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Fundamentos de DevOps e SRE.

by ChatGPT

Capítulo 1: Introdução aos Fundamentos de DevOps e SRE

DevOps e SRE (Site Reliability Engineering) são duas abordagens importantes para a entrega de
software de alta qualidade e confiabilidade. Ambas surgiram como uma resposta às
necessidades dos desenvolvedores de software que precisavam entregar rapidamente novos
recursos e atualizações aos usuários, ao mesmo tempo em que garantiam a estabilidade e
disponibilidade do sistema.

O DevOps é uma metodologia que enfatiza a colaboração entre as equipes de desenvolvimento


e operações, com o objetivo de acelerar o ciclo de entrega de software e melhorar a qualidade
do produto final. O SRE é uma disciplina que se concentra em garantir a confiabilidade do
sistema, reduzindo o tempo de inatividade e mantendo a disponibilidade do serviço para os
usuários finais.

Na prática, o DevOps e o SRE trabalham juntos para garantir que os sistemas de software sejam
desenvolvidos, entregues e operados com eficiência. Os desenvolvedores criam o código e os
SREs garantem que o código seja implantado e executado de maneira confiável.

Um exemplo de como o DevOps e o SRE trabalham juntos na prática é a entrega contínua. Nesse
processo, o código é testado e implantado em um ambiente de produção em um ritmo
constante, permitindo que os desenvolvedores entreguem novos recursos aos usuários
rapidamente. O SRE garante que a implantação seja bem-sucedida e que o sistema permaneça
confiável e disponível para os usuários finais.

Em resumo, DevOps e SRE são fundamentos críticos para a entrega de software confiável e de
alta qualidade. Ao colaborar de perto, as equipes de desenvolvimento e operações podem
entregar produtos com mais eficiência e garantir que os usuários finais recebam um serviço
confiável e disponível.

Capítulo 2: Principais Ferramentas, Abordagens e Tecnologias em


DevOps e SRE

O DevOps e o SRE são abordagens multidisciplinares e envolvem várias ferramentas e


tecnologias que ajudam a automatizar processos, gerenciar configurações e monitorar a saúde
do sistema. Aqui estão algumas das principais ferramentas, abordagens e tecnologias usadas em
DevOps e SRE:

Automação de Infraestrutura: ferramentas como Chef, Puppet e Ansible permitem automatizar


a criação e configuração de infraestrutura de computação, o que ajuda a garantir a consistência
e escalabilidade.

Integração Contínua e Entrega Contínua (CI/CD): ferramentas como Jenkins, GitLab CI/CD e
Travis CI ajudam a automatizar o processo de compilação, teste e implantação de software,
permitindo que as equipes entreguem novos recursos aos usuários rapidamente.

Monitoramento e Logging: ferramentas como Prometheus, Grafana e ELK Stack permitem


monitorar a saúde do sistema e coletar informações de registro para depuração e análise.

Contêineres e Orquestração: tecnologias como Docker e Kubernetes permitem empacotar e


implantar aplicativos em contêineres, o que facilita a portabilidade e o escalonamento de
aplicativos em diferentes ambientes.

Segurança e Conformidade: ferramentas como HashiCorp Vault e Chef Compliance ajudam a


garantir que o sistema seja seguro e esteja em conformidade com os padrões regulatórios.

Além disso, o DevOps e o SRE envolvem uma série de práticas e abordagens que ajudam a criar
uma cultura de colaboração e responsabilidade compartilhada. Algumas dessas práticas
incluem:

Comunicação e Colaboração: equipes de DevOps e SRE trabalham em estreita colaboração para


garantir que o código seja entregue e implantado com eficiência.

Automatização: a automação é um aspecto crítico do DevOps e do SRE, pois ajuda a garantir a


consistência e a escalabilidade do sistema.

Métricas e Monitoramento: equipes de SRE usam métricas e monitoramento para garantir a


confiabilidade e a disponibilidade do sistema.

Experimentação e Aprendizado: o DevOps e o SRE incentivam a experimentação e o aprendizado


contínuo, permitindo que as equipes inovem e melhorem constantemente.
Em resumo, o DevOps e o SRE envolvem uma variedade de ferramentas, tecnologias e práticas
que ajudam as equipes a entregar software de alta qualidade e confiabilidade com eficiência.
Ao implementar essas ferramentas e práticas, as equipes podem automatizar processos,
gerenciar configurações e monitorar a saúde do sistema para garantir a disponibilidade e
confiabilidade do serviço para os usuários finais.

