Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O Que É o Calendário Apícola
O Que É o Calendário Apícola
com/photos/92230537@N04/albums/72157632521159677/
Flora de interés
Apícola en Chile
Conocer cuáles son las plantas de interés apícola,
es de vital importancia para quienes trabajan en
el rubro. Ello permite saber en qué lugar colocar
las colmenas, en qué tiempo hacer trashumancias
de manera de aprovechar los distintos estadios de
floración, entre
F) CALENDARIO APÍCOLA
Tareas de sustitución de reinas para evitar la enjambrazón, sustituir las reinas de más de
dos años de edad.
Las reinas de peor calidad se sustituyen al año y son aquellas que son poco fértiles y
cuya colmena no da buena cosecha.
Castrado o extracción de la miel de la colonia, eliminación de cuadros con cera vieja.
3) Otoño:
Inspección sanitaria para controlar los patógenos, en invierno se realiza con menor
frecuencia para evitar un descenso brusco de temperatura al abrir la colmena. Cuando
vayamos a revisar una colmena, tenemos que tener en cuenta que no la debemos abrir si
llueve o hace mucho frío, ya que enfriamos el interior, es mejor esperar a que la tª
marque por encima de 12º C.
Tratamientos sanitarios.
Prevención de enemigos de las abejas.
O que é o calendário apícola?
O calendário determina os ciclos de floração de uma região por espécie. Em geral,
muitas plantas florescem ao mesmo tempo, criando períodos de fartura de alimento
que podem resultar em colheita para o apicultor. Esses períodos são chamados de
safras. Em contrapartida, os períodos em que a quantidade de alimento disponível
para as abelhas diminui são chamados de entressafras.
Não se pode esquecer, entretanto, que quem lida com a natureza está sujeito a mudanças
climáticas inesperadas, uma planta pode florescer antes ou após o seu período normal,
emitir poucas flores em determinados períodos, e também há outras causas responsáveis
pelas flutuações do mercado.
Florações esparsas e contínuas durante o ano não permitem a estocagem de mel, mas
garantem a manutenção das famílias neste período. É o que se denomina florada de
sustentação ou florada da entre safra.
Áreas de floradas variadas durante o ano favorecem a apicultura fixa e diversas colheitas
durante o ano.
- Março e abril – troca de quadros velhos. Como já vimos no módulo passado, esse
procedimento é indispensável logo no primeiro ano, para manter colônias fortes, abelhas
robustas e trabalhadeiras. Repetir a troca a cada dois anos;
Em maio – troca de rainhas. A troca de rainhas se faz necessária quando a rainha está velha
demais para manter a produção de crias. Após a revisão bimensal rotineira, e na revisão
pós-safra, verifica-se a necessidade da troca. Você pode seguir dois processos para efetuar a
troca:
- 1º Processo: Eliminação da rainha para a colmeia produzir nova rainha
• Vamos orfanar a colmeia eliminando-se a rainha; colocamos dois quadros de crias novas
de outra colmeia. Como a colmeia está órfã, as abelhas nutrizes passam a alimentar as
larvas de um dia com geleia real e as engenheiras transformam favos comuns em realeiras
para produzirem a nova rainha; Aproximadamente após 17 a 18 dias nasce a nova rainha;
• Uma semana depois de nascida a nova rainha sai para fazer seu voo nupcial;
• Dois a três dias após a cópula, a rainha nova inicia sua postura;
• Nessa fase, devemos fornecer alimentação artificial para estimular a postura da rainha;
• Um mês após ter orfanado à colmeia, já tem uma nova rainha botando, a colmeia já estará
mais forte para enfrentar o inicio da safra e a introdução de - rainha para atiçar a rainha a
ser trocada que chega ao quadro estranho em, aproximadamente, 15 minutos;
• Capturada a rainha, que pode ser num vidro âmbar, numa pequena gaiola própria ou numa
caixinha de fósforos, aguardarem 24 h.
