Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Da Monocultura Ao Agrobusiness
Da Monocultura Ao Agrobusiness
Diretoria-Geral
Diretoria-Executiva
Elvo Santoro
Nestor Jost
José Carlos Azevedo de Menezes
Joel Naegele
Walmick Mendes Bezerra
Francisco José Vilella Santos
Exemplares desta publicação podem ser solicitados na:
Elaboração de texto
Ricardo Vieira Lima
Luciana Quillet Heymann
Pesquisa
Luciana Quillet Heymann
José Maurício A. Arruti
Ricardo Vieira Lima
Todos os direitos reservados.
Supervisão editorial
A reprodução não-autorizada desta publicação, no todo
Cristina Lúcia Baran
ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei n° 9.610).
CDD 338.10981
Tiragem
1° edição (2005): 3.000 exemplares
gradecitnentos
presentaçao
Roberto Rodrigues
Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Primeiros momentos, 13
O tempo e o pêndulo, 14
O surgimento da SNA, 16
Tarefas, campanhas e missões, 17
Álcool: pioneirismo na agroindústria, 18
O agribusiness, 43
Um novo contexto, 44
O agribusiness no Brasil, 45
Novos paradigmas, 47
Reforma Agrária, Direito Agrário e Justiça Agrária, 50
Biodiversidade, 52
Desenvolvimento sustentável, 53
Ecoturismo e agronegócio, 54
Agricultura orgânica, 55
Biotecnologia e transgênicos, 57
Linha do tempo, 65
Cronologia de uma história, 64
Referências, 141
economia brasileira faziam com que mudanças de
alíquotas nos impostos europeus ou a abertura de uma
frente produtora no caribe repercutissem quase
imediatamente em estados como Rio de Janeiro,
Pernambuco, SAo Paulo ou Bahia.
Sobrepostos a esse mosaico socioeconômico,
17
propaganda de esclarecimento sobre o tema, naquele
ano foi aprovado o projeto de lei que isentava dos
impostos de importação, diversos materiais
relacionados às aplicações do álcool como combustível.
Em 1903, a SNA preparou um número de A Lavoura
seu órgão oficial, inteiramente dedicado ao tema do
açúcar e das aplicações do álcool, tratando inclusive da
inserção do produto na economia de diversos estados
brasileiros. Seu objetivo era o de orientar a lavoura
açucareira em crise, considerando que não caberiam as
soluções miraculosas como pede a "sofreguidão das
vitimas diretas desse penoslssimo transe", mas um
2
estudo ponderado da situaçã0 •
PioneirisIno na agroindústria Vale ressaltar que não se tratava apenas de uma
proposta teórica. A própria Sociedade Nacional de
Agricultura realizou, no Rio de Janeiro, ainda em 1903,
a I Exposição Nacional de Aparelhos a Álcool,
simultaneamente ao Congresso das Aplicações
Industriais do Álcool, com apoio da Câmara dos
A ênfase na vocação agrícola do País não se opunha, Deputados e do Senado Federal.
por princípio, aos esforços industrializantes. Ao Depois de um longo perlodo fora de evidência, na
contrário, algumas vezes foi na indústria que a SNA década de 30, principalmente durante a Segunda
buscou solução para impasses em setores agrícolas Guerra Mundial, o tema das aplicações do álcool
relativamente arcaicos, porquanto presos a padrões carburante voltou ao centro dos debates. Além da busca
técnicos e administrativos da monocultura. Foi de uma solução para os problemas da indústria
exatamente o que aconteceu quando a SNA inaugurou o açucareira, as dificuldades para a importação de
debate sobre os novos mercados a serem criados para gasolina mobilizaram mais uma vez a SNA, que
a cultura da cana-de-açúcar, depois de tomar-se apresentou diversos trabalhos e pareceres aos órgãos
evidente a inviabilidade de seus preços frente à grande governamentais, contribuindo para o esforço
concorrência internacional, às altas taxas alfandegárias empreendido em torno da questão.
e à extinção dos incentivos governamentais.
A par das campanhas, mais reivindicatórias ou mais
Foi em meio a esse debate que a SNA trouxe, para seus inovadoras, havia ainda outros objetivos no horizonte de
sócios, as conclusões de uma conferência realizada em atuação da SNA, que mais se aproximavam de
Bruxelas, dedicada ao estudo das aplicações industriais paradigmas de ação de longo prazo. Tais objetivos
do álcool'. Tal inspiração norteou as propostas da SNA, ganharam continuidade e consistência admiráveis, a tal
apresentadas à Conferência Açucareira da Bahia, em ponto que passaram a definir o próprio caráter da
1902, quando chamou a atenção para a necessidade de entidade. Nesse grupo, com certeza, destaca-se a
investimentos nessa área. Graças a esses esforços, e à educação.
publicaçOes que resultaram desses encontros, como é o
caso, por exemplo, dos Anais do Fórum da Agricultura,
de 1993, e dos Anais do 1° Congresso de Agribusiness
de 1997, já mencionado.