2.1: Automação e Infraestrutura

A automação de infraestrutura é uma prática fundamental em DevOps e SRE, pois ajuda a


garantir que as configurações de infraestrutura sejam consistentes, escaláveis e facilmente
replicáveis. Aqui estão algumas ferramentas populares de automação de infraestrutura e
exemplos práticos de como elas são usadas:

Chef: O Chef é uma ferramenta de automação de infraestrutura que permite que os


administradores de sistema escrevam código em Ruby para definir e gerenciar a configuração
do sistema. Por exemplo, é possível escrever receitas do Chef que instalem e configurem pacotes
de software, definam usuários e permissões, ou configurem arquivos de configuração. O Chef
também permite a criação de templates que podem ser reutilizados em diferentes projetos,
permitindo que os administradores de sistema criem uma infraestrutura consistente.

Dica de Laboratório: O Chef oferece tutoriais e documentação para iniciantes. Experimente criar
uma receita simples que instale e configure um pacote de software em um servidor Linux.

Puppet: O Puppet é outra ferramenta popular de automação de infraestrutura que permite


definir e gerenciar a configuração do sistema usando uma linguagem declarativa baseada em
Ruby. O Puppet é amplamente utilizado em empresas e organizações para gerenciar milhares
de servidores em diferentes ambientes. O Puppet também fornece um dashboard web que
permite monitorar e gerenciar a infraestrutura.

Dica de Laboratório: O Puppet oferece uma ampla documentação e uma comunidade ativa.
Experimente criar uma manifestação simples que instale e configure um pacote de software em
um servidor Linux.

Ansible: O Ansible é uma ferramenta de automação de infraestrutura que usa linguagem YAML
para definir e gerenciar a configuração do sistema. O Ansible é conhecido por sua simplicidade
e facilidade de uso, pois não requer a instalação de agentes nos servidores e pode ser usado
para configurar servidores Windows e Linux. O Ansible também pode ser usado para provisionar
servidores em nuvem, como AWS e Azure.

Dica de Laboratório: O Ansible possui muitos exemplos e tutoriais disponíveis. Experimente


escrever um playbook simples que instale e configure um pacote de software em um servidor
Linux.
Ao usar ferramentas de automação de infraestrutura, é importante seguir algumas práticas
recomendadas, como:

Versionamento: mantenha todas as configurações de infraestrutura em um sistema de controle


de versão, como o Git, para que possam ser rastreadas e revertidas, se necessário.

Teste e Validação: teste todas as receitas ou manifestos em um ambiente de teste antes de


implantá-los em um ambiente de produção.

Monitoramento e Manutenção: monitore constantemente a saúde do sistema e faça


manutenções preventivas para garantir que a infraestrutura esteja em boa condição.

Com essas práticas recomendadas e algumas ferramentas de automação de infraestrutura, as


equipes de DevOps e SRE podem garantir que suas configurações de infraestrutura sejam
consistentes, escaláveis e facilmente gerenciáveis, permitindo que se concentrem em tarefas
mais estratégicas.

Análise Comparativa: Chef, Puppet e Ansible

Aqui está uma análise comparativa das três ferramentas de automação de infraestrutura mais
populares: Chef, Puppet e Ansible. Para ajudar a comparar as ferramentas, compilamos uma
tabela que destaca as funcionalidades de cada uma.

Funcionalidade Chef Puppet Ansible


Linguagem de Configuração Ruby Puppet DSL YAML
Gerenciamento de Configuração Sim Sim Sim
Gerenciamento de Estado Sim Sim Sim
Provisionamento Sim Sim Sim
Gerenciamento de Pacote Sim Sim Sim
Conformidade Sim Sim Sim
Arquitetura Cliente-Servidor Sim Sim Não
Agentless Não Não Sim
Gerenciamento de Nuvem Sim Sim Sim
Comunidade de Usuários Forte Forte Forte
Suporte Corporativo Sim Sim Sim
Facilidade de Uso Moderado Moderado Alto

Como podemos ver na tabela, as três ferramentas têm muitas funcionalidades em comum.
Todas são usadas para gerenciar a configuração, o estado e o provisionamento do sistema. Além
disso, todas têm suporte para gerenciamento de pacotes, conformidade e nuvem.
No entanto, existem algumas diferenças importantes entre as ferramentas. O Chef usa a
linguagem Ruby para definir as configurações, enquanto o Puppet usa a Puppet DSL e o Ansible
usa YAML. Além disso, o Chef usa uma arquitetura cliente-servidor e requer um agente nos
servidores gerenciados, enquanto o Puppet e o Ansible usam uma arquitetura agentless.

