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Modernismo

O modernismo foi um movimento literário e artístico do início do séc. XX, cujo objetivo
era o rompimento com o tradicionalismo (parnasianismo, simbolismo e a arte
acadêmica), a libertação estética, a experimentação constante e, principalmente, a
independência cultural do país. Apesar da força do movimento literário modernista a
base deste movimento se encontra nas artes plásticas, com destaque para a pintura.

No Brasil, este movimento possui como marco simbólico a Semana de Arte Moderna,
realizada em 1922, na cidade de São Paulo, devido ao Centenário da Independência.
No entanto, devemos lembrar que o modernismo já se mostrava presente muito antes
do movimento de 1922. As primeiras mudanças na cultura brasileira que tenderam
para o modernismo datam de 1913 com as obras do pintor Lasar Segall; e no ano de
1917, a pintora Anita Malfatti , recém-chegada da Europa, provoca uma renovação
artística com a exposição de seus quadros. A este período chamamos de Pré-
Modernismo (1902-1922), no qual se destacam literariamente, Lima Barreto, Euclides
da Cunha, Monteiro Lobato e Augusto dos Anjos; nesse período ainda podemos notar
certa influência de movimentos anteriores como realismo/naturalismo, parnasianismo
e simbolismo.

A partir de 1922, com a Semana de Arte Moderna tem início o que chamamos de
Primeira Fase do Modernismo ou Fase Heróica (1922-1930), esta fase caracteriza-se
por um maior compromisso dos artistas com a renovação estética que se beneficia
pelas estreitas relações com as vanguardas européias (cubismo, futurismo,
surrealismo, etc.), na literatura há a criação de uma forma de linguagem, que rompe
com o tradicional, transformando a forma como até então se escrevia; algumas dessas
mudanças são: a Liberdade Formal (utilização do verso livre, quase abandono das
formas fixas – como o soneto, a fala coloquial, ausência de pontuação, etc.), a
valorização do cotidiano, a reescritura de textos do passado, e diversas outras; este
período caracteriza-se também pela formação de grupos do movimento modernista:
Pau-Brasil, Antropófago, Verde-Amarelo, Grupo de Porto Alegre e Grupo Modernista-
Regionalista de Recife.

Na década de 30, temos o início do período conhecido como Segunda Fase do


Modernismo ou Fase de Consolidação (1930-1945), que é caracterizado pelo
predomínio da prosa de ficção. A partir deste período, os ideais difundidos em 1922 se
espalham e se normalizam, os esforços anteriores para redefinir a linguagem artística
se une a um forte interesse pelas temáticas nacionalistas, percebe-se um
amadurecimento nas obras dos autores da primeira fase, que continuam produzindo, e
também o surgimento de novos poetas, entre eles Carlos Drummond de Andrade.

Temos ainda a Terceira Fase do Modernismo (1945- até 1960); alguns estudiosos
consideram a fase de 1945 até os dias de hoje como Pós-Modernista, no entanto, as
fontes utilizadas para a confecção deste artigo, tratam como Terceira Fase do
Modernismo o período compreendido entre 1945 e 1960 e como Tendências
Contemporâneas o período de 1960 até os dias de hoje. Nesta terceira fase, a prosa dá
sequência às três tendências observadas no período anterior – prosa urbana, prosa
intimista e prosa regionalista, com uma certa renovação formal; na poesia temos a
permanência de poetas da fase anterior, que se encontram em constante renovação, e
a criação de um grupo de escritores que se autodenomina “geração de 45”, e que
buscam uma poesia mais equilibrada e séria, sendo chamados de neoparnasianos.
Principais representantes do Pré-Modernismo e do Modernismo no Brasil:

Pintura: Anita Malfatti, Lasar Segall, Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Candido Portinari,
Rego Monteiro, Alfredo Volpi;

Literatura: Euclides da Cunha, Monteiro Lobato, Lima Barreto, Augusto dos Anjos,
Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Alcântara Machado, Manuel Bandeira,
Cassiano Ricardo, Carlos D. de Andrade, Cecília Meireles, Vinicius de Morais, Murilo
Mendes, Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Jorge de Lima, José Lins do Rego,
Thiago de Mello, Ledo Ivo, Ferreira Gullar, João Cabral de Melo Neto, Clarice Lispector,
Guimarães Rosa, Olavo Bilac, Menotti Del Picchia, Guilherme de Almeida, Ronald de
Carvalho, Ribeiro Couto, Raul Bopp, Graça Aranha, Murilo Leite, Mário Quintana, Jorge
Amado, Érico Veríssimo;

 Escritores do Modernismo e suas obras

Música: Alberto Nepomuceno, Heitor Villa-Lobos e Guiomar de Novais;

Escultura: Victor Brecheret;

Teatro: Benedito Ruy Barbosa, Nelson Rodrigues;

Arquitetura: Lúcio Costa, Oscar Niemayer;

Modernismo

O modernismo foi um movimento literário e artístico do início do séc. XX, cujo objetivo
era o rompimento com o tradicionalismo (parnasianismo, simbolismo e a arte
acadêmica), a libertação estética, a experimentação constante e, principalmente, a
independência cultural do país. Apesar da força do movimento literário modernista a
base deste movimento se encontra nas artes plásticas, com destaque para a pintura.