21
Naquele período, o investimento em educação
In direção à educação forInal freqüentemente estava associado à criação de campos
de demonstração a serem instalados pela União, nos
estados. Embora as descrições acerca de tamanho,
culturas e instalações necessárias aos referidos campos
variassem, o modelo estava diretamente informado pela
experiência francesa das estações agronômicas criadas
por Louis Grandeau, como forma de regenerar a
1
agricultura francesa ap6s a Guerra de 1870.
Algumas vezes, como no caso do projeto de Vaz Pinto
A importância de investimentos em educação agricola é
Coelho da Cunha, publicado em 1892, e discutido em
tema de destaque desde o primeiro número de
congresso de agosto de 1897, realizado pela SNA, a
A Lavoura. A melhoria das técnicas agricolas era vista
proposta desdobrava-se, surgindo os campos de
nAo apenas como capaz de garantir a qualidade do
experiência e os campos de demonstraçAo. Os
produto nacional, tomando-o competitivo nos mercados
primeiros serviriam para a produçAo do vegetal mais
externos, mas também necessária ao desenvolvimento
perfeito posslvel, por meios cientlficos, enquanto os
da policultura, igualmente fundamental para a
últimos, para apresentá-lo e ensinar seu cultivo aos
recuperação do campo e para libertar o Pais da
agricultores na forma de empreendimentos comerciais
importação de alimentos.
em miniatura. As escolas especiais e superiores de
À época, falava-se da necessidade de uma ampla agricultura deveriam pautar-se por essas experiências
reforma agrfcola, que nAo se restringisse apenas à educacionais, a serem implantadas pelas
4
introduçAo de inovaçOes técnicas. Com efeito, os municipalidades, e nAo o contrério.
concorrentes estrangeiros nAo eram os únicos inimigos
Além de tais estabelecimentos de ensino profissional,
a vencer. Segundo os contemporâneos, talvez mais
também esperava-se que o ensino agrfcola fosse
importante fosse o combate à rotina e à ignorância, que
introduzido na instrução primária. Mais uma vez, fazia-
emperravam o desenvolvimento no campo.
se forte o exemplo da França, onde, em 1840, a
Métodos cientlficos, pesquisas sobre a qualidade dos agricultura passara a figurar como matéria facultativa e
22
solos, insumos e produtos obtidos, transformação da mais tarde obrigatória nas escolas. Mas o programa
agricultura extensiva em intensiva, adequação ao educativo veiculado nas páginas de A Lavoura, em
sistema de trabalho implantado com os núcleos de diversas matérias publicadas nos primeiros anos de sua
imigrantes estrangeiros, etc., eram inovações dirigidas circulaçao, inclula ainda a criaçao de orfanatos e
ao trabalhador agrfcola, visando à alteração de sua colônias agrlcolas, de estações agronômicas e
capacidade produtiva e de sua auto-imagem, além de meteorológicas. Portanto, mais uma prova da presença
buscarem sensibilizar as autoridades responsáveis pelo do ensino na atuaçAo da Sociedade Nacional de
setor. Agricultura, desde seus primeiros tempos.
Escola Wencesláo Bello
25
Faculdade de Ciências Agroarnbientais
1-.. .
especificamente dedicada ao tema. Isso ocorreu em
1987, quando, por iniciativa do atual presidente, Octavio
Mello Alvarenga, foi constiturda no Rio de Janeiro, a da Mata . .""'"
e desma1amento (detalhe).
Sociedade Brasileira de Proteção Ambiental (Sobrapa),
organização nAo-governamental, sem fins lucrativos.
A partir de 1989, a SObrapa ficou responsável por um
boletim de quatro páginas, publicado em A Lavoura, por
meio do qual tem buscado transmitir informações e
dados sempre atualizados, relativos ao patrimôniO
natural do Pais e às polfticas governamentais adotadas
no campo ambiental, visando à orientação daqueles que
se dedicam às lides rurais.
Assim, a SNA vai cumprindo seus deslgnios, que nAo
slo os de centralizar açOes e reflexOes, na pretendO
de monopolizar temas, mas, ao contrário, de fomentar
iniciativas, favorecendo, tanto quanto posslvel, como
veremos a seguir, com relação ao associativismo, sua
muHiplicação e articulação, de maneira que o perfil do
campo brasileiro possa se transformar, em contato com
suas próprias forças.
30 Lavoura Irrigada no campua
Educacional da SNA, no bairro
da Penha, RJ.
• • •
ssoclatlvlSInO
38
ssociativislllo hoje: Apesar da reforma relativamente liberalizante de 1971,
que acabava com as proibições relativas ao crédito e
permitia maior agilização nos sistemas de contratos, o
Estado continuou a manter completa ingerência sobre
rápido percurso todo o processo de constituição e funcionamento
cooperativo, criando, para isso, a Organização das
Cooperativas Brasileiras (OCB), à qual todas as
cooperativas deveriam estar filiadas e à qual deveriam
pagar uma taxa de contribuição cooperativa.
