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ESDI

Escola Superior de Desenho Industrial


Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Pós-Graduação em Design
Disciplina TÓPICOS ESPECIAIS EM INOVAÇÃO

RAÍZES DO DESIGN BRASILEIRO: Obra e Pensamento de


Aloisio Magalhães

PROGRAMA
10.2.2023
Prof. Joaquim Redig
(55-21) 999.44.7171, designredig@alternex.com.br
________________________________________________________________

PROGRAMA

1. RESUMO
Através do estudo da obra e do pensamento do designer Aloisio Magalhães, nesta
pesquisa e disciplina buscamos as raízes do Design brasileiro plantadas por ele em
vários planos: seja no design profissional (com projetos paradigmáticos, como o
primeiro papel moeda nacional e grandes marcas como BR, Light, Embratur,
Unibanco); seja na fundação da primeira Escola Superior de Design da América
Latina (a ESDI); seja na criação de instituições de pesquisa, como o CNRC (Centro
Nacional de Referência Cultural), em busca dos componentes próprios da cultura
brasileira urbana e rural, moderna e tradicional); seja ainda na formulação da
política cultural do país, na posição de Presidente do Iphan e depois de Secretário
da Cultura do MEC, dali criando o embrião do Ministério da Cultura.

Por ter acompanhado quase toda esta trajetória, de estagiário a diretor técnico do
seu escritório de Design no Rio (PVDI), venho estudando gradativamente sua obra e
seu pensamento, aprofundando essas pesquisas no Mestrado e no Doutorado da
ESDI. Tais estudos me levam a acreditar que sua trajetória foi conduzida por
conceitos descobertos em sua própria atuação como designer, através de uma visão
de conjunto dos fenômenos, como ele dizia. Aloisio foi um dos primeiros fazedores
e pensadores do Design brasileiro, transformando não só o mercado, mas a
sociedade, nesse campo. Suas ideias foram construídas a partir de uma intensa
prática metodológica como designer, trazida de seu escritório, para o MEC. Não
deve ser comum, no mundo, um designer que tenha exercido função equivalente à
de Ministro da Cultura, menos ainda que tenha balizado esta função com conceitos
oriundos da própria área de conhecimento do Design.
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Assim, em conjunto com alunos da pós-graduação da ESDI, através do estudo dos


projetos de Aloisio Magalhães, de seus textos e de textos de outros autores que
tratam de questões análogas, queremos encontrar os fundamentos desta ideia.

PALAVRAS CHAVE:

- Design, Indústria e Tecnologia


- Economia, Ecologia e Necessidades Sociais
- História, Cultura e Identidade
- Autenticidade, Autonomia e Soberania

2. VINCULAÇÃO DA DISCIPLINA À PESQUISA DE PÓS-


DOUTORADO

Este programa conjuga o desenvolvimento da pesquisa de pós-doutorado do


professor com trabalhos acadêmicos dos alunos de Pós-Graduação da ESDI-UERJ,
matriculados nesta disciplina. Orientados por este com a eventual colaboração dos
demais professores da pós-graduação da ESDI, a disciplina é aberta aos alunos de
Mestrado e Doutorado em Design desta Escola ou alunos visitantes, interessados
nos temas ligados direta ou indiretamente ao objeto da pesquisa – as Raízes do
Design Brasileiro e papel de Aloisio Magalhães no processo.

As conclusões da disciplina servirão de insumo material e conceitual para a


continuidade do projeto de pós-doutorado do professor no semestre seguinte. Caso
algum aluno que tenha cursado a disciplina queira dar continuidade ao tema em
seu trabalho individual de pós-graduação no semestre seguinte, o professor poderá
dar continuidade à orientação temática iniciada na disciplina.

3. OBJETIVOS

3.1. OBJETIVOS CENTRAIS

3.1.1. Procurar as RAÍZES DO DESIGN BRASILEIRO através do ESTUDO DA OBRA E


DO PENSAMENTO DE ALOISIO MAGALHÃES, um dos seus fundadores, em diversos
planos –profissional, educacional, empresarial, institucional e político.

3.1.2. Buscar uma visão de conjunto sobre a produção intelectual e visual de Aloisio
Magalhães, levantando os conceitos que servem de balizas tanto de sua obra,
quanto de seu pensamento. A notar que, no caso de Aloisio Magalhães, obra e
pensamento são duas faces da mesma moeda.
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3.1.3. Referenciar sua obra e pensamento junto a pensadores brasileiros no campo


das Ciências Sociais, sobretudo da Sociologia, da Antropologia e da Economia, e
junto a pensadores do Design, designers e críticos, brasileiros e estrangeiros.