• Após esse tempo, descer ao apiário com a rainha a ser introduzida presa na gaiola de
Muller e a rainha a ser substituída presa numa caixa de fósforos, levando extrato de menta e
de hortelã em uma bombinha aerosol;
• Abrir a colmeia órfã e aspergir com o extrato para confundir o cheiro das abelhas. Nesse
momento, você deve eliminar a rainha velha e esfregar suas vísceras na gaiola Muller que
contém a rainha nova a ser introduzida, para manter o cheiro da rainha antiga;
• Tirar um quadro do centro, eliminar um pedaço do favo e encaixar a gaiola Muller apenas
com a rainha, eliminando as acompanhantes;
• As abelhas da colmeia passam a comer a pasta Cândi (pasta comercial) da gaiola Muller e,
em duas horas, a rainha é libertada e, em 24 horas passa a botar.
Para atestar a presença e a postura das rainhas novas introduzidas ou nascidas, fazer
revisões simples no ninho para atestar a presença de crias novas – filhotes de um dia.
O processo de introdução de rainhas fecundadas pode oferecer uma margem de
aproximadamente 10% de rejeição. Caso isso aconteça, faça novas introduções.
Agora se inicia o período da safra, e suas colmeias estão prontas para produzirem mel.
CALENDÁRIO DO APICULTOR
Janeiro
Neste mês deve ter em atenção o seguinte:
Apesar de ser uma época morta, nas zonas altas,
deve manter uma certa vigilância no colmeal (uma
vez por, semana) e retirar as colónias mortas.
Aproveite para melhorar os seus conhecimentos,
através de livros, conversa comoutros apicultores
mais experientes e contacte a sua Associação,
participando na vida associativa.
É, também, boa época para reparar os quadros
em mau estado.
Registe as florações à volta do seu apiário.
Feche as contas da sua exploração referentes ao
ano anterior.
Estinhe os cortiços e limpe os apiários.
Prepare a inspecção de fim de Inverno (quadros
puxados, estrado limpo, etc).
Fevereiro e Março
Inspecção de fim de Inverno
Abra a colmeia com a ajuda do fumigado e
alavanca, em dia calmo e quente.
Limpe a cabeça dos quadros com a ajuda da
alavanca
Verifique quadro por quadro e veja:
a. O estado das ceras (se em mau estado e bloqueio
substituir)
b. Se a criação é regular, operculada, com ovos e
larvas nas diversas idades e sãs (não é
necessário ver a rainha).
Centre os quadros de criação no ninho.
Substitua o estrado por um limpo.
Feche a colmeia e administre alimento líquido à
razão de 1 kg de açucar x 1L de água e
faça os restantes preventivos das doenças.
Continue a operação velas restantes colmeias.
Registe a floração.
Nas regiões do Litoral coloque alças.
Abril
Normalmente é o mês mais delicado para a apicultura,
pois o tempo variado, por vezes frio e chuvoso, não
permite a saída das abelhas que já aumentaram a sua
população, havendo assim, um maior consumo de
reservas, podendo levá-las à morte pela fome caso as
reservas sejam esgotadas.
Se isso suceder deve alimentá-las (1kg x 1L)
semanalmente.
Deve ainda:
Inspeccionar a força das colónias em dias calmos
e quentes, verificando o estado da criação.
Estar prevenido para eventuais enxameações,
verificando se há alvéolos reais nos quadros do
centro ou se há muitas abelhas.
Pode ser época de desdobramento ou colocação
de alças.
Se não o fez no mês anterior mude os quadros
que:
a. Estejam bloqueados;
b. Estejam velhos e bolorentos;
c. Tenham as ceras ressequidas (neste caso
substitua por ceras puxadas).
Vigiar as colónias doentes:
a. Se isto se verificar envie amostras para o
Laboratório ou para a Divisão de Intervenção
Veterinária respectiva (DIV);
b. Faça os tratamentos indicados pela DIV.
Registar a floração
Maio
É dos meses mais importantes para a apicultura
Observar o estado das colónias.
Colocar alças.
Substituir quadros do ninho, se necessário.
Prevenir as enxameacões.
Fazer os desdobramentos.
Renovar ou estabelecer novos apiários.
Registar a floração.
Junho
Colocar alças nas zonas mais altas.
Vigiar as colmeias de modo a detectar doenças ou
orfandades.
Limpar as ervasdos colmeais, caso ainda não o
tenham feito.
Nas zonas com floração tardia ainda se podem
fazer desdobramentos.
Vigilância total em relação aos fogos.
Vigiar o excesso de temperatura.
Registar a floração.
Julho
Continuação dos trabalhos do mês anterior.