A primeira lei cooperativista surgiu em 1932, válida para
todos os segmentos cooperados, como um instrumento Essa situação só foi alterada com a promulgação da
do Estado para enfrentar as dificuldades econômicas Constituição de 1988, na qual as organizações
herdadas da Primeira Guerra Mundial e da grande cooperativas conquistaram sua autonomia e passaram
depressão subseqüente. Incentivava, principalmente, as a ter maior papel na organização das pollticas públicas
cooperativas de crédito e de consumo, mas com um para os setores de sua atuação. De fato, após a Carta
forte teor intervencionista do Estado, diferentemente do de 1988, uma série de entidades criadas para o controle
modelo autonomista que vinha sendo propugnado pela e a fiscalização das cooperativas foi extinta, restando
SNA. Essa situação agravou-se com a legislação de apenas o Banco do Brasil, a Embrapa e o
1941, quando, em troca de incentivos fiscais, o governo Departamento Nacional de Desenvolvimento Rural e
condicionou a liberdade de organização e de Cooperativismo (Denacoop), no exercrcio daquelas
21
funcionamento das cooperativas ao registro, controle e funções.
fiscalização do Ministério da Agricultura.
Em meados da década de 50, frente ao esforço
desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek de Oliveira,
as cooperativas, que já haviam ganhado o Banco
Nacional de Crédito Cooperativo, no qual o Estado
entrava com a maior parte do capital, foram fortemente
incrementadas, em especial as produtoras de trigo do
Sul do País. No entanto, em 1966, sob o peso das
transformações decorrentes do Golpe de 1964, o
Estado lançou novamente sua mão forte sobre as
cooperativas, cancelando estímulos e incentivos
tributários e fiscais, e restringindo o crédito.
arefa que se repõe
Frente a essas mudanças, a tão esperada autonomia do Agribusiness. Segundo esses dados, a OCB reúne
ramo cooperativista transforma-se no seu mais novo 1.400 cooperativas agropecuárias que agregam mais de
desafio, fazendo com que hoje se assista a um 1 milhão de agricultores associados, representando
movimento semelhante àquele da passagem do século 30% do PIB agrícola brasileiro, tendo participação em
19, isto é, a busca de novos modelos de organização. vários estágios do processamento agroindustrial e no
Toda a discussão descrita acima volta a encontrar sua
comércio exterior.
atualidade. Tanto mais porque, no momento, vive-se
uma nova situação econômica desfavorável à economia Atualmente, algumas tarefas que se apresentam para o
agrícola nacional, resultante da crise das décadas de 80 cooperativismo brasileiro são o aprimoramento do
e de 90, e da perda das garantias governamentais, que sistema de parcerias no âmbito do setor privado e das
colocaram o cooperativismo em cheque, como prova a parcerias verticalizadas (produtores associando-se aos
dissolução da sua maior representante no País, a agentes de comercialização), além de fusões de
Cooperativa Central Agrícola de Cotia, SP, em 1994. pequenas e de médias cooperativas, dentro de um
Crise de modelo e de conjuntura, mas que em nada processo de transformação da mentalidade do agricultor
aponta para uma perda de importância do setor, como e do criador, na direção de uma postura mais moderna,
demonstram os dados apresentados pelo diretor- independente e sistêmica, para a qual aponta a própria
superintendente da Organização das Cooperativas noção de agribusiness, que tem sido objeto de reflexão
51
Geralmente alicerçada a um número reduzido de
espécies vegetais cultivadas em grandes extensões de
terra, a agricultura moderna obedece a um padrão que
privilegia a alta produtividade e, em conseqüência,
favorece a diminuição da diversidade genética das
espécies, eliminando ecossistemas naturais e
ocasionando perda de biodiversidade e alteração dos
ciclos globais biológicos, geológicos e qulmicos.
No entanto, sabemos que a biodiversidade propicia o
funcionamento equilibrado dos sistemas de produção
agrícola. Um meio ambiente diversificado protege os
agroecossistemas contra as perturbações naturais e as
resultantes da ação do homem.
Atualmente, a questão ambiental é considerada como agropecuãrio, o ecoturismo tem se revelado, além de
um dos principais temas de interesse da humanidade. uma substancial fonte de renda, um fator relevante para
Com isso, acentuou-se a necessidade de sensibilizar o desenvolvimento rural, passando a ser um gerador de
crianças, jovens e adultos, no que conceme aos beneficios sociais e culturais.
problemas ecológicos, por meio do que chamamos de
O turismo ecológico nasceu do agroturismo, atividade
educaçfio ambiental.
iniciada, provavelmente, nos vales alpinos, quando a
Nesse passo, uma das vertentes da educação valorização da paisagem foi incrementada pela venda
ambiental, que pode ser explorada, é a familiarização da produçl!io e do artesanato locais.
com a agroecologia, de forma que todos os atores
Os principios do ecoturismo do a recepçAo e o
envolvidos possam compreender a importAncia da
convlvio do visitante no espaço rural. Esse novo filA0 do
busca por uma produção sustentãvel de alimentos.
agronegócio conta, sobretudo, com uma crescente e
Associando-se a problemética ambiental ê educação, ilimitada clientela urbana, que é levada a refletir sobre
com o aproveitamento de um espaço rural com enfoque seu papel com relaçfio ao meio ambiente, de forma
agroecológico, antes restrito apenas ao uso sistêmica e integradora.
