mas agora “não é”. O que isto está dizendo? Sucessão papal. Um morre e outro assume o lugar. A besta é o poder
papal. Em 1798 o General Bertier, de Napoleão, aprisiona o Papa Pio VI, e vimos aí então que a Besta inicia um período em que ela “não é”,
quer dizer, não é mais um poder perseguidor. Mas diz então que ela está para emergir do abismo. Então vejamos ela “não é “, não tem poder
perseguidor e também nos nosso dias não tem ainda um poder perseguidor, mas a Igreja Católica ainda não é um poder perseguidor, portanto
estamos no período “não é”.
O papa foi recebido por Pepino com todas as honras protocolares, celebrou com os francos uma aliança de amizade, que os vinculava à
obrigação de proteger a Igreja contra os longobardos. Estevão repetiu a solene unção do rei Pepino. Este prometeu, em festiva alocução, perante
a Assembléia do reino, doar todos os territórios a serem conquistados a ‘São Pedro’. Com esse título de doação estavam lançados os alicerces do
futuro Estado Pontifício. Com a unção real, Estevão conferiu ao rei o título oficial de ‘Patricius Romanorum’ (que devia ser entendido como válido
não apenas com relação à cidade de Roma, mas a toda a Igreja romana). Assim o encargo de proteção à Igreja romana, que o imperador romano-
oriental já não podia honrar, era oficialmente transmitido aos francos, com os quais se concluiu e firmou aliança. Estevão morreu em 26 de abril de
757 e foi sepultado no Vaticano.
Em 754, o papa Estevão II pediu socorro aos francos contra os longobardos. Em 756, Pepino tornou a socorrer o papa contra o perigo
longobardo, depois que o papa debalde solicitara a proteção do imperador de Bizâncio. Com a ajuda dos francos contra os longobardos, os quais
foram completamente desbaratados na Lombardia, o papa se tornou soberano autônomo no Estado Pontifício.
Portanto, o período em que “a Besta era um reino”, começou em 756 e estendeu até 1870.
Os 1.260 anos da supremacia papal começaram em 538 de nossa era e terminaram, portanto, em 1798. ... Nessa ocasião um exército francês
entrou em Roma e tomou prisioneiro o papa, que morreu no exílio. Posto que logo depois fosse eleito novo papa, a hierarquia papal nunca pôde
desde então exercer o poder que possuíra. Um papa foi preso e morreu no cativeiro. Isso é considerado como “uma cabeça” ferida de morte.
Em 1793 o Estado Pontifício foi ocupado por tropas francesas e no tratado de paz o papa foi coagido a pagar a soma de um milhão e a entregar
manuscritos e obras de arte valiosas. Quando Pio Vi, mais tarde, se aliou com a Áustria e Nápoles, Napoleão invadiu o estado Pontifício e editou
uma paz ainda mais dura. Em 15 de fevereiro de 1798, foi proclamada a República em Roma, o papa foi declarado deposto e celebrado, na
basílica de São Pedro, um culto de ação de graças pelo restabelecimento da República. Como o papa se negasse a deixar Roma, foi levado com
violência a Siena e dali para o convento dos cartuxos em Florença. Finalmente, em 1799, o papa, que externara o desejo de morrer em Roma, foi
levado doente, numa padiola, através dos Alpes, para a França, primeiro até Grenoble, depois para Valence. Ali morreu, em 29 de agosto de 1799.
Após a morte do papa, a Igreja parecia estar, também ela, extinta.
Pio VI morreu como prisioneiro dos franceses e o papado parecia ter chegado ao seu fim, ao passo que o poder de Napoleão aumentara ainda
mais. Transcorrera quase a quarta parte de um ano, até que os cardeais se reunissem em conclave, na cidade de Veneza. A eleição papal
realizou-se no mosteiro beneditino S. Giorgio, sob a proteção austríaca. O conclave tivera início em 1º de dezembro de 1799 e, em 14 de março de
1800, era eleito Luigi Barnaba Chiaramonti, que acolheu o nome de Pio VII.
Na França ocorrera, entrementes, uma mudança: Napoleão reconhecera (e expressou isso em carta dirigida ao papa) que a religião Católica é a
única âncora e que a Igreja receberia apoio da França. O número de bispados foi nela fixado em 60 (dentre estes 10 arcebispos). Todos os bispos
até então no exercício de suas funções foram destituídos do cargo: Pelo papa, os que não haviam jurado fidelidade à Constituição e os demais
pelo governo. Pela concordata, conferia-se a Napoleão o direito de nomear bispos.
Pio esperava poder mitigar muita coisa , através de um encontro pessoal com Napoleão. Viajou para isso a Paris, onde deveria realizar, em
1804, a coroação do imperador. O povo recebeu o papa com júbilo, mas Napoleão tratou-o como a um subordinado.
Após a coroação, Napoleão propôs ao para que permanecesse na França, passando a residir em Avinhão. Também na Itália desrespeitou
Napoleão os direitos da Igreja. Exigiu do papa o reconhecimento dos ‘artigos orgânicos’, a nomeação de um patriarca autônomo para a França e a
composição do Colégio Cardinálico por, no mínimo um terço de franceses. Como o papa não concordasse com tais exigências, Roma foi ocupada
pelo imperador, em 2 de fevereiro de 1808 e, em 6 de setembro de 1808, os soldados cercaram a sede administrativa do papa. Napoleão
alegou que o papa deveria limitar-se à direção das almas. Em resposta, Pio publicou em 10 de junho de 1809, uma bula de excomunhão contra o
imperador, o ‘ladrão do ‘Patrimônium Petri’. Por essa razão, entre 5 e 6 de julho de 1809, o papa, juntamente com o seu secretário de estado,
cardeal Pacca, foi detido e levado para fora de Roma. ... O prestígio do papa subiu muito em conseqüência dos Atos de força contra ele praticados.
Em fins de 1809, os cardeais foram obrigados a se mudarem para Paris.”
Em janeiro de 1814, mandou levar o papa até Savona, até que, em 10 de março de 1814, o pôs em liberdade. Em 24 de maio de 1814,
pôde Pio voltar para Roma, após cinco anos de cativeiro.
O retorno de Napoleão do exílio na ilha de Elba mais uma vez trouxe dificuldades para o papa: Um cunhado de Napoleão, o rei Murat de
Nápoles, forçou o para a fugir de Roma (em 22 de março de 1815). No entanto, em 7 de julho de 1815, pôde o para retornar definitivamente para
Roma. Em virtude de uma resolução do Congresso de Viena, foi devolvido ao papa o Estado Pontifício, em 9 de junho de 1815. A ordem dos
jesuítas, supressa em 1773, por Clemente XIV, foi restabelecida por Pio VII.
Em 24 de novembro de 1848, o papa foi obrigado a fugir de Roma para Gaeta, seguido pelos cardeais. Em Roma, proclamou-se a
república, em 9 de fevereiro de 1849. Em 12 de abril de 1850, o papa, protegido por tropas francesas, voltou para Roma. As tropas italianas
conquistaram grandes áreas do território do Estado Pontifício. Foi proposta ao papa a conservação da soberania sobre a cidade de Roma e uma
doação fixa, em troca da desistência de suas pretensões sobre o Estado Pontifício. Pio recusou a proposta. Em vista disso, o governo italiano, por
iniciativa própria, estabeleceu as normas referentes a suas relações com a Igreja: Em 1871, foi assegurada ao papa a imunidade e a soberania,
uma renda anual, e assinalada a garantia do domínio papal sobre os palácios do Vaticano e do Latrão (assim como da vila de Castel Gandolfo). Já
em 15 de maio de 1871, condenou o papa a lei em referência. A partir de então, viveram os papas como ‘prisioneiros do Vaticano’. Até o ano
de 1929, em que se chegou a uma regularização da questão romana, os papas não saíram do Vaticano.
Em 20 de setembro de 1870, a cidade de Roma foi ocupada por tropas italianas, com o que chegara ao fim o Estado Pontifício. Quando
Pepino conferiu ao papa Estevão II a primeira concessão dos Estados Papais em 755 A. D. O pontífice romano tornou-se um soberano
temporal, e como tal permaneceu por 11 séculos. Em 1870, porém, foi ele privado desses Estados, quando a Itália foi unificada por
Garibaldi, durante o reinado de Vitor Emanuel II.
O papa, entretanto, permaneceu no Vaticano como ‘prisioneiro voluntário’ até 11 de fevereiro de 1929, quando Mussolini restaurou a
soberania pontifícia um fragmento do anterior domínio, dando-lhe cerca de 180 acres. Esta restauração fê-lo ‘rei’ novamente, e o número
de seu reino é 666. Estudiosos do grego têm experimentado os nomes de cerca de 400 outros reinos, mas nenhum dá o número 666 –
este número místico de valor preciso.
Depois que, sob Pio IX, o Estado Pontifício foi desapropriado, em 1870, pela República da Itália, os papas não mais deixaram o
Vaticano (‘prisioneiros do Vaticano’). Através dos tratados de Latrão, de 11 de fevereiro de 1929, sob Pio XI, ficou reconhecida a
soberania plena da Cidade do Vaticano, com o que a ‘Questão Romana’ chegara ao seu término.