Outra diferença significativa é a facilidade de uso. O Ansible é geralmente considerado a


ferramenta mais fácil de usar das três, devido à sua sintaxe simples e intuitiva. No entanto, o
Puppet e o Chef são mais poderosos e flexíveis, permitindo uma maior personalização.

Ferramentas Alternativas:

Embora Chef, Puppet e Ansible sejam as ferramentas de automação de infraestrutura mais


populares, existem muitas outras opções disponíveis. Aqui estão algumas outras ferramentas
de automação de infraestrutura que você pode querer considerar:

SaltStack: O SaltStack é uma ferramenta de gerenciamento de configuração e automação que


usa uma arquitetura cliente-servidor e uma linguagem de configuração baseada em YAML.

Terraform: O Terraform é uma ferramenta de provisionamento de infraestrutura que permite


definir a infraestrutura como código usando uma linguagem de configuração declarativa
baseada em HCL.

CFEngine: O CFEngine é uma ferramenta de gerenciamento de configuração que usa uma


linguagem de configuração baseada em promessas.

Rudder: O Rudder é uma ferramenta de gerenciamento de configuração baseada em políticas


que usa uma interface da web para gerenciar a configuração do sistema.

Juju: O Juju é uma ferramenta de orquestração de aplicativos que permite implantar e gerenciar
aplicativos em diferentes nuvens e sistemas operacionais.

Cada uma dessas ferramentas de automação de infraestrutura tem suas próprias vantagens e
desvantagens. É importante avaliar as necessidades e requisitos do seu projeto antes de
escolher uma ferramenta.

PRÁTICA LABORATORIAL

Para obter mais experiência prática com essas ferramentas, recomendamos que você configure
um laboratório e crie uma infraestrutura de teste usando uma ou mais dessas ferramentas. Aqui
estão algumas dicas para ajudá-lo a começar:

Escolha uma ou mais ferramentas: Com base nas necessidades do seu projeto, escolha uma ou
mais ferramentas de automação de infraestrutura para experimentar. Comece com uma única
ferramenta e adicione outras à medida que você ganha experiência.

Instale as ferramentas: Siga as instruções de instalação fornecidas por cada ferramenta para
configurar um ambiente de teste. Você pode usar uma máquina virtual ou um servidor de teste
dedicado para isso.
Crie configurações de teste: Crie configurações de teste simples usando a linguagem de
configuração da ferramenta escolhida. Comece com uma configuração básica, como instalar um
pacote, e depois aumente a complexidade à medida que você ganha experiência.

Execute as configurações: Execute as configurações de teste em um ambiente de teste para


verificar se elas funcionam conforme o esperado. Certifique-se de testar diferentes cenários,
como adicionar ou remover servidores, para garantir que as configurações funcionem
corretamente.

Experimente outras ferramentas: Depois de ganhar experiência com uma ou mais ferramentas,
experimente outras ferramentas de automação de infraestrutura para comparar e contrastar as
funcionalidades e recursos.

As ferramentas de automação de infraestrutura são fundamentais para a adoção de DevOps e


SRE. Chef, Puppet e Ansible são as ferramentas mais populares e amplamente utilizadas para
gerenciamento de configuração e automação. Cada ferramenta tem suas próprias vantagens e
desvantagens, e é importante avaliar cuidadosamente suas necessidades e requisitos antes de
escolher uma ferramenta.

Além disso, existem muitas outras ferramentas de automação de infraestrutura disponíveis, e


recomendamos que você experimente várias delas para determinar qual delas atende melhor
às suas necessidades. Configurar um laboratório de teste e criar configurações de teste é uma
ótima maneira de aprender e ganhar experiência prática com essas ferramentas.

