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Usinagem Do Aço 1045 No Torno Convêncional
Usinagem Do Aço 1045 No Torno Convêncional
ITABIRA – MG
2022
GUSTAVO ANDRADE GUERRA
ISAAC NELSON CARVALHO LAGE
KEILER COELHO LAGE PROCÓPIO
ITABIRA – MG
2022
BANCA EXAMINADORA
Dedicamos essa pesquisa a Deus, que sempre iluminou o nosso caminho. Dedicamos
também aos professores que foram essenciais na nossa trajetória acadêmica.
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................9
2 OBJETIVO ............................................................................................................ 11
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 34
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 35
ANEXOS ....................................................................................................................36
9
1 INTRODUÇÃO
O torno por exemplo, tem como função, o trabalho com o movimento de rotação
da peça, enquanto a ferramenta de corte se move de forma linear. Sua variante
convencional é muito versátil e comumente utilizada nas operações de torneamento,
furação e corte. Com ela é possível abranger peças de baixa e alta precisão de
dimensionamento e acabamento superficial, e peças de diversos tipos de materiais,
desde madeira até aços temperados.
2 OBJETIVO
2.2 Justificativa
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
“No desbaste tem-se como objetivo a alta taxa de remoção de material e pouca
preocupação com o acabamento superficial. Normalmente, é deixado um sobremetal
na peça para o acabamento. Já no acabamento deseja-se uma boa condição
superficial e precisão nas dimensões” (MACHADO, et al., 2009; STOETERAU, 2019;
MOJIMAK, 2019).
- Comprimento entre pontas (a) que é a distância máxima entre o cabeçote fixo e o
cabeçote móvel, altura da ponta (b) que é a altura máxima entre o centro dos
cabeçotes a face superior ao barramento e altura da ponta em relação ao fundo da
cava.
14
Figura 2
A figura 3 ilustra um painel do torno Romi 30B Max com opções de velocidade
preexistente.
Figura 3
Fonte: foto do autor
Uma escolha adequada dos ângulos diminui o desgaste e melhora a vida útil
da ferramenta de corte, em outras palavras, aumenta a quantidade de material
removido pela ferramenta até que esta não tenha mais condições de executar o corte.
“Uma análise bem realizada em cima da formação dos cavacos pode contribuir
muito para a compreensão do processo de usinagem e, consequentemente, para a
melhoria das ferramentas de corte e definição dos parâmetros de usinagem.
Os fatores que influenciam na formação dos cavacos são muitos, onde podem-
se citar: material da peça, máquina-ferramenta, material da ferramenta, geometria da
ferramenta, fluido de corte e quebra cavacos (geometria especifica na superfície de
saída).
Para determinar uma boa velocidade de corte deve-se observar as dimensões das
peças a serem usinadas, pois uma velocidade baixa pode refletir em um tempo
demasiadamente longo e se essa velocidade for muito grande o corte da ferramenta
perde a têmpera em consequência do forte aquecimento sofrido, devendo sofrer
desgaste ao ser afiada com frequência. Por este motivo é muito importante utilizar
este cálculo.
𝜋 𝐷𝑁
𝑉𝑐 =
1000
Onde:
VC = Velocidade de corte
Π = Constante Pi
D = Diâmetro do material usinado
N = RPM
- Materiais duros geram mais calor durante o processo de usinagem em relação aos
materiais mais moles, por isso ao usinar materiais mais duros deve-se usar
velocidades mais baixas afim de aumentar a vida útil da ferramenta.
- Para operação de alisar a velocidade de corte pode ser maior em relação a operação
de desbaste, isso porque os cavacos de maiores seções geram maior calor em relação
aos cavacos mais finos.
- Quando se utiliza uma boa refrigeração pode-se utilizar uma maior velocidade de
corte em relação a usinagem a seco.
𝑉𝑐 𝑥 1000
𝑁=
𝜋𝑥𝐷
Onde:
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N = É a rotação procurada
Π = Constante Pi = 3,14
O aço é uma liga metálica formada em sua forma mais básica por ferro e
carbono. Para se caracterizar como aço, é necessário que a porcentagem de carbono
em sua composição seja maior que 0,008% e menor ou igual a 2,11%, sendo que para
teores de carbono acima deste valor tem-se o ferro fundido.
Além disso, o aço possui outros elementos químicos em sua formação, como
enxofre (S) e fósforo (P) que são impurezas provenientes do processo de fabricação
do aço e boro (B), cromo (Cr), níquel (Ni), molibdênio (Mo), entre outros, que são
elementos de liga adicionados intencionalmente.
Para este fim, são utilizados quatro ou cinco dígitos cada um com seu
significado, de acordo com a notação ABXX, onde: A e B se referem aos elementos
de liga presente na composição química e XX representam os centésimos da
porcentagem de carbono.
• SAE 2320 – aço com níquel entre 3,25 e 3,75% e 0,2% de carbono.
• SAE 4340 – aço com molibdênio entre 0,20% e 0,30%, com cromo
entre 0,40% e 0,90%, com níquel entre 1,65% e 2,00% e com 0,4%
de carbono.
• SAE 6110 – aço com cromo entre 0,70% e 1,00%, com 0,10% de
vanádio (V) e 0,10% de carbono.
O aço abordado neste trabalho é o SAE 1045, que representa um aço carbono
simples, sem elementos de liga em quantidade significativa e com uma porcentagem
de carbono de 0,45%, caracterizando um aço de médio teor de carbono.
“Outra diferença apresentada com relação aos aços de baixo carbono é que
este aço pode ser tratado termicamente, porém apresenta baixa temperabilidade, ou
seja, pequena penetração de dureza, e, portanto, não é recomendado para seções
maiores do que 60mm. Ademais, o aço 1045 apresenta boa usinabilidade, boa
resistência mecânica, média soldabilidade e alta forjabilidade” (LUZ, 2017;
AÇOSPORTE, 2019).
Além disso, foi possível notar que as ferramentas não influenciaram na força
de avanço para uma velocidade de corte de 10m/min e que a força de avanço foi
sempre menor na ferramenta comercial, mostrando que a geometria da ferramenta é
mais significativa do que a velocidade de corte.
Dessa forma, em Pereira et al. (2013) foi concluído que a menor força de
usinagem obtida foi com a ferramenta QM com um avanço de 0,16mm/rev. Já a menor
rugosidade média (Ra) foi obtida com a ferramenta PM com o mesmo avanço de
0,16mm/rev.
4 ANÁLISE DE RESULTADO
5 CONCLUSAO
REFERÊNCIAS
ABNT NBR NM ISO 4948-1:2000. Aços – Classificação dos aços não ligados e
ligados. Parte 1: Classificação dos aços em não ligados e ligados com base na sua
composição química. 2000.
MACHADO, Álisson Rocha et al. Teoria da usinagem dos materiais. São Paulo,
Editora Blucher, 2009.
YOSHIDA, Americo. Torno Mecânico – Nova Mecânica Industrial. São Paulo, Editora
Fortaleza, 1974.
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ANEXOS