Particularmente significativa foi a solução da Questão Romana: Em 11 de fevereiro de 1929, foram celebrados os assim chamados tratados de
Latrão, nos quais a soberania da cidade do Vaticano, uma destinação financeira e uma concordata se efetivaram. Os tratados culminaram numa
reconciliação do papa com o Estado italiano, no qual Benito Mussolini, o então ‘duce’ da Itália, teve participação essencial. ...” – (FISCHER,
Rudolf; Wollpert. OS PAPAS de Pedro a João Paulo II. 2ª ed. Petrópolis – RJ, Editora Vozes, 1997. p. 161.).
FERIDA MORTAL
No fim do século 17, enquanto Napoleão ainda se encontrava no auge do poder, enviou a Roma um dos seus generais, o general
Berthier, para capturar o Papa Pius. O Papa foi então transferido da sua residência para França, onde faleceu no exílio uns anos mais
tarde. A captura e morte do Papa Pius foi vista como uma "ferida mortal" (Ap 13:12) no regime papal. Depois de séculos de grande poder
e de progresso, o papado perdia a sua supremacia.
Quarta-feira, 13 de maio de 1981, 17h19min na Cidade do Vaticano. O papa João Paulo II atravessava a praça de São Pedro, lotada de
fiéis, quando foi ferido gravemente por duas balas disparadas, à queima roupa, com uma pistola nove milímetros pelo terrorista turco
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Mehmetum Ali Agca, ferindo-lhe a mão esquerda, abdómen e braço direito, o que obrigou os médicos que o atenderam a cortar 30
centímetros de seu intestino, tendo permanecido hospitalizado por 22 dias.
O episódio deixou mais visível a devoção mariana de Wojtyla. Ao ser atingido pelo tiro, a primeira coisa que disse foi "Maria, minha mãe". Mais
tarde afirMaria que só não morreu por um verdadeiro milagre, intercedido pela Virgem de Fátima, cuja data litúrgica era comemorada exatamente
no dia 13 de maio.
Um ano depois, o papa foi ao Santuário de Fátima, em Portugal, agradecer à Virgem. Ao sair, deixou sobre o altar a bala retirada de seu corpo.
O cinto perfurado e manchado de sangue que usava por ocasião do tirou teve outro destino: o santuário da Madona Negra de Czestochowa, na
sua Polônia.
Durante a visita a Fátima, a vida de Wojtyla foi mais uma vez ameaçada. Juan Fernández Khron, um padre de 33 anos e com distúrbios
psicológicos, avançou contra ele armado com um faca, mas foi detido a tempo pelos seguranças. O papa o perdoou, assim como havia perdoado
Ali Agca, a quem abençoou na prisão onde se encontrava em Roma.
E o mundo ficou maravilhado com a cura da chaga mortal.
SETE CABEÇAS
As sete cabeças são os reinos em sucessão: Babilônia, Medos-Persas, Grego macedônio, Roma imperial, Roma papal até à Revolução
francesa, o Papismo depois da Revolução francesa, Roma no período da confederação de Estados europeus, e o mesmíssimo Satanás como um
oitavo. Mas alguns teólogos entendem as cabeças como uma referência a fases do papado, o que também é possível e coerente com a
leitura do texto; e neste caso, o oitavo seria uma manifestação conjunta de Satanás e da fase inquisitorial do papado (ressurgida no seio de
Babilônia a Grande), ou apenas essa característica do papado.
SANGUE DOS SANTOS
Confira os versos retirados da reza Anima Christi (Soul of Christ):
“Espírito de Cristo, santifica-me.
Corpo de Cristo, salva-me.
Sangue de Cristo, embriaga-me.
Água do lado de Cristo, lava-me..”
...
A Igreja Católica Romana durante a idade média foi responsável pela perseguição e morte de milhares de cristãos que ousadamente liam a
Bíblia, traduziam a Bíblia, ou pregavam usando a Bíblia e abandonaram as doutrinas e dogmas católicos tais quais a transubstanciação.
Este é um poder diabólico que no passado, dominou e destruiu a verdade, jogando-a por terra. Durante 1260 dias/anos (Apoc. 12:6) eles
dominaram tudo e estabeleceram doutrinas de homens e de Satanás.
Neste período Perseguiram os Cristãos; Queimaram Bíblias; Assassinaram Cristãos; Estabeleceram Doutrinas Pagãs; Criaram as Indulgências
(pagar para obter perdão). Literalmente o Povo de Deus teve que fugir para o Deserto. Numa só noite, a Noite de São Bartolomeu, mataram cerca
de 70.000 cristãos... (Apoc. 12:6).
O fato de que a Igreja Católica Romana foi compelida a pedir perdão por seus pecados pela perseguição feita no passado, confirma uma mãe
perseguidora e apóstata responsável pelo sangue dos santos descritos no Apocalipse.
Que outra Igreja supostamente cristã incentivou guerras santas aos cristãos? (Miquéias 3:5).
SETE MONTES
Logo devemos procurar por uma igreja supostamente cristã (ou seja, apóstata) perseguidora que reine sobre os reis da terra a partir
de uma grande cidade conhecida por ter sete montanhas. Devemos, então, considerar a "Grande e eterna cidade de Roma", Sede da
Igreja Católica Romana. Procure em várias enciclopédias e você vai verificar que Roma é conhecida por "cidade das sete montanhas".
Estas sete montanhas são: Capitolina, Quirinal, Viminal, Esquilina, Celina (coelian), Adventina e Palatima.
A cidade dos 7 montes como todos nós sabemos é Roma, então temos a localização geográfica da Igreja Católica e de sua sede no
Vaticano, mais especificamente a cidade dos 7 montes ou 7 colinas, local exato de sua sede geográfica. Não existe outra cidade no
mundo que tenha sete montes ou colinas.
“E é sabido, através de todas as enciclopédias e livros de história, que Roma é a cidade dos sete montes. Seus nomes são: ‘Captalina, Palatina,
Esquilina, Aventina, Viminal, Quiminal e Cele’”. (OLIVEIRA, Alceu da Silva, Filho. Os Sete Reis da Profecia de Apocalipse 17 – Interpretação
Contemporânea. 1ª ed. Curitiba – PR, 2000. Extraído da Internet.).
"O território entre a margem direita do rio Tibre entre Monte Mario e Gianicolo (Janiculum) era conhecido na antiguidade como o "Ager
Vaticanus" e, propriamente, por seu caráter pantanoso, a parte mais baixa desse distrito era conhecida por ter uma reputação sujeita a doenças. A
origem do nome Vaticano é incerta, alguns entendem que o nome vem de uma desaparecida cidade Etrusca chamada Vaticum" (Ager em latim
significa terra ou região).
O apologista católico Patrick Madrid refuta dizendo que muitas pessoas não percebem que a Cidade do Vaticano, construída na colina do
Vaticano, não está em nenhuma das sete colinas pelas quais Roma é conhecida..... A sede da Igreja Católica - Cidade do Vaticano - esta do outro
lado do Tibre, não em quaisquer das sete colinas. O Tibre formou um limite natural o qual limita a Roma antiga. As sete colinas estavam de um
lado (dentro dos muros da Cidade de Roma). A cidade do Vaticano não faz, tecnicamente, parte dela.
Roma, da mesma maneira que outras cidades da Europa, tem uma cidade fortificada em seu perímetro. Os muros originais da cidade dos
Cesares, construídos entre 272 e 279 por Aureliano, não incluíam o Vaticano, isto é verdade.
Não obstante, depois do saque da Basílica de São Pedro pelos sarracenos Muçulmanos, em 846, as paredes da cidade foram consertadas e
aumentaram como uma medida defensiva, pelo Papa Leão IV. O Papa fortaleceu a colina do Vaticano contra ataques futuros incluindo-a dentro do
perímetro da cidade recentemente fortalecida. Para honrar Leão IV o Vaticano, recentemente incluído, foi chamado de Cidade Leonina. Ainda
podem ser vistos os restos das paredes defensivas ao redor do Vaticano e o resto da cidade de Roma. Assim sob o domínio da Roma eclesiástica
o Vaticano foi incluído dentro das paredes que limitam Roma.
Alguns minutos de pesquisa revelarão que o Trono oficial do Bispo de Roma, o Papa, não é a Basílica de São Pedro e sim a Catedral
de São João Latrão, a qual esta a curta distância do Coliseu e do Forum de Roma, no lado oposto ao Vaticano e localizado no monte
Coelian (Celio), um dos sete montes de Roma. A Catedral de São João Latrão data desde o imperador Constantino, o qual doou o edifício
para o Bispo de Roma no 4º século. É a mais antiga Igreja da Cristandade e pode por isso reivindicar o título de Igreja Mãe.
O trono de um bispo sempre fica situado no santuário contra a parede esquerda na igreja catedral da diocese. Cátedra é a palavra grega para
uma cadeira ou trono da qual é derivada a palavra catedral.
Oficialmente, a Igreja de São João Latrão, é a Catedral do bispo de Roma, o Papa. É considerada a igreja de mãe do mundo Cristão. A basílica,
parte de uma doação da família de Laterani, foi apresentada para a Igreja em 311. É a mais velha das basílicas Cristãs e historicamente conhecida
como a basílica de Constantino.
Constantino deve tê-la dado (Latrão) para a Igreja no tempo de Miltiades, não depois de 311. Naquela época era sempre o centro de vida Cristã
dentro da cidade, a residência dos Papa e a catedral de Roma. A distinção posterior que ainda mantém, perdeu muito do que era no passado.