Exercício prático: Implementação de uma solução de BPM e Gestão de Protocolos usando


Ansible

Cenário: Sua empresa está implementando uma solução de BPM e Gestão de Protocolos para
gerenciar o fluxo de trabalho e processos internos. Você foi designado para liderar a equipe de
implementação e escolheu Ansible como a ferramenta de automação de infraestrutura para
gerenciar a infraestrutura necessária para a solução.

Passos a seguir:

Escolha da ferramenta: Com base nas necessidades do projeto, escolha Ansible como a
ferramenta de automação de infraestrutura para gerenciar a infraestrutura necessária para a
solução.

Instale Ansible: Siga as instruções de instalação do Ansible em uma máquina de teste dedicada.
Defina os requisitos de infraestrutura: Defina os requisitos de infraestrutura para a solução de
BPM e Gestão de Protocolos, como o número de servidores, o tipo de armazenamento
necessário, a quantidade de memória RAM e CPU necessárias.

Configure o inventário do Ansible: Crie um arquivo de inventário do Ansible com as informações


dos servidores necessários para a solução de BPM e Gestão de Protocolos.

Crie as tarefas do Ansible: Crie tarefas Ansible para instalar e configurar as dependências
necessárias para a solução de BPM e Gestão de Protocolos, como o banco de dados, servidor
web, servidor de e-mail, entre outros.

Execute as tarefas do Ansible: Execute as tarefas do Ansible para configurar a infraestrutura


necessária para a solução de BPM e Gestão de Protocolos.

Teste a solução: Verifique se a solução de BPM e Gestão de Protocolos está funcionando


corretamente.

Implemente as alterações necessárias: Se necessário, implemente as alterações necessárias na


solução e execute novamente as tarefas do Ansible.

Documente o processo: Documente todo o processo de implementação, incluindo as tarefas do


Ansible e a solução de BPM e Gestão de Protocolos.

A implementação de uma solução de BPM e Gestão de Protocolos usando Ansible requer a


definição dos requisitos de infraestrutura, configuração do inventário do Ansible e a criação das
tarefas do Ansible para instalar e configurar as dependências necessárias. É importante testar a
solução e implementar as alterações necessárias antes de documentar todo o processo de
implementação.

Solução do exercício prático: Implementação de uma solução de BPM e Gestão de Protocolos


usando Ansible

Instalação do Ansible:

Para instalar o Ansible, siga os seguintes passos:

Instale o Python em sua máquina;

Abra o terminal de sua máquina e execute o seguinte comando:


shell
Copy code
$ sudo apt update
$ sudo apt install software-properties-common
$ sudo apt-add-repository --yes --update ppa:ansible/ansible
$ sudo apt install ansible

Requisitos de infraestrutura:

Para a implementação da solução de BPM e Gestão de Protocolos usando Ansible, são


necessários:

• 2 servidores Linux (Ubuntu 18.04 ou superior);


• 4GB de memória RAM em cada servidor;
• 2 CPUs em cada servidor;
• 100GB de espaço em disco em cada servidor.
• Template do arquivo de inventário do Ansible:
• Crie um arquivo chamado inventory.ini com as seguintes informações:
csharp
Copy code
[bpm-servers]
bpm-server1 ansible_host=192.168.1.10
bpm-server2 ansible_host=192.168.1.11
Tarefas do Ansible:
Crie um playbook Ansible com as seguintes tarefas:
yaml
Copy code
- name: Install MySQL Server
become: true
apt: name=mysql-server state=present

- name: Install Apache


become: true
apt: name=apache2 state=present

- name: Install PHP


become: true
apt: name=php state=present

- name: Install Postfix


become: true
apt: name=postfix state=present

Execução do Ansible:

Para executar o playbook do Ansible, siga os seguintes passos:

Abra o terminal e navegue até o diretório onde se encontra o arquivo de inventário e o playbook;

Execute o seguinte comando:


css
Copy code
$ ansible-playbook -i inventory.ini playbook.yml

Teste da solução:

Para testar a solução, acesse o endereço IP de um dos servidores na porta 80 e verifique se a


página web do servidor Apache é exibida corretamente.

Documentação do processo:

Para documentar todo o processo de implementação, crie um documento contendo os


seguintes tópicos:

• Introdução;
• Escolha do Ansible como ferramenta de automação de infraestrutura;
• Requisitos de infraestrutura;
• Configuração do inventário do Ansible;
• Tarefas do Ansible para instalar e configurar as dependências necessárias;
• Execução do Ansible;
• Teste da solução;
• Conclusão.