3.2. OBJETIVOS PARALELOS

3.2.1. Fortalecer o estudo da Cultura Industrial, e suas relações com a sociedade


contemporânea, indo mais além do que hoje se identifica como Economia Criativa,
termo usado restritivamente como sinônimo de Indústria Cultural (no caso do
Design, abrangendo peças de Arte, Artesanato, Moda, produzidas em série e
distribuídas comercialmente). Mas esta é apenas uma parte da Cultura Industrial,
aquela que nos cabe como designers, abrangendo toda a produção social
contemporânea, inclusive as puramente técnicas, e nada artísticas.

3.2.2. Na perseguição à meta anterior, pretende-se eliminar qualquer distância ou


mesmo fronteira entre cultura erudita e cultura popular (ex: 4º Centenário).

3.2.3. Compartilhar com os estudiosos do patrimônio histórico o fato, para eles em


geral desconhecido, de que a política cultural brasileira do fim do século XX
implantada no Brasil por Aloisio Magalhães, atenta à dimensão “imaterial” da
cultura, hoje definitivamente assentada sobre a nossa teoria e a nossa prática de
preservação patrimonial, teve seus fundamentos, em grande parte, nos saber do
designer.

3.3. OBJETIVOS PERIFÉRICOS

3.3.1. Dar a conhecer ao público, através de projetos brasileiros, modelos de


qualidade (formal-técnico-funcional) de Design que beneficiaram as empresas, as
pessoas, a sociedade, o meio-ambiente, e que representaram, na época, a
vanguarda mundial do respectivo segmento (casos da marca BR e do papel moeda
de Aloisio Magalhães, respectivamente nos segmentos do Branding e da produção
fiduciária).

3.3.2. Demonstrar como o Design se exprime não somente pela imagem, mas
também, necessariamente, pela palavra, ao unir ação e reflexão – relembrando
aqui a metáfora dos dois lados da moeda.

4. PROGRAMAÇÃO DAS AULAS

O Curso é dividido em 2 Módulos, sendo o primeiro de caráter Expositivo-analítico


e o segundo de caráter Investigativo-analítico.
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Os tempos aqui previstos poderão variar, aumentando-se ou diminuindo-se a


programação de uma ou outra atividade conforme a quantidade e a pertinência do
material encontrado durante a nossa pesquisa, e segundo os interesses dos alunos
relativamente aos seus respectivos temas individuais de investigação como
mestrandos e doutorandos.

4.1. MÓDULO I. EXPOSITIVO-ANALÍTICO (OBRA e pensamento)

No primeiro Módulo o Curso apresenta uma análise visual e verbal abrangente da


Obra de Aloisio Magalhães, conduzida pelo professor, com a eventual participação
de outros professores da pós-graduação da ESDI, e discutida em conjunto com os
alunos. Sua temática é concentrada no Design, incluindo seus antecedentes (artes
plásticas e gráficas) e seus desdobramentos posteriores (política cultural),
buscando-se os processos de Design aí presentes.

Estenderemos a análise dos problemas pertinentes trazendo ainda 2 temas


importantes, presentes na obra de Magalhães: primeiro, o da identidade visual do
país através da observação e da reinterpretação objeto singular e valioso (porém
então especialmente menosprezado e sub-utilizado), a Bandeira brasileira; e
segundo, o da identidade visual da cidade do Rio de Janeiro, na época (e de certa
forma ainda hoje) centro focal do país, contexto que Magalhães escolheu para
realizar sua obra como designer, mudando-se de sua terra natal (Recife) para cá em
1960 com este objetivo, depois de passar uma temporada na Europa e nos Estados
Unidos, nos anos 1950.

O Módulo I será distribuído em 9 Aulas, podendo-se mudar a ordem dos temas


conforme o andamento das discussões.

Durante parte das aulas deste Módulo iniciaremos os estudos referentes aos
conteúdos do segundo Módulo, a serem condensados e concluídos nas aulas
respectivas (aulas 10 a 15).

Aula 1: COMEÇANDO PELO “PONTO FOCAL”: A MARCA - O CASO ÚNICO DO 4º


CENTENÁRIO
1.1. INTRODUÇÃO ao Curso: Análise sintética da Obra e do Pensamento de Aloisio
Magalhães, seus Princípios e Metodologia. Descrição e objetivos do Curso.
1.2. Análise sintática das Marcas de Aloisio Magalhães dos anos 1960 e 70.
1.3. O Case da Marca do 4º Centenário do Rio de Janeiro e temas correlatos – “o
significado é o uso (Décio Pignatari).
1.4. Do Design à Cultura – gênese do CNRC Centro Nacional de Referencia Cultural.