No Brasil, este movimento possui como marco simbólico a Semana de Arte Moderna,
realizada em 1922, na cidade de São Paulo, devido ao Centenário da Independência.
No entanto, devemos lembrar que o modernismo já se mostrava presente muito antes
do movimento de 1922. As primeiras mudanças na cultura brasileira que tenderam
para o modernismo datam de 1913 com as obras do pintor Lasar Segall; e no ano de
1917, a pintora Anita Malfatti , recém-chegada da Europa, provoca uma renovação
artística com a exposição de seus quadros. A este período chamamos de Pré-
Modernismo (1902-1922), no qual se destacam literariamente, Lima Barreto, Euclides
da Cunha, Monteiro Lobato e Augusto dos Anjos; nesse período ainda podemos notar
certa influência de movimentos anteriores como realismo/naturalismo, parnasianismo
e simbolismo.

A partir de 1922, com a Semana de Arte Moderna tem início o que chamamos de
Primeira Fase do Modernismo ou Fase Heróica (1922-1930), esta fase caracteriza-se
por um maior compromisso dos artistas com a renovação estética que se beneficia
pelas estreitas relações com as vanguardas européias (cubismo, futurismo,
surrealismo, etc.), na literatura há a criação de uma forma de linguagem, que rompe
com o tradicional, transformando a forma como até então se escrevia; algumas dessas
mudanças são: a Liberdade Formal (utilização do verso livre, quase abandono das
formas fixas – como o soneto, a fala coloquial, ausência de pontuação, etc.), a
valorização do cotidiano, a reescritura de textos do passado, e diversas outras; este
período caracteriza-se também pela formação de grupos do movimento modernista:
Pau-Brasil, Antropófago, Verde-Amarelo, Grupo de Porto Alegre e Grupo Modernista-
Regionalista de Recife.

Na década de 30, temos o início do período conhecido como Segunda Fase do


Modernismo ou Fase de Consolidação (1930-1945), que é caracterizado pelo
predomínio da prosa de ficção. A partir deste período, os ideais difundidos em 1922 se
espalham e se normalizam, os esforços anteriores para redefinir a linguagem artística
se une a um forte interesse pelas temáticas nacionalistas, percebe-se um
amadurecimento nas obras dos autores da primeira fase, que continuam produzindo, e
também o surgimento de novos poetas, entre eles Carlos Drummond de Andrade.

Temos ainda a Terceira Fase do Modernismo (1945- até 1960); alguns estudiosos
consideram a fase de 1945 até os dias de hoje como Pós-Modernista, no entanto, as
fontes utilizadas para a confecção deste artigo, tratam como Terceira Fase do
Modernismo o período compreendido entre 1945 e 1960 e como Tendências
Contemporâneas o período de 1960 até os dias de hoje. Nesta terceira fase, a prosa dá
sequência às três tendências observadas no período anterior – prosa urbana, prosa
intimista e prosa regionalista, com uma certa renovação formal; na poesia temos a
permanência de poetas da fase anterior, que se encontram em constante renovação, e
a criação de um grupo de escritores que se autodenomina “geração de 45”, e que
buscam uma poesia mais equilibrada e séria, sendo chamados de neoparnasianos.

Principais representantes do Pré-Modernismo e do Modernismo no Brasil:

Pintura: Anita Malfatti, Lasar Segall, Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Candido Portinari,
Rego Monteiro, Alfredo Volpi;

Literatura: Euclides da Cunha, Monteiro Lobato, Lima Barreto, Augusto dos Anjos,
Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Alcântara Machado, Manuel Bandeira,
Cassiano Ricardo, Carlos D. de Andrade, Cecília Meireles, Vinicius de Morais, Murilo
Mendes, Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Jorge de Lima, José Lins do Rego,
Thiago de Mello, Ledo Ivo, Ferreira Gullar, João Cabral de Melo Neto, Clarice Lispector,
Guimarães Rosa, Olavo Bilac, Menotti Del Picchia, Guilherme de Almeida, Ronald de
Carvalho, Ribeiro Couto, Raul Bopp, Graça Aranha, Murilo Leite, Mário Quintana, Jorge
Amado, Érico Veríssimo;

 Escritores do Modernismo e suas obras

Música: Alberto Nepomuceno, Heitor Villa-Lobos e Guiomar de Novais;

Escultura: Victor Brecheret;

Teatro: Benedito Ruy Barbosa, Nelson Rodrigues;

Arquitetura: Lúcio Costa, Oscar Niemayer;


Fontes
FARACO & MOURA, Língua e Literatura, vol. 3, 26ª edição, Editora Ática, São Paulo –Sp.
http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?...
http://www.rainhadapaz.g12.br/projetos/artes/arte_brasileira/anita_malfatti.htm
http://www.vidaslusofonas.pt/mario_andrade.htm