A implementação de uma solução de BPM e Gestão de Protocolos usando Ansible é uma tarefa
simples, mas que requer atenção aos requisitos de infraestrutura e à criação das tarefas do
Ansible. Testar a solução é fundamental para garantir que tudo esteja funcionando
corretamente antes de documentar todo o processo de implementação. Com esse exemplo,
você pode usar o Ansible para implementar outras soluções de infraestrutura de forma rápida e
fácil.
capitulo 2.3 -

A Integração Contínua (CI) e a Entrega Contínua (CD) são práticas essenciais para os times de
DevOps e SREs, permitindo a entrega de software de forma rápida e confiável. A CI se concentra
em integrar e testar o código regularmente, enquanto a CD se concentra na implantação
automatizada de código validado em ambientes de produção.

Para implementar a CI/CD, os times usam diversas ferramentas que automatizam o processo de
construção, testes e implantação de software. O Jenkins, o GitLab CI/CD e o Travis CI são
exemplos populares de ferramentas de CI/CD.

Tomando como exemplo o cenário hipotético de criação de uma solução de BPM e Gestão de
Protocolos apresentado no subcapítulo 2.1, a implementação da CI/CD é uma etapa importante
do processo de desenvolvimento e implantação. O objetivo é garantir que o software seja
construído, testado e implantado de forma automatizada, permitindo que as atualizações sejam
entregues rapidamente e com alta qualidade.

Para implementar a CI/CD no projeto, o time deve:

Escolher uma ferramenta de CI/CD, como o Jenkins, GitLab CI/CD ou Travis CI, e instalar em um
servidor adequado.

Configurar a ferramenta de CI/CD para detectar alterações no repositório de código fonte,


executar a construção e executar testes automatizados.

Configurar a ferramenta de CI/CD para implantar automaticamente o código validado em


ambientes de teste ou produção.

Definir um pipeline de implantação que inclua etapas como build, testes de unidade, testes de
integração, testes de aceitação e implantação automatizada em diferentes ambientes.

Garantir que o processo de implantação seja completamente automatizado e que as


informações sobre a versão do software implantada e o ambiente de implantação sejam
registradas em um log.

Monitorar o pipeline de implantação e corrigir eventuais problemas que surgirem.

Realizar testes regulares e revisões de segurança para garantir que o software entregue é
confiável e seguro.

Com a implementação da CI/CD, o time pode reduzir o tempo e o esforço necessários para
entregar atualizações de software, ao mesmo tempo em que garante a qualidade e a segurança
do software.
Neste exercício prático, vamos implementar um pipeline de CI/CD com o GitLab para um projeto
simples de software.

Para isso, siga os seguintes passos:

Crie um repositório de código fonte no GitLab para o projeto e adicione um arquivo Dockerfile
para a construção de imagens Docker do software.

Crie um arquivo .gitlab-ci.yml na raiz do repositório com o seguinte conteúdo:

yaml
Copy code
image: docker:latest

services:
- docker:dind

variables:
DOCKER_DRIVER: overlay2

stages:
- build
- test
- deploy

build:
stage: build
script:
- docker build -t myapp .

unit_test:
stage: test
script:
- docker run --rm myapp pytest tests/unit

integration_test:
stage: test
script:
- docker run --rm myapp pytest tests/integration

acceptance_test:
stage: test
script:
- docker run --rm myapp pytest tests/acceptance

deploy_dev:
stage: deploy
script:
- docker login -u gitlab-ci-token -p $CI_JOB_TOKEN
$CI_REGISTRY
- docker tag myapp $CI_REGISTRY_IMAGE:dev
- docker push $CI_REGISTRY_IMAGE:dev

deploy_prod:
stage: deploy
script:
- docker login -u gitlab-ci-token -p $CI_JOB_TOKEN
$CI_REGISTRY
- docker tag myapp $CI_REGISTRY_IMAGE:prod
- docker push $CI_REGISTRY_IMAGE:prod
only:
- master

Este arquivo configura o pipeline de CI/CD com três estágios: build, test e deploy. O estágio de
build usa o Dockerfile para construir uma imagem Docker do software. Os estágios de test usam
a imagem Docker construída para executar testes de unidade, testes de integração e testes de
aceitação.

