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Literatura
Literatura
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuaçã Subtota
do
o máxima l
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura 0.5
organizacionais Discussão
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Articulação e
domínio do
discurso académico
(expressão escrita 3.0
Conteúdo cuidada,
coerência / coesão
textual)
Análise e
Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.0
internacional
relevante na área
de estudo
Exploração dos
2.5
dados
Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Referências Normas APA Rigor e coerência 2.0
Bibliográfica 6ª edição em das
s citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução..................................................................................................................................5
Objectivo geral.......................................................................................................................5
Objectivos específicos............................................................................................................5
Metodologia usada..................................................................................................................5
Conceitos de Literatura..............................................................................................................6
Características da literatura........................................................................................................8
Conclusão.................................................................................................................................11
Bibliografia..............................................................................................................................12
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Introdução
A história da evolução semântica da palavra imediatamente nos revela a dificuldade de
estabelecer um conceito incontroverso de literatura. Como é óbvio, dos múltiplos sentidos
mencionados nos interessa apenas o de literatura como actividade estética, e,
consequentemente, como os produtos, as obras daí resultantes.
Não cedamos, porém, à ilusão de tentar definir por meio de uma breve fórmula a
natureza e o âmbito da literatura, pois tais fórmulas, muitas vezes inexactas, são sempre
insuficientes.
Objectivo geral
Conhecer o conceito de literatura.
Objectivos específicos
Compreender a história semântica do conceito literatura;
Reflectir sobre a polissemia do lexema literatura;
Reconhecer o papel da literatura na sociedade.
Metodologia usada
Para a elaboração do presente trabalho para além dos conhecimentos práticos que
possuo, basei-me na pesquisa bibliográfica, onde trouxe interpretações sólidas e
fundamentadas por diferentes autores de destaque que debruçaram sobre o tema em alusão.
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Conceitos de Literatura
Derivado da palavra latina littera, “significando letra do alfabeto, caráter da escrita”
(SOUZA, 2006, p.26), a palavra literatura, segundo Varrão (II a.C.), significa a habilidade de
ler e escrever. Porém, desde o início do século XVIII, a palavra deixa de “significar
habilidade de ler e escrever, passando a designar um corpo de escritos, sem abandonar,
contudo, a acepção antiga de erudição, conhecimento das letras” (SOUZA, 2006, p.29).
Nas línguas europeias, a palavra “literatura” designou em regra, até ao século XVIII, o
saber, conhecimento, as artes e as ciências em geral. Até à segunda metade desse século, para
designar especificamente a arte verbal, o corpus textual, eram utilizadas palavras como
“poesia”, “verso” e “prosa” (que hoje reconhecemos enquanto classificação de géneros
literários).
Desde meados do século XVIII – tem o significado que hoje lhe damos. Até aí, a
palavra existia mas com um sentido diferente: designava, de modo geral, o que estava escrito
e o seu conteúdo, o conhecimento.
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que, ao significar a arte que se exprime pela palavra, o lexema assume desde logo uma
referência nacional, enquanto conjunto da produção literária de determinado país.
Tal evolução, porém, não se quedou aí, prosseguiu ao longo dos séculos XIX e XX.
Vejamos, em rápido esboço, as mais relevantes acepções adquiridas pela palavra neste
período de tempo.
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espanhol contemporâneo: "[...] ao demónio da Literatura, que é somente o rebelde e
sujo anjo caído da Poesia."
e) Por elipse, emprega-se simplesmente "literatura" em vez de história da literatura.
f) Por metonímia, "literatura" significa também manual de história da literatura.
g) "Literatura" pode significar ainda conhecimento organizado do fenómeno literário.
Trata-se de um sentido caracteristicamente universitário da palavra e manifesta-se em
expressões como literatura comparada, literatura geral, etc.
Características da literatura
Quando falamos a respeito do conceito de literatura, no item anterior, já adiantamos
algumas características da linguagem literária, como a capacidade de criar novos sentidos
para as palavras. Quando o escritor constrói o seu texto, trabalha com a camada semântica
das palavras que trata “do sentido e da evolução das palavras no curso do tempo”, conforme
observa o crítico literário Massaud Moisés (2009, p.28). Essas palavras que integram o texto
literário podem ser estudadas “estática ou didaticamente”. Moisés considera que o primeiro
caso, o estático, refere-se ao sentido dos vocábulos no dicionário, chamado de denotação.