Escritores do Modernismo

O movimento modernista foi culturalmente rico no Brasil e incidiu intensamente sobre


as artes e a vida social nacional no início do século XX, especialmente na esfera
literária e nas artes plásticas. Em nosso país ele nasceu a partir da influência exercida
pelo Cubismo e o Futurismo, vanguardas da Europa surgidas na era que precedeu a
Primeira Grande Guerra. No Brasil, porém, os artistas enfatizaram temas próprios da
vida cultural local. A Semana de Arte Moderna, produzida em 1922 na cidade de São
Paulo, é considerada o marco inicial do Modernismo brasileiro. Esta escola é
caracterizada pela livre escolha estilística e a proximidade da língua oral. Costuma-se
estabelecer três etapas para o Modernismo: a primeira, mais intensa e contundente; a
segunda, conhecida também como a Geração de 30, integrada por escritores e poetas
de grande renome e importância; e a terceira, classificada igualmente como Pós-
Modernista, e por esta razão será enfocada em um próximo texto.

Autores e Obras do Modernismo

Primeira Fase (1922 a 1930)

 Mário de Andrade: Paulicéia Desvairada; Lira Paulistana; Contos Novos; Amar,


Verbo Intransitivo; Macunaíma; A Escrava que não é Isaura; Os Filhos da
Candinha.
 Oswald de Andrade: Pau-Brasil; Primeiro Caderno de Poesia do Aluno Oswald
de Andrade; Os Condenados; Memórias Sentimentais de João Miramar; Serafim
Ponte Grande; O Rei da Vela; Um Homem sem Profissão.
 Manuel Bandeira: A Cinza das Horas; Carnaval; Libertinagem; Estrela da
Manhã; Estrela da Tarde; Estrela da Vida Inteira; Noções da História das
Literaturas; Itinerário de Pasárgada; De Poetas e de Poesia.
 Antônio de Alcântara Machado : Brás, Bexiga e Barra Funda; Contos Avulsos;
Pathé-Baby; Cavaquinho e Saxofone.
 Cassiano Ricardo: Dentro da Noite; Borrões do Verde e Amarelo; Martim-
Cererê; O Sangue das Horas; Jeremias sem Chorar; O Brasil no Original; O Negro
na Bandeira; O Homem Cordial; 22 e a Poesia de Hoje.
 Menotti Del Picchia: Poemas do Vício e da Virtude; Juca Mulato; A filha do Inca;
Salomé; O Pão de Moloch; O Despertar de São Paulo; No país das Formigas; A
Revolução Paulista; Suprema Conquista.
 Guilherme de Almeida: Nós; A Dança das Horas; Encantamento; Cartas Que Eu
Não Mandei; Camoniana; Moncoeur balance e Leur ame (parceria com Osvald
de Andrade).
Segunda Fase (1930 a 1945)

 Carlos Drummond de Andrade: Alguma Poesia; Sentimento do Mundo; A Rosa


do Povo; Claro Enigma; Fazendeiro do Ar e Poesia até Agora; A Bolsa e a Vida
(crônicas e poemas); Cadeira de Balanço (crônicas e poemas); Contos de
Aprendiz; Fala, Amendoeira.
 Murilo Mendes: Bumba meu Poeta; Tempo e Eternidade (parceria com Jorge
de Lima); Mundo Enigma; Janela do Caos; Poliedro; O Discípulo de Emaús.
 Jorge de Lima: XIV Alexandrinos; O Mundo do Menino Impossível; Quatro
Poemas Negros; Invenção de Orfeu; Salomão e as mulheres; A Mulher Obscura;
A Filha da Mãe D'Água; Ulisses; A Comédia dos Erros; Os Retirantes (roteiro
cinematográfico).
 Cecília Meireles: Viagem; Vaga Música; Romanceiro da Inconfidência; Ou isto
ou Aquilo; O Menino Atrasado; Olhinhos de Gato; Giroflê, Giroflá; Evocação
Lírica de Lisboa; Escolha o seu Sonho; Inéditos.
 Vinícius de Morais: O Caminho para a Distância; A Arca de Noé; Orfeu da
Conceição; Pobre Menina Rica; Para viver um Grande Amor; Para uma menina
com uma Flor.
 João Guimarães Rosa: Sagarana; Corpo de Baile - Manuelzão e Miguilim,
Noites do Sertão; Grande Sertão: Veredas; Primeiras Estórias; Tutaméia; Estas
Estórias; Ave, Palavra.
 Clarice Lispector: Perto do Coração Selvagem; A Maçã no Escuro; A Paixão
segundo G. H.; Uma Aprendizagem ou Livro dos Prazeres; Água Viva; A Hora da
Estrela; Laços de Família; A Legião Estrangeira; A Mulher que Matou os Peixes.

Fontes:
http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/3629725
http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/3643331
http://pt.wikipedia.org/wiki/Modernismo_no_Brasil

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