Os estágios de deploy usam o Docker para implantar o software em diferentes ambientes. O


estágio deploy_dev implanta a imagem Docker no ambiente de desenvolvimento e o estágio
deploy_prod implanta a imagem Docker no ambiente de produção.

Configure o GitLab para executar o pipeline sempre que ocorrer uma alteração no repositório.
Ao executar o pipeline, o GitLab executará as seguintes etapas:

O estágio de build constrói uma imagem Docker do software.

Os estágios de test executam testes de unidade, testes de integração e testes de aceitação na


imagem Docker construída.

O estágio deploy_dev implanta a imagem Docker no ambiente de desenvolvimento.

Se a alteração foi feita na branch master, o estágio deploy_prod implanta a imagem Docker no
ambiente de produção.

Com a implementação do pipeline de CI/CD, o time pode garantir que o software seja
construído, testado e implantado de forma automatizada e confiável.

O monitoramento e logging são componentes essenciais para o sucesso de uma solução de


DevOps e SRE. Neste subcapítulo, vamos nos concentrar na prática de como configurar, coletar
e analisar informações de monitoramento usando a ferramenta Grafana.

Instalação

Para começar, é necessário instalar o Grafana. Ele está disponível como pacote de software e
pode ser facilmente instalado em várias plataformas, incluindo Windows, macOS e Linux.

Configuração

Uma vez instalado, é necessário configurar os servidores para coletar informações de


monitoramento e logs. O Grafana usa uma linguagem de consulta especial chamada Grafana
Query Language (GQL) para coletar e analisar informações de monitoramento.

Coleta de informações

A coleta de informações de monitoramento é feita por meio de métricas. Métricas são


informações quantitativas, como a quantidade de memória usada por um processo ou o número
de solicitações recebidas por um servidor. Para coletar essas informações, é necessário
configurar um sistema de coleta de métricas, como o Prometheus.

Análise

Uma vez coletadas as informações de monitoramento, é necessário analisá-las para obter


insights valiosos sobre o desempenho do sistema. O Grafana pode ser usado para visualizar
essas informações de uma forma mais amigável e personalizável, permitindo a criação de
dashboards customizados para monitorar as métricas mais importantes.

Depuração
Se ocorrerem problemas no sistema, é importante depurar o sistema de monitoramento e logs
para encontrar a causa raiz do problema. O Grafana permite a visualização dos logs de forma
mais amigável, facilitando a identificação dos problemas.

Em resumo, o Grafana é uma ferramenta poderosa para a coleta, análise e depuração de


informações de monitoramento. Ao usá-lo em conjunto com outras ferramentas de DevOps e
SRE, é possível obter insights valiosos para aprimorar a eficiência e confiabilidade do sistema.

O sub-capítulo 2.4 irá se concentrar em contêineres e orquestração, e como eles se encaixam


na abordagem DevOps e SRE para a entrega de software. A orquestração de contêineres é
importante para gerenciar aplicativos em escala, e o Kubernetes é atualmente a plataforma mais
popular para fazer isso.

2.4.1 - Preparação do ambiente


Antes de começar a trabalhar com contêineres e orquestração, precisamos preparar nosso
ambiente. Isso inclui instalar o Docker, que é uma plataforma de contêineres, e o Kubernetes,
que é uma plataforma de orquestração de contêineres.

Instalando o Docker

O Docker é uma plataforma de contêineres que permite que você empacote um aplicativo com
todas as suas dependências em um contêiner. Isso torna mais fácil para os desenvolvedores
garantir que seus aplicativos sejam executados de maneira consistente em diferentes
ambientes. Para instalar o Docker, siga as etapas abaixo:

Verifique se o seu sistema operacional é compatível com o Docker. Consulte a documentação


do Docker para obter informações detalhadas sobre os sistemas operacionais suportados.

Baixe o instalador do Docker para o seu sistema operacional a partir do site oficial do Docker.

Execute o instalador e siga as instruções na tela.

Instalando o Kubernetes

O Kubernetes é uma plataforma de orquestração de contêineres que ajuda a gerenciar


aplicativos em escala. Ele permite que você implante e gerencie aplicativos em um ambiente de
contêiner distribuído. Para instalar o Kubernetes, siga as etapas abaixo:

Verifique se o seu sistema operacional é compatível com o Kubernetes. Consulte a


documentação do Kubernetes para obter informações detalhadas sobre os sistemas
operacionais suportados.