Conforme já afirmamos, em nossos dias, a agricultura
mundial está voltada, sobretudo, para a obtenção de
altas produções econOmicas. Para tanto, são utilizados,
cada vez mais, produtos qufmicos como fertilizantes,
agrotóxicos, herbicidas e hormOnios de crescimento e
de enraizamento. Sabe-se que a utilização de
fertilizantes qufmicos de alta solubilidade provoca
""' ..... .-e cultura orgânica alterações no solo, que tem sido utilizado quase que
apenas como suporte para a planta, desconsiderando-
se aspectos importantes como o valor nutricional e a
sanidade dos alimentos nele produzidos.
Para oferecer uma alternativa ao método tradicional de
produção agrícola, especialistas têm defendido a prática
da chamada agricultura sustentável.
O movimento em prol da agricultura sustentável surgiu
nos Estados Unidos, no Canadá e na Europa, como
uma resposta ao impacto da atividade agrfcola sobre o
ambiente ffsico e socioeconOmico. Assim, criou-se o
conceito artificial de agricultura convencional, chamada
de "insustentável·, frente à qual surgiu a agricultura
alternativa, ou seja, ·sustentévelu , onde &Ao inseridas
várias correntes, como a agricultura biológica, a
agricultura regenerativa, a agricultura biodinAmica, a
agricultura de baixos insumos e, principalmente, a
agricultura orgAnica.
55
(
Em várias partes do mundo, estudos demonstram que exclusivas de produtos orgânicos. Por sua vez, a par da
vegetais cultivados com produtos orgAnicos apresentam ideologia agroecol6gics, os preços mais elevados pagos
f!\ltos com melhores qualidades nutricionais, e chegam pelos produtos orgânicos têm atrardo cada vez mais
a ter cinco vezes mais protelnas e vitaminas do que agricultores.
aqueles provenientes de vegetais tratados com
O interesse da Sociedade Nacional de Agricultura pelo
produtos químicos. A utilização de práticas orgânicas
assunto motivou a entidade a promover, em dezembro
privilegia, ainda, o trabalho com a natureza, embora
de 2002, o Seminário Agricultura Familiar e Mercado
sem agredi-Ia. Mantém e até melhora a estrutura
Orgânico e, quase 1 ano mais tarde, o 5° Congresso de
química, biol6gica e física do solo, criando, enfim,
Agribusiness, que apresentou a Segurança Alimentar
condições propícias para uma alimentação equilibrada
como tema geral e incluiu um painel especifico sobre a
para as plantas.
Cadeia Produtiva de Produtos Orgânicos, onde foram
No Brasil, existem aproximadamente SOO mil hectares discutidas questOes como: O Ciclo da Produção de
certificados como produção orgânica. Esse segmento Sementes aos Alimentos Processados; A Certificação
vem crescendo aceleradamente, em tomo de 50% ao Orgânica; O Controle de Qualidade e os Desafios
an041 • Em 2001, a agricultura orgânica produziu US$ Mercadológicos; Oportunidades nos Mercados Interno e
150 milhões, sendo que somente nas feiras ecológicas, Externo e AAgricultura Orgânica Familiar.
espalhadas pelo Pars, movimentou-se cerca de
R$ 1 milhAo42 • A maioria das redes de supermercados
dos grandes centros urbanos disponibiliza gôndolas
iotecnologia e transgênicos
Verdadeiro centro do pensamento agrário, a Academia Enfim, a Academia Nacional de Agricultura e o Instituto
Nacional de Agricultura ostenta, entre seus membros, Cultural SNA qualificam a Sociedade Nacional de
nomes como Antonio Ernesto de Salvo, Roberto
Rodrigues, Nestor Jost, Marcus Vinicius Pratini de
Moraes, Rubens Ricupero, Antonio Ermirio de Moraes,
Israel Klabin, Antonio Delfim Netto, Pierre Landolt, Jório
Agricultura como um indispensável centro de
pensamento e de cultura, que, mesmo após 108 anos
de existência, ainda se mantém fiel ao seu destino
estatutário: praticar pollticas em favor da agricultura,
61
Dauster, João Carlos Meirelles, Ibsen de Gusmão divulgar temas de interesse correspondente e, direta
Câmara e Fábio de Salles Meirelles, apenas para ou indiretamente, promover o ensino, a cultura e a
citar alguns. pesquisa.
A revista A Lavoura através do teIIlpo
~VOURA
ALÁvOURA
Muito mais haveria a ser dito, relembrado, evocado,
em mais de 108 anos de história. Trata-se de um tempo
longo, especialmente num país que confere muito valor
à novidade, onde a própria permanência já seria
digna de registro.
Relembrar essa história do ponto de vista de uma
abordagem linear é, sem dúvida, um exercício de
seleção em que cada evocação certamente
corresponde a diversas omissões. Omissões que se
devem tanto pela ausência de registros
SemlnérloAnéllse e Perspectiva da
Agricultura Brasileira 1981/82. Da esquerda
para direita: José KJeber LeHe de castro,
enfio dil8tor de Crédito Rural do Banco
Central; OcIavio MelloAlvarenga,
presidente da SNA; Tneophllo de Azereclo
Santos, entlo presidente da Federaçlo
Nacional de Bancos (Fenaban) e Edgard
Teixeira Leite.
