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Seus te i ae mores foram justificado: 5 quar francos cercarent nee” PeHO do final de novembro, conseguem safarce, ey aneo® Setcaram a cidade, Se alguns dnd fem apenas anna ora mtlotia lo tem escopatiria, Manse ate oo en jovens sem experiémena sen icia urbana A qual sejuntam rapidaments centeros ng cea ene pene Durante duas semanas hea , chegan = josam colmeias cheias de abelhas 8% Sobre ossitiantes, de cima dame Ao vé-los tao tenazi Ib ‘ es, contaré Ibn-al-Athi detadau eae nntard Ibn-al-Athir, os franj construiram uma torre ia a altura da muralha. Al eaede a . Alguns muculmanos, tomados dé ree Sinead Pensaram que poderiam se defender melhor protegendo- icios mais altos da cidade. Deixaram entao os muros, desguarnecendo a Sets postos. Outros seguiram seu exemplo e um outro ponto da muralha foi abandonado. Logo, a muralha toda ficou sem defensores. Os franj subiram por meio de escadas, e quando os mugulmanos os viram no topo da muralha, perderam toda sua coragem. Chega a noite de 11 de dezembro. Esté muito escuro e 0s franj ainda nao ousam penetrar na cidade. Os notéveis de Maara entram em contato com Bohémod, o novo senhor de Antioquia, que se encontra & frente dos atacantes. O chefe franco promete garantias, se cessarem 0 combate, deixando para trés algumas construcdes. Agarrando-se desesperadamente sua palavra, a8 familias feunem-se nas casas e pordes da cidade e, a noite toda, esperam tremendo. jE . Durante trés dias, eles Na alvorada, chegam os franj. & uma camificina, Durante De mais i Os “mata ig de com mil pessoas pela espada ¢ fazem muitos prisionsvo® ieee de Ibn-al-Athir eyo evidentemente fantasiosos, eae ree i af i antes. senora de sua queda, era provavelmente inferior dex rm’ na vispera cde a eT emer devas dogo eso gas vel que hes foi reservado gs nossos faziam forver 08 pagaos adulips £2 eae. devoravam grelhadas. ; «a a ida polos habitantes das local o0e a Fre se lembrarao do que viram = s ijes propagades pelos poets rer a oF rad nos eapiitos wma INSECT SALOL 5p. 45-47)- dos franj dificil Fa Hégira, Fh 4 fato, dias, Ones os ani Na sexta-fetra 23 do tempo de Chaabany se eles aig voeainda « aPossaram da Cidade Santa, apés Um sitio de a a tivesse mem cada vez quefalamisso SUOMI ia, CO 3s olhios aqueles guerreiros ]our0s, PFE: Polar cues ea corinne © criangas, pilhando as casas, ssaqueando 4° Dois dias de lepois de cessada a chacina nao havia mais um s6 mugulmar do lado de d lentro das ci pelas port as cidades. Algun: Portas que os invas \S Se aproveitaram da confusao para fugit, em posas de san, Entre ‘gue na soleira d sane oe um grande nndmero econ ‘das mesquitas- Pan vier nie pies ae cmslge Os tiltimos. sob; : Me transportar S _sobreviventes forga: i Pee Canoe tecgveres ces tay fords &: SP tarefas: proteger-se eguida queimé-los. Os sobrevive .em sepultura, nos terrenos Hine wiventes, por sua vez, deveriam icrados ou vendidos como escravos. O destino dos j oe fudede eae ean primesso, erine los Judeus le Jerusalém fi igumente rua BE a Judiaria, sit varios deles partici ; : a J ie situadal no nese Uitcdade was aeands, ho delseu ben, louros Sager sere es pa en ee Soto pe eo comunidade inteira, He ssuiiiiree aa pas Os franj entdo bloquearam todos os acessos. Dey See sean Pee a I eet eects Gal cea canta vio feixes de lena . Saaaall a 0s outros, queimados vivos. ram mortos nos becos vizinhos, FONTE: Maalouf (1988. p. 12) ‘SUGESTAO DE LEITURA' adas, do ponto de vista das maiores vias recomendamos Para visbes diferentes sobre as Cruz dois livros S FALBEL, Nachman. Kidush Hashem. Créntcas | Edusp/imprensa Oficia! de Sao Paulo, 2001 e oe |S MAALOUR, Amin. As Cruzadas vistas pelos drabes. 80 Paulo: Basiiens®, © hhebraicas sobre as Cruzadas, S40 Paulo mo Cruzada deve set Para que nao rest ‘4 militar e/ou religiosa vocabulério quan oe we atitudes ainda s aqui outro 10 lentas dos cruzados sobre a5 P' ATENCAD ® 7 a F — seguir sbo wm rezadota avaliar ce ete for acaden trecho & avaliar se ¢ adequags toe Secor oa Wnayera decaf CINCO me do Hee a Sune ie Podem fer algumas sensioliades Use © $6 graf nero Pate nics aguas erable scree OS CANIBAIS DE MAARA “Eu nao sei io sei se o domici mnicilio onde nasi se rata de wm pasto de bestas wens ou de minha casa!” Esse grit. 0 de afliga ne © r recurso retérico. Temos, cose um poeta andnimo de Maara nao € um, simples infelizmente, que tomar suas palavras a0 pe 42 jetrae perguntar-nos co: 105 com ele: © que Renate macdaesaiee cidade siria de Até a chegad: : Bre israiha ciceter, gern nj, 0s habitantes viviam pacificamente 0 abrigo de de figos, forneciam-lhe Vichades, bem como seus campos de Oven Mes sua cidade, eram gerid ee modesta prosperidade. Quanto aos negocios de ees aon ae ans por honrados notiveis sem ambicao desmedida, soba ale je Redwan, de Alepo. O orgulho de Maara era ser bergo de ores figuras da literatura rabe, Abul-Ala al-Maari, morto em 1057. Esse poeta cego, livre pensador, ousara atacat os costune de sua época, sem se preocupar com as proibicoes “stabelecidas. Era preciso auddcia para escrever: 40s habitantes da terra dividem-se em dois grupos, Os que tem cérebro, mas nao tem religiao, E aqueles que tém religiao, mas ‘nao tém cérebro”. ‘um fanatismo vindo de longe vitia, sua morte, irreligidio, quanto 20 Quarenta anos apés a poeta de Maara, tanto 4 sua aparentemente, dar razao a0 seu pessimismo Jegendari uO destino nos destr6i come se fossemos de vidro, E nossos cacos jamais se soldarao. Sua i i toado de ruinas € ess i ito, reduzida a amont See = petidas vere arespeito deseus semelhantes, desconfianga, que ° poeta’ express 741 encontrard ali sua cruel ilustraca0-

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