Quando o Papado voltou de Avignon para Roma, a administração da Igreja ficou situada no Vaticano, porém como a Cátedra (acento oficial) do
Bispo de Roma - O Papa - o Latrão ainda é assim considerado hoje por ser considerado uma parte extraterritorial do Estado do Vaticano, tal como
a Basílica de Santa Maria Maior (Santa Maria Maggiore) a qual esta situada na colina Esquiline. Isso em resultado de um tratado assinado
com o Estado Italiano em 1929 - Tratado de Latrão - que estabeleceu o estado diplomático do Vaticano como um Estado Soberano e
independente, situação essa que tinha perdido quando em 1870 a Itália assumiu todos os territórios Papais.
Também tomado pela Itália em 1870, e não mais devolvido é o Palacio do Quirinal, o qual foi construído a partir de 1574 na Colina do
Quirinal e foi residência oficial de mais de 30 Papas até ser tomado pela Itália, depois disso tornou-se então a residência oficial dos reis
da Itália e desde 1947 tornou-se a residência dos presidentes italianos.
Hoje o Estado do Vaticano se estende por varias partes da Cidade de Roma. pode-se literalmente dizer que o Vaticano se espalha
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sobre as sete colinas da cidade de Roma, ou pode-se dizer que ele se encontra assentado sobre as sete colinas da cidade de Roma.
Assim, o Vaticano (STATO DELLA CITTÁ DEL VATICANO), cuja tradução é CIDADE ESTADO DO VATICANO, é a mulher de Apocalipse 17, a
prostituta apóstata, a mãe universal da igreja, a perseguidora que esta assentada sobre as sete colinas de Roma e clama por autoridade sobre os
reis da terra.
OUTRO DETALHE, NO MUNDO, É SOMENTE NESTES SETE MONTES QUE EXISTE UM LÍDER ESPIRITUAL E A SEDE DE UMA IGREJA.
OS 10 REIS
Os dez reis (líderes, governantes, etc) que darão todo o poder à besta:
ALCA - Área Livre de Comércio das Américas;
APEC - Cooperação econômica da Ásia do Pacífico;
ASIAN - Associação das Nações do Sudeste Asiático;
CARICOM - Mercado Comum e Comunidade do Caribe;
CEI - Comunidade dos Estados Independentes (Originário da antiga URSS);
MERCOSUL - Mercado comum do Sul, criado em 1991 (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai);
NAFTA - Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Estados Unidos, Canadá e México.
PACTO ANDINO - Instituído pelo acordo de Cartagena ( Bolívia, Equador etc...) 1969;
SADC - Comunidade da África Meridional ( Países africanos);
UNIÃO EUROPÉIA - Dispensa comentários, pôr ser bastante conhecido pelo mundo.
TESTA E MÃO (AP. 14:9-10)
A testa (marca) é um símbolo para o que tem lugar nas nossas mentes (decisões, consciência, crenças, dogmas, credos, ideologias,
pensamentos, filosofias, etc.). A mão (sinal) representa aquilo que fazemos, as nossas ações. Alguns irão mentalmente aceitar as palavras do
papa e outros apenas lhe obedecem por comodismo, conveniência, interesses ou por receio de serem castigados.
Assim, como se marca gado para identificar o seu dono, assim a besta marca os seus com a sua marca e Deus marca os deles com o seu selo
(batismo do Espírito Santo), pois só Deus é imortal (I Tim 6:16) e para algo ser imortal (eterno), tem que ser parte de Deus (Rm 13:14 c/ Gl 3:27 c/ I
Cor 15:53-54), ou seja, o ser humano para ser eterno precisa ter o Espírito Santo (Efésios 1:13 e 4:30)!
Por se tratar de questão espiritual ou religiosa, a marca também tem que ser espiritual ou religiosa e não uma marca física ou material.
Ezequiel 9:2-6 – “2 E eis que vinham seis homens a caminho da porta superior, que olha para o norte, e cada um com a sua arma
destruidora na mão, e entre eles um homem vestido de linho, com um tinteiro de escrivão à sua cintura; e entraram, e se puseram junto ao
altar de bronze.
3 E a glória do Deus de Israel se levantou de sobre o querubim, sobre o qual estava, indo até a entrada da casa; e clamou ao homem
vestido de linho, que tinha o tinteiro de escrivão à sua cintura.
4 E disse-lhe o SENHOR: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens
que suspiram e que gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela.
5 E aos outros disse ele, ouvindo eu: Passai pela cidade após ele, e feri; não poupe o vosso olho, nem vos compadeçais.
6 Matai velhos, jovens, virgens, meninos e mulheres, até exterminá-los; mas a todo o homem que tiver o sinal não vos chegueis; e
começai pelo meu santuário. E começaram pelos homens mais velhos que estavam diante da casa.”
A marca da besta é a cauterização, impregnação, induzimento, hipnose, ... da mente das pessoas com as doutrinas demoníacas. Em
outras palavras, é a aceitação da crença de que Deus é um ser trino (doutrina da trindade inventada pela Igreja Católica), que será o
grande estopim e sustentáculo para a formação da Grande Igreja Ecumênica Mundial liderada pelo AntiCristo.
Tal doutrina foi iniciada em 325, no Concílio de Nicéia (convocado pelo imperador Constantino), continuou no Concílio de Constantinopla e, em
381, ficou estabelecido como doutrina pelo papa Damaso (Credo Atanasiano).
A “mão” simboliza os Atos que demonstram a crença e a obediência às doutrinas demoníacas.
Recordem o chamado “sinal da cruz” (que não existe na Bíblia, exceto para a multidão poder dizer à Pôncio Pilatos, ao longe, crucifica-o, vez
que não podia ouví-los) que os católicos fazem com a mão direita e o que eles recitam ao fazerem isso. Do mesmo modo, o ritual que eles fazem
com cinzas nas testas.
SEGUNDA BESTA
À primeira vista esta segunda besta parece inofensiva, tem dois chifres (poder militar e político) e apresenta-se como um cordeiro jovem,
terno e inocente. Mesmo Jesus é simbolizado na Bíblia como Cordeiro! Esta nação teve numa fase inicial de bons princípios cristãos. A
maneira como surgiu é também completamente diferente das outras bestas (reinos, poderes, nações) que a Bíblia descreve. Normalmente elas
ascendem de um mar tempestuoso, como a besta que é identificada com o papado. Mas contrastando com a primeira, esta besta ascende da
terra. O mar é um símbolo para multidões de pessoas, e por isso o oposto tem de representar uma área despopulacionada. Não pode ser uma
nação no "velho mundo" (Europa). Elas surgiram através de guerras e derramamento de sangue.
Qual foi então a nação que se formou pacIficamente no final do século dezessete, quando o papado recebeu a ferida mortal, que coincide com o
período em que João recebeu a visão? Essa descrição corresponde apenas a uma única nação: Os Estados Unidos da América (quem poderá
guerrear contra eles?).
Os Estados Unidos surgiram como nação em 1776 num território não habitado por outra nação civilizada (na profecia esta besta surge
da terra e não do mar, símbolo de lugar muito povoado - Apoc. 17:15). No seu começo fala como cordeiro, pelo símbolo de suas idéias
de liberdade, porém chegará o momento, como diz a profecia, que falaria como dragão.
Tudo indica que os Estados Unidos irão elaborar leis absolutamente diabólicas num futuro muito próximo, o que os torna num "país" repressor
da liberdade de consciência e de crença. Também é revelado que usará todo o seu poder para obrigar toda a humanidade a venerar a
primeira besta (papa). Por outras palavras, os Estados Unidos cooperarão com o papado para impor doutrinas papais. Juntará todas as nações
debaixo do supremo poder papal como o grande líder da Igreja Ecumênica. Para além disto, é-nos também revelado que a "besta cordeiro" irá
realizar grandes e maravilhosos sinais para enganar o mundo e fazer com que todos venerem a primeira besta. E para finalizar irá impor também
"a marca ou sinal da besta". Todos aqueles que não obedecerem ao comando papal, serão impedidos de comprar ou vender. Em termos práticos o
que é que isto significa? Que papel vão desempenhar os Estados Unidos no futuro da história mundial?
Veja que o trono da primeira besta está em Roma. O trono da segunda besta está nos E.U.A. A primeira besta está ligada à Igreja Romana e a
segunda besta está ligada ao protestantismo apostatado.
Basta comparar, no livro de Ester, com Hamã (primeira besta), que queria que Mardoqueu (profeta de Deus) que lhe rendesse culto, e
quando este não o fez, solicita ao Rei (Segunda Besta) os mate.
Nenhuma outra denominação Cristã, além da Igreja Católica Romana, representa a si mesma com as características que estamos vendo.
Veja estas características:
A 1° Besta: Apoc. 13:1-10
Uma Besta = Um reino poderoso
Boca de Leão = Orgulho/Altivez
Do Mar = do meio do povo (Dan. 7:23)
Pés de Urso = Força para subjugar
7 cabeças = 7 colinas (Apoc. 17:9).
Corpo de Leopardo = Filosofia destruidora
10 chifres = poder (10 países da Europa (Apoc.17:12).
Características de Babil/Pers/Grec.
Apoc. 13:10 -18
Uma Besta = Um Reino Poderoso.
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Todas as características da 2º Besta assinaladas nesta profecia se cumprem nos E.U.A.
Terra = Lugar despovoado
2 Chifres = Liberdade Religiosa e Civil
IMAGEM DA BESTA
É a Grande Igreja Ecumênica, a restauração da Torre de Babel, a imposição da única igreja e religião para a humanidade e a imposição
da autoridade para o antiCristo como governante mundial.