A sugestão que o crítico nos apresenta antes de iniciar a análise de um texto literário
é conhecer as palavras nele empregadas no seu sentido primeiro, do dicionário. Em seguida,
passa-se a estudá-las dinamicamente, ou seja, o sentido que elas adquirem com relação às
demais, no corpo do texto, podendo assumir um sentido figurado ou conotativo. Assim,
quando o estudioso Domício Proença Filho destaca a palavra “flor” no poema de Carlos
Drummond de Andrade observamos que esta assume uma dimensão conotativa que,
associada às demais palavras do poema, gera diferentes significados, que são gerados a partir
das impressões emotivas do poeta em relação à sua época.
Segundo Mattoso Câmara Jr., citado por Domício Proença Filho (2007, p.33), a
conotação está ligada às funções emotiva e conativa e depende dos seguintes fatores: 1)
aspectos fônicos do vocábulo; 2) associação com outras palavras; 3) a própria denotação; 4)
pertencer a palavras a uma dada língua especial; 5) situar-se entre os arcaísmos e
regionalismos; 6) impressões emocionais coletivas ou mesmo individuais (de época).
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Podemos sintetizar este item, citando algumas características que marcam o discurso
literário, levantadas por Domício Proença Filho (2007, p.40-50):
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medida que consegue organizar a sua fabulação, torna-se mais humanizado. Assim, entende-
se a relação da literatura com o ser humano, enfatizando o ato da fabulação, a partir do que
Cândido (2011) escreve: Não há povo e não há homem que possa viver sem ela, isto é, sem a
possibilidade de entrar em contacto com alguma espécie de fabulação. Assim como todos
sonham todas as noites, ninguém é capaz de passar as vinte e quatro horas do dia sem alguns
momentos de entrega ao universo fabulado. (p. 176).
De acordo com Cândido (2011), a literatura poderia fazer parte do que se considera
bens incompreensíveis para a humanidade, encaixando-se como uma necessidade para a
sociedade, visto que para o autor a literatura se faz presente em todos os momentos da vida
do ser humano e, consequentemente, da sociedade como um todo. O crítico literário ainda
indica que a literatura serve como um equilíbrio social, ou seja, uma das características do
papel formativo da literatura é servir como instrumento de compreensão da e para a
sociedade. Sobre isso, com base no pensamento do psicanalista Otto Ranke, Cândido (2011)
menciona:
Alterando um conceito de Otto Ranke sobre o mito, podemos dizer que a literatura é o sonho
acordado das civilizações. Portanto, assim como não é possível haver equilíbrio psíquico sem
o sonho durante o sono, talvez não haja equilíbrio social sem a literatura. Deste modo, ela é
fator indispensável de humanização e, sendo assim, confirma o homem na sua humanidade,
inclusive porque atua em grande parte no subconsciente e no inconsciente. (CÂNDIDO, 2011,
p. 177).
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Conclusão
Sabendo que a literatura, como um objeto social, acompanha as transformações da
sociedade é necessário refletir sobre os novos espaços atingidos por ela e o acesso das
pessoas às obras literárias, dos mais variados temas. No geral, as pessoas buscam, de certo
modo, alimentar a sua fabulação e, quanto a isso, a concordar com Cândido (2011; 2012), o
fazem em contato com a literatura. O problema está em oferecer a elas somente uma literatura
fragmentada, pautada na comoção imediata, voltada a um público consumidor, com uma
linguagem mais informal, por consequência da forte intervenção mercadológica na literatura.
Ao reduzir a obra literária a mero produto comercial, em que o seu grau de relevância
é avaliado de acordo com a adesão de determinado público, leitor-consumidor, tende-se a
produzir mais de acordo com a lei da oferta e da procura. Esta produção literária serve para
ser divulgada e posta no mercado, com um tipo de temática que agrade o seu público e, não
necessariamente, com a intencionalidade de provocar inquietações sociais em quem a acessa.
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Bibliografia
CANDIDO, Antonio. “O direito à literatura”. In: Vários escritos– edição revista e
ampliada. São Paulo, Duas Cidades, 1995.
SOUZA, Roberto Acízelo de. Introdução aos estudos literários: objetos, disciplinas,
instrumentos. São Paulo, Martins Fontes, 2006.
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