Aula 2: IDENTIDADE DO FUTURO E A MARCA BR: RELAÇÕES ENTRE DESIGN X


MARKETING
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2.1. 50 anos de História da marca Petrobrás – Identidade Nacional e Identidade


Corporativa. Sistemas de Design e disseminação territorial.
2.2. Design alimentando Marketing X Design inoperante e submisso ao Marketing.

Aula 3. DESIGN E AUTONOMIA – APRENDENDO (Papel Moeda, Parte 1)


3.1. Contexto mundial: O papel moeda como Símbolo Nacional
3.2. Projeto I (1970): O Design como instrumento de conquista de autonomia, em
diferentes campos simultaneamente: econômico, financeiro, mercadológico,
tecnológico, científico, cultural, social.
3.3. INOVAÇÃO COM ÊNFASE NA TÉCNICA: Como transformar a prática de Projeto
num processo de Pesquisa.

Aula 4: DESIGN E AUTONOMIA – ENSINANDO (Papel Moeda, Parte 2)


4.1. Projeto II (1972): Amadurecimento – da semente ao fruto.
4.2. Projeto III (1978): Linhas do Tempo – inovando a inovação.
4.3. INOVAÇÃO COM ÊNFASE NA FORMA DE USO: Problema Universal x Solução
Única no mundo

Aula 5: O DESIGN OCUPANDO OS ESPAÇOS (Aloisio Magalhães PVDI)


O Design ocupando seu espaço no comércio, indústria, instituições, serviços,
governos, enfim, na sociedade – possíveis exemplos:
5.1. Design de Identidade – Bienal de SP, Dietil, Palheta, Produtos Guri, Produtos
Beija Flor, Light, Brascan, Unibanco, Banco Nacional, Copersucar/União, Prefeitura
Rio.
5.2. Design de Sinalização – Furnas Centrais Elétricas, Jornal do Brasil, Sinalização
de Trânsito Rio de Janeiro, ZooRio, Embratur, Metrô-SP.

Aula 6. ANTES E DEPOIS DO ESCRITÓRIO DE DESIGN:


Obras que antecederam e as que sucederam o período do Design profissional:
6.1. ARTE E EXPERIMENTAÇÃO GRÁFICA
6.1.1. Período pré-Design (anos 1950, Recife): pintura e desenhos, livros O Gráfico
Amador (Aniki Bobó e Improvisação Gráfica) e The Falcon Press (EUA).
6.1.2. Período pós-Design (anos 1970, Rio de Janeiro): Cartemas, Litografias, livros
1/8/16, Topographical Analysis, Viva 1 (brincando com a tecnologia).
6.2. PESQUISA E POLÍTICA CULTURAL
A transição de Aloisio Magalhães do Design à Política Cultural: ESDI (1963), CNRC
Centro Nacional de Referência Cultural (1975), IPHAN Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (1979), Fundação ProMemória (1980), Secretaria da
Cultura do MEC, Ministério da Educação e Cultura (1981).

Aula 7. NOSSA BANDEIRA: O QUE PARECE, O QUE NÃO PARECE (porque NÃO
APARECE), E O QUE É
7.1. História, Usos, Significados, Reinterpretações, Revisões, Descobertas, sobre a
forma e a função(s) do maior símbolo gráfico nacional, e um dos mais relevantes
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do mundo, até então desprezado pela intelectualidade (até a chegada de


Magalhães no Design, nos anos 1960).
7.2. Abordagens de Aloisio Magalhães sobre o tema.

Aula 8. RIO IDENTIDADE: FORMAS DE REPRESENTAÇÃO VISUAL DA CIDADE DO RIO


DE JANEIRO
8.1. Identidade Urbana / Regional / Nacional: Pesquisa que congrega diferentes
manifestações visuais históricas e contemporâneas da cidade mais universal do
Brasil, da cidade mais representativa da imagem do Brasil tanto para os brasileiros
quanto para os estrangeiros, analisando cada forma de comunicação (brasão,
marcas, ícones, monumentos) em relação ao que representam e como representam
a Cidade.
8.2. Abordagens de Aloisio Magalhães e seu escritório PVDI sobre o tema (Aula 5).

Aula 9. CONCLUSÕES SOBRE OBRA DE ALOISIO MAGALHÃES - ANÁLISE FINAL


Síntese sobre a obra estudada, debate e registro dos argumentos conclusivos.