Os teólogos denominacionais sempre discordaram entre si (Atos 23:6-8), mas ambos se diziam serem da mesma religião ou crença e
se uniram para dizerem que Jesus era Belzebu (Mt 10:25, 12:24, Mc 3:22, Lc 11:15) e para o matarem.
O NÚMERO 666 QUE IDENTIFICA A PRIMEIRA BESTA
Os reformadores que estudaram profundamente as Escrituras, não tiveram medo de expressar as suas convicções. Lutero ao ficar plenamente
convencido dos perigos do sistema papal arriscou corajosamente emitir a sua opinião, sabendo à partida que a sua vida poderia vir a estar em
perigo: "Já sinto grande liberdade no meu coração; pois finalmente eu sei que o Papa é o Anticristo, e que o seu trono é o mesmo de
Satanás." Palavras arrojadas, mas cheias de verdade. Ele estudou as Escrituras, e descobriu que: "é bem claro que as características do
Anticristo coincidem com as do reino papal e com as de seus seguidores."
No Vaticano, em Roma, há uma tríplice coroa toda de ouro, usada pelo homem que ocupa o lugar de Papa da Igreja Católica Romana.
Na coroa, tem a seguinte frase escrita em latim: "VICARIVS FILII DEI", que traduzido é: "Em lugar do filho de Deus", e que separando as
letras que tem valor numérico no algarismo Romano nós encontramos exatamente o número 666, o número da besta.

V I C AR I V S F I L I I D E I

5 + 1 + 100 + 1+5 + 1 + 50 + 1 + 1 + 500 + 1 = 666

I=1 X = 10 C = 100 V=5 L = 50 D = 500

Do mesmo modo em hebraico e grego:

João Paulo II tem seu nome oficial, o nome com o qual ele assumiu o poder, que é – IOHANES PAVLVS PAPA SECVNDO. Se nós fizermos os
cálculos das letras que estão em latim, e as letras em latim equivalem a números, chegamos a um cálculo que dá 666. Calculemos:

I=1 X = 10 C = 100 V = 5 L = 50 D = 500

A própria palavra Vaticano é 666. Estudiosos do grego têm experimentado os nomes de cerca de 400 outros reinos, mas nenhum dá o número
666.
Apocalipse 18:4 – ‘E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não
incorras nas suas pragas.”
O ESTADO DO VATICANO NÃO PODE GLORIAR-SE DO SEU PASSADO
Todas as nações orgulham-se de seus heróis e festejam seus benfeitores, mas o Vaticano evita mencionar seu passado ou reproduzir a
biografia de seus muitos papas, cujas vidas não harmonizaram com o que diziam representar. Pressionam para que esqueçamos o passado da
Igreja e de muitos papas, mas com seus métodos, ações e intolerância revelam que "Roma será sempre a mesma". A história não mente e não
pode ser apagada!
A IMORALIDADE DOS PAPAS
O testemunho da história não favorece os papas e nem a Igreja Católica. Talvez devido à adoção do Celibato, os escândalos sempre
acompanharam o sistema religioso que criaram. É uma constante na imprensa secular as notícias de deslizes morais entre eles.
O período mais tenebroso dos papas, 904-963, ficou conhecido na História como 'PRONO-CRACIA' ou "O DOMÍNIO DAS
MERETRIZES". O papa João XI era filho legitimo da Marózia, amante do papa Ségio III, ano 941.
João XII, ano 955, violava as virgens e viúvas, conviveu com a amante de seu pai, fez do palácio papal um bordel e foi morto num ato de
adultério pelo marido da mulher violada.
O Papa João XXIII, ano 1410 (não confundir com o papa João XXIII mais recente) talvez foi o pior deles: Mulheres casadas foram vítimas de
seus galanteios: mais de 200 freiras e donzelas foram violadas por esse papa; comprou a posição que ocupava e não acreditava na eternidade.
O papa Pio II, ano 1458, além de sedutor de mulheres era corrupto; ensinava jovens a praticarem atos obscenos e o papa Inocêncio VIII, ano
1484 teve 16 filho com senhoras casadas.
O papa Alexandre VI, ano 1492 fez tudo o que não se deve fazer: foi amante de sua própria filha Lucrécia Borgia, esta teve um filho e o
papa se tornou pai e avô ao mesmo tempo! Sob Alexandre VI todos os cléricos tinham concubinas. Quem for visitar o Vaticano poderá
dar uma olhada nos aposentos desse papa... Uma raridade!
Em 1513 ocupava o trono papal Leão X; foi durante seu "reinado" que Lutero começou a Reforma. Esse papa reunia cardeais e reis, praticando
passa-tempos voluptuosos, servidos por enorme criadagem.
O bispo de Orleans, referindo-se aos papas João XII, Leão VIII e Bonifácio VII, chamou-os de "Monstros cheirando imundícies e Anti-
Cristos no templo de Deus".
O papa Marcelo II, ano 1555, dizia: "Não sei como um papa poderá escapar da condenação eterna e do Inferno". (Vila del Marcelo, pág. 132).
O genial poeta italiano Francesco Petrarca, humanista e um dos iniciadores da Renascença, ano 1304, descreveu o Vaticano como "Babilônia
infernal que empesta o mundo inteiro...”
Cárcere indecente onde nada é sagrado. Habitação de peitos de feno, ânimo de pedra e víceras de fogo". (Epístola de Petrarca, nº XII).
Dante, na "Divina Comédia" supôs uma voz do Céu lamentando a situação da Igreja dizendo: "Oh, nave minha, que carga ruim tu levas".
Santo Ulrico disse que "o papa Gregório ordenou que esvaziassem um Aquário num convento de Monjas; e encontraram alí 6 mil
esqueletos de recém-nascidos!" Diante desse horror esse papa aboliu o celibato mas seus sucessores restabeleceram-no.
(Conversações de Mesa. nr. DCCLXII de luther).
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Pio IX fez uma Bula ordenando que "todas as mulheres violadas por padres apresentassem acusação, os casos foram tantos só em Sevilia,
Espanha, que abandonaram os processos". (Chiniqui, pág. 44). A Igreja Católica começou a ser contida em suas mazelas pela expansão de outras
Igrejas Cristãs, pela difusão da Bíblia e pelo grau de Civilização e cultura que o mundo alcançou.
Hoje, tardiamente, com suas vestes manchadas e com muito receio, começam a falar em Bíblias... temendo o óvulo dos católicos sinceros.
SUCESSÃO APOSTÓLICA?
Todos conhecem o vocábulo “Papa” e designam-no ao supremo chefe da Igreja Católica Apostólica Romana. Este termo vem do grego e
significa “Pai”. Já em latim ele é formado pela junção da primeira sílaba das duas palavras latinas: “Pater Patrum”, que quer dizer “Pai dos
Pais”. Mas o significado que os católicos mais gostam é: “Petri Apostoli Potestatem Accipiens”, isto é, “aquele que recebe autoridade do
apóstolo Pedro”. Segundo a doutrina Católica, o papa é o sucessor de São Pedro no governo da Igreja Universal e o Vigário de Cristo na
terra. Tem autoridade sobre todos os fiéis e sobre toda a hierarquia eclesiástica. Além da autoridade espiritual exerce uma territorial
(interrompida de 1870 a 1929), que, a partir de 1929, é limitada ao Estado da cidade do Vaticano. É infalível quando fala “ex-cathedra” em
assuntos de fé e moral. Alguns títulos que o papa ostenta dão uma amostra deste desvario descomunal, são eles: Bispo de Roma, Primaz da Itália,
Patriarca do Ocidente, Vigário de Jesus Cristo, Servo dos Servos de Deus, Sumo-Pontífice da Igreja Universal, Sucessor do Príncipe dos
Apóstolos, Soberano do Estado da Cidade do Vaticano, Arcebispo e Metropolita da Província Romana e Santo Padre.
O papado teve durante a história de sua existência seus altos e baixos. Recentemente, um papa (João Paulo II) teve de pedir desculpas aos
judeus pelo seu antecessor o papa Pio XII e se viu em palpos de aranha com a questão do celibato. Apesar de toda esta imponência de
chefe de Estado, líder espiritual da maior parcela de cristãos do mundo (1 bilhão) e administrador de um império financeiro que a cada ano
acumula bilhões de dólares; algumas perguntas entretanto precisam ser feitas, tais como: Existem provas bíblicas e históricas que indiquem ser o
papa o sucessor do apóstolo Pedro? E Pedro, foi o primeiro papa e gozou de supremacia sobre os demais apóstolos? Teria Pedro fundado a igreja
de Roma e tornado ela a sede de seu trono episcopal? O escopo de nossa matéria é apresentar respostas adequadas a perguntas cruciais como
estas, haja vista, a Internet estar cheia de sites de cunho apologético católico com o fito de refutar as verdades claras das Escrituras sagradas
apresentadas pelos protestantes.
“TU ES PETRUS ET SUPER HANC PETRAM AEDIFICABO ECCLESIAM MEAM!”