Vigiar as colmeias, n6sentido de detectar
orfandades ou doenças.
Vigiar o excesso de temperatura sobre as
colmeias.
Começar neste mês a extracção do mel, nas
zonas onde tenha terminado a floração.
Registar a floração.
Vigilância aos fogos. Período de grande risco.
Agosto
Época de colheita do mel – cresta e extracção.
Época de renovar as raínhas das colmeias com
fraca produtividade.
Dar grande atenção às pilhagens, após a cresta.
Fazer os tratamentos contra a varroa, após a
cresta.
Vigilância dos incêndios e excesso de
temperatura.
Registar a floração na zona do apiário
Setembro
Continuação da colheita do mel, enquanto o
tempo estiver bom.
Reduzir a colmeia até ao ninho.
Juntar as colmeias fracas às mais fortes se não
houver doenças.
Vigilância aos fogos e temperatura excessiva.
Vigilância às doenças.
Registar a floração.
Outubro
Inspecção de fim de Verão e preparação da
colmeia para passar o Inverno sem problemas,
verificando:
a. A presença da rainha - caso não tenha, junta-se a
outra colmeia mais forte.
b. Alimentação bastante - se tiverpouca, ministrar
alimento à razão de 2 kg de açucar x 1L de água.
c. Se a colmeia está doente – neste caso é melhor
eliminá-la.
Fechar a colmeia e colocá-la em posição de
Inverno – inclinada na direcção da entrada e com
pesos na tampa exterior.
Novembro e Dezembro
Nas regiões do litoral inicia-se a colheita de néctar
e pólen nos eucaliptais e outras culturas.
No interior é época de vigilância, principalmente
que diz respeito à humidade e acidentes.
Comece a reparar os quadros em mau estado.
É tempo de elaborar os resultados. Também nesta
altura deve procurar informações e formar-se junto
da sua Associação ou Direcção Regional de
Agricultura.
Se atender a estes cuidados terá decerto bons
resultados com o seu colmeal.
Flora Apícola
PUBLICIDADE
https://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/flora-apicola
A flora apícola é o que se pode chamar de pastagem das abelhas. É das flores
que as abelhas recolhem o néctar e o pólen, que vão alimentar a colônia.
Conseqüentemente, boas fontes de pólen e néctar contribuem para aumentar
a produção do apiário. Por isso, sempre que possível, o apicultor deve
planificar a formação do pasto apícola antes mesmo da instalação do apiário.
Flora Apícola
O pólen no mel
Fazem parte do mel os grãos de pólen provenientes, na sua maior parte, das
plantas fornecedoras de néctar, as chamadas plantas nectaríferas. Uma certa
percentagem do pólen no mel pode ainda ser proveniente de plantas
anemófilas, isto é, cujas flores não produzem néctar, somente pólen, disperso
pelo vento, mas que pode ser de interesse para as abelhas como fonte de
proteínas. Há ainda uma terceira categoria de plantas, as chamadas plantas
poliníferas que, além de pouco néctar, fornecem bastante pólen.
O pólen puro
Servindo de reforço alimentar à dieta do homem, o pólen de bolotas de
abelhas é comercializado há longo tempo. Procura-se, no entanto, obter um
padrão constante deste produto. O pólen de plantas apícolas é a principal
fonte de proteínas na dieta das abelhas. Em visitas ao campo à sua procura, as
abelhas recolhem-no sob a forma de bolotas presas às corbículas de seu
último par de patas. Na colmeia é armazenado em favos separados dos de
néctar. O homem, no desejo de obter também o pólen, coloca na entrada da
colmeia um dispositivo caça-pólen, por cuja fresta passa a abelha operária
vindo do campo; entretanto, ela perde as bolotas de pólen de suas corbículas,
as quais são recolhidas numa bandeja anexa. Posteriormente estas bolotas de
pólen são secadas, evitando ser atacadas por mofo e acondicionadas em
recipientes e ambiente propícios à sua conservação. Acontece que as abelhas
saem à procura de uma única espécie floral mas, não encontrando quantidade
suficiente, visitam outras flores e misturam o pólen muitas vezes numa
mesma bolota. Portanto, o pólen monofloral apresenta propriedades
organolépticas e bioquímicas características e constantes, o heterofloral tem
propriedades variáveis.