Baixe o instalador do Kubernetes para o seu sistema operacional a partir do site oficial do
Kubernetes.

Execute o instalador e siga as instruções na tela.


2.4.2 - Empacotamento de aplicativos em contêineres
Agora que o ambiente está configurado, podemos começar a trabalhar com contêineres. O
Docker nos permite empacotar um aplicativo e todas as suas dependências em um contêiner.
Isso torna mais fácil para os desenvolvedores garantir que seus aplicativos sejam executados de
maneira consistente em diferentes ambientes.

Para empacotar um aplicativo em um contêiner, siga as etapas abaixo:

Crie um arquivo Dockerfile que descreva como o contêiner deve ser construído.

Execute o comando docker build para construir o contêiner com base no arquivo Dockerfile.

2.4.3 - Implantação de contêineres com o Kubernetes

Agora que temos um contêiner, podemos implantá-lo usando o Kubernetes. O Kubernetes


gerencia contêineres em um ambiente distribuído e permite que você gerencie implantações,
escalabilidade, resiliência e muito mais.

Para implantar um contêiner com o Kubernetes, siga as etapas abaixo:

Crie um arquivo de manifesto YAML que descreva como o aplicativo deve ser implantado.

Execute o comando kubectl apply para implantar o aplicApós a criação da imagem do aplicativo,
é hora de orquestrá-lo em um ambiente de produção. Para isso, utilizaremos o Kubernetes, uma
ferramenta de orquestração de contêineres amplamente utilizada no mercado.

Abaixo estão as etapas necessárias para orquestrar o aplicativo com o Kubernetes:

Instalar o Kubernetes: Para instalar o Kubernetes, recomendamos utilizar o Minikube, uma


ferramenta que permite executar um cluster Kubernetes localmente em uma máquina virtual.
Para instalar o Minikube, siga as instruções oficiais em https://minikube.sigs.k8s.io/docs/start/

Criar os arquivos de configuração do Kubernetes: O Kubernetes utiliza arquivos YAML para


definir os recursos da aplicação, como pods, serviços, volumes, etc. Crie um arquivo de
configuração do Kubernetes chamado "app-deployment.yaml" com o seguinte conteúdo:

yaml
Copy code
apiVersion: apps/v1
kind: Deployment
metadata:
name: app-deployment
spec:
replicas: 3
selector:
matchLabels:
app: app
template:
metadata:
labels:
app: app
spec:
containers:
- name: app-container
image: myapp:latest
ports:
- containerPort: 5000

Este arquivo define um deployment com 3 réplicas da imagem "myapp:latest" e expõe a porta
5000.

Criar um serviço do Kubernetes: Para acessar o aplicativo externamente, precisamos criar um


serviço no Kubernetes. Crie um arquivo de configuração do Kubernetes chamado "app-
service.yaml" com o seguinte conteúdo:
yaml
Copy code
apiVersion: v1
kind: Service
metadata:
name: app-service
spec:
selector:
app: app
type: NodePort
ports:
- name: http
port: 80
targetPort: 5000
Este arquivo define um serviço do tipo NodePort que redireciona o tráfego da porta 80 para a
porta 5000 do pod.

Implantar o aplicativo no Kubernetes: Para implantar o aplicativo no Kubernetes, execute os


seguintes comandos no terminal:
ruby
Copy code
$ kubectl apply -f app-deployment.yaml
$ kubectl apply -f app-service.yaml

Verificar a implantação: Para verificar se a implantação foi bem-sucedida, execute o seguinte


comando no terminal:
csharp
Copy code
$ kubectl get deployments

Este comando deve retornar o nome da implantação ("app-deployment") e o número de réplicas


criadas (3).

Verificar o serviço: Para verificar o serviço, execute o seguinte comando no terminal:


csharp
Copy code
$ kubectl get services

Este comando deve retornar o nome do serviço ("app-service"), o tipo do serviço ("NodePort")
e a porta externa atribuída pelo Kubernetes.

Acessar o aplicativo: Para acessar o aplicativo externamente, abra um navegador e acesse o IP


da máquina virtual do Minikube na porta do serviço.

Este é um exemplo básico de como implantar um aplicativo em um ambiente de produção com


o Kubernetes. Para ambientes mais complexos, é recomendável utilizar ferramentas como o
Helm para gerenciar e implantar várias aplicações simultaneamente.