Esta perícope (trecho da Bíblia escolhido para leitura durante o culto, ou como tema de sermão) de Mateus 16:18 é tão especial para a cúria
romana, que mandaram gravá-la em enormes letras douradas na cúpula da Basílica de São Pedro em Roma. Destarte ela é a fonte primacial de
toda a dogmática Católica. O “Tu es Petrus”, carrega atrás de si um séqüito (seguimento) de outras heresias erigidas em cima dos sofismas, dos
textos deslocados de seus respectivos contextos, interpretados de modo arbitrário pelos teólogos e doutores papistas. É ele o genitor da
infalibilidade papal, do poder temporal, e das demais aberrações teológicas, ilogismos e invencionices dessa igreja. Portanto, desmontar à luz da
Bíblia todo este disparate teológico é desmoralizar a base em que se firma a eclesiologia do catolicismo.
A tese Católica se firma em três questionáveis pressupostos principais, a saber:
A primeira é a que diz que Cristo edificou a Igreja sobre Pedro, numa interpretação toda tendenciosa e arbitrária de Mateus 16:18,19.
A segunda é a que afirma que Pedro fundou e dirigiu a Igreja de Roma sendo martirizado também lá.
A terceira se firma na suposta sucessão apostólica numa cadeia ininterrupta até nossos dias; de Pedro a até o atual papa.
I - EM QUE PEDRA A IGREJA ESTÁ EDIFICADA?
O site católico http://www.lepanto.org.br/ApIgreja.html#Fund da “Frente Universitária Lepanto” é um site antiprotestante, e na página sobre a
Igreja Católica, interpretando Mat. 16:18, traz a seguinte declaração: “Esse ponto é muito importante, pois a interpretação truncada dos
protestantes quer admitir o absurdo de que Nosso Senhor não sabia se exprimir corretamente. Eles dizem que Cristo queria dizer: "Simão, tu és
pedra, mas não edificarei sobre ti a minha Igreja, por que não és pedra, senão sobre mim." Ora, é uma contradição, pois Nosso Senhor alterou o
nome de Simão para "Kephas", deixando claro quem seria a "pedra" visível de Sua Igreja.”
Essa bombástica assertiva nada mais é do que o ecoar das conjeturas conciliares pontificais. A princípio pode até impressionar, mas carece
totalmente de fundamentos. Senão, vejamos: Jesus ao proferir a frase “E eu te digo que tu és Pedro (Petrus), e sobre esta pedra (Petra) edificarei
a minha Igreja, e as portas do Inferno não prevalecerão contra ela; e eu te darei as chaves do reino dos Céus: e tudo o que desatares sobre a
terra, será desatado também nos céus.” Jesus ao se referir a Pedro usa o termo grego “Petros” que significa um “seixo”, “pedregulho”,
mas ao se referir à edificação da Igreja diz ser edificada não sobre o “Petros” (Pedro), mas sobre a “Petra”, um rochedo inabalável. Ora,
Jesus fez nítida diferença semasiológica entre “Petra” e “Petros”: um é substantivo feminino singular e está na terceira pessoa; o outro
masculino plural e se encontra na segunda pessoa. Demais disso, nunca o termo “Petra” é usado na Bíblia em relação a homem algum, mas
somente em relação a Deus. Outrossim, tal verso nem de longe insinua alguma coisa sobre Roma, sucessão apostólica e congênere. Os
católicos conseguem ver o que não existe no texto!
A frase “TU ÉS O CRISTO O FILHO DO DEUS VIVO” é a chave para entendermos toda a problemática. Jesus perguntou a “Todos”, e não
somente a Pedro, Quem Ele era. A ele foi revelado confessar que Cristo era o Messias, o Filho de Deus, daí a frase: “Bem-aventurado és tu, Simão
Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelou, mas meu Pai, que está nos céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre
esta pedra edificarei a minha igreja...”, ou seja, sobre a confissão de que Ele era o Filho de Deus. A bem da verdade, a Igreja nunca poderia estar
solidamente edificada sobre homem algum, pois Pedro apesar de ter sido um grande apóstolo, foi, no entanto, falível e passível de erro como
demonstra de maneira sobeja o contexto imediato (Mat 16:23) e os demais escritos neotestamentarios.
O significado de “Petros” e “Petra” está de perfeito acordo com o contexto doutrinário e teológico do N.T. Sendo “Petros” um fragmento tirado da
grande rocha, há de se ver uma conotação com todos os cristãos como petros, e isto é descrito pelo próprio Pedro: “vós também, quais pedras
vivas, sois edificados como casa espiritual...” I Pedro 2:5 (ênfase acrescentada). Por sua vez todas elas estão edificadas sobre a grande Petra que
é Jesus - Efésios 2.20. Agora compare estes dois versos: “E quem cair sobre ESTA PEDRA será despedaçado; mas aquele sobre quem ela cair
será reduzido a pó...” “E eu te digo que tu és Pedro, e sobre ESTA PEDRA edificarei a minha Igreja...” Desde a época do salmista (Sl. 118:22),
passando pelo profeta Isaias, a palavra profética já anunciava o Messias, como a PEDRA DE ESQUINA (Is. 28:16). Jesus afirmou ser Ele mesmo
essa Pedra (Mateus 21:42,44). Outrossim, é bom rememorar que na narrativa de Marcos a frase de Cristo: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra
edificarei a minha igreja”, é omitida (Mc 8.27-30). Isto não é de pouca relevância, pois Marcos por muito tempo foi companheiro de Pedro (I Pe
5.13) e segundo Eusébio, foi deste que Marcos coletou suas informações para redigir seu Evangelho. Pedro em nenhum momento disse de si
mesmo como a rocha ou pedra da igreja, senão, Marcos teria confirmado de modo enfático. Se porventura o dogma da superioridade de
Pedro é verdadeiro e de tamanha importância, como a Igreja Católica ensina, não parece praticamente inconcebível que os registros de
Marcos e de Lucas se silenciem a respeito?
Kephas significa pedra ou Pedro? João nos dá a resposta: “E o levou a Jesus. Jesus, fixando nele o olhar, disse: Tu és Simão, filho de João, tu
serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro).” João 1:42. Veja que Cefas ou Kephas, significa Pedro e não pedra! Para fazer jus à coerência e
a lógica, Jesus deveria ter dito mais ou menos assim: “Tu és Kephas e sobre esta kephas edificarei...” ou “Tu és Pedro e sobre este
Pedro edificarei...” se não houvesse nenhuma diferença.
Teria Jesus mudado o nome de Simão Barjonas para Pedro ou apenas acrescentado? Ora, quando se muda um nome faz-se necessariamente
uma substituição. O nome anterior não é mais mencionado como no caso de Abrão para Abraão. Já no caso de Pedro apenas foi acrescentado
como bem atesta Lucas “agora, pois, envia homens a Jope e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro” (Atos 10:5,18,32 – 11:13).
Veja que é um nome acrescentado e não mudado como querem os teólogos papistas do Vaticano. Veja ainda que ele continuou sendo chamado
de Simão (Atos 15:19) ou Simão Pedro (João 21:2,3,7) algo que no mínimo seria estranho se o antigo nome tivesse sido trocado. Querer ver nisto
uma ligação da suposta supremacia petrina com relação ao papado é ir longe demais!
Alardeia os católicos em ver na simbologia das chaves (v. 19) uma supremacia jurisdicional sobre toda a cristandade. Conquanto sabemos ser a
chave outorgada realmente a Pedro para “abrir” e “fechar”, no entanto cabe salientar que foram as chaves do Reino do Céu e não da Igreja que
foram dadas... e Reino do Céu não é a Igreja! O uso dessas chaves estavam antes nas mãos dos fariseus (cf. Lucas 11:52). Essas chaves
representam a propagação do Evangelho de arrependimento de pecados, pelo qual todos os cristãos, e não Pedro apenas, podem abrir
as portas dos céus para os pecadores que desejam ser salvos. Tanto é, que em Mateus 18:18 Jesus a confia aos demais apóstolos; Pedro,
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portanto, foi o primeiro a usá-la em Pentecostes, onde quase três mil almas foram salvas, depois a usou para pregar ao primeiro gentio Cornélio. É
esta a chave que abre a porta, e não é prerrogativa exclusiva da hierárquica católica. Ninguém tem poder de monopolizá-la como querem os
Católicos Romanos.