4.2. MÓDULO II. INVESTIGATIVO-ANALÍTICO (PENSAMENTO e obra)

Orientados pelo professor a partir da Matriz Conceitual que servirá de base a este
estudo, o segundo Módulo consta de pesquisas e análise dos alunos sobre textos
relacionados ao pensamento de Aloisio Magalhães, referenciando-o com textos de
autores brasileiros e estrangeiros sobre Cultura e sobre Design, a ele relacionados.

Além dos autores listados abaixo, poderemos acrescentar outros intelectuais que se
aprofundaram na busca da gênese ou das gêneses da sociedade brasileira e latino-
americana, no seu processo de formação, colonização, urbanização,
industrialização e modernização, e na sua relação com o resto do mundo,
especialmente com os países colonizadores, de ontem e de hoje.

Ao longo do programa, professor e alunos em conjunto irão cotejar a Matriz


proposta com estas referências textuais, procurando seus pontos comuns, e assim
demonstrá-la, ou contestá-la, e/ou desenvolvê-la.

Não sabemos ainda exatamente a quantidade de referências que iremos encontrar


nestes autores, assim poderemos ampliar ou reduzir a variedade destas fontes,
otimizando o tempo previsto no programa.

Este material conceitual referente ao Módulo II será levantado pelos alunos


conduzidos pelo professor durante todo o curso, desde o Módulo I,
simultaneamente.

Aula 10: TEXTOS DE ALOISIO MAGALHÃES


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O material a coletar e examinar deve cobrir todas as áreas tocadas por Aloisio
Magalhães, resumidas em Arte > Design < Cultura, mantendo-se o Design no eixo
de reflexão.
Abrangem textos e imagens que podem vir das seguintes fontes:
- trazidos pelo professor;
- colhidos na bibliografia;
- levantados na internet;
- levantados no acervo da família Aloisio Magalhães (a cargo do Prof. João de Souza
Leite)
- levantados em acervos diversos: Ministério da Cultura e seus antecedentes e
desdobramentos, Funarte, Biblioteca Nacional, Fundação Joaquim Nabuco,
Universidade Federal de Pernambuco, Fundação Getulio Vargas, Instituto Itaú
Cultural, ESDI, entre outros.

Aula 11: TEXTOS SOBRE O BRASIL – SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA


Identificação das premissas conceituais de Aloisio Magalhães com o pensamento de
mestres da Sociologia e da Antropologia no Brasil, como: Sergio Buarque de
Holanda, Darcy Ribeiro, Gilberto Freyre (acrescente-se aqui o contexto
pernambucano comum), Caio Prado Junior, Mario de Andrade, Antônio Cândido de
Melo e Souza, Eduardo Novaes, entre outros.

Aula 12: TEXTOS SOBRE O BRASIL – ECONOMIA


Identificação das premissas conceituais de Aloisio Magalhães com o pensamento de
mestres da Sociologia e da Economia no Brasil (tema incidente no pensamento de
Aloisio Magalhães em interface com a Cultura), como Rubens Ricupero, Carlos
Lessa, Luiz Gonzaga Beluzzo, Celso Furtado, Boaventura Santos, e outros autores
para quem a soberania de um país tem relação direta com o seu domínio sobre a
cadeia produtiva – para o qual, acrescento, o design serve de semente, como se vê
no caso do papel moeda (anos 1970), um dos objetos desta pesquisa.
Outras personalidade e autores que se encaixam neste perfil seriam Barão de
Mauá, Roberto Simonsen, Augusto Frederico Schmidt (ghost writer de Juscelino
Kubitschek), Santiago Dantas (ghost writer de João Goulart), e mesmo JK e Getúlio
Vargas, entre outros.

Aula 13: TEXTOS SOBRE O BRASIL – EDUCAÇÃO


Identificação das premissas conceituais de Aloisio Magalhães com o pensamento de
mestres da Sociologia e da Educação no Brasil, como Rui Barbosa, Paulo Freire,
Anísio Teixeira, Daniel Munduruku, entre outros.