Mellscm da Nóbrega (ao microfone),
coordenou o painel de debates sobre
Incentivos Fiscais e SubsIdias,
no Seminário Internacional de Crédito
Rural, em 24 de agosto de 1982. Da
esquerda para direita, Roberto Cavalcanti
Albuquerque, José Haroldo de castro
Vieira, .!ohn Free.rson (Aus1rá1ia), J9Eln
Mede<: lEI François Chartrain (França) e
An~lo FelT8lra Alvares da Silva.
,..
.I'!!
I
I
~
j
,SI
C!)
o
Reunilo da 11 Conferência
Brasileira de ProteçAo li
Natureza (Prematura), em 15 de
julho de 1984. Da esquerda
para a direita, Octavlo Mello
Alvarenga, Paulo Nogueira
Neto, Bandeira de Mello, Luiz
Emygdlo de Mello Filho,
José Henrique Millan
e Luiz Siml'les Lopes.
1985 De 30 de julho a 1° de agosto, a Sociedade Nacional de
Agricultura promove o Seminário Nacional de Refonna
Agrária/Justiça. Agrária, no Hotel Glória, na cidade do
Rio de Janeiro, em parceria com o Instituto Nacional de
ColonizaçAo e Refonna Agrária (Inera) e o Ministério da
Refonna Agrária e Desenvolvimento Agrícola (Mirad).
A divulgação do I Plano Nacional de Reforma Agrária e
o descontentamento que gerou entre a classe produtora
marcam várias discuS8Oes. Mais uma vez, o presidente
da entidade ressalta a importância da Justiça Agrária
especializada na SOlUça0 dos problemas da estrutura
agrária do País e no abrandamento da tensão no
campo, sugerindo à Assembléia Nacional Constituinte
(a ser instalada), uma discussAo jurídica a respeito.
Inauguraçlo das novas instalaçees da Biblioteca Dando prosseguimento às discussOes em tomo do tema
Edgar Teixeira leite, no campus da Penha, em da Justiça Agrária, a SNA promove, em conjunto com o
outubro de 1985. À frente, Octavio Mello
Alvarenga, presidente da SNA, ao lado do entao govemo do Pará, o Instituto de Terras do Pará e a
ministro da CUltura, Aloisio Plmente. Atn!Is, a partir AssociaçAo Latino-Americana de Direito Agrário (Alada),
da esquerda, Alvaro Leite Guirnarles, Fernanda o I Encontro Intemacional de Jus--Agraristas,
Colagroasl, Samuel Baron, Jacques do Prado
BrandID, Maria Alice Barroso, campos Mello e em Belém, PA.
Heloisa Aleixo Lusto&a.
Em 22 de maio de 1986, o entlo presidente da
República, José Sarney, outorga à Sociedade Nacional
de Agricultura, a Grã-Cruz da Ordem do Rio Branco, a
mais alta distinção diplomática do Brasil.
Em agosto, a Sociedade Nacional de Agricultura assina
convênio com o Ministério da Educação, no qual o
referido Ministério se compromete apoiar as atividades
da Escola Wencesléo Bello e a fazer investimentos em
suas instalaçOes.
Diploma correspondente A GrI-Cruz da Ordem do
Rio Branco, conferido à Sociedade Nacional de A SNA assina, também, convênio com a Prefeitura do
Agricultura, em 22 de maio de 1986.
Rio de Janeiro, no qual a Escola Wencesláo Bello
compromete-se a plantar 100 mil mudas de árvores
frutlferas nas encostas da cidade e a ceder uma área
para a instalação de um centro de criação de surnos de
aHa linhagem.
1.987 No dia 12 de fevereiro, o Conselho Superior da SNA
solidariza-se com a Frente Ampla da Agricultura
Imbito da ecologia, meio ambiente e preservação
ambiental e patrimônio natural.
Brasileira, na marcha de produtores rurais de todo o
Octavio Mello Alvarenga, presidente da Sociedade
Pais a Brasllia, quando foram reivindicadas definiçOes
Nacional de Agricultura, e Emani do Amaral Peixoto,
sobre crédito agrfcola, preços de garantia, estoques
coordenador do Conselho de IntegraçAo da
reguladores e tabelamento dos preços.
Agropecuária Fluminense (Ciaf), encaminham um
Simultaneamente. a SNA reafirma sua convicçêo na documento à Assembléia Nacional Constituinte,
economia de mercado e no livre sistema de preços apontando as preocupaç6es de diversas entidades
como orientações mais democráticas para a área ligadas à produçAo agropecuária, sediadas na cidade
econômica. do Rio de Janeiro, relativas ao encaminhamento dos
temas trabalhistas e da reforma agrária.
Por iniciativa de Octavio Mello Alvarenga, é criada a
Sociedade Brasileira de Proteção Ambiental (Sobrapa), A SNA participa, na pessoa de seu presidente, Odavio
organização não-govemamental sem fins lucrativos, que Mello Alvarenga, do 11 Seminério Nacional de Crédito
se constitui na base para o desenvolvimento do Projeto Rural, promovido pela Federação Brasileira de Bancos
Maria Julieta Drummond de Andrade, que objetiva (Febraban).
incentivar a formação e o desenvolvimento cultural no
Palestra do embaixador
do Uruguai, D. Enrique
Fynn, é direita, no
Auditório da SNA, em
agosto de 1992, durante
mesa-redonda sobre o
- ----- -
~orum da Agricultura
sna ....,. .,.. f ec...