Certo site Ortodoxo comentando sobre o assunto em lide, disse com muita propriedade: “Para a Igreja una e indivisa a interpretação desta
passagem do Evangelho é toda outra. Como disse Orígenes (fonte comum da Tradição patrística da exêgese), Jesus responde com estas
palavras à confissão de Pedro: este torna-se a pedra sobre a qual será fundada a Igreja porque exprimiu a Fé verdadeira na divindade de Cristo. E
Orígenes comenta: "Se nós dissermos também: 'Tu és o Cristo, Filho de Deus Vivo', então tornamo-nos também Pedro (...) porque quem
quer que seja que se una a Cristo torna-se pedra. Cristo daria as chaves do Reino apenas a Pedro, enquanto as outras pessoas
abençoadas não as poderiam receber?". Pedro é, então, o primeiro "crente" e se os outros o quiserem seguir podem "imitar" Pedro e
receber também as mesmas chaves. Jesus, com as Suas palavras relatadas no Evangelho, sublinha o sentido da Fé como fundamento da
Igreja, mais do que funda a Igreja sobre Pedro, como a Igreja Romana pretende. Tudo se resume, portanto, em saber se a Fé depende de
Pedro, ou se Pedro depende da Fé... Por isso mesmo, São Cipriano de Cartago pôde afirmar que a Sé de Pedro pertence ao Bispo de cada
Igreja Local, enquanto São Gregório de Nissa escrevia que Jesus "deu aos Bispos, através de Pedro, as chaves das honras do Céu". A sucessão
de Pedro existe onde a Fé justa (ortodoxa) é preservada e não pode, então, ser localizada geograficamente, nem monopolizada por uma só Igreja
nem por um só indivíduo. Levando a teoria da primazia de Roma às últimas conseqüências, seríamos obrigados a concluir que somente Roma
possui essa Fé de Pedro - e, nesse caso, teríamos o fim da Igreja una, santa, Católica e apostólica que proclamamos no Credo: atributos dados
por Deus a todas as comunidades sacramentais centradas sobre a Eucaristia.” E mais “Afirma, depois, a Igreja de Roma que é ela a Igreja fundada
por Pedro e que essa fundação apostólica especial lhe dá direito a um lugar soberano sobre todo o universo. Ora a verdade é que, para além do
fato de não sabermos realmente se São Pedro foi o fundador dessa Igreja Local e o seu primeiro Papa (aliás, terão os Apóstolos sido
Bispos de qualquer Igreja Local...?), temos conhecimento que outras cidades ou outras localidades mais pequenas podiam, igualmente,
atribuir a si mesmas essa distinção, por terem sido fundadas por Pedro, Paulo, João, André ou outros Apóstolos. Assim, o Cânone do 6º
Concílio de Nicéia reconhece um prestígio excepcional às Igrejas de Alexandria, Antioquia e Roma, não pelo fato de terem sido fundadas por
Apóstolos, mas porque eram na altura as cidades mais importantes do Império Romano e, sendo assim, deram origem a importantes Igrejas
Locais.
ONDE ESTÁ A PRIMAZIA DE PEDRO?
A dialética vaticana ávida por achar um nepotismo em Pedro em detrimento aos demais apóstolos, esquiva-se em seus sofismas teológicos.
Procuram a qualquer preço encontrar nas Sagradas Escrituras um elo de ligação entre a “protagonização” de Pedro e a alegada supremacia do
papa. Os argumentos apresentados são quase sempre furtados de seus contextos a fim de fortalecer essa cadeia de quimeras (produto da
imaginação, fantasia, utopia, sonho, incoerência, incongruência, absurdo) teológicas. Para justificar tal devaneio (capricho da imaginação; fantasia,
sonho, quimera), saem pela tangente arrazoando que:
a) A Pedro foi conferida com exclusividade a chave dos céus (Mat. 16:19);
b) A Pedro foi dado por duas vezes, cuidar com exclusividade do rebanho de Cristo (Lc. 22:31,32 – Jo 21:15,17);
c) Pedro foi o primeiro a pregar um sermão em Pentecostes. (At. 2:14);
d) Pedro foi o primeiro a evangelizar um gentio. (At. 10:25);
e) Testemunha, diante do Sinédrio, a mensagem de Cristo. (At. 4:8);
f) No catálogo dos apóstolos (Mt 10:2-4; Mc 3:16-19; Lc 6:13-16; At 1:13), o nome de Pedro sempre é colocado em primeiro lugar;
g) Escolhe Matias para suceder Judas. (At. 1:15);
A pessoa que analisar o assunto pelas lentes papistas, tende a ficar impressionada com a avalanche de textos que colocam Pedro no topo da
lista de exclusividades. A primeira vista, a abundância de primeiro, primeiro, primeiro ... tende a sustentar essa corrente. Entrementes, vamos
expurgar do engodo romanista tais textos e veremos que não são tão pujantes quanto parecem.
a) A questão correspondente (“chaves dos céus”) já está respondida de maneira sobeja neste opúsculo (pequena obra escrita acerca de
qualquer assunto), logo acima.
b) Os católicos frisam nestes textos a palavra “confirmar e apascentar” e vêem neles uma suposta primazia jurisdicional petrina. A falácia
(afirmação falsa ou errônea) deste argumento está em não mostrar que o apóstolo Paulo também “confirmava” as igrejas (cf. At. 14:22 – 15:32,41).
Quanto ao “apascentar”, esta também não era uma exclusividade de Pedro, pois todos os bispos consoante At. 20:28 deveriam ter esta
incumbência. Para sermos coerentes deveríamos dar este “status” de primazia aos demais, pois não só apascentavam como confirmavam as
igrejas.
c) Ora, Pedro ao pregar em Pentecostes estava apenas fazendo uso das chaves para abrir a porta da salvação. Demais disso, alguém tinha de
tomar a palavra e coube a Pedro o mais velho e intrépido. Mas... ao terminar a mensagem, ninguém o teve por especial, mas dirigiram-se a todos
(At. 2:37) com a expressão: “Que faremos varões IRMÃOS?” (ênfase acrescentada). Dirigiram-se a toda a igreja e não apenas a Pedro.
d) Ao contrário do que pensam os católicos, o caso de Cornélio é um contragolpe no argumento romanista, pois Pedro teve de dar explicações
perante a Igreja por ter se misturado e comido com um gentio. Raciocinemos, onde a primazia de Pedro neste episódio? Se a tivesse,
porventura daria explicações perante seus supostos comandados? Certamente que não! Mas Pedro teve de se explicar, por que não possuía
nenhum governo sobre os demais.
e) A refutação desse item segue o mesmo parâmetro da anterior.
f) É bom frisarmos que este primeiro lugar na lista de nomes é apenas de caráter cronológico e não funcional. Percebe-se que os quatro
primeiros nomes da lista dos sinópticos são: Simão, André, João e Tiago são os primeiros a serem chamados para seguir o mestre e dentre eles
coube a Pedro ter uma prioridade cronológica. Não obstante em outros lugares como em Gálatas 2:9 seu nome não aparece nesta posição.
g) A miopia exegética é um mal constante na cúpula romana e leva-a a ver o que não está no texto! Lendo cuidadosamente At. 1:15-26
vemos que Pedro apenas expôs o problema, qual seja, a falta de um sucessor para o cargo de Judas, no entanto Matias foi eleito pela igreja por
voto comum, e não por decisão de Pedro.
A Igreja Católica é excelente criadora de sofismas (argumento aparentemente válido, mas, na realidade, não conclusivo, e que supõe má-fé por
parte de quem o apresenta; falácia, silogismo erístico; Argumento falso formulado de propósito para induzir outrem a erro; Argumento que parte de
premissas verdadeiras, ou tidas como verdadeiras, e chega a uma conclusão inadmissível, que não pode enganar ninguém, mas que se apresenta
como resultante das regras formais do raciocínio; falácia, engano, logro, burla, tapeação).
Os sofismas destes textos são flagrantes, contudo, a derrocada teológica peremptória destes argumentos, está nas atitudes de Cristo – o
ÚNICO Sumo Pastor, Chefe Supremo, Cabeça e Fundamento da Igreja – em não titubear e corrigir algumas precoces ambições de supremacia
entre eles. Certa feita tal idéia foi sugerida ao mestre (Mateus 20:18-27) que no mesmo instante a rechaçou dizendo: “...Sabeis que os
governadores dos gentios os dominam, e os seus grandes exercem autoridades sobre eles. Não será assim entre vós; antes, qualquer que entre
vós quiser tornar-se grande, será esse o que vos sirva; e qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, será vosso servo;...” (ênfase acrescentada).
Noutra feita essa questão foi novamente levantada. (cf. Lucas 22:24) Veja que se os apóstolos tivessem cientes desta utópica promessa, de
maneira alguma teriam levantado esta questão e o próprio pescador Galileu, ou mesmo Jesus, haveriam de esclarecer-lhes o primado de Simão
Pedro sobre eles, a recordar a alegada promessa em Mateus 16:18. Mas não o fez, simplesmente por não existir.
O próprio Pedro desfaz essa lenda ao dizer que: “ninguém tenha DOMÍNIO sobre o rebanho...” (cf. I Pd. 5:1-3). Não se pode ver aí
nenhum vestígio de superioridade, supremacia ou destaque sobre os demais, pois ele mesmo se igualava aos outros dizendo: “...que sou também
presbítero com eles...”. Pedro jamais mandou! Pelo contrário, foi mandado... e obedeceu (Atos 8:14) fazendo jus às palavras de Jesus “Não é o
servo maior do que o seu Senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou.” (Jo. 13:16)
PEDRO ESTEVE EM ROMA?
Não obstante a Bíblia trazer um silêncio sepulcral sobre o assunto, os católicos afirmam ser fato incontestável ter sido o apóstolo Pedro o
fundador da igreja em Roma. Atribuem-lhe ainda um pontificado de 25 anos na capital do império e conseqüente morte neste lugar. É claro que
estas ligações são a-priori de valor inestimável, pois entrelaçadas vão robustecer a tese vaticana da primazia do papado. Contudo, não deixam de
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ser argumentos gratuitos! Há de se frisar que somente a chamada “(con) tradição”, vem em socorro da causa romanistas nestas horas e mesmo
assim de maneira dúbia. Vejamos:
Pedro não pode ter sido papa durante 25 anos, pois foi martirizado no reinado do Imperador Nero, por volta de 67/68. Subtraindo vinte cinco
anos, retrocederemos ao ano de 42 ou 43. Nessa época não havia se realizado o Concílio de Jerusalém (Atos 15), que se deu por volta de 48-49,
Pedro participou (mas não deveria, pois segundo a tradição, nesta época, ele estava em Roma), no entanto, foi Tiago quem o presidiu (Atos
15;13,19). Em 58, Paulo escreveu a epístola aos Romanos. E no capítulo 16 mandou uma saudação para muitos irmãos, mas Pedro
sequer é mencionado. Paulo chegou a Roma no ano 62 e foi visitado por muitos irmãos (Atos 28;30 e 31). Todavia, nesse período, não há
nenhuma menção de Pedro. O Apóstolo Paulo escreveu quatro cartas de Roma: Efésios, Colossensses, Filemon (62) e Filipenses (entre
67 e 68), mas Pedro não é mencionado em nenhuma delas. Se Pedro estava em Roma no ano 60, como se deve entender a revelação
referida nos Atos dos Apóstolos 23:11, em que Jesus disse a Paulo: “Importa que dês testemunho de mim também em Roma?” Cadê o
papa de Roma na ocasião?