Aula 14. TEXTOS SOBRE DESIGN


Identificação das premissas conceituais de Aloisio Magalhães com o pensamento de
mestres do Design e de disciplinas vizinhas (Arte e Arquitetura), designers ou
críticos (europeus, estadunidenses, argentinos, brasileiros) que, desde meados do
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século passado, vêm servindo de orientação, consciente ou inconscientemente,


para projetos neste campo em todo o mundo, na prática e no ensino:
14.1. De Gui Bonsiepe a Décio Pignatari, ambos professores da ESDI (o primeiro por
1 semestre, e o segundo nos anos iniciais decisivos para a implantação da filosofia
da Escola);
14.2. Passando por Tomás Maldonado, Bruno Munari, Gillo Dorfles, George
Nelson, Karl Gerstner, Otl Aicher, Paul Rand, Ivan Chermayeff, Massimo Vignelli,
Ronald Shakespear, Adrian Fletcher, Bob Gill, Milton Glaser, Walter Gropius,
Hannes Meyer;
14.3. E alcançando nossos J.B.Debret, Santos-Dumont, Lúcio Costa, Lauro
Cavalcanti, Sergio Rodrigues, Karl Heinz Bergmiller, Alexandre Wollner, Ana Luisa
Escorel, Claudio Ferlauto, Chico Homem de Mello, Rico Lins, entre outros.

Aula 15. ANÁLISES CONCLUSIVAS E POSSÍVEIS CONTINUIDADES


15.1. Conclusões das análises realizadas durante a disciplina, relativamente à Obra
e ao Pensamento de Aloisio Magalhães e suas relações com pensadores da cultura
brasileira e com pensadores do Design nos planos nacional e internacional.
15.2. Exame das possibilidades de desenvolvimento dos temas estudados durante
o Curso, seja como continuidade da pesquisa de pós-doutorado do professor que
serviu de base à disciplina, seja como continuidade das pesquisas individuais dos
mestrandos e doutorandos que a cursaram.

5. TAREFAS DOS ALUNOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

5.1. TAREFAS INDIVIDUAIS

Durante o Curso os alunos irão pesquisar e trabalhar em grupos temáticos a serem


organizados e dimensionados durante as aulas, devendo concluir cada fase do curso
(começo, meio, fim) com a realização das seguintes tarefas individualmente:

Tarefa 1: POSICIONAMENTO DIANTE DO TEMA


- a ser entregue na Aula 2
Texto de 1 a 3 páginas formato A4 corpo 12, definindo a relação do aluno com o
tema e seu interesse no Curso.

Tarefa 2: CONCLUSÕES SOBRE A OBRA DE ALOISIO MAGALHÃES


- a ser entregue na Aula 9
Texto de aproximadamente 6 a 10 páginas formato A4 corpo 12, analisando as
questões que considera mais importantes levantadas durante as aulas, explicando
as razões dessa importância.

Tarefa 3: CONCLUSÕES SOBRE A OBRA E O PENSAMENTO DE A.MAGALHÃES


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- a ser entregue na Aula 14


Texto de aproximadamente 10 a 18 páginas formato A4 corpo 12, apresentando as
conclusões do aluno a respeito dos temas estudados durante os Módulos I e II do
Curso.

ILUSTRAÇÕES
Os textos das 3 Tarefas podem ser ilustrados, neste caso aumentando-se
correspondentemente a quantidade de páginas. As ilustrações deverão ser
justificadas por legendas, junto a elas.

5.2. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

As Tarefas acima serão avaliadas considerando-se 3 requisitos principais:


- Compreensão do tema estudado
- Interpretação ou visão própria sobre o tema
- Clareza ou precisão e qualidade do texto
- Participação do aluno nas aulas

6. BIBLIOGRAFIA
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Industrial, 1976.
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ESCOREL, Ana Luísa. O Efeito Multiplicador do Design. São Paulo: Editora Senac, 1999.
ESCOREL, Ana Luísa. Talento Gráfico e Rigor Formal na Obra de Aloísio Magalhães. Projeto:
Revista Mensal de Arquitetura, nº 220. São Paulo: Arcos, 1998, pp.108-111. ISSN0101-1766.
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FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. Rio de Janeiro: Record, 1992.
LEITE, João de Souza. A Herança do Olhar: O Design de Aloísio Magalhães. Rio de Janeiro:
Artviva, 2003.
LEITE, João de Souza (Org.). Aloisio Magalhães: Bens Culturais do Brasil. Rio de Janeiro:
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LIMA, Guilherme Cunha. O Gráfico Amador. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1996.
MAGALHÃES, Aloisio. E Triunfo? Falcão, Joaquim (Org.). Rio de Janeiro: Nova
Fronteira,1985.
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MAGALHÃES, Aloisio; FALCÃO, Corintho de Arruda. Ata da 216ª Reunião Ordinária do
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REDIG, Joaquim. Fundamentos do Design de Aloisio Magalhães: História da Marca BR. Tese
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REDIG, Joaquim. Na Luta pela Autonomia: A Inflexão de Aloisio Magalhães na História do
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Rio de Janeiro: ESDI-UERJ 2017
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WOLLNER, Alexandre. Alexandre Wollner: Design Visual 50 Anos. São
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