---
em homenagem aos 100 anos da SNA, no Palécio
das LsranJelras, no Rio de Janeiro. Soprando as
velinhas, Artindo Porto, entlo minialro da Agricultura,
e Octavio Alvarenga, presidente da SNA. Atrás, da
esquerda para a dlreHa, o ax-governador Marcello
~----~-
\.....
I
I
I
Enlntga do Destaque A LsvoUl'il 1997,
categoria Cultura, no 1° Congreaso de
Agrlbualn888 da SNA: Nlnlnl\a MagalhAes
Uns, representando sua mie, SI1I. Maria do
Carmo Nabuco, recebe o prêmio do entAo
Primeiro Painel do 1° Congl'888o de Agribusiness da ministro da AgriaJltura, Arlindo Porto.
SNA, em dezembro de 1997, no Auditório da Fi~an.
Da esquerda para a direita, Amncar Gramacho,
diretor-superintandenta da Organização das
Cooperativas Braaileirae; Nelson Mamade, diretor de
GrAos e Desenvolvimento da SaclIa; Cellna vargas do
Amaral Peixoto, diretol1l da Firjan; Alberto Werneck
Figueiredo, aecretérlo de Estado de Agricultura;
Octavio Mello Alvarenga, presidente da SNA; Luiz
Alberto Garcia, presidente da Aasociaçlo Brasileira
deAgrlbuslne88; Roberto F8IT81ra Pinto, presidente
da Central dos Produtores de Leite (CCPL);
Elul Krugel, gerenta nacional de produçAo de fumo
da Souza Cruz; e Octavio Dyckerhoff, presidente da
AssociaçAo dos SuinoaJltores do Rio de Janeiro.
I... 1° Congresso de Agribuaineas da SNA, em dezembro de
I
I
z
I
I
I
I
3" Congresso de Agribusiness, em dezembro 2000, no Jockey Club - Terceiro Painel, da esquerda
para a direita, Nivaldo Cerluccl (presidente daAllaoclaçAo Brasileira de Mar1<&tlng Rural); Gilberto
Alencar (diretor de martcsting do Canal Rural); Jair Coser (pl8&idente do Unicafé); MaroD Pelo
Moreira Leite (presidente do Conselho Empresarial de Comércio Exlerior da AssociaçAo Comercial
do RIo de Janeiro -ACRJ); 8IMa Helena GalYAo de Miranda (chefe do departamento econ~mlco
da Federaçlo de Agricultura do Estado de 810 Paulo) e José Augusto de Castro (diretor da
AIIaoclaçAo de Comércio ExterIor do Brasil).
Abertura do 3" Congreaso de AgrtbU81ness da SNA, no Jockey Club do Rio de Janeiro. Da
esquerda para a direita, Nestor Jost, secretério da SNA; presidente da Fecomércio, Ortando
Santos Dlnlz; Anltlnlo Sérgio Fragomenl, secratérto de PoIltlca Tecnológica Empreaarlal do
Mininistério da Ciência e Tecnologia; o entlo ministro da Agricultura, Pratini de Moraes; o
presidente da SNA, Octavio Mello Alvarenga; Francisco Dornelles, enllo ministro do
Trabalho, e Noel de carvalho Neto (aecratárto de Agricultura do Rio de Janeiro).
Espaço dos expositores no
30 Congl'888O de Agrlbualn988, realizado de
11 a 13 de dezembro de 2000, no Jockey
Club do RIo de Janeiro.
Solenidade de instBlaçlo da Academia Nacional de Agricultura, no 5" Congresso de Agribusiness (2003). Da esquerda para a
direita, de pé: AnltJnlo Mello Alvarenga Neto, T1Io Bruno Bandeira Ryff, Roberto Ferreira da Silva Pinto, José C8r1oa Azevedo
de Menezes, W8lmick Mendes Bezerra, Joel Naegele, Pierre Landolt, Leopoldo Garcia Brandlo, Luiz Marcus Suplicy Hafers,
J6rio Dauster e Dick Thompson. Sentados: Edmundo Barbosa da Silva, AntOnio Emesto Wema de Salvo, Fábio de Salles
Melrellea, Denlae Frossard, Osané Sócrates de Araújo Almeida, Octav\o Mello Alvarenga, Roberto Rodrigues, Marcus Vinicius
Pratini de Moraes, Ronaldo de Albuquerque, AnWnio ClUT8ira, EIvo Santoro, Sylvia W8chsner e Nestor Jost.
011
f!
;
....I
i
o empresérioAnttmio Ermlrio de Moraes
(li direita), ao lado do presidente da SNA,
Octav\o Mello Alvarenga, toma posse
como membro da Academia Nacional
de AgrlcuHura, no SO Congreaao de
Agribuainesa, no Jockey Club do Rio de
Janeiro, em 2003.
j
1
ilI
~
I
-'
Joú Cardo8o de Moura Brasil Doutor pela Faculdade de Medicina de Fortaleza, CE, foi fundador e
(CE, 1846 - RJ ,1928) presidente da Policllnica Geral do Rio de Janeiro, membro titular e
Mandato: 1898-1901 e 1904 presidente da Academia Nacional de Medicina, além de membro destacado
da ComissAo de Pabim6nio do Instituto dos Cegos, em Fortaleza, CE.