É por estas e outras que não acreditamos que Pedro tenha fundado ou presidido a Igreja de Roma como afirmam os católicos!
O INSUSTENTÁVEL SUPORTE DA TRADIÇÃO
A tradição é um dos pilares nos quais se assenta a teologia romanista. O principal órgão desta tradição é a chamada “Patrística” que são os
escritos dos primitivos cristãos. Essa tradição é de relevante valor à causa Católica, pois dela advêm toda a sofismática da tal “Sucessão
Apostólica”. É dela que é extraída a má interpretação de Mateus 16:18, da primazia de Roma, da corrente sucessória de S. Pedro etc. Na verdade
as coisas são bem diferentes quando analisadas de maneira honesta.
Dos inúmeros “pais da Igreja”, somente 77 opinaram a respeito do assunto de Mateus 16:18, sendo que 44 reconheceram ser a fé de
Pedro a rocha. 16 deles julgaram ser o próprio Cristo e somente 17 concordaram com a tese vaticana. Nenhum deles afirmavam a
infalibilidade de Pedro e tão pouco o tinham como papa. Exemplo disso é S. Agostinho que em seu Livro I, Capítulo 21, das Retratações
(Livro escrito no fim da sua vida, para retratar-se de seus escritos anteriores) expressamente afirma que sempre, salvo uma vez, ele
havia explicado as palavras Sobre esta pedra - não como se referissem à pessoa de Pedro, mas sim a Cristo, cuja Divindade Pedro havia
reconhecido e proclamado.
Diz certa fonte Católica que: “Se a corrente da sucessão apostólica por alguma razão encontra-se interrompida, então as ordenações
seguintes não são consideradas válidas, e as missas e os mistérios, realizados por pessoas ilegalmente ordenadas desprovidos da
graça divina. Essa condição é tão séria que a ausência de sucessão dos bispos em uma ou outra denominação cristã despoja-a da
qualidade de Igreja verdadeira, mesmo que o bensino dogmático presente nela não esteja deturpado. Esse foi o entendimento da Igreja
desde o seu início.”
Pois bem, procurarei não ser prolixo ao historiar sobre essa questão. Todos sabem que o trono dos papas teve seus momentos de
vacância, muitos papas conquistaram este título por dinheiro, alguns papas considerados legítimos foram condenados como hereges, outros pela
ganância do cargo foram envenenados por seus rivais, ainda outros foram nomeados por imperadores; quando não, havia três ou mais papas
se excomungando mutuamente pela disputa da cadeira de São Pedro. Sem falar é claro, da época negra da pornocracia. Não é debalde que
na “Divina Comédia”, Dante Alighieri, coloca vários papas no Inferno! Há ainda uma tremenda contradição nas muitas listas dos pontífices
romanos expostas por historiadores católicos, nas quais os nomes de tais sucessores aparecem trocados ou faltando.
Não creio que estes homens sejam os verdadeiros sucessores da cátedra de Pedro! A bem da verdade, essa tal sucessão ininterrupta e
contínua dos papas é totalmente arrebentada e falsa. É por demais ultrajante mesmo para uma mente mediana suportar tamanha incongruência!
Pelo que foi resumidamente exposto acima, podemos concluir serenamente que: PEDRO NUNCA FOI PAPA E NEM O PAPA É O VIGÁRIO DE
CRISTO.
Confira mais sobre a suposta sucessão apostólica na segunda resposta evangélica ao item CAT: 01.
PEDRO COMO O PRIMEIRO PAPA?
A própria existência do papado é uma deturpação das Escrituras. É impossível abordar este assunto sem falar a respeito do trecho bíblico em
que os católicos se baseiam para firmar a doutrina do papado: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja” (Mt. 16.13-20). Os
católicos pegam esta afirmação de Cristo para afirmar que Pedro é a pedra ou rocha em que Cristo fundamentou a sua igreja, sendo assim o
primeiro papa da igreja. Quando Cristo falou “...esta pedra...” não estava se referindo a Pedro, mas sim à anterior declaração de Pedro a respeito
de Jesus – “Tu és o Cristo, O Filho do Deus vivo”. Cristo é a pedra fundamental da igreja. Paulo afirmou: “Porque ninguém pode pôr outro
fundamento, além do que já esta posto, o qual é Jesus Cristo.” (I Co 3.11). No grego, a palavra Pedro és petros, do gênero masculino,
enquanto pedra ou rocha é petra, do gênero feminino. O que Cristo disse: “Tu és Petros (masculino), e sobre esta petra (feminino) eu edificarei a
minha igreja.”
Mostra-se assim que Cristo não estava falando de Pedro como a pedra ou rocha, mas sim a respeito da declaração de Pedro – “Tu és o
Cristo, o Filho do Deus vivo.” Se Pedro fosse a rocha, Cristo teria dito: “sobre ti edificarei a minha igreja”, mas não disse. É interessante observar
que na narrativa de Marcos a frase de Cristo: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja”, é omitida (Mc 8.27-30). Marcos por muito
tempo foi companheiro de Pedro e no seu Evangelho há uma profunda influência do mesmo. Pedro chamava Marcos de filho (I Pe 5.13). Pedro
em nenhum momento disse de si mesmo como a rocha ou pedra da igreja. Pelo contrário, sempre mostrou a Cristo como a pedra: “Ele é
a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posto como cabeça de esquina” (At 4.11). Veja também I Pe 2.4-8.
Há também a afirmação Católica que Pedro teria recebido as CHAVES DO CÉU. É outra deturpação das Escrituras, baseada em Mateus 16.19:
“Eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos
céus.” Não podemos entender a declaração de Cristo como se esta fosse somente dirigida a Pedro, mas esta é dirigida a toda igreja. Veja
Mateus 18.15 a 18. Fica então patente aos nossos olhos que o ligar e desligar não refere-se apenas a um homem, mas à toda igreja, que têm a
Cristo como cabeça , “...o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre” (Ap 3.7). O que seria abrir e
fechar ou ligar e desligar que Cristo fala que a igreja realizaria com respeito as pessoas? O que se segue: quando a igreja prega o Evangelho,
abre o reino; quando deixa de pregar, o fecha. Isto fica bem claro quando observamos o “ai” de Cristo a respeito dos fariseus. “Mais ai de vós
escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando.” (Mt
23.13). Porque os fariseus fechavam o reino? Por não divulgarem corretamente as Escrituras, o Antigo Testamento, naquela época. Veja: “ai de
vós, doutores da lei, que tiraste a chave da ciência; vós mesmos não entrastes, e impedistes os que entravam.” (Lc 11.52). Assim observamos que
quando a igreja prega o Evangelho genuíno esta abre o reino dos céus, quando não, fecha o reino.
Ao analisarmos o trecho bíblico de Mt 16.13-20, devemos partir para a análise da afirmação Católica que Pedro foi o primeiro papa. Se ele
realmente foi o primeiro papa, o foi de maneira totalmente diferente dos padrões papais. Há um abismo enorme entre Pedro e os seus
pretensos sucessores. A verdade é que Pedro não foi o primeiro papa e a ordenação de um dirigente humano universal para a igreja está
totalmente contrária às Escrituras.
Jorge Buarque Lyra (in: Catolicismo Romano) argumentou muito bem: “Poderia, acaso, de alguma forma, um homem ser fundamento
de uma obra divina? Se pudesse (admitindo-se o absurdo), tal obra deixaria de ser divina.”
Vejamos as seguintes características de Pedro:
1.ª) Pedro não era celibatário. Tanto que teve sogra curada por Cristo (Mc 1.29-31). O papa é celibatário, sendo o celibato uma imposição a
todo o clero. Em I Timóteo está escrito: “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a
espíritos enganadores e doutrinas de demônios; ...proibindo o casamento.”
2.ª) Pedro era pobre. “E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro...” (At 3.6). O papa está cercado de riquezas.
3.ª) Pedro nunca esteve em Roma. Não é interessante observar que o chefe da igreja de Roma nunca esteve em Roma? Os católicos lançam
mão de fontes extra-bíblicas forjadas para afirmar que Pedro esteve em Roma.
4.ª) Pedro nunca consentiu que ninguém se ajoelhasse a seus pés. “E aconteceu que, entrando Pedro, saiu Cornélio a recebê-lo, e,
prostrando-se a seus pés, o adorou. Mas Pedro o levantou, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem.” (At 10.25 e 26). O papa
constantemente recebe este tipo de reverência e adoração.