Além de grãos de pólen, estas bolotas contêm corantes à base de lipídios,
provenientes das anteras das flores onde o pólen foi produzido. Variando com
os táxons botânicos e em dependência destas substâncias, diversas colorações
de pólen são encontradas, desde o bege quase branco até o marron bem
escuro, passando por amarelo, alaranjado, vermelho e verde. Os resultados de
pesquisas demonstraram que as cargas de pólen de uma mesma coloração
podem corresponder a diferentes tipos polínicos e que um mesmo tipo
polínico pode ocorrer com diferentes colorações.
Conclusão
Tanto para mel, quanto para própolis, geopropolis e geléia real, a análise
polínica é essencial no sentido de poder reconhecer, através da vegetação, a
região na qual foram produzidos pelas abelhas.
Refrências bibliográficas
Barth OM 1989. O Pólen no Mel Brasileiro. Editora Luxor, Rio de Janeiro. 151 p.
Barth OM 1998. Pollen analysis of Brazilian Propolis. Grana 37: 97-101.
Barth OM, Luz CFP 1998. Melissopalynological data obtained from a mangrove
area near to Rio de Janeiro, Brazil. Journal of Apicultural Research 37: 155-
163.Barth OM, Luz CFP 2003. Palynological analysis of Brazilian geopropolis
samples. Grana 42: 121-127.
Barth OM 2004. Melissopalynology in Brazil: a review of pollen analysis of
honeys, propolis and pollen loads of bees. Scientia Agrícola 61: 342-350.
Barth OM 2005. Análise polínica de mel: avaliação de dados e seu significado.
Mensagem Doce, SP, 81: 2-6.
Barth OM 2005. Botanical resources used by Apis mellifera determined by
pollen analysis of royal jelly in Minas Gerais, Brazil. Journal of Apicultural
Research 44: 78-81.
Fonte: www.apis.sebrae.com.br
Flora Apícola
O pasto apícola pode ser natural, ou seja, formado a partir de espécies nativas
ou proveniente de culturas agrícolas e reflorestamentos da indústria de
madeira e papel. Nesses casos, a dependência de monoculturas não é
aconselhável, pois, além de as abelhas só terem fontes de néctar e pólen em
determinadas épocas do ano, há o risco de contaminação dos enxames e dos
produtos pela aplicação de agroquímicos nessas áreas (prática comum na
agricultura convencional). No caso dos grandes reflorestamentos de eucalipto,
nem sempre podem ser considerados bons pastos apícolas, pois, apesar de
existirem várias espécies com grande potencial apícola, na maioria dos casos,
o corte das árvores ocorre antes da sua maturidade reprodutiva e
conseqüente floração.
A diversidade do pasto apícola é uma situação que deve ser buscada. Nesse
sentido, o apicultor pode e deve melhorar, sempre que possível, seu pasto
apícola, introduzindo na área em torno do apiário espécies apícolas que sejam
adaptadas à região, de preferência que apresentem períodos de floração
diferenciados, disponibilizando recursos florais ao longo de todo o ano.
Fonte: www.embrapa.br
Flora Apícola
Sem flores não há néctar; sem néctar não há mel; sem mel não há abelhas.
Sim, porque o mel é o alimento das próprias abelhas; cio excesso de sua
produção é que tiram os homens as vantagens econômicas. Ora. se o local é
inadequado para a Apicultura, devido ì ausência de pasto para as abelhas, elas
muito mal conseguirão o indispensável para sua própria alimentação e
consequentemente nada reverterão para lucro do apicultor.
A secreçâo do néctar
Possibilidade de acesso aos nectários (é natural que, se uma planta tem néctar
de elevada concentração e que poderia ser agradável às abelhas, porém os
nectários são fechados ou protegidos por tecidos quaisquer, as abelhas não
podem sugar o néctar e, portanto, desinteressam-se pela planta). Fim exemplo
disso é a papoula-de-são-francisco (sem valor comercial para a Apicultura),
cujos nectários são muito fundos e fechados, donde a abelha desprovida de
aparelho mandibular cortador não pode chegar até êles; no entanto um
besouro rói a corola, junto à base e a abelha, através do orifício, consegue
sugar algum néctar. (Érico Amaral, em seus “Estudos Apícolas em
Leguminosas”, verificou várias vêzes fatos idênticos a esse) ;