Sylvio Ferreira Rangel Formado em Engenharia pela Escola Militar, seguiu carreira na vida civil.
(RS,1859 - RJ, 1939) Nomeado fiscal de estradas de ferro, chegou ao posto de chefe de distrito da
Mandato: 1911 - 1912 Inspetoria Federal de Estradas de Ferro, no qual aposentou-se, em 1920.
Fazendeiro de café em Vassouras, RJ, foi vereador e mais tarde prefeito
daquele municrpio, elegendo-se deputado na Assembléia Legislativa do
Estado do Rio de Janeiro, em 1904.
Miguel Calmon du Pln e Almeida Formado em Engenharia pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro,
(BA, 1879 - RJ, 1935) em 1900, trabalhou na empresa herdada de seu pai até ser convidado
Mandato: 1921 - 1923 a ocupar o lugar de professor dessa escola.
Fundou a Liga de Defesa Nacional e, em 1921, foi mais uma vez o candidato
mais votado para a Câmara Federal. Em 1927, foi eleito senador pela Bahia,
ocupando o cargo até a RevoluçAo de 1930.
Gemlnlano Lyra Castro Formado em Medicina no Rio de Janeiro, em 1888, voltou a Belém, PA, para
(PA, 1863 - RJ, 1936) exercer a profissAo. Em 1889, foi nomeado inspetor de higiene do Estado,
Mandato: 1923 -1926 funçAo que exerceu até 1907, quando passou a dirigir o Hosplcio dos
Alienados. Foi provedor da Santa Casa de Misericórdia de Belém e nomeado
lente substituto da cadeira de Medicina Legal da Faculdade Livre de Direito
do Pará, em 1903.
Em 1922, voltou à Câmara dos Deputados, sendo mais uma vez eleito em
1924 e sucessivamente reeleito, até 1930. Em 1926, presidiu uma comissAo
do Congresso Nacional sobre a questão do petróleo.
Arthur Eugênio Magarlnos Torres Filho Agrônomo, diplomado em 1909, pela Escola Superior de Agricultura Luiz de
(RJ, 1889 - RJ, 1960) Queiroz, de Piracicaba, SP. Contratado pelo Ministério da Agricultura, foi
Mandato: 1931-1960 inspetor agrfcola federal nos estados do Espfrito Santo e do Rio de Janeiro,
organizou e dirigiu o Serviço de Inspeção e Fomento Agrícola, foi membro da
Diretoria de OrganizaçAo e Defesa da ProduçAo, dirigiu o Serviço de
Economia Rural e coordenou cursos de aperfeiçoamento e especializaçAo.
Luís Sim6es Lopes Engenheiro agrOnomo pela Escola Mineira de Agronomia e Veterinária,
(RS, 1903 - RJ, 1994) diplomado em 1924. Em 1925, ingressou no Ministério da Agricultura e, no
Mandato: 1960 - 1979 ano seguinte, foi nomeado oficial-de-gabinete do ministro. Com a vitória da
Revoluçlo de 1930, foi nomeado oficial-de-gabinete da Secretaria da
Presidência da República, cargo que ocupou até 1937. Foi representante do
Brasil nas assembléias gerais de 1934 e 1936, do Instituto Intemacional de
Agricultura.
Octavlo Junquelra Mello Alvarenga Formado em Direito pela Universidade de Minas Gerais, em 1951. Possui
(MG,1926) especializações em Direito Agrãrio (Associación Espat'iola de Derecho
Mandato: desde 1979 Agrário), Administração Pública (Escuela Nacional de Administraci6n Pública
Espanha) e Reabilitação e Reforma Rural (Agency for Intemational
Development - Estados Unidos).
Ainda em 1969, organizou e atuou como diretor dos cursos de Direito Agrário
e de Polltica Agrfcola da Fundação Getlllio Vargas.
, PINTO JR., Rocha. Devastação das Matas. A Lavoura. Rio de Janeiro, v. 1, n. 6, p.l-10, '" SILVA, José de Souza. A agricultura é um dos caminhos para se acabar como o
dez. 1891. desemprego. In: CONGRESSO DE AGRIBUSINESS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,
1., 1997, Rio de Janeiro. Anais ... Rio de Janeiro, RJ: Sociedade Nacional de Agricultura,
• HIERING, H. von. Necessidade de uma lei de caça e proteção das aves. A Lavoura, Rio de 1928. p.47-49.
Janeiro, p.290-303, ago.lout., 1901.
'" JANK, Marcos Sawaya. O Agribuslness no equillbrio das contas externas, In:
7 POllANO, L. Marques. A Confederação Rural Brasileira.A Lavoura, Rio de Janeiro, v.55,
CONGRESSO DE AGRIBUSINESS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, 1997, Rio de
p.3-15, set./out., 1951.
Janeiro. Anais ... Rio de Janeiro, RJ: Sociedade Nacional de Agricultura, 1928. p.164-168.