Para terminar, eis um resumo do que foi feito até aqui:

Imagine que uma empresa de grande porte precisa desenvolver uma solução de Business
Process Management (BPM) e Gestão de Protocolos para o seu ambiente de negócios. Essa
solução precisa ser escalável, de fácil manutenção, com alta disponibilidade e com entregas
frequentes e contínuas. Para atender a essas necessidades, a empresa decidiu adotar uma
abordagem DevOps com a utilização de ferramentas e tecnologias modernas.
A ferramenta de automação escolhida para o gerenciamento da infraestrutura foi o Ansible,
devido à sua facilidade de uso, flexibilidade e capacidade de orquestrar múltiplos ambientes.
Para implementar a integração contínua e entrega contínua (CI/CD), a empresa optou pela
utilização do GitLab como plataforma de repositório de código e pipeline de integração e
entrega.

O pipeline do GitLab foi configurado para executar as etapas de build, teste de unidade, teste
de integração, teste de aceitação e implantação automatizada em diferentes ambientes,
utilizando contêineres Docker e orquestração Kubernetes. Para monitorar e analisar a aplicação,
foi utilizada a solução de monitoramento e logging baseada no Grafana e Prometheus.

Os engenheiros de DevOps foram responsáveis por definir a infraestrutura necessária, que


consiste em um cluster Kubernetes de três nós (máquinas virtuais) para os ambientes de
desenvolvimento, teste e produção. Eles configuraram o ambiente com as dependências
necessárias, como o Docker, o Kubernetes, o Ansible e o GitLab Runner.

O Ansible foi usado para provisionar a infraestrutura e instalar as dependências necessárias em


cada nó. Além disso, os engenheiros configuraram o arquivo de inventário do Ansible para
executar tarefas específicas em cada ambiente, como a instalação do Docker e do Kubernetes.

Com o ambiente configurado, os engenheiros de DevOps configuraram o pipeline do GitLab para


executar as etapas necessárias para a construção, teste e implantação da aplicação. Eles criaram
um arquivo de configuração do pipeline que define as etapas necessárias e as dependências de
cada uma. O pipeline foi configurado para construir a aplicação em um contêiner Docker,
executar os testes e implantar a aplicação em diferentes ambientes.

Para monitorar e analisar a aplicação, os engenheiros configuraram a solução de monitoramento


e logging baseada no Grafana e Prometheus. Eles configuraram o Prometheus para coletar
informações sobre a aplicação, como métricas de desempenho, e o Grafana para exibir essas
informações em dashboards interativos.

Com essa abordagem DevOps, a empresa foi capaz de desenvolver e implantar uma solução
escalável, de fácil manutenção, com alta disponibilidade e com entregas frequentes e contínuas.
Isso ajudou a empresa a alcançar seus objetivos de negócios e melhorar sua eficiência e
produtividade.

Considerando o cenário descrito, a seguir é apresentado o pipeline completo utilizando o GitLab,


com as etapas de build, testes e deploy automatizado:

• Etapa de Build:
o Utilização do Docker para criar a imagem da aplicação;
o Definição do Dockerfile com as dependências necessárias;
o Utilização do comando docker build para criar a imagem da aplicação.
• Etapa de Testes:
o Realização de testes unitários e de integração;
o Utilização do Jest como framework de testes;
o Utilização do comando npm run test para executar os testes.
• Etapa de Análise de Código:
o Utilização do ESLint e do SonarQube para análise estática do código;
o Utilização do comando npm run lint para executar a análise do ESLint;
o Utilização do SonarScanner para realizar a análise do código.
• Etapa de Deploy:
o Utilização do Kubernetes como ferramenta de orquestração de containers;
o Utilização do Helm para gerenciamento de pacotes;
o Utilização do GitLab CI/CD para o deploy automatizado em diferentes
ambientes;
o Utilização do comando helm install para realizar o deploy no ambiente de
produção.
• Etapa de Monitoramento:
o Utilização do Grafana para monitoramento e análise dos logs da aplicação;
o Utilização do Prometheus para coleta de métricas;
o Configuração de alertas no Grafana para notificação de possíveis falhas ou
problemas na aplicação.

Com este pipeline completo, é possível realizar a integração contínua e entrega contínua
(CI/CD), garantindo a qualidade e eficiência no desenvolvimento e implantação da aplicação.

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