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5.ª) Pedro não era infalível. “E, chegando Pedro a Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível. Porque antes que alguns tivessem
chegado da parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando, e se apartando deles, temendo os que eram da
circuncisão.” (Gl 2.11 e 12). O papa é considerado infalível. A infalibilidade papal foi definida e aceita oficialmente em 1870 no Concílio do
Vaticano I. A Igreja Católica demorou 1870 anos para considerar o papa infalível. É importante observar que não foi Deus que decidiu, mas
foram homens pecadores reunidos que chegaram a conclusão que o papa era infalível. Na Bíblia está escrito: “porque todos pecaram e
destituídos da glória de Deus” (Rm 3.23) e ainda está escrito que quando dizemos que não temos pecado fazemos a Deus mentiroso. Veja: “Se
dissermos que não pecamos fazemo-lo mentiroso, e a Sua palavra não está em nós.” (I Jo 1.10).
6.ª) Pedro não tinha a primazia na igreja. Observe o que Pedro escreveu: “Aos presbíteros, que estão entre vós, que sou também presbítero
como eles e testemunha das aflições de Cristo...” (I Pe 5.1). Em At 8.14 está escrito: “Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que
Samaria recebera a Palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João.” Note bem: não foi Pedro que enviou alguns dos apóstolos, mas foram
os apóstolos que lhe enviaram. Onde está a primazia de Pedro? Em At 11.1-18 vemos Pedro justificando-se perante a igreja. Quero destacar
principalmente o versículo 2: “E subindo Pedro a Jerusalém, disputavam com ele os que eram da circuncisão.” Enquanto que a igreja Católica
afirma que as decisões do papa não podem ser questionadas.
Negamos a Tradição Oral porque ela foi a maior fonte de problemas já na teologia do Antigo Testamento, torcendo as palavras já escritas na
Torah; e ela também tem sido comprovadamente a maior fonte de heresias no meio da Igreja Romana. No caso do Antigo Testamento, dizia Jesus
aos fariseus: MC 7.9 - "E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição".
Note-se que Deus não deixou nada escrito, tanto no Antigo Testamento como no Novo. Mas a existência de ESCRITURA deixada por Moisés e
outros homens de Deus limitou todos os sermões de Jesus a somente o que estava escrito. Ele combatia tudo o que se afastasse do que estava
escrito. Paulo e os demais apóstolos podiam aconselhar os irmãos a seguir o que dissessem, pois estavam VIVOS e seu testemunho era real.
Após suas mortes, tudo o mais que alguém poderá dizer que ouviu deles é mera especulação. Tome-se, por exemplo, a Igreja da Galácia: tinha
sido evangelizada e fundada PESSOALMENTE pelo apóstolo (At 18:23), mas isso não impediu que os crentes ali logo perdessem a fé genuína
para os judaizantes, obrigando Paulo a, POR ESCRITO, trazê-los de volta à verdadeira fé.
GL 4:11 – “Receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco". GL 4:18 – “É bom ser zeloso, mas sempre do bem, e não somente
quando estou presente convosco." GL 5:7,8 – “Corríeis bem; quem vos impediu, para que não obedeçais à verdade? Esta persuasão não vem
daquele que vos chamou". E Paulo termina sua pregação, por estar ausente, por meio de documento escrito: GL 6:11 – “Vede com que grandes
letras vos escrevi por minha mão".
Se isso aconteceu num curto período de tempo, ainda em vida do Apóstolo que evangelizou os gálatas pessoalmente e em sua ausência se
perderam, o que não dizer de séculos de ignorância quando a Igreja de Roma inclusive PROIBIA a leitura da Bíblia por seus seguidores? (Confira
na segunda resposta dos evangélicos [EVAN: R – A IGREJA CATÓLICA PROIBIU A POSSE E A LEITURA DA BÍBLIA] a CAT: 17).
A maior prova da falha da tradição oral está na Cronologia dos Dogmas, com doutrinas humanas criadas em épocas muito tempo após a morte
dos apóstolos, sendo que não se encontra nenhum documento anterior prescrevendo tal doutrina na Igreja Primitiva (tais como Purgatório,
Assunção de Maria, Concepção Imaculada de Maria, Oração pelos mortos, etc).
Acreditar na Tradição Oral que nunca foi registrada na Igreja do primeiro século é combater o próprio ensino de Paulo, que escrevia cartas e
mandava que fossem lidas em todas as Igrejas, intercambiando com outras que já havia escrito: CL 4:16 – “E, quando esta epístola tiver sido lida
entre vós, fazei que também o seja na igreja dos laodicenses, e a que veio de Laodicéia lede-a vós também". 1 TS 5:27 – “Pelo Senhor vos conjuro
que esta epístola seja lida a todos os santos irmãos".
E outra coisa importante: este argumento católico se baseia na carta a Timóteo, certo? Vejamos tal carta em sua totalidade:
Em todas as orientações que foram dadas sobre comunicação oral, os apóstolos ordenavam sobre pronomes pessoais: "palavras que de MIM
tendes ouvido";
Paulo nunca mandou alguém a obedecer quem não fosse apóstolo e queria que fosse ensinado o que saiu dele mediante TESTEMUNHAS: "(2
Tm 2:2) - E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros".
Paulo recomenda a perfeição do obreiro de Deus pela Palavra escrita e não incluiu a tradição em pé de igualdade: 2 Tm 3:16,17 – “Toda a
Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de
Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra".
Mais um detalhe: para ser apóstolo, deveriam existir dois requisitos básicos: At 1:20-22 – “Porque no livro dos Salmos está escrito: Fique deserta
a sua habitação, E não haja quem nela habite. Tome outro o seu bispado. É necessário, pois, que, dos homens que conviveram conosco todo o
tempo em que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós, começando desde o batismo de João até ao dia em que de entre nós foi recebido em
cima, um deles se faça conosco testemunha da sua ressurreição".
Nenhum outro homem, além dos doze, merecia tal título. Paulo foi chamado Apóstolo dos Gentios devido ao seu chamado, não se considerava
como um dos doze e depois dele nenhum outro homem mereceu este título, por não preencher os requisitos básicos do apostolado. Portanto, a
autoridade apostólica morre com o último apóstolo, João, restando seus ensinamentos escritos, o que, aliás, foi o mais importante critério para
determinação do Cânon do Novo Testamento pela Igreja Primitiva.
Os dogmas da Igreja Católica são tão indescritíveis entre eles que impedem padres de raciocinar e decidir entre o certo e o errado. Muitos
baseados em crendices que rebaixam o nível do Cristianismo, quase todos com fins lucrativos, outros conferem ao clero certa autoridade e
influência até que a sociedade fique esclarecida.
Algumas alterações estranhas às Sagradas Escrituras e ao Cristianismo original:
- ano 304, os bispos começaram a ser chamados de papa;
- ano 310, introduzidas as orações pelos mortos;
- ano 320, começaram a acender velas;
- ano 325, Constantino celebra o primeiro concílio das Igrejas;
- ano 375, adoração de santos (ídolos);
- ano 394, o culto cristão é substituído pela missa;
- ano 416, começaram a batizar crianças recém-nascidas;
- ano 431-432, instituído o culto a Maria mãe de Jesus;
- ano 503, começa a existir o purgatório e em 593 foi introduzida a sua doutrina;
- ano 606, instituída a supremacia papal;
- ano 709, costume de se beijar os pés do papa;
- ano 787-788, começam a utilizar os ramos e a tal "água benta";
- entre 933 e 993, foi instituída a canonização dos "santos mortos";
- ano 1184m, tem início a Inquisição que foi efetivada posteriormente;
- ano 1190, instituída a venda de indulgências;
- ano 1200, a ceia do Senhor é substituída pela hóstia;
- ano 1215, instituída a transubstanciação (hipotética transformação real do pão e vinho no corpo e sangue de Cristo);
- ano 1216, instituída a confissão auricular;
- ano 1316, introduzida a reza da Ave Maria;
- ano 1415, O cálice que era da Santa Ceia ficou só para o clero;
- ano 1439, oficializado e decretado o purgatório;
- ano 1546, introduzidos os livros apócrifos na Bíblia (Tobias, Judith, Sabedoria, Macabeus I e II, Eclesiástico e Baruque);
- ano 1854, anunciada a conceição imaculada da virgem Maria;
- ano 1950, Crença da ascenção da virgem Maria;
A palavra "protestante" teve origem quando o papa Clemente VII, em 1529, tentou impedir que o Evangelho fosse pregado em alguns
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estados da Alemanha. Os cristãos-não-católicos fizeram um protesto contra essa pretensão do papa e receberam o nome de
"protestantes", aplicado até hoje a todos os evangélicos.
No ano 933, quando foi instituída a "canonização" essa distinção da Igreja era concedida inclusive por Atos de bravura como matar
hereges cristãos-não-católicos, mulçumanos e maçons. Anchieta por exemplo em 9 de fevereiro de 1558 na Baía da Guanabara ajudou
os índios a enforcarem o protestante holandês Jacques Le Balleur e a afogarem seus companheiros no mar.
A transubstanciação (hipotética transformação real do pão e vinho no corpo e sangue de Cristo), foi proclamada pelo papa Inocêncio III, ano
1215. Muitos cristãos resistiram, mas foram derrotados em 1551 por um decreto papal.
No mais, recorda-se que não se deve interpretar um único versículo isoladamente, mas sim colocá-lo em harmonia com toda a Palavra (II Tim
3:16 com II Pe 1:20-21 e Gálatas 1:8), pois, de uma única peça do quebra-cabeça não é possível ver o quadro por completo e, fatalmente, se
cometerá equívocos nas suposições (achismos).

ÍNDICE DOS ESTUDOS BIBLICOS - http://macfly.multiply.com/journal/item/46

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