• CENTRO da Lavoura de Café do Brasil. A Lavoura, Rio de Janeiro, v. 4, n. 25, p.1-8, jan.
'" GARCIA, Luiz Alberto, O Agribusiness apresentou superávit de 12 bilhões em 1997, In:
1900.
CONGRESSO DEAGRIBUSINESS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, 1.,1997, Rio de
• SOCIEDADE Brasileira para a Animação da Creação e Agricultura. A Lavoura, Rio de Janeiro. Anais ... Rio de Janeiro, RJ: Sociedade Nacional de Agricultura, 1928. p.17-9.
Janeiro, v. 4, n. 26, p.46-49, fev, 1900.
" Ibidem, p.11.
10 BELLO, Wencesláo. A união dos agricultores. A Lavoura, Rio de Janeiro, v. 4, n. 36, p.353,
dez. 1900. n Ibidem, p.13.
"SINDICATOS e cooperativas agrlcolas. A Lavoura, Rio de Janeiro, v. 9, n. 10/12, p,148-151, 33 SNA realiza com sucesso 50 Congresso de Agribusiness. A Lavoura, Rio de Janeiro, v. 106,
out./dez. 1905, n.647, p. 6,dez. 2003.
" Ibidem. Decreto Federal n"919, de 6 de janeiro de 1903. .. CONGRESSO DE AGRIBUSINESS DA SNA, DEBATE 'CADEIA PRODUTIVA DAS
CARNES', 6, A Lavoura, Rio de Janeiro, v. 107, n. 650, p. 6, set. 2004.
"SOCIEDADE NACIONAL DE AGRICULTURA. Sociedades Agrlcolas do Brasil em 1908.
Rio de Janeiro: Revista dos Tribunais, 1909. "'Ibidem, p.7.
" BORGES JÚNIOR, João Carvalho. O cooperativismo e a lavoura. A Lavoura, Rio de '" Ibidem, p.8.
Janeiro, v. 9, n. 10/12, p.112-186, out.ldez, 1905.
"Ibidem, p.7.
"A FORÇA das cooperativas. A Lavoura, Rio de Janeiro, v, 11, n. 10, p,505-507., out, 1907.
lO CONGRESSO DE AGRIBUSINESS DA SNA, DEBATE 'CADEIA PRODUTIVA DAS
"VIRGILLI, Filippo. A cooperação agrfcola na Alemanha e na Itália. A Lavoura, Rio de
CARNES', 6, A Lavoura. Rio de Janeiro, v. 107, n. 650, p. 7. jan, 2004.
Janeiro, v. 7, n. 1/3, p.45-49, jan.!mar. 1903.
,. ALVARENGA, Octávio Mello. Agricultura brasileira: realidade e mitos. Rio de Janeiro, RJ:
"INSTITUTOS de crédito agrfcola. A Lavoura, Rio de Janeiro, v. 2, n. 7, p. 1-3, jan. 1898,
Revan, 1998. p.241.
" ENNES. O crédito agrrcola. A Lavoura, Rio de Janeiro, v. i, n. 3, p. 1-4, seI. 1897.
.. CÂMARA, Ibsen de Gusmão. O que é desenvolvimento sustentável? A Lavoura, Rio de
" ENNES. Os bancos populares. A Lavoura, Rio de Janeiro, v. 2, n. 7, p. 20-21, jan. 1898. Janeiro, v. 107, n, 649, p. 29, jun. 2004.
'" ENNES. Conselhos Rurais. A Lavoura, Rio de Janeiro, v. i, n. 1. p. 39, jun. 1891. ., SNA realiza com sucesso 5° Congresso de Agribusiness. A Lavoura, Rio de Janeiro, v .106,
., PEREIRA, Aura Domingos. O papel do Estado no cooperativismo brasileiro sob o contexto n.647, p. 9,dez. 2003 .
da autonomia do sistema, A Lavoura, Rio de Janeiro, v. 97, n. 610, p. 34-37, nov.ldez. 1994. ... CASTRO, Cristina Maria de; SILVA, Marco Antonio C. da; RIBEIRO, Raul de Lucena D. A
" INVESTIMENTOS do DENACOOP estimulam economia e organização cooperativista, A certificação da produção orgânica no Brasil. A Lavoura, Rio de Janeiro, v. 104, n, 636, p.
Lavoura, Rio de Janeiro, v. 91, n. 592, p. 28-30, nov.ldez. 1991, 46, mar. 2001.
23 ASSOCIATIVISMO: Instrumento de Interiorlzação do desenvolvimento rural. A Lavoura, Rio .. WACHSNER, Sylvia. Biotecnologia, de que estamos falando? A Lavoura, Rio de Janeiro, v.
de Janeiro, v. 98, n, 612, p. 38-40, mar.!abr. 1995. 106, n. 647, p.22-23, dez. 2003.
" ALVARENGA, Octavio Mello. Novidades para o cooperativismo agrícola. A Lavoura, Rio de "ALVARENGA. Oclavio Mello. Segurança Alimentar. A Lavoura, v. 106., n. 641, p. 5, dez.
Janeiro, v.100, n.621 , p. 5,jun.i997. 2003.
Impressão e acabamento
Embrapa Informação Tecnológica